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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou, nesta terça-feira (7), a portaria que confirma a realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021. Entretanto, no documento não consta qualquer informação sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Seriado, como anunciado pelo Inep em 2020.

Segundo publicação, o Saeb 2021 serguirá os mesmos moldes do aplicado em 2019. "Haverá aplicação censitária nas escolas públicas para o 5º e o 9º ano do ensino fundamental e para a 3ª e a 4ª série do ensino médio. Essas mesmas etapas serão avaliadas em formato amostral, nas escolas privadas. Os estudantes responderão a um questionário e testes de língua Portuguesa (leitura) e matemática. Professores e diretores também participarão da avaliação, por meio de questionários", explicou, em nota, o Inep.

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De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep, o Enem Seriado funcionaria da seguinte forma: a partir deste ano, estudantes do primeiro ano do ensino médio poderiam fazer a prova. E assim sucessivamente até o final do ensino médio. As notas obtidas nos três anos serviriam como avaliação para entrada dos participantes no ensino superior. O Instituto também ressaltou que a prova seria totalmente digital.

Como será o Saeb 2021

A aplicação dos instrumentos de avaliação será feita entre os dias 8 de novembro a 10 de dezembro, em todas as unidades da Federação. De acordo com o Inep, a novidade neste ano é que haverá avaliação também para a educação infantil, de forma amostral, por meio de questionários aplicados aos secretários municipais de Educação, diretores e professores dessa etapa.

A portaria ressalta que 2º ano do ensino fundamental será avaliado em formato amostral, nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. Já para o 9º ano do ensino fundamental, haverá aplicação amostral de testes de ciências humanas e ciências da natureza.

Já aos estudantes dos terceiro e quarto anos do ensino médio, serão aplicadas provas de português e matemática, seguindo a matriz de referência de 2021 e cobertura censitária das escolas públicas e amostral das escolas privadas.

No prazo de 90 dias, será publicado pelo Inep uma nota técnica indicando a população de referência do Saeb 2021. "O documento detalhará o conjunto de escolas, redes e sistemas que efetivamente poderão participar da avaliação, seja de forma censitária ou amostral", explicou o Instituto.

O Inep foi contactado por telefone e e-mail pela reportagem do LeiaJá, mas, até o fechamento desta matéria, não enviou um posicionamento. Mais informações sobre o Saeb 2021 podem ser conferidas na portaria divulgada pelo Inep nesta terça-feira (8), no Diário Oficial da União.

Alegando que não está em discussão a “alteração de competência atribuída”, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota, na noite dessa sexta-feira (30). No texto, a entidade garante que está se fortalecendo por meio de “valorização dos seus profissionais”, apesar de servidores e ex-ministros da Educação publicarem cartas denunciando sucessivas trocas no comando do Inep. Também entrou em pauta a versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na nota dessa sexta-feira, o Inep ainda garantiu que não está sendo debatido o cancelamento de aplicação das avaliações já promovidas pela autarquia, principalmente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, o órgão reconhece que a prova implica na presença física em sala de aula de milhares de alunos dos ensinos fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, o que se mostraria inviável diante da pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, “maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas”.

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O Instituto diz, ainda, que estudos produzidos por técnicos recomendaram a não ampliação do Saeb para todos os anos e séries dos níveis fundamental e médio. Além disso, de acordo com o Inep, os estudos orientam a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado.

Sobre o Enem tradicional – versão impressa e modelo digital -, o Inep garantiu que a prova está sendo “cuidadosamente” planejada. “As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame”, informou a autarquia. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que exerce a coordenação das avaliações de sua competência em articulação com o Ministério da Educação (MEC), garantindo, assim, o devido alinhamento da etapa de avaliação com o planejamento e a execução das políticas públicas educacionais. Não está em discussão nenhuma alteração de competência atribuída ao Inep, mas sim o seu fortalecimento institucional por meio de ações de valorização dos profissionais que lá trabalham e de suas carreiras.

O Inep esclarece ainda que não está em discussão o cancelamento da aplicação de nenhuma avaliação conduzida pela Autarquia, em especial, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). No caso do Saeb previsto para 2021, está em análise a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado. O modelo atualmente vigente foi concebido em descompasso com a realidade da pandemia no País. A aplicação do Saeb neste ano, ainda que de maneira amostral, dependerá da presença física em sala de aula de milhares de estudantes do ensino fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, sendo que a maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas. Superar o cenário de incertezas é o maior desafio para a realização do Saeb em 2021 e, para tanto, o MEC está em diálogo com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), entre outros. Estudos produzidos por técnicos do Inep recomendam a continuidade do alinhamento dos instrumentos do Saeb à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a não ampliação da aplicação das provas para todos anos e séries do ensino fundamental e médio e a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reformulação do Saeb anunciada pela gestão anterior foi feita à revelia das recomendações técnicas dos pesquisadores do Inep. A divergência entre a gestão anterior e a equipe técnica na concepção do chamado “Novo Saeb” fica evidente nas notas técnicas produzidas sobre o tema. Além disso, o modelo da gestão anterior foi definido em total desacordo com a previsão orçamentária para 2021, e, por ser anual e censitário, sua realização foi estimada em R$ 1.011.384.950,00, em 2021, chegando a R$ 5,1 bilhões, em 2027, quando de sua realização plena. O Saeb 2019 custou R$ 241,1 milhões e os dados obtidos atenderam plenamente às necessidades dessa importante série histórica. Dessa forma, o modelo de aplicação do novo Saeb está sendo discutido pelos técnicos especialistas da Autarquia, com representantes das secretarias finalísticas do MEC de forma a tornar viável a sua realização.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por fazer parte do plano de metas para o desenvolvimento da educação brasileira e possuir papel estratégico, o MEC entende que é preciso estabelecer metas educacionais, especialmente pedagógicas, motivo pelo qual a coordenação do trabalho foi para a Secretaria de Educação Básica do ministério. O estudo já desenvolvido tanto pelo Grupo de Trabalho Novo Ideb quanto pelas equipes técnicas do Inep será aproveitado pela nova equipe e subsidiará as ações que serão coordenadas pelo MEC. O corpo técnico da Autarquia participará das análises. O Inep prestará a assessoria técnica e estratégica para que o MEC cuide do desenvolvimento de políticas educacionais a partir das evidências do Ideb.

