Tópicos | Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

No início da noite desta quinta-feira (13), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota de esclarecimento sobre a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O posicionamento ocorreu após informações da imprensa de que o presidente do Inep, Danilo Dupas, teria mencionado ao Conselho Nacional de Educação (CNE) que a prova ocorreria apenas em 2022.

Segundo o Inep, seus servidores estão engajados para que o processo seletivo ocorra ainda neste ano. Além disso, a autarquia garantiu que possui “orçamento suficiente” para realizar o Enem 2021. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reafirma que está concluindo o processo de planejamento e elaboração do cronograma de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 e engajado para que as provas sejam realizadas ainda neste ano. Para tanto, a Autarquia busca excelência no processo de planejamento, com o intuito de atender a todos os requisitos sanitários e garantir uma aplicação segura a todos os envolvidos, desde sua elaboração. O Instituto reafirma, ainda, que tem orçamento suficiente para realizar o Enem 2021.

O objetivo do Inep é garantir o acesso de estudantes à educação superior, por meio do acesso a programas e políticas que dependem dos resultados das provas. Todas as informações sobre o exame serão publicadas nos editais, assim que houver as definições necessárias. Não há, ainda, confirmação sobre a data de realização das etapas, com exceção do período para solicitação de isenção e justificativa de ausência. Esta fase está prevista em edital publicado separadamente, para facilitar a compreensão das regras específicas de gratuidade e evitar que haja problemas na homologação da inscrição dos interessados em realizar as provas. 

Alegando que não está em discussão a “alteração de competência atribuída”, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota, na noite dessa sexta-feira (30). No texto, a entidade garante que está se fortalecendo por meio de “valorização dos seus profissionais”, apesar de servidores e ex-ministros da Educação publicarem cartas denunciando sucessivas trocas no comando do Inep. Também entrou em pauta a versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na nota dessa sexta-feira, o Inep ainda garantiu que não está sendo debatido o cancelamento de aplicação das avaliações já promovidas pela autarquia, principalmente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, o órgão reconhece que a prova implica na presença física em sala de aula de milhares de alunos dos ensinos fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, o que se mostraria inviável diante da pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, “maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas”.

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O Instituto diz, ainda, que estudos produzidos por técnicos recomendaram a não ampliação do Saeb para todos os anos e séries dos níveis fundamental e médio. Além disso, de acordo com o Inep, os estudos orientam a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado.

Sobre o Enem tradicional – versão impressa e modelo digital -, o Inep garantiu que a prova está sendo “cuidadosamente” planejada. “As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame”, informou a autarquia. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que exerce a coordenação das avaliações de sua competência em articulação com o Ministério da Educação (MEC), garantindo, assim, o devido alinhamento da etapa de avaliação com o planejamento e a execução das políticas públicas educacionais. Não está em discussão nenhuma alteração de competência atribuída ao Inep, mas sim o seu fortalecimento institucional por meio de ações de valorização dos profissionais que lá trabalham e de suas carreiras.

O Inep esclarece ainda que não está em discussão o cancelamento da aplicação de nenhuma avaliação conduzida pela Autarquia, em especial, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). No caso do Saeb previsto para 2021, está em análise a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado. O modelo atualmente vigente foi concebido em descompasso com a realidade da pandemia no País. A aplicação do Saeb neste ano, ainda que de maneira amostral, dependerá da presença física em sala de aula de milhares de estudantes do ensino fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, sendo que a maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas. Superar o cenário de incertezas é o maior desafio para a realização do Saeb em 2021 e, para tanto, o MEC está em diálogo com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), entre outros. Estudos produzidos por técnicos do Inep recomendam a continuidade do alinhamento dos instrumentos do Saeb à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a não ampliação da aplicação das provas para todos anos e séries do ensino fundamental e médio e a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reformulação do Saeb anunciada pela gestão anterior foi feita à revelia das recomendações técnicas dos pesquisadores do Inep. A divergência entre a gestão anterior e a equipe técnica na concepção do chamado “Novo Saeb” fica evidente nas notas técnicas produzidas sobre o tema. Além disso, o modelo da gestão anterior foi definido em total desacordo com a previsão orçamentária para 2021, e, por ser anual e censitário, sua realização foi estimada em R$ 1.011.384.950,00, em 2021, chegando a R$ 5,1 bilhões, em 2027, quando de sua realização plena. O Saeb 2019 custou R$ 241,1 milhões e os dados obtidos atenderam plenamente às necessidades dessa importante série histórica. Dessa forma, o modelo de aplicação do novo Saeb está sendo discutido pelos técnicos especialistas da Autarquia, com representantes das secretarias finalísticas do MEC de forma a tornar viável a sua realização.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por fazer parte do plano de metas para o desenvolvimento da educação brasileira e possuir papel estratégico, o MEC entende que é preciso estabelecer metas educacionais, especialmente pedagógicas, motivo pelo qual a coordenação do trabalho foi para a Secretaria de Educação Básica do ministério. O estudo já desenvolvido tanto pelo Grupo de Trabalho Novo Ideb quanto pelas equipes técnicas do Inep será aproveitado pela nova equipe e subsidiará as ações que serão coordenadas pelo MEC. O corpo técnico da Autarquia participará das análises. O Inep prestará a assessoria técnica e estratégica para que o MEC cuide do desenvolvimento de políticas educacionais a partir das evidências do Ideb.

De forma inédita, o Censo Escolar da Educação Básica e o Censo da Educação Superior estão coletando informações inéditas para identificar como as escolas e as instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. Trata-se de um conjunto de perguntas adicionais que deverão ser respondidas pelo gestor da escola e das instituições, com o objetivo de levantar informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas e instituições de ensino superior para lidar com os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O resultado da pesquisa subsidiará a elaboração de estratégias e políticas para lidar com a excepcionalidade causada pela pandemia e enfrentar as consequências da crise sanitária no ensino e na aprendizagem. O Enem está sendo cuidadosamente planejado a fim de garantir uma aplicação com segurança para os participantes, visto que o ano de 2021 ainda será marcado pela presença da pandemia de COVID-19. As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame.

O MEC está pleiteando a recomposição orçamentária para assegurar a realização da integralidade das ações programadas para 2021. O Inep está inserido nesse contexto, a fim de que possa ser assegurado o cumprimento de sua missão institucional, que é produzir conhecimento científico e informações oficiais para o aprimoramento das políticas públicas educacionais, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do País.

A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, adiantou possíveis mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para a edição 2017, na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O anúncio oficial deverá será feito após a segunda alicação do exame, que está marcada para 3 e 4 de dezembro. 

De acordo com informações da Agenda Brasil, algumas mudanças podem começar a valer em 2017. Segundo Maria Inês, o Inep está estudando formas de readequar o Enem à reforma do ensino médio.

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O Enem não deverá mais ser usado com a finalidade de conclusão do ensino médio. Aqueles que realizam a prova para testar os conhecimentos deverão ser excluídos do processo e terão um simulado aplicado em julho, antes do Enem, cuja prova geralmente acontece no final do ano. 

Conforme informações da Agência Brasil, a presidente do Inep destaca que "o exame não foi preparado para fazer esse tipo de avaliação", se referindo aos testes de conhecimentos. Segundo ela, dos 990 mil candidatos que fizeram o Enem com essa finalidade, 74 mil obtiveram a certificação. A intenção é que as certificações sejam concentradas no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), já aplicado atualmente no Brasil e no exterior. 

Maria Inês disse, de acordo com a Agência Brasil, que serão mantidos os direitos adquiridos pelos estudantes, como o uso da nota para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e para concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

A pouco mais de uma semana para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, recomenda aos estudantes que vão fazer o exame que evitem a improvisação. "Não existe improvisação no Enem, a ansiedade é inútil porque você tem que se preparar e o trabalho é uma corrida de um ano, de dois anos". A entrevista foi divulgada na última sexta-feira (9) pelo Ministério da Educação (MEC), na internet

Segundo Soares, o Enem premia o esfoço e tranquilizou os que não conseguirem sucesso agora. "O Enem é uma grande oportunidade, mas cada um tem que fazer a sua parte. São muitos os candidatos e quem não conseguir [uma vaga] em um ano, consegue nos próximos. São muitas vagas, muitas universidades e muitos programas", disse.

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Na reta final, ele orienta que todos continuem estudando e, principalmente, revisem os conteúdos. Soares cita como exemplo a redação, que não permite improviso, e diz que atualmente há recursos e portais na internet que podem ajudar nos estudos.

Quanto ao Inep, segundo o presidente, a maior preocupação é com a segurança do Enem. "É muito importante que o exame seja isonômico, que quem de fato conquiste a vaga numa universidade pública ou privada desejada esteja lá por méritos e não por um processo escuso".

Ele disse ainda que, como segurança adicional, este ano a abertura dos malotes com as provas ocorrerá meia hora após o fechamento dos portões, para que os estudantes estejam acomodados nas salas e com a presença de servidores públicos. "[Tenho] orgulho de dizer que produzimos um exame seguro", afirmou.

O Enem será nos dias 24 e 25 de outubro. As provas serão aplicadas em todos os estados e no Distrito Federal. Ao todo, mais de 7,7 milhões de candidatos confirmaram a inscrição. O local de prova está disponível apenas pela internet, na página do Enem.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou nessa quinta-feira (11) que vai devolver o dinheiro de candidatos pobres que tenham pago a taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pelas regras do edital, esses candidatos estão isentos. O prazo para o pagamento da inscrição terminou na quarta-feira (10).

A taxa de R$ 63 é requisito para participar do exame. Além dos participantes de baixa condições financeiras, são isentos concluintes do ensino médio de escolas públicas. Os pedidos de isenção por pobreza são analisados pelo sistema.

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Segundo o Inep, os participantes pobres que tiveram o pedido negado e foram obrigados a pagar a taxa, caso seja provada sua condição de pobreza, o dinheiro será devolvido. "O valor será ressarcido em data a ser definida e informada aos interessados", diz o Inep por meio de nota. A autarquia acrescentou que o processamento das inscrições ainda está em andamento.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 3,7 milhões ( 43,9%) dos 8,5 milhões de inscritos declararam carência. Independentemente do pagamento, o MEC pode solicitar a qualquer momento a comprovação de pobreza. Se as insformações forem falsas, o candidato será excluído do Enem.

Para serem considerados em situação de baixa renda, os estudantes precisam ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Também são isentos aqueles com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio que cursaram o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.

As provas do Enem serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro, em mais de 1,7 mil cidades em todo o país. Este ano, a taxa de inscrição foi reajustada pela primeira vez desde 2004: passou de R$ 35 para R$ 63, com o objetivo de repor perdas com a inflação.

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