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A Prefeitura de Colinas do Tocantins anunciou o primeiro concurso em dez anos com 598 vagas. O edital foi publicado nesta manhã de segunda-feira (28), e as inscrições já estão abertas. As oportunidades são para vários cargos que exigem níveis médio ou superior.

As 598 vagas serão distribuidas em 151 para preenchimento imediato e 447 para cadastro reserva. Para os cargos de nível superior há vagas para médico (várias especialidades), agente de trânsito, assistente social, auditor fiscal, engenheiro civil, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional e veterinário. 

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Já para os cargos de nível médio os cargos oferecidos são os seguintes: agente de combate a edemias, agente de consultório dentário, assistente administrativo, fiscal de meio ambiente, fiscal de posturas, fiscal de tributos, guarda municipal e técnico em segurança do trabalho. De acordo com o edital, os valores da remuniração variam de R$ 998,00 a R$ R$ 13.845,98.

As inscrições podem ser feitas até 1º de dezembro exclusivamente no site do Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB). A única etapa do concurso consiste na aplicação de uma prova objetiva com questões de conhecimentos específicos e de conhecimentos básicos de português, informática e raciocínio lógico.

As provas estão previstas para serem realizadas no dia 19 de janeiro de 2020. Para outras informações, confira o edital de abertura.

Ao todo, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ambos filhos do presidente Jair Bolsonaro, têm direito de nomear 113 pessoas no Congresso, o que gera uma folha de pagamento de quase R$ 1 milhão por mês. Como ambos ocupam cargos na estrutura do parlamento - Flávio é terceiro secretário do Senado e Eduardo é líder do PSL e presidente da Comissão de Relações Exteriores - eles possuem a prerrogativa de preencher vagas além das disponíveis nos seus gabinetes pessoais. Do total, 24 desses cargos têm salários acima de R$ 20 mil.

Em áudios divulgados pelo jornal O Globo, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), cita os cargos à disposição dos dois filhos do presidente e indica ao seu interlocutor o caminho para preenchê-los. "Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles em nada. '20 continho' aí para gente caía bem pra c*."

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Em outro trecho divulgado pelo jornal, Queiroz menciona especificamente seu ex-chefe. "O gabinete do Flávio faz fila de deputados e senadores lá para conversar com ele. Faz fila. É só chegar: 'Meu irmão, nomeia fulano para trabalhar contigo aí'. Salariozinho bom, para a gente que é pai de família, p* que pariu, cai igual uma uva (sic)."

De acordo com O Globo, a mensagem de áudio foi enviada em junho - seis meses após o jornal O Estado de S. Paulo revelar documentos do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf, agora Unidade de Inteligência Financeira) indicando "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em um ano nas contas de Queiroz. Flávio foi deputado estadual de 2003 a 2018.

O jornal mapeou os cargos e os salários nos gabinetes dos dois filhos de Bolsonaro e, também, em postos-chave que cada um ocupa como, no caso de Eduardo, a liderança do PSL e a Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Já Flávio tem aliados nomeados na Terceira Secretaria do Senado, que comanda, além dos gabinetes de Brasília e do Rio de Janeiro. O levantamento contabilizou os cargos que dependem exclusivamente da vontade dos dois parlamentares.

Apesar de poder gastar até R$ 500 mil por mês em verba para contratar funcionários, Flávio não utiliza todo o montante, segundo sua assessoria. Por mês, ele gasta R$ 366 mil da verba do Senado com os salários de 18 funcionários em seu gabinete na Casa, sete no escritório que mantém no Rio e quatro na Terceira Secretaria da Casa. Os valores variam entre R$ 27 mil (já com os descontos) a R$ 2 mil.

'20 continho'

Com Flávio, 9 das 29 pessoas nomeadas por ele ganham igual ou mais do que os '20 continho' mencionado por Queiroz no áudio, em referência ao salário de R$ 20 mil. Entre os contratados na estrutura comandada por Eduardo, 15 de 84 servidores recebem mais de R$ 20 mil.

O número de cargos que o deputado Eduardo Bolsonaro pode preencher aumentou significativamente nesta semana após ele vencer uma queda de braço no seu partido e ser confirmado líder do PSL. Com essa nova função, o filho "03" de Bolsonaro ganhou 71 cargos a mais para preencher. Segundo a assessoria do deputado, porém, ele manteve os nomes indicados pelo antigo líder, Delegado Waldir (PSL-GO). De Pequim, onde cumpre agenda oficial, Jair Bolsonaro disse que o filho herdou cargos preenchidos pelo seu antecessor na liderança. O número de vagas depende da quantidade de deputados que cada partido elegeu. O PSL é o segundo maior da Casa.

Defesa

Questionados, via assessoria, se há indicações políticas em seus gabinetes, Flávio e Eduardo não responderam até a conclusão desta edição. Em vídeo divulgado pelas redes sociais nesta quinta-feira, 24, à tarde, Flávio Bolsonaro negou que Queiroz influencie nas contratações do seu gabinete.

Já a defesa de Fabrício Queiroz disse que o áudio mostra o capital político do ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, e afirma que não há indício de cometimento de crime. "Portanto, a indicação de eventuais assessores não constitui qualquer ilícito ou algo imoral, já que, repita-se, Fabrício Queiroz jamais cometeu qualquer ato criminoso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro classificou como um "áudio bobo" a gravação atribuída ao ex-policial Fabrício Queiroz na qual o mesmo faz orientações sobre indicações políticas para cargos no Congresso e fala em uma "fila" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Queiroz é alvo de investigações pelo período em que trabalhou como assessor de um dos filhos do presidente, o agora senador Flávio Bolsonaro.

"Sobre o Queiroz, alguém tem que ir atrás dele com o que ele falou. E outra, é um áudio bobo: 'tem fila na porta do Flávio'. Se tivesse fila todo mundo saberia", minimizou o presidente, em Pequim.

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Bolsonaro disse, ainda, que a Justiça "já está cuidando" do caso Queiroz. Indagado sobre o fato de ex-assessor não ter prestado depoimento até o momento alegando questões médicas, o presidente disse que teve conhecimento de que ele se manifestou por escrito. "Não tenho nada a ver com esse caso. Ele é meu amigo desde 1985, meu soldado, mas desde desse problema não falo mais com ele. Ele que se explique, se ele é inocente ou culpado."

Questionado sobre qual seria a razão de Queiroz continuar utilizando o nome de Flávio mesmo após deixar de ser seu funcionário, Bolsonaro questionou a veracidade do material e disse que o ex-assessor foi alvo de um "amigo da onça", em referência a pessoa que recebeu e compartilhou o áudio - que teria sido gravado em junho.