De forma inédita, o Censo Escolar da Educação Básica e o Censo da Educação Superior estão coletando informações inéditas para identificar como as escolas e as instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. Trata-se de um conjunto de perguntas adicionais que deverão ser respondidas pelo gestor da escola e das instituições, com o objetivo de levantar informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas e instituições de ensino superior para lidar com os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O resultado da pesquisa subsidiará a elaboração de estratégias e políticas para lidar com a excepcionalidade causada pela pandemia e enfrentar as consequências da crise sanitária no ensino e na aprendizagem. O Enem está sendo cuidadosamente planejado a fim de garantir uma aplicação com segurança para os participantes, visto que o ano de 2021 ainda será marcado pela presença da pandemia de COVID-19. As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame.

O MEC está pleiteando a recomposição orçamentária para assegurar a realização da integralidade das ações programadas para 2021. O Inep está inserido nesse contexto, a fim de que possa ser assegurado o cumprimento de sua missão institucional, que é produzir conhecimento científico e informações oficiais para o aprimoramento das políticas públicas educacionais, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do País.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou, por meio de nota, que o cancelamento do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 "não está em discussão". Por meio do Saeb será realizada a prova do Enem Seriado. Uma das opção pode ser a postergação do Saeb 2021 para 2022.

"O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não está em discussão o cancelamento da aplicação dos testes e questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, mas sim a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado", esclarece o Inep, em nota.

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O Inep afirmou, ainda, que realizou, nos últimos dois meses, reuniões com secretarias para definir ações e propostas para aplicação do Saeb 2021. "Postergar a aplicação do Saeb 2021 para 2022 é uma dessas propostas, mas seu cancelamento não faz parte do escopo das discussões", salientou.

Segundo o órgão, da mesma forma que a pandemia impactou o calendário das escolas, também afetou o cronograma da avaliação. "Há necessidade de análise minuciosa acerca da dinâmica usualmente adotada, diante dos prováveis riscos, incertezas, prejuízos pedagógicos e financeiros para os cofres públicos a partir de uma decisão de realização", completou.

Em março, o Inep  e o Ministério da Educação (MEC) realizaram uma reunião com a Federação Nacional das Escolas Privadas (Fenep) e, durante o encontro, a entendade formalizou uma carta alegando que seria disfuncional a aplicação do Saeb em outubro deste ano.

"O ponto central no debate é o fato de a aplicação do Saeb depender do funcionamento presencial das escolas, situação que, no estágio atual da pandemia de COVID-19, é de alto risco. Mesmo com atividades presenciais, a taxa de participação dos alunos na avaliação pode ser baixa. Pedagogicamente, a ausência dos alunos pode criar vieses de interpretação da real condição do processo de ensino-aprendizagem nas escolas de todo o Brasil, ao longo dos dois últimos anos, com possíveis impactos na série histórica do Saeb", finalizou o Inep.

Estudantes que estão habituados com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reunir, somente em uma prova, todos os conteúdos do ensino médio, agora verão novas modalidades. Este ano, além do exame impresso e digital, os vestibulandos de todo o Brasil poderão contar com a prova no formato seriado.

As versões impressa e digital do Enem estão previstas para serem aplicadas em novembro ou dezembro deste ano, como afirmou, em coletiva de imprensa, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. As duas modalidades serão aplicadas em dois domingos e terão, cada uma, 180 questões distribuídas entre as áreas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciência da Natureza e matemática, além de uma redação.

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Neste ano, a versão digital do vestibular se tornou a maior aposta do Inep: “Nós vamos expandir o Enem digital já na edição de 2021”, ressaltou Lopes. Os estudantes que optarem por esta modalidade responderão às alternativas pelos computadores disponíveis nos locais de provas. A redação, por sua vez, terá que ser escrita manualmente, assim como na versão impressa.

Em 2021, o novo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) será chamado de Enem Seriado. Nele, os alunos realizarão uma prova ao longo dos três anos do ensino médio e, ao final, poderão utilizar a pontuação para ingressar em uma instituição de ensino superior. A inédita modalidade do vestibular não será como as versões impressa e digital. Os alunos responderão, ao final de cada ano do ensino médio, questões ligadas apenas ao seu nível.

