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Após pedido do Ministério Público Federal (MPF), a 5ª Vara da Justiça de Pernambuco condenou o ex-prefeito José Fernando Moreira da Silva, de Paudalho, a ressarcir os cofres públicos em R$ 228,9 mil. O político foi condenado por improbidade administrativa, por ter contratado empresas com dispensa indevida de licitação, pagando três vezes mais que o necessário para a realização de apresentações artísticas.

Segundo as investigações, o dinheiro era proveniente de um convênio com o Ministério do Turismo, para a realização do Festival da Acerola, que acontece na cidade localizada na Zona da Mata Norte do estado. Ainda foi apontado que a prefeitura usou indevidamente o procedimento de inexigibilidade de licitação, favorecendo empresas que não tinham vínculo exclusivo com artistas.

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O Ministério Público Federal (MPF) informou que, o superfaturamento aconteceu em 2009, durante a gestão de José. A decisão já transitou em julgado e, por isso, não cabe recurso. 

Também foram identificados superfaturamento e irregularidades licitatórias na contratação de empresas de publicidade e de transporte para o evento. O contrato fechado tinha valor três vezes maior do que o recebido pela empresa que realizava o serviço de transporte.

De acordo com nota técnica do Ministério do Turismo, a gestão não fez a prestação de contas relativa ao convênio, além de não ter comprovado que os shows dos artistas e os serviços das empresas foram efetivamente realizados. 

Além do pagamento de multa, a sentença suspendeu os direitos políticos do ex-gestor e proibiu a contratação com o poder público, além do recebimento de incentivos ou benefícios fiscais e creditícios. As sanções têm validade de cinco anos.

A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos dois dias antes do fim do seu mandato custou ao menos R$ 110 mil aos cofres públicos. Sem compromisso oficial ou qualquer agenda prevista, Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro para não passar a faixa presidencial ao sucessor e agora presidente Lula (PT). 

No entanto, a despesa total é maior que os R$ 110 mil, pois o governo federal não divulga os gastos com deslocamentos de aviões a serviço da Presidência. Um dos motivos de o ex-presidente ter deixado o Brasil antes do fim do mandato foi porque, desta forma, poderia aproveitar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Apenas na viagem, foram gastos R$ 94,1 mil com “apoio de solo e comissaria aérea”, e R$ 12,3 mil com diárias e seguro-viagem de servidores. Também houve um gasto com passagem aérea de US$ 655, cerca de R$ 3,4 mil à época. As informações foram repassadas pela Secretaria-Geral da Presidência através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Por sua vez, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que os custos de deslocamento em aeronaves da Aeronáutica não podem ser revelados, pois estão sob sigilo em grau reservado (que dura cinco anos). A explicação é que se trata de um “tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”. 

 

O Judiciário custou R$ 103,9 bilhões aos cofres públicos em 2021, segundo o relatório Justiça em Números, divulgado na quinta-feira, 1º, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As despesas caíram 5,6% em relação a 2020, aponta a pesquisa.

Os gastos com pessoal consumiram 91,5% do orçamento. O custo pelo serviço de Justiça foi de R$ 489,91 por habitante, segundo o documento.

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Fila

Os tribunais brasileiros receberam 27,7 milhões novos processos, um aumento de 10,4%. A pesquisa aponta que o Judiciário caminha para a digitalização total: 97,2% das novas ações foram formalizadas por meio eletrônico.

O relatório aponta que 26,9 milhões de processos foram baixados no ano passado, o que indica um aumento de 11,1% na produtividade do Judiciário. Cada magistrado decidiu em média 1,5 mil ações.

Ainda assim, a Justiça terminou o ano de 2021 com 77,3 milhões de processos aguardando uma solução definitiva.

Conciliação

O estudo mostra que apenas 11,9% dos processos foram solucionados pela via da conciliação - um dos gargalos do sistema de Justiça do País. Desde 2016, as audiências de conciliação e mediação são obrigatórias. Ainda assim, os índices de acordo são baixos. A Justiça que mais faz conciliação é a Trabalhista, que solucionou 21% de seus casos por meio de acordo.