"Se for verdadeiro o áudio, ele conversou com o amigo dele e o amigo dele deu uma de amigo da onça, gravou e passou para a frente", declarou o presidente.

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais no qual rebate um áudio de WhatsApp de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, divulgado nesta quinta-feira, 24, pelo jornal O Globo.

"O que fica bem claro nesse áudio é que ele Queiroz não tem nenhum acesso ao meu gabinete, o que me parece bastante óbvio", diz o senador na publicação. O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) reclamou da imprensa, que estaria fazendo "um estardalhaço" a partir do áudio, e disse estar em um momento de "bastante tranquilidade".

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No áudio, que data de junho de 2019, ou seja, depois de sua exoneração como assessor parlamentar de Flávio na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Queiroz diz que "é só chegar" no gabinete de Flávio para conseguir uma nomeação. "Salariozinho bom, para a gente é que pai de família, p* que pariu, cai igual uma uva", disse o ex-assessor.

"Eu não tenho mais nenhum tipo de contato com ele há quase um ano. Nunca mais falei. A última notícia que tive, foi pela imprensa, é de que ele estaria tratando um câncer no Estado de São Paulo", argumentou Flávio. O senador falou que tem a verdade ao seu lado e se disse "confiante de que muito em breve a Justiça vai ser feita e isso tudo vai estar tranquilamente esclarecido".

Em viagem à China, o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse desconhecer áudio divulgado nesta quinta-feira, 24, envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor de um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). "Eu não sei dessa informação. Por favor, o Queiroz cuida da vida dele, eu da minha. A minha preocupação aqui, para não acabar a entrevista de vocês (jornalistas), é tratar de questões que envolvem interesse de todos nós brasileiros", disse à imprensa após jantar com empresários em Pequim.

Ao ser indagado sobre a divulgação do áudio novamente, o presidente afirmou que "não está sabendo". "Quando esse áudio veio à tona?", questionou Bolsonaro. "Não sei, desconheço. Não falo com o Queiroz desde quando aconteceu esse problema", afirmou sobre as suspeitas do ex-assessor atuar na prática da chamada rachadinha durante período em que trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, entre 2007 e 2018.

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Áudio de WhatsApp obtido pelo jornal O Globo e divulgado nesta quinta-feira mostra que, mesmo depois do escândalo, Fabrício Queiroz continua tendo influência sobre indicações para cargos. "Tem mais de 500 cargos, cara, lá na Câmara e no Senado", diz Queiroz no áudio. "Pode indicar para qualquer comissão ou, alguma coisa, sem vincular a eles em nada. '20 continho' aí para gente caía bem pra c*."

De acordo com a publicação, a mensagem foi enviada por Queiroz em junho - seis meses depois que o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o ex-assessor foi citado em relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentações atípicas em sua conta.

De janeiro de 2016 a janeiro de 2017, Queiroz movimentou em uma conta mais de R$ 1,2 milhão, quantia considerada incompatível com a renda do então assessor. Ele trabalhava para Flávio, oficialmente, como motorista.

O planejamento da carreira profissional de um colaborador pode variar de uma corporação para outra, já que elas possuem formas diferentes de trabalhar uma promoção. No entanto, muitas delas adotam os níveis júnior, pleno e sênior para desenvolver o plano de carreira do trabalhador.

De acordo com o consultor de gestão de pessoas Jessé Barbosa, as empresas possuem classificações diferenciadas para os níveis de cargo desempenhados na organização. Porém, ao se destacar os níveis júnior, pleno e sênior, é mais provável a corporação classificar a gradação de atividades e competências que cada colaborador dentro desta escala possa exercer.

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“Os profissionais juniores normalmente são os recém-formados e acabam desenvolvendo atribuições de pequena e média complexidade sob a supervisão de um profissional acima de seu nível. Algumas empresas desenvolvem o processo de mentoria para acompanhá-lo”, explica Barbosa.

Quando os profissionais do nível júnior possuem um tempo de "casa", em média de 2 a 5 anos, e acumulam uma formação mais consolidada, podem ser promovidos ao nível pleno. “Neste novo cargo eles desempenham atividades de complexidade especializada, que exigem um conhecimento profundo sobre o projeto desenvolvido, no qual os mesmos possuem uma certa autonomia para tomada de decisões desde que tenham o consentimento de um superior imediato”, comenta o especialista.

Já o profissional sênior costumam possuir uma formação mais aprofundada, com pós-graduação, por exemplo, e desempenha a função de gestor, sendo responsável por projetos e equipes. “Este funcionário possui um vasto conhecimento sobre sua área de atuação e toma decisões pautadas em sua maturidade e análise profissional”, fala Jessé.

A analista de RH Michele Barros, quando entrou para o grupo Ser Educacional, foi contratada para o nível júnior, no qual, segundo ela, pôde aprender sobre várias etapas do trabalho desenvolvido, até que surgiu a oportunidade de se tornar pleno, em que assumiu maiores responsabilidades. Após dois anos, Michele foi promovida ao cargo de analista sênior, função que exerce atualmente.

 “Cada empresa tem sua proposta, sua política e seu jeito de funcionar, então quando a gente consegue ir passando pelos níveis, acaba se apropriando das rotinas e conceitos da empresa, além de desenvolver um trabalho melhor ”, conta a colaboradora sobre sua experiência.

Para a instrutora de Gestão de RH do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Jéssica Acioly, quando a organização adota este plano de carreira promove um benefício para ambas as partes. “Quando a empresa faz um planejamento da carreira de um funcionário, é bom tanto para o profissional, que passa a se sentir valorizado, quanto também para a empresa, já que ela terá na liderança alguém que possui uma expertise na casa”, declara.

Depois de anunciar processo seletivo destinado a nutricionistas, a Prefeitura do Recife (PCR) divulgou, nesta segunda-feira (7), detalhes de um novo certame. São oferecidas sete oportunidades para o cargo de enfermeiro obstetra, com atuação prevista para a Maternidade Professor Barros, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte da cidade.

De acordo com a PCR, seis oportunidades são para regime de plantão e uma é para diarista. “Os plantonistas terão carga horária de 30 horas semanais e salário de R$ 3.012,13, mais adicional de plantão de R$ 1.020. Já o diarista terá carga horária de 40 horas semanais e remuneração é de R$ 5.345,33, mais gratificações”, informou a gestão municipal.