O Enem Seriado está previsto para ser aplicado em novembro deste ano para os alunos do primeiro ano do ensino médio do Brasil. “Será uma prova digital que abordará apenas língua portuguesa e matemática e deve também ter questões abertas, além das objetivas”, explicou o professor e diretor de inovação pedagógica, Vinícius Freaza, da Evolucional, startup de educação inovadora.

Ao LeiaJá, Freaza comenta quais são suas expectativas para as três modalidades da prova. “O ano de 2021 será de muitas mudanças em relação ao Enem. O exame regular, no formato que conhecemos, continuará acontecendo, porém deve haver um aumento de oferta para a versão digital. A grande novidade, entretanto, fica por conta da implementação do Enem Seriado, direcionada apenas para alunos da primeira série do ensino médio”, disse. Confira, a seguir, a entrevista com o professor:

Qual é o Enem "ideal"?

“Primeiramente, é preciso entender que o Enem Seriado não excluirá o Enem regular, mas será mais uma opção para o aluno. Se o aluno desejar, a partir de 2021 ele poderá fazer o Enem Seriado nas três séries do ensino médio e também fazer o Enem regular ao final do terceiro ano. Com isso, ao aplicar a nota para uma vaga na universidade, ele poderá optar em concorrer com a pontuação acumulada do Enem Seriado ou com a nota do Enem regular”, esclarece.

“Quanto a optar pela versão digital ou impressa no Enem regular, é importante que o candidato tenha simulado com antecipação o meio em que fará a prova. Se optar pelo formato digital, é ideal que ele tenha feito simulados em plataformas digitais semelhantes a do Enem. O Inep disponibilizou um vídeo tutorial da sua nova plataforma no youtube para conhecimento dos candidatos”, informa o professor.

Como começar a se preparar para cada versão do Enem?

Enem impresso: “fazer simulados no formato impresso; resolver provas antigas do Enem, priorizando as questões fáceis para aumentar o desempenho calculado pela Teoria de Resposta ao Item (TRI); e aprender a controlar o tempo de prova, considerando a transposição das alternativas escolhidas para o gabarito”, listou.

Enem digital: “fazer simulados em plataformas digitais; estudar o funcionamento da plataforma do Inep a partir do vídeo do YouTube; se informar com antecedência sobre o local em que fará a prova, e se preparar mentalmente para a organização da sua mesa de prova que contará com monitor, mouse e folhas de rascunho fornecidas pelo Inep”, elencou.

Enem Seriado: “ficar atento a divulgação dos editais e matrizes do exame que, segundo o Inep, deverão ser divulgados ainda em fevereiro de 2021; entender o tempo disponível para fazer a prova e organizá-lo de acordo com a quantidade e tipo de questões; e se preparar para fazer questões discursivas e objetivas de língua portuguesa e matemática”, finalizou o docente.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Seriado será totalmente digital, revelou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quinta-feira (12). Ainda de acordo com o órgão, a prova será baseada nas disciplinas de português e matemática. 

“O Enem seriado será totalmente digital. Vamos precisar trabalhar o aluno para responder provas no ambiente digital. Questões de múltipla escolha serão apenas uma parte da prova. É preciso começar a desenvolver habilidade complexas nos estudantes”, destacou o coordenador-geral de exames do Inep, Eduardo Carvalho Sousa, segundo nota.

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Ainda de acordo com o Inep, o a implementação do Enem seriado será feita de forma gradual. Em 2021, estudantes do primeiro ano do ensino médio poderão fazer a prova, que será aplicada em formato digital, para todos os alunos das redes pública e privada.

"A aplicação ocorrerá nas escolas e a matriz de prova será baseada nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, em função dos currículos do Novo Ensino Médio. Com o início da implementação em 2021, os participantes poderão concorrer a uma vaga no ensino superior, em 2024", diz o Inep em nota.

Durante coletiva realizada na manhã desta terça-feira (15), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, informou que a partir de 2020 o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) irá avaliar todas as áreas do conhecimento. No mesmo ano também será realizado o início da implementação do Enem Seriado com aplicação de avaliação a partir do 1º ano do ensino médio. Caso o estudante tenha um bom desempenho poderá usar a nota para tentar uma vaga no ensino superior.

No momento também foi notificado que o aluno poderá realizar a prova do Saeb em sua própria escola. “A partir da aplicação do Saeb do 1º ao 3º ano do ensino médio, os jovens brasileiros vão ter mais uma oportunidade de ingressar no ensino superior. Além do Enem, que todos já conhecem, agora iremos implementar o Enem Seriado”, anunciou o presidente do Inep.

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Sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Alexandre ressaltou que será criado um novo grupo de trabalho para rediscutir como será feita as avaliações da educação básica. Os representantes formais do grupo são o Ministério da Educação (MEC), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Conselho Nacional de Educação. Especialistas da educação brasileira e entidades da sociedade civil também poderão participar da discussão.

O Ministério da Educação (MEC) abordou, nesta quinta-feira (18), por meio de nota, o desligamento de Abraham Weintraub. Para a pasta, o ex-ministro inovou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As inovações pontuadas pelo MEC foram a criação do Enem digital e o Enem Seriado. Confira a nota na íntegra:

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NOTA OFICIAL

Weintraub deixa MEC com gestão limpa e amplo legado

Após um ano e dois meses no comando da pasta, o economista e professor da Universidade Federal de São Paulo ocupará o cargo de diretor do Banco Mundial, representando o Brasil O Ministério da Educação (MEC) informa que Abraham Weintraub deixa o cargo nesta quinta-feira, 18 de junho.

O anúncio foi feito por ele ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais. Em um ano e dois meses de gestão, Weintraub, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e economista, esteve à frente de um dos maiores ministérios - cerca de 300 mil servidores compõem o quadro, incluindo instituições vinculadas, como as universidades federais. O compromisso, quando assumiu o cargo, em 8 de abril de 2019, era o de ser um "ponto de inflexão" no ensino brasileiro, dando um novo rumo às políticas educacionais.

Índices insatisfatórios têm sido registrados nos últimos anos. O Pisa de 2018 indicou que mais de 50% dos jovens brasileiros não sabem realizar cálculos matemáticos simples, interpretar textos e desenvolver questões básicas sobre ciências. Em uma lógica inversa ao que ocorria no passado (prioridade ao ensino superior), na gestão de Weintraub o foco prioritário foi nas crianças, a partir de uma política nacional robusta de alfabetização. O então ministro deu início a uma transformação fundamentada em evidências científicas, com referências internacionais, para, a longo prazo, tirar o país das últimas posições da América Latina quando o assunto é ensino de qualidade.

Além de uma melhor formação aos docentes da educação básica, buscou resgatar valores, seja com o protagonismo da família no processo de desenvolvimento dos pequenos, ou incentivando o respeito ao professor em sala de aula. Nesse sentido, lançou a “Escola de Todos”, uma ação para promover a cultura de paz nas escolas, orientando, por meio de informativos junto aos livros didáticos, como denunciar casos de bullying, desrespeito à pluralidade de ideias e à liberdade de expressão. Sobre livros didáticos, permitiu economia na compra desses materiais e lançou edital para que, a partir de 2022, todas as crianças da pré-escola tenham livros, algo inédito em 35 anos de programa.

Também marca sua trajetória pelo MEC a implementação do projeto-piloto do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. São 18 estados e 26 cidades participantes. Em época de pandemia e com escolas fechadas, manteve o repasse de recursos da merenda escolar a estados e municípios. Propôs, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que o dinheiro fosse utilizado para a compra de alimentos a serem distribuídos pelas Secretarias de Educação em kits às famílias dos alunos.

Cerca de R$ 2 bilhões já foram enviados. Weintraub gerenciou um dos maiores orçamentos da administração pública federal, R$ 150 bilhões/ano, mantendo o equilíbrio financeiro e o uso racional do dinheiro público. Precisou, já no início da gestão, contingenciar gastos com instituições públicas federais para não faltar recursos até o final do exercício de 2019. O que foi tido como um "corte", por alarmismo, passou a ser legitimado como uma medida necessária. Além de 100% do orçamento liberado após alguns meses e do repasse de recursos extras, no período de contenção nenhum servidor público ficou sem salário, nem estudantes deixaram de receber assistência; e serviços básicos, como limpeza, luz e segurança, continuaram mantidos.

Apenas o que não era essencial foi suspenso temporariamente. Para os estudantes, ainda criou um projeto de emissão de carteiras estudantis gratuitas e em formato digital para meia-entrada em eventos culturais. A pauta, porém, não foi aprovada dentro do prazo necessário pelo legislativo e milhares de jovens ficaram sem o benefício. Em relação ao Enem, inovou. Pela primeira vez, permitiu uma versão eletrônica do exame e aumentou em 100% as vagas desde o anúncio – chegando a 101 mil. Também criou o Enem Seriado. Com reformulação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), as notas de alunos dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio poderão ser usadas para ingresso no ensino superior, começando como projeto-piloto em 2021.

No âmbito dos cursos profissionais e tecnológicos, lançou o programa Novos Caminhos, com a estratégia de, até 2023, aumentar em 80% o número de matrículas. Repassou recursos para os institutos federais instalarem placas solares em seus campi, o que pode gerar uma economia anual na conta de luz em torno de R$ 17 milhões. Outra importante ação foi o aumento de bolsas de pesquisa para programas institucionais em pós-graduação mantidas pela Capes. Saltaram de 80,9 mil, em 2019, para 84,7 mil, em 2020.

Além disso, foram distribuídas mais 2.600 bolsas de estudo sobre epidemias. Acompanhou de perto a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra 40 hospitais universitários federais, tornando-a referência no enfrentamento ao novo coronavírus. Conseguiu a liberação de R$ 274 milhões para custeio e investimentos nas unidades, com a compra de mais de 30 milhões de itens, entre medicamentos, kits de testes e equipamentos. Permitiu, ainda, a contratação de 6 mil novos profissionais por meio de processo seletivo temporário.

Agora, o então ministro seguirá para um novo desafio no Banco Mundial, onde atuará como diretor representando o Brasil.

A divulgação do Enem Digital, que terá sua aplicação piloto iniciada já neste ano de 2020, tinha trazido para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a possibilidade de optar entre dois modelos de prova distintos. Esses modelos podem ser escolhidos conforme o número de vagas e a cidade de residênciad o candidato. Em 2026, a modalidade digital deverá ser totalmente implantada, segundo o Ministério da Educação (MEC). 

Nos últimos dias, contudo, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, anunciou a criação do Enem Seriado, que será uma ampliação para aplicação anual e em todas as séries do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) a partir de 2021. A medida também vale para ingresso no ensino superior de 2024 em diante. A prova será digital e aplicada nas próprias escolas através de tablets fornecidos pelo Inep.

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Com mais essa opção, até 2026 os estudantes que sonham com uma vaga nas universidades terão três modalidades distintas de prova que permitirão acesso ao ensino superior diretamente ou por meio de políticas do governo, como o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), por exemplo. Diante disso, o LeiaJá ouviu professores para explicar as vantagens e desvantagens que cada prova apresenta e qual delas é a ideal para cada estudante. 

Enem Seriado 

Para Wagner Rocha, professor de geografia há 18 anos, o Enem Seriado tem como qualidade permitir ao aluno a construção da nota ano após ano, e lembrou que a Universidade de Pernambuco (UPE) já conta com o modelo seriado de seleção. 

“A partir do 1º ano do ensino médio a gente vai ter o que já ocorre aqui em Pernambuco. Eu vejo o [Enem] Seriado como uma coisa muito positiva, porque é mais uma porta de entrada no ensino superior e isso vai diminuir aquela ansiedade que o aluno vai para a prova e vê aquilo como uma última oportunidade que ele tem, se não só tem para o ano”, disse o professor. 

O professor de física Nilson Lourenço trabalha há 37 anos com vestibulares e com o Enem desde 1998, quando a prova foi criada. Ele afirma com base em sua experiência que os estudantes que passam o ensino médio se dedicando a provas seriadas costumam também ter sucesso em outras provas, como o Enem, e conseguem aprovação, motivo pelo qual ele vê o Enem Seriado com bons olhos. “O aluno que for esperto vai ter um menor conteúdo ano a ano, se ele, ou alguém orientá-lo, será uma maravilha. Hoje os alunos que se dedicam ao SSA e passam na UPE têm notas para passar em muitas federais.” disse o professor. 

Nilson lembra, no entanto, que avaliações continuadas, como é o caso dos vestibulares seriados da Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade de Brasília (UNB) e do Enem Seriado, têm assuntos cumulativos até o terceiro ano, favorecendo mais alunos que estudam bem durante todo o ensino médio. “Quem deixar só para o terceiro ano tem uma prova cumulativa, são os assuntos dos três anos”, alertou ele.

O modelo seriado de avaliação também é elogiado pela professora de história Thaís Almeida, ao lembrar que provas aplicadas uma única vez no ano ao final do ensino médio nem sempre avaliam todo o conhecimento do estudante. “Quando o aluno só tem a opção da prova tradicional, a gente sabe que nem sempre essa prova consegue dar conta de realmente avaliar o aluno em tudo que ele construiu ao longo do ensino médio dele. A ideia de uma avaliação continuada é muito positiva e diminui injustiças”, declarou a professora, fazendo a ressalva de que a prova deve ser aplicada em formato físico e não digital. 

Para o professor de Linguagens e redação Isaac Melo, dois aspectos positivos do Enem Seriado são o fornecimento de informações sobre alunos, professores e escolas para a sociedade e a possibilidade de fazer tanto da modalidade seriada quanto o Enem aplicado no terceiro ano do ensino médio. “O Enem Seriado traz para o professor, para o diretor, para a logística que está sendo feita e para os projetos pedagógicos da escola uma informação importantíssima. A segunda parte positiva é poder fazer com que ele tenha uma quantidade menor de coisas para estudar em um ano. Esse aluno pode no final do ano optar pelo que ele fez no seriado e também fazer o Enem”, disse ele. 

No entanto, Isaac também faz uma ressalva no que diz respeito a possíveis consequências da implantação do Enem Seriado no sistema de ensino das escolas do país. “Se o alvo do 1º, 2º e 3º ano for fazer a prova do Enem, a educação, penso eu, cai por terra, porque perde aí nesse meio a formação humana tão importante. Claro, tem escolas que conseguem trabalhar o lado humano e emocional dos alunos e prepará-los para uma prova. O que me preocupa somente é isso, formar alunos para responder uma prova no final do ano que vai ser a prova que vai ditar se o colégio presta ou não presta, se o professor presta ou não presta, se o aluno é bom ou ruim. Isso é bem perigoso”.  

Enem Digital

Questionada sobre as vantagens trazidas pela inserção do modelo digital na prova do Enem, a professora Thaís Almeida afirmou não ver nenhuma. “No contexto atual eu não vejo nenhum ponto positivo. Eu acho um modelo de prova que abre muito espaço para fraude, que desconsidera todas as desigualdades entre os estudantes do Brasil. Não há nenhum projeto paralelo do Governo Federal que busque melhorar a infraestrutura das escolas tanto para preparar os alunos para fazer uma prova no modelo digital quanto para apropriar os espaços das escolas para receber todos os alunos do Brasil que fazem a prova”, afirmou ela. 

Para o professor Nilson, a inserção dos estudantes no universo on-line e a economia de papel, com benefícios ao meio-ambiente, são pontos positivos do Enem Digital. No entanto, ele faz algumas ressalvas a respeito do fato de que muitos estudantes estão em condições desiguais de acesso à tecnologia. 

“Nem todos os alunos tem em mãos os computadores, para praticarem, para se habituarem, lembremos que 66% dos alunos que prestam o vestibular são de escolas públicas e muitos não têm nem internet. Claro, primeiro temos que ter um internet de qualidade para todos. Todos têm que ter o hábito de resolver questões on-line, mas isso por enquanto é um sonho. Ler um livro, papel na mão, e outro digital, é bem diferente. Imagina fazendo contas. No papel é só virar, voltar páginas. Isso [aumento do tempo de resposta em provas digitais] está sendo dito pelos alunos com as aulas on-line” afirmou o professor de física. 

O professor de geografia Wagner Rocha criticou a decisão do Inep e do Ministério da Educação (MEC) de já iniciarem a aplicação piloto do Enem Digital valendo nota e vaga nas universidades, sem um primeiro momento de testes. “Acredito que cometeram um erro muito grande, porque não teve uma fase de teste para os alunos. Eu não acho salutar, eu não acho prudente um aluno que esteja bem preparado ir por essa modalidade digital no presente momento. Apesar de que eu acho, sim, uma grande ideia, baseado na revolução 4.0, mas ao mesmo tempo a gente sabe que um quarto da população brasileira não dispõe de internet”, disse o professor. 

Wagner aponta também algumas vantagens do Enem Digital em relação à prova tradicional, como alguns recursos audiovisuais e de interatividade para contexto das questões que, para ele, podem ajudar na compreensão do aluno. “Vejo que tem ganhos futuros, porque essas provas podem ser mais dinâmicas, conter gráficos, infográficos, animação, gamificação, tudo isso que faz parte da nova indústria 4.0 que a gente tá falando, mas é importante também pensar na inclusão e pensar em todos, não apenas pensar em alguns”, disse o professor.

O professor Isaac Melo tem a mesma visão positiva a respeito da interatividade do Enem Digital, mas faz uma crítica ao lembrar que o modelo exclui as pessoas com necessidades especiais. “Se a tecnologia entra, ela deve entrar não somente para teste tecnológico mas também para incluir. Já estou triste porque o ano piloto, que é este ano, já exclui quem mais precisa da tecnologia para ser inserido, existe aí uma incoerência”, afirmou ele. 

Questionado sobre o que levar em consideração na hora de escolher entre a prova tradicional ou digitalizada, o professor Isaac orientou os estudantes a avaliar o seu processo de preparação ao longo do ano. “Quando o aluno se prepara o ano inteiro fazendo questões no papel, ele deve sem dúvida nenhuma optar pelo Enem de papel. Agora se ele tem uma habilidade muito boa, o colégio dele ajuda nessa interpretação da linguagem tecnológica, então o que ele tem que fazer mesmo é o Enem tecnológico”, disse o professor. 

Enem Tradicional 

Para o professor Nilson Lourenço, a prova tradicional é o modelo que ele acha melhor pela vantagem de ter a prova na mão. “O [Enem] on-line será uma realidade no futuro. Eles [os alunos] vão começar a se adaptar. Acredito que em mais dois, três anos, eles já vão optar [pelo Enem Digital], porque os cursos e os colégios vão começar a investir nesse sistema” disse o professor. 

O professor Wagner Rocha enxerga como qualidades do Enem tradicional o formato das questões e também a possibilidade dos estudantes concorrerem a diversas universidades em todo o país e no exterior com a nota da prova. No entanto, ele avalia que parte dessas características foi perdida na edição de 2019. 

“É um ponto positivo demais ter uma prova aceita em todo o Brasil e fora do Brasil. Sou fã do Enem quando quebrou pegadinha, decoreba, aquela questão que favorecia muito mais memorização do que o aluno que contextualizava, que pensava. O lado ruim do Enem é porque pelo menos na última versão da prova ela tá indo na contramão da essência da criação do Enem. As questões do ano passado foram pobres, pouco contextualizadas, questões que em alguns casos eram muito conteudistas, priorizavam também a memorização”, afirmou Wagner. 

Para o professor, outro ponto negativo da prova são as falhas de segurança que o Enem tradicional já apresentou. “Ano passado a gente viu a questão das notas com grandes assimetrias. Tem alunos que deveriam estar na universidade e não estão por erro do sistema, que não tiveram respostas quando o próprio ministro disse que todos teriam respostas via e-mail e ele iria analisar caso por caso. Não é apenas a prova, mas também tem o pós-prova e o órgão competente ele tem que dar suporte para todos aqueles que fizeram prova e de alguma forma se sentiram prejudicados”, declarou Wagner. 

Para a professora Thaís Almeida, o Enem Tradicional é uma ótima prova e, apesar de ter apresentado problemas em anos anteriores, não tem falhas em sua concepção enquanto exame. O problema, para ela, está na gestão do órgão executor da prova. 

