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Trabalhadores dos Correios em Pernambuco estão desesperados por conta do aumento de casos de Covid-19. A confirmação de que 12 funcionários do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) em Boa Viagem, Zona Sul da capital, receberam o diagnóstico positivo da doença em um mesmo dia, expôs condições de trabalho que parecem não levar em consideração a saúde de quem presta o serviço.

Com a escassez de equipamentos de segurança (EPIs) adequados para o trabalho nas ruas e, principalmente, medidas de higienização e cuidados para dar segurança aos carteiros e colaboradores, entregar as encomendas em domicílio se tornou uma batalha arriscada e quase invisível. 

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“Trabalhadores estão sendo sacrificados”

“Desde março que a gente não recebe mais máscara, nem mais nada. É pedir a Deus. Pedir proteção para que não aconteça nada comigo, nem aos meus colegas de trabalho”, conta Ricardo Costa, que trabalha como carteiro há quase 20 anos, na capital pernambucana. Ele explica que, logo quando os casos começaram a surgir, a empresa demorou para fornecer as máscaras para os trabalhadores e, ainda assim, houve quem não conseguisse pegar o equipamento básico de proteção. “Teve funcionário faltando. O álcool também é só um tubo que fica lá em cima [na unidade dos Correios no Centro do Recife]. Eles não deram sequer um tubo para cada um, para a gente sair da rua protegido”, conta. 

Roberto também revela que não há higienização dos espaços ou afastamento da equipe quando um carteiro testa positivo para Covid-19. Ele relata que, assim como ele, pelo menos oito pessoas no CDD Recife, localizado na Avenida Guararapes, já foram infectadas com o vírus. Duas delas, colaboradores do prédio que chegaram a óbito. “A menina da limpeza, dona Tereza, que era como uma mãe para nós. Ela e seu Orlando, eram funcionários do prédio e faleceram. Esse ano foi terrível e a gente tá aí com força, nas ruas, para garantir as entregas mesmo se arriscando”, lamenta o carteiro.

De acordo com carteiro, Centro de Distribuição Domiciliar do Recife teve diversos trabalhadores afastados por Covid-19. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

“Para os Correios parece que é só uma gripezinha”

De acordo com Roberto “Beto” Alexandre, diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Pernambuco, não há um setor da companhia que não tenha um caso de Covid-19. “Na Encruzilhada tem funcionário terceirizado que está trabalhando doente. A empresa vê isso e, mesmo assim, ninguém faz nada”, revela. Ele conta que, mesmo com casos confirmados, a gestão dos Correios se comporta como se não houvesse doença. 

“A empresa quando vê o trabalhador com Covid, ao invés de afastar o povo e fazer a testagem ela não faz. Os Correios fazem o que é de rotina, água e sabão, somente”, revela  e reforça o drama vivido pelo carteiro Ricardo. “No CDD Recife, que fica na Avenida Guararapes, vários carteiros foram afastados, vários pegaram Covid-19. Tem gerente que não usa máscara no trabalho. Nós entramos na justiça para que sejam interditados tanto o CDD Recife, quanto o de Abreu e Lima, porque eles dizem que estão tomando todas as providências necessárias, mas é mentira”, afirma.

Beto lamenta que, mesmo com a intervenção do sindicato, que já conseguiu parar as atividades de dois centros de distribuição - em Olinda e no Janga, em Paulista - ao retornarem às atividades, nada muda. “Os trabalhadores retornam ao trabalho e continua a mesma coisa. O álcool em gel é muito precário, as máscaras são apenas duas, dadas no começo do ano. Infelizmente a direção da empresa não vê a saúde do funcionário, ela só vê o lucro e a população não sabe da situação dos Correios. Os trabalhadores estão sendo sacrificados e para os Correios parece que é só uma gripezinha”, reclama o diretor de comunicação.

De acordo com ele, o CDD de Boa Viagem, que conta com 30 funcionários, sendo 12 afastados por conta do novo coronavírus, segue com as atividades suspensas até o retorno dos trabalhadores. Apesar do número crescente de casos, uma greve geral da categoria está descartada.

