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O piloto australiano Daniel Ricciardo descartou nesta quarta-feira (21) qualquer chance de deixar a Red Bull para substituir o alemão Nico Rosberg, na Mercedes, no Mundial de Fórmula 1 de 2017. Ele garantiu que vai cumprir seu contrato até o fim com a Red Bull - tem mais dois anos de vínculo com a equipe austríaca.

"Eu tenho mais dois anos com a Red Bull, e é onde vou ficar", declarou Ricciardo, em Perth, onde passa as férias. "Há muitas pessoas tentadas a fazer esta transferência. Eu apenas espero que quem o fizer, aproveite", declarou o piloto de 27 anos, terceiro colocado no Mundial de Pilotos deste ano, atrás somente dos pilotos da Mercedes.

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Foi por causa da boa colocação no campeonato que Ricciardo se tornou alvo de rumores sobre uma possível transferência para a Mercedes. Além dele, o espanhol Fernando Alonso e o alemão Sebastian Vettel foram cotados para assumir a vaga de Rosberg, atual campeão da F-1, que anunciou sua aposentadoria apenas cinco dias depois de faturar o título.

Assim como Ricciardo, Alonso já descartou esta possibilidade. No momento, o mais cotado para substituir Rosberg é o finlandês Valtteri Bottas, da Williams. A eventual saída do piloto da Williams poderia até abrir caminho para o retorno de Felipe Massa a sua ex equipe no próximo ano.

O jovem holandês Max Verstappen foi o destaque da cerimônia de premiação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizada na noite desta sexta-feira, em Viena. O piloto de 19 anos, da Red Bull, levou dois prêmios: de Melhor Ação do ano e de Personalidade do Ano.

O primeiro se deve à inesperada ultrapassagem que fez sobre o alemão Nico Rosberg durante o GP do Brasil, em novembro, sob forte chuva. O movimento, que surpreendeu o público e até mesmo Rosberg, confirmou a fama de ousado que Verstappen cultivou ao longo do ano, com manobras arriscadas e ações polêmicas e até criticadas pelos rivais durante as corridas.

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Por causa disso, ele levou também o prêmio de Personalidade do Ano. Além das manobras nas pistas, o holandês também chamou a atenção pelas declarações públicas, nas quais entrou em embates contra pilotos mais experientes, como o tetracampeão Sebastian Vettel, da Ferrari.

Verstappen surge como a principal aposta dos organizadores da F-1 para restabelecer a categoria, que vem sofrendo com quedas de audiência na TV e públicos menores nas arquibancadas. Por causa da idade, o holandês vem atraindo a atenção de fãs mais jovens para a F-1.

A cerimônia também marcou a entrega dos troféus de campeão para Nico Rosberg e para a Mercedes, como campeã do Mundial de Construtores. O inglês Lewis Hamilton levou o troféu de segundo colocado, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, ficou na terceira colocação geral no Mundial de Pilotos.

Depois de evitar o título antecipado de Nico Rosberg no México, Lewis Hamilton terá mais uma dura missão pela frente no Brasil. No Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o piloto inglês terá que vencer ou torcer para o companheiro de Mercedes não chegar em primeiro para seguir com chances de levar o tetracampeonato em Abu Dabi, na última etapa da temporada.

Mas a recorrente busca pela recuperação no Mundial de Pilotos não desanima o inglês. Hamilton segue confiante na conquista do título. "Desde que comecei na Fórmula 1 eu vejo que tudo pode mudar no último momento", diz o piloto. "Então você tem que lugar até o fim amargo. Eu nunca venci no Brasil e estou disposto a mudar isso neste fim de semana."

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Hamilton está buscando motivação nas vitórias obtidas nos Estados Unidos e no México, que evitaram o título antecipado de Rosberg. "É ótimo saber que poderei repetir o tipo de performance que mostrei nas últimas duas corridas. Todo mundo trabalhou muito duro e o carro estava perfeito", afirma.

É com este ritmo que o inglês espera superar novamente o companheiro alemão em Interlagos. Afinal, Rosberg só precisa da vitória no Brasil, onde costuma ir muito bem: venceu as duas últimas corridas no circuito paulistano. Hamilton, portanto, precisa buscar o triunfo para se manter na briga.

"É um cenário incomum: lutar por algo sem saber com certeza se o que conquistarmos será o suficiente para ter sucesso. Um resultado será doloroso, o outro poderá significar uma grande conquista", diz o tricampeão.

Protagonista da largada do GP da Malásia de Fórmula 1, neste domingo, o alemão Sebastian Vettel foi punido pelos comissários da prova pela manobra ousada que quase tirou o compatriota Nico Rosberg da prova. O piloto da Ferrari vai perder três posições no grid de largada do GP do Japão, que será disputado no próximo fim de semana, em Suzuka.

Largando em quinto no Circuito de Sepang, Vettel acertou o rival da Mercedes ao tentar fazer arriscada ultrapassagem por dentro logo na curva 1. Assim, travou duelo com o holandês Max Verstappen e o próprio Rosberg, ambos atingidos pela Ferrari de Vettel. O alemão foi quem levou a pior na manobra. Precisou abandonar a prova logo em seguida.

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Verstappen seguiu na corrida, e entre os primeiros colocados. Rosberg, por sua vez, perdeu seguidas posições e caiu para o pelotão do fundo. O piloto da Mercedes precisou fazer uma corrida de recuperação e conseguiu terminar em terceiro lugar, com vaga no pódio, ao lado dos pilotos da Red Bull. Verstappen foi o segundo e o australiano Daniel Ricciardo venceu a prova.

Ao fim da corrida, Verstappen e Rosberg culparam Vettel pelo acidente. "Eu fui acertado quase em 'T' por um tetracampeão mundial fora de controle...", reclamou o alemão, antes do anúncio da punição ao rival da Ferrari.

O holandês criticou Vettel pelo rádio, durante a prova, ao afirmar que o adversário havia feito uma manobra "maluca". Depois da corrida, o piloto da Red Bull manteve a reclamação. "Ele simplesmente mergulhou por dentro, tarde mais, acertando Nico em 'T'. E eu tive que evitar uma batida maior, o que comprometeu minha corrida."

Vettel, por sua vez, apontou a culpa para Verstappen. "Eu estava lado a lado com ele, e ele me espremeu na curva. O Nico [Rosberg] estava logo à frente em uma linha diferente e não precisou se preocupar com a gente", disse, antes de tentar minimizar o toque. "Acho que é apenas automobilismo", declarou, horas antes de receber a punição aplicada pelos comissários.

MULTA - Vettel não foi o único punido no GP da Malásia. O mexicano Esteban Gutiérrez perdeu uma das rodas de sua Haas durante a prova e também foi investigado pelos comissários. A equipe acabou sendo multada em 5 mil euros (cerca de R$ 18 mil). E o piloto escapou de uma sanção para a próxima corrida.

Em uma corrida imprevisível na Malásia, a Red Bull contou com o azar da Mercedes neste domingo para fazer uma dobradinha no pódio. O australiano Daniel Ricciardo chegou na frente, seguido do holandês Max Verstappen. O alemão Nico Rosberg completou o pódio após fazer uma corrida de recuperação, em razão de uma batida no início. Já o inglês Lewis Hamilton perdeu a chance de vencer e recuperar a liderança do campeonato por causa de um problema no carro. O brasileiro Felipe Massa terminou em 13º lugar.

Com o resultado, Rosberg não apenas sustentou a vantagem como ampliou a frente sobre Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Tem agora 288 pontos, contra 265 do companheiro de equipe. A dobradinha da Red Bull impediu o tricampeonato da Mercedes no Mundial de Construtores, por antecipação. O título, contudo, segue próximo. A Mercedes tem 553 pontos, contra 359 da equipe austríaca.

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Não foram as variações climáticas e nem o novo asfalto do Circuito de Sepang os responsáveis pela definição da corrida disputada na madrugada deste domingo. Um problema no carro de Hamilton e um toque do alemão Sebastian Vettel em Rosberg logo na largada praticamente deram o tom da imprevisível 16ª prova da temporada.

Largando na pole position, Hamilton era o grande favorito em Sepang. Era a oportunidade de se recuperar da prova de Cingapura, quando perdeu a liderança do campeonato para Rosberg. E o ritmo exibido nos últimos treinos livres e na classificação credenciavam o inglês a brigar por mais uma vitória no ano.

Hamilton sustentou a ponta, de olho em Rosberg, que viria logo atrás. Mas uma investida de Vettel pelo meio do pelotão acabou com as chances do alemão da Mercedes superar o inglês na largada. O toque acabou com a prova de Vettel e empurrou Rosberg para o pelotão do fundo. Provocou ainda a entrada do safety car na pista.

A partir daí, os pilotos da Mercedes passaram a fazer uma corrida de opostos. Hamilton sustentava a ponta com certa folga, enquanto Rosberg iniciava uma poderosa corrida de recuperação - na 14ª volta, já aparecia na zona de pontuação, entre os dez primeiros colocados. Ricciardo e Verstappen, da Red Bull, vinham na cola de Hamilton à espera de uma oportunidade.

Durante a maior parte da prova, Hamilton liderou seguido pelos carros da Red Bull, pela Ferrari de Kimi Raikkonen e pela Mercedes de Rosberg, que não demorou para figurar em 5º lugar. Parecia o cenário ideal para Hamilton retomar a ponta do campeonato. Até que o motor do seu carro começou a pegar fogo na 41ª volta.

A organização da prova acionou o safety car virtual, permitindo a Ricciardo, Verstappen e Rosberg fazer mais um pit stop, praticamente dando os contornos finais da prova. Raikkonen cruzou a linha de chegada em quarto lugar, seguido por Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams.

O brasileiro fez corrida discreta e não conseguiu se aproximar da zona de pontuação por causa de uma parada extra durante a prova. Massa fez três pit stops, um deles por causa de um pneu furado, o que sabotou sua estratégia e o afastou dos líderes.

Felipe Nasr teve uma prova ainda mais problemática. Novamente sofrendo com superaquecimento dos freios de sua Sauber, o brasileiro precisou abandonar a prova na 48ª das 56 voltas da corrida disputada na Malásia.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista já no próximo fim de semana para a disputa do GP do Japão, em Suzuka.

 

Confira a classificação final do GP da Malásia:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1h37min12s776

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 2s443

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 25S516

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 28S785

5º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min01s582

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min03s794

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min05s205

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min14s062

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min21s816

10º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min35s466

11º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min38s878

12º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

13º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

Não completaram a prova:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

Esteban Gutiérrez (MEX/Haas),

Kevin Magnussen (DIN/Renault),

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Dando sinais de que não deixará barato a perda a liderança do Mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton reagiu neste sábado ao faturar a pole position do GP da Malásia. Com uma marca incrível, o piloto da Mercedes desbancou o companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg, e se mostrou pronto para recuperar a ponta do campeonato. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, largará em terceiro. Felipe Massa sairá em 10º e Felipe Nasr, em 18º.

Após perder a liderança para Rosberg na última corrida, em Cingapura, Hamilton iniciou sua reação na sexta-feira. O alemão foi o mais rápido no primeiro treino, mas o inglês deu a resposta na segunda sessão, cravando o melhor tempo do dia. Na madrugada deste sábado, o tricampeão foi melhor novamente, no terceiro treino livre, e cravou sua oitava pole do ano na sessão classificatória.

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Foi sua 57ª pole da carreira e a 51ª da Mercedes em 54 corridas disputadas. Hamilton foi tão bem neste sábado que quase bateu o recorde do Circuito de Sepang. Com 1min32s850, marcou a melhor pole position do traçado - Michael Schumacher, com 1min33s074, tinha o melhor tempo, desde 2004. Só ficou atrás do 1min32s582 registrado pelo espanhol Fernando Alonso no Q1 do treino de 2005.

O treino deste sábado foi marcado pelo amplo domínio da Mercedes. Como vem acontecendo na temporada, Verstappen foi quem mais se aproximou. Porém, não o suficiente para desbancar a dupla da equipe dominante. Depois da Mercedes, vieram as duplas da Red Bull, Ferrari e Force India, sem maiores surpresas no Top 10.

Verstappen e seu companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, fizeram bom duelo pelo terceiro posto. Ricciardo não conseguiu superar o holandês, mas se garantiu à frente do alemão Sebastian Vettel e do finlandês Kimi Raikkonen, todos correndo na marca de 1min33s.

O mexicano Sergio Pérez foi o primeiro a correr abaixo desta marca. Ficou com o sétimo lugar, à frente do companheiro Nico Hülkenberg. A maior surpresa do treino foi o inglês Jenson Button, que conseguiu colocar sua McLaren no Q3. Fernando Alonso, da mesma equipe, completou apenas uma volta, para registro, neste sábado, porque cumpriria punição, largando da última colocação.

Button largará em nono, à frente de Massa, que, novamente, esteve longe de brilhar. Mesmo assim, obteve melhor rendimento que o companheiro de Williams. O finlandês Valtteri Bottas foi eliminado no Q2 e vai largar em 11º, logo atrás do brasileiro.

Outro brasileiro na disputa, Felipe Nasr teve desempenho discreto. Com dificuldades em sua limitada Sauber, o piloto não passou do Q1. Assim, largará em 18º, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro de equipe.

O GP da Malásia, o 16º da temporada, está marcado para as 4 horas da madrugada deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s850

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min33s264

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min33s420

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min33s467

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min33s584

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min33s632

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min34s319

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min34s489

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min34s518

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min34s671

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11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min34s577

12º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min35s001

13º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), 1min35s097

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min35s277

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min35s369

16º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min35s374

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17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min35s816

18º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min35s949

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min35s999

20º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min36s451

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min36s587

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min37s155

O alemão Nico Rosberg fez sua parte neste domingo, em Spa-Francorchamps. O piloto da Mercedes escapou dos contratempos da primeira volta do GP da Bélgica, com uma das primeiras voltas mais tumultuadas da temporada, sustentou a ponta da largada à bandeirada e aproveitou a distância para Lewis Hamilton, que largou em penúltimo lugar, para buscar sua sexta vitória do ano.

No entanto, o alemão foi ofuscado por uma reação incrível de Hamilton na 13ª corrida da temporada. Tirando vantagem de batidas, entrada de safety car e imprevistos com rivais, o inglês terminou a prova na 3ª colocação, atrás somente de Rosberg e do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, após largar em 21º. Entre os brasileiros, Felipe Massa foi o 10º e Felipe Nasr, o 17º.

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A grande performance deve aumentar ainda mais a confiança de Hamilton para a sequência do campeonato. Precisando chegar em 7º para sustentar a liderança do Mundial de Pilotos, ele chegou aos 232 pontos, com vantagem de nove sobre Rosberg, ao cruzar a linha de chegada em 3º. Para o alemão, o resultado serviu para reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes e ainda encerrar a sequência de quatro vitórias seguidas do inglês.

A CORRIDA - O GP da Bélgica contou com uma das largadas mais tumultuadas da temporada 2016. Muitos toques entre os carros, pneus furados e saídas de pista movimentaram da segunda até a última posição do grid. Somente Nico Rosberg ficou imune ao agito, ao sustentar a primeira colocação, sem ser ameaçado.

Isso porque Verstappen, que largou ao seu lado, teve uma saída lenta e quase foi ultrapassado pelos dois carros da Ferrari. Numa disputa apertada, ele dividiu a pista com os dois rivais. Sebastian Vettel, por fora, pressionou Kimi Raikkonen contra o holandês e levou a pior. Caiu para o pelotão do fundo. O finlandês e Raikkonen precisaram ir aos boxes. O piloto da Ferrari até contou com princípio de incêndio em seu carro, mas se manteve na corrida.

A movimentada primeira volta da prova belga teve ainda o abandonos de Carlos Sainz Jr., Jenson Button e Pascal Wehrlein. As idas aos boxes e saídas de pista beneficiaram os pilotos brasileiros. Massa, que largou em 10º, já aparecia em 4º na segunda volta. E Nasr, que saiu em 16º, figurava em 11º.

O piloto da Williams, porém, resolveu fazer aposta arriscada ao correr para os boxes para a primeira troca de pneus logo no começo, diante do sinal de safety car virtual, em razão dos contratempos da primeira volta. Massa tirou os supermacios e colocou o pneu macio, pouco mais resistente.

O safety car virtual se tornou real quando Kevin Magnussen bateu forte na famosa curva Eau Rouge, na 7ª volta. Inicialmente, a maior parte dos pilotos foi para os boxes para aproveitar a oportunidade. Mas logo a direção de prova decidiu pela bandeira vermelha, paralisando a corrida na 10ª volta.

Os carros se enfileiraram no pit lane, nos boxes, e só voltaram à pista 15 minutos depois, ainda sob a liderança do safety car. Todo o tumulto das dez primeiras voltas em Spa beneficiaram diretamente dois pilotos do grid: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Largando das últimas posições, eles conseguiram se aproximar dos primeiros colocados após tantas reviravoltas, causadas pelas seguidas trocas de pneus dos rivais.

Quando o safety car deixou a pista, Alonso já aparecia em 4º e Hamilton, em 5º, sendo seguido por Massa. Rosberg liderava, com Ricciardo e Hülkenberg logo atrás. Alonso e Hamilton ascenderam rapidamente no pelotão porque largaram de pneus médios, os mais resistentes à disposição dos pilotos nesta etapa, e não pararam nas primeiras voltas.

Com a disputa liberada novamente, Hamilton logo superou a McLaren do espanhol e a Force India do alemão Nico Hülkenberg. E, mesmo depois de sua primeira parada, na 22ª volta, não demorou para trocar a 9ª pela 3ª posição, atrás somente de Ricciardo, da Red Bull, e Rosberg.

Nem mesmo a segunda parada nos boxes atrapalhou o crescimento do inglês na corrida. Ao trocar os pneus na 33ª volta, retornou atrás de Hülkenberg. Hamilton só precisou de uma volta para deixar o alemão novamente para trás. Daí em diante, o piloto da Mercedes se conformou com a posição, já que Ricciardo tinha dianteira de 10 segundos. Rosberg, quase passeando no traçado belga, sustentava liderança de quase 12 segundos.

Felipe Massa, por sua vez, conseguiu somar um ponto ao terminar na mesma 10ª posição em que largou. O brasileiro alternou bons e maus momentos, como a ultrapassagem sobre Vettel e a perda de posição para Sergio Pérez na metade da prova. Ele não teve ritmo suficiente para brigar com Raikkonen, Valtteri Bottas e Alonso, que disputaram a 7ª posição.

Felipe Nasr, após figurar em 11º, voltou a sofrer com a inconstância da Sauber. Para piorar, sofreu novamente punição por tirar os quatro pneus da pista, ao atacar uma das zebras do traçado. Ele já havia sido punido no sábado pelo mesmo motivo. Desta vez o erro lhe custou cinco segundos. Terminou em 17º, na última colocação.

A maior decepção do dia, contudo, coube a Max Verstappen. Maior atração da torcida belga, o piloto nascido na Bélgica mas radicado na Holanda perdera rendimento após o toque sofrido na primeira curva e não conseguiu mais se recuperar na corrida. Ele ainda levantou o público com uma boa briga com Raikkonen, e seguidos toques entre eles, mas não passou da 11ª posição, sem somar pontos, após largar em 2º.

A próxima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1 será disputada já no próximo fim de semana, na Itália. A corrida em Monza está marcada para o dia 4 de setembro.

 

Confira a classificação final do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h44min51s058

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 14s113

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 27s634

4º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 35s907

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 40s660

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 45s394

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 59s445

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s151

9º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 61s109

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 65s873

11º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 71s138

12º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 73s877

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s474s 0

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 87s097

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 93s165

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

17º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

Jenson Button (ING/McLaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

O alemão Nico Rosberg não escondeu o alívio com a pole position no GP da Bélgica. O piloto da Mercedes encara a corrida em Spa-Francorchamps como sua grande oportunidade de alcançar o inglês Lewis Hamilton no Mundial de Pilotos. Dependendo dos resultados, Rosberg poderá até retomar a liderança do campeonato.

Isso porque Hamilton trocou diversos componentes de sua Mercedes, o que gerou uma série de punições que causaram perdas de posições no grid. O inglês largará da penúltima colocação na prova deste domingo. Se não conseguir fazer uma corrida de recuperação, Hamilton poder ver reduzida a vantagem de 19 pontos na liderança.

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"Alcançamos nosso objetivo. Estou feliz de conquistar a pole", disse o alemão, sem deixar de se preocupar com a corrida. Apesar da situação favorável em relação a Hamilton, Rosberg teme problemas com os pneus, diante da alta temperatura na cidade belga.

A temperatura atingiu 34 graus neste sábado em Spa. "Teremos trabalho com os pneus. Muitas coisas vão acontecer", disse, referindo-se às paradas nos boxes para troca dos compostos. O forte calor deve acelerar a degradação dos pneus ao longo da corrida.

"Simplesmente não conseguimos ser [mais] rápidos. Está quente e a pressão dos pneus da Pirelli está alta neste fim de semana. Está um mundo diferente lá fora", disse, ao reclamar do calor.

A corrida deste domingo em Spa tem largada marcada para as 9 horas da manhã (horário de Brasília).

Sem a concorrência do inglês Lewis Hamilton, que sofreu punições, o alemão Nico Rosberg não perdeu a oportunidade neste sábado de faturar a pole position do GP da Bélgica. No tradicional circuito de Spa-Francorchamps, Rosberg superou a Red Bull do holandês Max Verstappen e afastou a ameaça dos pilotos da Ferrari num dos finais de semana mais equilibrados da temporada até agora.

Verstappen, da Red Bull que fez até dobradinha em treino livre na sexta, vai largar em segundo lugar. O finlandês Kimi Raikkonen, que mais cedo liderou o terceiro e último treino livre, sairá da terceira posição. O alemão Sebastian Vettel, também da Ferrari, será o quarto no grid. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vai sair do quinto posto.

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O brasileiro Felipe Massa chegou a cravar o melhor tempo do fim de semana no Q1, mas terminou o Q3 somente na décima colocação, sua posição de largada na corrida deste domingo, a partir das 9 horas. Felipe Nasr foi o 17º, mas vai largar em 16º por causa de punição ao mexicano Esteban Gutiérrez.

Com a pole, Rosberg terá oportunidade preciosa neste domingo para reduzir a vantagem de 19 pontos de Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos ou até mesmo de superá-lo. O inglês, que vem de uma série de quatro vitórias seguidas, largará da penúltima colocação no grid em Spa.

Ele foi para a pista neste sábado somente para marcar tempo na primeira sessão. Desta forma, ganha o direito de largar do grid normalmente, e não do pit lane. Com apenas uma volta, poupa mais jogos de pneus para a corrida. O inglês fez seguidas mudanças nos componentes da unidade de potência do carro, incluindo o próprio motor, e acumulou desde sexta-feira uma punição que alcança 55 posições na largada deste domingo.

As alterações no carro haviam sido anunciadas pela Mercedes ainda na quinta. A equipe aproveitou a oportunidade para fazer o maior número de trocas possíveis no carro para acumular as punições todas somente neste GP, deixando Hamilton livre para correr com o monoposto renovado nas etapas seguintes do campeonato.

Só não sairá em último porque Fernando Alonso, punido na sexta-feira com a perda de 35 posições no grid, por conta de nova troca de motor, não conseguiu completar uma volta sequer no treino deste sábado. Um problema no McLaren obrigou o espanhol a deixar a sessão mais cedo, na primeira sessão do treino.

O Q1 da classificação também foi marcado pelo inesperado forte rendimento de Massa. Nos instantes finais da sessão, o brasileiro marcou 1min47s738, tornando-se não apenas o mais rápido do dia até então como o mais veloz de todo o fim de semana. Ele deixou para trás os pilotos da Ferrari e Rosberg.

Já Nasr teve o tempo de uma das suas voltas deletado porque passou com as quatro rodas do seu carro por fora da pista. Ele até mostrou bom rendimento ao longo do Q1, mas foi eliminado nos segundos finais. A sessão teve ainda a volta única de Hamilton e o abandono precoce de Alonso, que nem chegou a registrar tempo.

O Q2 contou com menos surpresas. Rosberg liderou, sendo seguido por Max Verstappen, da Red Bull, que vinha mostrando força em Spa desde a sexta. Massa foi apenas o sexto, sem ter sua marca superada até o fim desta sessão. Ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, sétimo mais veloz.

No Q3, Rosberg até sofreu ameaças de Verstappen, porém mostrou maior consistência desde a primeira volta. Ao cravar 1min46s744, superou Massa e cravou o melhor tempo do fim de semana. Ricciardo também se aproximou, mas foi superado pelos rivais nos segundos finais e acabou somente com a quinta colocação.

O piloto sueco Marcus Ericsson, companheiro de Nasr na Sauber, também sofreu punição neste fim de semana. Mas a perda de dez posições não altera o grid. Ele largará na frente apenas de Hamilton e Alonso, que sofreram sanções mais duras.

 

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min46s744

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min46s893

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min46s910

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min47s108

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min47s216

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min47s407

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min47s543

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min47s612

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min48s114

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min48s263

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min48s316

12º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min48s485

13º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min48s888

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min49s038

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min49s320

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min48s949

17º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min49s050

18º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min48s598*

19º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min49s058

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min49s071*

21º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min50s033*

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo*

* pilotos sofreram punições

O alemão Nico Rosberg tinha a pole position e, diante de sua torcida, esperava recuperar a liderança do Mundial de Fórmula 1 neste domingo, no GP da Alemanha. O cenário parecia pronto para a reação do piloto da Mercedes, mas foi seu companheiro e grande rival, Lewis Hamilton, quem comemorou. De ponta a ponta, o tricampeão conseguiu uma belíssima vitória no Circuito de Hockenheim e abriu vantagem na liderança da temporada.

Foi o quarto triunfo consecutivo de Hamilton, o sexto nas últimas sete etapas, retrospecto que o fez superar uma desvantagem de 43 pontos para Rosberg. Depois de assumir a liderança na última etapa, na Hungria, é o inglês quem abre vantagem agora e vai para a pausa de verão na categoria com 19 pontos de frente para o rival alemão, que terminou em quarto neste domingo.

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E mais uma vez, Rosberg entregou a vitória a Hamilton logo na saída. Com uma péssima largada, o alemão deixou a ponta e caiu para a quarta colocação, sendo ultrapassado, além de Hamilton, pelas Red Bulls de Max Verstappen e Daniel Ricciardo. O inglês aproveitou o presente do companheiro para liderar de ponta a ponta e conseguir uma vitória tranquila. Ricciardo chegou em segundo, com Verstappen completando o pódio.

Bem atrás da briga pelas primeiras colocações, os brasileiros tiveram um dia para esquecer em Hockenheim. Depois de largar em décimo, Felipe Massa sofreu desde a primeira volta, quando foi tocado por Jolyon Palmer, viu sua Williams não responder como queria após o choque e abandonou. Felipe Nasr também sofreu mais uma vez com o péssimo estado de sua Sauber e era o último colocado até também abandonar no fim.

Após esta 12.ª etapa, o Mundial de Pilotos tem Hamilton tranquilo na liderança, com 217 pontos, 19 a mais que Rosberg, o segundo colocado. A terceira posição é de Ricciardo, com 133, seguido por Kimi Raikkonen, com 122, e Sebastian Vettel, com 120. Massa é o nono, com 38, enquanto Nasr ainda não pontuou.

É assim que a Fórmula 1 vai para sua tradicional pausa de quase um mês no verão europeu. Os pilotos só voltaram à ativa no Mundial no fim de semana do dia 28 de agosto, quando acontecerá o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

A PROVA - A corrida deste domingo foi decidida logo na largada. Depois de um bom desempenho no treino de sábado, Rosberg começou na frente, mas voltou a sofrer com uma péssima saída e foi presa fácil para Hamilton, que tomou a frente. Verstappen também fez bonito e saiu da quarta para a segunda colocação, seguido por seu companheiro Ricciardo. Rosberg, então, era apenas o quarto.

Na briga particular entre ferraristas, Sebastian Vettel também largou bem e tomou a quinta posição de Kimi Raikkonen. Um pouco mais atrás, as coisas se complicaram para Felipe Massa. O brasileiro até conseguiu manter a décima colocação na primeira volta, mas foi atrapalhado por um toque de Palmer.

A Williams do brasileiro claramente havia perdido rendimento e rapidamente ele foi ultrapassado. Primeiro por Fernando Alonso, e depois por Carlos Sainz Jr. e Kevin Magnussen.

Com diferentes estratégias, os pilotos foram rápido para os boxes, e aí até parecia que Rosberg lutaria pelo pódio, após ultrapassar Verstappen e ocupar a quinta posição. Mas a direção da prova considerou o alemão culpado de tirar o rival da pista na manobra e o penalizou com cinco segundos a mais na próxima parada para pit stop. Uma falha da Mercedes ainda transformaria esses cinco segundos em oito, tirando qualquer chance do piloto de lutar pelas primeiras posições.

Com isso, Hamilton nadava de braçadas na liderança, sem que ninguém sequer o incomodasse. Ricciardo, em segundo, e Verstappen, em terceiro, também pareciam confortáveis com suas posições, o que deixou a corrida bastante previsível.

Bem mais atrás, Massa caia de rendimento a cada volta, até que na 38.ª, quando era o 15.º colocado, decidiu abandonar. Algum tempo depois, na 61.ª volta, Nasr seguiu o exemplo do compatriota e também levou sua Sauber de volta para os boxes.

Nas últimas voltas, a chuva chegou a Hockenheim, mas nem ela ameaçou a soberania de Hamilton. Sem grandes emoções nas primeiras posições, o destaque da reta final ficou para a bela briga de Sergio Pérez com Alonso. O mexicano conseguiu uma linda ultrapassagem sobre o espanhol e assumiu a décima posição para entrar na zona de pontuação.

Confira a classificação final do GP da Inglaterra:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h30min44s200

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 6s996

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 13s413

4º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 15s845

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 32s570

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 37s023

7º - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), a 70s049

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a uma volta

9º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta

10º - Sergio Perez (MEX/Force India), a uma volta

11º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta

12º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a uma volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

16º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a uma volta

17º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas

18º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a duas voltas

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a duas voltas

20º - Rio Haryanto (INA/Manor), a duas voltas

Não completaram:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Em um emocionante final de corrida, Lewis Hamilton levou a melhor sobre Nico Rosberg e venceu o GP da Áustria, neste domingo. Sem a chuva que prometia tornar a prova imprevisível, coube ao duelo doméstico da Mercedes trazer emoção à torcida presente no circuito de Spielberg. O inglês superou o alemão na volta final, após um toque que quase tirou Rosberg da prova.

O holandês Max Verstappen ficou com o segundo lugar e o finlandês Kimi Raikkonen herdou o terceiro posto no pódio. Felipe Massa, que largou dos boxes, abandonou a prova nas voltas finais e Felipe Nasr terminou em 13º lugar, em uma bela corrida de recuperação.

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A corrida deste domingo foi definida nas curvas finais do traçado austríaco. Num duelo particular, Hamilton tentou ultrapassar Rosberg e levou a melhor após ser barrado pelo companheiro. Ao jogar o inglês para fora da pista, o alemão perdeu parte da asa dianteira e perdeu ritmo. Ultrapassado por rivais, cruzou a linha de chegada em quarto lugar. A manobra custou a Rosberg uma investigação, que pode causar sua desclassificação.

Com estes resultados, Hamilton voltou a diminuir a diferença para Rosberg no Mundial de Pilotos. Agora o alemão lidera por 11 pontos, com 153 no total, contra 142 do atual bicampeão.

A CORRIDA - A uma boa distância dos seus principais rivais na largada, Lewis Hamilton não teve problemas para sustentar a primeira posição na saída. O mesmo não aconteceu com Nico Hülkenberg, que trocou a segunda pela quinta colocação. Jenson Button foi o maior beneficiado, ao pular para o segundo posto. Distante de Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel largaram em sexto e nono, respectivamente. Mas não demoraram para galgar posições.

Os brasileiros não largaram de posições favoráveis. Nasr saiu em último e Massa teve um problema de última hora e precisou trocar uma das asas. Como consequência, teve que largar dos boxes. O azar na largada foi compensado em parte pelo bom desempenho da dupla na pista austríaca.

Com o trio da frente com pneus ultramacios e os demais com supermacios, logo o pelotão dianteiro foi mudando sua configuração. Kimi Raikkonen passou Button na 7ª volta e assumiu o segundo posto. Enquanto isso, Vettel se aproximava. Rosberg já aparecia em terceiro.

Na 8ª volta, Hülkenberg abriu a primeira sessão de parada nos boxes. E a movimentação no pelotão intermediário favoreceu os brasileiros. Massa subiu para 11º e Nasr era o 14º. O piloto da Sauber fazia grande corrida. Na metade da prova, era o que mais havia ultrapassado e administrava bem os seus pneus. Só fez sua troca na longínqua 43ª volta.

Na briga pela ponta, Hamilton também tentava se manter na pista por mais tempo antes de fazer sua primeira parada. Era seguido por Raikkonen e Max Verstappen. Rosberg, com estratégia diferente, fez sua parada e voltou em 9º lugar.

A situação mudou completamente quando o inglês cansou de esperar pela chuva, que parecia iminente, e parou na 22ª volta. Hamilton adiou o pit stop para colocar direto pneus de chuva ou intermediário. Mas o tempo permaneceu estável e a estratégia não funcionou. Para piorar, uma falha na parada fez com que voltasse atrás de Rosberg.

O alemão, por sua vez, vinha fazendo grande prova. Crava as melhores voltas em sequência e não desperdiçou as chances que surgiram. A melhor delas aconteceu na 27ª volta. Vettel, então líder da prova, foi surpreendido pelo estouro do pneu traseiro direito e parou no meio da pista.

O estouro foi causado pela demora da Ferrari em fazer a primeira parada. Vettel havia completado 26 voltas com supermacios que deveriam durar apenas 16, segundo informações da Pirelli. O incidente causou a entrada do safety car na pista.

Na relargada, na 31ª volta, Massa aparecia em 10º e Nasr, em 7º. Na ponta, Rosberg e Hamilton iniciaram o velho duelo doméstico da Mercedes. A disputa esquentou quando Hamilton fez sua segunda parada, antecipando-se ao alemão, na 55ª volta. Mas novamente uma pequena falha atrapalhou seu pit stop. Ele voltou atrás do companheiro de Mercedes.

Mas, aos poucos, se aproximou, em razão do maior desgaste dos pneus de Rosberg. A diferença foi se reduzindo até que os dois pilotos ficaram quase lado a lado no início da volta final. Numa disputa aberta, Hamilton tentou a ultrapassagem, o alemão fechou a "porta", jogando o inglês para fora da pista.

Porém, Rosberg levou a pior no toque entre os dois carros. Ele perdeu um pedaço da asa dianteira e caiu de ritmo. Perdeu seguidas posições e terminou em quarto lugar, diante da vitória do companheiro. O holandês Max Verstappen ficou com o segundo lugar e o finlandês Kimi Raikkonen herdou o terceiro posto no pódio.

Entre os brasileiros, Massa precisou abandonar na 65ª volta e Nasr terminou numa honrosa 13ª colocação, apesar das limitações da Sauber e de ter largado em último.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam a pista já no próximo fim de semana para a disputa do GP da Inglaterra, no tradicional circuito de Silverstone.

 

Confira a classificação final do GP da Áustria:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h27min38s107

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s719

3º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 6s024

4º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 16s710

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 30s981

6º - Jenson Button (ING/McLaren), a 37s706

7º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 44s668

8º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a 47s400

9º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1 volta

10º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

11º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 1 volta

12º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1 volta

15º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

16º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1 volta

Não completaram a prova:

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

Os trechos estreitos e a sequência de muros no traçado desenhado nas ruas de Baku, no Azerbaijão, assustaram os pilotos da Fórmula 1. Neste domingo, a primeira prova no circuito improvisado foi marcada pela cautela que garantiu ao alemão Nico Rosberg uma tranquila vitória no GP da Europa. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, terminou em 2º, e o mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio. Felipe Massa foi o 10º.

Foi a quinta vitória de Rosberg na temporada 2016. Ele vencera as quatro primeiras provas do ano, porém foi batido pelos rivais nas últimas três etapas. Com o triunfo e a 5ª colocação do inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de Mercedes, o alemão voltou a aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos. De nove pontos, a diferença passou a ser de 24 (141 a 117).

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A estreia de Baku no circuito da Fórmula 1 teve muita cautela e raras ultrapassagens. Não por acaso. O traçado conta com poucas áreas de escape e trechos perigosos, como o que se assemelha a uma viela, em meio a construções históricas e prédios modernos, que completam a paisagem da prova disputada no Azerbaijão.

Diante das dificuldades impostas pelo traçado, o maior destaque da corrida não foi Rosberg, que praticamente não foi ameaçado. O protagonista da prova foi Sergio Pérez, que já brilhara no treino classificatório. O mexicano obteve o segundo tempo, mas precisou largar em 7º porque fora punido no terceiro treino livre. Durante a prova, galgou posições até passar o finlandês Kimi Raikkonen na última volta para terminar em terceiro lugar.

A CORRIDA - A largada não trouxe maiores emoções no GP da Europa. Os pilotos adotaram a cautela em razão das dificuldades impostas pelo tortuoso traçado de rua de Baku. Assim, Nico Rosberg sustentou a primeira posição sem sofrer ameaças. Daniel Ricciardo seguiu em segundo, acompanhado de perto por Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.

Felipe Massa travou os pneus e tentou superar os rivais por fora, sem sorte. Foi superado por Sergio Pérez e caiu para o sexto lugar. Felipe Nasr fez melhor largada. Ao sair em 15º, por causa de punição aplicada ao espanhol Carlos Sainz, ele ganhou uma colocação e apareceu em 14º nas primeiras voltas.

No pelotão intermediário, Hamilton precisou ser ainda mais cauteloso que os rivais na briga pelo título. Manteve o 10º lugar e esperou completar a volta inicial para iniciar sua busca pelas primeiras posições. Enquanto isso, na briga pela ponta, Vettel passou Ricciardo com certa facilidade e assumiu o segundo posto.

As mudanças nas posições começou na 7ª volta, quando Ricciardo decidiu fazer sua primeira parada. Trocou os pneus supermacios pelos macios e forçou uma alteração na estratégia dos rivais. A maioria, que pretendia fazer somente uma parada em toda a corrida, passou a planejar a segunda, após antecipar a primeira.

Se a primeira parada pouco alterou o panorama da partida, a segunda dividiu a corrida em dois blocos. No primeiro ficaram Rosberg, Vettel, Raikkonen, Pérez, Hamilton, Bottas e Hülkenberg. O então oitavo colocado Ricciardo puxou a fila também na segunda parada e se afastou dos líderes da prova. Massa fez o segundo pit stop na 22ª volta e voltou atrás do australiano.

A segunda parada fez toda a diferença na segunda metade da prova. Rosberg e os cinco pilotos que vinham logo atrás administraram bem seus pneus e sustentaram suas posições sem necessitar de um novo pit stop. Até Hamilton, que sofreu com problemas no comando do carro, conseguiu ir até o fim sem sobressaltos.

Nos instantes finais, Pérez ainda conseguiu brilhar novamente no fim de semana, ao ultrapassar Raikkonen. O mexicano fez bela manobra, mesmo sem precisar dela para chegar ao pódio. Ele já estava garantido porque o piloto da Ferrari sofrera punição durante a corrida e teria acrescentado cinco segundos ao seu tempo final, o que daria naturalmente a posição ao mexicano.

Entre os brasileiros, somente Nasr brilhou na segunda parte da prova. Exibindo inesperado bom ritmo com sua Sauber, apesar das limitações do carro, ele cruzou a linha de chegada em 12º lugar, cinco posições à frente do companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson. Nasr fez até ultrapassagem sobre o experiente Fernando Alonso, que acabou abandonando.

Massa, por sua vez, não pôde se aproximar do pelotão dianteiro após a segunda parada. E, no final, ainda foi superado pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull. Ainda assim, terminou a corrida na zona de pontuação.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas. No dia 3 de julho, eles vão disputar o GP da Áustria, no Circuito Red Bull Ring, em Spielberg.

 

Confira a classificação final do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h32min52s366

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 16s696

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 25s241

4º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 33s102

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 56s335

6º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s886

7º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 69s229

8º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 70s696

9º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 77s708

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 85s375

11º - Jenson Button (ING/McLaren), a 104s817

12º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1 volta

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

16º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1 volta

17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

18º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Com uma ajuda inesperada de Lewis Hamilton, Nico Rosberg faturou neste sábado a pole position do GP da Europa, que é disputado em Baku, no Azerbaijão. O inglês, que liderara os três treinos livres, cometeu erro bobo nos minutos finais do Q3 e abriu caminho para a 25ª pole do companheiro alemão da Mercedes. Hamilton largará somente da 10ª colocação. Felipe Massa sairá em 6º e Felipe Nasr, em 16º.

Rosberg não largava da primeira posição desde o GP da Rússia, há três etapas. Com a distância para Hamilton no grid, o alemão terá oportunidade preciosa para voltar a aumentar a vantagem no Mundial de Pilotos. Com a reação do inglês nas últimas corridas, a diferença entre os dois caiu par apenas nove pontos.

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Apesar da liderança nos treinos livres, Hamilton vinha sendo superado pelo companheiro de equipe na sessão classificatória. Rosberg liderou tanto o Q1 quanto o Q2 e se encaminhava para fechar na frente também no Q3 quando o inglês acertou o muro com a roda dianteira direita e quase quebrou o eixo.

O pequeno incidente causou grande estrago para o treino de Hamilton. Ele precisou abandonar a sessão, faltando ainda 2min30s para o fim, e exigiu a bandeira vermelha, que paralisou o treino por poucos minutos. Na retomada, Rosberg não foi ameaçado pelos rivais. Ele largará ao lado do mexicano Sergio Pérez, da Force India. Eles serão seguidos do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Sem empolgar no tortuoso e perigoso circuito de rua de Baku, a Ferrari precisou se contentar com o quarto e o quinto lugares do grid. O alemão Sebastian Vettel sairá na frente do finlandês Kimi Raikkonen.

Felipe Massa buscou o 6º tempo do Q3, mostrando evolução ao longo da sessão classificatória. O brasileiro havia sido somente o 13º no Q1 e o 10º, no Q2. Em ambos, fora superado pelo companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas. No Q3, Massa deu o troco e foi o mais rápido. Bottas vai largar em 8º.

O treino também foi positivo para Felipe Nasr. Mesmo com dificuldades no freio, ele conseguiu passar do Q1, algo incomum nesta temporada, em razão das limitações da Sauber. O brasileiro vai largar em 16º, quatro posições à frente do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro na Sauber.

O Top 10 do grid terá ainda o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, largando em sétimo. E o holandês Max Verstappen, sensação da temporada, em nono. O jovem piloto vai largar ao lado de Lewis Hamilton, que praticamente não registrou tempo no Q3 por deixar a melhor volta somente para os instantes finais, quando acertou o muro.

A decepção do dia ficou por conta da McLaren. O espanhol Fernando Alonso, que vinha em boa evolução nas últimas etapas, não conseguiu avançar ao Q3. Assim, sairá somente da 14ª colocação. O inglês Jenson Button foi ainda pior. Foi eliminado logo no Q1. Será apenas o 19º colocado.

O GP da Europa, em Baku, será disputado às 10 horas deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Europa:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 1min42s758

2º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min43s515

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min43s966

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min43s966

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1min44s269

6º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min44s483

7º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min44s717

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min45s246

9º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min45s570

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 2min01s954

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11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min44s755

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min44s824

13º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min45s000

14º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min45s270

15º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 1min45s349

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1min46s048

-----------------------------------------------------

17º - Rio Haryanto (IND/Manor), a 1min45s665

18º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1min45s750

19º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min45s804

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min46s231

21º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 1min46s348

22º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min46s394

Na pista molhada do Circuito das Américas, em Austin, o alemão Nico Rosberg sobrou no primeiro treino livre do GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, nesta sexta-feira. O piloto da Mercedes ofuscou o companheiro de Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, ao abrir quase dois segundos de vantagem sobre o líder do campeonato, que pode se sagrar tricampeão já nesta etapa. O brasileiro Felipe Massa foi o 11º mais veloz desta sessão de abertura.

Rosberg surpreendeu nesta sexta desde o início da sessão. Com chances remotas de título, o alemão sempre andou bem abaixo dos rivais. Cravou 1min53s989, sem dar chance para nenhum rival. Quem mais se aproximou foi a Red Bull, mesmo assim com tempo mais de um segundo mais lento. O russo Daniil Kvyat anotou 1min55s224 e seu companheiro, o australiano Daniel Ricciardo, 1min55s592.

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Lewis Hamilton foi apenas o quinto mais rápido, com 1min55s693, levando quase dois segundos de Rosberg. O inglês não se mostrou muito à vontade na pista molhada de Austin e completou apenas quatro voltas. Mas registrou seu melhor tempo sem fazer grande esforço. Ele deve permanecer mais tempo na pista na segunda sessão, a partir das 17 horas (horário de Brasília), porque a previsão é de chuva para o treino classificatório, no sábado.

A morna sessão de abertura teve o espanhol Carlos Sainz Jr, da Toro Rosso, entre os carros da Red Bull e Hamilton. Ele anotou 1min55s667, confirmando o bom momento do motor Renault nos EUA.

Principal rival de Hamilton na briga pelo título, o alemão Sebastian Vettel teve desempenho discreto. Em 10 voltas, não passou de 1min55e710 e foi o sexto mais veloz. O vice-líder do campeonato deve perder 10 posições no grid de domingo porque vai trocar componentes do seu motor Ferrari. A pena, ainda não confirmada pelos comissários, deve facilitar a vida de Hamilton, que poderá se sagrar tricampeão com três etapas ainda a serem disputadas.

O Top 10 teve ainda o holandês Max Verstappen (1min55s969), o finlandês Kimi Raikkonen (1min56s326), o espanhol Fernando Alonso (1min56s839) e o finlandês Valtteri Bottas (1min56s866), companheiro de Felipe Massa na Williams.

Massa foi o único brasileiro na pista nesta primeira sessão em Austin. E não chegou a se destacar. Registrou o 11º tempo, com 1min57s081. Felipe Nasr não entrou na pista porque a Sauber decidiu dar mais rodagem ao jovem italiano Raffaele Marciello. Ele foi o 16º mais veloz, com 1min59s431.

Lewis Hamilton só teve motivos para celebrar neste domingo. Com a vitória no GP da Rússia, o inglês ampliou sua vantagem na liderança do campeonato. Além disso, comemorou a marca de Ayrton Senna que superou em Sochi e o título antecipado da Mercedes no Mundial de Construtores.

Hamilton superou o brasileiro ao faturar sua 42ª vitória na F1. Senna tinha 41. Ao superar o ídolo, o inglês se igualou ao alemão Sebastian Vettel. Agora os dois pilotos em atividade só estão atrás dos 51 triunfos do francês Alain Prost e dos 91 do alemão Michael Schumacher. "É um momento especial superar Ayrton", celebrou Hamilton.

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Com seus 25 pontos conquistados neste domingo, o inglês contribuiu de forma decisiva para o título da Mercedes. A equipe assegurou a conquista, com quatro corridas de antecedência, por causa da punição aplicada ao finlandês Kimi Raikkonen. Ao cair do quinto para o oitavo lugar, por ter atingido o compatriota Valtteri Bottas no final da corrida, o piloto perdeu os pontos que mantinham a Ferrari na briga.

"É muito especial conquistar o Mundial de Construtores e é uma sensação especial fazer parte disso. Estava muito orgulhoso no pódio, olhando para o sorriso deles lá embaixo. Me vejo como uma pequena peça de uma grande engrenagem formada por muitas pessoas", festejou o inglês.

Hamilton só teve a lamentar o abandono do companheiro Nico Rosberg no início da prova. O alemão teve problemas no pedal do acelerador e não conseguiu seguir em frente na corrida - estava em segundo, logo atrás de Hamilton ao levar seu carro para os boxes. "O pedal veio em minha direção. Chegou um momento em que eu não conseguia mais virar o volante porque tinha que levantar muito o pé e minha perna encostava no volante", explicou Rosberg.

"O automobilismo pode ser duro às vezes. Foi um fim de semana decepcionante para mim. Nos últimos meses eu tive alguns momentos de azar, o que tornou bem difícil a batalha contra Lewis. Mas vou seguir em frente tentando tirar o máximo do carro", lamentou o alemão, que não deixou de comemorar o título de Construtores. "Ao menos garantimos o título pelo segundo ano seguido."

Com o resultado deste domingo, as chances de Rosberg na briga pelo título ficaram bem reduzidas. Além de ver Hamilton disparar, com seus 302 pontos, o alemão foi superado pelo compatriota Sebastian Vettel, que agora tem 236 pontos e é o novo vice-líder do campeonato. Rosberg estacionou nos 229 pontos.

Os holofotes da Fórmula 1 se voltarão novamente para a disputa interna na Mercedes no Japão, depois de a equipe ser surpreendida pela Ferrari no GP de Cingapura, na semana passada. Sem conseguir acompanhar os rivais neste sábado (26), o time italiano viu Lewis Hamilton e Nico Rosberg disputarem a pole position, com triunfo do alemão sobre o inglês em Suzuka. Felipe Massa vai largar em 5º.

Rosberg faturou sua segunda pole da temporada ao marcar 1min32s584, superando por pouco Hamilton, que registrou 1min32s660. "Foi uma performance muito forte da equipe. É um retorno muito bom de todo o time depois de um fim de semana difícil em Cingapura", comemorou o alemão, 4º na corrida do fim de semana passado - Hamilton, líder do campeonato, não completou a prova.

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Para seguir dominando o fim de semana em Suzuka, a Mercedes, que já liderou o terceiro treino livre, mais cedo, torce por pista seca na corrida de domingo, assim como esteve o traçado neste sábado. "Espero que tenhamos uma corrida em pista seca amanhã. Estava bem confortável pilotando no seco hoje cedo. E, se continuar assim, será muito bom", projetou Rosberg.

Apesar da pista seca, que contrastou com os treinos livres de sexta-feira, o treino em Suzuka reservou um susto para a torcida. Nos instantes finais da sessão, o russo Daniil Kvyat cometeu um erro na saída da curva 10, rodou na pista e até capotou sua Red Bull. O piloto não se machucou, mas terá que trabalhar à noite com os mecânicos para preparar o carro a tempo da largada de domingo.

Antes disso, a Mercedes impôs seu domínio desde o Q1, retomando o controle que demonstrara desde o início do ano, antes de ser superada de forma inesperada em Cingapura pela Ferrari. Desta vez, a Williams esteve à altura do time italiano para protagonizar boa disputa com Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. E a Red Bull ficou fora da briga pelas primeiras posições.

O finlandês Valtteri Bottas obteve o terceiro tempo, atrás apenas da Mercedes, ao exibir grande performance, com o tempo de 1min33s024. Entre ele e Massa, seu companheiro de Williams, ficou Vettel, com 1min33s245. O brasileiro oscilou entre terceiro, quarto e quinto desde o Q1. No Q3, sessão final do treino, não passou do 1min33s337 e obteve o quinto lugar.

O Top 10 teve ainda Raikkonen, sexto lugar, seguido do australiano Daniel Ricciardo, do francês Romain Grosjean, do mexicano Sergio Pérez e de Daniil Kvyat. O russo não chegou a registrar tempo. Poderá largar dos boxes dependendo do estrago causado pelo acidente sofrido nos segundos finais do treino.

O brasileiro Felipe Nasr não teve bom rendimento neste sábado, após somar pontos em Cingapura. Ele não passou do 18º tempo e acabou sendo eliminado logo no Q1, assim como seu companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson. No entanto, Nasr vai largar em 17º por causa de punição aplicada ao holandês Max Verstappen.

O piloto da Toro Rosso marcou o 15º tempo, mas perdeu três posições no grid por ter parado seu carro em posição considerada perigosa na pista, após sofrer com problemas técnicos. Outro punido no grid será o alemão Nico Hülkenberg. Ele foi o 11º do treino, porém largará em 14º por causa da manobra irregular que causou o acidente com Massa em Cingapura.

A corrida em Suzuka terá largada às 2 horas da madrugada deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP do Japão:

1.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

5.º - Felipe Massa (BRA/Williams)

6.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

8.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India)

10.º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull)

11.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso)

12.º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

13.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren)

14.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

15.º - Jenson Button (ING/McLaren)

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

17.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber)

18.º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso)

19.º - Will Stevens (ING/Marussia)

20.º - Alexander Rossi (EUA/Marussia)

O inglês Lewis Hamilton abriu o GP da Itália, nesta sexta-feira, impondo forte domínio sobre os rivais no circuito de Monza. O líder do Mundial de Fórmula 1 aplicou quase meio segundo de vantagem sobre o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e mais de um segundo e meio sobre Sebastian Vettel, que correu pela Ferrari pela primeira vez na corrida "em casa" de sua equipe.

Hamilton encerrou o primeiro treino livre em Monza cravando 1min24s670. Rosberg, que tenta reduzir a vantagem do rival no campeonato, não passou de 1min25s133. Apesar de ser o piloto com mais chances de superar o inglês, por guiar o mesmo carro, o alemão chegou a levar um segundo de Hamilton durante a sessão.

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Tentando se intrometer nesta briga particular, Vettel esteve mais focado em cumprir o planejamento de testes da Ferrari neste treino inicial. Para tanto, teve aplicado em seu carro flow-vis, espécie de tinta que ajuda a equipe a fazer avaliações aerodinâmicas. Assim, seu melhor tempo foi de 1min26s258. Seu companheiro de Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, foi apenas o sexto colocado, com 1min26s783.

Logo atrás de Vettel veio o alemão Nico Hülkenberg, mostrando novamente bom ritmo em um circuito muito veloz. Destaque no GP da Bélgica, há duas semanas, o piloto da Force India anotou o quarto tempo, com 1min26s612. O mexicano Sergio Pérez confirmou o forte rendimento da Force India ao obter o quinto posto da sessão, com 1min26s730.

Os brasileiros exibiram boa performance em Monza. Felipe Massa anotou o oitavo tempo, com 1min26s936, mesmo cometendo um erro no final. Ele ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas (1min27s075), em uma sessão na qual a equipe não costuma mostrar todo o seu potencial - geralmente só faz testes, visando a classificação de sábado.

Felipe Nasr esteve entre os dez mais rápidos durante quase todo o treino. Acabou fechando em 11º, com 1min27s232. Também ficou à frente do companheiro de equipe. O sueco Marcus Ericsson, também da Sauber, foi o 13º, com 1min27s454.

O Top 10 deste treino de abertura teve ainda o australiano Daniel Ricciardo (1min26s922) e o venezuelano Pastor Maldonado, com 1min27s118. Longe desta restrita lista, a McLaren segue penando na temporada. O espanhol Fernando Alonso foi o 17º mais veloz (1min28s023), seguido do inglês Jenson Button (1min28s423).

O segundo treino livre do GP da Itália terá início às 9 horas desta sexta-feira. Na mesma hora, no sábado, será definido o grid de largada na sessão classificatória. Também às 9 horas, no domingo, começará a corrida em Monza.

O inglês Lewis Hamilton dominou os treinos livres do GP da Hungria, nesta sexta-feira (24), com tranquilidade. Foi o mais rápido das duas sessões e não teve trabalho para conter a Red Bull no segundo treino. O companheiro de Mercedes Nico Rosberg não foi uma ameaça, porque foi apenas o quarto colocado na sessão final do dia. Diante desta facilidade na pista, Hamilton só teve motivos para reclamar do calor em Budapeste.

"Foi muito divertido pilotar neste circuito, nesta combinação de curvas e ondulações. O jeito como tudo fluiu hoje parece um pouco a velha escola de automobilismo. Está incrivelmente quente. Parece que eu estava pilotando numa sauna", declarou o inglês. "Você fica encharcado de suor antes mesmo de entrar no carro. Acho que perdi meio quilo em apenas um treino."

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Justamente em razão do calor (termômetros marcavam 32 graus, sendo 50 graus na pista), Hamilton exaltou o bom desempenho obtido com a Mercedes nesta sexta. "Foi um grande desafio conseguir uma boa volta nestas condições. Acho que todos sofreram um pouco", avaliou o piloto, que espera uma temperatura mais amena no domingo. "Aí será mais fácil lidar fisicamente com esta situação."

Enquanto Hamilton celebrava a boa performance em Budapeste, Nico Rosberg lamentava o dia "difícil". "Não consegui encontrar o equilíbrio adequado do carro. Temos muito trabalho a fazer para melhorar o acerto do carro antes da manhã deste sábado", comentou o alemão, que não deixou de reclamar do calor. "No carro, você senta muito próximo do asfalto, então pode sentir muito o calor da pista. Isso vai exigir muito dos pilotos no domingo."

O grave acidente sofrido pelo francês Jules Bianchi ofuscou completamente a nova dobradinha da Mercedes na Fórmula 1. Sem clima para comemorar o primeiro e o segundo lugar obtidos no GP do Japão, o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg lamentaram a batida que levou o piloto da Marussia direto para o hospital.

"Nossos primeiros pensamentos estão com Jules. Isso se sobrepõe a todo o resto. Quando um de nós se envolve em um acidente, todos rezamos por ele. Perto disso, o resultado da corrida não tem qualquer significado", declarou o inglês, que ampliou a vantagem na liderança do campeonato.

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Superado pelo companheiro, Rosberg também manteve o semblante sério no silencioso pódio da corrida japonesa, encerrada de forma precoce por causa do acidente. "Meus pensamentos estão com nosso colega Jules, sua família e seus companheiros de equipe. Estamos esperando por notícias positivas".

O alemão Sebastian Vettel completou o pódio em Suzuka. E, assim como os rivais da Mercedes, não comemorou o resultado. "Tudo que aconteceu durante a corrida na pista é secundário hoje. Um de nós está em um mau momento e ainda não sabemos exatamente como ele está. Esperamos receber boas notícias em breve. Todos os pilotos estão preocupados com ele, porque sabemos como a pista estava escorregadia hoje", comentou o piloto da Red Bull.

Jules Bianchi sofreu o grave acidente na volta 43 ao atingir o guindaste que estava removendo a Sauber de Adrian Sutil - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes. O choque do francês, porém, foi mais forte, enquanto Sutil saiu caminhando do primeiro incidente, e causou o encerramento precoce da corrida na 44ª das 53 voltas previstas.

O piloto de 25 anos foi encaminhado ao hospital logo após o acidente. E precisou ser submetido a uma operação. De acordo com comunicado oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Bianchi sofreu uma "grave" lesão na cabeça e será transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois da cirurgia.

CAMPEONATO - Com sua oitava vitória na temporada, Hamilton abriu 10 pontos de vantagem sobre Rosberg: 266 contra 256. A nova dobradinha deixou a Mercedes muito perto do título do Mundial de Construtores. Ao chegar aos 522, precisa de apenas mais um triunfo para assegurar o troféu por antecipação. A segunda posição pertence à Red Bull, com 332 pontos.

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