“O Enem tradicional eu acho uma prova muito boa. Os problemas que tiveram até agora eu acho que foram relativos à gestão do Estado, como o Inep vem gerindo a prova de uma maneira completamente ineficiente mas não é um problema da prova em si. A prova do Enem tem uma qualidade muito boa, um sistema de avaliação por habilidades e competências muito bom, muito moderno, que inclusive é usado por vários outros sistemas seletivos do mundo. O problema que eu teria para apontar seria a gestão do Inep atual, não da prova”, declarou Thaís. 

Na visão do professor Isaac Melo, o contra do Enem Tradicional, quando comparado à versão digital, é a falta de dinamismo da prova, que só tem imagens e textos para contextualizar as questões. No entanto, ele não deixa de destacar o fato de que fazer uma prova já conhecida, para a qual o estudante sempre se preparou, é uma vantagem. 

“Para os que vão fazer Enem Tradicional, o contra é não ter a interação que terão os que vão fazer a prova digital, porque o formato digital tem o game, tem o infográfico animado. Mas o que ganha a pessoa que fará no formato tradicional é poder fazer dentro do formato em que está acostumado. Isso gera menos tensão, menos medo, então não haverá nenhuma novidade para além daquela que ele se preparou para fazer o ano inteiro. O Enem Tradicional tem coisas positivas e negativas”, disse o professor. 

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Na tarde desta segunda-feira (11), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, concedeu uma entrevista ao vivo ao LeiaJá sobre o Enem. Nela, Lopes também declarou que o Enem Seriado, nova modalidade de acesso ao ensino superior a ser implementada pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do próximo ano, terá sua nota aceita em programas de acesso à universidade do governo federal. 

“O Enem Seriado será utilizado para Prouni e Fies com um percentual de vagas que será definido futuramente. Em relação ao Sisu, as universidades públicas têm autonomia, então a gente não pode obrigar a universidade pública a aceitar o Enem Seriado”, disse ele. 

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Apesar da decisão caber unicamente às universidades e institutos federais, Alexandre se mostrou otimista e disse acreditar que, assim como ocorreu com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com o tempo as instituições vão aderir ao Enem Seriado. 

“O que nós entendemos é que eles vão aceitar o Enem Seriado assim como no passado gradativamente as universidades começaram a aceitar o Enem como prova de acesso. Eu acredito que eles irão sim aceitar o Enem seriado como prova de acesso, às universidades e institutos federais, mas aí depende da decisão de cada universidade”, disse o presidente do Inep. 

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Alexandre Lopes, participa de uma live, nesta segunda-feira (11), no LeiaJá, por meio do projeto Vai Cair No Enem. Lopes explica detalhes do Enem Seriado, bem como abordarda os impactos da pandemia do novo coronavírus na organização da prova deste ano.

A transmissão é realizada por meio do Instagram @vaicairnoenem, youtube.com/vaicairnoenem e no YouTube do LeiaJá. Confira:

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Em parceria com o LeiaJá, o projeto Vai Cair No Enem reúne dicas, questões, dinâmicas, aulas exclusivas e notícias sobre o Exame. Professores de várias cidades brasileiras compartilham conteúdos sobre os principais assuntos cobrados na prova.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Alexandre Lopes, confirmou uma live, para esta segunda-feira (11), no LeiaJá, por meio do projeto Vai Cair No Enem. A partir das 16h, Lopes promete explicar detalhes do Enem Seriado, bem como abordaremos os impactos da pandemia do novo coronavírus na organização da prova deste ano.

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A transmissão será por meio do Instagram @vaicairnoenem e no youtube.com/vaicairnoenem. Os candidatos podem enviar suas perguntas antes da live, bem como durante a entrevista; nossa produção selecionará alguns questionamentos para serem feitos ao presidente do Inep.

Em parceria com o LeiaJá, o projeto Vai Cair No Enem reúne dicas, questões, dinâmicas, aulas exclusivas e notícias sobre o Exame. Professores de várias cidades brasileiras compartilham conteúdos sobre os principais assuntos cobrados na prova.

Quem já estava habituado com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reunir, somente em uma prova, todos os conteúdos, agora verá uma nova modalidade para os que desejam ingressar em uma instituição de ensino superior. O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (6), que os estudantes de todo o Brasil poderão contar com um Enem Seriado. 

O MEC explica como irá funcionar a nova modalidade. “O novo Saeb traz o chamado Enem seriado. Nele, as provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para acesso ao ensino superior. Os estudantes que fizerem a prova da 1ª série em 2021 já estarão concorrendo a vagas nas universidades para quando concluírem o ensino médio, em 2023”, informou o Ministério.

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Para os professores, essa notícia é positiva. Segundo o educador da disciplina de biologia André Luiz, a ideia tem tudo pra ser boa. “Vai impactar positivamente os estudantes que têm interesse, pois eles vão ter que levar a sério desde o primeiro ano. Vejo com esperança de que aumente as oportunidades para os estudantes e que o MEC, ao fazer isso, reconheça o valor do seriado da Universidade de Pernambuco (UPE)”, disse.

A notícia está repercutindo nas redes sociais. Na página do (@vaicairnoenem), alguns estudantes comentaram. “Isso põe todo mundo que já acabou os estudos em desvantagem”, disse um. “Vou voltar para o primeiro ano do ensino médio. É o jeito”, lamentou outro. Quem pensa que o Enem seriado irá excluir o tradicional, se enganou. O MEC enfatizou que o habitual não deixará de existir. “O Enem tradicional continuará a ser aplicado normalmente, nas versões impressa e digital”, garantiu o Ministério.

