Tópicos | esporte

[@#galeria#@]

Pedalar está em alta no Brasil. Segundo monitoramento realizado pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), só no primeiro semestre de 2021 o mercado de bicicletas registrou a média de 34% no aumento das vendas em comparação ao mesmo período no ano passado, em que o setor foi bastante afetado negativamente com o início da pandemia da covid-19 no país.

##RECOMENDA##

"A 'brincadeira de criança' também é proveitosa e traz benefícios para nós durante a fase adulta. O ciclismo é uma atividade completa que, além dos aspectos ambientais, colabora para o desenvolvimento da saúde humana", explica o professor e doutor em Ciências Ambientais Paulo Pinho. “Quando comparada a outras formas de locomoção, ela se mostra como a mais eficiente no critério energético e a que menos impacta”, diz.

O educador reforça a importância da criação de infraestrutura para a segurança dos ciclistas como incentivo do uso das bikes e afirma que a sociedade também é fundamental nesse processo. “Todos nós somos corresponsáveis para a ampliação da utilização da bicicleta como meio de transporte não só para entretenimento, para lazer, mas também para o deslocamento cotidiano”, complementa. 

Há cerca de 10 anos, o professor de Artes Marciais Francisco Luiz Junior começou a pedalar pela necessidade de praticar uma atividade física. Porém, o pedal também lhe trouxe outra vantagem: a economia no consumo de gasolina. 

“Comecei a usar a bicicleta para fazer algumas coisas mais próximas de casa, algumas coisas mais rápidas, como ir ao açougue e à padaria, mercadinho, fazer uma compra pequena ou, às vezes, até dar uma volta pela orla da praia ou para a praça”, conta.

Ao optarmos pelo uso da bicicleta como meio de transporte, deixamos de emitir qualquer gás do efeito estufa, considerando que a gasolina e o diesel são os principais responsáveis pela emissão de gás carbônico – CO2. 

O atleta também incentiva as pessoas que ainda não adotaram o ciclismo. “Comece fazendo algo que te dê prazer com a bicicleta. Pedalar ao amanhecer, ou no fim do dia, a fim de você relaxar não só o corpo, a tensão do dia, como a mente também, fazer uma higiene mental, é muito bom”, conclui.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

Fugindo dos ataques Russos a Ucrânia, o jogador de Futebol, Jonatan Lima, desembarcou no Brasil neste sábado, 26. Segundo relatos do mesmo, ele e a noiva, Gionava Lepore, conseguiu fugir do país de trem. 

Para fugir do país em conflito, o jogador conseguiu chegar a Budapeste de trem, e assim pegar um avião de volta ao Brasil. Segundo relatos concedidos ao Jornal Extra, Jonatan fala do momento vivido. “Nossa, foi muito difícil. Só Deus… Só deu tempo de arrumar algumas malas e hoje percebi que esqueci um monte de coisas minhas. Mas ainda bem que deu para sair”, conta ele, que percorreu 25 quilômetros a pé, com malas nas mãos, ao lado da noiva. 

##RECOMENDA##

 “É surreal, tudo o que eu contar aqui não chega nem perto, é bem pior. É como você assistir a um filme desses de guerra e é a mesma coisa”.  Texto para Foto: “Foi muito difícil. Só Deus.”

*Por Samuel de Paula 

Whindersson Nunes irá protagonizar no dia 30 de janeiro uma luta de boxe contra o ex-lutador profissional Popó e, na preparação para o combate, o humorista publicou, nesse domingo (9), as fotos que tirou para a divulgação da luta. “Fotinhas para você se decepcionar dizendo ‘vala, pensei que tu era mais forte’”, publicou.

Rapidamente a foto alcançou mais de 500 mil curtidas e diversos comentários comparando Whindersson a grandes personagens como Aquaman e Mauí, de Moana. “A cara do Aquaman, lindo, tesão, bonito e gostosão”, escreveu o também humorista Thiago Barros.

##RECOMENDA##

A luta vem para ser marcada desde o início de 2021, mas apenas em dezembro ganhou data. Whindersson vinha sem agenda devido a muito trabalho e decidiu que agora era hora do combate para qual vem treinando intensamente desde que começou a conversar com o tetra campeão mundial Popó.

O local da luta será em Balneário Camboriú e até o dia 30 de janeiro, data do combate, Whindersson precisa perder seis quilos para se adequar ao peso necessário que assinou contrato na última sexta-feira (7).

Confira as fotos de Whindersson:

[@#podcast#@]

 

O atleta Sérgio Agüero anunciou sua aposentadoria do futebol. O atacante havia sido contratado para ser a principal referência do Barcelona, mas um problema no seu coração não o deixou mais jogar em alto nível. Kun Agüero vivia um dos principais desafios de sua carreira ao assinar com o Barça, mas teve sua trajetória interrompida precocemente. Com isso, o LeiaJá listou exemplos de alguns outros atletas que se aposentaram no auge:

##RECOMENDA##

Nico Rosberg foi piloto da F1 durante dez temporadas. O alemão foi um sucesso nas corridas e defendeu as cores da Williams e Mercedes, sendo companheiro de Lewis Hamilton. O sonho de Nico era ser campeão mundial da F1.

O feito foi alcançado em 2016, quando foi campeão na última corrida, em Abu Dhabi. Após isso, Nico Rosberg anunciou sua aposentadoria e saiu do esporte no auge da sua carreira. Em seu site oficial, Nico disse: "Meu sonho é claro. Queria ser um campeão mundial de F1. Eu consegui e vou encerrar minha carreira na F1", disse Rosberg.

Daiane foi durante sua carreira uma atleta muito idolatrada pelos fãs. A brasileira trouxe diversos resultados para o esporte brasileiro e muitas medalhas de ouro enquanto dançava no tablado.

Porém, aos 29 anos, após as Olimpíadas de Londres em 2012, Daiane anunciou sua aposentadoria por conta de uma série de lesões que a atormentavam.

Um dos principais atacantes da história do futebol brasileiro também parou muito cedo. Tostão foi o camisa 9 da seleção campeã do mundo em 1970, no México.

Além disso, Tostão é um dos maiores ídolos do Cruzeiro e trouxe muita alegria para os torcedores. Porém, com apenas 27 anos, Tostão teve um problema de visão e parou de jogar para não agravar o problema.

O seis vezes campeão em Roland Garros teve uma carreira muito precoce. Além dos títulos em Roland Garros, Borg conquistou o título de Wimbledon cinco vezes.

Borg anunciou sua aposentadoria com apenas 26 anos. Mas mesmo assim, é considerado um dos melhores tenistas da história e ficou com aquela sensação de que poderia ganhar muito mais.

Um dos maiores jogadores da história do basquete teve uma carreira curta no esporte. Com apenas 32 anos, Magic anunciou sua aposentadoria após anunciar que havia contraído o vírus HIV.

Magic apresentou um dos discursos mais emocionantes da história do esporte em sua despedida. Apesar da aposentadoria, o jogador ainda atuou nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992

No último mês de outubro o Rio de Janeiro foi a cidade sede que recebeu a Copa do Mundo de Tênis de Praia. Além do evento mundial ter sido inédito no Brasil, a equipe canarinho venceu os italianos e se sagrou tetracampeã. Não é de hoje que o tênis de praia tem chamado a atenção dos brasileiros, e por conta disso, o LeiaJá reuniu informações sobre esta modalidade esportiva, para que você conheça mais sobre ela. 

Origens

##RECOMENDA##

O início da história da modalidade esportiva conhecida como beach tennis, ou tênis de praia remonta à década de 1980, nas praias de Ravenna, na Itália. O que começou apenas como uma brincadeira, passou a se tornar uma atividade esportiva oficial e assim, em 1996 foi criada a Federação Internacional de Tênis de Praia (IFBT).  Vale lembrar que esta é a instituição máxima do esporte, e, portanto, responsável pela organização e administração de eventos de menor expressão, como os campeonatos regionais, até as competições de maior expressão, como a Copa do Mundo de Tênis de Praia.

A chegada ao Brasil

O tênis de praia chegou ao Brasil somente em 2008, primeiramente nas praias do Rio de Janeiro, mas não demorou muito tempo para a modalidade esportiva se espalhar por todo o Brasil. Assim, para profissionalizar o tênis de praia, foi criado a Confederação Brasileira de Tênis de Praia (CBBT), que rege os campeonatos regionais em todo o território brasileiro. Ainda que o tênis de praia seja relativamente novo, em comparação com outros esportes, o Brasil já pode ser considerado uma das grandes potências na modalidade. Segundo a IFBT, o país já é a segunda maior força do mundo no tênis de praia e perde apenas para a Itália, local considerado o berço da modalidade.

Tendência entre brasileiros

Com o tempo, a prática levou o Brasil a se profissionalizar e estar entre os melhores. O resultado disso é visto por meio dos títulos que o país conquistou, como a Copa das Nações na Aruba em 2010, os Mundiais na Sérvia em 2016, e os Pan-Americanos de 2014, 2015, 2016 e 2017. Vale lembrar que o campeonato mais relevante é a Copa do Mundo de Tênis de Praia, realizada pela primeira vez em 2012, e de lá para cá, o Brasil conquistou quatro títulos. De acordo com a IFBT, o Brasil já possui mais de 400 mil atletas amadores, número que equivale a 33% de todos os praticantes do mundo.

As regras são claras

O tênis de praia é basicamente uma junção de três esportes diferentes (vôlei de praia, tênis e frescobol), mas possui regras exclusivas durante uma partida, como a rede, que precisa estar a uma altura de 1,7 metros do chão. Já em termos de pontuação, o tênis de praia segue a mesma lógica do tênis, uma vez que os pontos seguem uma escala de 15, 30, 40 e game, ou seja, o primeiro que atingir os quatro pontos, vence um período.

Dentre outras regras que precisam ser seguidas está a linha do saque. O jogador que arremessa a bola para o outro lado pode estar em qualquer local, desde que seja atrás da linha que inicia a pequena área.

 

 

Recentemente, Josh Cavallo, jogador que atua na primeira divisão da Austrália, revelou por meio de suas redes sociais sua preferência sexual por homens, o que para o atleta é muito importante, já que durante sua trajetória no esporte sempre houve um sentimento de vergonha em se assumir. O anúncio repercutiu nas mídias sociais de todo o mundo e grandes esportistas se pronunciaram e apoiaram a decisão do atleta, assim como os jogadores Gerard Piqué, Antoine Griezmann, além do treinador alemão Jürgen Klopp. O que leva a refletir sobre como o futebol começa a abrir espaço para discutir a diversidade e combater preconceitos.  

De acordo com o educador físico e especialista em pedagogia do esporte, Raphael Matheus de Aquino, acontecimentos como esse mostram que o meio esportivo está em evolução, principalmente se tratando do futebol, que ainda possui muitos torcedores retrógrados. Além disso, o especialista ainda cita que o esporte pode estar caminhando para um cenário menos machista, à medida que o crescimento do espaço feminino é iminente. Assim, quanto mais pessoas dentro do cenário esportivo, melhor para a sociedade num todo. “Estamos no caminho certo”, afirma Aquino.

##RECOMENDA##

Vale lembrar que, apesar do incentivo ao atleta por parte de grandes personalidades, houve também, por outro lado, pessoas que reprovaram a atitude de Josh. Para eles,   o que realmente importa para um esportista é a sua performance e pouco importa sua sexualidade. Para o especialista, é necessário ter cuidado no momento de avaliar esta situação no aspecto social, já no sentido profissional, a performance realmente está acima de tudo. “Um esportista precisa entregar resultados, independente de crença, religião e sexualidade. Independentemente de qualquer coisa fora do esporte. O principal é entregar aquilo que o clube espera: a melhor performance”, esclarece.

Entretanto, segundo Aquino, é importante ressaltar que casos como o de Josh são importantes ganharem publicidade ao redor do mundo, já que assumir a sexualidade pode encorajar e inspirar outras pessoas a fazer o mesmo. Além disso, em condições ideais, o meio esportivo deveria ser um espaço mais aberto à diversidade, não apenas para jogadores e atletas, mas também em outros cargos em diferentes clubes. 

Grandes marcas já entenderam que apoiar causas das minorias pode trazer o devido apoio e respeito, assim como fez o Burger King. Segundo Aquino, no meio esportivo tal tendência  também deve se verificar - a Nike  já desempenha esse papel e junto aos grandes clubes deve apoiar a iniciativa, já que é a maior vitrine no esporte, seja no Brasil ou no mundo. “O assunto precisa ganhar mais força, para que todos se libertem. A gente não precisa mais viver em um mundo onde cada um se aprisiona. Todos devem ter a oportunidade de ser quem desejam ser”.

 

 

A Associação Petrolinense de Atletismo (APA) e o Instituto Federal do Sertão Pernambuco (IFSertão) firmaram uma parceria para o desenvolvimento de esporte na região. O intuito do projeto é estabelecer Escolinhas Esportivas de Atletismo Inclusivo no Campus de Petrolina do IFSertão para formação social de crianças e adolescentes através da prática esportiva, por meio da utilização da estrutura física da instituição como pista, quadra e outros equipamentos de uso.

Segundo Natanael Barros, dirigente da APA, a realização do projeto ainda depende da captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte. “Em 2017, a gente firmou um convênio de cooperação técnica com o IFSertãoPE, que contempla um apoio mútuo entre as instituições. A gente tem utilizado os ônibus do IFSertãoPE para transporte dos atletas, alguns alunos da instituição são atendidos pela gente, também já demos suporte em competições. Agora, em conversa com a reitoria, sugerimos que, caso a gente consiga captar recursos via Lei de Incentivo ao Esporte, o núcleo do projeto de escolinhas esportivas em Petrolina seja executado no IFSertãoPE. Sendo assim, a instituição aprovou a proposta, já firmou com a gente essa parceria, e definiu o Campus Petrolina como o espaço a ser utilizado. Vamos agora tentar captar os recursos necessários”, explicou, segundo nota disponibilizada pela assessoria de imprensa

##RECOMENDA##

O diretor do Campus Petrolina do IFSertãoPE, Fabiano Marinho, exaltou a importância da parceria. “É um projeto importante que vai incentivar a nossa comunidade interna e externa para a prática do atletismo, pois o esporte é saúde e educação”, destacou, em nota.

Nesta sexta-feira (10), o maior tenista masculino da história do Brasil completa 45 anos. Gustavo Kuerten nasceu em 10 de setembro de 1976 e se tornou referência no esporte brasileiro e mundial.

Gustavo Kuerten iniciou a trajetória no tênis aos seis anos, por incentivo do seu falecido pai (Aldo Kuerten) - que era tenista amador e juiz de cadeira. Aos 14 anos de idade, Guga conheceu Larri Passos, Larri se tornou o treinador de Gustavo e o acompanhou durante 15 anos da sua carreira.

##RECOMENDA##

Em 1996, Gustavo Kuerten entrou de vez no cenário profissional do tênis e ajudou o time brasileiro a derrotar a Áustria na Copa Davis (Competição Mundial de Tênis). No ano seguinte, em 1997, Guga se tornou o melhor tênis brasileiro após vencer um torneio em simples do Grand Slam de Roland-Garros.

Apesar da despontada em sua carreira, o ano seguinte (1998) foi o pior de sua carreira como atleta. Ao vencer o torneio em 1997, Guga não estava nem nos 50 melhores jogadores do mundo, isso fez com que ele tivesse dificuldades para se adaptar ao novo patamar alcançado.

Em 1999, Guga chegou às fases finais das competições Masters de Indian Wells, Master de Hamburgo, Roland-Garros, Wimbledon, Máster de Cincinnati e US Open. Além disso, o brasileiro conquistou o título de Masters de Monte Carlo e de Masters de Roma. Nessa altura, Guga se tornava top 5 do mundo.

No início dos anos 2000 foram as principais jornadas da carreira de Guga. Em 2000, o brasileiro conquistou cinco títulos no total, mas o principal foi o bicampeonato do Grand Slam de Roland-Garros. Além disso, Guga alcançou, pela primeira vez, a liderança da Corrida dos Campeões (ranking de tenistas por meio de pontos).

No ano seguinte (2001), Guga se consolidou de vez na história do tênis. O brasileiro conquistou o tricampeonato do Grand Slam. Porém, no final do ano, o tenista teve problemas físicos e levou ele a fazer a primeira, de duas, cirurgias no quadril direito. A lesão o obrigou a se afastar do tênis por períodos longos.

Após a primeira lesão, Guga se viu limitado fisicamente e não conseguiu retornar ao auge de sua carreira como nos anos anteriores. Em 2004 pelo Roland-Garros, Guga venceu o então n° 1 do mundo Roger Federer, por 3 sets a 0. O brasileiro considera essa vitória como uma das mais marcantes de sua carreira, Roger Federer só voltaria a ser batido em 2013.

Em 2008, Guga anunciou a aposentadoria do tênis. O anúncio de sua aposentadoria teve repercussão mundial e o brasileiro decidiu parar após Roland-Garros daquele ano. O principal fator para a decisão do atleta foi as lesões que abreviaram sua carreira.

Após a aposentadoria, Guga recebeu diversas honrarias e homenagens. Entre elas estão o Troféu Philippe Chatrier, a maior honraria do tênis mundial; e o Hall da Fama do tênis. Além disso, o tenista foi tema da escola de samba Grande Rio, no carnaval de 2011.

O esporte, de modo geral, tem como princípio o desenvolvimento físico e da saúde. Serve também para a aquisição de valores necessários para a conexão social, além de ter papel educativo.

Seja em atividades individuais ou coletivas, quem nunca desafiou um amigo em alguma modalidade esportiva? O esporte tem como característica a competitividade. No entanto, não há como negar a construção de amizades, igualmente. 

##RECOMENDA##

Para o professor e gestor esportivo Ignácio Neto, os benefícios obtidos na prática do esporte são evidentes. “Resulta em diversos benefícios físicos e mentais como: melhoria no ânimo, disposição, há a liberação de hormônios importantes para o equilíbrio do organismo como a adrenalina, endorfina, dopamina etc., ajuda na parte estética e principalmente no aumento da longevidade e qualidade de vida”, comenta.

Os fatores psicológicos também são primordiais. Carmen Tereza da Silva Xavier, psicóloga e profissional de Educação Física, diz que o esporte pode ser usado não apenas como ferramenta social, mas também como instrumento de aprendizado de regras de convívio e respeito. “Para as crianças, a oportunidade de viver o esporte possibilita o aprendizado de saber perder e desenvolver a resiliência. Já para os adultos os benefícios psicológicos estão mais ligados à diminuição do nível de estresse e controle da ansiedade”, observa.

A psicóloga destaca que o esporte é uma ferramenta terapêutica e que auxilia no tratamento de indivíduos que sofrem de transtorno de ansiedade e depressão, por exemplo. Porém, para isso, segundo ela, devem acontecer de forma regular, com a frequência, a duração e a intensidade controladas por profissionais de Educação Física.  

As competições fortalecem os vínculos. Com a jogadora de futebol Gislane Queiroz, a [@#galeria#@]

Lora Capanema, não foi diferente. Ao longo de nove anos de vida esportiva, surgiram várias histórias de amizades. Entre elas, destaca a também jogadora e amiga Geize Lira, que a ajudou no convívio com as companheiras, sendo fundamental para sua formação como atleta nos aspectos do respeito, fair-play, estudo, determinação, persistência e compromisso.

Lora aponta ainda os benefícios no campo físico, o de manter o corpo sempre em forma e com bom condicionamento. No mental, a prática esportiva trabalha o cognitivo, a concentração, o autocontrole e a autocrítica, assim como a interação com outras pessoas, seja do time ou de fora, e com as torcidas.

Um grande círculo de amizades foi construído por Sílvio Veras, nos mais de dez anos como atleta do handebol, desde o infantil até o adulto. No Pará, a modalidade é amadora, geralmente vinculada a escolas e universidades com bolsas de estudo, e proporcionou a Silvio, além de treinamento e saúde mental, muito convívio social por meio das competições e viagens.

Personal Trainer, Silvio Veras diz que alguns companheiros de esporte, de tão próximos, tornaram-se padrinhos uns dos outros e as famílias combinam confraternizações até hoje. Ele afirma que os valores aprendidos no esporte são utilizados na vida e na profissão.

Os laços de amizade de Elina Fádell vêm em dose dupla. “Conheci as minhas duas melhores amigas no esporte. Iniciamos nas corridas de aventuras, trilhas de mountain bike, desde 2003. Atualmente, estamos no Triathlon”, relembra. Além disso, Elina conta que passou a compreender melhor a necessidade de buscar políticas de educação e cidadania.

Ela acrescenta que por meio do esporte aprendeu a ser paciente, resiliente e mais humana. No viés social, passou a valorizar e respeitar o espaço do próximo, bem como o autoconhecimento, a disciplina e a coragem.

Amador ou profissional, para os atletas, o mundo esportivo pode construir grandes histórias, com laços de amizades para a vida.

Por Dinei Souza.

[@#video#@]

 

No próximo domingo (5), a partir das 14h (horário de Brasília), acontece a estreia de “Programa Paralímpico”, na Rádio Imprensa FM de São Paulo (102,5). O programa vai abordar os principais acontecimentos da semana no cenário do esporte paralímpico, além de entrevistas e bate-papos exclusivos.

