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O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou o apoio à pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à Prefeitura de São Paulo na eleições de 2024. O anúncio ocorreu em evento realizado pelo Diretório Municipal do partido neste sábado, 5, e contou com a presença de nomes nacionais do partido, como a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em sua fala, o presidente do PT na capital paulista, Laércio Ribeiro, associou o atual prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) ao Bolsonarismo. "O Bolsonarismo segue vivo na mão do incompetente Ricardo Nunes", disse.

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Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também ex-prefeito da capital paulista, afirmou que a unidade formada na eleição de 2022, em apoio à sua candidatura ao governo do Estado e à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, agora precisa ser repetida em torno do nome de Boulos.

Haddad afirmou ainda que Boulos é respeitado no mundo todo e pode ajudar a projetar a cidade.

"Seremos um celeiro de boas práticas a partir de 2025 com Boulos na prefeitura", afirmou o ministro da Fazenda. "Agora é hora de fazermos um grande palanque progressista", disse na sequência, ao afirmar que é preciso agregar mais partidos em torno da candidatura de Boulos.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou neste sábado, 5, que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é um candidato para disputar e ganhar a prefeitura da cidade de São Paulo.

"Haddad ganhou aqui, Lula ganhou aqui", disse ela, referindo-se às vitórias, na capital paulista, nas eleições de 2022, do então candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad (que foi derrotado pelo atual governador, Tarcísio de Freitas, do Republicanos), e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu, na mesma cidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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As declarações foram feitas na chegada de Gleisi a evento do Diretório Municipal do PT, no qual o apoio à candidatura de Boulos deve ser oficializado ainda neste sábado. "O PT já governou o município por três vezes, isso mostra que temos uma liderança e inserção nesse campo mais à esquerda na cidade."

Pré-candidato a prefeito da capital pelo PDT, o apresentador da Band José Luiz Datena aparece em um vídeo no qual conversa com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e tenta convencê-lo a aceitá-lo como candidato a vice em sua chapa na eleição do ano que vem.

"O PSOL tem o único cara de esquerda capaz de ser o substituto do Lula. O PT não aceita isso e vai querer fazer o Haddad", disse Datena, que foi gravado aparentemente sem saber durante a conversa, que aconteceu na casa de Boulos.

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Em seguida, o jornalista diz: "se você peitar o PT e disser que quer o Datena como candidato a vice... sinto muito. Política é como nuvem. (O PT) vai lançar um candidato próprio e tomar um nabo violento", diz o apresentador.

Procurados, Boulos não quis se manifestar e Datena ainda não havia respondido até a publicação desta matéria. A reportagem apurou que a conversa aconteceu recentemente na casa do deputado do PSOL que reuniu mais gente ligada ao futebol, inclusive o ex-jogador Neto. Boulos tem dito que seu vice será do PT.

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reforçou seu movimento de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula Silva ao sugerir que a gestão petista fez "vista grossa" durante os ataques às sedes dos três Poderes, no último dia 8, para "posar de vítima". A declaração gerou um embate com petistas, que ontem acionaram o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cobrando explicações do governador.

A frase de Zema foi dita nessa segunda (16), em entrevista à rádio Gaúcha. Ele condenou a invasão e depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), mas criticou a conduta do governo federal. "Me parece que houve um erro da direita radical e houve um erro, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima", disse o mineiro.

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Nesta terça (17), os deputados Reginaldo Lopes (PT-MG), atual líder do partido na Câmara, e Zeca Dirceu (PT-PR), que assumirá o posto na próxima legislatura, em 1.º de fevereiro, ingressaram com uma ação contra Zema no STJ. Os parlamentares petistas pedem que o governador esclareça, em um prazo de 48 horas, as declarações.

"Trata-se de uma afirmação torpe, reprovável, caluniosa, incompatível com a dignidade e estatura de quem governa um dos mais importantes Estados da Federação, na medida em que tenta responsabilizar as próprias vítimas do ataque", afirma nota dos petistas. Procurado, o governador de Minas não quis comentar.

Distanciamento

Na semana passada, Zema decidiu de última hora comparecer à reunião de chefes dos Executivos estaduais com Lula, em Brasília. No encontro, evitou imagens com o presidente da República, antecipando o posicionamento que pretende reforçar em seu segundo mandato à frente do Estado: o de opositor a Lula e ao PT.