O professor Benedito Serafim, docente da disciplina de geografia e atualidades, fala que é mais uma oportunidade para os estudantes entrarem no ensino superior. "Ficará melhor para os alunos, porque os assuntos do primeiro ano serão vistos na prova do primeiro ano e assim sucessivamente. A ideia é muito boa, mas ele não pode ser a única opção, ou seja, ele tendo o Enem seriado e o tradicional", afirmou. 

Para Thais Almeida, professora da disciplina de história, o sistema de avaliação seriado é uma ótima notícia porque será cobrado o desempenho do aluno durante todo o ensino médio. Ela ainda pontua alguns benefícios. "O vestibular tradicional muitas vezes acaba tendo ‘injustiça’ porque o aluno às vezes não está preparado, podendo ter um problema de cunho emocional ou gestão de tempo que naquele ano específico. Ou seja, em um sistema de avaliação continuada, diminui mas não elimina essas possíveis ‘injustiças’ que possam a vir atingir o aluno. A avaliação seriada dá um panorama melhor de como está sendo a formação daquele aluno, ou seja, ela contempla de maneira mais eficiente do que a prova tradicional, até porque os alunos podem estudar melhor os assuntos referentes a cada ano”, finaliza.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (6), uma nova modalidade de prova para acesso ao ensino superior. Segundo a pasta, estudantes de todo o Brasil poderão contar com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado.

Ao publicar detalhes sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o MEC enfatizou que, a partir de agora, candidatos poderão se preparar para uma versão seriada do Enem. “O novo Saeb traz o chamado Enem seriado. Nele, as provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para acesso ao ensino superior. Os estudantes que fizerem a prova da 1ª série em 2021 já estarão concorrendo a vagas nas universidades para quando concluírem o ensino médio, em 2023”, informou o Ministério.

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O MEC enfatizou que o Enem tradicional não deixará de existir. De acordo com a pasta, a nova modalidade do Exame será mais “uma porta de entrada ao ensino superior”. “O Enem tradicional continuará a ser aplicado normalmente, nas versões impressa e digital”, garantiu. Ainda não há mais detalhes sobre como será a concorrência entre candidatos do Enem seriado e do exame tradicional. A novidade é fruto de uma reformulação no Saeb, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, deram mais informações sobre a novidade. Veja: 

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O novo modelo se assemelha ao Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). Por meio dele, estudantes constroem notas do primeiro ao terceiro ano do ensino médio; nessa última fase, dependendo da pontuação, os candidatos podem ingressar em graduações. Confira, a seguir, o texto na íntegra divulgado no site oficial do Ministério da Educação:

O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) completa 30 anos com o lançamento de uma nova versão. A prova será anual e aplicada para todos os anos e séries a partir do 2º do ensino fundamental. A ideia é trazer resultados com mais agilidade, informações mais precisas e por escola, para conseguir realizar intervenções pedagógicas com tempo mais curto. E com mais uma possibilidade de acesso ao ensino superior: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado.

A reformulação do Saeb consta em portaria assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e publicada na edição desta quarta-feira, 6 de maio, do Diário Oficial da União (DOU). Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é responsável pela aplicação da avaliação.

Trata-se de uma significativa ampliação do Saeb. O escopo atual limita-se a estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. É uma medida pensada para aumentar o campo de atuação na redução das desigualdades e cumprir a principal diretriz da atual gestão do MEC: foco na educação básica.

As provas serão em papel até o 4º ano do ensino fundamental e eletrônicas do 5º em diante. No futuro, as provas digitais serão adaptativas, ou seja, a cada item que o aluno fizer, o equipamento sorteará a próxima questão, baseada na resposta dada no item anterior. Cada avaliação, portanto, será única para cada estudante. O exame realizado pelo computador permitirá ter estimativas mais precisas da proficiência dos alunos, assim como redução no tempo da coleta de dados e da divulgação dos resultados.

Enem seriado – O novo Saeb traz o chamado Enem seriado. Nele, as provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para acesso ao ensino superior. Os estudantes que fizerem a prova da 1ª série em 2021 já estarão concorrendo a vagas nas universidades para quando concluírem o ensino médio, em 2023. O Enem tradicional não deixará de existir. O Enem seriado é apenas mais uma porta de entrada ao ensino superior. O Enem tradicional continuará a ser aplicado normalmente, nas versões impressa e digital.

Programa de residência em avaliação educacional – Conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o novo Saeb será feito em colaboração com os estados e municípios. Dessa forma, por meio de acordos a serem firmados com estados e municípios, professores das respectivas redes de ensino trabalharão no Inep, por período temporário, em que irão atuar na construção do novo Saeb. “Os professores que atuarão junto às nossas equipes técnicas dentro do Inep serão multiplicadores desses conhecimentos nas suas redes. Por isso, é extremamente importante envolvê-los, pois esses professores estão na ponta com o processo de avaliação nacional”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes. Os docentes cooperarão com o trabalho em todo o processo de preparação da avaliação, serão capacitados para a elaboração de itens de provas, especificidades da logística de aplicação do exame em larga escala e atuarão, em seguida, como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.

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