Além da programação acontecer no rádio, todo o conteúdo pode ser acessado pelas plataformas digitais, como no YouTube, Facebook e Twitch, através da busca “Paralímpicos Brasil”. Além disso, o programa também estará disponível em formato de podcast no Spotify. Vale lembrar que nas mídias sociais, haverá um intérprete de libras.

##RECOMENDA##

À frente do programa estará o apresentador Weber Lima, que tem  20 anos de carreira no jornalismo esportivo, com passagens em diversos veículos de comunicação, como Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, Rádio Estadão, Rádio Record, Rádio Capital e Rádio Top FM.

De acordo com Lima, os esportes voltados a pessoas com algum tipo de deficiência estão ganhando mais espaço no Brasil e no mundo. “Com uma linguagem leve e descontraída, o programa terá duração de 60 minutos com informações para a pessoa com deficiência que pretende praticar o esporte, histórias inspiradoras com paratletas de alto rendimento e cobertura dos eventos", conta. 

Nesta terça-feira (24), será dada a largada para o início dos Jogos Paralímpicos em Tóquio. O evento vai apresentar a cerimônia de abertura no Estádio Nacional do Japão, a partir das 8h (horário de Brasília) e no mesmo dia já começam as competições. O Brasil costuma ser destaque na competição, por isso a expectativa está alta, já que mais de 250 atletas vão representar a camisa amarela. O LeiaJá selecionou os momentos mais marcantes da Seleção Brasileira nas últimas quatro edições dos Jogos. Confira:

Atenas 2004

##RECOMENDA##

Quando os Jogos Paraolímpicos foram realizados na Grécia, o Brasil não era o principal destaque, tão pouco foi criada grande expectativa, já que o melhor desempenho da delegação brasileira até então,era o 24° lugar em 1984, quando o evento foi sediado em Nova Iorque e Stoke Mandeville. Nesta oportunidade, o Brasil ficou em 14° no ranking final e conquistou 14 medalhas de ouro, 12 pratas e sete bronzes. O maior destaque ficou no futebol, já que o Brasil conquistou o ouro inédito em cima dos argentinos, em jogo dramático que precisou ser decidido nas penalidades máximas. Além disso, a Seleção Brasileira saiu da competição futebolística como a única invicta.

Pequim 2008

A edição que ocorreu na China marcou história como um  claro de divisor de águas do esporte para atletas deficientes: pela primeira vez, desde 1960, a delegação brasileira entrou na lista das dez seleções com o melhor desempenho, marcando a 9ª posição. Ao longo da edição em Pequim, o Brasil conquistou 47 medalhas, sendo 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes. O nadador Daniel Dias foi a figura que mais chamou a atenção nesta edição, já que conquistou quatro ouros, quatro pratas e um bronze. O sucesso do atleta foi preponderante para que ele recebesse o Prêmio Laureus, troféu concedido ao esportista que mais se destaca no ano.  

Londres 2012

Nesta oportunidade, o Brasil impôs autoridade no atletismo, na modalidade 200m rasos feminino para deficientes visuais e conseguiu colocar três atletas brasileiras no pódio: Terezinha Guilhermina levou o ouro, Jerusa Santos ficou com a prata, e Jhulia Karol fechou com o bronze. Além disso, a conquista do primeiro lugar pela brasileira Terezinha Guilhermina ficou registrado como um novo recorde da história dos Jogos Paralímpicos: foram necessários pouco mais de 24 segundos para percorrer o trajeto de 200 metros.

Rio 2016

Ao todo, a delegação brasileira conquistou 72 medalhas durante a competição. Mas houve um atleta em específico que chamou a atenção dos espectadores e adversários: Daniel Dias. O nadador chegou até os Jogos Paralímpicos com a missão de conquistar o máximo de medalhas possível, e não decepcionou. Ao todo, Daniel levou para casa nove medalhas, sendo quatro ouros, três pratas, e dois bronzes. O resultado foi o ingrediente que faltava para o brasileiro atingir dois recordes: o maior medalhista da competição no Rio, e o maior vencedor da natação paralímpica masculina da história.

O esporte na vida de pessoas com deficiências

De acordo com Brunno Zacharias, psicólogo esportivo, o ser humano é um animal bio-psico-social, e o esporte desenvolve essas três necessidades, e com pessoas deficientes não é diferente. “A relevância do esporte para pessoas com deficiência é o convívio social, que colabora para a prevenção de enfermidades secundárias como, depressão, transtornos compulsivos e fobia social. Em geral, enfermidades que afetam drasticamente a qualidade de vida e o enfrentamento dos desafios cotidianos da pessoa”, explica o psicólogo esportivo.

Assim, a prática esportiva se torna um caminho de inclusão social, já que o convívio com outras pessoas, sejam elas deficientes ou não, é um importante instrumento de socialização. Segundo Zacharias, eventos de grandes proporções como os Jogos Paraolímpicos são importantes para dar visibilidade ao significado da deficiência. “De acordo com o relatório mundial sobre deficiência, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência. [As Paraolimpíadas] colaboram com a quebra de muitos paradigmas preconceituosos e ajuda na conscientização sobre o assunto”, finaliza o psicólogo esportivo.

 

"Proibição" e "skate" são duas palavras que comumente andam juntas em regramentos de condomínios brasileiros. Por décadas, o esporte foi em grande parte vetado e até motivo de discórdia entre vizinhos, mas a situação tem mudado. A prática não só conquistou mais reconhecimento, chegando até às olimpíadas, como vem ganhando espaços dentro de empreendimentos e virou um atrativo para moradores - e de diferentes idades.

A dona de casa Alana Rodrigues Sales, de 31 anos, conta, por exemplo, que o filho João Guilherme, de 13, começou a praticar skate há três meses, quando a família se mudou para um edifício com pista. "Eu acho bom porque tirou ele do celular", brinca. O garoto, a mãe conta, ficou acordado até de madrugada para acompanhar o skate nas olimpíadas. Ele pratica a modalidade quase exclusivamente no condomínio, com vizinhos. "Se deixar, fica 24 horas", conta a mãe.

##RECOMENDA##

Há quase 30 anos no mercado de espaços para a prática desta modalidade, o arquiteto e skatista George Rotatori vê diversificação de interessados, incluindo representantes das classes média e alta. "É um despertar. O público está crescendo naturalmente, e isso tem reflexos em todos os lugares, nos condomínios, nos clubes. Estão abrindo escolinhas", explica. "Com as olimpíadas, o mundo volta os olhares para o skate definitivamente, como se as portas de todo o planeta fossem abertas para ele entrar. Como um dia o grafite saiu das ruas e foi para as galerias. É um superpasso. Dos anos 80 para cá, ele viveu muitos movimentos."

Um exemplo é um projeto que Rotatori participou para um novo condomínio entregue no Brás, no centro expandido de São Paulo, no segundo semestre do ano passado. A pista de skate foi desenhada para atender tanto iniciantes quanto praticantes já experientes, com uma diferença de altura que vai de 30 centímetros a 2 metros. Coordenadora de Desenvolvimento da incorporadora Gamaro, a arquiteta Maria Carolina Altheman Pierini explica que a pista foi pensada para atender todas as idades, como costumeiramente ocorre com piscinas. "Colocamos em um espaço afastado das áreas privativas (para reduzir problemas com ruído)", comenta.

Coordenadora da construtora Porte, Nádia Bigliassi avalia que mesmo empreendimentos que detinham área suficiente antes não englobavam o skate. Mas isso tem mudado. Um dos projetos mais recentes da empresa incluiu um espaço para a prática, após a identificação de que ele poderia atrair o público jovem adulto. "O carro-chefe é a academia, a quadra poliesportiva e, agora, o skate."

A situação se repete em outras empresas. Para um condomínio que começará a ser construído no ano que vem na zona sul paulistana, a MAC Incorporadora incluiu uma pista de skate pela primeira vez em pelo menos dez anos, afirma Andrea Possi, diretora de incorporação. Proprietário da empresa de construção de pistas Skate Center, Edson Tuffi Junior conta que a demanda não é somente de novos empreendimentos, mas também de condomínios já existentes. Por vezes, a medida é vista como uma forma de organizar a prática, a fim de evitar conflitos, incidentes e afins. "Com a pandemia, chegou a parar (a demanda), mas voltou a ficar bombado de novembro para cá."

Características

Arquiteto e skatista, Fabio Lander explica que uma espaço para a modalidade pode ter diferentes tamanhos e características, com obstáculos, rampas e bowls (semelhantes a piscinas esvaziadas). A depender do uso, o espaço pode ser tanto móvel quanto fixo, embora as opções de concreto tenham maior durabilidade do que as de madeira.

Ele cita o caso de um condomínio que o procurou para criar um lugar para a prática do esporte. Como a área era estreita (um pouco mais larga do que uma calçada padrão), o arquiteto criou um "percurso skatável", com obstáculos, como corrimãos, bancos e minirrampas. "As possibilidades dependem do que o cliente pode (espaço, investimento, público-alvo)."

Sócio-proprietário da empresa Overall e também skatista, o engenheiro civil Raphael Humberto Silva comenta que hoje há um entendimento maior do mercado de que esse tipo de projeto precisa ser planejado. Ele cita exemplos de obras públicas de pistas recentes que precisaram ser refeitas, porque eram quase impossíveis de usar ou até perigosas. "Tem de pensar no fluxo da pista, quais vão ser as linhas que vão ser executadas, para o pessoal não se trombar", exemplifica.

Popularidade

Professor da Universidade Regional de Blumenau (Furb) e autor do livro Para além do esporte: uma história do skate no Brasil, o historiador Leonardo Brandão percebe que a implementação de espaços em condomínios mostra como a prática está em um novo momento. "Nas propagandas, esses empreendimentos destacam ter pista de skate, acaba virando um cartão de visitas, um atrativo, mostra que o skate atende também aos anseios de uma classe média, da classe média alta..." Ele aponta que o skate ganhou novos públicos também por meio da internet, com o compartilhamento de vídeos em redes sociais e afins. "Eles (os adeptos) filmam manobras, editam, colocam uma música", descreve.

Hoje, Brandão avalia, o esporte está em todas as capitais e em grande parte do interior. "A juventude atualmente está mais atraída pelo skate do que muitos dos outros esportes. Diferentemente de outras práticas tradicionais, ele está mais ligado à ideia de liberdade, que é um conceito-chave para a juventude", aponta. "O skate não tem regras. Você vai tentar fazer o que quiser ou o que acha que consegue." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil venceu a Alemanha por 4 a 2, na estreia da seleção nas Olimpíadas de Tóquio com Richarlison marcando 3 gols. Com a repercussão da partida na mídia, jogadores da seleção principal da Argentina aproveitaram para provocar o jogador pela derrota na final da Copa América por 1x0, em pleno Maracanã.

O volante do PSG Paredes perguntou “e na final?” em publicação da TyC Sports e foi respondido com risadas por Di Maria e Lo Celso.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

No jogo contra Alemanha, Richarlison se tornou o quarto jogador brasileiro a marcar três gols em única partida de Olímpiada, se juntando a Gerson (1960) Romário (1988) e Bebeto (1996).

Sequência do Brasil

Na segunda rodada da fase de grupos da Olimpíada, o Brasil enfrenta no domingo (25) a Costa do Marfim e se vencer, garante vaga na próxima fase da competição em que busca o ouro consecutivo, já que venceu no Rio de Janeiro, em 2016.

O Dia Mundial do Skate celebrado hoje (21) foi instituído em 2004 pela Associação Internacional de Companhias de Skate (IASC), em homenagem a todos os praticantes do skatismo, que abrangem os profissionais do esporte e os que se utilizam da prática como um hobby ou estilo de vida.

O motoboy e atendente Mateus Fernandes da Fonseca, 20 anos, morador de São Mateus (SP), teve seu primeiro contato com o skate na infância, mas foi na adolescência que ele encontrou a paixão pelo esporte. “Quando eu era criança eu não era bom em empinar pipa, jogar bola ou andar de bicicleta. Foi no skate que eu me encontrei, pois ele representa a rua e abraça os renegados que a sociedade excluí”, comenta.

##RECOMENDA##

Para Fonseca, o skate também significa aprendizado e persistência. “É um esporte que te molda para a vida, pois ele consegue trabalhar vários problemas internos que temos, como questões de ansiedade, paciência e a busca por realizar algo novo”, aponta.

Segundo Fonseca, a pandemia do Covid-19 foi um obstáculo devido ao lockdown e também pela situação financeira causada pela crise sanitária. A princípio, o jovem trabalhava nos setores de eventos, que foi um dos principais prejudicados pela proliferação do vírus.

O repositor de estoque de mercado Wesley Araujo Cardoso, 19 anos, de São Mateus (SP), também teve contato com skate em sua infância e lembra que, na época, não tinha condições possuir um skate com materiais de qualidade, algo que só foi possível aos 16 anos, quando conseguiu seu primeiro emprego. “Um amigo forneceu o contato de uma pessoa que tinha peças originais. Na época eu não pensei duas vezes e investi quase a metade do meu salário”, recorda.

Cardoso destaca que o skate significa paz de espírito e amizade. “Aos 16 anos eu não andava de skate muito bem, mas todos os meus amigos me apoiaram a continuar. Hoje, com 19 anos, eu já consigo realizar umas manobras e fico muito feliz com o que conquistei”, ressalta.

A cena do skate nas Olimpíadas

Pela primeira vez, o skate foi incluído nas Olimpíadas, e marcará presença na edição de 2020/2021 que ocorrerá em Tóquio. Entre os participantes estão nomes como o americano Nyjah Huston e a brasileira Letícia Bufoni. A inclusão do esporte entre as modalidades olímpicas para Fonseca  é benéfico, uma vez que incentiva a prática do skate na sociedade. “Mas o malefício disso tudo são presidentes e prefeitos que se aproveitam dessa onda para ganhar publicidade”, explica.

Fonseca lembra que há pouco tempo, a Confederação Brasileira de Skate (CBSK), divulgou uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quando foi anunciado o patrocínio da Caixa Econômica Federa (CAIXA). “Isso é bem complexo, pois o skate não apoia nada do que o presidente prega, como machismo, homofobia ou desigualdade social. O skate é uma ferramenta de manifestação”, detalha.