Maria de Lourdes Paixão Santos, candidata a deputada federal em Pernambuco pelo Partido Social Liberal (PSL) nas eleições de 2018, terá que devolver R$ 380 mil em recursos públicos do Fundo Partidário, cuja utilização não foi devidamente comprovada. O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) reprovou as contas da candidata, a pedido do Ministério Público Eleitoral em Pernambuco.

Lourdes Paixão foi a candidata do PSL que mais recebeu recursos do FEFC no estado (R$ 400 mil) e a segunda candidata do partido a receber o maior volume de verbas, atrás apenas de Luciano Bivar, presidente da legenda e único candidato eleito, que recebeu R$ 1,8 milhão. Apesar do alto valor destinado a sua candidatura, ela obteve apenas 274 votos.

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Ao impugnar as contas de Lourdes Paixão, O Ministério Público Eleitoral relatou que 97% dos recursos recebidos por Lourdes Paixão (R$ 380.300,00) foram destinados ao pagamento a uma empresa individual, pelo suposto fornecimento de serviços gráficos. A despesa apontada na prestação de contas referia-se à confecção de diversas peças gráficas, incluindo nove milhões de santinhos e 1,5 milhão de adesivos tipo “praguinha”, no dia 3 de outubro de 2018.

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Na prestação de contas, foi apresentada nota fiscal para comprovar realização das despesas. Entretanto, o Ministério Público questionou a veracidade do documento, argumentando que seria impossível confeccionar e distribuir todo esse material a quatro dias da eleição. Além disso, não houve nenhuma prova de que os adesivos e santinhos tenham sido, de fato, impressos e distribuídos.

Lourdes Paixão alegou que o material foi espalhado não apenas pela militância paga (composta por quatro pessoas), mas também pelos apoiadores e eleitores do partido que, segundo ela, compareciam diariamente ao comitê central da campanha, no bairro do Pina, no Recife, em busca de material gráfico. Para o Ministério Público, porém, a suposta colaboração de um volume de pessoas capaz de distribuir nove milhões de santinhos em quatro dias é incompatível com a votação obtida pela candidata. Além disso, o serviço de panfletagem prestado espontaneamente por essas pessoas deveria constar na prestação de contas como doação recebida estimável em dinheiro, o que não ocorreu.

O Ministério Público Eleitoral aponta ainda que há fortes indícios de que a candidatura de Lourdes Paixão foi meramente fictícia, apesar de regularmente registrada na Justiça Eleitoral. Segundo o MP, a contratação dos serviços gráficos ocorreu de forma simulada, com o objetivo de desviar recursos públicos de campanha.

*Da Procuradoria Regional da República

Foi sancionada, nesta terça-feira (12), pelo presidente Jair Bolsonaro, uma lei que extingue cargos comissionados e funções gratificadas. Ao total, mais de 21 mil foram extintos em diversos setores da administração federal. Entre os afetados, estão as instituições federais de ensino. 

Apenas de funções comissionadas de coordenação de curso extão extintas 1.870 cargos de profissionais. Além disso, todas as funções gratificadas das univerdades de Catalão (GO), Jataí (GO), Rondonópolis (MT), Delta do Parnaíba (PI) e Agreste de Pernambuco (PE) foram suspensas.

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Parte das funções já foi extinta desde a assinatura do corte. Já outras serão retiradas das despesas governamentais em 30 de abril. Com a medida, o enxugamento nos cofres públicos promete chegara R$ 195 milhões. Confira na íntegra o decreto nº 9725 de 12 de março de 2019.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) divulgou, nesta terça-feira (9), que de 2010 a 2017 devolveu R$  1.291.395,52 dos R$ 3.017.034,68 a que teve direito na cota parlamentar. A contabilidade foi exposta dois dias depois de o presidenciável e seus três filhos Flávio, Eduardo e Carlos - respectivamente, deputado estadual do Rio de Janeiro, deputado federal e vereador do Rio - serem questionados sobre o crescimento exponencial do patrimônio depois do ingresso na política

De acordo com uma reportagem da Folha de São Paulo, a família Bolsonaro é dona de 13 imóveis com um preço de mercado orçado em pelo menos R$ 15 milhões. Os bens de Bolsonaro incluem, ainda, carros que vão de R$ 45 mil a R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em um total de R$ 1,7 milhão, como consta na Justiça Eleitoral e cartórios.

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Para rebater as insinuações de que os bens podem ter sido conquistados de maneira ilícita, Bolsonaro, que sempre ressalta em seu discurso o fato de não ser investigado por atos de corrupção na Lava Jato, expôs uma tabela com os valores que ele teve direito desde 2010 na cota parlamentar, pontuando o que foi utilizado e o que, segundo ele, devolvido aos cofres públicos. 

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Bolsonaro quando entrou na política, em 1988, tinha declarado apenas um Fiat Panorama, uma morto e dois lotes de pequeno valor no interior do Rio, os dois hoje contabilizariam R$ 10 mil. De lá para cá, tendo apenas a política como profissão e já no sétimo mandato, conseguiu acumular os bens. Até 2008, somando as declarações de Bolsonaro e os três filhos, eles tinham R$ 1 milhão. 

Nessa segunda (8), os filhos do presidenciável criticaram o levantamento feito pelo jornal. Flávio Bolsonaro chegou a pedir para que fossem atrás dos corruptos. “O problema não é quem declara o patrimônio alcançado licitamente, mas sim quem esconde o seu em nome de laranjas ou em malas de dinheiro. Vão atrás dos corruptos, p...”, disparou. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) ajuizou uma ação na Justiça Federal pedindo o cancelamento do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) da Arena Pernambuco, assinado entre o Governo do Estado e a Odebrecht. Na ação popular, o psolista argumenta que os termos do contrato “são claramente lesivos aos cofres públicos” e como a concessão é por 30 anos, chegando ao fim apenas em 2043, o prejuízo erário da gestão pode chegar a R$ 2 bilhões ao final do contrato.

O pedido, de acordo com o parlamentar, é resultado das “respostas parciais” oferecidas pelo Comitê Gestor das PPPs aos 17 questionamentos feitos por ele sobre o histórico do equipamento. Para Silva, a ausência de esclarecimentos deixou evidente que “todo o processo foi marcado por erros, a começar pela consultoria que estudou a viabilidade econômica do negócio”. 

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Para ser viável, segundo Edilson Silva, a Arena Pernambuco teria que ter o compromisso de que os três maiores clubes do estado (Sport, Santa Cruz e Náutico) jogariam suas 20 melhores partidas no estádio. Apenas o Náutico aceitou jogar em São Lourenço da Mata, o que para o deputado contrariou os indicativos de sustentabilidade do negócio. 

“O governo sabia que a Arena daria um gigantesco prejuízo e, mesmo assim, levou a empreitada adiante”, dispara Edilson. À época das tratativas do governo e a Odebrecht, o presidente e o vice-presidente do comitê gestor da PPP da Arena eram Geraldo Julio e Paulo Câmara, atualmente prefeito do Recife e governador do Estado, respectivamente.

Os cofres da prefeitura de Caruaru, agreste pernambucano, estão com despesas extras desde o mês de outubro. O motivo é o afastamento de cinco vereadores da cidade, que mesmo fora do cargo continuam recebendo os respectivos salários, acarretando gasto mensal de R$45 mil. E essa conta ainda pode dobrar, pois mais cinco vereadores podem deixar o cargo, sob a mesma acusação de organização criminosa, concussão e corrupção passiva. Eles estão sendo investigados pela Operação Ponto Final I e II e os cinco envolvidos que permanecem na Câmara de Vereadores devem ser notificados em breve. 

Mas segundo o procurador da Câmara Municipal, José Américo, o afastamento dos vereadores não resulta na perda dos cargos, logo o pagamento é legítimo. “A própria legislação prevê que eles continuem recebendo normalmente, não há nenhum problema legal nisso. Essa notificação do Tribunal de Justiça determina a suspensão do exercício da função, não a perda do cargo”, defendeu.

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E tal despesa extra ainda pode alterar a composição do legislativo municipal, resultando na demissão de funcionários para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina que os gastos com pagamento de pessoal não ultrapasse 70% das despesas do legislativo.

Os vereadores investigados são: Val de Cachoeira Seca (DEM), Val das Rendeiras (Pros), Evandro Silva (PMDB), Neto (PMN), Jadiel Nascimento (Pros), Eduardo Cantarelli (Solidariedade), Cecílio Pedro (PTB), Jajá (sem partido), Louro do Juá (SD) e Sivaldo Oliveira (PP). 

A propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na televisão, que termina na sexta-feira (24), deverá custar neste ano R$ 839,5 milhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa da Receita Federal. O governo deveria arrecadar esse valor das emissoras em impostos, mas o montante é convertido em renúncia fiscal para que a propaganda eleitoral ocupe a grade de programação das rádios e das TVs.

O custo deste ano representa um aumento de quase 39% em relação aos R$ 604,2 milhões que deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos em 2010, quando também foram eleitos presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O cálculo não leva em conta a inflação do período.

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Em 2008, quando a eleição limitou-se a prefeitos e vereadores, as concessionárias autorizadas a explorar os serviços de radiodifusão descontaram, a título de ressarcimento pela divulgação do horário eleitoral, R$ 420,3 milhões dos impostos devidos.

O valor da restituição às empresas é calculado a partir de uma fórmula complexa, cuja aferição depende do acesso às tabelas de preços de mercado cobrados pela exibição publicitária. Valores que variam conforme a audiência do veículo, o horário de exibição, a região e a época. As variáveis estão detalhadas no Decreto 7.791/12, que regulamenta o assunto. Os preços cobrados pelos veículos de comunicação devem ser públicos e previamente fixados.

*Com informações da Agência Câmara

O Ministério Público Federal do DF (MPF/DF) anunciou, nesta quinta-feira (27), que pediu à Justiça a condenação de três pessoas acusadas de superfaturamento e alteração de mercadorias nas obras de construção, reforma e ampliação do Complexo Esportivo do Gama, em 2007. No local fica o Estádio Bezerrão, escolhido pela Fifa para ser centro de treinamento das equipes que jogarem em Brasília durante a Copa do Mundo, o chamado COT (Centro Oficial de Treinamento).

De acordo com o MPF/DF, um cálculo realizado por peritos criminais apontou que o prejuízo aos cofres públicos atingiu, no mínimo, R$ 2,5 milhões. O custo inicial do projeto, financiado em sua maior parte pelo ministério do Esporte, era de R$ 6 milhões e os desvios, segundo o Ministério Público, aconteceram durante a execução de contrato firmado entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a construtora Atlanta.

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O projeto previa a demolição do ginásio existente e a construção de um espaço multiuso e de um complexo aquático na região administrativa. Entre as falhas apontadas estão "o pagamento de serviços extra e não executados, aumento arbitrário dos preços, alteração da substância, qualidade e quantidade da mercadoria fornecida tornando-a mais onerosa injustamente, e utilização de material com qualidade inferior à pactuada", aponta o MPF/DF.

São acusados pelas práticas ilícitas Antônio Carlos Porto Almeida, Agenor Santana Reis Júnior e Ferola Torquato da Silva, sócios e administradores da construtora Atlanta. "Todos os denunciados atuavam efetiva e diretamente na gestão da empresa, inclusive no que tange ao acompanhamento dos procedimentos licitatórios, definição de preços e execução das obras", destaca o MPF.

Se condenados, eles podem pegar de três a seis anos de prisão, além de multa. A ação também pede o ressarcimento do prejuízo em valores atualizados na data da sentença. O caso será apreciado pela 10ª Vara Federal do DF.

A atriz Deborah Secco está entre os réus de processo movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, por ter cheques descontados em sua conta referentes a desvio de verbas de esquema fraudulento envolvendo a Fundação Escola do Serviço Público (Fesp) e ONGs.

Deborah foi condenada a devolver R$ 158.191 aos cofres públicos, segundo decisão do juiz Alexandre de Carvalho Mesquita , da 3ª Vara de Fazenda Pública. A sentença saiu três anos e oito meses após Deborah ser denunciada. Investigações identificaram um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual contratavam a Fesp para a execução de projetos. Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs.

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Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos e seria o responsável e chefe operacional do “esquema das ONGs". Sua mãe, seu irmão, sua irmã e a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, que pertence à família, também terão que restituir R$ 446.455 aos cofres públicos.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vai devolver aos cofres públicos aproximadamente R$ 7 mil por ter levado a família em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ver a final da Copa das Confederações no domingo (30), no estádio do Maracanã, Rio. O valor foi calculado pela assessoria do deputado tendo como base o preço médio de passagens de ida e volta entre Natal e Rio de Janeiro.

Matéria do jornal Folha de S.Paulo revelou que Alves levou a noiva, Laurita Arruda, o irmão dela, Arturo, e a esposa dele, Larissa, além de um filho e dois enteados no avião da FAB. A justificativa para o uso do voo oficial foi o fato de ter um almoço no sábado com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), no qual também estava presente o senador Aécio Neves (PSDB). O encontro não estava previsto na agenda oficial de nenhum dos presentes.

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O prefeito Geraldo Julio (PSB) não quis rebater as informações reafirmadas pelo ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), durante entrevista nesta quarta-feira (13). O petista reforçou numa entrevista cedida a uma rádio local que deixou nos cofres públicos municipais R$4 bilhões para o novo gestor administrar a cidade e mais R$ 1 milhão engatilhado com a Caixa Econômica Federal. 

Questionado sobre as afirmações do ex-gestor, Geraldo Julio se esquivou de falar e disse apenas respeitar o que João da Costa fala. “Eu defendo a opinião dele. Ele tem direito de dizer o que entende e o que encaminhou. Mas, eu já afirmei o que encontrei e não vou ficar fazendo este tipo de debate”, declarou socialista. 

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A presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco,Tereza Duere anunciou em uma coletiva de imprensa que as ações do Tribunal conseguiram gerar uma economia nos impostos de R$ 803,14 milhões. Esse valor seria usado em obras, editais e aquisições de órgãos públicos. No cálculo apresentado, a cada R$ 1 pago pela população em imposto, O TCE ajudou economizar R$ 3,41 durante este ano.

Um exemplo citado pela presidente do TCE se refere a redução de R$ 26 milhões no processo de licitação para a compra de tablets feita pelo governo do estado. Já sobre o balanço geral de 2012, o TCE teve 77% dos seus pareceres acatados pelo poder legislativo em todo o estado. Com a aprovação das contas, 98% acompanharam o voto. Em relação a rejeição, apenas 35% acataram o pedido. 

Segundo Tereza Duere, as câmaras podem votar contra o parecer do TCE, mas têm que justificar o motivo de se posicionar contrário. Ao todo de janeiro a novembro de 2012, o TCE analisou 2.229 processos administrativos. Desse levantamento, 752 foram ações relacionadas a prestação de contas dos gestores públicos, 694 foram recursos, 500 provocadas, 283 processos de atos pessoais.

Dos 184 municípios pernambucanos, o TCE analisou 180, o que representar em valores R$ 14 bilhões que foram repassados e gastos das prefeituras e câmaras dos vereadores.

O ex-prefeito Paulo Maluf (1993 a 1996) terá de recolher R$ 21,3 milhões aos cofres públicos, valor relativo ao prejuízo causado em operações de venda e compra de Letras Financeiras do Tesouro Municipal (LFTMs), realizadas em 1.º de dezembro de 1994 e nos dias 21 e 29 de novembro de 1995. Em despacho do dia 3 de setembro, a juíza Liliane Keyko Hioki, da 3.ª Vara da Fazenda Pública da capital, determinou a intimação de Maluf para o pagamento no prazo de 15 dias, sob pena de acrescer 10% à dívida a título de multa.

O despacho de execução obedece ao acórdão da 8.ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça que, por votação unânime, em junho de 2001, negou recurso da defesa. O caso foi levado à Justiça em ação popular de 1996, subscrita por um grupo de vereadores do PT que, à época, fazia oposição a Maluf. O Ministério Público ingressou nos autos para promover a execução.

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Segundo o TJ, na gestão Maluf, o então secretário das Finanças (Celso Pitta, falecido), autorizou a venda de lotes das letras, supostamente para pagamento de precatórios. Os títulos foram vendidos por R$ 51,7 milhões e, no mesmo dia, recomprados pela Prefeitura por R$ 53,5 milhões, diferença de R$ 1,76 milhão. A Justiça concluiu que a venda somente ocorreu no papel.

A assessoria de imprensa de Maluf informou que ele não tem responsabilidade pelas operações realizadas com as letras financeiras. Maluf alega que nunca assinou documentos autorizando o negócio. O ex-prefeito sofre outras ações, por improbidade administrativa, também relativas às LFTMs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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