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Fabrício Queiroz (Democracia Cristã), ex-policial militar e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL), voltou a falar sobre a antiga família presidencial e sobre sua insatisfação diante do afastamento dos ex-aliados. Desde que se tornou investigado no caso das "rachadinhas", que também envolveu o senador filho de Jair Bolsonaro (PL), Queiroz afirma ter sido "abandonado" e diz sentir "ingratidão" por parte da Família Bolsonaro. “O castigo vem a cavalo”, chegou a afirmar em uma nova entrevista. 

A declaração foi dada à revista Veja e divulgada nesta sexta-feira (15). O político relatou ter dificuldades financeiras e disse que perdeu o apoio de Jair durante um momento crítico de sua vida. 

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"Bolsonaro foi presidente da República. Poderia arrumar algum lugar para eu trabalhar. Já hospedei em casa o Jair Renan, a filha da Michelle... Mesmo assim, nunca tive aceno deles. Até mesmo se eu fosse bandido, não deveriam me abandonar. Mas não tem mágoa com a família nesse sentido. Mas a gente vê o que acontece quando tem ingratidão. O castigo vem a cavalo”, disse. 

A principal queixa do ex-militar, e assunto já abordado publicamente por ele antes, é a falta de apoio da família Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro, mas saiu derrotado das urnas e marcando expressividade baixíssima. "Queria muito o apoio deles para poder ganhar a eleição, mas não forcei a barra", afirmou. Atualmente, ele está filiado ao Democracia Cristã

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Queiroz, que um dia foi do círculo mais íntimo da família, disse acreditar que Bolsonaro "se arrepende de ter sido presidente". "Só está tomando porrada", teve a família "exposta e não foi reeleito ao cargo". Em relação a supostas irregularidades envolvendo os integrantes da família, Fabrício diz que não tem o que declarar: "Ficam me cobrando isso. Eu sempre digo: 'vou inventar?' Vão dizer que quero extorquir e chantagear". 

O afastamento do grupo aconteceu após o ex-policial ser acusado de operar um esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro. Na época, o filho do ex-presidente era deputado estadual na cidade do Rio. Flávio e Queiroz entraram na mira do Ministério Público do Rio e foram apontados como líderes de uma organização criminosa. A Justiça, entretanto, anulou a denúncia contra os dois. 

 

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e considerado braço-direito do clã Bolsonaro no Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz admite, em áudios divulgados pelo portal Metrópoles, nesta quinta-feira, 23, que recebia apoio financeiro da família Bolsonaro, se queixa das "migalhas" que recebia e pressiona o clã ao afirmar ter "informações" de outros aliados que também receberiam benesses do grupo político. Os áudios foram enviadas por Queiroz ao ex-sócio de Flávio, Alexandre Santini, via WhatsApp.

Em uma das mensagens, encaminhadas no fim de 2022, Queiroz procurou Santini para pedir um "empréstimo" que seria pago posteriormente por Flávio Bolsonaro.

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"Tô passando uma dificuldade muito grande, e eu tô precisando de um dinheiro, tá? Natal chegando aqui. Tô com problema financeiro mesmo, irmão. Eu vivo de fachada. Todo mundo acha que eu tenho dinheiro. Eu vivo de fachada aqui, suportando tudo. Só Deus sabe o quanto eu e minha família estamos destruídos. Não é com migalhas que me dão aí de vez em quando que resolve a minha vida, não, cara. Minha família está completamente destruída", diz Queiroz.

O PM reformado voltou a afirmar que é tratado "como um leproso" pela família Bolsonaro. Em entrevista recente à revista Veja, Queiroz afirmou que o clã o vê como um "leproso" e que são "do tipo que valorizam aqueles que os trai".

"Eu era um cara feliz, sempre tive minha correria e hoje sou um cara leproso, entendeu? Fiquei hiperconhecido e não tenho apoio. Não adianta dar dinheiro, dinheiro não resolve, tem que dar é moral, uma posição para trabalhar, para encaixar meus filhos", afirma em um dos áudios enviados a Santini.

Ao pedir dinheiro emprestado ao ex-sócio de Flávio, Queiroz diz que depois resolveria o pagamento com "o amigo lá".

"Eu tô precisando de uma grana emprestada aí e depois eu vejo com o amigo lá pra te pagar aí, cara. Eu sei que eles estão numa sinuca de bico do c... Acho que eles queriam tudo na vida, menos esses problemas que estão enfrentando com esse bandido aí voltando ao poder", em referência à vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais do ano passado.

Queiroz reclama ainda que outros aliados dos Bolsonaro "estão bem, com seu salário, com sua dignidade".

"Não tem um dos que estavam na nossa época que não está bem, com seu salário, com sua dignidade. E eu, Fabrício Queiroz aqui, eu vim candidato, vim por mim mesmo, mas fiz um trabalho legal, não tive aceno de ninguém...", diz.

Em outro áudio, Queiroz reclama que um assessor de Flávio Bolsonaro, no Senado, não mandou dinheiro para a mensalidade da faculdade de uma de suas filhas.

