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As vendas a prazo no varejo cresceram, em média, 4,12% em 2013 ante 2012, de acordo com informações divulgada nesta terça-feira (14), pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O resultado ficou abaixo da expectativa da CNDL, que era de um crescimento de 4,5% no ano.

Em dezembro, houve crescimento de 28,65% ante novembro. O SPC Brasil considera o número "fraco" para o período porque em dezembro de 2012 as consultas para vendas a prazo haviam crescido 32,28% em relação ao mês anterior. Na comparação com dezembro de 2012, o aumento das vendas no varejo no último mês de 2013 foi de 2,9%. A CNDL aponta que o resultado é reflexo de um resultado modesto do Natal e da alta de juros, que impacta no custo dos financiamentos de bens no comércio.

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De acordo com as informações da CNDL e do SPC Brasil, a inadimplência aumentou, em média, 2,33% em 2013 ante 2012. O resultado ficou acima da expectativa da CNDL, que era de um crescimento de 2%, nessa base de comparação.

Em 2012, o crescimento foi de 12,18% em relação a 2011. Em dezembro, houve queda de 4,44% na inadimplência ante o mesmo mês de 2012. Em relação a novembro, o recuo foi de 1,73%.

A CNDL projeta para 2014 uma taxa de inadimplência semelhante a de 2013, de 2,33%, mas "com viés de alta". "Pela primeira vez em vários anos a perspectiva é de uma inversão no panorama positivo do mercado de trabalho", justificou a entidade em nota.

Seis em cada dez brasileiros (67%) vão presentear alguém neste Natal. Os filhos devem ser os grandes felizardos, uma vez que 70% pretendem presenteá-los. Em seguida aparecem marido ou esposa (47%), mãe (41%) e irmão ou irmã (30%), entre outros, de acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Quando perguntados sobre quem receberá o presente mais caro, os entrevistados afirmaram que será o filho (38%), marido ou esposa (21%), mãe (15%) e namorado (9%). O gasto médio total com presentes vai ser de R$ 111,39. Seis por cento vão gastar até R$ 30; 37% de R$ 30,01 a R$ 50; 23% de R$ 50,01 a R$ 100; 31% de R$ 100,01 a R$ 400; e 4% de acima de R$ 400. Os presentes mais procurados serão roupas (73%), calçados (38%), perfumes ou outros cosméticos (33%) e jogos e brinquedos em geral (33%), entre outros.

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Segundo o levantamento, 42% pretendem presentear alguém porque gostam ou têm o costume e 39% porque consideram um gesto importante. A pesquisa revela que 55% dos consumidores querem comprar quatro (16%) ou cinco ou mais (39%) presentes.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, disse que este Natal será "sem dúvida" melhor que o do ano passado. Ele justificou o otimismo pelo alívio da inflação de alimentos e o recebimento do 13º salário. "Quando a inflação de alimentos esfria, os consumidores têm uma sensação melhor de caixa", afirmou.

13º salário

A sondagem revela ainda que 51% dos entrevistados pretendem utilizar o 13º salário para realizar as compras de Natal. Entre aqueles que não vão usar o recurso extra, 67% vão economizar ou poupar, 16% vão quitar dívidas e 5% comprarão bem de necessidade básica, entre outros.

A principal forma de pagamento na compra dos presentes será o dinheiro para 57% dos entrevistados. Em seguida aparecem as modalidades cartão de crédito parcelado (16%), cartão de débito (12%) e cartão de crédito à vista (9%).

Boa parte dos entrevistados vai comprar presentes em shopping center (44%) ou lojas de rua e bairro (26%), lojas de departamento (11%) e internet e lojas virtuais (9%).

O levantamento, feito entre 23 a 27 de outubro em todas as capitais do País, ouviu 869 consumidores - destes, 651 pretendem presentear. A margem de erro é de 3,8 pontos porcentuais para mais ou para menos.

O consumidor brasileiro deve gastar 30% a mais com O presente de Natal neste ano em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada nesta terça-feira, 19.

A intenção de gasto médio por compra, mostrou o levantamento, avançou de R$ 86,59 em 2012 para R$ 111,39 neste ano. A quantidade de itens a serem comprados também cresceu, passando de 4,1 para 4,4 presentes por consumidor, alta de 7,31%.

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A inadimplência no comércio varejista caiu 1,17% em outubro ante igual mês do ano passado. Na comparação com setembro, porém, a inadimplência avançou 0,07%. No acumulado dos dez meses do ano, a inadimplência cresceu 3,56%, na comparação com os dez meses de 2012.

A pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizada em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), envolve a consulta a mais de 150 milhões de cadastros de pessoas físicas (CPFs) em 1,2 milhão de pontos de vendas credenciados.

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Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a queda verificada em outubro reflete mais cautela e disciplina dos consumidores em relação aos compromissos adquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência do consumidor brasileiro vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas.

"O atual momento, em que os juros estão mais caros, reflexo dos recentes aumentos da taxa Selic, em que a inflação alta diminui o poder de compra, faz que o consumidor dê mais valor ao dinheiro e tenha mais disciplina ao pagar as prestações", afirma o dirigente.

Economistas do SPC Brasil estimam que a inadimplência deva continuar em patamares moderados por causa da chegada das festas de fim de ano, período em que tradicionalmente há uma maior recuperação do crédito, voltando a crescer com mais força no início de 2014.

A inadimplência deve recuar com a proximidade das festas de fim de ano, segundo projeções da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, lembrou que a inadimplência tem seu pico em novembro e depois começa a recuar, com a entrada de capital extra, como o 13º salário e a restituição do Imposto de Renda.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil divulgaram, nesta terça-feira (8), que a inadimplência no comércio varejista caiu 0,34% em setembro ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, a inadimplência avançou 0,72%. Ana Paula apontou que esse avanço é reflexo das vendas a prazo feitas em julho e agosto, além do comprometimento da renda com viagens nas férias do meio do ano. "A inflação corrói a capacidade de pagamento das pessoas. Elas gastam mais com primeiras necessidades em vez de pagar as contas. Isso mostra falta de planejamento das famílias", afirmou.

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Sobre as vendas no comércio varejista, que registraram alta em setembro, Ana Paula avalia que foram impulsionadas pelo aumento do emprego e da renda. "Apesar do aumento das taxas de juros, está tendo expansão do crédito para pessoa física, o que impulsiona as vendas", disse. Além disso, ela lembrou que de julho até setembro são feitas liquidações e promoções.

A economista disse que a CNDL não tem previsão de crescimento para as vendas no varejo neste ano. "Outubro é mês de transição. Temos de esperar os efeitos do aumento da taxa de juros pelo Banco Central e precisamos ver a confiança do consumidor como estará para então prever como chegará o resultado das vendas até o fim do ano", disse.

A CNDL e o SPC Brasil divulgaram, nesta terça-feira, 8, que as vendas no varejo subiram 1,83% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado é o melhor desde maio deste ano, quando o nível de atividade no comércio teve alta de 2,24%. Na comparação com agosto, houve aumento de 1,32% nas vendas. Ana Paula disse que não é possível mensurar o impacto da greve dos bancários no comércio varejista. "Afeta o comércio a partir do momento em que as pessoas não podem sacar dinheiro, mas ainda não está ao ponto de parar as vendas", disse.

As vendas para o Dia das Crianças de 2013 devem apresentar o pior desempenho dos últimos anos, com crescimento de 4% em relação a igual período do ano passado. A projeção é da Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). As altas, em períodos anteriores foram de 4,85%, em 2012; de 5,91%, em 2011; e de 8,50%, em 2010, sempre na comparação com o Dia das Crianças do ano imediatamente anterior.

A avaliação da CNDL e do SPC é de que a ascensão do dólar e a inflação em alta funcionarão como um freio sobre as vendas do comércio. A estimativa leva em consideração o resultado esperado para a semana que antecede o Dia das Crianças.

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"Se nos anos anteriores a criança ganhou dois ou três brinquedos, neste ano a tendência é de que ganhe menos. Se os pais gastavam R$ 100 no presente do filho, talvez a solução deste ano seja optar por um brinquedo um pouco mais barato", disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

Em nota, CNDL e SPC alertam para o fato de que no mês passado o dólar chegou a valer R$ 2,45. "Justamente no momento em que os varejistas do segmento infantil se preparavam para reforçar seus estoques de mercadorias", cita o texto.

Na avaliação do presidente da CNDL, o mix de produtos infantis vem se transformando e, além dos tradicionais brinquedos, produtos eletrônicos, como smartphones, notebooks e tablets estão hoje na lista de presentes. Como boa parte desses produtos é cotada em dólar ou tem componentes cotados na moeda estrangeira, os brinquedos neste ano devem pesar mais no bolso do consumidor. CNDL e SPC afirmam, ainda, que a inflação "persiste em ficar acima do centro da meta estipulada pelo governo", reduzindo o poder de compra dos brasileiros.

As vendas no varejo caíram 0,62% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira, 10, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em relação a julho, houve aumento de 0,8%. No acumulado do ano, as vendas registram alta de 4,74% na comparação com janeiro a agosto de 2012.

A inadimplência no comércio varejista cresceu 0,72% ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, a inadimplência avançou 1,34%. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, a inadimplência cresceu 4,64%. A pesquisa, em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), envolve a consulta a mais de 150 milhões de cadastros de pessoas físicas (CPFs) em 800 mil pontos de vendas credenciados.

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Perspectivas

A projeção de crescimento anual das vendas foi revisada para baixo, de 4,5% para 4%. Segundo o presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, o aumento nas taxas de juros e a inflação vão influenciar negativamente os negócios. Para o próximo ano, o alerta é para o aumento do salário mínimo, que, caso não seja satisfatório, pode impactar negativamente as vendas.

Se houver aumento do preço do combustível até o fim deste ano, a CNDL pode revisar novamente, para baixo, o crescimento no varejo em 2013. No início do ano, a previsão inicial era de 6%.

Outro fator que pode reduzir as perspectivas, segundo Pellizzaro, é a possibilidade de piora nos dados de emprego do Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho. A inadimplência, avalia a CNDL, deve se manter até o fim do ano, sem grande variação.

Crédito

Pellizzaro afirmou, ainda, que o crédito como fomentador de vendas vem perdendo força nos últimos meses. Segundo ele, o brasileiro está equalizando suas contas. "Esse cenário não é de todo ruim. Vai permitir que, uma vez retomada a sustentação do crescimento, seja em base firme. Se houvesse expansão forte de crédito e gerasse ativos podres, seriam ruim", avaliou.

Se o dólar ficar entre R$ 2,30 e R$ 2,40, não haverá grande impacto para o varejo, porque essa alta já foi absorvida pela cadeia, avaliou o presidente. De acordo com a entidade, apesar do impacto do câmbio sobre os brinquedos, os produtos que serão vendidos no Dia das Crianças, em outubro, não pegaram a recente alta da moeda americana. Para o Natal, o dólar mais alto em relação ao real será assimilado.

O mercado de adquirência, que credencia lojistas para a captura de transações com cartões de débito e crédito, ainda não tem recebido impacto do crescimento de números de players atuantes no Brasil, mas este cenário tende a mudar, de acordo com o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Jr. "Espero que o nível de concorrência aumente. Os dois players (Cielo e Redecard) já estão se mexendo mais e os novos concorrentes devem tirar mercado dos que operam atualmente", avaliou em palestra no C4 - Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, em São Paulo.

Atualmente, há, segundo Pellizzaro Jr., cerca de cinco adquirentes mais atuantes no Brasil e em breve o mercado deve contar com mais um ou dois novos nomes. A maior participação de estreantes no mercado de adquirência deve se dar, conforme ele, por meio de adequações das necessidades dos varejistas, como, por exemplo, redução do custo da cadeia.

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"A participação dos novos players ainda é muito pequena, mas tenho certeza de que Elavon, Santander e agora Global Payment vão querer expandir e vão tirar mercado de quem já tem", avaliou. O presidente da Fidelity Processadora, Reginaldo Zero, lembrou que o duopólio da Redecard e da Cielo veio baratear as taxas de desconto cobradas aos lojistas em função da escala dessas empresas. No passado, esse custo chegou a ser de até 10% por falta, justamente, de escala.

"Como se processam bilhões de transações, a escala passa a ser um diferencial", afirmou. Na análise de Zero, o mercado de adquirência é um "jogo" de banco e de rede. Ele disse ainda que, se o mercado tem alguma expectativa de que os novos players vão tirar lugar de Redecard e Cielo, pode esquecer. "Eu vou ficar muito contente se daqui a uns três anos ainda estivermos falando deles (novos players)", concluiu.

O arrefecimento no mercado de trabalho deve comprometer o crescimento das vendas no varejo, avaliam a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em nota divulgada na noite desta terça-feira, 23, as entidades comentaram os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de junho, divulgados mais cedo em Brasília.

Segundo a nota, "a estimativa é que o comércio feche 2013 com crescimento de 4,5%, o que representa uma desaceleração na comparação com 2012". As entidades lembram que, nos últimos anos, o aumento recorde do contingente da população com emprego e o aumento real da renda foram os principais motivos para manter o varejo aquecido.

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Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, "os dados indicam que o Brasil vive um momento delicado na economia e os fatores de empregabilidade e renda devem deixar de ser pontos favoráveis ao crescimento das vendas no País".

Os dados do Caged mostram uma geração líquida de 123,836 mil empregos formais em junho. No primeiro semestre, houve uma criação líquida de empregos formais de 826,168 mil vagas - o pior resultado do semestre desde 2009, quando foram gerados 397,936 mil empregos.

O comércio brasileiro deve ter um aumento de 5% nas vendas na semana que antecede o Dia dos Namorados de 2013 (de 5 a 11 de junho) no comparativo com o ano passado. A estimativa foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O crescimento esperado pelo setor é menor que o de 2012 e 2011, quando o comércio registrou expansão de 9,08% e 10,80%, respectivamente.

O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, informou em nota que o aumento no volume de vendas é positivo apesar de menor que o observado em anos anteriores. Ele aponta que o consumidor deve se comportar de maneira diferente este ano e o comércio já começa a sentir a mudança, com substituição de presentes físicos por serviços como bares, restaurantes, hotéis e motéis, fazendo o comércio em 2013 ter uma ligeira queda em relação ao ano passado.

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A data é a terceira mais lucrativa para o comércio, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. De acordo com as duas organizações, o gasto médio do consumidor brasileiro deve ser de R$ 100. Entre os produtos mais procurados estão os itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias.

As vendas no varejo subiram 12,38% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado e aumentaram 10,22% ante fevereiro, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no levantamento realizado junto com o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O resultado de março ante fevereiro é o maior em 12 meses. No primeiro trimestre, houve uma elevação da atividade comercial de 9,16% ante igual período do ano passado.

O resultado do mês passado demonstra, de acordo com a CNDL, a continuidade dos impactos positivos das melhores condições do crédito influenciadas pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no piso histórico de 7,25% ao ano. Além disso, a entidade destacou a farta oferta de crédito com prestações alongadas e a melhora do mercado de trabalho. "É um crescimento robusto porque a trajetória do comportamento das vendas em 2012 foi toda no azul", avaliou a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, em nota à imprensa. Segundo ela, as políticas de incentivo ao consumo são fatores responsáveis pelo crescimento das operações de crédito no comércio varejista.

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Já o aumento de fevereiro para março foi atribuído ao fator calendário. Além de contar com dois dias úteis a mais, o mês passado foi beneficiado pela Páscoa, que é uma das datas mais importantes para o faturamento do varejo. O comportamento das vendas é obtido a partir das consultas que os lojistas fazem ao SPC Brasil dos clientes que pagam com cheque ou de forma parcelada.

Inadimplência

A inadimplência no comércio varejista subiu 10,58% em março ante o mesmo mês do ano passado, segundo a CNDL. Na comparação com fevereiro, houve um avanço de 3,61% no calote. No primeiro trimestre do ano, a alta foi de 9,68% na comparação com os três primeiros meses de 2012.

O resultado, de acordo com a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, era esperado e reflete o aumento das compras não planejadas feitas no final do ano passado, geralmente divididas em parcelas. "Março é historicamente o mês que registra pico no número de contas em atraso por causa, principalmente, das compras de Natal não pagas em função de compromissos obrigatórios neste período do ano, como IPTU e IPVA", explicou.

A economista Ana Paula Bastos, do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), salientou que a alta de 3,88% das vendas do varejo em janeiro em relação ao igual mês do ano passado foi um resultado "excelente" tendo em vista a conjuntura atual. Para ela, a tendência é de uma elevação ainda "consistente" das vendas do setor em 2013. Apesar disso, a alta será menor do que a elevação de 6,75% verificada em 2012. Essa expectativa leva em conta um cenário de aumento de crédito e da renda acima da inflação.

Os dados apresentados nesta quinta-feira, porém, não podem ser comparados exatamente com os números conhecidos até agora, porque esta é a primeira vez que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC divulgam resultados com base numa nova metodologia. Por esse quadro, a elevação de 6,75% das vendas em 2012 não é exata, mas, segundo a economista, o crescimento do ano passado deve continuar próximo de 7%, mesmo com a nova metodologia.

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As vendas do varejo registraram um crescimento de 3,88% em janeiro, na comparação com igual período do ano passado. O indicador foi divulgado na tarde desta quinta-feira pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento leva em conta o volume de consultas dos lojistas em relação aos clientes que realizam pagamento por cheque ou compras parceladas.

De acordo com os órgãos, a conjuntura econômica se mostra mais favorável ao consumo no início deste ano do que em igual período de 2012. São citados, por exemplo, maior oferta de crédito, taxas de juros menores e aumento do rendimento dos trabalhadores. Na comparação com dezembro, porém, foi verificada uma queda de 24,53% no número de consultas realizadas pelos lojistas ao SPC Brasil. A forte queda é natural porque dezembro é a melhor data para o comércio no ano.

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A CNDL e o SPC Brasil enfatizaram também que o baixo movimento de janeiro é explicado pelo número de compromissos financeiros que os consumidores possuem, como os com matrículas, material escolar e pagamentos de impostos, como IPTU e IPVA.

A inadimplência do consumidor brasileiro no comércio apresentou crescimento de 11,8% em janeiro deste ano em relação a igual mês de 2012, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com base no volume de consultas feitas pelos comerciantes nas compras a prazo e nos pagamentos em cheque.

Na avaliação da CNDL e do SPC Brasil, o resultado ainda é consequência do cenário macroeconômico de 2012, mais favorável ao consumo. Além disso, influenciam o movimento, de acordo com técnicos da CNDL e do SPC Brasil, a política fiscal expansionista do governo, o afrouxamento monetário e a falta de planejamento ao consumidor. O avanço da inadimplência preocupa o comércio diante de um cenário que sinaliza maior pressão inflacionária, na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior.

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Na comparação com o mês de dezembro, porém, a inadimplência recuou 3,27% em janeiro. A CNDL e o SPC Brasil ressaltaram que muitos consumidores quitaram seus débitos em dezembro aproveitando a entrada do 13º terceiro salário.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) acreditam que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de manter a taxa Selic em 7,25% ano, é "positiva". Mas, para a entidade, o consumo, impulsionado pela grande oferta de crédito, corre risco de perder força em função do elevado grau de endividamento das famílias brasileiras, combinado com o crescimento da inadimplência do consumidor. Na avaliação do setor, é necessário que haja uma redução forte na taxa efetiva de juros e um alongamento nos prazos.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, a manutenção da taxa Selic é uma medida importante para combater as incertezas da crise internacional e o rebaixamento da expansão da economia brasileira, que deve ficar aquém do previsto para 2012 e 2013. "Com as taxas atuais, espera-se uma manutenção ou até uma melhora no nível de investimentos no Brasil. Mas é preciso ter cautela, já que o aquecimento econômico pode perder fôlego frente à queda da demanda interna, abafada pelos elevados índices de endividamento do brasileiro", disse, em nota distribuída à imprensa.

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O Governo Federal anunciou, na última quinta-feira (6), a redução das tarifas de energia elétrica. De acordo com informações da Agência Brasil, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior avaliou a ação como positiva para o setor varejista.

Entretanto, o presidente reivindica que o segmento do comércio também seja beneficiado com a redução, que até o momento está destinada somente à indústrias e aos consumidores residenciais.

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Segundo a agência, na última quarta-feira (5), a CNDL enviou correspondência ao Ministério da Fazenda sobre o assunto. Porém, a assessoria de comunicação da Fazendo não divulgou se recebeu ou não o documento.

Roque Pellizzaro destaca que é importante que a medida seja estendida para mais consumidores. “É uma boa iniciativa, vai impactar positivamente as empresas e famílias. A gente apenas gostaria que fosse estendida a todos. Traria melhorias na capacidade de investimento dos varejistas”, defende o presidente da CNDL, em depoimento à Agência Brasil.

Em seu pronunciamento, em comemoração do 7 de setembro, a presidente da República, Dilma Rousseff frisou a intenção de reduzir a tarida de energia em 28% para indústria e em 16,2% para as residências. Na próxima terça-feira (11), serão divulgados os detalhes da medida. Segundo a agência, o valor menor deve passar pela diminuição ou até mesmo extinção de impostos setoriais cobrados atualmente, que correspondem aproximadamente 10% do preço da energia.

Com informações da Agência Brasil

O varejo quer ter acesso à mesma redução da conta de luz que será dada às indústrias a partir do ano que vem. Um ofício com esse pedido foi enviado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta quinta-feira o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior. "Para nós, a energia é insumo para a climatização, refrigeração e outras atividades indispensáveis ao comércio", afirmou o executivo.

A CNDL também pediu ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado formado pelos secretários estaduais de Fazenda, que permita ao varejo lançar como crédito tributário o ICMS recolhido sobre as contas de luz. Esse é um benefício que a indústria já tem. "Essas iniciativas possibilitariam melhorar a qualidade da nossa atividade e impulsionariam os investimentos no comércio, que representa parte importante do PIB do País", concluiu.

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Em agosto, as vendas a prazo, medidas pelo número de consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cresceram 2,52% em relação ao mês imediatamente anterior. Além disso, a inadimplência, medida pelo número de registros no SPC, caiu 4,14% na mesma comparação. Já na comparação com agosto do ano passado, as vendas caíram 1,69% e a inadimplência caiu apenas 0,45%, nessa comparação.

Para a entidade, as vendas ainda continuam em um movimento "de sobe e desce" que vem sendo verificado desde o começo do ano. O dado positivo, porém, é que agosto foi o segundo mês consecutivo de alta. "Considerando-se a época do ano, espera-se que nos próximos meses essa tendência deverá continuar", afirma a CNDL.

A CNDL destaca ainda que o número de pessoas que conseguiram quitar seus débitos, limpando o nome no SPC, caiu 0,94% em relação a agosto do ano passado. "Apesar dos salários aumentarem acima da inflação e da estabilidade dos níveis de emprego, o endividamento de meses anteriores está sendo quitado de forma errática, sem uma tendência claramente definida", observa a CNDL.

Pellizzaro avaliou que um crescimento mais forte nas vendas a prazo no varejo só deve voltar a partir do segundo trimestre de 2013. "O consumidor está com a renda comprometida com compras já efetuadas e por isso diminuiu o volume de novas aquisições para poder honrar compromissos anteriores", disse o executivo.

A queda da inadimplência anual no varejo perdeu força nos últimos dois meses e o volume de calotes pode voltar a crescer em junho. A avaliação foi feita nesta terça-feira pela economista do SPC Brasil/CNDL, Ana Paula Bastos. No ano até março, a inadimplência caía 3,51% na comparação com o mesmo período de 2011. Depois, desacelerou para 1,5% e chegou a 0,53% em maio. "Em junho, pode voltar para o terreno positivo, mas não devemos ter números muito altos", previu. A CNDL espera que a inadimplência cresça de 2% a 3% em 2012 na comparação com 2011.

Ana Paula salientou que, antes de datas comemorativas, como o Dia das Mães, o volume de calote costuma cair com a intenção dos consumidores limparem seu nome para continuar a comprar. Isso pode ser verificado com o aumento de brasileiros que procuram o SPC para quitar dívidas. Em maio, houve crescimento de 1,70% do volume de cancelamento de registros de nome sujo na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ante abril, a alta é de 9,50%. No acumulado do ano até maio na comparação com o mesmo período de 2011, o cancelamento de registros cresceu 2,08%.

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"A queda do IPI, do IOF e a ampliação de crédito fizeram com que a população tivesse mais acesso ao consumo. Ao mesmo tempo tem aumento do volume de pessoas que querem limpar o seu nome", considerou a economista. Segundo ela, os consumidores estão cada vez mais conscientes.

"As classes C, D e E precisam de crédito para ter acesso aos bens, principalmente os de maior valor agregado. O bem mais importante que elas têm é o nome", disse.

Na avaliação de Ana Paula, o quadro é positivo para o setor ao longo do ano. "O aumento da renda e do emprego estão mantendo o crescimento do Brasil, apesar de o avanço do PIB pequeno", comentou. No próximo mês, a CNDL deve apresentar revisão de todas as suas expectativas por conta da mudança de metodologia que os indicadores vão sofrer.

O aumento de 4,45% na inadimplência nas vendas a prazo de abril na comparação com mesmo mês do ano passado surpreendeu a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mas o movimento ainda não é alarmante, avaliou o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior.

Segundo ele, o resultado foi amenizado pelo aumento de 3,02% nas vendas de abril na comparação anual, além do crescimento de 6,04% nos cancelamentos de registros junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). "Essa é a parte boa de uma notícia que poderia ser muito ruim", afirmou o executivo. "Com o aumento no volume de operações, é normal aumentar inadimplência, mas o estoque de inadimplentes não subiu porque muitas pessoas conseguiram limpar o nome", completou.

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Segundo Pellizzaro, a redução nas taxas de juros não deve aumentar ainda mais a quantidade de calotes, porque os bancos devem, por outro lado, endurecer os critérios para a concessão de empréstimos. "Por outro lado, a redução nas taxas melhora a recuperação de crédito, pois haverá mais recursos baratos para a quitação de dívidas antigas mais caras", acrescentou.

Dia das Mães

Segundo o executivo, os lojistas de todo o País inscritos no Simples contarão com uma linha especial de antecipação de recebíveis no Banco do Brasil para o Dia das Mães. As taxas nessas operações, que normalmente variam de 4% a 5% ao mês, cairão a 1% na data comemorativa. "A parceria com o BB ocorre primeiro porque a instituição está na vanguarda da redução dos juros e também pela capilaridade de sua rede. Mas, se algum outro banco quiser fazer também ou fazer melhor, estamos abertos para conversar", concluiu.

A inadimplência nas vendas a prazo no varejo em abril mostrou queda ante março, mas alta no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Em abril, ante abril 2011, a inadimplência subiu 4,45%. No comparativo com março, houve queda de 4,79%.

Na comparação anual, a inadimplência havia caído em março, após treze meses consecutivos de expansão. Mas segundo a avaliação da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), a alta da inadimplência nos registros junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) é uma consequência da melhora do cenário macroeconômico, que favoreceu o consumo no início deste ano. No acumulado do ano, a inadimplência ainda acumula queda de 1,5%.

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Já as vendas a prazo do varejo medidas pelo número de consultas ao SPC caíram 7,47% em relação a março, mas aumentaram 3,02% na comparação com abril de 2011. De acordo com o documento da CNDL, a queda em relação a março pode ser explicada pelo menor número de dias úteis de abril. No acumulado do ano, o crescimento das vendas é de 4,28%.

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