Dados da Covid-19 no Estado

No boletim epidemiológico da última sexta-feira (25), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou 1.109 casos da Covid-19, sendo 29 (2,6%) casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.080 (97,4%) casos leves. Pernambuco totaliza 214.562 casos confirmados da doença, sendo 29.150 graves e 185.412 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Também foram confirmados laboratorialmente 21 novos óbitos, entre pacientes que tinham idades entre 37 e 95 anos.

*A reportagem tentou entrar em contato com os Correios em Pernambuco, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

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Na manhã da véspera de Natal (24), uma mãe perseguiu um carro dos Correios por cerca de 7 km e entrou em um conjunto residencial para conseguir pegar o presente do filho, de nove anos. Através das redes sociais, a biomédica Andrezza Holanda descreveu a saga desesperadora para alcançar o carteiro, em Rio Branco, no Acre.

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Cansada após um dia exaustivo de trabalho, ela conta que não acordou quando o carteiro, identificado como Anael Silva, passou para entregar a encomenda. Ao despertar, deparou-se com uma notificação deixada em seu portão e deu início à aventura.

O pacote continha um mini drone e havia sido enviado pelo pai da criança, que mora no Amazonas. Para não deixar Mayc Júnior sem o presente natalino, Andrezza pegou o carro e seguiu o veículo dos Correios pelas ruas da cidade.

À princípio foi necessário achar o carteiro. Depois, foi dado início à perseguição entre lágrimas, quebra-molas, buzinadas e trânsito. "Meu Pai amado! Ele vai levar o presente do meu filho lá pro depósito", relatou.

O condutor não conseguia ouvir os gritos da mãe, nem percebeu que ela tentava chamar sua atenção; quando entrou em um conjunto residencial. Já na guarita, diante do porteiro, Andrezza explicou a situação e fez um pedido: "Moço preciso ir atrás dele, ele está com o presente de Natal do meu filho, por favor deixa eu entrar por favor, estou seguindo ele desde o Conjunto Universitário, e caí no choro", publicou.

Com a liberação de acesso, ela conseguiu alcançar Anael e, ainda em lágrimas, esclareceu a situação. "Estou te seguindo desde o Conjunto Universitário dando luz alta, buzinando e gritando, me diz por favor que foi você que foi lá entregar o presente de Natal para o meu filho?! Eu tenho esse papel que você deixou lá como comprovante", relembra.

O carteiro acalmou a mãe e surpreendeu-se com a atitude da biomédica. "A senhora veio fazendo tudo isso?! Ahhhh era a senhora que queria ultrapassar de mim na rua do ipê né? Eu ainda disse: Eita que essa tá com pressa", afirmou Anael, segundo a publicação.

Ela pegou o drone do pequeno Mayc e fez uma foto com o profissional para registrar o final feliz da aventura. A saga em busca do presente repercutiu nas redes sociais.

Confira a publicação

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O pai da menina de quatro anos que enviou uma carta à mãe morta, há quatro meses devido a um câncer cerebral, explicou à filha que "no céu há carteiro". Isso porque, a pequena escocesa recebeu a resposta de um funcionário anônimo dos correios do Reino Unido, como se fosse sua mãe.

A pequena Ella Ross é criada pelo pai, Dean, de 30 anos, em Kilmarnock, na Escócia. "Ela ficou perguntando como a carta chegou aqui, e ficou bem feliz quando explicamos que há carteiro no céu. Isso trouxe ainda mais magia", revelou a tia Linda Ross.

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Um carteiro indiano foi demitido nesta quarta-feira (15) após esconder, pelos últimos 10 anos, mais de seis mil correspondências, informou a rede "BBC". O estoque de cartas e pacotes do carteiro Jagannath Puhan foi descoberto por um grupo de crianças que brincavam em um antigo posto dos correios, no estado indiano de Orissa, que foi recemente desocupado.

Segundo a mídia local, as crianças notaram algumas cartas saindo de grandes sacos que foram abandonados no local. Elas olharam o que havia dentro deles e descobriram diversas correspondências, entre eles cartões bancários.

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As crianças contaram para os seus pais sobre as correspondências encontradas, que logo depois denunciaram o caso à polícia.

De acordo com o jornal "Hindustan Times", havia nos sacos mais de seis mil cartas e pacotes, com os mais antigos datados de 2004. Cerca de 1,5 mil correspondências foram recuperadas e serão entregues a seus legítimos proprietários, enquanto as restantes foram danificadas pela umidade ou cupins.

Puhan passou grande parte dos últimos 10 anos comandando sozinho o serviço de correios da pequena aldeia de Odhanga. Segundo o indiano, as correspondências não foram levadas aos seus donos porque ele "não estava em condições" de entregar as cartas.

As autoridades também estão investigando por que os destinatários não levantaram queixas por não terem recebido as cartas.

Da Ansa

Um carteiro foi preso em Vicenza, cidade da Itália, por guardar 500 kg de correspondências não entregues na garagem de sua casa. O homem, de 56 anos, não teve a identidade revelada pela polícia local. 

Trabalhadores de uma empresa de reciclagem foram enviados à garagem do homem e lá encontraram 43 contêineres plásticos cheios de cartas, contas, boletos e panfletos eleitorais datando desde 2010, segundo o G1. Os profissionais, então, decidiram acionar a polícia.

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O serviço postal prometeu entregar as correspondências em atraso, informou o G1. Não foi informada a justificativa do carteiro para não entregar as cartas. 

A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Empresa Brasileira de Correios a pagar indenização a um ex-carteiro de São Bernardo do Campo-SP que foi assaltado 13 vezes em serviço. O trabalhador receberá R$ 70 mil de danos morais.

O ex-carteiro contou que os assaltos desencadearam transtornos psicológicos que o incapacitaram para o trabalho. Ele desempenhava a função de carteiro motorizado. Em sua ação, o trabalhador afirma que a empresa foi negligente na implementação de condições de trabalho seguras.

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Ele recorreu ao TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região reformou a sentença que condenava os Correios. Para o TRT, a falta de segurança pública não deve ser imputada ao empregador, “que também é vítima da violência”. Sobre a negligência, o Regional entendeu que “o fato de não haver escolta para área de atuação do carteiro não é suficiente para caracterizar a omissão do empregador”.

No TST, o relator do recurso, ministro Cláudio Brandão, considerou que os assaltos sofridos pelo empregado atingiram sua vida privada “causando-lhe, sem dúvida, muita dor, angústia e sofrimento”. A Turma julgadora levou em consideração a Teoria da Responsabilidade Objetiva, em que a comprovação de dolo ou culpa do agente causador do dano é dispensável, bastando o nexo de causalidade entre a conduta do empregador e o dano causado à vítima. 

O relator também destacou que a atividade de carteiro motorizado tem risco próprio em razão do transporte de encomendas e objetos de valores. “Independentemente de a empresa ter culpa ou não nos assaltos, não cabe ao empregado assumir o risco do negócio, se considerado que os infortúnios ocorreram quando ele prestava serviços para a ECT”, assinalou. 

Sumiteru Taniguchi, que em 1945 estava entregando cartas em Nagasaki quando as tropas dos Estados Unidos lançaram a bomba atômica, faleceu nesta quarta-feira (30) aos 88 anos.

Taniguchi virou um importante ativista do desarmamento nuclear e chegou a ser considerado um candidato ao prêmio Nobel da Paz.

Ele faleceu após uma batalha contra o câncer em um hospital na região sudoeste do Japão, informou o grupo Nihon Hidankyo, que reúne sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

O então carteiro tinha 16 anos no momento do ataque e sofreu graves queimaduras nas costas e no braço esquerdo. Ele precisou de muitos anos para a recuperação plena.

No momento do ataque Taniguchi estava em uma bicicleta a 1,8 km do epicentro da explosão.

"De repente, depois de ver uma luz como um arco-íris nas minhas costas, fui empurrado por uma forte explosão para o chão", disse em uma cerimônia que recordava o bombardeio em 2015.

"Quando acordei, a pele do meu braço esquerdo, do ombro até a ponta de meus dedos, caía em tiras. Coloquei a mão nas costas e vi que não tinha roupa, tinha pedaços de pele queimada na minha mão", recordou.

Taniguchi, que passou três anos e meio em um hospital após a explosão, se tornou um importante ativista do desarmamento nuclear e viajou por todo o mundo para relatar sua experiência em conferências.

O carteiro Martin Studer encantou milhares de pessoas do mundo todo após compartilhar em seu perfil numa rede social o improviso que teve de realizar para não deixar a cadela Pippa, uma labrador fêmea, frustrada. Pippa é responsável por receber as correspondências de sua família, mas, de acordo com o carteiro, nem todos os dias havia cartas.

Natural de Brisbane, na Austrália, o carteiro contou que como nem sempre havia correspondências para entregar na casa dos donos de Pippa e, para não decepcionar a cadela, ele escreveu seus próprios cartões postais direcionados à Pippa. No improviso, Martin escreveu de caneta em um papel fictício: “Entrega para Pippa”.

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Martin postou a história em seu Facebook no dia 18 de agosto e, em poucas horas, a postagem já tinha sido compartilhada, curtida e comentada por pessoas do mundo todo que elogiaram a atitude do carteiro. "Às vezes, Pippa sai em busca da correspondência diária, mas não há cartas para receber. Então, eu tenho que improvisar”, explicou Studer. 

Sol forte, ruas sem asfalto, becos, vielas e cães no caminho. De fato, não é fácil ser carteiro. Mesmo caminhando horas e horas todos os dias para levar correspondências diversas à população, José André Bezerra (foto à esquerda), 38, se diz feliz com a profissão. Mas, antes de mostrar o José que vai às ruas e ajuda o Brasil a se comunicar, nossa reportagem retrata outra atividade que faz parte do trabalho de carteiro.

O dia de atuação profissional para José começa às 8h. No Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) do bairro do Cordeiro, localizado no Recife, o carteiro dá início a uma triagem, em que ele consulta tudo o que deve ser entregue no dia. No CDD, existem 37 distritos pedestres, ou seja, carteiros que trabalham a pé. Além deles, há dois que entregam correspondências com motocicletas. José, como os outros carteiros, é responsável por uma série de bairros inclusos em uma região territorial chamada distrito.

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“Entrei nos Correios em abril deste ano, mas, desde pequeno tenho envolvimento com a empresa. Meu pai já trabalhou nos Correios. Atuo em alguns bairros da Zona Oeste do Recife, como por exemplo, Engenho do Meio e Roda de Fogo. A dificuldade maior da profissão é o sol ou quando está chovendo muito, sem falar nos cachorros. Isso não é mito. Tem cachorro que parte mesmo para cima da gente, e eu não sei o porquê”, conta José, aos risos.

“No CDD, a gente dá continuidade a um processo produtivo. É um grande trabalho que é feito a partir das postagens de toda a população. O papel dos Correios é fundamental na sociedade brasileira. A gente ajuda o povo a se comunicar e ainda ajuda no crescimento do País. Há uma identificação muito grande do nosso trabalhador com a população”, destaca o gerente do CDD Cordeiro, Willams Montenegro, que já atua nos Correios há 30 anos. “Entrei na empresa como carteiro e estou aqui até hoje. Dou muito valor a essa profissão”, completa.

Depois de todo material separado, é momento de pesar a mochila. Por orientação médica, a bolsa do carteiro não pode ultrapassar dez quilos. As correspondências passam por pesagem e José ainda tem que registrar todas as atividades a serem realizadas no dia. Para manter uma boa saúde, também é necessário proteger a pele da radiação solar com um bom protetor solar.

Carteiro na rua

Do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da capital pernambucana, José segue para traçar seu roteiro. Depois de uma manhã repleta de trabalho logístico para entregar todas as correspondências de forma correta, o início da tarde é de mais trabalho. Ter uma boa condição física e esforço ajuda bastante, afinal de contas, por quase quatro horas o carteio percorre a pé ruas, becos e vielas, faça chuva ou sol. “No começo, eu chegava a me perder. Porém, depois a gente vai se acostumando. Hoje, sei onde ficam todas as minhas ruas”, conta José.

É no bairro de Roda de Fogo, também na Zona Oeste do Recife, que o LeiaJá acompanha o trabalho do “mensageiro”. Como outras localidades humildes, o bairro é considerado perigoso por causa de casos criminosos, porém, isso não é empecilho para o nosso personagem. “O que eu mais gosto é da interação que eu tenho com a comunidade. O povo me respeita e eu respeito o povo. Várias vezes já passei por bocas de fumo – pontos de venda de drogas – mas ninguém mexeu comigo. Existe um respeito muito grande com o carteiro”, relata o trabalhador.

Entre becos e vielas e ruas de terra, José entrega mensagem por mensagem. E, segundo ele, em função do avanço tecnológico e da agilidade das mensagens instantâneas, as cartas sociais quase já não são mais feitas. O comerciante Antônio Afranio de Lima, de 72, é um morador da Roda de Fogo que sempre recebe correspondências. “Na minha idade, não recebo mais cartas de amor. É só cobrança mesmo”, diz o morador, descontraído.

De acordo com seu Antônio, o trabalho do carteiro é muito importante. “Eu acho que é um profissional de primeira. Sem ele, a gente não pagaria as contas e as empresas entraria em falência. Admiro muito o trabalho deles. O problema é os cachorros. Tenho uma cadela mesmo que só falta derrubar o portão para morder o carteiro”, fala.

Após mais um dia de trabalho duro, é hora de retornar ao CDD, entregar os documentos que não foram entregues e registrar todo o trabalho realizado no dia. “Eu gosto muito do que faço, mas sei que não é fácil. Tem locais que são difíceis de colocar as correspondências, há ruas que quase não conseguimos passar, mas, vou superando as barreiras. Meu pensamento é crescer dentro dos Correios”, almeja José.

Atuação dos Correios - De acordo com a assessoria dos Correios em Pernambuco, o Brasil tem, atualmente, cerca de 60 mil carteiros. Só em Pernambuco, existem 2 mil atuando. Diariamente, são distribuídos mais de 36 milhões de objetos em todo o País. Em média, cada carteiro percorre a pé cerca de cinco quilômetros.

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Um projeto piloto que ainda será detalhado pela polícia civil, na próxima segunda-feira (21), vai dar aos carteiros a missão entregar intimações policiais. No primeiro momento, apenas a delegacia de Boa Viagem, que faz mais de 300 intimações por mês, irá aderir à este novo serviço. O objetivo, segundo a polícia, é agilizar o serviço e otimizar os recursos humanos e materiais.

A intenção da polícia é de abranger todas as delegacias da capital e Região Metropolitana. Com a intimação enviada através dos Correios, ação pioneira no nordeste, a Polícia Civil pretende dar mais celeridade e qualidade na atividade da polícia judiciária.

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Um homem de 28 anos foi morto durante um assalto no Jabaquara, zona sul de São Paulo, na noite deste sábado, 4. A mulher da vítima, que presenciou o roubo, disse que o carteiro não reagiu. Os bandidos fugiram com a moto do casal. Ninguém foi preso. O carteiro Alan Nunes Leite Maia andava de moto com a mulher na Avenida Jabaquara, quando foi abordado por dois criminosos armados, também de moto, ao parar em um semáforo na esquina da Avenida Eusébio Stevaux. Os bandidos pediram a moto e, segundo a mulher de Maia, o carteiro a entregou sem reagir.

Embora não tenha feito nada, o homem foi baleado duas vezes - um dos disparos o atingiu no tórax. A mulher da vítima, que assistiu à cena, correu até um posto de saúde para pedir ajuda. Ao voltar, notou que a moto havia sido levada e que o marido era socorrido por pedestres que passavam pela rua.

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A vítima foi levada ao Hospital-Geral de Pedreira, também na zona sul, mas não resistiu aos ferimentos. Policiais militares fizeram ronda nas ruas próximas ao local do crime, mas não encontraram a moto nem os suspeitos. O caso foi registrado no 11º. Distrito Policial (Santo Amaro) como latrocínio (roubo seguido de morte).

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