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O processo seletivo será realizado por meio de avaliação curricular. Os candidatos devem se inscrever, de maneira gratuita, até 14 de outubro, na Diretoria Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, localizada na Rua Alfredo de Medeiros, 71, bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O atendimento é das 8h às 12h ou das 14h às 17h. “Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e o caderno de apresentação de documentos disponíveis no site da Prefeitura e apresentá-los, junto com a cópia da documentação”, orientou a PCR.

O cronograma diz que o resultado preliminar do certame será anunciado em 14 de novembro, no Diário Oficial do Município. Outras informações sobre a seleção podem ser vistas no site da Prefeitura do Recife.

Mais de um terço dos cargos criados nos Estados em 2019 correspondem a vagas a serem ocupadas nos Ministérios Públicos. Assembleias Legislativas, entre elas as de Estados que enfrentam grave crise financeira, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, já aprovaram ou discutem propostas que visam a abertura de novos cargos. Ao menos 1.357 funções já foram criadas - cerca de 500 delas ligadas a Promotorias - impondo novos gastos obrigatórios aos cofres públicos estaduais. Em São Paulo, projeto em tramitação prevê mais 400 promotores para o Estado.

No Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) sancionou, no mês passado, a contratação de 300 assessores em cargos comissionados para o MP estadual. O custo é de R$ 27 milhões por ano, com salários e benefícios. O projeto original ainda pedia a criação de mais um "penduricalho", o 13º auxílio-alimentação para servidores do MP, mas esta parte do texto foi vetada.

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Segundo os dados do Tesouro Nacional mais atualizados, de 2017, o custo com o pagamento de pessoal no Espírito Santo correspondia a 44% da receita líquida (R$ 6,7 bilhões) do Estado. O Ministério Público estadual justificou o projeto pela necessidade de melhorar a estrutura das promotorias.

No Piauí, o governador Wellington Dias (PT) aprovou a contratação de 155 assessores de promotoria e 45 ministeriais - todos comissionados. O projeto, de autoria do procurador-geral de Justiça do Estado, Cleandro Moura, foi apresentado ainda em 2018. O pagamento de servidores no Estado, em 2017, equivalia a R$ 5,1 bilhões - ou 54% da receita. O projeto justifica que o aumento é para garantir a presença de servidores em funções auxiliares aos trabalhos das promotorias.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), Paulo Cezar dos Passos, afirmou que "a ampliação dos quadros do Ministério Público está dentro do orçamento de cada unidade e visa o interesse público, ante as atribuições destinadas constitucionalmente ao Ministério Público".

Outros

Para além do Ministério Público, há ainda a criação de cargos nos tribunais de Justiça. Em Pernambuco, 216 funções comissionadas já foram criadas neste ano, e outros 27 foram reformulados - todos no Tribunal de Justiça do Estado.

O projeto, contestado pelos concursados do TJ-PE e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tem um impacto anual de R$ 11 milhões nos cofres do Estado. A proposta teve tramitação célere. Chegou à Assembleia em 17 de junho, foi aprovado em 2º turno dois dias depois e promulgado em 29 de junho - um dia antes do início do recesso parlamentar. A despesa com servidores no Estado chega a R$ 14 bilhões.

Há ainda cargos comissionados de assessor nas próprias Assembleias - como os 58 aprovados no Mato Grosso do Sul este ano. No Estado, a despesa anual com o pagamento de funcionários é de R$ 7,3 bilhões, 58% da receita líquida.

Na Paraíba, também há novos funcionários para a área educacional, como os 400 agentes socioeducativos para a Fundação da Criança e do Adolescente. O salário médio é de R$ 1.500, já inclusas as gratificações. Com isso, o gasto anual da medida seria próximo a R$ 7,8 milhões. O pagamento de funcionários representa 56% das receitas no Estado - R$ 6 bilhões.

São Paulo

Em São Paulo, o Ministério Público encaminhou projeto para a Assembleia Legislativa que prevê a contratação de mais 400 promotores de Justiça - aumento de 20% em relação aos cargos disponíveis hoje.

Se aprovada a proposta, o custo aos cofres públicos seria de R$ 160 milhões por ano, levando-se em conta a remuneração atual de um promotor no Estado. A última vez em que foram abertos cargos de promotores em São Paulo foi em 2015. A despesa com pessoal consome aproximadamente 44% do que entra nos cofres do Estado.

Rio Grande do Sul e Sergipe também têm projetos similares tramitando. O MP gaúcho deseja abrir 41 novas vagas para cargos comissionados de assessoramento de promotores, o que geraria um custo de R$ 3,4 milhões por ano. O Estado vive uma crise fiscal e, bem como o Rio de Janeiro, descumpre o limite de 200% na relação entre a dívida consolidada líquida e a receita consolidada líquida. Isso faz o Rio Grande Sul ter a pior classificação de capacidade de pagamento.

Já em Sergipe, a demanda do Ministério Público local é por mais 25 profissionais, sendo 15 de comissão de nível superior e 10 de qualquer nível. Por outro lado, o projeto de lei que visa a criação destes cargos comissionados também prevê a extinção de 53 postos efetivos do MP do Estado - entre analistas e técnicos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois meses após a edição de um decreto que instituiu o Sistema Integrado de Nomeações e Consultas, mais conhecido como "banco de talentos", o governo ainda não preencheu a maioria das vagas de segundo escalão nos Estados, mas promete "destravar" as indicações e acelerar a distribuição dos cargos para partidos que apoiaram a primeira etapa da reforma da Previdência na Câmara. Até agora, a maior parte dos compromissos assumidos pelo Planalto foi com o Centrão, grupo que atuou como fiel da balança para a aprovação das mudanças na aposentadoria.

A estratégia do Planalto também prevê atenção especial ao Nordeste, antigo reduto do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril do ano passado. É naquela região que está, por exemplo, a cobiçada Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), foco de corrupção em um passado não muito distante. Diretorias da estatal serão loteadas entre DEM, PP, MDB e PSDB, que, apesar de não integrar o Centrão, é uma espécie de "agregado" no bloco que dá as cartas do poder na Câmara.

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As negociações têm sido feitas com as bancadas estaduais, e não com os líderes dos partidos, mas até hoje a liberação dos espaços nas repartições federais foi a conta-gotas. A ideia é que, além da Codevasf, superintendências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sejam preenchidas no pós-Previdência.

Às vésperas da votação da reforma, vista pela equipe econômica como fundamental para o ajuste das contas públicas, deputados começaram a pressionar o Planalto não apenas pelo pagamento de emendas orçamentárias, mas também por nomeações. O governo garantiu um crédito suplementar para obras em redutos de parlamentares bem antes das eleições municipais de 2020 e empenhou R$ 2,5 bilhões em emendas apenas nos cinco primeiros dias deste mês, mas a promessa de mais recursos dificilmente será cumprida a curto prazo, por causa do aperto fiscal.

Desconfiados, deputados iniciaram, então, um movimento para cobrar os cargos represados. Antes mesmo de o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, perder o posto de articulador político do Planalto, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, já estava recolhendo as indicações de seus pares.

"No caso da Bahia, nada foi tratado com a bancada e os cargos ainda são ocupados pelas mesmas pessoas que estavam no governo anterior", disse o deputado José Rocha (PL-BA), que é vice-líder do governo na Câmara. "Pelo que sei, não houve mudanças e, na maioria dos órgãos, continuam os nomeados da gestão Temer, mas o pessoal está dando um crédito de confiança para o governo Bolsonaro", afirmou o ex-coordenador da bancada do Maranhão, Hildo Rocha (MDB-MA), escolhido para presidir a Comissão Especial da reforma tributária.

Fervura

Bolsonaro foi aconselhado por aliados a abandonar o uso do termo "velha política" para se referir ao Congresso. Diante da provocação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para quem o chefe do Executivo foi "muito competente" ao representar a "nova política" depois de cumprir sete mandatos ininterruptos de deputado, até o novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, tentou jogar água na fervura.

"Quando se fala em velha e nova política se busca o antagonismo, a divisão. Política é política. Quando é feita essa diferença, gera calor", argumentou Ramos em café da manhã com jornalistas, na sexta-feira. "Não é que o presidente tenha se dobrado à velha política. Ninguém escondeu nada, foi tudo transparente. Não estou vendo esse processo como se estivesse sendo um toma lá, dá cá. Se o deputado recebe (emendas) não é para ele; é para a sua cidade", completou o ministro.

Ex-comandante militar do Sudeste e há poucos dias na articulação política do governo, general Ramos disse que quer servir de "ponte" entre o Palácio do Planalto e o Congresso. "No andar da carruagem, vou arrumar as melancias que estão em cima", brincou ele.

O apoio da maioria dos deputados do Nordeste à reforma da Previdência, porém, provocou estranheza nos adversários. Nos bastidores, muitos políticos comentavam que promessas de cargos e emendas estavam por trás do "sim" à Previdência na bancada nordestina.

"Os governadores do PT falaram contra, mas atuaram pesadamente pela reforma. Somente isso explica essa explosão de votos", comentou o ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado na disputa presidencial do ano passado pelo PDT. "Só o Ceará não deu maioria", acrescentou. Joice negou qualquer acordo com os governadores dos partidos de oposição. "Eles não ajudaram em nada. Foi trabalho nosso e muito duro", reagiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de Vitória de Santo Antão, cidade localizada na Zona da Mata de Pernambuco, realiza processo seletivo com quase 700 vagas. O certame reúne funções de níveis fundamental, médio, técnico e superior.

De acordo com o edital de abertura da seleção, os salários para os aprovados, dependendo da função desempenhada, podem passar de R$ 8 mil. Advogado, assistente social, biomédico, cirurgião dentista, enfermeiro, psicólogo, segurança, auxiliar de limpeza e médico são apenas algumas das funções oferecidas.

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O processo seletivo terá análise curricular. Os interessados em participar da seleção deverão se inscrever de 12 de julho a 12 de agosto por meio do site da banca organizadora do certame. As taxas de participação variam de R$ 35 a R$ 60, dependendo do cargo almejado.

Segundo o cronograma da seleção, o resultado definitivo será anunciado em 30 de setembro e a homologação está prevista para 1º de outubro deste ano. Mais informações devem ser obtidas no edital de abertura do processo seletivo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Cinco separatistas catalães, eleitos nas últimas legislativas, deixaram temporariamente a prisão nesta terça-feira (21) para comparecer como novos parlamentares à sessão constituinte do Congresso e do Senado espanhóis.

Esses quatro deputados e um senador escolhidos nas eleições de 28 de abril terão de ver, no entanto, as duas câmaras decidirem pela suspensão ou não de seus cargos quando forem julgados pela tentativa de secessão da Catalunha em 2017.

"A suspensão é óbvia", afirmou Carmen Calvo, número dois do atual governo do socialista Pedro Sánchez, que venceu as eleições sem obter a maioria absoluta. "Estão em prisão preventiva, não podem exercer seu cargo", acrescentou.

A presença dos congressistas presos acabou ofuscando a escolha de dois catalães, Meritxell Batet e Manuel Cruz, ambos socialistas, para presidir as duas câmaras parlamentares, algo insólito na história da Espanha.

Detidos na periferia de Madri, Oriol Junqueras, Jordi Sánchez, Jordi Turull, Josep Rull e Raül Romeva chegaram ao Congresso em patrulhas policiais e foram aplaudidos pelos companheiros de formação. Depois, prestaram juramento de respeito à Constituição, cuja violação é justamente o motivo de estarem presos.

A eventual suspensão de seus cargos pode ter consequências políticas para Pedro Sánchez, que aposta numa política de diálogo com os separatistas catalães.

Se os deputados separatistas forem suspensos e não cederem sua vaga a um substituto, a maioria absoluta cairá automaticamente e o apoio dos independentistas será imprescindível para os socialistas.

A deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL) usou sua conta oficial no Twitter para disparar, neste sábado (11), contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na publicação, Janaína questionou o ‘poder’ que Maia tem sobre a Câmara diante da tramitação da reforma da Previdência.

“Se o presidente da Câmara fosse tão poderoso como se diz, não precisaria de mais dois Ministérios para aprovar a Reforma da Previdência”, afirmou a deputada do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, fazendo referência a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional prevista no relatório da Medida Provisória que promove a reforma administrativa da gestão federal.

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Nos bastidores, comenta-se que as duas pastas serão usadas como forma de barganha política para atrair apoio no Congresso Nacional para a aprovação da reforma e Maia é apontado como um dos articuladores para o preenchimento das vagas.  

“Se precisa distribuir cargos, não tem a força que parece ter. Mas se quem quer os cargos é ele, não deve ser tão favorável à Previdência assim”, ironizou a deputada, que foi a mais votada na eleição de 2018 no país.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê as alterações nas regras da aposentadoria está sendo avaliada por uma comissão especial da Câmara e, para ser encaminhada ao Senado, precisa ser aprovada com, no mínimo, 308 votos. 

Como de costume, o LeiaJá traz, nesta segunda-feira (6), uma lista com importantes processos seletivos que podem chamar a atenção dos concurseiros. Desta vez, selecionamos certames realizados em cidades nordestinas. Juntas, as oportunidades somam mais de 2 mil vagas. Confira:

Pernambuco

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UFPE

166 vagas para técnicos administrativos

Salários podem passar de R$ 4 mil

Inscrições de 16 de julho até 18 de agosto

Alagoas

Prefeitura de Maragogi

218 vagas para vários cargos

Salários podem passar de R$ 3 mil

Inscrições até 31 de maio

Prefeitura de Paripueira

155 vagas para vários cargos

Salários podem chegar a R$ 3,5 mil

Inscrições até 17 de maio

Bahia

Prefeitura de Salvador

368 vagas para vários cargos

Salários podem passar de R$ 10 mil

Inscrições até 7 de maio

Ceará

Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar

60 vagas para vários cargos

Salários chegam até R$ 3,7 mil

Inscrições até 19 de maio

Maranhão

Secretaria de Estado da Segurança Pública

Dez vagas para médicos

Salários podem passar de R$ 10 mil

Inscrições até 17 de maio

Paraíba

Governo do Estado

Mil vagas para professores

Salários chegam até R$ 2.110,12

Inscrições até 6 de junho

Prefeitura de Solânea

121 vagas para vários cargos

Salários chegam até R$ 7,6 mil

Inscrições até 30 de maio

Piauí

Prefeitura de Nossa Senhora dos Remédios

349 vagas para vários cargos

Salários podem chegar a R$ 6 mil

Inscrições até 20 de maio

Rio Grande do Norte

UFRN

18 vagas para técnicos administrativos

Salários podem passar de R$ 4 mil

Inscrições até 13 de maio

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Crítico do que chama de "toma lá, dá cá" e das negociações por cargos, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nas últimas duas semanas um total de 57 políticos, entre líderes partidários, deputados e senadores. Nesses encontros, Bolsonaro fez acenos aos parlamentares e atendeu, inclusive, o pequeno varejo. As reuniões representaram o gesto mais explícito do presidente ao Congresso desde a sua posse.

Bolsonaro vinha sendo cobrado a participar mais ativamente da articulação política e fez uma investida que tem como principal meta consolidar uma base parlamentar aliada para aprovar a reforma da Previdência.

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Do total de 57 políticos recebidos - entre eles um senador do PT -, só quatro ex-colegas de Câmara tiveram acesso exclusivo ao presidente, em reuniões particulares, sem a presença dos ministros da articulação no Congresso. Encontraram um Bolsonaro relaxado, que contou piadas, prometeu acatar alguns pedidos e chegou a se comprometer a visitar seus Estados. "Eu pego o helicóptero e vou lá", disse ao deputado José Nelto (Podemos-GO), que o convidou para participar de uma audiência pública em Porangatu (GO), para tratar da rodovia Belém-Brasília.

Sempre sentado no sofá e sem computador ou bloco de anotações por perto, Bolsonaro não tem o hábito de registrar os diálogos. Raramente mantém o celular ao lado. Um ajudante de ordem - que acompanha praticamente todas as reuniões - se encarrega de passar o telefone quando alguma ligação não pode esperar. Já os convidados deixam os celulares do lado de fora, em uma gavetinha, e carregam as suas listas de pedidos.

José Nelto disse ter aconselhado o presidente a não enviar para os governadores os recursos do pré-sal e usar o dinheiro para atender as prefeituras. "Estou sendo muito pressionado, viu", rebateu Bolsonaro ao deputado. O parlamentar então sugeriu usar os recursos do pré-sal na educação de tempo integral. "Nessa hora, ele mandou o ajudante anotar a ideia. Acho que vai acatar", relatou Nelto.

O perfil amistoso e divertido de Bolsonaro nas reuniões surpreendeu até mesmo o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, que ouviu ter recebido o voto dele para presidente em 2006. "Votei em você, duas vezes", brincou Bolsonaro, quebrando o gelo com o tucano. A conversa se enveredou para Juiz de Fora, onde nasceu o secretário nacional do PSDB, Marcus Pestana, e cidade onde Bolsonaro foi esfaqueado.

Na transmissão ao vivo pelo Facebook, anteontem, Bolsonaro elogiou a sugestão do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), de liberar emendas parlamentares para municípios endividados. Os débitos travavam a entrada de recursos, com base em entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU). "Foi uma ideia trabalhada pelo líder e pelo ministro André (Luiz Mendonça, da AGU)", disse o presidente.

Cada contato é vital para Bolsonaro, que contabiliza votos para a reforma da Previdência. A forma de trabalhar por esses votos contrasta com a dos últimos ocupantes do Palácio do Planalto. Parlamentares afirmam que Michel Temer era o presidente do "vamos conversar, veja bem". Dilma dificilmente recebia. Lula fazia com que todos saíssem com a certeza de que seriam atendidos. Pouco, de fato, ocorria.

Horário de verão

 

Ao anunciar o fim do horário de verão, na semana passada, o presidente disse ter atendido ao desejo de um parlamentar. A proposta surgiu do deputado João Campos (PRB-GO) e foi discutida com o Ministério de Minas e Energia. A justificativa seria a redução na economia gerada, de R$ 405 milhões para R$ 159 milhões.

Numa audiência privada que durou uma hora e meia, o deputado Sargento Fahur (PSD-PR) pediu que o governo reforçasse a segurança nas fronteiras do Paraná, especialmente com a Argentina e o Paraguai. "Há muito armamento pesado que entra por lá", afirmou Fahur.

Enquanto esteve no gabinete presidencial, Sargento Fahur permitiu que Bolsonaro recebesse o governador do Pará, Helder Barbalho, com deputados e senadores do Estado, que pediam pela reconstrução da ponte do Rio Moju, no município do Acará. O senador Paulo Rocha (PT-PA) disse ter saído do encontro convencido de que o presidente vai se empenhar para resolver a situação. "Ele imediatamente mandou que olhassem se há recursos disponíveis para enviar ao Estado. Achei muito boa a conversa", contou o petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A confusão no Ministério da Educação (MEC) está inviabilizando até a polêmica comissão criada para analisar as questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso pode atrasar todo o cronograma do maior vestibular do País.

O grupo começou a trabalhar no dia 20 e deve terminar nesta sexta-feira ou, no máximo, segunda-feira (a regra previa que a análise duraria dez dias).

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O problema é que as perguntas consideradas inadequadas pela comissão devem obrigatoriamente ter um parecer do diretor da Diretoria de Avaliação de Educação Básica (Daeb), do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep).

O diretor Paulo Roberto Cesar Teixeira pediu demissão na quarta-feira, 27, e ninguém foi nomeado para substituí-lo. Também seria do presidente do Inep a função de dar o parecer final para saber se as questões ficam ou não na prova.

Marcus Vinicius Rodrigues, que ocupava o cargo, foi exonerado terça-feira depois de desentendimento com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez. O chefe da pasta disse que Rodrigues aprovou mudanças na avaliação para alfabetização sem o consentimento dele.

Só depois que a comissão finalizar seus trabalhos, é que serão escolhidas as 180 questões da prova deste ano, um trabalho demorado porque envolve análises pedagógicas e técnicas, já que o Enem segue um rigoroso método estatístico. O exame será em novembro.

Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo com exclusividade, a função da comissão com três membros era a de fazer uma análise transversal dos chamados itens do Enem. O objetivo era o de "identificar abordagens controversas com teor ofensivo a segmentos e grupos sociais, símbolos, tradições e costumes nacionais".

Quem está assumindo as funções de presidente de Inep, embora não nomeado ainda, é o general Francisco Mamede de Brito Filho. Ele não tem experiência alguma na área da educação e nem em avaliações. O militar serviu no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e comandou o Batalhão Brasileiro no Haiti. Até a demissão de Rodrigues ele era o chefe de gabinete no Inep e tinha apenas funções burocráticas.

No momento em que o debate sobre a quantidade de servidores públicos no Executivo e no Legislativo ganha força por causa da reforma da Previdência, um levantamento do Estadão/Broadcast mostra que a Câmara dos Deputados mantém 80% do seu quadro de funcionários com indicações políticas. Ao todo, são 11.817 cargos comissionados, número que deve aumentar com contratações feitas pelos novos parlamentares.

Na prática, boa parte desses servidores dá expediente nas bases eleitorais dos congressistas e, em alguns casos, funcionam como uma espécie de "cabo eleitoral" durante os quatro anos do mandato parlamentar. Há também situações em que os cargos são usados para contratar políticos sem mandato, como a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), nomeada no mês passado no gabinete da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) após não se reeleger. A ex-parlamentar afirma que, após 30 anos de mandatos, não ficou rica e precisa trabalhar.

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Quem defende o preenchimento das vagas na Casa com indicações políticas argumenta que, embora em maior número, os comissionados custam menos aos cofres públicos. Enquanto a folha de pagamento dos comissionados soma R$ 1,1 bilhão ao ano, as despesas com os funcionários de carreira (como consultores e policiais legislativos) chegam a R$ 1,3 bilhão.

Esta relação entre comissionados e servidores efetivos observada na Câmara, no entanto, é bem diferente em outros órgãos. No Executivo, são 633,6 mil funcionários ativos. Os indicados políticos, por sua vez, equivalem a menos de 2% desse total e eram 12,5 mil em julho de 2018, o dado mais atual disponível. Havia ainda 12,1 mil "funções comissionadas", que, embora também sejam preenchidas por indicações políticas, só podem ser ocupadas por servidores efetivos.

O Ministério da Economia já anunciou que vai apertar as regras para todos os órgãos pedirem abertura de novos concursos públicos e cortar 21 mil cargos, comissões e funções gratificadas. Uma reforma nas carreiras do Executivo também está sendo elaborada. Na Câmara, o último grande concurso para preenchimento de vagas ocorreu em 2012.

Custos

Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários a até 25 funcionários do gabinete - os "secretários parlamentares". Eles podem receber de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32. Encargos trabalhistas como 13.º salário, férias e auxílio-alimentação são bancados com recursos da Câmara.

Para integrantes do comando da Câmara, é interesse dos servidores públicos explorar a discrepância no número de funcionários de carreira e indicados políticos no momento em que são discutidas a proposta de reforma da Previdência e a estabilidade do funcionalismo. Estes parlamentares argumentam, porém, que os cargos temporários - vinculados ao regime geral do INSS - custam bem menos do que a folha dos servidores ativos e inativos, que soma, por ano, quase R$ 4 bilhões.

Em média, um servidor de carreira custa R$ 457,5 mil ao ano, em comparação a R$ 94,9 mil do ocupante do cargo indicado pelo parlamentar. Isso porque o salário médio do funcionário de carreira da Câmara é de R$ 30 mil.

Em alguns casos, o servidor pode se aposentar com o mesmo salário que possuía quando estava em atividade, enquanto o teto do INSS é de R$ 5.839,45.

Um dos pontos defendidos pelo governo na reforma da Previdência é justamente a necessidade de se equilibrar as condições de aposentadoria entre servidores e da iniciativa privada para ajustar as contas públicas.

Sindicato

Na direção inversa, o presidente do SindCâmara, Ezequiel Nascimento, diz que a quantidade de servidores já saiu do padrão de racionalidade. "Esse número de cargos comissionados não é razoável", afirmou. Segundo ele, o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), citou em seu discurso de posse o grande número de cargos comissionados.

Parlamentares da bancada do Novo, partido que conta com oito deputados, já anunciaram que vão contratar no máximo 12 dos 25 servidores a que têm direito. Eles também decidiram cortar 50% da cota parlamentar que têm direito e que varia entre R$ 30 mil a R$ 45,6 mil, dependendo de cada Estado.

Para o líder do Novo, deputado Marcel Van Hattem (RS), a prática atual acaba dificultando a renovação política, pois em muitos casos as vagas são dadas a políticos da região que não foram eleitos ou parentes. "É um problema. É um vício", afirmou o parlamentar.

Em palestra recente, o presidente da Câmara defendeu ser preciso ter "coragem" de enfrentar as despesas e criticou as corporações por atuarem contra as reformas da Previdência e administrativa. Ele lembrou que salários no setor público são em média 67% superiores aos do setor privado. Maia também defendeu na ocasião uma mudança na carreira dos servidores da Câmara. Procurada, a assessoria da Câmara não quis comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Insatisfeitos com a falta de interlocução no Palácio do Planalto, líderes de partidos que reelegeram Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara já começam a cobrar a fatura política. Sob o argumento de que a demora do governo para liberar cargos e emendas pode se refletir no placar de votação, deputados pressionam Maia para que ele consiga convencer o presidente Jair Bolsonaro a "destravar" pelo menos as nomeações.

Nem mesmo o anúncio de que nos próximos dias o Executivo criará uma plataforma virtual, na qual deputados e senadores da base aliada poderão fazer indicações para o segundo escalão, serviu para acalmar os parlamentares. Nos bastidores, muitos deles tratam com ironia o novo modelo para selecionar quem ocupará as vagas nos Estados, batizado no Planalto de "banco de talentos".

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"Isso vai virar um show de calouros", provocou o deputado Jhonatan de Jesus (RR), líder do PRB na Câmara. A plataforma a ser lançada pelo governo foi desenvolvida pela Controladoria-Geral da União (CGU) e estabelecerá critérios para as nomeações, como formação acadêmica e experiência na área. O discurso oficial é de que todo indicado precisará ser "ficha-limpa" para entrar na equipe. A seleção para a ocupação dos cargos será feita pelos ministros.

"O problema é que esse governo não tem traquejo político e é muito enrolado", afirmou o líder do PP, Arthur Lira (AL). "Se for para ministros escolherem as pessoas, nem precisa nada. Se vai para a subjetividade do ministro, tudo vai continuar do mesmo jeito."

Em conversas reservadas, deputados dizem que, se o endurecimento das exigências para nomeação valesse para todos, o ex-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno - demitido na segunda-feira - e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, não teriam sido escolhidos. Os dois são alvo de investigação sobre financiamento irregular de candidaturas.

A recondução de Maia ao comando da Câmara teve apoio de 19 partidos, separados em dois blocos. O maior deles, chamado de "blocão", reúne DEM, PP, PR, PSD, MDB, PRB, PSDB, PTB, PSC, PMN e o próprio PSL de Bolsonaro. Líderes dessas siglas observam que Maia só ganhou novo mandato, há 21 dias, graças à robusta aliança - que lhe rendeu uma vitória no primeiro turno, com 334 votos - e agora precisa retribuir o apoio.

Embora não tenha bom relacionamento com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Maia é amigo do ministro da Economia, Paulo Guedes, conta com a simpatia de militares, como o chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e está ganhando a confiança de Bolsonaro. Nos corredores da Câmara, o presidente da Casa tem sido tratado como "primeiro-ministro".

A ameaça de derrubar no plenário projetos importantes, se o governo não ceder, é feita a portas fechadas por congressistas descontentes e atinge até mesmo a reforma da Previdência, classificada pela equipe econômica como prioritária para o ajuste das contas públicas.

Derrota

Um exemplo de que os deputados estão dispostos a dar o troco no Planalto se não forem atendidos foi dado na terça-feira. Na ocasião, a Câmara anulou decreto editado pelo vice-presidente Hamilton Mourão que ampliava o rol de servidores aptos a classificar documentos ultrassecretos. Foi a primeira derrota do Executivo no Legislativo.

"O DEM tem três ministérios e a nossa preocupação é fazer com que o governo dê certo, porque, se não der, quem sofrerá as consequências somos nós", afirmou o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do partido e do "blocão". No seu diagnóstico, é natural que Maia e até mesmo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), também do DEM, façam a "ponte" do Congresso com o Planalto.

"O presidente Bolsonaro precisa ter na política a mesma sensibilidade que teve na economia, quando deu carta branca ao ministro Paulo Guedes para tocar a reforma da Previdência", disse Elmar. "No governo Temer, o interlocutor era Carlos Marun. Hoje, o presidente não empoderou ninguém, Gustavo Bebianno saiu e se diz que a articulação política está dividida entre Onyx e Santos Cruz. Mas quem tem dois não tem nenhum."

Até o PSL de Bolsonaro reclama de estar sendo preterido na distribuição dos cargos. Em reunião da bancada com o presidente, na quarta-feira, 20, coube ao líder do partido no Senado, Major Olímpio (SP), fazer a queixa. Bolsonaro, porém, não gostou. "(...) Nada pedimos, apenas não sermos preteridos, desconsiderados e tratados como inimigos. Se exagerei, mais uma vez me penitencio", escreveu Major Olímpio, em mensagem postada em grupo de WhatsApp.

Bolsonaro adiou para terça-feira da semana que vem uma reunião prevista para esta quinta-feira, 21, com líderes de partidos que podem compor a base aliada na Câmara, ainda indefinida. Nenhum deles gostou do fato de o presidente ter enviado ao Congresso a proposta de mudança na aposentadoria antes de consultá-los. Procurado pelo Estado, Maia não quis se manifestar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) parece ter uma influência maior do que a então imaginada. Fabrício Queiroz, de acordo com o jornal O Globo, teria indicado ao menos sete funcionários para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A primeira indicação teria sido de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007, que é ex-marido da atual mulher de Fabrício, Marcia Aguiar, também escolhida para um cargo na assembleia. Em setembro de 2007, mais dois nomes foram indicados pelo ex-segurança e motorista de Flávio: Danielle Mendonça da Costa, mulher do ex-capitão do Bofe Adriano Magalhães, e Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano.  

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Adriano, também conhecido como Gordinho, foi um dos alvos de operação deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil do Rio, na semana passada, para prender milicianos suspeitos se grilagem de terras. Por sua vez, a defesa de Queiroz garante que Fabrício não sabia de suposto envolvimento de Adriano com “eventuais atividades milicianas”. 

Além deles, Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor, também assumiu cargo a partir de setembro de 2007 até deixar o órgão em dezembro de 2016, quando passou a participar da equipe do então deputado Jair Bolsonaro (PSL), na Câmara dos Deputados. 

Para ocupar a vaga de Nathália, Queiroz indicou sua outra filha, Evelyn Melo de Queiroz. Ainda sobrou espaço para a sua enteada, Evelyn Mayara de Aguiar, que assumiu em agosto de 2017 e continua no cargo mesmo diante de todas as polêmicas.   

Flávio Bolsonaro já garantiu, por meio das redes sociais, que é vítima de uma campanha difamatória com o objetivo de atingir o governo do seu pai. “Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, se defendeu. 

Núcleo da base governista, o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, vive uma fase de disputas internas que dividem integrantes da segunda maior bancada da Câmara, a uma semana da eleição e da posse da nova direção da Casa. A divisão dos cargos de comando na Câmara é o novo foco de atrito, além de desavenças que marcam o relacionamento na bancada desde a campanha eleitoral do ano passado.

Há mais postulantes do que cargos, segundo a divisão prevista no acordo para dar apoio à reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para conseguir a promessa dos 52 votos do PSL, Maia cedeu à direção do partido a 2.ª vice-presidência da Mesa Diretora, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a mais importante da Câmara, e a Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

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As suspeitas envolvendo o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) - o nome do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro aparece em relatório do Coaf por conta de movimentações financeiras consideradas atípicas - também acirraram as discussões e deixaram mais nítidas as divisões entre deputados. A avaliação é que esses rachas, que incluíram conversas vazadas cuja autoria estimulou desconfiança mútua entre os parlamentares, podem comprometer a base do presidente no Congresso e até dificultar a tramitação de projetos de seu interesse.

A presidência da CCJ é a mais disputada, com ao menos quatro pretendentes. A advogada Bia Kicis (PRP-DF), cuja filiação está "prometida" ao PSL; o deputado Coronel Tadeu (SP), ex-policial militar do Batalhão de Choque; o delegado da Polícia Federal Marcelo Freitas (MG); e o advogado Felipe Francischini (PR), filho do ex-delegado da PF e ex-líder do PSL Fernando Francischini. Os já filiados ao PSL estão insatisfeitos com a candidatura prévia de Bia Kicis. Argumentam que ela não poderia ter uma função de destaque por não estar no partido ainda, embora sua indicação seja defendida por membros da cúpula do partido. A jornalista Joice Hasselmann (SP) também deve disputar uma posição de destaque, que pode ser a presidência da Comissão de Finanças ou a vice-liderança do partido na Casa.

Outro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) - que já se referiu ao baixo clero do partido como "favelados" - deseja manter influência sobre a política externa e articula, segundo aliados, sua candidatura à presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN).

Há preocupação com uma possível postulação do deputado Coronel Chrisóstomo (RO) à 2.ª vice-presidência da Câmara. A vaga estaria reservada ao presidente nacional do partido, deputado Luciano Bivar (PE), que anunciou o acordo com Maia sem consultar o restante da bancada. Uma candidatura avulsa de Chrisóstomo pode criar mais atritos no PSL e ameaçar o poder do grupo de Bivar, porque, com votação secreta, poderia receber votos de opositores e adversários para emplacar uma derrota ao governo.

Chapa única

Como a bancada não se organizou ainda para decidir quais serão seus representantes, há quem espere que Bivar tenha a palavra final, escalando os nomes, e há quem defenda uma reunião interna até o fim da próxima semana, para escolher os indicados. A busca de uma chapa única, com apenas um nome postulando cada comissão, visa a minimizar os conflitos.

Os deputados, sob pressão, não garantem nem mesmo honrar o acordo de cúpula com Maia. Reservadamente, dizem que haverá defecções por causa das particularidades de cada parlamentar e da liberdade para votar. Um deputado estreante lembrou que a direção do PSL não terá nem como punir levando à comissão de ética quem não votar de acordo com os interesses do governo, porque o voto na eleição é secreto.

Uma das últimas disputas envolveu os deputados da "bancada da China" - grupo que viajou ao país comunista e sofreu fogo amigo, turbinado pelas críticas públicas de colegas, dos filhos do presidente e de formadores de opinião da direita, como o filósofo Olavo de Carvalho. Entre os que viajaram, correm ameaças de retaliar a direção do partido na eleição da Câmara, ao não entregar votos a Maia, e reclamações de falta de blindagem por parte de Bolsonaro e de Bivar.

"O PSL é um partido que vai se moldar a partir de agora. Ele se formou com ativistas de toda sorte e políticos vindo de vários partidos", diz o deputado federal e senador eleito Major Olímpio, presidente do PSL em São Paulo, sobre os conflitos internos. Ele admitiu esforços para apaziguar a bancada no episódio da excursão à China.

Críticas

Até a escolha de um deputado do próprio PSL para a liderança do governo na Câmara causou ciúmes. A bancada não foi consultada pelo presidente Jair Bolsonaro. A equipe da Casa Civil, à frente da articulação política, defendia que o posto fosse exercido por outra legenda, como forma de incluir mais partidos à base aliada.

Escolhido por Bolsonaro, o deputado de primeiro mandato Major Vitor Hugo (GO) é desafeto do atual líder da legenda na Câmara, Delegado Waldir (GO). A indisposição decorre das eleições. Vitor Hugo acusou o diretório estadual do PSL em Goiás, comandado por Waldir, de monopólio de verbas do fundo eleitoral, mas o processo não foi aceito.

"O PSL é a pedra fundamental da base do governo. Inclusive, eu postei isso no polêmico grupo do WhatsApp. Algumas acomodações de divergências vão acontecer e a gente vai começar a legislatura muito unido e efetivamente sendo o núcleo duro de apoio ao presidente", diz o líder do governo.

Há ainda a formação dos grupos regionais. Em São Paulo, o deputado Junior Bozella, com base no litoral sul do Estado, é uma espécie de representante dos paulistas, enquanto o delegado da PF Felício Laterça coordena demandas dos parlamentares do Rio.

Bozella chegou a postular a presidência da Câmara, mas recuou. Já o delegado Laterça deve disputar a liderança com o delegado Waldir.

Esplanada

Antes mesmo de o governo ser formado, parte da bancada entrou em atrito com o único representante do partido no primeiro escalão, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, deputado reeleito por Minas Gerais, por causa de escolhas para sua equipe técnica.

O ministro foi pressionado publicamente pelo ator e deputado federal eleito Alexandre Frota (SP) a demitir dois assessores acusados de defender posições consideradas de esquerda. "A bancada do PSL tem suas particularidades, são 52 cabeças se encontrando. É natural que exista um tempo para que a afinidade aconteça", contemporizou o ministro do Turismo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um levantamento realizado pela PageGroup, empresa de recrutamento especializado, mostra que 51% das profissões brasileiras avaliadas tiveram aumento acima da inflação em 2018. Entre os 513 cargos analisados, os que apresentaram os maiores aumentos na remuneração foram Business Partner, na área de Recursos Humanos, e Analista de Expansão, na área da saúde, com 40%; seguidos por Gerente de Operações, na área de Supply Chain, com 35%.

Para efetuar a pesquisa, a PageGroup consultou 6 mil profissionais de todo o país, entre janeiro e outubro do ano passado. Os executivos consultados ocupam cargos que vão de posições de suporte a gestão média e alta.

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A partir disso, a empresa analisou a renda mensal desses cargos em 14 setores: Engenharia e Manufatura, Supply Chain e Operações, Varejo, Vendas, Marketing Digital, Tecnologia da Informação, Jurídico, Saúde e Ciências, Financeiro e Tributário, Seguros, Bancos e Serviços Financeiros, Recursos Humanos, Imobiliário e Construção, Secretariado e Business Support.

As áreas com maior aumento de salário foram Recursos Humanos, com 77% dos cargos, e Bancos e Seguros Financeiros, com 75%. Enquanto os com maior índice de diminuição no rendimento foram o Imobiliário e Construção, com 45% dos cargos, e Seguros, com 40%.

 

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