Para analistas ouvidos pelo Estadão, o mineiro terá de fazer movimentos para se firmar como um nome da direita. "Com a derrota de Jair Bolsonaro, Zema perdeu um grande aliado e vai precisar de tempo para se encontrar como oposição", disse o professor de Ciências Políticas da UFMG Cristiano Rodrigues. "Zema terá de se firmar como um político de direita, que se opõe a Lula, sem abraçar o bolsonarismo."

Na avaliação do pesquisador Arthur Thury Vieira Fisch, do Centro de Estudos de Política e Economia do Setor Público, da FGV, o mineiro tem condições de disputar com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o protagonismo da oposição ao petista nos Estados. "Acredito que Zema tenha mais chances de liderar uma oposição não bolsonarista ao governo Lula do que Tarcísio", declarou Fisch.

"Tarcísio e Zema comandam dois Estados importantes e são identificados com a direita. Tarcísio, embora esteja em um partido mais relevante, a sigla apoiou governos petistas, e seu governo está muito próximo do PSD, liderado por (Gilberto) Kassab, que tem ministros no governo Lula", avaliou o pesquisador da FGV.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) criticou a declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre as invasões e depredações ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF) que aconteceram no último dia 8 de janeiro. "É lamentável ver esse bolsonarista irresponsável governando um Estado tão importante como Minas Gerais", disse o parlamentar em sua rede social.

Nesta segunda-feira (16), Zema afirmou que o governo federal pode ter feito "vista grossa" às invasões dos manifestantes e permitido os atos para poder "se fazer de vítima". "Me parece que houve um erro da direita radical e houve um erro, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima", afirmou Zema, em entrevista à Rádio Gaúcha.

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Para o governador mineiro, a avaliação ainda está no campo da suposição, mas ele pondera que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) estava ciente da mobilização no Distrito Federal e não fez nenhum plano de contingência. A fala do governador repete tese ecoada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Em plena época de chuvas na maior parte do País, período que costuma ser acompanhado por tragédias causadas por deslizamentos, o Orçamento federal enviado pelo governo Bolsonaro praticamente esvaziou os recursos que poderiam ser utilizados em obras de contenção.

A informação é do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP), que integra o grupo de Cidades na equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Boulos disse que teve acesso às primeiras informações sobre a situação do Orçamento no setor e afirmou que o cenário é desolador.

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"Daqui a pouco começam as chuvas mais fortes. Isso é tragédia anunciada sempre no Brasil inteiro, todo janeiro morre gente. As obras de contenção custariam, para poderem ser mantidas, R$ 50 milhões. Sabe quanto está reservado no Orçamento de 2023? R$ 2 milhões. Isso é um escárnio", disse Boulos.

Integrantes do governo de transição têm defendido que a retirada do Bolsa Família do teto de gastos - que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação -, por meio da PEC de transição, é vital não apenas para viabilizar o pagamento mensal de R$ 600 para famílias mais carentes, mas para liberar espaço para investimento básico, como os que envolvem a drenagem e obras de contenção.

"Não houve qualquer tipo de planejamento em relação a questões básicas da infraestrutura. Habitação, nem se fale. O Orçamento que tem não dá nem para reativar obra paralisada, muito menos construir novas. Eles desmontaram a área do Ministério das Cidades", disse o parlamentar eleito.

Boulos afirmou que, até o momento, as equipes técnicas do governo Bolsonaro, ao menos em sua área de responsabilidade durante o governo de transição, têm repassado as informações solicitadas para fechar um diagnóstico mais detalhado do que é preciso ser feito. Os grupos técnicos devem ter um plano de ação para os primeiros 100 dias da nova gestão Lula, a partir de 1 de janeiro de 2023.

Dos 28 partidos e federações que concorreram nas últimas eleições, apenas 12 conseguiram alcançar a cláusula de desempenho prevista para o pleito deste ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São eles: as federações PT/PCdoB/PV, PSDB/Cidadania e Psol/Rede, bem como os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, PP, PSB, PSD, Republicanos e União.

Ao atingir a cláusula, vão continuar recebendo recursos do Fundo Partidário e permanecerão com acesso a tempo de propaganda em rádio e televisão durante os próximos quatro anos. 

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Dos 16 partidos que não alcançaram a cláusula, segundo o TSE, sete elegeram deputados federais: Avante, PSC, Solidariedade, Patriota, PTB, Novo e Pros. Os demais partidos que não atingiram a cláusula foram: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.  Esses partidos têm diversas alternativas, como se fundir, ser incorporadas ou ainda constituir federações com outros partidos que tiveram melhor desempenho nas urnas. Do contrário, não terão acesso a recursos públicos nem a tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. 

Partidos e candidatos têm cláusula de desempenho na eleição para a Câmara Conforme a Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que:  • tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 estados; ou  • obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos 9 estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles. 

A cláusula de desempenho passou a ser aplicada a partir das eleições gerais de 2018 e será reajustada de forma escalonada em todos os pleitos federais até atingir o ápice nas eleições gerais de 2030.

  *Da Agência Câmara de Notícias

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (Psol), candidato a deputado federal, chamou o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) de "vagabundo" e "miliciano".

"Vai parar na cadeia aquele vagabundo miliciano. É por isso que eles estão com medo", declarou Boulos em São Paulo, no comício do candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece neste sábado no Vale do Anhangabaú.

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou no ato que a eleição deste ano será para "salvar a democracia". "É a eleição em que vamos colocar povo na centralidade das políticas públicas e orçamento da União", declarou a dirigente.

No dia que marcou o 13º aniversário do Minha Casa Minha Vida, o ex-presidente Lula participou de um evento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Foi uma visita aos condomínios Novo Pinheirinho e Santo Dias, na cidade de Santo André, construídos pelo MTST, com recursos do Governo Federal.

Acompanhado do ex-ministro e pré-candidato a governador de SP, Fernando Haddad (PT), e do coordenador do MTST e pré-candidato a deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL), Lula lembrou de fase da vida em que morou numa casa de 33 metros quadrados, com dona Marisa Letícia, três filhos, a sogra e uma cachorra.

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“Eu morei mais de dez anos na casa de 33 metros quadrados e eu já andava com a canela roxa de tanto bater porque, se abria a geladeira, não cabia eu e a Marisa dentro. Abria a porta do guarda-roupa, batia no espelho da cama. Eu sei que é duro morar (…) Eles acham que os pobres sempre aceitam o resto. Mas nós não queremos o osso, queremos nossos direitos”, disse.

O conjunto de prédios foi a maior obra financiada pelo programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, programa lançado no Governo Lula em 2009. Ao todo, 910 famílias moram no local em apartamentos de 54m2 com varanda, quadra esportiva e área social.

Apoio a Boulos em 2024

Com forte apelo eleitoral, o evento também contou com promessas de Lula para o aliado Guilherme Boulos, que desistiu de ser candidato ao governo de São Paulo e vai concorrer a uma vaga para a Câmara de Deputados.

“É importante que a gente tenha a clareza que é muito importante votar para deputados e deputadas. Porque quem vai fazer as leis é o Congresso Nacional. E agora eles criaram uma coisa chamada orçamento secreto, que a gente não sabe para onde está indo o dinheiro. Então temos que ter consciência que temos que fazer a Presidência da República, o governo de São Paulo, e em 2024 a gente vai fazer o Boulos prefeito de São Paulo. A gente vai consertar esse País", disse Lula

A disputa entre Guilherme Boulos (PSOL) e Eduardo Bolsonaro (PL) em São Paulo, para o cargo de deputado federal, inaugura uma espécie de polarização a nível estadual, para além da disputa entre Lula e Jair Bolsonaro. Desde que o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desistiu de tentar o governo paulista e anunciou sua pré-candidatura à Câmara, ambos vêm trocando farpas e acusações nas redes sociais. A competição é para ver quem consegue mais votos no Estado - em 2018, o filho "Zero Três" do presidente foi o deputado federal mais votado do Brasil, com 1,8 milhão de votos.

Ao revelar que tentará uma vaga de deputado federal, Boulos afirmou, na última segunda-feira (21), que São Paulo "não pode deixar que (Eduardo) seja de novo o deputado mais votado". Segundo ele, o Estado precisa dar "outra mensagem" em 2022.

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Posteriormente, em entrevista ao portal UOL, o líder do MTST fez uma provocação ao parlamentar e o convidou para debater ideias. "Como o apelido dele é 'bananinha', duvido que ele tope", disse.

Eduardo Bolsonaro respondeu. Em vídeo para a Jovem Pan, disse que, em 2018, recebeu mais votos em São Paulo do que Boulos, que tentava a Presidência, obteve em todo o País - o candidato do PSOL teve cerca de 617 mil votos. Também citou um "aspecto moral" para recusar debater com o psolista. "Não posso perder meu tempo e descer o nível para debater com ele, que é conhecido por ser um invasor de terras. Não debato com bandido", afirmou.

O filho do presidente Bolsonaro repetiu parte da afirmação em uma postagem no Twitter: "Sou policial e não debato com invasores de propriedade alheia, sanguessugas que defendem drogas, exploram miseráveis e lucram com bens roubados", escreveu.

Em resposta, o político do PSOL chamou o deputado de "covarde". "São sempre assim: machões de internet e covardes na hora do debate cara a cara. O pai já fugiu em 2018, o irmão desmaiou. Não esperava outra coisa de você, Bananinha".

O bate boca subiu de tom quando o vereador Paulo Chuchu (PRTB), ex-assessor de Eduardo, entrou no assunto e disse que, quando debate com alguém, a pessoa pode acabar "sem CPF", uma gíria que se popularizou entre bolsonaristas para fazer referência à morte de quem eles consideram criminosos. "Eu gostaria muito de debater com o invasor de propriedades privadas! Já fiz isso algumas vezes, em quase todas eles saíram presos em outras saíram sem CPF", publicou. Boulos, então, deu retweet em uma publicação classificando a afirmação como "ameaça" e chamando Chuchu de "fascistoide".

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) questionou a postura de Guilherme Boulos (PSOL), definido por ele como "alguém que fala em socialismo", de apoiar a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em outubro e, por consequência, o ex-governador Geraldo Alckmin, provável vice da chapa petista.

"Não adianta ser crítico de goela e depois vai lá e apoia, faz campanha", disse o pedetista. "Crítico sou eu, que não voto mais em bandido nem a pau, nem que me ponha a faca no pescoço". A declaração foi feita durante um seminário sobre corrupção promovido pelo PDT, nessa segunda-feira (14), em São Paulo.

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Ciro também criticou o fato de Boulos e o ex-governador serem antigos adversários do mesmo Estado e estarão juntos agora. Boulos é líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pré-candidato do PSOL ao governo paulista. Antes de Alckmin ser aventado como vice de Lula, o ex-tucano chegou a cumprir agenda de pré-candidato ao governo do Estado, até mesmo liderando a disputa.

O próprio Boulos já fez duros ataques ao ex-governador, que estava à frente do Estado em 2012, na desocupação da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, no interior do Estado. A ação da Polícia Militar deixou ao menos dez feridos e 30 pessoas presas. Ainda assim, ao lado do presidente do PSOL, Juliano Medeiros, o líder do MTST é o principal articulador do partido pelo apoio à campanha de Lula. Apesar da contrariedade em relação a Geraldo Alckmin, a sigla está disposta a ceder nesse quesito em nome de uma "frente ampla" contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em artigo publicado na imprensa na semana passada, Boulos afirmou que vê no petista a pessoa com maior capacidade de unir forças contra o atual chefe do Executivo.

Políticos do PSOL ironizaram a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tentou justificar a sua ida para o PL, partido do Centrão. Guilherme Boulos afirmou que Bolsonaro não passaria nem na porta do PSOL. "Aqui não entra genocida nem miliciano".

O presidente, que já está quase certo para se filiar ao PL, que tem como presidente o ex-deputado Valdemar Costa Neto, envolvido em escândalos de corrupção, disse em entrevista que tem gente criticando a sua ida para o PL.

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"Pessoal critica: ah, tá conversando com o Centrão. Quer o quê? Que eu converse com o PSOL? Com o PCdoB? Tem 513 deputados e 81 senadores. Essa é minha lagoa, esses são os peixes na lagoa e eu tenho que convencê-los a votarem nas minhas propostas", declarou.

A menção ao PSOL gerou burburinho nas redes. Confira a reação de outros integrantes do partido. 

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O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reconheceu a competência da Justiça estadual paulista para julgar ação penal privada movida pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub contra o ex-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos.

Relator do conflito de competência, Paciornik entendeu que a ação movida por Weintraub por conta de suposta ofensa à honra em postagem publicada por Boulos no Twitter não está relacionada às suas funções como servidor público federal, pois, na época da publicação na rede social, Weintraub já havia sido exonerado do cargo e não era mais ministro.

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A publicação foi postada por Boulos no dia 20 de janeiro deste ano, enquanto o ex-ministro da Educação foi exonerado do cargo no dia 20 de junho do ano passado.

"Com efeito, para a incidência da Súmula 147/STJ, é imprescindível que o delito tenha sido praticado contra funcionário público, sendo incontroverso que, à época da conduta delituosa imputada ao querelado Guilherme Castro Boulos, o querelante Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub não mais ocupava o cargo de ministro da Educação, mas apenas o de professor universitário federal, função pública que não guarda pertinência ou vinculação com supostas ofensas narradas na queixa-crime, a qual, inclusive, foi corretamente direcionada a juízo de direito estadual", ressalta o relator na decisão.

Na postagem em seu perfil pessoal, considerada ofensiva à honra por Weintraub, o ex-candidato a prefeito disse: "o Brasil corre o risco de ficar sem vacinas suficientes por falta de insumos da China por causa de Jair Bolsonaro e três imbecis: Dudu Bananinha, Ernesto Araújo e Weintraub".

Horas após a invasão de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) à Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) nessa quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) xingou o coordenador do movimento, Guilherme Boulos (PSOL). Em sua live semanal, o chefe do Executivo criticou a mobilização contra a desigualdade socioeconômica no Brasil, que evidenciou a alta nos índices de fome e desemprego.

Bolsonaro foi o principal alvo do movimento e recebeu a culpa pela alta de inflação, que repercute, principalmente, no poder de compra de itens básicos no supermercado. Para retaliar as acusações, ele xingou o líder nacional do movimento.

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“Boulos, querer me culpar da fome no Brasil e do desemprego? Você tá de sacanagem, né? É um paspalhão, realmente, procurando fazer demagogia”, disparou.

Em resposta, Boulos publicou em seu perfil no Twitter que xingamentos de Bolsonaro, para ele, são tratados como elogio, e indicou que logo o presidente será preso por supostos crimes de gestão.

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Segundo colocado na disputa à Prefeitura de São Paulo no ano passado, Guilherme Boulos teve sua pré-candidatura aprovada em congresso estadual do PSOL neste domingo (12) para concorrer ao governo paulista nas eleições de 2022.

Apesar da derrota no segundo turno para o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), o feito de ter alcançado 41% dos votos válidos e desbancar o candidato petista Jilmar Tatto, até então representante da principal força política de esquerda na cidade, deu ao coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) força para concorrer como um candidato competitivo no ano que vem.

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O psolista está no centro da articulação política de apoio ao PT nas eleições do ano que vem, embora uma ala da sigla ainda seja reticente em não ter candidato próprio no primeiro turno da corrida presidencial para estabelecer uma aliança em torno da eventual candidatura do ex-presidente Lula. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) deixou o PSOL para construir mais facilmente um acordo nacional entre os petistas e setores progressistas.

A pré-candidatura de Boulos em São Paulo, porém, deverá ser discutida com o PT, que estuda lançar o ex-prefeito Fernando Haddad no pleito pelo Palácio dos Bandeirantes. Após ser eleito pelo diretório estadual, Boulos mencionou a importância de construir uma unidade de forças progressistas de esquerda para fazer frente tanto a Bolsonaro no plano nacional quanto aos tucanos na esfera estadual. O PSDB governa São Paulo há 26 anos, ininterruptamente, com exceções de vice-governadores que assumiram o mandato para que Geraldo Alckmin (PSDB) disputasse a Presidência.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos discursou, neste sábado (29), na manifestação contrária ao governo de Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, uma das principais da capital de São Paulo. Na fala, Boulos, filiado ao PSOL, afirmou não ser possível "esperar sentado até 2022", ano das próximas eleições presidenciais.

"Não vamos esperar sentados até 2022. Não vamos esperar ver brasileiros morrendo e sangrando. Chegou a hora de semear um outro projeto de esperança para que nosso povo não tenha de escolher entre morrer de vírus ou de fome", afirmou Boulos, que incentivou a participação no protesto em suas redes sociais nos últimos dias.

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Nessa linha, o coordenador do MTST classificou as manifestações de hoje, em diferentes cidades do País, como um "começo". "Aqui tem um povo sem medo de lutar. Nós vamos seguir até derrubar o genocida Bolsonaro", afirmou. No discurso, defendeu ainda a mobilização em meio à crise sanitária. "Ninguém queria estar na rua no meio de uma pandemia, mas Bolsonaro não nos deixou outra alternativa", disse.

União

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), pregou no fim da tarde deste sábado a união da população contra o presidente Jair Bolsonaro. Ela também discursou no ato contra o chefe do Palácio do Planalto que reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista.

Em sua fala, Gleisi reconheceu que a situação da Covid-19, que já matou mais de 450 mil pessoas no País, inspira cuidados, mas que os partidos de oposição, os movimentos sociais e as centrais sindicais decidiram se unir.

"Nós decidimos por um ato extremo, fazer um ato de rua, tomando todos os cuidados possíveis, para mostrar solidariedade ao povo brasileiro", afirmou. "Este é o início de um grande movimento no Brasil, o movimento pela vida, pela vacina, pelo auxílio emergencial de R$ 600, pelo emprego e pela educação", emendou.

Gleisi também puxou o grito de ordem 'Fora, Bolsonaro' - mesma inscrição de uma máscara vermelha e branca que usava - e classificou o mandatário como "genocida, covarde e fanfarrão".

A fala do presidente Jair Bolsonaro em que pediu para que 'parassem de frescura' após o país registrar o maior número de mortes em 24h causadas pela pandemia do Covid-19 recebeu críticas de alguns oposicionistas nesta quinta-feira (4). 

"Nós temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?", declarou Bolsonaro. 

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A fala foi alvo de críticas. O Psolista Marcelo Freixo foi um dos que repudiaram a fala: Esse é o recado de um presidente que se diz cristão e patriota aos familiares dos 260 mil mortos. Jair Bolsonaro não é só um péssimo presidente. É muito pior do que isso... Ele é uma pessoa ruim, imoral", disse. O primeiro secretário do PT, Paulo Teixeira também se posicionou: "Presidente da república, nós vamos chorar pelos mortos enquanto eles estiverem morrendo. Vamos sorrir ao te ver sair da presidência", ressaltou. 

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Boulos também questionou a postura do presidente: " O sujeito que preside o Brasil é perverso. Ele sentia prazer com a tortura, agora sente prazer com a morte. Mais a direita, Rodrigo Maia declarou que "A gente volta a sorrir quando você sair. Até lá, paciência e serenidade".

A Justiça Federal em São Paulo aceitou a denúncia apresentada contra o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo no ano passado, Guilherme Boulos (PSOL), pela ocupação do triplex no Guarujá (SP), em abril de 2018, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora não tenha participado da manifestação, Boulos virou réu em processo por possível violação ao artigo 346 do Código Penal. O dispositivo prevê como crime "tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção". A pena chega a dois anos de prisão.

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"A denúncia ofertada narra fatos em tese típicos e descreve de forma minudente as condutas imputadas aos denunciados, havendo correlação lógica com o pedido, pelo que se encontra formalmente em ordem", escreveu a juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal de Santos (SP), nesta quinta-feira (25).

A denúncia em questão foi apresentada pelo procurador da República em São Paulo Ronaldo Ruffo em janeiro do ano passado e incluiu ainda três militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e o próprio ex-presidente Lula, já preso na época. Segundo o Ministério Público Federal, a ordem para ocupação partiu do petista e o plano foi "organizado e articulado" por Boulos. A Justiça, no entanto, tornou réus apenas o líder do MTST e outros dois integrantes do movimento.

No curso do inquérito, Boulos chegou a ser ouvido pela Polícia Federal e disse que a ação foi "legítima". "Era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político", afirmou na ocasião. "Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político", acrescentou.

Pivô da condenação do ex-presidente Lula a 12 anos de prisão na Operação Lava Jato, o triplex foi arrematado, em leilão judicial, pelo valor mínimo, de R$ 2,2 milhões. Em abril de 2018, quando permaneceu ocupado pelos manifestantes da Frente Povo Sem Medo e do MTST por cerca de três horas, o imóvel já estava bloqueado, por ordem judicial, a título de reparação dos cofres públicos. O grupo deixou o local pacificamente após conversar com a Polícia Militar.

Defesa

Guilherme Boulos se manifestou sobre o caso. "Fomos informados na noite da quinta-feira (25) sobre o recebimento da acusação apresentada pelo Ministério Público Federal contra Guilherme Boulos e outros dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto pela Justiça Federal.

Para Boulos, a acusação feita pelo MPF é a nova farsa do triplex. A decisão de agora mostra, mais uma vez, a Justiça Federal sendo conivente com as atrocidades promovidas no âmbito da Lava Jato, que estão novamente em evidência com a divulgação de novas conversas comprometedoras entre procuradores.

Os advogados que acompanham o caso consideram a denúncia absurda e afirmam que a decisão, por ser inconsistente, certamente será revista. Há certeza de que Boulos não praticou nenhum crime e também convicção da inocência dos militantes do MTST, já expressa na recusa, por reiteradas vezes, de ofertas de acordo do Ministério Público e no pedido de julgamento antecipado do caso - que não foi atendido."

O juiz Emílio Migliano Neto, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, condenou o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio a pagar R$ 15 mil em indenizações a Guilherme Boulos, ex-candidato do PSOL à Prefeitura, por acusações falsas proferidas durante as eleições. Em novembro, Oswaldo acusou o psolista de usar empresas de vídeo para "lavar dinheiro" - a peça foi usada pelo então candidato Celso Russomanno (Republicanos) durante um debate.

Para o magistrado, o blogueiro publicou vídeos com 'informações inverídicas, veiculadas de forma sensacionalista e agressiva' e tentou se proteger de processos alegando liberdade de expressão e comunicação. "A proliferação de mentiras não pode ser resguardada no Estado de Direito", frisou o juiz Emílio Neto. A decisão cabe recurso.

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Oswaldo Eustáquio está preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por descumprir as medidas cautelares impostas no inquérito dos atos antidemocráticos. O blogueiro é investigado por integrar suposta organização voltada para o financiamento, difusão e organização de eventos a favor de intervenção militar.

A ação movida por Boulos acusa Oswaldo de criar uma 'fake news' para atingi-lo durante a campanha eleitoral. O juiz Emílio Neto concordou com a defesa, afirmando que o vídeo demonstra a ‘clara intenção de desinformar’ ao acusar o psolista de cometer crimes como lavagem de dinheiro sem apresentar nenhuma prova.

"Resta evidente que o representado (Oswaldo) procurou interferir no pleito eleitoral, pois disponibilizou o vídeo estrategicamente, justamente no momento em que o ora representante Guilherme Boulos participava de debate eleitoral pela Folha/UOL, tendo sido tal fato levado a público pelo então também candidato à Prefeitura, Celso Russomanno, que, ao que tudo indica, já tinha conhecimento do vídeo antes de sua publicação", apontou o juiz.

O magistrado cita que as únicas duas "provas" mencionadas por Oswaldo para acusar Boulos de crimes foram supostas visitas a endereços das empresas de publicidade que prestaram serviço para a campanha do psolista. Para o juiz, mesmo que elas, de fato, não estejam nos domicílios registrados, isso não é suficiente para comprovar crime, visto que todos os serviços foram efetivamente prestados.

"É inconteste que os vídeos publicitários da campanha de Boulos foram sim produzidos, tanto que o então candidato chegou ao segundo turno das eleições, o que, evidentemente, não seria possível sem a campanha publicitária produzida pelas empresas contratadas", apontou o juiz. "Ademais, o representado (Oswaldo) não trouxe nenhum outro elemento para demonstrar que os serviços não foram prestados, sugere de forma precipitada e descomprometida com a verdade que o então candidato Boulos estaria desviando dinheiro público".

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa do blogueiro Oswaldo Eustáquio. O espaço está aberto a manifestações.

O candidato derrotado à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), fez um rápido pronunciamento na sacada de sua casa, na região do Campo Limpo, após a notícia da reeleição de Bruno Covas. "Estou aqui para agradecer cada um que acreditou. Não foi nessa eleição, mas a gente vai ganhar", declarou. Ele está isolado em casa após testar positivo para covid-19.

Nos bastidores, há grande expectativa de que Boulos utilize o capital político conquistado em 2020 nas eleições de 2022. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) disputou a presidência da República em 2018.

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