Já Cardoso, define a inserção do skate nas Olimpíadas como hipocrisia, uma vez que todos os elementos da periferia eram encarados com alto nível de preconceito. “Para nós, mesmo que seja uma evolução notória na sociedade e no skate, o skatista não aceita isso fácil. É difícil ver como um esporte, pois é uma cultura alternativa que abraça diversos segmentos. Você não pode dar uma característica para o skate, já que ele abraça todo mundo que não se vê em qualquer outra ‘tribo’”, comenta.   

[@#video#@]

Desde os antigos reinos da Mesopotâmia predomina a ideologia patriarcal, um sistema sociopolítico que coloca os homens em situação de poder primário com prevalência em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades. Na família, o pai mantém status de chefe sobre as mulheres e as crianças.

##RECOMENDA##

Porém, ao longo dos anos, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaços na sociedade. Sustentam lutas por mais respeito e condições igualitárias, seja no campo de trabalho ou em qualquer outro.

Nos esportes não é diferente. Os frequentes casos de assédio e importunações sexuais contra as mulheres já motivam reações. Vivendo isso de perto, ao longo de 14 anos de profissão, Elina Fadell, 39 anos, professora de Educação Física e trialtleta, e outras mulheres praticantes de esportes lançaram iniciativa nas redes sociais há dez dias: a campanha denominada "Me deixa treinar em paz".

Segundo a professora, o projeto surgiu em virtude dos sucessivos casos de importunações e assédios no ambiente esportivo. Tem como principal foco educar, conscientizar e promover o respeito às mulheres, principalmente às atletas. "A mulher tem o livre direito de vestir a roupa que lhe couber para sua prática esportiva. Não merece ir às ruas e ouvir palavras de extremo baixo calão e, principalmente, ela nunca deve ser tocada sem o seu consentimento", declara Elina.

A personal trainer Milena Roberta, 40 anos, praticante de corrida de rua e ciclismo há 12 anos, viveu na pele recentemente um caso de importunação, enquanto se exercitava, correndo na avenida Júlio Cesar, em Belém. "Fui importunada por dois homens em uma bicicleta e coincidentemente uma viatura policial passou. Eu chamei por eles e os homens foram revistados e levados para a delegacia", relatou.

No Brasil, a igualdade de gênero está prevista em lei, no artigo 5º, inciso I, da CF/88: "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição".

Existem diferenças entre os crimes contra a dignidade sexual (abuso, assédio e importunação sexual), todos previstos no artigo 6º do Código Penal Brasileiro, conforme esclarece Bárbara Feio, advogada e professora. Para melhor compreensão, explicou a advogada:

- Abuso sexual - caracteriza-se pelo uso da inocência da vítima e incapacidade de defesa, geralmente crianças e adolescentes;

- Assédio sexual - principal característica é a relação hierárquica, mais comum no ambiente de trabalho para cometer atos libidinosos e favorecimento sexual contra as vítimas. Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos - Art. 216-A CP;

- Importunação Sexual - prática de atos libidinosos sem o consentimento da vítima, podendo haver o contato físico ou não, praticados em locais públicos. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos  - Art. 215 CP.

Segundo a advogada, as mulheres devem estar atentas e apresentar denúncia, caso agredidas, em qualquer delegacia de polícia. Também podem ligar no disque 100 ou 180.

Foi o que fez Cristiane Aleixo, 39 anos, bancária, que registrou boletim de ocorrência após ter sofrido ato libidinoso por parte de um homem de moto sem placa enquanto corria, por volta de 5 horas, também na avenida Júlio César. "Infelizmente, por conta de um pensamento machista, de que somos suas propriedades, podem fazer e falar o que bem quiserem, e fortalecidos pela impunidade, eles ainda cometem esse tipo de atitude desrespeitosa e violenta", destacou.

A administradora Natailse Pinheiro, que começou na corrida como válvula de escape depois da separação conjugal oito anos atrás, hoje tornou-se triatleta. Ela disse que já havia ouvido relato de amigas, mas nunca viveu situação de abuso. Até que, há pouco mais de um mês, ao sair para pedalar sozinha na avenida Joao Paulo II, também foi vítima. "Percebi uma moto, não tive reação, ele seguiu uns 100 metros do meu lado me tocando. Mesmo muito nervosa, vi um buraco na cerca e atravessei para o outro lado e consegui pedir ajuda", contou.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), em 2020, de janeiro a dezembro, houve uma redução de 6% de casos de assédio contra a mulher, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O número totalizou 155 casos de assédio e 598 casos de importunação sexual. Já no primeiro trimestre de 2021 foram registrados 26 casos de assédio contra a mulher e 142 casos de importunação sexual, no Estado.

No dia 15 de maio, um treino simbolizará o ato das mulheres contra esses crimes no ambiente esportivo. Na ocasião, elas usarão uma camisa com a logomarca do projeto e realizarão publicações nas redes sociais para exigir respeito e o direito de poder treinar livremente.

Por Dinei Souza.

[@#galeria#@]

 

O jogo entre Texas Rangers x Toronto Blue Jays, válido pela Major League Basebol (MLB), foi o primeiro nos Estados Unidos com 100% de capacidade no estádio depois de mais de um ano do início da pandemia por Covid-19.  A partida aconteceu no Texas e teve 40.518 torcedores nas arquibancadas.

O republicano Greg Abbott, governador do Estado, permitiu que todos os estádios reabrissem com capacidade máxima. As regras impostas eram apenas de uso obrigatório de máscara, podendo a retirada apenas para alimentação.

##RECOMENDA##

Muitos dos ingressos foram doados para profissionais que estão atuando na linha de frente no combate ao Covid-19.

A partida de baisebol que aconteceu na tarde dessa segunda (5), acabou com o placar de 6x2 para o Toronto Blue Jays.

[@#podcast#@]

Números da Covid no Texas

Os Estados Unidos tem o maior número de mortes por Covid-19 no mundo, com 555 mil óbitos. No Texas, 2,8 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus e 48.881 pessoas morreram por complicações da doença.

Mesmo com a vacinação liberada para todos os maiores de 16 anos no Estado, autoridades médicas não recomendam que as atividade sejam retomadas normalmente. No dia 3 de março, Greg Abbott revogou a obrigatoriedade do uso de máscaras no Estado e anunciou 'reabertura total'.

Nos últimos 7 dias, no entanto, a média é de 3 mil novos casos diários no Texas.

Com colaboração de Pedro Oliveira

José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, vem sofrendo a anos por uma doença bem comum de boxeadores, encefalopatia traumática crônica. E recentemente descobriu uma nova forma para tratar a doença: medicina canábica.

Com pequenas doses diárias da popular planta conhecida como maconha o tratamento vem dando resultado e o ex-boxeador vem voltando a ter qualidade de vida. A doença é crônica, degenerativa, progressiva e irreversível, causada geralmente por repetidos golpes na cabeça e também é conhecida como Síndrome Boxer, tendo como sintomas perda de memória, mudanças de personalidade e alterações motoras semelhantes a doença de Parkinson, onde há um tremor das mãos por exemplo.

##RECOMENDA##

A doença começou a se manifestar em Maguila a partir da agressividade, fora dos ringues, o boxeador sempre foi muito risonho e estava deixando de ser e com o passar dos anos, se tornou ausente, lento, esquecido e preguiçoso. Mas por ter momentos de pico, hora estava bem, hora estava o inverso. Por conta desses fatores, seu médico, o neurologista Renato Anghinah, sugeriu optar pelo canabidiol, para tentar trazer benefícios no sentido da qualidade de vida, pois deixa uma sensação de bem-estar maior. Desde então, Maguila diariamente consome algumas gotas do óleo de canabidiol isolado, excluindo as moléculas de THC (tetrahidrocanabinol) que é o que faz a pessoa “viajar” com o uso da canabis.

A maconha já é utilizada no tratamento de outras doenças, epilepsia, autismo e até ansiedade, por exemplo.

 

Do ano 700, na Índia, ao modelo atual criado na Europa, durante a segunda metade do século XV, o xadrez é um dos esportes mais praticados do mundo. Exige concentração, visão estratégica e agilidade, além da disciplina inerente aos esportistas. Com essas qualidades, o jogo atrai novos praticantes e torna-se uma influência positiva na mente dos enxadristas.

Embora não haja um número oficial de praticantes de xadrez, as plataformas de jogos online registraram um aumento considerável na quantidade de adeptos do esporte no ambiente virtual em meio à pandemia. Uma reportagem do portal GE mostra que o site Chess teve 13 milhões de perfis criados por praticantes da modalidade. Em outro levantamento, desta vez realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, também no Chess, pouco mais de 9 milhões de partidas foram disputadas nos tabuleiros digitais entre março e junho de 2020. No mesmo período, em 2019, cerca de 5 milhões de pessoas jogaram xadrez online.

##RECOMENDA##

A universitária Nathalya Camargo, 19 anos, sempre quis aprender a mover as peças de acordo com as regras do tabuleiro quadriculado. No entanto, a familiaridade com o jogo só veio em 2016, quando começou a praticar no clube de xadrez da escola em que estudava. "Minha maior dificuldade era conseguir montar estratégias e perceber as intenções do adversário no tabuleiro", conta a jovem. Ela acredita que a modalidade não tem um aprendizado tão complexo. "O esporte em si não é difícil, mas precisa de tempo para ser aperfeiçoado e, para isso, o jogador precisa ter paciência e, principalmente, saber perder", complementa.

A enxadrista Nathalya Camargo com os prêmios no esporte | Foto: Arquivo Pessoal

Além do xadrez ter se tornado uma via de acesso para conhecer pessoas que passaram a fazer parte de seu convívio, o jogo também proporcionou à Nathalya expandir os horizontes mentais. É no esporte que a enxadrista busca inspiração para outras atividades do cotidiano. "Percebo que penso estrategicamente em outras áreas da minha vida, como quais tarefas eu devo priorizar, se eu quero conseguir algo, quais são os passos para isso. O xadrez ajuda com a paciência e o raciocínio lógico", conta. Ainda segundo a estudante, a evolução conquistada a cada partida é uma recompensa prazerosa. "É um jogo muito divertido, e vai ficando cada vez melhor conforme me aprofundo. Demanda tempo, esforço e até dinheiro para participar de torneios, mas eu recebo tudo de volta em forma de satisfação. Todos deviam aprender a jogar xadrez, mesmo que seja como um hobbie. Vale a pena", recomenda.

Xadrez: plataforma de aprendizado

Foi no esporte que a bancária Adriana Fragoso, 51 anos, encontrou a solução para amenizar a dificuldade cognitiva do filho, Luiz Fernando Fragoso, 13 anos. A iniciativa de inscrever o filho no xadrez do programa municipal Iniciação Esportiva, em Guarulhos (SP), tinha como expectativa o desenvolvimento do adolescente. "Imaginei que iria ajudar ele a evoluir o raciocínio intelectual, até mesmo o emocional, e, realmente, foi isso que aconteceu. O Luiz passou a ficar mais atento, o jogo fez com que ele pudesse pensar com mais calma para tomar uma decisão ou atitude", explica a mãe.

A bancária Adriana Fragoso e o filho, Luiz Fernando Fragoso | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo Adriana, o filho, que nasceu com uma pequena deficiência intelectual, é competitivo e, no início, só queria aprender como vencer a disputa. "A dificuldade foi entender o jogo e como fazer para ganhar e dar xeque-mate. Mas, quando o professor deu a ele um manual, com um caderno de exercícios e práticas, as facilidades de entendimento e posição de peças ficaram mais claras para ele", comemora. A evolução de Luiz só não foi maior porque as aulas foram interrompidas devido à pandemia. "Hoje, retardou um pouco o processo de raciocínio e estratégia que ele estava aprendendo no jogo. Mas, as táticas do xadrez o ajudaram ainda mais na comunicação verbal e cognitiva", complementa.

Disciplina, esporte e saúde

Para o professor de xadrez, Laércio Correia Filho, além de conhecer as regras, a disciplina, como em todos os esportes, é apenas mais um dos pontos essenciais para aprender a jogar no tabuleiro. "É fundamental para o jogador de xadrez a dedicação ao estudo e ao treinamento constante. Tudo no jogo pode ser considerado decisivo. Os dois jogadores têm que estar atentos, o emocional e a experiência contam muito. Temos o fator tempo, mas, como é uma batalha de mentes, aquele que está mais concentrado, mais calmo pode ter um fator mais que decisivo", aponta ele, que coordena a modalidade em Guarulhos (SP).

O professor Laércio Correia Filho durante uma partida com Luiz Fernando Fragoso | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o enxadrista, não é apenas na esfera esportiva que a modalidade pode ser aplicada. A influência do jogo pode estar presente em diversos aspectos do cotidiano. "Além de ser um dos esportes da mente mais conhecido e jogado no mundo, tem inúmeros benefícios, como memorização, empatia, resolução de problemas e tomada de decisões, socialização, formação de caráter, imaginação, criatividade e aceitação de regras. Também há estudos que mostram que algumas doenças são prevenidas pela prática do xadrez, entre elas o Alzheimer e muitas doenças senis", conclui o professor.

Com a chegada da terceira temporada de Cobra Kai na plataforma streaming Netflix, spin off de Karatê Kid, virou febre no Brasil. Por causa disso, na internet, as buscas sobre a prática de karatê aumentaram entre os brasileiros, segundo uma pesquisa feita pela Ketchum. As informações são do site Omelete.

Mesmo com os episódios disponíveis no Youtube desde 2018, ao que parece, a mudança de plataforma despertou o interesse dos jovens em fazer aulas de karatê, em 2020, sendo este um dos assuntos mais buscados no Google, apontou a pesquisa. Além disso, de acordo com a Ketchum, a procura por escolas de karatê subiu em 75% neste período, em relação a dezembro de 2020. Ou seja, janeiro tornou-se o mês de maior interesse na arte marcial no País, desde 2014.

##RECOMENDA##

Ainda segundo a pesquisa, essa tendência, inclusive, é global, com recorde mundial de buscas por termos como “karatê perto de mim”. Outros dados também são levados em consideração em relação à arte marcial japonesa, com um aumento de mais de 670% nas buscas sobre onde assistir o filme original Karatê Kid, de 1984, assim como as sequências e o reboot de 2010, que está disponível no catálogo do streaming HBO Go.

Também houve um aumento de 610% no interesse nas buscas sobre o ator Pat Morita, que interpretou o sábio sensei Sr. Miyagi nos quatro filmes clássicos.  Esse percentual superou até mesmo o recorde de buscas de 2005, quando o ator faleceu.

A série Cobra Kai é ambientada 30 anos após o filme Karatê Kid. Na história, a rivalidade entre os personagens Johnny Lawrence, interpretado pelo ator William Zabka, e o Daniel LaRusso, com atuação do ator Ralph Macchio, é reaquecida com os dois reabrindo seus dojos para uma nova geração de praticantes das artes marciais.

No vácuo legal deixado pelo governo federal, que não regulamentou o projeto de lei de 2018 que autoriza apostas esportivas no País, operadores do jogo do bicho e grupos estrangeiros estão explorando o mercado. Apostas em jogos de futebol são oferecidas em bancas controladas por contraventores por meio de terminais eletrônicos informatizados e sites hospedados no exterior.

A exploração das apostas esportivas foi aprovada pelo Congresso em dezembro de 2018. O prazo de dois anos para regulamentação venceu no último dia 18 e foi prorrogado automaticamente por mais dois anos. Por meio da regulamentação, o governo criaria regras para a atuação das empresas no mercado. Como isso não foi definido, empresários brasileiros são impedidos de entrar no setor que, segundo projeções, movimenta R$ 6 bilhões por ano no Brasil - e o governo deixa de arrecadar tributos.

##RECOMENDA##

Sites estrangeiros como Bet365, Betcris e SportingBet vendem apostas no País, sem regulamentação, patrocinam times de futebol, placas em estádios e programas de TV. Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro Jogo Legal (IJL) mostra que o Bet365 teve 82 milhões de acessos no Brasil em setembro do ano passado. O SportingBet teve 12 milhões de entradas no mesmo período. Ambos pertencem a empresas do Reino Unido. Esses grupos estão sujeitos à legislação dos países onde declaram ter suas sedes, embora sejam abertos a clientes brasileiros.

Segundo o presidente do IJL, Magno José Santos de Sousa, existem cerca de 450 sites hoje no Brasil oferecendo apostas. Em outubro do ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou acórdão do julgamento no qual decidiu que a União não tem monopólio sobre o setor de apostas abrindo brecha para que Estados e municípios criem suas próprias loterias (mais informações na pág. A5). Levantamento feito pela consultoria KPMG a pedido de empresas interessadas no setor mostra que o mercado de jogos online no Brasil tem potencial de movimentar US$ 2,1 bilhões (R$ 11,3 bilhões) por ano depois de regulamentado.

Além dos grupos estrangeiros, o jogo do bicho também lucra com a falta de regulamentação. Nas últimas semanas, a reportagem do Estadão encontrou bancas oferecendo apostas esportivas em pelo menos três pontos da cidade de São Paulo, desde bancas de jornais e padarias na periferia até no bairro dos Jardins.

Na Alameda Tietê, nos Jardins, a única pista de que o estabelecimento é, na verdade, um ponto da contravenção é um calendário, com os 25 animais usados no jogo do bicho e seus respectivos números, pendurado na parede. Um homem apoiado em uma banca recebe as apostas da contravenção e já pergunta logo de cara se o "freguês" também quer arriscar a sorte nos resultados do futebol.

Não existe limite mínimo de valor para os palpites. A cotação dos prêmios varia de acordo com critérios esportivos como a colocação dos times no campeonato e mando de jogo. É possível apostar em praticamente qualquer combinação de resultados: vitória ou empate de um dos times, placar geral, gols no primeiro ou no segundo tempo, etc. Quanto mais improvável o resultado, maior é o prêmio. Uma aposta de R$ 5 no placar exato de um jogo do Campeonato Brasileiro a favor do time visitante, por exemplo, pode pagar 12 vezes o valor investido (R$ 60).

O palpite, registrado no site Fourbet por meio de um aplicativo de celular, pode ser pago em dinheiro ou cartão. O apostador recebe um comprovante impresso com todos os detalhes da aposta e pode reclamar o prêmio no mesmo local.

Os interessados neste tipo de jogo podem fazer a mesma coisa se cadastrando em qualquer site de apostas esportivas, mas, segundo o operador da banca, nos pontos da contravenção não é necessário fornecer documentos e o pagamento pode ser feito em dinheiro.

Julgamento

O presidente do STF, ministro Luiz Fux, pautou para 7 de abril o julgamento da ação - com repercussão geral - sobre a validade da Lei das Contravenções Penais, de 1941. Com isso, o tribunal pode liberar o jogo do bicho. Segundo analistas, no entanto, o acórdão do próprio STF que permite a criação de loterias e sistemas de apostas pelos demais entes federados abre brecha para que a atividade, proibida desde o Estado Novo, seja legalizada.

"Nada impede que um Estado ou município crie uma loteria na qual a matemática do jogo seja baseada em dezena, centena e milhar e utilize imagens de animais, peixes ou qualquer outra coisa que, na essência, é igual ao jogo do bicho", disse o advogado Andre Feldman, especializado no tema. O jogo do bicho foi criado em 1892 pelo barão João Batista Vieira Drummond como forma de financiar a manutenção do zoológico do Rio e proibido em 1941 por Getúlio Vargas.

 

Leis para o setor devem sair em julho, diz governo

A responsabilidade pela regulamentação das apostas esportivas é da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (Secap-ME). Segundo o atual secretário, Waldir Eustáquio Marques Jr., a regulamentação deve sair em julho deste ano.

"As apostas esportivas têm algumas peculiaridades, diferentes das loterias tradicionais, e envolvem requisitos muito fortes de tecnologia que precisam ser bastante estudados, como a integridade do esporte, prevenção à lavagem de dinheiro, prevenção à patologia de jogadores vulneráveis", disse Marques. "Os técnicos da administração têm estudado bastante, participado de vários eventos, se capacitado para a gente poder regulamentar essa atividade sem ter que dar um passo para a frente e outro para trás."

Marques, um técnico do governo que trabalha há 13 anos no setor, assumiu o posto em fevereiro do ano passado no lugar de Alexandre Manoel, que deixou a administração - a pedido - depois de o Estadão revelar que o advogado Pedro Trengrouse, assessor não remunerado da Secap-ME, oferecia serviços particulares a empresas interessadas no setor enquanto assessorava o governo.

O Palácio do Planalto estima que pode arrecadar entre R$ 4 bilhões e R$ 10 bilhões somente com a regulamentação das apostas, sem contar a tributação sobre a atividade. Segundo Marques, a gestão anterior esteve bem perto de aprovar um regime que previa a possibilidade de empresas explorarem o setor pelo regime de autorização. Agora a Secap-ME trabalha com a ideia de concessão.

"Chegamos bem perto. A secretaria estava trabalhando na frente de autorização. E, nessa questão, enxergamos alguns pontos que poderiam ser prejudiciais. Então tivemos que dar esse freio, rever o modelo, para poder seguir com segurança", disse o secretário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando