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A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos dois dias antes do fim do seu mandato custou ao menos R$ 110 mil aos cofres públicos. Sem compromisso oficial ou qualquer agenda prevista, Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro para não passar a faixa presidencial ao sucessor e agora presidente Lula (PT). 

No entanto, a despesa total é maior que os R$ 110 mil, pois o governo federal não divulga os gastos com deslocamentos de aviões a serviço da Presidência. Um dos motivos de o ex-presidente ter deixado o Brasil antes do fim do mandato foi porque, desta forma, poderia aproveitar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Apenas na viagem, foram gastos R$ 94,1 mil com “apoio de solo e comissaria aérea”, e R$ 12,3 mil com diárias e seguro-viagem de servidores. Também houve um gasto com passagem aérea de US$ 655, cerca de R$ 3,4 mil à época. As informações foram repassadas pela Secretaria-Geral da Presidência através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Por sua vez, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que os custos de deslocamento em aeronaves da Aeronáutica não podem ser revelados, pois estão sob sigilo em grau reservado (que dura cinco anos). A explicação é que se trata de um “tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”. 

 

A reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (ParlaSul), em Montevidéu, foi marcada por intenso debate dos congressistas, na manhã desta terça-feira (21), sobre a situação interna dos países do bloco. Representante brasileiro no encontro, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) quer retirar “gradativamente o Brasil do grupo”.

O petista fez um relato sobre o quadro institucional brasileiro. "No momento, há, sim, um golpe se desenrolando no Brasil. Um golpe que derrubou uma presidenta honesta com a intenção de paralisar as investigações sobre corrupção da maior operação da nossa história, que é a Lava Jato", pontuou.

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De acordo com o parlamentar, o governo interino já anunciou, por meio do seu ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), que está retirando o Brasil de diversos foros de que participa no Mercosul e que “seu real interesse é deixar o bloco, que vem sendo construído desde a década de 1980”.

"O interesse deles são os Estados Unidos, é a Europa. Eles dão as costas para a América Latina, para o Mercosul, para os nossos vizinhos. Esse governo golpista do Brasil quer implodir o bloco de integração que erguemos com tanto sacrifício", esclareceu Humberto a mais de 20 parlamentares de Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela que participam da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. No encontro, também estavam a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e os deputados federais Roberto Freire (PPS-SP) e Jean Wyllys (PSol-RJ).

 

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