"Pra você ter noção, minha mulher já ligou para o Victor Granado (ex-assessor de Flávio) umas três vezes, se humilhando, pedindo merreca para pagar a faculdade da filha dela. Acumula, fica seis meses, ela liga, se não (pagar), ela não pode renovar a matrícula. Eles (filhos de Jair Bolsonaro) fizeram faculdade, eles são tudo (formados em) faculdade particular, eles sabem como é que funciona isso", afirma.

Queiroz diz que sabe de esquemas da família Bolsonaro para beneficiar aliados próximos. Ele cita Victor Granado, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Ele diz que Granado conseguiu emplacar a esposa, Mariana Frassetto Granado, em cargo comissionado no gabinete do parlamentar.

"Eu não sou otário, pô, eu sei de tudo, entendeu? Aí minha mulher fica se humilhando. Eu falei assim: 'Ah, liga pra eles'. Você sabe que informação é o que eu mais tenho", diz Queiroz.

No início de dezembro de 2018, o Estadão revelou que um relatório do Coaf apontava uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Queiroz. O valor é referente ao período entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

Ex-policial militar, Queiroz é amigo de longa data da família Bolsonaro e, oficialmente, trabalhava como motorista de Flávio Bolsonaro. O relatório também apontava repasse de um cheque de R$ 24 mil da conta de Queiroz destinado à primeira-dama Michelle Bolsonaro. O relatório foi anexado à investigação que, em novembro, levou à Operação Furna da Onça, que prendeu dez deputados estaduais envolvidos no esquema.

Queiroz chegou a ser preso preventivamente em junho de 2020, em Atibaia. Mas passou pouco menos de um mês na cadeia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) lhe concedeu o direito à prisão domiciliar. Poucos meses depois, a mesma Corte lhe garantiu a liberdade. Em novembro, o STJ decidiu que a investigação só poderá continuar com uma nova denúncia.

O policial militar reformado Fabrício Queiroz (PTB), aliado de Jair Bolsonaro (PL) e família, relatou, em entrevista à Veja, que tem sido tratado como um “leproso” pelo antigo clã presidencial e se queixou de não ter recebido suporte dos ex-amigos para sua campanha à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2022. O militar também afirmou que pretende disputar o cargo de vereador da capital carioca nas eleições de 2024, mas que não conta mais com o apoio da família. 

Além do espaço que ocupou na polícia, Queiroz ficou conhecido nacionalmente pelo envolvimento no caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). “Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai”, afirmou o ex-militar. “Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado”, lamentou, ao relembrar que, mesmo assim, fez campanha para o amigo na disputa presidencial de 2022. 

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Queiroz chegou a comparar a postura de Bolsonaro com a do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saudou os aliados no discurso de vitória. “Lula, assim que ganhou a eleição, foi para a Avenida Paulista em seu primeiro discurso. Do seu lado, estavam José Guimarães, Lindbergh Farias, e vários outros acusados por crimes. Para a família Bolsonaro, eu sou um leproso”, disparou. 

No ano passado, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj concorreu a uma vaga no legislativo estadual pelo PTB, partido de Roberto Jefferson, mas sem sucesso. Obteve apenas 6,7 mil votos. Por conta disso, decidiu tentar a candidatura a vereador em 2024. 

Ele explicou que quer aproveitar esse capital político e disse que ainda não decidiu por qual legenda vai lançar a candidatura. Sua única certeza é que será um partido de direita que lhe dê mais estrutura e mais chances de vencer. “Alguns já me procuraram. Mas ainda estou vendo com minha equipe”, contou Queiroz, ainda filiado ao PTB. 

Candidato do PTB para disputar uma vaga de deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL), registrou sua candidatura sem declarar um apartamento localizado na Taquara, zona oeste do Rio.

Segundo documentos obtidos pelo UOL, o imóvel foi comprado pelo ex-assessor em novembro de 2018 pelo valor de R$ 356 mil. Ele mora no local atualmente com sua família e também cumpriu sua prisão domiciliar. 

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O apartamento foi financiado por Queiroz junto com a Caixa Econômica Federal, mas na certidão não ficou descrito como ele pagou os R$ 71,3 mil de entrada para a construtora Novo Engenho, de quem adquiriu o imóvel.

O ex-policial é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador do esquema de rachadinha no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Ele chegou a ser denunciado e preso por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas conseguiu a anulação da denúncia após o Supremo Tribunal de Justiça anular os dados financeiros. As investigações do esquema de rachadinhas estão sendo refeitas pelo Ministério Público.

Em pré-campanha para as eleições de 2022, Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio, comemorou na internet as mais de 20 mortes ocorridas na véspera na operação policial na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense.

O policial militar da reserva é investigado no esquema das rachadinhas, como ficou conhecido o suposto desvio de salários de funcionários-fantasma em gabinetes de parlamentares para beneficiar políticos; em especial o próprio Flávio Bolsonaro. O MP do Rio prepara uma nova denúncia sobre o caso do hoje senador, ex-deputado estadual, após o Superior Tribunal de Justiça anular a maioria das provas do inquérito original.

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Queiroz também usou as redes sociais para replicar uma notícia falsa contra o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo do Estado. O bolsonarista atribuiu ao parlamentar declarações de hostilidade às forças de segurança. Segundo o texto falsificado, o deputado acusaria os policiais de "assassinar" moradores "pretos, pobres e favelados" na Vila Cruzeiro. Freixo negou ter feito a postagem, que chamou de "mentira mal contada" e "fake news".

"Estão espalhando em grupos de whatsapp e nas redes sociais uma postagem falsa sobre mim em relação à operação de hoje (ontem, terça-feira, 24) no Alemão", escreveu. "A publicação simula uma publicação no meu perfil no Twitter. A mentira é tão mal contada que ela comete erros básicos. Por exemplo, a postagem falsa passa a quantidade permitida de caracteres no Twitter", escreveu

Na postagem no Instagram, Queiroz replicou o print do falso tuíte atribuído ao parlamentar. Nele, o deputado chamaria os policiais envolvidos nas mortes da operação na Vila Cruzeiro de "criminosos". Também defenderia o fim do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil. Na legenda, Queiroz xinga Freixo e diz que o deputado perdeu 22 eleitores, em referência aos mortos na operação. Por isso, afirma, o deputado reclamaria da ação da Polícia.

"Só porque perdeu 22 eleitores. Ah! 22 é BOLSONARO", escreveu Queiroz.

Freixo atribuiu a divulgação da postagem falsa à disputa eleitoral no Rio, onde aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

"Segurança Pública é coisa séria e não pode ser usada como arma eleitoral através de fake news. Essa postagem é falsa e não foi feita por mim, já me posicionei sobre isso publicamente. A mentira é tão mal contada que o texto ultrapassa o limite de 280 caracteres permitido pelo Twitter. O que eu defendo é que as políticas públicas e ações policiais sejam realizadas com base em planejamento e inteligência. As maiores apreensões de fuzil foram feitas no aeroporto do Galeão e na casa de um traficante de armas ligado a Ronnie Lessa, assassino de Marielle (Franco, vereadora assassinada em 2018), sem que um tiro tenha sido disparado", diz Freixo.

Procurado pelo Estadão, Queiroz ainda não se pronunciou sobre a publicação.

Um coronel da reserva do Exército indicado assessor da Casa da Moeda do Brasil pelos generais do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) cultiva uma relação de confiança mútua há duas décadas com Fabrício Queiroz, de acordo com o The Intercept Brasil. Fabrício Queiroz é acusado de operar o esquema milionário das rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho 01 do presidente. 

O coronel Washington Luiz Lima Teixeira é a primeira relação entre um militar do alto escalão do governo Bolsonaro com Queiroz. As relações entre eles vão de venda de imóvel e uma procuração em que o coronel Teixeira deu a Queiroz para operar as suas contas bancárias pessoais na Caixa Econômica. 

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O coronel é assessor da presidência na Casa da Moeda desde novembro de 2020, com salário bruto de R$ 22 mil mensais. De acordo com o militar, ele foi escolhido diretamente pelo presidente da empresa, o vice-almirante da reserva da Marinha, Hugo Cavalcante Nogueira. 

A ligação entre Teixeira e Queiroz está documentada em cartórios do Rio de Janeiro. De acordo com o Intercept, eles analisaram 15 documentos e o mais intrigante é uma procuração assinada em novembro de 2009 pelo coronel a Queiroz de “amplos poderes” para operar suas contas bancárias pessoais. A procuração ainda é válida a julgar pela ausência de registros de seu cancelamento. 

Registrado no 8º Ofício de Notas, no Centro do Rio de Janeiro, o documento formaliza que o coronel Teixeira e a sua mulher, Ana Maria Medeiros Teixeira, nomearam Fabrício Queiroz como procurador de ambos “junto e perante a Caixa, em quaisquer de suas agências e departamentos”.

O acordo permite que Queiroz acompanhe e dê andamento “a processo habitacional, podendo abrir, movimentar e liquidar contas, tomar ciência dos despachos, cumprir exigências, juntar e retirar documentos, requerer, recorrer, concordar e ajustar condições do mútuo, pagar taxas de serviços, assinar os contratos necessários, ajustar preços, prometer comprar, comprar”. 

Além disso, a documentação permite saques bancários e assinaturas de cheques das contas do coronel Teixeira. Queiroz também ganhou o direito de usar como garantia para empréstimos “o imível situado na rua Baronesa”. 

O imível se trata de um apartamento em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma região controlada pela milícia e que pertencia ao coronel, segundo a mídia de jornalismo independente. O imível foi vendido ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro em uma transação que se prolongou por 19 anos e só teve desfecho quando surgiram as primeiras reportagens sobre o escândalo das rachadinhas, em dezembro de 2018. 

Atualmente, quem vive no apartamento é Débora Melo Fernandes, ex-esposa de Queiroz, segundo ele informou ao Intercept. No entanto, o registro geral do imóvel ainda consta no nome de Teixeira como proprietário do apartamento, como informa o registro geral do imóvel, consultado no dia 28 de março no ofício do 9º Ofício de Registro de Imóveis do Rio.

Quando a procuração foi assinada, em dezembro de 2009, Teixeira era militar da ativa no Exército e Queiroz operava o esquema das rachadinhas no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, segundo denúncia apresentada em outubro de 2020 pelo Ministério Público estadual. Os promotores acusam a organização criminosa comandada por Flávio a desviar e lavar dinheiro público em compra de imóveis em nome do político. No entanto, ele e Queiroz negam.

Funcionários da Caixa, que não quiseram revelar a identidade ao Intercept, falaram que o único procedimento necessário em caso de transferência do financiamento seria a aprovação do cadastro de Queiroz no banco. Eles também dizem que a procuração com amplo poderes é desnecessária e raramente vista em situações como essa. O caminho mais fácil seria estabelecer uma procuração com fim específico, como a transferência do imóvel. 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro expôs seu incômodo em conviver com o advogado Frederick Wassef, de acordo com colunista Guilherme Amado. A publicação aponta que a esposa do presidente se afastou do defensor particular de Flávio Bolsonaro e teria barrado sua entrada no Palácio da Alvorada.

A ordem teria aborrecido Wassef, que vem se queixando de Michelle a pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), indicou a publicação.

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O jeito do advogado teria incomodado a primeira-dama. Ele vai responder por injúria racial após ser acusado de chamar a atendente de uma pizzaria no Distrito Federal de "macaca", há cerca de duas semanas.

Entre as polêmicas, Wassef teria se escondido em um banheiro feminino do Planalto para fugir de jornalistas. O advogado também ofereceu esconderijo a Fabrício Queiroz, apontado como operador das ‘rachadinhas’ do antigo gabinete de Flávio. Queiroz estava foragido quando foi encontrado em seu escritório.

Após a publicação, o advogado negou que foi proibido de entrar no Alvorada por Michelle e disse que nunca reclamou da primeira-dama.

 

O investigado no caso das “rachadinhas”, Fabrício Queiroz, diz ter apoio do presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, para filiar-se ao partido. A informação foi divulgada pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, nesta quarta-feira (2), e dialoga com afirmações anteriores do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL) sobre intenções de seguir ao Congresso Nacional. 

Queiroz deu essas declarações no último dia 20 de fevereiro, em evento de filiação de Adrilles Jorge e Nise Yamaguchi ao partido. Atualmente, ele aspira também um cargo como deputado federal pelo Rio de Janeiro, pois tem vontade de “ter voz”. No entanto, a filiação ao PTB passa por empecilhos já no diretório nacional:   o presidente do PTB, Marcus Vinicius Vasconcelos, conhecido como Neskau, é contra a filiação de Queiroz. 

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Na avaliação de Neskau, que também preside o diretório fluminense, por onde Queiroz concorreria, o ex-PM não tem espaço dentro do bolsonarismo. Além disso, o clã presidencial não tem mais interesse em se associar com o ex-assessor. 

Segundo Neskau, nem Flávio nem Jair Bolsonaro querem seus nomes relacionados ao de Queiroz. “Traz muita coisa ruim à tona”, disse o presidente, que também administra a legenda estadual. No evento de filiação, porém, Queiroz circulou pelo espaço dizendo ser candidato, apesar de até hoje não ter procurado o presidente do PTB. 

Em janeiro deste ano, Fabrício Queiroz afirmou que as negociações com o PTB estavam indo bem e que vê a filiação como uma oportunidade para limpar sua imagem publicamente. 

“Passei uma perseguição incrível, e seria o momento de eu ter voz, oportunidade para defender a bandeira brasileira e provar, sem perseguição, minha inocência. Sou da área de segurança pública. Essa vai ser minha bandeira. E também defender a vida, desde a concepção no ventre, e combater a ideologia de gênero. Além do apoio total ao presidente da República”, disse Queiroz, à época. 

 

Após confirmar que irá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, Fabrício Queiroz sonha com o apoio da família Bolsonaro. "Se eu tiver o apoio deles, com certeza serei o deputado mais votado do Rio de Janeiro", disse.

Em entrevista ao Estadão, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL) confirmou que ainda não conversou com o presidente Jair Bolsonaro (PL) ou com os seus filhos sobre essa possibilidade de apoio. Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro (PSL), que foi o deputado federal mais votado do país em 2018, deve tentar a reeleição pelo Rio de Janeiro.

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Queiroz, que ainda não se filiou a nenhum partido, declarou na entrevista que se aproximou do PTB, mas não descarta se filiar a outro partido. A sua única exigência é que seja uma sigla conservadora. Inclusive, ele assegura que conta com um grande apoio de várias páginas de direita nas redes sociais.

Rachadinhas

Fabrício Queiroz foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em 2020, acusado de ter desviado salários de assessores no gabinete do então deputado Flávio BolsonaroEle foi preso preventivamente em junho do mesmo ano e passou pouco menos de um mês na cadeia. Ele teve a liberdade concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabrício Queiroz, revelou em suas redes sociais, nesta segunda-feira (17), que é pré-candidato a deputado federal. Sem informar por qual partido político, o pivô nas investigações sobre o esquema de “rachadinhas” no gabinete do filho de Jair Bolsonaro vinha negociando filiação ao PTB segundo entrevista dada ao jornal O Globo recentemente.

Em seu Instagram, Queiroz compartilhou notícia do jornal O Dia que tratava sobre ele concorrer a eleição para algum cargo e escreveu uma informação a mais: “Se for da vontade de Deus, vou disputar uma cadeira legislativa sim. Apenas uma correção na reportagem: Sou pré-candidato a deputado federal”, publicou.

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Em meados de 2021, após notícias de que seria candidato a deputado federal, Queiroz chegou a negar a as informações, mas admitiu ser uma “boa ideia”. Queiroz chegou a ser preso em junho de 2020 por conta do caso das “rachadinhas” e passou oito meses preso.

Após liberdade, ele voltou a participar de eventos bolsonaristas e ganhar novamente protagonismo na política.

*Por César Lui

De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a Corte deve julgar, ainda neste ano, o foro privilegiado do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no caso das 'rachadinhas'. O ministro sinalizou aos colegas que quer levar para julgamento da Segunda Turma, nas próximas semanas, o recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o foro especial concedido para Flávio no caso Queiroz. As informações são do jornal O Globo desta tarde (11).

Ainda de acordo com a reportagem, para integrantes do órgão carioca, é importante que haja a definição do foro do senador para que os promotores possam dar andamento ao caso. A investigação regrediu após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última terça-feira, que anulou todas as decisões do juiz Flávio Itabaiana, dia 27ª Vara Criminal do Rio.

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O magistrado determinou medidas como a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio apontado como operador do esquema de desvios de salários de funcionários do gabinete do senador no tempo em que ele foi deputado estadual.

O tema chegou a ser pautado em setembro, mas foi retirado. A Segunda Turma vai analisar um recurso apresentado pelo MP do Rio que tenta derrubar a decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, que garantiu foro especial a Flavio, em junho de 2020, e transferiu o processo para a segunda instância.

O ex-assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), Fabrício Queiroz, resolveu sanar a curiosidade do povo brasileiro que passou os últimos 18 meses perguntando-se: ‘onde está Queiroz’. Desde que teve liberdade concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em março deste ano, ele vem compartilhando, pelo Instagram,  momentos descontraídos ao lado da família, em churrascos com frutos do mar e bebidas alcóolicas. 

Fabrício Queiroz foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em 2020, acusado de ter desviado salários de assessores no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro. Ele foi preso preventivamente em junho do mesmo ano e passou pouco menos de um mês na cadeia, tendo recebido o direito à prisão domiciliar. Há pouco mais de seis meses, a mesma Corte lhe garantiu a liberdade. 

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Reprodução/Instagram

Desde então, o ex-assessor do filho do presidente Bolsonaro tem compartilhado, com os seguidores do Instagram, um dia a dia descontraído e leve ao lado da família. Nas publicações, é possível ver Queiroz aproveitando churrascos, refeições com frutos do mar e bebidas como whisky.

No twitter, os internautas têm comentado com deboche sobre as aparições de Queiroz. “Nesse quesito, a justiça brasileira mostrou-se realmente imparcial. ela solta bandido de todos os espectros políticos”; "Não era esse cara que tinha câncer e pediu prisão domiciliar por isso?”; “Não tava com câncer esse miserável? Agora que stf soltou já está bom de novo?”; “Eles zombam de nossa cara. Mas mais ainda dos otários que vão às ruas defendê-los”.

Considerado amigo íntimo da família Bolsonaro, o sargento da Polícia Militar (PM) Luiz Carlos Chagas, conhecido como Chagas Bola, ganhou um cargo no Governo do Rio de Janeiro após as eleições de 2020. Desde dezembro, ele atua em uma área da Zona Oeste indicada como reduto do eleitorado bolsonarista.

 Além do salário como PM, em torno de R$ 6.698, Chagas recebe mais R$ 9.122 desde que passou a ser coordenador da Secretaria de Governo. Seu campo de atuação engloba os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, base eleitoral da família Bolsonaro.

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A pasta informou que o sargento trabalha com demandas que chegam da população e busca soluções com órgãos do Estado e do município. Ainda em nota enviada ao Uol, reforça que não houve indicação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e que a escolha foi decorrente de suas 'qualidades técnicas'.

Na prisão do ex-assessor da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz - apontado como operador do esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio na Alerj -, foi encontrado em sua carteira um cartão de visitas de Chagas. Na época, a PM confirmou a amizade e descartou qualquer troca de serviços.

Vestido com a camisa da Seleção Brasileira com número das urnas do partido ao qual Bolsonaro foi eleito, o sargento defendeu o presidente de cima de um trio elétrico na manifestação antidemocrática do dia 7 de setembro.

Fabrício Queiroz está nas ruas neste 7 de setembro. Amigo do presidente da República, Jair Bolsonaro, desde a década de 1980, quando se conheceram no Exército, o policial denunciado como operador do esquema das "rachadinhas" do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) compartilhou nas últimas horas diversas imagens das manifestações bolsonaristas. Em uma, aparece de camisa do Brasil ao lado do filho Felipe.

Além da foto no carro, que indica que estava a caminho do ato, o ex-assessor do filho do presidente já havia compartilhado um vídeo da invasão da noite de segunda-feira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Na legenda, comemorou a ação: "Vap! Vap !!!"

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Queiroz já havia comparecido a uma manifestação bolsonarista no dia 1º de maio. Antes de ganhar liberdade - via Superior Tribunal de Justiça (STJ) -, o amigo de Bolsonaro estava em prisão domiciliar, também após decisão daquela Corte o retirar da cadeia. Curiosamente, um dos principais motes dos atos desta terça é o ataque ao Judiciário.

Autorizada em junho de 2020 pela Justiça do Rio, a prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público. Tinha como justificativa a suposta tentativa do ex-assessor de atrapalhar as investigações.

Na denúncia do MP, que chegaria cinco meses depois, ele é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por supostamente operar os desvios de salários de assessores "fantasmas".

As publicações bolsonaristas têm sido recorrentes no Instagram do policial da reserva. Na semana passada, por exemplo, divulgou que uma amiga estava vendendo bonés com os dizeres "Bolsonaro 2022". E se colocou como intermediário das vendas: "Interessado fazer contato no privado."

Um ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, declarou ao portal Metrópoles e ao UOL que, durante o período no qual trabalhou no gabinete do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), era obrigado a devolver mensalmente 80% de seu salário.

Além da quantia, Nogueira afirmou que entregava também uma porcentagem similar ao 13°, das férias, vale-alimentação e ainda restituição do imposto de renda. Segundo ele, a ex-esposa do presidente Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, advogada, era a pessoa responsável por receber o dinheiro vivo. O esquema teria acontecido entre 2003 e 2007.

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Até 2004, por exemplo, o salário bruto do assessor chegava a R$ 1.791,79. A partir de um reajuste realizado em 2005, passou a ser R$ 4.253,69 e no ano seguinte alcançou a marca de R$ 4.466,37. No total, estima-se que Marcelo Luiz tenha recebido cerca de R$ 382,805 da Alerj, em valores corrigidos pela inflação da época.

Ao UOL, Nogueira informou que não era funcionário fantasma e que desempenhava funções no gabinete, a exemplo de atendimentos aos eleitores e outros trabalhos manuais. Desde o início, segundo a entrevista, a proposta de trabalho feita por Ana Cristina, que o conheceu através do intermédio de um namorado dele, deixava claro que o objetivo era devolver a maior parte do salário registrado em seu contracheque.

No mesmo período, Ana Cristina atuava também como chefe do gabinete de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), em seu primeiro mandato na Câmara Municipal do Rio. Em entrevista, Nogueira afirmou que as mesmas condições foram impostas a funcionários de Carlos. “Tudo a mesma coisa”, disse ao UOL.

No mês de maio, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) chegou a autorizar a quebra de sigilo bancário e fiscal de Carlos, Ana Cristina e outros 25 assessores apontados como participantes do esquema de “rachadinhas”.

O sigilo bancário de Flávio Bolsonaro

Os saques feitos por Nogueira, no entanto, aparecem na quebra de sigilo bancário autorizada no âmbito das investigações de Flávio Bolsonaro. Só em 2007, conforme a jornalista Juliana Dal Piva, do UOL, o assessor realizou pelo menos 13 saques de mais de R$ 1 mil. As transações ocorriam dias após a data de pagamento da Alerj.

O relato feito por Marcelo Nogueira é semelhante ao processo que envolve Luiza Sousa Paes, outra ex-assessora de Flávio, nomeada em 2011. Em um acordo de colaboração firmado com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) no ano passado, Luiza disse que ficava com R$ 700 dos quase R$ 5 mil que recebia na suposta função.

A principal diferença, neste caso, é que Paes admitiu não ter trabalhado no gabinete oficialmente, sendo assim uma “funcionária fantasma”. Segundo ela, a quantia era entregue nas mãos de Fabrício Queiroz, apontado pela Justiça do Rio como um dos operadores do esquema. Esse é um dos principais elementos contra o atual senador na investigação sobre o gabinete dele.

As compras dos Bolsonaro

Ainda de acordo com as declarações do ex-assessor Marcelo Nogueira, que morou durante os últimos 5 anos com Ana Cristina, em Resende, no Sul do Rio de Janeiro, a ex-mulher de Bolsonaro era a principal responsável pelas compras realizadas pelo casal.

“Ela que comprava isso tudo. Tudo quem fazia era ela. Tudo quem comprava era ela. Ele mesmo nunca se envolveu muito. Ela tomava conta de tudo”, disse Nogueira ao UOL. No fim do casamento, Ana Cristina e Jair Bolsonaro acumulavam 14 imóveis, dos quais cinco foram comprados em dinheiro vivo, segundo o portal.

Marcelo Nogueira e Ana Cristina se desentenderam quando, segundo ele, a advogada o convidou para ir trabalhar em Brasília e não pagou os valores combinados anteriormente.  Nogueira considera ainda que Ana Cristina foi “praticamente” racista com ele. “Ela me viu como o quê? Só porque eu era preto”.

Ele afirmou ainda que pretende ingressar com uma ação na Justiça por danos morais contra a ex-mulher de Bolsonaro. Na semana passada, Ana Cristina se mudou para uma mansão avaliada em R$ 3,2 milhões no Lago Sul, região nobre de Brasília (DF).

Através de nota enviada ao UOL, a defesa do senador Flávio Bolsonaro afirmou que “o parlamentar desconhece supostas irregularidades que possam ter sido praticadas por ex-servidores da Alerj ou possíveis acertos financeiros que eventualmente tenham sido firmados entre esses profissionais”.

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu nesta terça-feira (25) a tramitação da denúncia que corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas investigadas no caso das “rachadinhas”, ligado a uma espécie de comissão retirada do salário dos assessorados para garantia do cargo e cuja quantia seria direcionada ao filho do presidente, quando ainda era deputado estadual.

A decisão é do ministro João Otávio de Noronha e atendeu a um pedido da defesa de Queiroz, apontado como operador do esquema. A suspensão está relacionada com a decisão da 5ª Turma do STJ, que, em fevereiro deste ano, anulou a quebra de sigilo bancário de Flávio e outras 100 pessoas.

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Em novembro de 2020, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Flávio Bolsonaro, Queiroz e outras 15 pessoas por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no esquema que supostamente funcionava no gabinete do parlamentar.

A defesa de Queiroz alegava que a denúncia apresentada pelo Ministério Público teve como base os dados da quebra de sigilo que foi invalidada pela maioria dos ministros do colegiado do STJ. A medida permitiu colher informações que serviram como base para a autorização de outras diligências relevantes para o caso.

No julgamento de fevereiro, a 5ª Turma considerou que faltou fundamentação na decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que autorizou as quebras. Os votos favoráveis a Flávio partiram dos ministros João Otávio Noronha, Reinaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Parcionik. Os quatro divergiram do ministro Félix Fischer, relator do caso, que optou por negar o pedido da defesa e foi vencido pelos colegas do colegiado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (27), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não cumpriu as promessas de campanha. Em entrevista à Rádio Difusora de Goiás, Lula disse que o mandatário nacional pregou a nova política, mas está refém do Centrão, e, apesar de se colocar contra a corrupção, ainda recebe "ameaças" do ex-policial militar Fabrício Queiroz. 

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"O Bolsonaro que ficava falando que ia acabar com a 'a velha política'... Qual é a nova política dele? Ficar refém do Centrão? Colocar R$ 20 bilhões no orçamento para deputado tentar se reeleger. Não cumpriu uma coisa que ele falou. Falava tanto de corrupção... Ainda ontem a noite eu vi o Queiroz ameaçando ele. Quando a denúncia de corrupção era contra o PT, você nunca viu o governo criar obstáculos para a investigação. Mas Bolsonaro não deixa os filhos dele serem investigados, o Queiroz ser investigado", disse o ex-presidente, em trecho da entrevista reproduzido no Twitter.

Lula também declarou que Bolsonaro só transmite ódio toda vez que abre a boca. "Na minha vida perdi 4 eleições. Sempre ia pra casa me preparar pra próxima... Já quem ganha tem que governar. Mas o Bolsonaro é um pregador de ódio. Só sabe transmitir ódio cada vez que abre a boca", disparou.

Na mesma entrevista, Lula falou sobre o retorno da fome ao país, os programas lançados no governo dele e declarou: "o Brasil tem jeito". 

Eleições

O líder petista ainda detalhou que está se preparando para caso seja escolhido como o candidato do PT à Presidência em 2022. "Eu levanto todo dia 5h da manhã pra fazer minha ginástica. Me preparo todo dia porque quero chegar inteiraço na eleição e partir pro ataque para defender o Brasil", enfatizou. 

Quanto à eventual escolha de um vice, Lula disse: "Um candidato a vice precisa ser parceiro. De confiança. Se eu for candidato, quero um vice que dê complementariedade nas funções do governo. Quero um vice atuante. E que seja uma pessoa que eu gosto, que eu vá dormir tranquilo. Sabendo que ele também vai cuidar do país."

Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como operador financeiro no esquema das supostas “rachadinhas”, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, foi autorizado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro a adquirir e portar uma arma de fogo. De acordo com a CNN Brasil, a autorização teria sido concedida sem ressalvas, há duas semanas, quando o subtenente reformado da PM do Rio foi avaliado por uma Junta Ordinária de Inspeção de Saúde.

Queiroz passou a ser conhecido após sua prisão, em junho de 2020, por tentar obstruir as investigações do caso que envolve um dos membros da família Bolsonaro. Em inquérito, o Ministério Público cita por duas vezes a “alta periculosidade” do ex-assessor e sua “capacidade técnica para o emprego de armas de fogo, além do histórico de mortes violentas”. Os promotores também destacam a existência de investigações sobre o policial reformado e seu “domínio no manuseio de armas de fogo”, além de uma “índole violenta”.

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Contudo, em março deste ano, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STF) concedeu liberdade a ele e à sua esposa, Márcia Aguiar. Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e outras 15 pessoas foram denunciadas pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O MP acusa o senador de desviar mais de R$ 6 milhões no esquema de retenção de parte dos salários dos funcionários que mantinha em seu gabinete. Queiroz teria movimentado mais de R$ 2 milhões entre 2007 e 2018.

 

Foi determinada na manhã dessa sexta-feira (19), pelo desembargador Milton Fernandes de Souza, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), a retirada das tornozeleiras de Fabrício Queiroz e sua esposa Márcia Aguilar. A ordem veio em consequência da revogação da prisão domiciliar concedida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em julgamento, a Quinta Turma do STJ entendeu que houve excesso de prazo da prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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O desembargador Milton Fernandes já havia expedido alvarás de soltura, mas não havia ficado claro se Queiroz deveria ainda usar tornozeleira eletrônica. Por isso, proferiu uma nova ordem.

Com isso, Queiroz e a esposa, ficarão em total liberdade. O documento com a decisão foi entregue em mãos, na casa do ex-assessor por um oficial do TJ, agora os dois aguardam a retirada ainda nesta sexta-feira.

"A revogação das prisões abrange a retirada dos dispositivos eletrônicos de controle. Aditem-se os alvarás para deles constar as retiradas desses dispositivos", escreveu o desembargador na determinação.

De acordo com a CNN Brasil, a partir de fala do advogado do casal, o Tribunal de Justiça ainda vai determinar as medidas cautelares. Mas deverão ter apenas os passaportes retidos e devem sempre informar quando forem deixar o Rio de Janeiro.

Fabrício Queiroz foi preso em 18 de junho de 2020, em um sítio, em Atibaia, interior de São Paulo. Ele é acusado de participar de um esquema de desvio de vencimentos de servidores do gabinete do na época deputado estadual Flávio Bolsonaro, conhecido como “rachadinha".

Um fio de acusações contra a família Bolsonaro, montado pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficou entre os assuntos mais falados do Twitter nesta sexta-feira (27). Nas mensagens, Ciro insinua que não é possível que Flávio Bolsonaro não soubesse do esquema de rachadinha, nem tivesse sido parte dele. O pedetista também acusa o chefe da família, Jair Bolsonaro, e os irmãos de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, de compor “quadrilha”.

Fabrício Queiroz, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), teria admitido ao Ministério Público (MP) o envolvimento em esquema de rachadinhas, mas isentado o filho do presidente. 

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“Queiroz, o faz-tudo da família Bolsonaro, assumiu o esquema de corrupção das rachadinhas, mas disse que Flávio Bolsonaro não tinha conhecimento. Quem recebe 48 depósitos de R$ 2 mil em um mês, tem escola das filhas e planos de saúde pagos e não se preocupa de onde vem o dinheiro?”, disparou Ciro.

O ex-deputado refere-se ao relatório de 2019 emitido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou a realização de 48 depósitos no valor de R$ 2 mil em dinheiro na conta pessoal de Flávio, no intervalo de um mês, em 2017. 

Segundo o documento, as transações totalizaram R$ 96 mil e foram feitas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre junho e julho daquele ano. A suspeita seria de que funcionários do gabinete do senador devolviam parte dos salários, formando, então, o esquema das rachadinhas.

Ciro Gomes prossegue com as acusações e diz que o presidente Jair Bolsonaro é o responsável  por “corromper” os filhos. Ele também apontou supostas ligações da família com a milícia carioca, mencionando a denúncia contra Flávio, que apontou a presença da família do miliciano Adriano da Nóbrega no esquema criminoso.

“Bolsonaro, que corrompeu os filhos desde jovens, também é investigado por empregar funcionários fantasmas, como Wal do Açaí e a filha do Queiroz, que assinava recibos falsos no gabinete sem prestar serviços. E pra não esquecer: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?”, provocou o opositor.

O ex-Ministro da Fazenda relembrou a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra Carlos Bolsonaro (Republicanos) por apropriação dos salários de funcionários fantasmas na Câmara Municipal, e também a CPMI das Fake News, que investiga o filho mais velho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL). Com uma charge e a hashtag “BolsonaroMentiroso”, Ciro Gomes concluiu o fio escrevendo que “Bolsonaro é um irresponsável, despreparado e mentiroso compulsivo!”

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