Tópicos | Café com a Presidenta

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (30) que o Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.

“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé.”

##RECOMENDA##

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.

“Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais graves.”

Dilma também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina está aumentando. O programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, – quando um profissional se especializa em determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia, cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas até 2018. "Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que antes só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste.”

Nesta terça-feira (20), a presidente Dilma Rousseff  irá inaugurar as novas áreas do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Inclusive, a reforma dos aeroportos do país foi o tema do programa de rádio Café com a Presidente, desta segunda-feira (19).

"O aeroporto de Guarulhos, que é o maior do Brasil, vai ganhar um terminal totalmente novo, moderno, confortável e com capacidade para receber 12 milhões de passageiros por ano. Esse terminal é maior que os outros três que já operam em Guarulhos e que, em breve, serão reformados", informou. O novo terminal tem 20 pontes de embarque e desembarque e pode receber, simultaneamente, até 34 aeronaves.

##RECOMENDA##

Guarulhos é um dos cinco aeroportos que passaram por processo de concessão – os demais são Brasília, Viracopos, Confins e Galeão - e hoje são operados por empresas privadas. A Infraero continua com participação de 49%. "O resultado dessa parceria já começa a ser percebido por aqueles que passaram no último mês pelo aeroporto de Brasília e, a partir de amanhã, passarem também por Guarulhos", disse. A obra mencionada na capital federal foi a inauguração do Píer Sul. O Píer Norte será entregue ainda neste mês. Com isso, a capacidade do aeroporto dobrará.

Segundo Dilma, também estão sendo investidos R$ 7,3 bilhões na expansão de 270 aeroportos espalhados pelo interior do Brasil. "O Brasil é um país enorme, que não pode depender apenas dos aeroportos das capitais ou das grandes cidades. Os aeroportos regionais vão descentralizar e facilitar o fluxo de passageiros. Assim, quem está longe dos grandes centros vai, progressivamente, poder pegar um avião a menos de 100 quilômetros de onde mora ou trabalha", frisou. Os estudos de viabilidade de 163 aeroportos já foram concluídos e o governo iniciará o processo licitatório. Nos demais, os estudos vão prosseguir.

A presidente Dilma Rousseff (PT) enalteceu, nesta segunda-feira (21), a capacidade da Petrobras diante do país em relação à política de “renascimento da indústria naval” e da valorização na política de compras interna. Segundo a petista, “a indústria naval tem uma imensa capacidade de gerar riquezas” e ela, juntamente com o ex-presidente Lula, alavancaram o desenvolvimento da área no Brasil.

"Graças à política de compras da Petrobras iniciada no governo Lula e desenvolvida no meu governo, renasceu uma indústria naval dinâmica e competitiva, que irá disputar o mercado com as maiores indústrias navais do mundo", afirmou Dilma. 

##RECOMENDA##

Em meio à crise na Petrobras, diante de um período de pré-campanha política, a presidente tem defendido a estatal e garantido que vai defendê-la em “qualquer hipótese”. “No ano passado, a construção naval brasileira entregou volume recorde de navios e plataformas de petróleo. Foram sete plataformas de produção, dois navios petroleiros de grande porte, 21 navios de apoio marítimo, dez rebocadores portuários e 44 barcaças de transporte. Só em 2014, estão em construção ou contratados para serem construídos aqui no Brasil 18 plataformas, 28 sondas de perfuração e 43 navios-tanque”, destacou a presidente.  

Na semana passada Dilma desembarcou em Pernambuco, para inaugurar o navio petroleiro Dragão do Mar e batizar o Henrique Dias, que entra em fase de finalização este ano, no Estaleiro Atlântico Sul. Ao recordar a visita, durante o “Café com a Presidenta” desta segunda, a petista falou sobre as expectativas na indústria naval. “Pude comprovar mais uma vez a capacidade do Brasil de construir estaleiros, produzir navios, produzir plataformas e ter uma indústria naval forte e competitiva, que agora gera empregos e garante renda a milhares de trabalhadores e suas famílias aqui no Brasil. Hoje temos uma indústria naval forte, pujante, que emprega quase 80 mil trabalhadores espalhados pelos estaleiros no Nordeste, no Sudeste e no Sul. E em 2017, segundo as previsões, serão 100 mil trabalhadores contratados”, frisou.

A presidente lembrou o feriado de Tiradentes, personagem, segundo ela, símbolo da luta por um "Brasil melhor, altivo e independente". "Tiradentes uma vez disse: 'Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la'. O renascimento da indústria naval brasileira mostra que Tiradentes tinha muita razão", disse Dilma.

 

 

Brasília - Em seis meses, pelo menos um profissional do Programa Mais Médicos já começou a trabalhar nos municípios do Semiárido nordestino, do Vale do Jequitinhonha e do Mucuri (MG), do Vale do Ribeira (SP), do Alto Médio Uruguai (RS) e, em grande parte, da Região Norte, onde há concentração de comunidades indígenas. O balanço foi atualizado nesta segunda-feira (23) pela presidenta Dilma Rousseff em seu programa semanal de rádio.

##RECOMENDA##

 

Números atualizados do governo mostram que o programa está sendo desenvolvido em mais de 2,1 mil municípios, com quase 6,7 mil médicos atuando. Pelo balanço, quase 23 milhões de pessoas estão sendo atendidas, principalmente nas periferias das cidades de médio e grande porte, nos municípios das regiões Norte e Nordeste, e em distritos indígenas e populações quilombolas que representam as regiões prioritárias do governo.

 

A presidenta lembrou que em muitos desses lugares a comunidade esperava dias até que um médico chegasse. “Só para essas regiões mais desassistidas, nós já levamos 2.963 médicos, e eles estão atendendo em mais de mil municípios. Só para a região do Semiárido, já levamos 1.594 médicos. Vamos continuar trabalhando sem descanso até atingir o nosso objetivo, que é levar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem para todas as regiões do país que pediram médicos”, disse ela.

 

Pelas estimativas do Planalto, quando o número de profissionais for alcançado, mais de 45 milhões de pessoas serão beneficiadas. Dilma lembrou ainda que além das regiões mais longínquas e desassistidas, muitas deficiências ainda estão concentradas nos estados mais ricos do país, como é o caso de Mauá, na região metropolitana de São Paulo.

 

“O posto de saúde do bairro Jardim Zaíra 3 estava sem médico desde abril deste ano. E, antes disso, era difícil contar com um médico no posto de saúde. Essa falta de médico no Jardim Zaíra 3, em Mauá, fazia com que as pessoas do bairro ficassem sem atendimento médico”.

 

A presidenta explicou que, mesmo com o esforço da prefeitura que transferiu profissionais de outra unidade para o posto de saúde, em uma tentativa de solucionar o problema, em agosto deste ano, “a solução definitiva para o bairro só veio agora com o Mais Médicos. Com isso, a equipe do posto de saúde do Jardim Zaíra 3 finalmente ficará completa, com quatro médicos, e isso é um sonho antigo dos moradores que vai se realizar. O sonho é ter atendimento de qualidade ali mesmo, perto das suas casas”, completou.

 

Ribeirão das Neves foi outro exemplo usado pela presidenta. No município mineiro, 20 equipes de saúde estavam sem médicos. Em alguns casos, a deficiência já se estendia por mais de três anos. “Há um mês, 21 médicos chegaram a Ribeirão das Neves e começaram a atender pelo Mais Médicos”, disse ela.

 

Antes de encerrar, Dilma, que ainda terá mais um Programa Café com a Presidenta na próxima semana, fez questão de deixar uma mensagem de esperança para todos os brasileiros. “Quero desejar, do fundo do coração, um Feliz Natal para todas as famílias brasileiras. Tenho certeza de que 2014 será um ano ainda melhor para todos nós, porque estamos trabalhando junto com vocês, dia e noite, para uma vida melhor no nosso país”, concluiu.

 

Até 2014, o governo federal quer universalizar o acesso à energia elétrica no Brasil, reforçou hoje Dilma Rousseff na coluna "Conversa com a Presidenta", publicada semanalmente em cerca de 200 jornais brasileiros. "Nossa meta é chegar a 3,37 milhões de famílias atendidas até 2014, universalizando o acesso a esse serviço", destacou.

Dilma havia comentado ontem (18) as ações do programa "Luz para Todos" no programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Nesta terça-feira, ela reforçou metas e dados sobre o projeto. "Já são 3,1 milhões de famílias beneficiadas com a ligação da luz elétrica, e para isso, o País investiu mais de R$ 20 bilhões nesses dez anos", mencionou hoje a presidente.

##RECOMENDA##

O "Luz para Todos" completou dez anos este mês. "Desde a sua criação, mudou a vida de 15 milhões de pessoas que viviam na escuridão, à base da vela, da lamparina e do candeeiro", frisou a presidente. Dilma lembrou que em 2003, quando o programa foi lançado, ela era ministra de Minas e Energia no governo Lula. "Criamos o Luz para Todos para levar energia elétrica às áreas rurais do Brasil, por mais distantes e isoladas que fossem. Hoje, já são 3,1 milhões de famílias beneficiadas com a ligação da luz elétrica, e para isso, o País investiu mais de R$ 20 bilhões nesses dez anos", ressaltou a presidente.

Dilma afirmou que as famílias que já foram atendidas "podem ter uma geladeira para guardar alimentos, televisão, computador, liquidificador, máquina de lavar roupa". Mas advertiu que há ganhos para a economia local e para toda a comunidade beneficiada. "Podem também instalar bombas dágua, trituradores e outros equipamentos que facilitem o empreendedorismo da família. Nas comunidades atendidas, os postos de saúde têm como conservar vacinas e medicamentos e as escolas podem funcionar no período noturno", destacou.

A migração das rádios AM para a frequência FM, medida confirmada na quinta-feira (7) da última semana, representa um salto tecnológico que vai ajudar a manter e até aumentar a audiência dessas emissoras, disse hoje a presidente Dilma Rousseff. Segundo ela, no caso das operadoras menores, esse avanço pode significar, inclusive, a sobrevivência. O comentário foi feito durante o programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Dilma lembrou que o Brasil tem quase duas mil rádios AM. "Elas são um verdadeiro patrimônio do nosso País", afirmou.

Dilma destacou que a frequência FM tem muito mais qualidade, sofre menos interferência e não tem chiado. Ela explicou que o sinal AM pode sofrer interferências de celulares, carros e até de eletrodomésticos. A presidente ressaltou que a mudança não é obrigatória. "É a rádio que escolhe se ela quer mudar ou não para a faixa FM, e ela tem um ano para decidir", disse. A emissora que optar por essa alteração poderá fazer suas transmissões nas duas faixas por até cinco anos. Ou seja, durante cinco anos, a rádio poderá ser AM e FM. De acordo com a presidente, só devem continuar como AM as rádios com alcance maior, que chegam, às vezes, a todo o Estado.

##RECOMENDA##

A presidente revelou que ouve rádio desde criança. "Lá em Belo Horizonte, onde eu nasci e cresci, eu me lembro da minha mãe e da minha tia ouvindo as radionovelas que eram transmitidas naquela época. Eu ficava lá escutando. Tinha 'O Direito de Nascer', na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que era o maior sucesso. Todo mundo acompanhava 'O Direito de Nascer'. Eu gostava muito de escutar 'Jerônimo, o Herói do Sertão' e acompanhava as aventuras deste primeiro herói brasileiro do rádio. Outro programa do qual me lembro é o 'Repórter Esso', que dava as notícias do que estava acontecendo no Brasil e no mundo, e que meu pai gostava de ouvir todos os dias", revelou.

Dilma lembrou que, para ela, o rádio teve um papel especial durante o regime militar. "O rádio também foi muito importante na minha vida quando, durante a ditadura, eu estive presa. A gente ouvia muito o rádio e, pela frequência AM, conseguíamos até sintonizar as rádios estrangeiras e saber o que estava acontecendo no mundo", rememorou.

Ela frisou que o rádio está presente em qualquer parte do País, "seja em uma comunidade ribeirinha da Amazônia, seja em uma cidade do semiárido, seja em uma fazenda do Pantanal ou em uma grande cidade do País". "E é por saber dessa enorme importância do rádio que eu faço questão de dar entrevista, sempre que eu posso, para as emissoras das cidades que eu visito pelo Brasil afora", disse.

Até o final de 2013, o programa "Mais Médicos" contará com cerca de 6,6 mil médicos atendendo a população. Tal contingente permitirá atender aproximadamente 23 milhões de pessoas ainda este ano. Mas a meta é bem mais ousada e será multiplicada por dois, logo no início de 2014. "Vamos continuar abrindo chamadas até atingir o nosso objetivo, que é, aproximadamente, o de levar 13 mil médicos para todo o País até o final de março do ano que vem", advertiu Dilma Rousseff na edição desta segunda-feira (4) do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Com 13 mil médicos, será possível garantir atendimento a mais de 46 milhões de pessoas, destacou a presidente.

Dilma lembrou que até o final desta semana, novos 3.664 profissionais estarão atuando dentro do programa "Mais Médicos". Na última sexta-feira (1), inclusive, o Ministério da Saúde divulgou lista com quase 1,3 mil médicos estrangeiros que receberam registro profissional, permitindo que esses profissionais já iniciem a trabalhar.

##RECOMENDA##

"Além destes mais de 3,6 mil médicos que, até o final desta semana, já começam a atender, mais outros 3 mil médicos vão chegar o Brasil até o final deste mês de novembro", explicou a presidente, para chegar ao saldo final de 6,6 mil profissionais, ainda este ano. Os médicos estão sendo direcionados, prioritariamente, às periferias das grandes cidades, às médias cidades, ao interior do País e às regiões Norte e Nordeste. Também serão atendidos distritos indígenas e a população quilombola. Segundo Dilma, serão beneficiadas pessoas que, até agora, "não tinham nenhum médico para prestar atendimento, para dar uma receita, para avaliar uma doença".

Segundo Dilma, esse reforço nas equipes de médicos por todo o País representa "o pacto pela saúde pública se tornando realidade e melhorando a vida das pessoas". Ela lembrou que em junho - após a onda de manifestações populares por todo o País - foi proposto a governadores e prefeitos a realização de um pacto pela saúde. Dentro desse objetivo, o governo está trabalhando sob dois focos, apontou a presidente: aceleração dos investimentos em obras, compra de equipamentos para postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais; além de medidas para levar mais profissionais de saúde para a população, por meio do "Mais Médicos".

Reforço

Dilma afirmou que em dezembro será feita uma nova chamada do "Mais Médicos". "Daremos, então, oportunidade aos médicos brasileiros que se formam nesse final de ano de participar deste programa e contribuir para a saúde do povo brasileiro", argumentou.

Em todas as chamadas está sendo mantido o critério de que somente as vagas não preenchidas por médicos formados no Brasil serão oferecidas aos médicos formados no exterior. Dilma destacou a importância da presença do médico no posto de saúde, cuidando da atenção básica. "Quando o atendimento na atenção básica é bem feito, 80% dos problemas de saúde são resolvidos ali mesmo, no posto de saúde", argumentou.

Segundo a presidente, a reação das pessoas à chegada dos médicos nas comunidades "está sendo muito boa". Ela disse que esses profissionais, ao chegarem ao local onde prestarão atendimento, já foram avaliados e conhecem a realidade das doenças, a rede de hospitais, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e as UPAs.

Dilma argumentou que o governo também está agindo para aumentar a formação de médicos no Brasil. "Serão 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina até 2017. Quase metade dessas vagas serão abertas no Norte e no Nordeste, que são hoje as regiões mais carentes em profissionais médicos", afirmou. Ela destacou que também estão sendo ampliadas as vagas em residência médica. "Serão 12 mil vagas até 2017, 5 mil das quais até 2015", afirmou. Já foram definidas as especialidades mais necessárias, como pediatria, ginecologia, neurologia, anestesiologia, ortopedia e neurocirurgia.

A presidente destacou, também, que foram concluídas obras em mais de 4 mil postos de saúde em todo o País. Outros 16,7 mil postos estão, agora, sob obras de ampliação e de reforma. "E estamos construindo mais 6,2 postos novinhos em folha", defendeu.

A presidente Dilma Rousseff usou seu programa semanal de rádio, 'Café com a Presidenta', para falar do leilão do Campo de Libra, ocorrido na segunda-feira passada, 21. Dilma defendeu o modelo adotado, de partilha, e enfatizou o valor que o País vai receber nos próximos 35 anos. "R$ 1 trilhão nos próximos 35 anos. Você já tentou escrever esse número em um papel, Luciano, para ver quantos zeros têm?", perguntou ao apresentador Luciano Seixas. "Tem 12 zeros", completou a presidente.

Dilma disse que o País vive um momento histórico e dá um grande passo para transformar o petróleo em educação de qualidade para a população. "Vamos conseguir, com Libra, mais recursos do petróleo para investirmos em educação de qualidade, fazendo a alquimia, Luciano, a alquimia de transformar petróleo em sala de aula, em conhecimento, em professores mais bem formados e pagos", disse.

##RECOMENDA##

Sobre o sistema escolhido para a concessão, o de partilha, a presidente disse que ele garante um modelo equilibrado de distribuição entre os interesses do País, da Petrobras e das empresas estrangeiras. "Libra é a prova de que é perfeitamente possível preservar o interesse do povo brasileiro e atrair o interesse das empresas privadas", afirmou.

O "Ciência sem Fronteiras" foi o tema desta segunda-feira (30) do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Na edição de hoje, a presidente Dilma Rousseff destacou que novas chamadas serão abertas em outubro, apresentando mais oportunidades para estudantes brasileiros estudarem no exterior.

"Desde que lançamos o Ciência sem Fronteiras, há dois anos, mais de 53 mil estudantes brasileiros conseguiram uma bolsa para estudar fora do Brasil, com tudo pago pelo governo. E uma boa notícia é que 14 mil desses universitários concluíram seu ano de estudo no exterior e agora estão voltando para o Brasil, com uma vontade enorme de aplicar o que aprenderam lá fora", afirmou Dilma. Ela ressaltou que a meta do governo é oferecer 101 mil bolsas de estudo dentro desse projeto.

##RECOMENDA##

Diante da meta de expandir o programa, Dilma destacou que o governo abrirá novas chamadas para universidades em 17 países em outubro. Informações podem ser obtidas no site do Ciência sem Fronteiras (www.cienciasemfronteiras.gov.br), destacou a presidente. "Nenhum país do mundo chegou a ser um país desenvolvido, a ser uma nação desenvolvida sem investir em educação", reforçou hoje a presidente. "Considero o Ciência sem Fronteiras um dos grandes programas do meu governo", disse.

A presidente relatou que o "Ciência sem Fronteiras" beneficia estudantes universitários das áreas de engenharias, medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências agrárias, química, física, biologia e matemática, ou seja, no segmento de ciências exatas. "Essas áreas são aquelas nas quais o País mais precisa para seu desenvolvimento científico e tecnológico, e para gerar inovação", explicou, argumentando que são áreas fundamentais para aumentar a produtividade e tornar a economia brasileira mais competitiva.

Dilma argumentou que o principal critério de seleção do Ciência sem Fronteiras é o mérito do estudante, independentemente da renda familiar, da escola onde estudou, da cidade de origem ou do sobrenome. "Para participar, o estudante precisa ter feito, pelo menos, 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)e ter um bom desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil", afirmou a presidente. O governo paga todos os custos do estudante no exterior, desde a mensalidade da universidade até o alojamento e alimentação.

Os principais países de destino dos estudantes do Ciência sem Fronteiras são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul, citou Dilma. Ela lembrou que o aluno tem de aprender o idioma do país onde vai estudar. Diante dessa necessidade, e para facilitar o aprendizado, o governo está oferecendo um curso de línguas de até seis meses no país de destino.

A presidente Dilma Rousseff lembrou nesta segunda-feira, 23, da passagem do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, dia 21 de setembro. Na edição desta manhã do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta" ela destacou as ações que estão sendo realizadas dentro do "Viver sem Limite", o programa do governo voltado para as pessoas com deficiência. "Estamos investindo R$ 7,6 bilhões até o ano que vem", disse Dilma, lembrando que há ações em diversas áreas que ajudarão as pessoas com deficiência a superar barreiras e ter mais autonomia. A ideia é ampliar o acesso das pessoas com deficiência à escola, à saúde, à casa própria e também a equipamentos que melhoram o dia a dia e, enfim, garantir qualidade de vida.

Dilma ressaltou que o acesso à casa própria é importante para "garantir autonomia, segurança e uma vida feliz". Ela citou que desde janeiro de 2012, o governo contratou a construção de 630 mil casas adaptáveis para as pessoas com deficiência dentro do programa "Minha Casa Minha Vida". Nesse caso, a ação atinge pessoas com renda de até R$ 1,6 mil por mês. "Já entregamos em torno de 9 mil dessas casas adaptáveis", disse. Essas casas têm portas mais largas, banheiros mais espaçosos, corredores mais amplos e barras que facilitem a locomoção.

##RECOMENDA##

"Quando a pessoa com deficiência recebe a chave da casa, junto, recebe também um kit de acordo com a sua necessidade", destacou Dilma. Por exemplo, se o morador for deficiente auditivo, a construtora tem de instalar campainhas luminosas para substituir a campainha sonora. Se for um deficiente visual, é instalada sinalização em braile nos interruptores.

Ações

Em relação às crianças com deficiência, o "Viver sem Limite" também conta com ações específicas, destacou Dilma. Ela citou que já foram entregues 830 ônibus adaptados para as prefeituras de mais de 600 cidades. A presidente lembrou que o governo federal repassa recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) diretamente para as escolas patrocinadas pelas Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais). "Além desses 830 que já entregamos, vamos entregar mais 900 até dezembro. Queremos chegar a 2,6 mil até o ano que vem", disse. Tais ônibus contam com têm corredores mais amplos e elevadores.

Dilma também destacou que o governo federal repassa o dinheiro diretamente para as escolas fazerem obras de acessibilidade. São atendidas, por exemplo, obras de construção de rampas ou adaptação das portas e dos banheiros. "O meu governo já repassou R$ 235 milhões para 26 mil escolas de todo o País se tornarem mais acessíveis às pessoas com deficiência", afirmou.

A presidente lembrou que o governo criou uma linha de crédito especial para a compra de produtos de tecnologia assistiva para as pessoas com deficiência. "É uma linha de crédito do Banco do Brasil, com juros baixos para as pessoas com deficiência financiarem a compra de produtos, como cadeiras de roda motorizadas, andadores, notebooks, impressoras e teclados em Braille, leitores de tela, lupas eletrônicas, mobiliário acessível", explicou. A lista, ao todo, envolve, uma lista de 250 itens. "O Banco do Brasil já financiou R$ 66 milhões na compra desses equipamentos", disse. E ela lembrou que será implantada uma novidade nesse financiamento, com crédito para que pessoas com deficiência possam fazer obras de adaptação nas suas casas, como a construção de rampas ou a mudança das portas.

O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do mundo, utiliza uma tecnologia social que evita o clientelismo e apresentou tamanho sucesso que frustrou os pessimistas. "Muita gente criticava o programa. Chegaram a chamar esse programa de 'bolsa esmola', num desrespeito à população pobre do nosso País", comentou a presidente Dilma Rousseff na edição desta segunda-feira, 16, do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".

O Bolsa Família, afirmou Dilma, já beneficia 13,8 milhões de famílias. "Isso significa 50 milhões de pessoas que passaram a viver com dignidade, que conquistaram uma vida melhor", disse. Têm direito ao benefício as famílias com renda de até R$ 140 por mês por pessoa. A presidente explicou que o valor recebido varia de família para família, dependendo do número de filhos e das características de cada núcleo familiar. "Com esse programa, 36 milhões de brasileiros e de brasileiras saíram e se mantêm fora da pobreza extrema", destacou.

##RECOMENDA##

Dilma destacou que "na época do governo Lula, quando o programa foi criado, os pessimistas não acreditavam que ia dar certo, muita gente criticava o programa", chegando a chamar a proposta de de "bolsa esmola". Para a presidente, foi um desrespeito à população pobre. "Mas, nesses dez anos, fomos ampliando, aperfeiçoando o Bolsa Família e, hoje, ele está aí. É o maior programa de transferência de renda do mundo", disse.

A presidente argumentou que o Bolsa Família está baseado em uma moderna tecnologia social, que começa com o cadastro das pessoas; e inclui o pagamento por cartão, o que representa recebimento direto sem intermediários. "Isso evita clientelismo", defendeu. A presidente disse que o fato de o valor ser recebido pelas mulheres é muito importante. "Muitas vezes, a mãe é a chefe da família, quem sabe como gastar o dinheiro". Segundo Dilma, não basta o PIB e a economia crescer. "Um país desenvolvido é um país que tem toda a sua população vivendo com dignidade", afirmou.

Brasil Sem Miséria

O plano Brasil Sem Miséria também teve destaque no "Café com a Presidenta" desta segunda-feira. "Já tínhamos o Bolsa Família e lançamos o Brasil Sem Miséria para garantir a superação da pobreza extrema em nosso País", explicou Dilma. Com o Brasil Sem Miséria, nenhum brasileiro pode ter renda menor de R$ 70 por mês, ressaltou. "Foi assim que nós alcançamos a marca histórica de, nos dois anos e meio do governo, tirar 22 milhões de pessoas da extrema pobreza. Essa é uma das coisas que mais me orgulha como presidenta da República", afirmou.

Dilma destacou que mais da metade dos adultos que recebem o Bolsa Família trabalham, mas também admitiu que muitas vezes a renda do trabalho não é suficiente para "manter a casa, botar comida na mesa e cuidar das crianças". "O Brasil Sem Miséria olhou para essa situação e percebeu que, para dar chance dessas pessoas conseguirem um trabalho melhor e uma renda maior, nós precisávamos reservar, para os beneficiários do Brasil Sem Miséria, 1 milhão de vagas em cursos de qualificação, em cursos de qualificação do nosso Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec", explicou. Segundo a presidente, 700 mil pessoas do Brasil Sem Miséria fizeram ou estão fazendo um curso de qualificação profissional pago pelo governo, e de graça.

A presidente ressaltou hoje que mais de 300 mil pessoas que recebem o Bolsa Família aderiram também ao Microempreendedor Individual. "Saíram da informalidade e conseguiram, com isso, melhorar seu pequeno negócio", disse. Ele explicou que o cidadão pode registrar a empresa pagando um valor fixo. "Para as empresas que estão na área do comércio e da indústria, um valor fixo de até R$ 34,90. Para aquelas que estão no setor serviços, de até R$ 39,90". Dilma frisou que isso garante direito à aposentadoria, auxílio maternidade e auxílio doença. "É bom lembrar que, mesmo quando a pessoa é um microempreendedor individual, ela não perde o Bolsa Família automaticamente", afirmou.

No programa de rádio semanal Café com a Presidenta, Dilma Rousseff cobrou o entendimento entre os governantes para a realização de um "trabalho concreto". "As pessoas saíram às ruas para dizer: 'Olha aqui, estamos juntas querendo melhorar o Brasil e queremos melhorar rápido'. Nossa obrigação, como governantes, é ouvir esse recado e transformá-lo em realidade", disse.

Na semana passada, o governo anunciou cinco propostas, acenando às manifestações realizadas em todo o Brasil. Os pactos tratam sobre equilíbrio fiscal, transporte público, saúde, educação e reforma política. A presidente cancelou até uma viagem ao Japão e emendou reuniões com líderes da base aliada, centrais sindicais, OAB, entre outras autoridades e entidades populares.

##RECOMENDA##

Sobre a reforma política, a presidente frisou a importância do plebiscito, a fim de que "os cidadãos opinem sobre os temas mais urgentes que o Legislativo deve discutir". Ela também elogiou o Senado por ter agilizado a votação do projeto de lei que torna corrupção um crime hediondo.

Dilma também informou que, nos próximos dias, o governo irá detalhar em quais projetos relativos ao transporte público serão aplicados os R$ 50 bilhões anunciados na semana passada como acréscimo ao investimento anual no setor.

Na saúde, a estratégia é "acelerar os investimentos na construção e ampliação de hospitais, postos de saúde e de UPAs", além da contratação  de mais médicos e ampliação da oferta de vagas em cursos de medicina nas universidades federais. Dilma também confirmou a intenção de contratar médicos estrangeiros. "Vamos autorizar a vinda de médicos estrangeiros somente para aqueles lugares onde os médicos brasileiros não se candidatarem, e isso em caráter temporário", destacou.

A presidente lembrou ainda da proposta aprovada no Congresso que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. "Esse é um item importantíssimo do pacto que se torna realidade".

A destinação de recursos dos royalties do petróleo para a área da educação foi tema abordado nesta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff no programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". "Eu enviei ao Congresso uma Medida Provisória que destina todos os royalties e as participações especiais arrecadados com as futuras concessões de petróleo e gás para a educação e 50% do Fundo Social, que é integrado pelos recursos do pré-sal", disse Dilma. Segundo a presidente, esse será "o maior investimento que o Brasil vai fazer no presente e no futuro de todos os seus filhos".

A presidente argumentou também que o governo trabalha para construir uma economia mais forte e mais competitiva, e uma sociedade mais justa, com mais oportunidades, com renda maior, emprego melhor, ascensão social e conquista de direitos para todos. "Nenhuma criança brasileira pode ficar de fora", destacou. A nova MP à qual se referiu a presidente deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

##RECOMENDA##

Dilma iniciou o programa falando sobre o programa "Brasil Carinhoso". "A partir deste mês, a renda das famílias com crianças e jovens, de 7 a 15 anos de idade, vai ser complementada para que cada uma das pessoas tenha renda de pelo menos R$ 70 por mês", explicou. Ela lembrou que o programa foi ampliado e passou a pagar também para as famílias com filhos de 7 a 15 anos de idade (antes atendia famílias com crianças entre zero e seis anos). Dilma ressaltou que 42% dos brasileiros que vivem hoje na extrema pobreza têm menos de 15 anos de idade.

De acordo com a presidente, nos seis meses da primeira fase do Brasil Carinhoso foi possível tirar da extrema pobreza mais de 9 milhões de pessoas, contando as crianças até 6 anos e suas famílias. "Com a expansão para as famílias com filhos de 7 a 15 anos, vamos beneficiar, ao todo, 16,4 milhões de pessoas em todo o País", defendeu.

Dilma, entretanto, disse que essa mobilização no combate à pobreza começou com a criação do Bolsa Família, há 9 anos. "Se não fosse o Bolsa Família, ainda teríamos 36 milhões de pessoas na pobreza extrema. Fomos aperfeiçoando e agora temos de continuar e podemos acabar de vez com a miséria no nosso País", disse a presidente.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) voltou a ser destaque no programa de rádio semanal "Café com a Presidenta". No programa desta segunda-feira, Dilma Rousseff afirmou que o Pronatec é importante para que o Brasil tenha uma indústria forte e competitiva, garantindo o crescimento e a criação de oportunidades de trabalho. "Mas, para ter uma indústria forte, o País precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados", afirmou a presidente. Ela destacou que a indústria gera tecnologia, cria produtos e serviços e estimula outros setores da economia, como o comércio e os serviços.

É a segunda vez em menos de 30 dias que Dilma aborda o Pronatec no programa "Café com a Presidenta". A edição do programa de 29 de outubro teve o Pronatec como tema principal. "Todo nosso esforço é para qualificar os nossos jovens e nossos trabalhadores em todo o País e aumentar a competitividade das nossas empresas", disse a presidente, na ocasião.

##RECOMENDA##

A presidente lembrou na edição desta segunda-feira que o Brasil terá não apenas de formar engenheiros, matemáticos, médicos e professores, mas também técnicos em automação industrial, petróleo e gás, mineração, mecatrônica, manutenção de aeronaves, eletrônica, indústria naval, computação, entre especialistas de outras áreas. Ela ressaltou o papel do Pronatec nessa tarefa de qualificação dos trabalhadores. "Com esse programa nós vamos criar 8 milhões de vagas nos cursos técnicos e de qualificação profissional até 2014", afirmou. Ela lembrou que o País já tem 2,2 milhões de jovens e trabalhadores nos cursos do Pronatec.

A parceria com o "Sistema S" foi ressaltada por Dilma. "Principalmente com o Senai, que tem uma grande experiência e é referência em educação profissional e tecnológica no Brasil", disse a presidente. "Do ano passado para cá, 1,1 milhão de jovens e trabalhadores fizeram a matrícula para estudar de graça no Senai, nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem profissional e nos cursos de qualificação", afirmou. Ela explicou ainda que o governo está ajudando o Senai e financiando R$ 1,5 bilhão para a construção de 53 escolas e também na modernização e na ampliação de 251 escolas já existentes.

No programa desta segunda-feira a presidente Dilma também falou sobre a Olimpíada do Conhecimento, incluindo o evento no cenário de estímulo à qualificação da mão de obra brasileira. "É uma competição que desafia os alunos do Senai a encontrar, com rapidez e eficiência, soluções para os problemas que aparecem todos os dias nas empresas", explicou a presidente. A sétima edição da Olimpíada do Conhecimento foi realizada neste mês, em São Paulo.

A presidenta Dilma Rousseff (PT) falou sobre a queda no desmatamento no programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira (11). De acordo com ela, a redução do desmatamento ilegal foi de 77% em 2011, quando comparado aos índices de 2004 - ano em que o Brasil lançou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia.  

Dilma destacou que a queda, na prática, é resultado do trabalho conjunto do Ibama, das Forças Armadas, da Polícia Federal, bem como dos governos estaduais. “É importante dizer que temos oferecido alternativas de produção e renda para a população que vive em nossas florestas. Para que esses trabalhadores possam produzir e garantir o seu sustento sem desmatar ou destruir o meio ambiente”, ressaltou a presidente.

##RECOMENDA##

Entre as alternativas de renda voltada para esta população, Dilma deu como exemplo o programa Bolsa Verde, que garante um benefício de R$ 300,00 a 23 mil famílias. O valor é pago a cada três meses, para as famílias extremamente pobres que trabalham na coleta de frutos, na extração de látex ou na pesca artesanal, na Amazônia.

Segundo a presidente, “a combinação de uma fiscalização forte com ações que permitem a exploração sustentável dos recursos naturais é o que ajuda a manter a floresta de pé. A iniciativa faz com que a Floresta Amazônica tenha uma área, atualmente, preservada em mais de 80%”, disse Dilma.

Ela detalhou os projetos mais recentes do governo federal que contribuem para a preservação ambiental. “Na semana passada, nós criamos duas novas Unidades de Conservação - uma delas é a Reserva Biológica de Bom Jesus, no Paraná, que é uma área da Mata Atlântica; a outra é o Parque Nacional Furna Feia, na Caatinga do Rio Grande do Norte. Nós também ampliamos outras três Unidades de Conservação e oficializamos sete áreas indígenas”, reforçou complementando que o Brasil é responsável por 75% “de todas as áreas de preservação  criadas no mundo nos últimos nove anos”. 

Segundo ela, esse é o modelo de desenvolvimento que vai continuar sendo implementado, com base em três eixos que são igualmente importantes: o eixo crescer, o eixo incluir e o eixo proteger. "Isso é o que vamos apresentar ao mundo durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa esta semana no Rio de Janeiro”, detalhou a presidente.

O segredo do sucesso da economia brasileira, num momento de crise na economia global, sobretudo na Europa e Estados Unidos, está baseado no fortalecimento do mercado doméstico, com investimento, criação de emprego e distribuição de renda, afirmou hoje a presidente Dilma Rousseff no programa Café com a Presidenta. Segundo ela, o mercado de trabalho brasileiro teve um excelente desempenho em 2011: "Criamos quase 2 milhões de empregos com carteira assinada. E o desemprego no Brasil atingiu o nível mais baixo dos últimos dez anos e chegou, em dezembro, a 4,7% - um recorde histórico."

Ao falar do desempenho do mercado de trabalho brasileiro, Dilma destacou que o emprego e o aumento do salário e da renda das famílias são motores do crescimento sustentável. "Esse é o segredo do sucesso da economia brasileira", frisou, argumentando que, ao melhorar de vida, as pessoas consomem mais, a indústria e o comércio crescem, aumentam o investimento, a produtividade e, assim, constroem um Brasil com mais oportunidades para todos. "É o que a gente diz sempre: a roda da economia está girando e vai continuar girando. Porque a maior força do Brasil é o seu povo, os trabalhadores que lutam no dia a dia para termos um País cada vez mais desenvolvido e com justiça social, onde todos possam ter acesso aos benefícios do crescimento", disse.

##RECOMENDA##

Para a presidente, esses resultados são muito positivos, principalmente quando observa-se o que acontece na Europa e nos Estados Unidos, "onde uma séria crise econômica gerou estagnação e desemprego". Além de falar da geração de emprego e aumento da renda, Dilma informou que sua administração pretende continuar investindo na qualificação dos trabalhadores, através do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego): "Vamos oferecer, em 2012, mais de 1,160 milhão de vagas em curso de qualificação, nas áreas de construção civil, informática, mecânica, turismo, auxiliar de enfermagem e muitas outras áreas. Eles serão realizados em parceria com o Senai, o Senac e as escolas técnicas federais, que têm experiência na oferta de cursos de qualificação de boa qualidade."

Ainda no Café com a Presidenta, Dilma Rousseff falou que o salário inicial do trabalhador com carteira assinada aumentou, em média, no ano passado, 3,12% acima da inflação, na comparação com 2010. E citou que os trabalhadores da construção civil tiveram aumento de 37% acima da inflação nos últimos cinco anos. "Esse aquecimento da construção civil está muito ligado aos investimentos do governo nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e no Minha Casa Minha Vida, que estão movimentando a economia e gerando mais oportunidades de empregos com melhores salários em todo o Brasil."

A presidente Dilma Rousseff dedicou a edição de hoje do seu programa semanal de rádio, Café com a Presidenta, à saúde e educação de crianças. Dilma afirmou que o governo federal, em parceria com prefeituras, levará médicos, enfermeiros e dentistas das Unidades Básicas de Saúde a 50 mil escolas públicas, até a segunda semana de março, em mais de dois mil municípios. Os profissionais avaliarão as condições de saúde de 11 milhões de estudantes. Segundo ela, a intenção, nessa semana, é envolver também os pais para debater um problema que já afeta 1/5 da população infantil: a obesidade.

Além do reforço no programa Saúde na Escola, a presidente ressaltou duas novidades na vacinação infantil a partir do mês de agosto: a vacina pentavalente e a nova vacina antipólio. De acordo com ela, "a pentavalente é a soma de duas vacinas que já existiam: a chamada tetravalente e a hepatite B. Com uma só injeção, a vacina pentavalente vai proteger, agora, a criança contra cinco doenças: o tétano, a difteria, a coqueluche, a hepatite B e um tipo de meningite grave".

##RECOMENDA##

Sobre a nova vacina contra a pólio, Dilma explicou que ela será injetável. "Ela será aplicada, no Brasil, a partir de agosto, nas duas primeiras doses. Ela é mais moderna e mais segura para os bebês nas duas primeiras doses. Os bebês vão continuar tomando as demais doses via oral", afirmou. A presidente lembrou que há 22 anos não é registrado nenhum caso de paralisia infantil transmitido no País, mas a pólio ainda existe em 24 países. Dilma acrescentou que o governo federal investirá R$ 7,6 bilhões para abrir seis mil escolas de educação infantil até 2014.

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que o desenvolvimento do país depende da educação. No programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou a democratização do acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Juntas, as iniciativas contabilizam mais de 300 mil vagas abertas desde o início do ano.

“O desenvolvimento do país depende da educação e por isso esses programas são tão importantes, são tão estratégicos para o jovem, para a sua família e, sobretudo, para o Brasil”, disse. “Nossa intenção é garantir a todos os jovens que queiram frequentar a universidade uma chance, uma oportunidade”, completou.

Dilma lembrou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permite que o estudante financie até 100% da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. O programa prevê ainda que o aluno só comece a pagar o empréstimo um ano e meio após o término da faculdade. O prazo é três vezes mais que a duração do curso.

Além disso, segundo a presidenta, jovens que optarem por cursos de licenciatura ou de medicina e que forem trabalhar dando aulas em escolas públicas ou atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em locais em que há carência de médicos poderão ter o débito do Fies reduzido.

“A educação é a principal ferramenta para a conquista dos sonhos de cada um e também para que o Brasil continue crescendo, distribuindo renda, para que seja um país de oportunidade para todas as pessoas. Nada é mais importante que a educação quando se trata de distribuição de renda e de garantia de futuro”, concluiu Dilma.

Em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta" veiculado hoje, Dilma Rousseff afirmou que os brasileiros podem esperar um 2012 com mais renda, emprego, oportunidades e crescimento do País. A presidente destacou que o novo ano começa com "uma boa notícia" - o aumento do salário mínimo para R$ 622.

"O aumento do mínimo é importante porque as famílias vão poder consumir mais e viver melhor. Com isso, vão criar mais demanda para a nossa indústria, o nosso comércio e o setor de serviços, mantendo o dinamismo e a roda da nossa economia girando para que o Brasil continue a crescer", afirmou. Segundo ela, são quase 40 milhões de brasileiros diretamente beneficiados e o aumento vai fazer circular cerca de R$ 47 bilhões na economia.

##RECOMENDA##

Dilma também ressaltou que, com o reajuste da tabela do Imposto de Renda em 4,5%, 25 milhões de contribuintes passam a pagar menos imposto, começando o ano, portanto, com mais dinheiro no bolso, além dos 800 mil que passaram a ser isentos.

Entre benefícios fiscais a setores produtivos, ela citou a entrada em vigor neste mês das novas regras do Supersimples, permitindo que mais micro e pequenos empresários sejam enquadrados no sistema, pagando "um imposto único e com alíquota bem pequena". E lembrou que o microempreendedor individual também foi beneficiado com medidas do governo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando