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As forças azerbaijanas derrubaram por engano nesta segunda-feira (9) um helicóptero militar russo perto de suas fronteiras, mas no território da Armênia, e dois membros da tripulação morreram, anunciaram fontes oficiais na Rússia e no Azerbaijão.

Segundo o ministério da Defesa russo, dois membros da tripulação morreram e uma terceira pessoa ficou ferida e foi evacuada.

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"O helicóptero Mi-24 foi alvejado do solo usando um sistema portátil de defesa aérea", informou o ministério em um comunicado.

Pouco depois, o Azerbaijão admitiu sua responsabilidade e pediu "desculpas à Rússia após este incidente trágico, que foi um acidente",

Segundo o Ministério das Relações Exteriores azerbaijano, uma unidade do exército acreditou que se tratava de uma "provocação da parte armênia", em pleno conflito de Nagorno-Karabakh. Também mencionou uma má visibilidade para justificar o acidente, que ocorreu não muito longe da zona de combate.

As forças armadas do Azerbaijão e os separatistas armênios se enfrentam desde o final de setembro pelo controle de Nagorno Karabakh, região separatista apoiada pela Armênia, que escapa ao controle do Azerbaijão desde os anos 1990.

A Rússia, aliada militar da Armênia, também mantém boas relações com o Azerbaijão.

As autoridades russas deram a entender que só intervirão no conflito em Karabakh se ultrapassar os limites do enclave, embora sempre insistam em um cessar-fogo.

A Turquia, a outra potência regional, apoia o Azerbaijão, e foi acusada de enviar mercenários pró-turcos da Síria para lutar com as forças de azerbaijanas.

Apesar da rivalidade, os presidentes russo, Vladimir Putin, e turco, Recep Tayyip Erdogan, mantêm uma relação pragmática sobre Karabakh.

- Batalha por Shusha -

Antes do incidente do helicóptero russo, a Armênia alegou que os combates continuavam pelo controle da estratégica cidade de Shusha, que o Azerbaijão anunciou ter conquistado no fim de semana.Mas as informações sobre a situação nesta cidade não estão claras.

De acordo com um comunicado divulgado pelo centro de imprensa das forças armênias, "combates intensos" ocorreram nos últimos dois dias na região de Shusha contra as tropas azerbaijanas, que "sofreram perdas consideráveis e se retiraram".

No dia anterior, a Armênia negou que esta cidade estratégica tivesse caído nas mãos do Azerbaijão, garantindo que resistiria "aos golpes do inimigo apesar da grande destruição".

"A batalha por Shushi continua", anunciou o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan no Facebook nesta segunda-feira, usando o nome armênio da cidade.

Pouco antes, um porta-voz da presidência da autoproclamada república de Nagorno Karabakh havia anunciado no Facebook que Shusha não estava mais sob controle armênio e que "o inimigo está se aproximando de Stepanakert", a capital da região.

Shusha está localizada no topo de uma montanha, que funciona como fortaleza natural, a cerca de 15 quilômetros de Stepanakert, capital de Nagorno Karabakh, e na estrada principal que leva ao território da Armênia.

Além de sua localização estratégica, a cidade é um símbolo para os azerbaijanos, que a consideram um de seus principais centros culturais.

Os armênios consideram-na parte de seu patrimônio, especialmente sua catedral.

Uma derrota militar em Nagorno Karabakh também pode ameaçar o futuro do primeiro-ministro armênio, que assumiu o poder após um levante popular ocorrido em 2018.

Dezessete partidos de oposição pediram a renúncia de Pashinyan e de todo o seu governo nesta segunda-feira, por causa deste conflito.

Desde setembro, os combates nesta região já deixaram quase 1.300 mortos, incluindo 44 soldados separatistas na segunda-feira. Mas é um balanço parcial, já que o Azerbaijão, desde o início do conflito, não anuncia suas perdas militares.

Nesta segunda-feira, as forças separatistas mencionaram os bombardeios do Azerbaijão em várias cidades sob seu controle, incluindo Stepanakert.

O exército do Azerbaijão relatou disparos armênios em vários locais. O Azerbaijão pede uma retirada total das forças armênias para colocar um ponto final à sua ofensiva.

O Azerbaijão acusou nesta quarta-feira (28) a Armênia de ter matado 21 civis e ferido várias dezenas em ataques com mísseis contra Barda, perto de Nagorno Karabakh, as piores vítimas civis em um mês de combates naquela região separatista.

A Armênia negou ter realizado o ataque, o segundo em dois dias que matou civis na região de Barda, e acusou as forças do Azerbaijão de terem bombardeado áreas povoadas de Nagorno Karabakh.

Esses ataques e acusações mútuas decorrem do fracasso de um cessar-fogo assinado sob a égide dos Estados Unidos, que deveria entrar em vigor na segunda-feira, mas foi rompido quase após sua entrada em vigor.

O conselheiro presidencial do Azerbaijão, Hikmet Hajiyev, acusou as forças armênias de dispararem mísseis Smerch contra Barda e usar bombas coletivas.

De acordo com o gabinete do procurador-geral do Azerbaijão, o ataque atingiu um bairro, matando 21 civis e ferindo pelo menos outros 70.

Na terça-feira, Baku já havia acusado a Armênia de ser responsável pela morte de quatro civis, incluindo um bebê, após um ataque com míssil a Barda.

Essas perdas são as mais graves para os civis do lado do Azerbaijão, após a morte de 13 pessoas no bombardeio de 17 de outubro em Gandja, a segunda cidade do país.

Uma porta-voz do Ministério da Defesa da Armênia, Shushan Stepanyan, chamou as acusações do Azerbaijão de "falsas e infundadas", assim como Yerevan havia feito na terça-feira.

A Armênia afirma, em vez disso, que as forças do Azerbaijão bombardearam duas cidades em Nagorno Karabakh, matando um civil e ferindo outros dois.

Tréguas fracassadas

Ambos os lados relataram que os combates continuavam em várias áreas da linha de frente na região montanhosa do Cáucaso e alegaram que ambos estavam no controle da situação.

Azerbaijão e Armênia lutam pela região de Nagorno Karabakh desde que separatistas armênios apoiados por Yerevan tomaram o controle da área em uma guerra na década de 1990, após a desintegração da União Soviética que deixou 30 mil mortos.

Desde a retomada dos combates em 27 de setembro em Nagorno Karabakh, as tropas do Azerbaijão ocuparam territórios que estavam fora do controle de Baku desde 1990.

De acordo com balanços parciais, cerca de 1.120 pessoas, incluindo cem civis, morreram após o início dos combates, enquanto o presidente russo Vladimir Putin falou em quase 5.000 mortos.

Até agora, a comunidade internacional não foi capaz de negociar uma trégua duradoura e, acima de tudo, uma solução pacífica para o conflito, e tanto o Azerbaijão quanto a Armênia têm sido bastante inflexíveis.

Tropas da Armênia e do Azerbaijão voltaram a entrar em confronto nesta quinta-feira (16), após um cessar-fogo de um dia - anunciaram os Ministérios da Defesa dos dois países, que se acusam mutuamente pela retomada da violência.

Os combates acontecem na fronteira norte, de acordo com os Ministérios. O confronto começou no domingo (12) e prosseguiu por dois dias, registrando uma pausa ontem. Estes são os combates mais graves desde 2016 e ameaçam a estabilidade daquela região.

O Azerbaijão anunciou hoje a morte de um de seus soldados. Segundo o balanço oficial, 17 pessoas morreram desde domingo: 12 militares e um civil do Azerbaijão e quatro soldados da Armênia. Baku perdeu um general.

Em comunicados separados, os beligerantes disseram que há "combates em curso" nesta quinta. Os dois lados alegam terem respondido a um ataque.

Em conflito há duas décadas, Armênia e Azerbaijão respeitaram uma trégua entre a meia-noite de quarta-feira (17h no horário de Brasília) e a manhã de hoje, após três dias de confrontos.

O Ministério armênio da Defesa afirmou que impediu uma "tentativa de infiltração do inimigo" e que, "após uma batalha intensa, o inimigo foi rejeitado". A Armênia indicou ainda que o confronto provocou perdas do lado do Azerbaijão.

Depois, acrescentou a Armênia, as forças do Azerbaijão começaram, por volta das 5h locais (23h no horário de Brasília), a "bombardear os povoados de Aygepar e Movses com morteiros e um obus D30".

O Ministério da Defesa do Azerbaijão acusou a Armênia de ter iniciado os combates. "Uma unidade das Forças Armadas da Armênia tentou novamente atacar nossas posições no distrito de Tovouz, na fronteira", afirma um comunicado.

Segundo o Ministério, as localidades de Аgdam, Donar Guchtchu e Vakhidli foram alvo de disparos de armas pesadas e de morteiros.

O Azerbaijão ameaçou hoje bombardear a única central nuclear da Armênia. Além disso, o presidente do país, Elma Mammadyarov, afastou seu chanceler, Elmar Mammadyarov, após criticar suas ações durante a crise atual.

- Janelas quebradas -

Jornalistas da AFP conseguiram acessar ontem algumas destas localidades em ambos os lados do front de combate.

Várias casas tinham suas janelas quebradas, ou os telhados deformados. Chain Abiiev, morador de Donar Guchtchu, no Azerbaijão, explicou que um obus caiu em seu jardim.

"Danificou as janelas, o telhado, o jardim e a porta de entrada. Por sorte, minha família não estava, ou teria sido uma tragédia", desabafa.

As duas ex-repúblicas soviéticas estão em conflito há décadas por Nagorno-Karabaj. Esta região separatista, que tem o apoio da Armênia, foi palco de uma guerra no início do anos 1990 que deixou 30.000 mortos.

Os confrontos recentes acontecem longe deste território, na fronteira norte entre os dois países do Cáucaso. Essa escalada faz temer um conflito aberto.

Rússia, uma potência regional, Estados Unidos e União Europeia (UE) pediram à Armênia e ao Azerbaijão que ponham fim ao conflito, enquanto a Turquia deu seu apoio ao Azerbaijão.

Tropas da Armênia e do Azerbaijão voltaram a entrar em confronto nesta quinta-feira (16), após um cessar-fogo de um dia, anunciaram os ministérios da Defesa dos dois países, que trocam acusações sobre o reinício das hostilidades.

Os combates acontecem na fronteira norte, de acordo com os ministérios. O confronto começou no domingo e prosseguiu por dois dias, mas registrou uma pausa na quarta-feira.

O ministério armênio da Defesa afirmou que impediu uma "tentativa de invasão do inimigo" e que "após uma batalha intensa o inimigo foi rejeitado".

A Armênia também indicou que o confronto provocou perdas do lado do Azerbaijão.

O ministério da Defesa do Azerbaijão acusou a Armênia de ter iniciado os combates.

"Uma unidade das Forças Armadas da Armênia tentou novamente atacar nossas posições no distrito de Tovouz, na fronteira", afirma um comunicado.

Ao menos 16 pessoas morreram nos combates de domingo a terça-feira, os mais violentos entre os dois países desde 2016.

Entre as vítimas estão 11 militares, incluindo um general, e um civil azerbaijanos e quatro militares armênios.

Arsenal e Chelsea fazem uma final inglesa na decisão da Liga Europa na próxima quarta-feira (23). O fato da sede da grande decisão ser no Azerbaijão acabou gerando um problema para a equipe do Arsenal. O meio campista Mkhitaryan, nascido na Armênia, foi impedido de viajar com seus companheiros devido a questões políticas.

A dissolução da antiga União Soviética no início dos anos 1990 colocou as duas regiões em conflito. No parlamento do Azerbaijão os representantes da etnia Armênia optaram pela separação. Por conta disso os conflitos se intensificaram. Em 2016 a "Guerra dos 4 dias" voltou a alimentar o conflito que mantém a animosidade na região. A segurança do atleta foi o principal motivo do impedimento.

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O Arsenal se pronunciou por meio de um comunicado. “Nós exploramos todas as opções para Micki fazer parte da equipe, mas depois de discutir isso com ele e sua família, nós concordamos coletivamente que não estará em nosso grupo de viagem. Escrevemos para a UEFA expressando as nossas profundas preocupações sobre esta situação. Micki tem sido um jogador chave na nossa campanha até a final, é uma grande perda para nós do ponto de vista da equipe".

o jogador também publicou uma mensagem nas redes sociais lamentando: “Tendo considerado todas as opções atuais, tivemos que tomar a decisão difícil para mim para não viajar com o esquadrão para a final contra Chelsea. É o tipo de jogo que não acontece muitas vezes para nós jogadores e devo admitir, dói-me muito a perdê-lo. Eu estarei torcendo meus companheiros de equipe! Vamos trazê-lo para Arsenal.”, disse Mkhitaryan.

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O governo do Azerbaijão propôs ampliar a cooperação técnica e econômica com o Brasil para comemorar seus 100 anos de independência e também os 25 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.

O objetivo desta colaboração entre os países é impulsionar o comércio bilateral. No ano passado, o Brasil exportou para o Azerbaijão US$ 172 milhões (em média, R$ 638 mi) e importou apenas US$ 112 mil (cerca de R$ 415 mil). 

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Para o subsecretário geral do Itamaraty, Fernando Simas, o comércio entre os dois países tem grande viabilidade de crescimento. Um dos sinais desse potencial foi a venda de aviões comerciais da Embraer para a Azerbaijan Airlines, efetivada em 2014, no valor de US$ 180 milhões (em média, R$ 667 mi). 

“Podemos aprofundar ainda mais o nosso intercâmbio, inclusive com relação às exportações azerbaijanas para o Brasil”, disse o subsecretário em coletiva de imprensa.

O piloto alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o mais rápido no terceiro e último treino classificatório deste sábado (28) e conquistou a pole position do Grande Prêmio do Azerbaijão.

Após se recuperar do desempenho dessa sexta-feira (27), quando fiou na 11ª posição, Vettel cravou 1min41s498 na melhor volta no Q3 no circuito urbano de Baku.
    O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, terminou o treino na segunda colocação, com tempo de 1min41s677, seguido pelo companheiro de equipe, Valtteri Bottas. O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, largará na sexta posição.

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"Eu senti que o carro estava bom e eu sabia que poderia ter uma boa volta. Acho que será uma corrida intensa. Aqui tudo pode acontecer", afirmou Vettel.
    O GP do Azerbaijão acontece neste domingo(29) a partir das 9h10 (horário de Brasília). 

Ao menos 24 pessoas morreram nesta sexta-feira em um incêndio em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos na capital do Azerbaijão, anunciaram autoridades.

"O incêndio começou às 6H10 (locais) e 24 pessoas morreram", anunciaram as autoridades em um comunicado. A tragédia aconteceu em um prédio de madeira.

De acordo com os primeiros elementos disponíveis, o incêndio parece ter sido provocado por um problema elétrico.

A agência de notícias local APA havia divulgado um balanço preliminar de 30 mortos.

As vítimas eram pacientes amarrados em suas camas, o que tornou impossível a fuga das chamas, segundo a agência.

Equipes de resgate e bombeiros chegaram ao local para controlar o incêndio. As autoridades abriram uma investigação sobre as causas da tragédia.

O Azerbaijão, pequeno país do Cáucaso, registrou vários incêndios letais em prédios residenciais ou nos transportes públicos.

Em maio de 2015, 15 pessoas morreram em um incêndio em um prédio nas proximidades de Baku.

Em 1995, 289 pessoas morreram em um incêndio na capital do país, que na época tinha equipamentos e instalações soviéticas obsoletas. Esta foi a tragédia com o maior número de mortos em uma estação de metrô no mundo.

A missa realizada pelo papa Francisco neste sábado na ex-república soviética da Georgia não contou com a presença de uma delegação oficial da Igreja Ortodoxa do país. Apesar disso, Francisco foi recepcionado por mais de mil pessoas em um estádio nos arredores da capital do país, Tbilisi.

Em seu site, a Igreja Ortodoxa declarou que seus seguidores não deveriam participar da cerimônia. O porta-voz do Vaticano Greg Burke afirmou que o Vaticano aceitava a decisão, que havia sido transmitida à comissão papal na sexta-feira à noite. Segundo Burke, as regras da Igreja Ortodoxa não permitem a participação da delegação da entidade.

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O papa Francisco adotou uma postura diplomática em relação à Igreja Ortodóxica da Georgia, considerada um bastião da identidade nacional. Em encontro com o patriarca Ilia II, Francisco enfatizou a união entre as duas igrejas. Entretanto, muitos seguidores ortodoxos interpretaram a visita do papa como uma ameaça e protestaram contra sua viagem ao país.

Os católicos representam menos de 1% da população da Georgia. Muitos cidadãos temem que a visita do papa aumente a conscientização sobre a discriminação no país, onde 85% da população segue a Igreja Ortodoxa.

Durante seu discurso neste sábado, Francisco evitou abordar questões políticas específicas, mas exaltou as mulheres da Georgia, cuja sociedade é marcadamente patriarcal. "Aqui na Georgia há um grande número de avós e mães que defendem e transmitem adiante, incessantemente, sua fé", declarou o pontífice.

Francisco também defendeu sua visão do ecumenismo - a ideia de uma igreja cristã universal - com declarações aparentemente dirigidas à Igreja Ortodoxa da Georgia em resposta à sua recusa em enviar uma delegação à missão. "Devemos trabalhar juntos. Devemos respeitar uns aos outros e orar juntos", afirmou o papa. "Isso é ecumenismo".

Em comunicado enviado ao presidente do país na sexta-feira, início da viagem, o papa declarou amplo apoio aos refugiados e à soberania da Georgia, sem entrar em maiores detalhes sobre o assunto, evitando assim palavras que poderiam parecer politicamente endereçadas ao governo da Rússia, com quem a Georgia tem um histórico de conflitos.

Na missa, o papa também criticou a "guerra global contra o casamento". A Igreja Ortodoxa da Georgia tem criticado ativamente o casamento homossexual e lutado contra o nascente movimento pelos direitos dos gays no país. A instituição também culpa o Ocidente por semear ideias liberais que vão contra tradições conservadoras do país.

Francisco segue para o país vizinho Azerbaijão na manhã de domingo. No começo deste ano, ele visitou a Armênia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Depois da queda precoce do Brasil na quarta-feira, o Mundial de Futsal quase contou com nova surpresa nesta quinta, em duelo válido pelas oitavas de final. A Argentina, candidata ao título, sofreu para derrotar a Ucrânia, pelo placar de 1 a 0. O único gol do confronto foi marcado na prorrogação.

Leandro Cuzzolino marcou o gol heroico na partida disputada em Bucaramanga, na Colômbia. Antes disso, o time argentino desperdiçou seguidas chances e sofreu com as defesas do goleiro ucraniano Ivanyak, melhor jogador da equipe rival em quadra.

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Em busca da vaga na semifinal, a Argentina terá pela frente no sábado, em Medellín, o Egito, que surpreendeu nesta noite ao despachar a Itália. Em Cali, a equipe egípcia obteve o grande resultado ao superar os italianos por 4 a 3, na prorrogação.

No tempo normal, as duas seleções ficaram empatadas em 3 a 3, num duelo marcado pelo equilíbrio desde o início. Mas Abdelrahman Elashwal tratou de desequilibrar a partida ao marcar três vezes, uma delas no tempo extra, sacramentando a vaga do Egito nas quartas de final.

Em outro confronto das oitavas de final disputado nesta quinta, Azerbaijão e Tailândia fizeram um jogo de 21 gols. Os primeiros levaram vantagem, pelo placar de 13 a 8. O ala Fineo Araújo, brasileiro naturalizado no Azerbaijão com passagens por clubes como Corinthians, Umuarama e São Paulo, foi o grande destaque da partida, ao marcar cinco gols.

Com sua grande atuação, o Azerbaijão se credenciou para o duelo com Portugal nas quartas de final. A partida está marcada para domingo. Para avançar, os portugueses eliminaram a Costa Rica por 4 a 0.

Os demais confrontos das quartas de final terão Rússia x Espanha e Irã x Paraguai. Os iranianos foram os responsáveis pela eliminação do Brasil na noite de quarta, nas cobranças de pênalti, após empate no tempo regulamentar.

Os trechos estreitos e a sequência de muros no traçado desenhado nas ruas de Baku, no Azerbaijão, assustaram os pilotos da Fórmula 1. Neste domingo, a primeira prova no circuito improvisado foi marcada pela cautela que garantiu ao alemão Nico Rosberg uma tranquila vitória no GP da Europa. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, terminou em 2º, e o mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio. Felipe Massa foi o 10º.

Foi a quinta vitória de Rosberg na temporada 2016. Ele vencera as quatro primeiras provas do ano, porém foi batido pelos rivais nas últimas três etapas. Com o triunfo e a 5ª colocação do inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de Mercedes, o alemão voltou a aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos. De nove pontos, a diferença passou a ser de 24 (141 a 117).

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A estreia de Baku no circuito da Fórmula 1 teve muita cautela e raras ultrapassagens. Não por acaso. O traçado conta com poucas áreas de escape e trechos perigosos, como o que se assemelha a uma viela, em meio a construções históricas e prédios modernos, que completam a paisagem da prova disputada no Azerbaijão.

Diante das dificuldades impostas pelo traçado, o maior destaque da corrida não foi Rosberg, que praticamente não foi ameaçado. O protagonista da prova foi Sergio Pérez, que já brilhara no treino classificatório. O mexicano obteve o segundo tempo, mas precisou largar em 7º porque fora punido no terceiro treino livre. Durante a prova, galgou posições até passar o finlandês Kimi Raikkonen na última volta para terminar em terceiro lugar.

A CORRIDA - A largada não trouxe maiores emoções no GP da Europa. Os pilotos adotaram a cautela em razão das dificuldades impostas pelo tortuoso traçado de rua de Baku. Assim, Nico Rosberg sustentou a primeira posição sem sofrer ameaças. Daniel Ricciardo seguiu em segundo, acompanhado de perto por Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.

Felipe Massa travou os pneus e tentou superar os rivais por fora, sem sorte. Foi superado por Sergio Pérez e caiu para o sexto lugar. Felipe Nasr fez melhor largada. Ao sair em 15º, por causa de punição aplicada ao espanhol Carlos Sainz, ele ganhou uma colocação e apareceu em 14º nas primeiras voltas.

No pelotão intermediário, Hamilton precisou ser ainda mais cauteloso que os rivais na briga pelo título. Manteve o 10º lugar e esperou completar a volta inicial para iniciar sua busca pelas primeiras posições. Enquanto isso, na briga pela ponta, Vettel passou Ricciardo com certa facilidade e assumiu o segundo posto.

As mudanças nas posições começou na 7ª volta, quando Ricciardo decidiu fazer sua primeira parada. Trocou os pneus supermacios pelos macios e forçou uma alteração na estratégia dos rivais. A maioria, que pretendia fazer somente uma parada em toda a corrida, passou a planejar a segunda, após antecipar a primeira.

Se a primeira parada pouco alterou o panorama da partida, a segunda dividiu a corrida em dois blocos. No primeiro ficaram Rosberg, Vettel, Raikkonen, Pérez, Hamilton, Bottas e Hülkenberg. O então oitavo colocado Ricciardo puxou a fila também na segunda parada e se afastou dos líderes da prova. Massa fez o segundo pit stop na 22ª volta e voltou atrás do australiano.

A segunda parada fez toda a diferença na segunda metade da prova. Rosberg e os cinco pilotos que vinham logo atrás administraram bem seus pneus e sustentaram suas posições sem necessitar de um novo pit stop. Até Hamilton, que sofreu com problemas no comando do carro, conseguiu ir até o fim sem sobressaltos.

Nos instantes finais, Pérez ainda conseguiu brilhar novamente no fim de semana, ao ultrapassar Raikkonen. O mexicano fez bela manobra, mesmo sem precisar dela para chegar ao pódio. Ele já estava garantido porque o piloto da Ferrari sofrera punição durante a corrida e teria acrescentado cinco segundos ao seu tempo final, o que daria naturalmente a posição ao mexicano.

Entre os brasileiros, somente Nasr brilhou na segunda parte da prova. Exibindo inesperado bom ritmo com sua Sauber, apesar das limitações do carro, ele cruzou a linha de chegada em 12º lugar, cinco posições à frente do companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson. Nasr fez até ultrapassagem sobre o experiente Fernando Alonso, que acabou abandonando.

Massa, por sua vez, não pôde se aproximar do pelotão dianteiro após a segunda parada. E, no final, ainda foi superado pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull. Ainda assim, terminou a corrida na zona de pontuação.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas. No dia 3 de julho, eles vão disputar o GP da Áustria, no Circuito Red Bull Ring, em Spielberg.

 

Confira a classificação final do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h32min52s366

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 16s696

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 25s241

4º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 33s102

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 56s335

6º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s886

7º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 69s229

8º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 70s696

9º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 77s708

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 85s375

11º - Jenson Button (ING/McLaren), a 104s817

12º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1 volta

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

16º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1 volta

17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

18º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Com uma ajuda inesperada de Lewis Hamilton, Nico Rosberg faturou neste sábado a pole position do GP da Europa, que é disputado em Baku, no Azerbaijão. O inglês, que liderara os três treinos livres, cometeu erro bobo nos minutos finais do Q3 e abriu caminho para a 25ª pole do companheiro alemão da Mercedes. Hamilton largará somente da 10ª colocação. Felipe Massa sairá em 6º e Felipe Nasr, em 16º.

Rosberg não largava da primeira posição desde o GP da Rússia, há três etapas. Com a distância para Hamilton no grid, o alemão terá oportunidade preciosa para voltar a aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos. Com a reação do inglês nas últimas corridas, a diferença entre os dois caiu par apenas nove pontos.

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Apesar da liderança nos treinos livres, Hamilton vinha sendo superado pelo companheiro de equipe na sessão classificatória. Rosberg liderou tanto o Q1 quanto o Q2 e se encaminhava para fechar na frente também no Q3 quando o inglês acertou o muro com a roda dianteira direita e quase quebrou o eixo.

O pequeno incidente causou grande estrago para o treino de Hamilton. Ele precisou abandonar a sessão, faltando ainda 2min30s para o fim, e exigiu a bandeira vermelha, que paralisou o treino por poucos minutos. Na retomada, Rosberg não foi ameaçado pelos rivais. Ele largará ao lado do mexicano Sergio Pérez, da Force India. Eles serão seguidos do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Sem empolgar no tortuoso e perigoso circuito de rua de Baku, a Ferrari precisou se contentar com o quarto e o quinto lugares do grid. O alemão Sebastian Vettel sairá na frente do finlandês Kimi Raikkonen.

Felipe Massa buscou o 6º tempo do Q3, mostrando evolução ao longo da sessão classificatória. O brasileiro havia sido somente o 13º no Q1 e o 10º, no Q2. Em ambos, fora superado pelo companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas. No Q3, Massa deu o troco e foi o mais rápido. Bottas vai largar em 8º.

O treino também foi positivo para Felipe Nasr. Mesmo com dificuldades no freio, ele conseguiu passar do Q1, algo incomum nesta temporada, em razão das limitações da Sauber. O brasileiro vai largar em 16º, quatro posições à frente do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro na Sauber.

O Top 10 do grid terá ainda o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, largando em sétimo. E o holandês Max Verstappen, sensação da temporada, em nono. O jovem piloto vai largar ao lado de Lewis Hamilton, que praticamente não registrou tempo no Q3 por deixar a melhor volta somente para os instantes finais, quando acertou o muro.

A decepção do dia ficou por conta da McLaren. O espanhol Fernando Alonso, que vinha em boa evolução nas últimas etapas, não conseguiu avançar ao Q3. Assim, sairá somente da 14ª colocação. O inglês Jenson Button foi ainda pior. Foi eliminado logo no Q1. Será apenas o 19º colocado.

O GP da Europa, em Baku, será disputado às 10 horas deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min42s758

2º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min43s515

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min43s966

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min43s966

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1min44s269

6º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min44s483

7º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min44s717

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min45s246

9º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min45s570

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 2min01s954

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11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min44s755

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min44s824

13º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min45s000

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min45s270

15º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1min45s349

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1min46s048

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17º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1min45s665

18º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1min45s750

19º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min45s804

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min46s231

21º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1min46s348

22º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min46s394

O inglês Lewis Hamilton cravou o melhor tempo na primeira atividade da Fórmula 1 no novo circuito de Baku, estreante na categoria. No traçado de rua do GP da Europa, no Azerbaijão, o piloto da Mercedes teve a companhia do alemão Nico Rosberg entre os mais rápidos. Hamilton superou o parceiro de equipe por três décimos. O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, foi o terceiro mais veloz.

No tortuoso e apertado traçado, cercado por muros, Hamilton completou os 6 quilômetros de extensão da pista com o tempo de 1min46s435, contra 1min46s812 de Rosberg. Os dois pilotos da Mercedes obtiveram as melhores marcas da primeira sessão livre em Baku com pneus supermacios. Com composto macio, Bottas anotou 1min47s096.

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Bottas foi dois segundos mais rápido que o companheiro de Williams, o brasileiro Felipe Massa. Sem maior brilho, ele foi apenas o oitavo mais veloz do treino, com 1min49s125. O piloto do Brasil ficou atrás do espanhol Fernando Alonso, do alemão Sebastian Vettel, do mexicano Sergio Pérez e do inglês Jenson Button.

Alonso surpreendeu ao levar a McLaren ao quarto posto da sessão, com 1min47s989. Já a Ferrari ficou aquém do esperado, diante do tempo de 1min48s627 registrado por Vettel, quinto mais veloz deste treino de abertura do GP. Pérez, da Force India, anotou 1min48s922 e Button, outro piloto da McLaren, marcou 1min49s019.

O Top 10 do treino teve ainda o espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, e o alemão Nico Hülkenberg, da Force India. O piloto da Espanha registrou 1min49s267 e foi seguido pelo tempo de 1min49s301 do alemão. O brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, foi apenas o 21º e penúltimo da tabela de tempos, com 1min51s771.

MUROS - Considerado perigoso por alguns pilotos, o traçado de rua de Baku não contou com maiores incidentes nesta primeira atividade de sexta. Somente o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e Carlos Sainz, da Toro Rosso, acertaram as muretas, sem maior gravidade.

O traçado incomum é considerado apertado, com faixas de apenas oito metros de largura, passando por trechos que mais parecem vielas, entre prédios mais antigos e construções modernas, ao fundo. Há até um pedaço de "mão dupla" no circuito, em que trechos de ida e volta são separados somente pela grade de proteção. Características como essa, exclusiva deste traçado na F1, traz preocupações para equipes e pilotos em razão da dificuldade de resgate em caso de acidentes.

O segundo treino livre em Baku está marcado para as 10 horas (horário de Brasília) desta sexta. O treino classificatório vai acontecer às 10 horas deste sábado, mesmo horário da corrida de domingo.

Ao menos 64 pessoas, em sua maioria soldados, morreram desde sexta-feira nos confrontos entre Armênia e Azerbaijão na região de Nagorno Karabakh, disputada entre os dois países.

Separatistas armênios assumiram o controle desta região após uma guerra entre 1988 e 1994 que deixou 30.000 mortos e centenas de milhares de refugiados, principalmente azeris. Os combates, os mais intensos dos últimos 20 anos, prosseguiram na madrugada de terça-feira e o ministério da Defesa do Azerbaijão anunciou a morte de 16 soldados em 48 horas.

As mortes elevam a 64 o total de vítimas fatais dos dois lados. "A Armênia continua disparando contra posições do exército azeri e contra alvos civis com metralhadoras e morteiros de 120 mm", afirma o ministério em um comunicado.

O ministério da Defesa das autoridades separatistas de Nagorno Karabakh acusou o Azerbaijão de "continuar com a agressão" durante a noite. "Utilizaram lança-foguetes múltiplos Smerch no setor sul da linha de frente", completa o comunicado.

Nesta terça-feira está prevista em Viena uma reunião do grupo de Minsk para abordar a questão dentro do marco da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

O encontro tem o apoio da França, Estados Unidos e Rússia com o objetivo de encontrar uma solução para o o conflito de várias décadas.

Ao menos sete cadáveres foram encontrados após um incêndio declarado no sábado em uma plataforma petrolífera do Azerbaijão, no mar Cáspio, segundo um novo balanço comunicado nesta segunda-feira pelas autoridades locais.

Em um balanço anterior, o ministério havia comunicado a descoberta de um cadáver. "Os corpos de seis funcionários foram encontrados a 65-70 quilômetros da plataforma" onde o incêndio ainda não foi controlado, anunciou nesta segunda-feira o ministério em um comunicado.

Três dias após o incêndio ter sido declarado, as chances de encontrar sobreviventes diminuem, segundo profissionais do setor. Ao menos 33 pessoas foram resgatadas pelos socorristas, mas 23 continuam desaparecidas e os trabalhos de busca prosseguem.

Na tarde de sexta-feira, uma tempestade danificou uma tubulação de gás em uma plataforma da jazida de hidrocarbonetos Azeri-Chiraq-Guneshli, nas águas do sul do mar Cáspio, provocando o incêndio. Vários acidentes fatais ocorreram nos últimos anos em plataformas petrolíferas offshore do mundo.

A pior catástrofe dos últimos 40 anos ocorreu em julho de 1988, quando um incêndio na plataforma Piper Alpha no mar do Norte, provavelmente por um vazamento de gás, deixou 167 mortos.

Seis pessoas, incluindo o jogador Javid Huseynov da seleção do Azerbaijão, foram detidas nesta terça-feira, acusadas da morte do jornalista esportivo Rasim Aliyev, falecido no domingo pela manhã. O capitão do Gabala é o suspeito de planejar o assassinato do repórter, que fez críticas a ele em uma postagem no Facebook.

Huseynov marcou gols nos dois jogos que classificaram o Gabala à última fase eliminatória antes da fase de grupos da Liga Europa. Na partida de volta contra o Apollon Limassol, do Chipre, exibiu uma bandeira da Turquia - em 1974, a Turquia invadiu o Chipre e ocupou 1/3 do território da ilha, criando lá a República Turca de Chipre do Norte, reconhecida apenas pelos turcos.

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Quando um repórter grego questionou o por quê daquele gesto, Huseynov teria ofendido o jornalista. Rasim Aliyev criticou a atitude do jogador e, segundo o mesmo, teria começado a receber ligações de Huseynov e de sua esposa, com ameaças.

No sábado, o jornalista aceitou um encontro com o atleta e sua esposa, para um chá, onde resolveriam o incidente. Chegando ao local combinado, foi sequestrado por seis pessoas e agredido. A história foi contada pelo próprio Aliyev em entrevista gravada no leito do hospital onde depois morreria.

Huseynov negou todas as acusações, mas foi afastado do elenco do Gabala, que enfrenta o Panathinaikos, da Grécia, na próxima etapa da Liga Europa. O caso gerou grande repercussão e diversos organismos internacionais emitiram nota de repúdio. O governo de Baku, então, resolveu agir e, nesta terça, o Ministério do Interior mandou prender o jogador e outras cinco pessoas acusadas.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, disse estar seriamente preocupado com o incidente e defendeu a liberdade de imprensa do país. Baku, entretanto, vetou a presença de vários jornalistas internacionais na primeira edição dos Jogos Europeus, no mês passado. A jornalista Khadija Ismayilova segue presa após publicar reportagens denunciando o autoritarismo do governo.

A Itália suou muito mais do que o esperado, mas conquistou sua segunda vitória em duas partidas disputadas pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2016, que acontecerá na França. Nesta sexta-feira, a seleção contou com dia de artilheiro do zagueiro Chiellini, que marcou três vezes, sendo uma delas contra, para vencer o Azerbaijão por 2 a 1, na cidade de Palermo.

O resultado deixou a equipe na liderança do Grupo H, ao lado da Croácia, que derrotou a Bulgária nesta sexta por 1 a 0, mesmo fora de casa, com o gol de Bodurov, contra. No outro jogo do dia pela chave, a Noruega venceu pela primeira vez ao bater Malta por 3 a 0, fora de casa, com gols de Daehli e King, duas vezes.

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Mesmo diante de um adversário teoricamente frágil, a Itália teve muita dificuldade nesta sexta. Depois de muito pressionar, a equipe de Antonio Conte abriu o placar aos 43 minutos de jogo, quando Chiellini aproveitou escanteio batido pela esquerda e se antecipou ao goleiro para cabecear para o gol.

Mas no segundo tempo, o próprio Chiellini quase se transformou em vilão. Aos 30 minutos, após escanteio da esquerda e saída errada de Buffon, ele tocou contra o próprio gol. Mas o zagueiro se redimiria aos 36, quando aproveitou bola cruzada da direita e finalizou de cabeça para definir o placar.

A terceira rodada do Grupo H das Eliminatórias para a Eurocopa está marcada para segunda-feira. A Croácia receberá o Azerbaijão em Osijek, a Itália visita Malta na cidade de Ta'Qali e a Noruega enfrentará a Bulgária em Oslo.

O governo do Azerbaijão confirmou nesta sexta-feira que o país será palco do GP da Europa de Fórmula 1 em 2016. A prova marcará a estreia da nação como organizadora de uma corrida da categoria máxima do automobilismo e será realizada na cidade de Baku.

"Estou muito feliz de anunciar oficialmente que assinamos um contrato para trazer uma corrida de Fórmula 1 para Baku em 2016", afirmou Azad Rahimov, ministro do Esporte e Juventude do Azerbaijão, Azad Rahimov, por meio de um comunicado divulgado em Budapeste, palco do GP da Hungria neste domingo.

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Inicialmente, a disputa da primeira prova da história do Azerbaijão na F1 estava planejada para acontecer no próximo ano, mas essa previsão foi revista e agora o país foi confirmado como inédita sede do GP da Europa de 2016.

"O acordo para trazer a Fórmula 1 para Baku é um novo e muito significativo capítulo em nosso crescente sucesso para atrair os maiores eventos esportivos para o nosso país", afirmou Rahimov, se referindo ao fato de que o Azerbaijão está longe de ser uma nação com tradição no esporte.

Chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone também celebrou nesta sexta o acordo firmado com Baku para 2016. "Estamos muitos felizes que Baku se juntou à família da Fórmula 1. Será uma corrida de rua, que irá passar por partes interessantes e pitorescas de Baku", revelou o dirigente, que nesta semana já havia confirmado também a entrada do México no calendário da categoria para a temporada de 2015, após 23 anos de ausência do país.

O Azerbaijão entrará no calendário da Fórmula 1 a partir da próxima temporada. Nesta quinta-feira (1º), o País revelou ter chegado a um acordo para fazer parte do circo da categoria pela primeira vez em 2015, dando sequência ao plano de sediar os principais eventos esportivos do mundo.

Porta-voz do ministério da juventude e do esporte do Azerbaijão, Samaya Mammadova disse que "a Fórmula 1 terá uma corrida em Baku (capital do país) no outono de 2015" e que "a assinatura do contrato para que isso aconteça será no final de maio". Mammadova, no entanto, se recusou a informar se a corrida acontecerá no mesmo circuito de rua que tem sediado provas automobilísticas todo ano desde 2012.

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A negociação para realizar uma prova da Fórmula 1 no Azerbaijão já havia sido revelada pelo chefe da categoria, Bernie Ecclestone, em março. Na ocasião, o dirigente disse não saber se o acordo passaria a valer já em 2014 ou só em 2015. Ele contou com a ajuda de Flávio Briatore, ex-chefe da equipe Renault, que tem negócios no país, para chegar a um acerto.

Em 2014, a Fórmula 1 terá 19 provas. A realização de um GP no Azerbaijão aumentará ainda mais o calendário da Fórmula 1, pois para 2015 há provas previstas para Índia e New Jersey, nos Estados Unidos, que estão fora do campeonato deste ano.

A seleção de Portugal voltou a enfrentar dificuldades, mas segue firme na luta por uma vaga na Copa do Mundo de 2014. Nesta terça-feira, fora de casa, em Baku, os portugueses derrotaram o Azerbaijão por 2 a 0, em partida válida pelo Grupo F das Eliminatórias Europeias.

Com a vitória, Portugal chegou aos 11 pontos após a disputa de seis jogos. Agora, a equipe torce por um tropeço de Israel, que enfrentará, fora de casa, a Irlanda do Norte ainda nesta terça, às 16h45 (horário de Brasília) para terminar a rodada na segunda colocação da chave. Os israelenses estão com oito pontos, enquanto a Rússia lidera o Grupo F com 12 pontos.

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A seleção portuguesa entrou em campo pressionada a vencer após arrancar um empate dramático com Israel por 3 a 3 e desfalcada do seu principal jogador, o atacante Cristiano Ronaldo, suspenso. Assim, a equipe se lançou ao ataque desde o início do primeiro tempo, mas acabou parando no goleiro Agayev.

Os dois gols da partida acabaram saindo apenas no segundo tempo e depois que o Azerbaijão teve um jogador expulso - Aliyev - aos 10 minutos. O primeiro gol da seleção portuguesa foi marcado aos 18 minutos, após cobrança de escanteio, por Bruno Alves, que tocou de cabeça para as redes.

O segundo gol de Portugal saiu aos 34 minutos. Fabio Coentrão cruzou da esquerda para Hugo Almeida, que marcou de cabeça para definir a vitória da sua equipe e dar um alívio ao torcedor português.

A seleção portuguesa volta a entrar em campo nas Eliminatórias Europeias no dia 7 de junho, quando vai receber a Rússia. Já o Azerbaijão, penúltimo colocado do Grupo F com três pontos, enfrentará em casa a seleção de Luxemburgo.

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