Tópicos | GP da Bélgica

A Fórmula 1 aumentou o contrato do GP da Bélgica em um ano e garantiu a presença da etapa, disputada no Circuito de Spa-Francorchamps, até 2025. Rodeado pela floresta de Ardennes, o autódromo é um dos sete que fizeram parte da edição inaugural da categoria, em 1950, e tem uma pista com sete quilômetros de extensão, na qual já foram realizadas 56 etapas da F-1 ao longo da história.

"Spa é sinônimo de Fórmula 1, tendo sido um dos circuitos em nossa primeira temporada. É muito querido por fãs e pilotos, por isso estou muito satisfeito em estender nosso relacionamento com eles até 2025", afirmou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1, nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

Apesar de toda tradição, existem preocupações a respeito da segurança do circuito. Em julho, debaixo de forte chuva, o adolescente holandês Dilano Van't Hoff morreu em Spa-Francorchamps ao sofrer um acidente durante uma corrida do Campeonato de Fórmula Regional Europeia. Além disso, em 2019 O piloto francês Anthoine Hubert morreu após um acidente com vários carros durante uma corrida de Fórmula 2.

"Fizemos grandes progressos nos últimos anos para melhorar a experiência e a infraestrutura dos fãs, e o trabalho está em andamento entre todas as partes interessadas, com um foco claro em oferecer corridas seguras e emocionantes", disse Domenicali.

No GP da Bélgica deste ano, o as arquibancadas do circuito receberam 380 mil pessoas, superando em 20 mil o público da edição de 2022. Querida pelos fãs, a pista também está no gosto dos pilotos. O campeão antecipado Max Verstappen, vencedor da etapa belga deste ano, já disse que ela é a sua favorita.

Não convide Carlos Sainz, da Ferrari, e Oscar Piastri, da McLaren, para jantarem juntos esta noite. Os dois pilotos ficaram bem incomodados com a leve batida que protagonizaram logo na primeira curva do GP da Bélgica de Fórmula 1, neste domingo. O toque custou para ambos a corrida. Piastri, que largou em quinto, não completou nem a primeira volta.

Na chegada na curva, o espanhol Sainz (quarto no grid) estava à frente, mas Piastri tentou ir por dentro da curva e ambos acabaram danificando o carro.

##RECOMENDA##

"Eu estava atacando o Lewis (Hamilton) na primeira curva, e eu recebi um leve toque à minha direita", afirmou. "Se você quer minha honesta opinião, eu acho que foi um pequeno erro do Oscar tentar passar por lá", completou o piloto da McLaren, que só completou 23 das 44 voltas.

O espanhol ainda usou dados recentes para fortalecer seu argumento. "Se você olhar nos últimos sete, oito anos, todos que tentaram aquele movimento, nunca funcionou. Então, é claro, eu não sei se foi falta de experiência ou muito otimismo, mas novamente um incidente nos custou a corrida."

Já o australiano Oscar Piastri, que um dia antes ficou bem empolgado com o segundo lugar inédito na corrida sprint, não escondeu a irritação ainda dentro do carro em conversa com a equipe. "Eu não sei o que ele estava fazendo. Eu estava lá e ele virou como se eu não estivesse lá", disse.

Nos boxes, o piloto da McLaren deu um pouco mais de detalhes sobre o seu ponto de vista. "Fiz uma boa largada e fiquei ao lado de Carlos. Foi quando ele deu uma leve virada para dentro e eu tive que frear para não ser atingido. Mas meu nariz (do carro) já estava lá e era tarde demais para voltar. Foi uma pena acabar tão cedo a prova"

Sem completar o GP belga, ambos continuaram com a mesma pontuação: Sainz é o sétimo da classificação geral, com 92 pontos. Piastri, o 11º (34 pontos).

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o vencedor da corrida, seguido pelo companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez. Charles Leclerc, da Ferrari, completou o pódio.

O fim de semana do GP da Bélgica de Fórmula 1 começou com chuva, temperatura abaixo do esperado e muito "spray" no tradicional Circuito de Spa-Francorchamps. O espanhol Carlos Sainz Jr. foi o mais veloz no primeiro treino, que também contou com bom desempenho dos carros da McLaren.

O piloto da Ferrari anotou o tempo de 2min03s207. Curiosamente, o espanhol havia liderado também o primeiro treino livre no GP belga do ano passado. E, para efeito de comparação, o tempo foi de 1min46s538, mais de 15 segundos mais lento. Esta grande diferença se deve à chuva que prejudicou toda a primeira sessão livre em Spa.

##RECOMENDA##

A McLaren, mais uma vez, se destacou. Depois do pódio do inglês Lando Norris no GP da Hungria, na semana passada, a equipe inglesa colocou seus dois pilotos entre os mais rápidos desta primeira sessão. O australiano Oscar Piastri anotou o segundo melhor tempo, com 2min03s792, enquanto Norris registrou a terceira marca, com 2min04s484.

No início do treino, até a neblina encobria parte do circuito, o mais longo do campeonato atualmente, com 7.004 metros de extensão. A chuva fina logo piorou e os carros passaram a apresentar "spray", aquele jato de água que prejudica o monoposto que vem logo atrás. Os pilotos acabaram completando poucas voltas no traçado.

Sainz Jr. e o finlandês Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, foram os que mais deram giros na pista, com nove voltas cada. Já o atual bicampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, completou apenas duas. O inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, se arriscou mais e deu sete giros.

Apesar da cautela dos pilotos no asfalto, uma bandeira vermelha paralisou o treino por cerca de 10 minutos no meio da sessão. Isso porque o americano Logan Sargeant, da Williams, saiu da pista e precisou ter seu carro resgatado por um guindaste.

O primeiro treino com chuva prejudica diretamente a estratégia de todas as equipes. Isso porque o GP belga conta com a corrida sprint. E, como acontece nestas situações, o primeiro treino livre se torna mais importante para pilotos e equipes em busca do melhor acerto para os carros. Na prática, se torna a única sessão livre de todo o fim de semana.

Tradicionalmente, a sexta-feira conta com dois treinos livres. Mas, no lugar da segunda sessão, haverá já o treino classificatório, que define o grid para a corrida de domingo, a partir do meio-dia. No sábado, às 7h, também pelo horário de Brasília, os pilotos disputam a sessão que estabelecer o grid da corrida sprint, a ser disputada às 11h30 do mesmo dia. No domingo, a prova principal do fim de semana será às 10h.

Confira o resultado final do primeiro treino livre do GP da Bélgica:

1º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), 2min03s207

2º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 2min03s792

3º - Lando Norris (ING/McLaren), 2min04s484

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 2min08s148

5º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), 2min08s240

6º - Alexander Albon (TAI/Williams), 2min08s394

7º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), 2min09s067

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 2min09s229

9º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), 2min09s319

10º - Nico Hülkenberg (ALE/Haas), 2min10s042

11º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 2min10s283

12º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 2min10s299

13º - George Russell (ING/Mercedes), 2min10s475

14º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), 2min12s085

15º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo), 2min14s002

16º - Logan Sargeant (EUA/Williams)

17º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin)

18º - Pierre Gasly (FRA/Alpine)

19º - Esteban Ocon (FRA/Alpine)

20º - Max Verstappen (HOL/Red Bull)

A estratégia errada da Ferrari na penúltima volta do GP da Bélgica deste domingo custou caro, mas Charles Leclerc assumiu a responsabilidade pela punição ao ultrapassar o limite de velocidade no pitlane. Ao tentar conseguir a volta mais rápida da corrida, o piloto foi para o box a duas voltas do fim e acabou penalizado por 5s. Além de não conseguir a volta mais rápida, a ação deu o quinto lugar para Fernando Alonso.

"Quero dizer que o pitlane não é azar, é apenas minha culpa, então é um erro e pronto. Por outro lado, sim, não fomos rápidos o suficiente neste fim de semana e esse é o grande problema mais do que tudo. Precisamos trabalhar nisso", disse Leclerc.

##RECOMENDA##

Apesar de ter chamado a responsabilidade para si, Leclerc chegou a discordar da estratégia quando foi informado pelo rádio. "Eu não arriscaria desta vez, mas se vocês realmente quiserem tentar. Mas eu não arriscaria", disse. O engenheiro da Ferrari insistiu pelo box. A punição ainda veio por causa de 1 km/h, já que Leclerc chegou a 81 km/h no trecho em que o limite estabelecido é de 80 km/h.

Leclerc confessou não estar se sentindo bem com a atual situação da Ferrari e admitiu que a Red Bull "está em outro planeta". O resultado deste domingo custou ao monegasco também a segunda posição na competição. Além de ver a distância para Max Verstappen aumentar para 98 pontos, Leclerc foi ultrapassado na tabela por Sergio Perez.

"Começa a parecer muito difícil, especialmente com o ritmo que a Red Bull mostrou neste fim de semana. Vai ser muito, muito difícil, mas vou manter minha cabeça baixa, tentar me concentrar corrida por corrida e fazer o meu melhor", continuou.

A Fórmula 1 confirmou neste domingo a permanência do Grande Prêmio da Bélgica para a próxima temporada em 2023. A confirmação veio cerca de uma hora antes da corrida no tradicional circuito de Spa-Francorchamps. A FIA não divulgou a época em que a corrida acontecerá no próximo ano ou maiores detalhes, mas prometeu "mais informações em momento oportuno".

O GP da Bélgica está em sua edição oficial de número 67 na história da Fórmula 1. A competição em território belga ainda aconteceu em 11 edições em que o Mundial de Fórmula 1 ainda não era homologado pela FIA. O circuito belga é o mais longo do calendário atual da F1.

##RECOMENDA##

"Temos que parabenizar o trabalho e o investimento que os organizadores fizeram. Você vê o número de pessoas que estão vindo aqui. Público incrível, atenção incrível para as pessoas e isso é ótimo para o esporte. Sempre dissemos que a corrida faz parte da nossa tradição e tem um espaço importante em nosso calendário e isso é um fato que queríamos compartilhar neste momento", afirmou Stefano Domenicali, diretor executivo e presidente da F1, em entrevista ao Sky Sports F1

Com muitos acordos chegando ao fim e novas corridas sendo incluídas entre as 24 do calendário 2023, o GP da Bélgica chegou a ser um dos que teve situação incerta e a renovação foi ameaçada.

A limitação no número de corridas até 2025 pelo Pacto de Concórdia indicou a queda de duas provas do calendário atual. Além da estreia da prova noturna de Las Vegas e o retorno do Catar confirmados, a F1 chegou a considerar a entrada de China e África do Sul, o que aumentou as especulações sobre o circuito belga.

A extensão por apenas um ano, no entanto, deixa o futuro do GP de Spa em aberto, já que as discussões que se estenderam nos últimos meses devem se repetir durante a próxima temporada. A renovação também indica que o retorno de antigos circuitos deve ser limitado, além de que alguma prova com renovação incerta ainda poderá ficar pelo caminho.

De volta após quase um mês para as férias de verão (no hemisfério norte), a Fórmula 1 voltou às pistas nesta sexta-feira (27). A principal categoria do automobilismo mundial iniciou as atividades para o GP da Bélgica, a 12.ª etapa da temporada 2021. E no primeiro treino livre, que teve um início lento por causa das condições da pista, o finlandês Valtteri Bottas terminou na frente com sua Mercedes, superando o holandês Max Verstappen, da Red Bull, enquanto que o inglês Lewis Hamilton foi apenas o 18.º colocado após ter a sua última volta rápida atrapalhada pelo canadense Nicholas Latifi, da Williams.

O circuito de Spa-Francorchamps abre a segunda metade da temporada com muita expectativa sobre o futuro da disputa pela liderança entre Hamilton, que tem oito pontos de vantagem, e Verstappen após os acontecimentos em Silverstone e na Hungria, além de outros embates importantes para o campeonato como McLaren x Ferrari pelo terceiro lugar no Mundial de Construtores.

##RECOMENDA##

Na pista, Bottas foi o mais rápido no primeiro treino livre com o tempo de 1min45s199 em sua volta mais rápida com a Mercedes, usando pneus macios. Verstappen ficou um pouco atrás com 1min45s363. O francês Pierre Gasly, como tem sido em todo o campeonato, foi um dos destaques: colocou a AlphaTauri em terceiro, com 1min45s699, logo à frente das Ferrari do monegasco Charles Leclerc e do espanhol Carlos Sainz Jr., enquanto que o mexicano Sergio Pérez foi o sexto com o segundo carro da Red Bull.

A bordo do carro da Aston Martin, o alemão Sebastian Vettel foi o sétimo colocado, seguido pelo britânico Lando Norris, da McLaren. O francês Esteban Ocon, o mais recente vencedor da Fórmula 1 na Hungria, foi o nono com a Alpine, enquanto que o espanhol Fernando Alonso, de contrato renovado com a escuderia francesa até o final de 2022, fechou o Top 10.

Lewis Hamilton não teve uma boa sessão. O líder do Mundial de Pilotos acelerou no primeiro treino livre com um acerto com mais asa na sua Mercedes e não obteve grande velocidade nas retas. E mesmo quando vinha em volta rápida, foi atrapalhado e fechado pela Williams de Latifi na curva Bus Stop. Resultado: apenas 18.º para o heptacampeão mundial, com 1min48s224, só à frente das Haas do russo Nikita Mazepin e do alemão Mick Schumacher.

A Fórmula 1 volta a acelerar nesta sexta-feira, a partir de 10 horas (de Brasília), com o segundo treino livre. O treino oficial de classificação, no sábado, e a corrida, no domingo, serão no mesmo horário.

Faltam apenas duas vitórias para Lewis Hamilton se igualar a Michael Schumacher como o maior vencedor da Fórmula 1 em número de corridas. E o piloto inglês resolveu mandar uma mensagem bem direta após o triunfo no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.

"Honestamente, é uma loucura pensar que estou indo de 35 para 36 anos, mas me sinto melhor do que nunca, então é algo positivo".

##RECOMENDA##

Curiosamente, o recorde pode vir no GP da Toscana, em Mugello, justamente a casa da Ferrari, equipe pela qual o alemão fez história. As duas próximas corridas serão na Itália. Antes de Mugello, os pilotos aceleram em Monza, dia 6 de setembro.

E é bem difícil acreditar que as próximas etapas não terminem com triunfo de Hamilton, tamanha sua soberania na temporada. Com a vitória de ponta a ponta em Spa-Francorchamps, o inglês agora soma cinco vitórias em sete provas no ano. A maioria delas conquistada sem ter a liderança ameaçada.

Mesma assim, o piloto da Mercedes disse que viveu dois momentos "estressantes" na Bélgica. Na largada e depois na saída do carro de segurança após 14 voltas.

"Esse é o momento estressante da corrida, a relargada. É horrível quando você pega o Safety Car. Fico feliz que todos estejam seguros, mas controlar na frente e tentar evitar novo acidente com os carros de trás é complicado. Pois eles podem te tirar da pista".

Após seu 89° triunfo na Fórmula 1, o inglês festejou com a saudação Wakanda, homenageando mais uma vez o ator Chadwick Boseman, que morreu aos 43 anos, vítima de câncer. O piloto já havia dedicado a pole ao protagonista de "Pantera Negra", que, segundo ele, o inspirou a dirigir à perfeição.

"Quando criança, sonhava com super-heróis. E finalmente ver um super-herói da mesma cor para mim foi realmente um momento notável para a comunidade negra. Eu desmoronei" (com a notícia da morte de Chadwick), enfatizou Hamilton, único negro entre os 20 pilotos da categoria.

São 40 corridas seguidas completadas pelo inglês. E, em todas, pontuando. Hamilton vem cravando todos os recordes da categoria e eternizando seu nome na Fórmula 1. Caminha a passos largos para se tornar heptacampeão neste ano.

Solitário - Terceiro colocado, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, lamentou não ter forças para pressionar os carros da Mercedes. E acabou se conformando com sua posição final, o sexto pódio seguido na temporada.

"Eu realmente não conseguia acompanhá-los. Até tentei colocar um pouco de pressão sobre o Valtteri (Botas, segundo colocado), mas disseram para ele acelerar e não consegui mais acompanhá-lo. Então fiquei um pouco solitário", lamentou, justificando o fato de ficar sozinho sem ter o que fazer na terceira posição.

A Red Bull chegou a Spa-Francorchamps falando que Verstappen estava forte para buscar a vitória, o que em nenhum momento foi visto ao longo do fim de semana. "Talvez não tenha sido um terceiro lugar satisfatório, mas ainda é melhor do que nada, então estou muito satisfeito com isso", ponderou Verstappen, vice-líder do Mundial de Pilotos, com 110 pontos. Hamilton lidera de forma isolada com 157.

Em um roteiro repetido exaustivamente nesta temporada da Fórmula 1, Lewis Hamilton beirou à perfeição ao vencer o GP da Bélgica, neste domingo, com muita tranquilidade. O inglês dominou de ponta a ponta no circuito de Spa-Francorchamps e conquistou a quinta vitória em sete corridas neste ano. O finlandês Valtteri Bottas terminou em segundo e o holandês Max Verstappen completou o pódio.

Dono de vários recordes e números expressivos, Hamilton está cada vez mais perto de fazer história e superar Michael Schumacher, recordista em número de vitórias. O inglês da Mercedes chegou ao 89º triunfo na categoria e está a dois de igualar o feito do alemão.

##RECOMENDA##

"Não foi a mais fácil das corridas. As temperaturas dos pneus estavam caindo e eu comecei a sofrer um pouco. Não importa o tamanho do sucesso, precisamos baixar a cabeça para manter essa mentalidade de trabalho incrível", disse o hexacampeão.

Ao vencer pela quarta vez na Bélgica, Hamilton abriu vantagem ainda maior na liderança do Mundial de Pilotos. Ele tem 157 pontos, contra 110 do vice-líder Verstappen e 107 do terceiro colocado Bottas. Neste sábado, a dupla tentou acompanhar o ritmo do líder, mas não conseguiu e cada um terminou na posição em que largou.

Depois de dedicar a pole conquistada no sábado para Chadwick Boseman, protagonista de "Pantera Negra", que morreu vítima de câncer de cólon, Hamilton novamente homenageou o ator ao repetir o gesto com os braços cruzados e os punhos cerrados no pódio.

A Renault obteve seu melhor resultado coletivo em 2020, com o quarto lugar do australiano Daniel Ricciardo, autor da volta mais rápida na última passagem, e a quinta colocação do francês Esteban Ocon. Foi o melhor desempenho da equipe francesa desde o GP da Itália de 2019.

Companheiro de Verstappen na Red Bull, o tailandês Alexander Albon terminou em sexto, à frente do jovem inglês Lando Norris, da McLaren, e do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. A Racing Point completou o top 10, com o canadense Lance Stroll em nono e o mexicano Sergio Pérez no décimo posto.

A Ferrari teve um fim de semana desastroso e não conseguiu colocar nenhum de seus pilotos entre os dez primeiros. o alemão Sebastian Vettel fechou apenas em 13º, e o monegasco Charles Leclerc apareceu na sequência, em 14º.

O italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o inglês George Russel, da Williams, abandonaram a prova. Já o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, sequer chegou a correr. Foi detectada uma falha no exaustor do seu carro quando ele se encaminhava para o grid de largada, e o piloto teve de assistir à corrida dos boxes.

Antes da prova no circuito belga, os pilotos prestaram uma homenagem ao francês Anthoine Hubert, que morreu em um acidente em corrida da Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, no ano passado. Juan Manuel Correa, envolvido na batida, participou do tributo, que teve um minuto de silêncio.

A Fórmula 1 retorna no próximo fim de semana para a disputa do GP da Itália, no circuito de Monza, a oitava etapa da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Bélgica:

1°) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h24min08s761

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s448

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 15s455

4º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 18s877

5º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 40s650

6º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 42s712

7º) Lando Norris (ING/McLaren), a 43s774

8º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a 47s371

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 52s603

10º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 53s179

11º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri), a 70s200

12º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 71s504

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 72s894

14º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 74s920

15º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s793

16º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 77s795

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 85s540

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

George Russel (ING/Williams)

Assim que terminou a sessão de classificação do GP da Bélgica, no circuito de Spa-Francorchamps, um abatido e triste Lewis Hamilton fez questão de subir no carro da Mercedes e dedicar a pole position ao ator Chadwick Boseman, o "Pantera Negra", que morreu ao perder a luta para o câncer, aos 43 anos.

"É uma pole muito importante para mim, porque acordei com a triste notícia da morte de Chadwick", afirmou o piloto inglês, após prestar o tributo ao ator. Ele admitiu ter disputado a sessão completamente abalado.

##RECOMENDA##

"Tem sido um ano tão pesado, eu acho, para todos nós, e isso realmente me abalou", admitiu o líder do Mundial de Pilotos. "Então não foi nada fácil manter o foco hoje com isso (a notícia da morte) pendurado no meu coração", completou o hexacampeão.

Para Hamilton, buscar sua 93ª pole da carreira era questão de honra. Uma maneira de prestar homenagem ao que significava Chadwick. "Eu estava tipo: quero ir lá e dirigir até a perfeição por causa do que ele fez por nosso povo e o que ele fez pelos super-heróis, mostrando às crianças que é possível. Ele era uma luz brilhante", destacou.

São raros os super-heróis negros na história do cinema e reconhecidos no mundo, assim como são poucos os pilotos negros. Único negro entre os 20 competidores da Fórmula 1, Hamilton via Chadwick como um exemplo a ser seguido, sobretudo para os mais jovens. Ainda mais com a história de vida do ator, que não deixou de lutar e gravar nos últimos quatro anos mesmo com o diagnóstico do câncer de cólon.

Sobre a corrida, o hexacampeão mundial não vê a Mercedes sobrando sobre a concorrência. "Não somos os mais fortes, eu diria, no primeiro e no último setor", explicou. Mas ele reconhece a força da escuderia alemã. "No meio somos muito, muito fortes".

O maior desafio de Hamilton em Spa-Francorchamps, além da concorrência do companheiro Valtteri Bottas, que largará em segundo, será a curva 1. "A Curva 1 provavelmente tem sido uma fraqueza para mim nos últimos anos, porém estou ficando cada vez mais forte (para encará-la)", assegurou.

Principal voz dentro da Fórmula 1 contra o racismo, o piloto inglês Lewis Hamilton mostrou-se orgulhoso nesta quinta-feira dos boicotes realizados por esportistas dos Estados Unidos após o ataque sofrido por Jacob Blake, um homem negro, por um policial branco. Apesar de elogiar a atitude em diversas ligas profissionais americanas, o hexacampeão mundial afirmou que não vai aderir ao movimento e confirmou a sua presença no GP da Bélgica, o sétimo da temporada de 2020, neste final de semana.

Hamilton ressaltou que opta por se comprometer com a causa de outras formas na prova deste domingo no circuito de Spa-Francorchamps. "O que eu vou fazer? Não sei se fazer algo aqui na Bélgica teria o mesmo efeito, eu não estou nos Estados Unidos. Não sei se faremos algo especial para a corrida. Mas precisamos conversar para ver o que fazer para aumentar a conscientização sobre essa batalha. Acho incrível o que está acontecendo nos Estados Unidos com tanta gente. No meio esportivo, comentaristas. Há muita gente promovendo mudanças e é uma pena que não haja uma reação importante. Como esporte, devemos estar unidos. Estou ao lado deles", disse.

##RECOMENDA##

Na última quarta-feira, esportistas das grandes ligas americanas tomaram uma decisão inédita e revolucionária e boicotaram seus jogos. Atletas da NBA e WNBA (basquete), MLB (beisebol) e MLS (futebol) recusaram-se a entrar em campo ou quadra por conta do ataque sofrido por Jacob Blake, rapaz negro desarmado atingido por sete tiros nas costas por um policial branco em Kenosha, no estado de Wisconsin.

O piloto da Mercedes também avaliou o engajamento da Fórmula 1 nos protestos antirracismo. A cerimônia causou polêmica quando muitos colegas de pista não quiseram se ajoelhar antes das corridas. Depois, Hamilton criticou a categoria por não incluir a homenagem no cronograma do final de semana, após muitos pilotos se ausentarem do protesto diante do grid no GP da Hungria, em julho.

"Ainda vou tentar falar com a Fórmula 1 para ver o que mais poderemos fazer para continuar aumentando a conscientização, seguir ajudando a impulsionar (os protestos). Naturalmente, acho que, como esporte, todos nós precisamos estar alinhados, todos nós precisamos apoiar uns aos outros", afirmou o britânico.

"Primeiro, teremos de conversar sobre isso juntos para continuarmos a conscientizar sobre a batalha, todos temos de estar alinhados. Por enquanto, ainda não conversei com ninguém, mas tenho orgulho do que os atletas estão fazendo nos Estados Unidos. Estou ao lado deles", concluiu.

Durante a temporada de 2020, a Fórmula 1 vem promovendo protestos antirracistas antes das corridas, mas sete dos 20 pilotos (Max Verstappen, Kimi Raikkonen, Charles Leclerc, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz Jr., Daniil Kvyat e Kevin Magnussen) não têm se ajoelhado, um símbolo antirracista. Depois de um protesto desorganizado na Hungria, Hamilton criticou duramente o francês Romain Grosjean, presidente da Associação dos Pilotos (GPDA, na sigla em inglês) por não tomar uma posição firme e, nas corridas seguintes, os atos foram reorganizados.

O inglês Lewis Hamilton venceu o GP da Bélgica de Fórmula 1 neste domingo (27), no circuito de Spa-Francorchamps. O piloto da Mercedes coroou um fim de semana perfeito com o triunfo de ponta a ponta, que reduziu sua diferença no Mundial de Pilotos para o líder Sebastian Vettel, segundo colocado na prova.

O triunfo deste domingo levou Hamilton a 213 pontos e acirrou a disputa pelo título de 2017 com Vettel para o GP da Itália, que acontecerá já no domingo que vem e no qual o líder da temporada, com 220 pontos, vai correr "em casa", diante da torcida da Ferrari.

##RECOMENDA##

Hamilton foi o grande destaque de um fim de semana no qual igualou o recorde de poles positions de Michael Schumacher, com 68. Seu companheiro de Mercedes, porém, não teve o mesmo sucesso. Após largar em terceiro, Valterri Bottas errou muito e terminou a prova em quinto. Daniel Ricciardo, da Red Bull, foi o terceiro, seguido de Kimi Raikkonen, da Ferrari.

Schumacher, aliás, também foi lembrado neste domingo. No aniversário de 25 anos de sua primeira vitória na Fórmula 1, o alemão foi representado por seu filho, Mick Schumacher. O piloto da Fórmula 3 Europeia guiou na pista de Spa-Francorchamps, antes da prova, uma réplica da Benetton, com a qual o pai venceu o primeiro título mundial da carreira, em 1994.

Ex-companheiro de Schumacher na Ferrari, Felipe Massa fez uma ótima prova e terminou na zona de pontuação. Depois de sofrer nos treinos e largar na 16.ª colocação, o piloto da Williams completou o percurso em oitavo e subiu para 27 pontos na temporada, ocupando a 11.ª posição.

A PROVA - Vettel arriscou na largada e tentou pressionar Hamilton, que conseguiu manter a liderança. Os seis primeiros colocados do grid, aliás, mantiveram-se em suas colocações nas primeiras voltas. O destaque, então, ficou por conta de Fernando Alonso, que ganhou posições e chegou a ser sétimo.

Massa foi outro a ter boa largada, saltando de 16.º para 14.º. Em uma corrida de recuperação, o brasileiro foi subindo degrau a degrau e antes mesmo da metade da prova, já se encontrava na zona de pontuação.

Por outro lado, Alonso não conseguiu manter o rendimento e já na quinta volta, havia perdido as posições que conquistou na largada. O espanhol, aliás, viveu mais um dia para esquecer com sua McLaren, esbravejou no rádio com a equipe, sofreu com problemas no motor e era presa fácil para os competidores até abandonar a prova na 26.ª volta.

Outro que não levará boas lembranças da Bélgica é Max Verstappen. O holandês fazia boa prova e seguia na quinta colocação quando também sofreu com problemas em seu carro e precisou abandonar a corrida, ainda na oitava volta.

Lá na frente, nada de grandes emoções. A cada tentativa de Vettel de ameaçar a liderança de Hamilton, o inglês respondia e abria vantagem com o ótimo rendimento de sua Mercedes nas retas. Logo atrás, Bottas fazia o mesmo diante da Ferrari de Raikkonen.

A emoção, então, ficava para os pilotos do segundo pelotão. E uma briga interna entre Esteban Ocon e Sergio Pérez quase mudou o destino da prova. O mexicano tentou ultrapassagem sobre seu companheiro de Force India na 30.ª volta, mas foi fechado e, em um toque entre os carros, perdeu parte do bico.

O Safety Car entrou na pista, e lá permaneceu por quatro voltas. Quando saiu, Vettel tratou de atacar Hamilton. A ultrapassagem quase veio quando o alemão jogou de lado para a esquerda e pisou fundo, mas o piloto inglês foi muito competente para segurar a primeira colocação e, consequentemente, a vitória.

Quem não mostrou a mesma qualidade foi seu companheiro de Mercedes. Atacado por Ricciardo, Bottas errou e viu o australiano ganhar a terceira posição. Pouco depois, foi ultrapassado ainda por Raikkonen, definindo, assim, os cinco primeiros colocados da prova.

Um pouco atrás, Massa conseguiu um ótimo resultado, principalmente levando em consideração a posição de que largou. Em meio a abandonos e problemas dos concorrentes, o brasileiro mostrou toda sua experiência para levar a Williams a uma oitava posição.

Confira a classificação final do GP da Bélgica:

1.º - Lewis Hamilton (ALE/Mercedes), em 1h24min42s820

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 2s358

3.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 10s791

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 14s471

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 16s456

6.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), a 28s087

7.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 31s553

8.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 36s649

9.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 38s154

10.º - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a 39s447

11.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 48s999

12.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 49s940

13.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 53s239

14.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 57s078

15.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 67s262

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 69s711

Não completaram a prova:

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Sauber)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Não é todo dia que um piloto de Fórmula 1 escreve seu nome na história ao lado de Michael Schumacher. Para Lewis Hamilton, o feito aconteceu neste sábado. O inglês da Mercedes foi o mais rápido do treino de classificação para o GP da Bélgica, que acontecerá no domingo no circuito de Spa-Francorchamps, e garantiu a 68ª pole position de sua carreira na categoria, igualando o recorde do ex-piloto alemão.

Hamilton cravou o tempo de 1min42s553 e não deu chances para os concorrentes, mostrando por que é o melhor piloto da atualidade em treinos de classificação. Fã declarado de Ayrton Senna, o inglês já havia se emocionado ao igualar o brasileiro em números de poles, em junho, e repetiu o choro neste sábado, principalmente após receber uma mensagem da família Schumacher o parabenizando.

##RECOMENDA##

A pole de Hamilton promete colocar fogo no campeonato, já que o inglês, vice-líder do Mundial, sairá logo à frente do alemão Sebastian Vettel. Primeiro colocado da temporada, com 202 pontos, 14 à frente do rival, o piloto da Ferrari cravou 1min42s795 e largará na segunda posição.

A dobradinha Mercedes/Ferrari se repetiu na sequência, com Valtteri Bottas em terceiro, após marcar 1min43s094, e Kimi Raikkonen em quarto, com 1min43s270. Max Verstappen e Daniel Ricciardo, da Red Bull, completam os seis primeiros colocados no grid, respectivamente.

O brasileiro Felipe Massa seguiu com sua péssima fase e sairá somente em 18.º. Novamente enfrentando dificuldades com sua Williams, o piloto cravou somente o 16.º tempo na primeira parte da atividade e ficou fora do Q2, mas foi punido com a perda de cinco posições por ignorar uma bandeira amarela no terceiro treino livre, também neste sábado.

Ele só não sairá em último porque Stoffel Vandoorne e Daniil Kvyat também foram punidos e largarão atrás do brasileiro. "O piloto (Massa) não fez qualquer tentativa de reduzir significativamente sua velocidade na área onde foi mostrada a bandeira amarela", explicaram os fiscais da prova.

Trata-se de mais um dia para Massa esquecer neste retorno às pistas, depois de ficar de fora do GP da Hungria, na etapa passada, por ter passado mal antes do treino classificatório. Na primeira parte da atividade livre da última sexta, o brasileiro perdeu o controle e bateu na barreira de proteção, o que o deixou sem marcar tempos ao longo do dia.

E neste sábado, o calvário do brasileiro continuou logo nos 10 primeiros minutos do treino. Claramente desconfortável com sua Williams, Massa enfrentou dificuldades para alcançar boas voltas, mas, ainda assim, ia se garantindo no Q2 com a 15.ª posição. Só que com o cronômetro já zerado, Romain Grosjean o superou e o tirou do restante do treino.

Situação bastante semelhante viveu o espanhol Fernando Alonso na fase seguinte da classificação. No Q2, o piloto superou as limitações de sua McLaren e ia se garantindo no Q3 com a décima colocação. Só que também no último giro na pista, Nico Hulkenberg assumiu a nona colocação e tirou o bicampeão da briga.

Na terceira e última fase da atividade, aconteceu o esperado. Mercedes e Ferrari se alternavam na briga pelas primeiras quatro colocações, seguidas pelos dois carros da Red Bull. Force India e Renault completavam as cinco equipes com pilotos ainda na disputa.

Nos últimos minutos, falou mais alto o talento de Lewis Hamilton. O inglês, que já liderara o Q1 e o Q2 e estava na frente no Q3, abaixou ainda mais seu tempo na última tentativa na pista e acabou com qualquer possibilidade de seus concorrente o alcançarem.

Parecia que seria uma dobradinha da Mercedes, já que Bottas vinha na sequência de Hamilton, mas na última tentativa, Vettel abaixou o seu tempo, superou o finlandês e garantiu a segunda colocação. A quarta ficou com seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, que havia dominado os treinos livres.

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min42s553

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min42s795

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min43s094

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min43s270

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min43s380

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min43s863

7.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), 1min44s982

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min45s244

9.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min45s369

10.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min44s685

11.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min45s090

12.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min45s133

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min45s400

14.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min45s439

15.º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min46s915

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min45s400*

17.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min47s679*

18.º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min45s823*

19.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min46s028*

20.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min45s441*

* punidos com perdas de posições

Motivado pelo novo contrato com a Ferrari, anunciado na terça-feira, o finlandês Kimi Raikkonen brilhou no primeiro treino livre do GP da Bélgica de Fórmula 1, no tradicional circuito de Spa-Francorchamps. O piloto da Ferrari foi o mais rápido da sessão, marcada por batida de Felipe Massa, deixando para trás o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro na Ferrari.

Raikkonen cravou o melhor tempo da sessão inicial, com 1min45s502, no retorno da F-1 após o recesso de verão europeu, que deixou os pilotos fora da pista por um mês. Maior candidato a desbancar Vettel da liderança do campeonato, Hamilton anotou 1min45s555. Vettel, terceiro mais veloz do treino, marcou 1min45s647.

##RECOMENDA##

Este equilíbrio de forças, contudo, poderá mudar nos dois próximos treinos livres na Bélgica. Isso porque ambos os pilotos da Ferrari contaram com pneus ultramacios, os mais rápidos compostos da Pirelli, enquanto Hamilton foi para a pista com os macios, os mais duros à disposição em Spa - são os menos velozes, portanto. O mesmo aconteceu com o finlandês Valtteri Bottas, companheiro do inglês na Mercedes, que foi o sexto mais rápido (1min46s424).

O primeiro treino desta sexta foi marcado por uma batida forte de Felipe Massa contra a barreira de proteção. Quando a sessão tinha ainda apenas 17 minutos (de 1h30min de duração), o piloto da Williams perdeu o controle do carro, saiu da pista e atingiu a barreira. O treino chegou a ser interrompido, com bandeira vermelha.

O choque, contudo, não preocupa. O brasileiro saiu do carro sozinho e deve participar normalmente da segunda sessão livre. Massa ficou de fora da última etapa do campeonato, na Hungria, por ter sofrido tontura e mal-estar. Na quinta, ele revelou que teve vertigem nos treinos daquela etapa. No mesmo dia, foi submetido a exames e liberado para correr em Spa.

Massa não registrou tempo nesta sessão inicial na Bélgica, apesar de ter completado três voltas no traçado. Seu companheiro de Williams, o canadense Lance Stroll, foi o 15º do treino, com 1min48s541.

O Top 10 do primeiro treino livre contou ainda com a dupla da Red Bull completando os cinco primeiros lugares. O holandês Max Verstappen foi o quarto mais veloz, com 1min46s302, enquanto o australiano Daniel Ricciardo anotou o quinto tempo, com 1min46s352.

O espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, foi o sétimo mais veloz, com 1min47s446, seguido pelo francês Esteban Ocon, da Force India, com 1min47s670. O russo Daniil Kvyat (1min47s851), da Toro Rosso, e o local Stoffel Vandoorne (1min47s865), da McLaren, completaram o Top 10.

O segundo treino livre na Bélgica terá início às 9 horas (horário de Brasília). No sábado, os pilotos vão disputar o treino classificatório também às 9hs. Neste mesmo horário, no domingo, será a largada da corrida.

Mick Schumacher, filho de 18 anos do heptacampeão mundial de Fórmula 1, vai guiar o carro com o qual o seu pai conquistou sua primeira vitória e o seu primeiro título na categoria em homenagem confirmada para acontecer neste domingo no lendário circuito de Spa-Francorchamps pouco antes da disputa do GP da Bélgica.

De acordo com informações do site oficial da F-1 divulgadas nesta quinta-feira, o filho de Michael Schumacher dará voltas de demonstração na pista belga com uma Benetton B194, modelo com o qual faturou o título mundial de 1994. E a homenagem deste domingo também vai marcar os 25 anos do primeiro triunfo do alemão em uma corrida da categoria, obtido justamente no GP da Bélgica, em 30 de agosto de 1992.

##RECOMENDA##

Naquele ano Schumacher vivia a sua primeira temporada completa pela Benneton após ter estreado na Fórmula 1 em 1991, quando realizou uma prova pela Jordan e outras cinco pela extinta equipe italiana. Naquele 30 de agosto de 1992, então com apenas 23 anos de idade, ele abriu o caminho para conquista do recorde de 91 vitórias na F-1, que culminariam na conquista dos seus sete títulos mundiais, outra marca que nenhum outro piloto obteve na categoria em todos os tempos.

Schumacher ganhou dois campeonatos pela Benetton, em 1994 e 1995, e mais cinco pela Ferrari, obtidos de forma consecutiva entre 2000 e 2004 em uma era na qual impôs amplo domínio aos seus concorrentes. E o lendário ex-piloto alemão também é o maior vencedor da história do GP da Bélgica, onde terminou com a primeira posição em seis ocasiões, sendo que foi justamente em uma corrida em Spa-Francorchamps que ele garantiu a conquista de seu sétimo título mundial, há 13 anos.

Hoje com 48 anos de idade, Schumacher não é visto em público desde quando sofreu grave acidente no dia 29 de dezembro de 2013 enquanto esquiava nos Alpes franceses. Naquela ocasião, teve graves lesões na cabeça após se chocar com uma pedra em sua queda, entrou em coma e ficou vários meses internado em estado grave, sendo que passou por mais de um hospital, na França e na Suíça, neste período.

Ele só foi deixar o último hospital no qual foi internado em setembro de 2014, quando teve alta para continuar a sua longa recuperação em casa. O estado de saúde do ex-piloto, porém, sempre foi mantido em sigilo pela sua família e pelos seus representantes e até hoje é um mistério para o público em geral.

O brasileiro Felipe Nasr atribuiu o fraco rendimento no GP da Bélgica, neste domingo, ao pneu furado logo nas primeiras voltas da corrida, em Spa-Francorchamps. O piloto da Sauber terminou a prova na 17ª e última colocação após chegar a ocupar a 11ª posição nas primeiras voltas. "Foi uma corrida decepcionante", resumiu o brasileiro.

Nasr largou em 16º, mas ainda na primeira volta apareceu em 11º, por causa de abandonos e porque rivais fizeram paradas precoces nos boxes para trocas de pneus, em razão de pequenos toques e disputas acirradas no início. O brasileiro, contudo, acabou passando por cima de detritos e teve um pneu furado, obrigando um pit stop mais cedo do que o planejado.

##RECOMENDA##

"Eu fiz uma boa largada e estava em condições de subir várias posições, até ficar em 11º. Mas, por causa dos detritos na pista, o pneu traseiro esquerdo furou, o que foi uma grande infelicidade", lamentou Nasr. "Tive que parar cedo nos boxes, o que comprometeu toda a corrida."

O brasileiro também atribuiu aos detritos problemas no assoalho e no difusor de sua Sauber, que teriam prejudicado o rendimento do carro até o final da corrida. "Com certeza isso teve influência nos meus tempos, a cada volta. Agora temos que mudar nosso foco para começar a pensar em Monza."

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada na Itália já no próximo domingo, no tradicional circuito de Monza.

Nem Sebastian Vettel, Fernando Alonso ou Sergio Pérez. O maior obstáculo de Felipe Massa neste domingo no GP da Bélgica de Fórmula 1 foi o desgaste dos pneus sob o forte calor no tradicional circuito de Spa-Francorchamps. Para o piloto da Williams, a degradação dos compostos da Pirelli foi a responsável pelo desempenho que lhe rendeu somente o 10º lugar na classificação final.

"Foi uma corrida muito difícil. Precisei cuidar dos pneus até o final, checando a pressão dos pneus enquanto a disputa na prova estava muito dura", disse Massa, referindo-se à batalha pelo sétimo lugar contra Vettel, Alonso e Pérez na metade final da corrida deste domingo.

##RECOMENDA##

Naquele momento, o piloto brasileiro alternava bons e maus momentos, buscando ultrapassagens mas também sofrendo quedas de ritmo que permitia a passagem dos rivais. "Quando os pneus estavam lá [resistindo] nós estávamos lutando por boas posições, mas quando eles se foram não podíamos mais brigar", lamentou o piloto.

Na 10ª colocação no Mundial de Pilotos, com 39 pontos, Massa e o finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe, viram a Williams ser superada por mais uma equipe no Mundial de Construtores, neste domingo. A Force India assumiu a quarta colocação geral, com 103 pontos, apenas dois a mais que a Williams, agora em quinto.

O alemão Nico Rosberg fez sua parte neste domingo, em Spa-Francorchamps. O piloto da Mercedes escapou dos contratempos da primeira volta do GP da Bélgica, com uma das primeiras voltas mais tumultuadas da temporada, sustentou a ponta da largada à bandeirada e aproveitou a distância para Lewis Hamilton, que largou em penúltimo lugar, para buscar sua sexta vitória do ano.

No entanto, o alemão foi ofuscado por uma reação incrível de Hamilton na 13ª corrida da temporada. Tirando vantagem de batidas, entrada de safety car e imprevistos com rivais, o inglês terminou a prova na 3ª colocação, atrás somente de Rosberg e do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, após largar em 21º. Entre os brasileiros, Felipe Massa foi o 10º e Felipe Nasr, o 17º.

##RECOMENDA##

A grande performance deve aumentar ainda mais a confiança de Hamilton para a sequência do campeonato. Precisando chegar em 7º para sustentar a liderança do Mundial de Pilotos, ele chegou aos 232 pontos, com vantagem de nove sobre Rosberg, ao cruzar a linha de chegada em 3º. Para o alemão, o resultado serviu para reduzir a vantagem do companheiro de Mercedes e ainda encerrar a sequência de quatro vitórias seguidas do inglês.

A CORRIDA - O GP da Bélgica contou com uma das largadas mais tumultuadas da temporada 2016. Muitos toques entre os carros, pneus furados e saídas de pista movimentaram da segunda até a última posição do grid. Somente Nico Rosberg ficou imune ao agito, ao sustentar a primeira colocação, sem ser ameaçado.

Isso porque Verstappen, que largou ao seu lado, teve uma saída lenta e quase foi ultrapassado pelos dois carros da Ferrari. Numa disputa apertada, ele dividiu a pista com os dois rivais. Sebastian Vettel, por fora, pressionou Kimi Raikkonen contra o holandês e levou a pior. Caiu para o pelotão do fundo. O finlandês e Raikkonen precisaram ir aos boxes. O piloto da Ferrari até contou com princípio de incêndio em seu carro, mas se manteve na corrida.

A movimentada primeira volta da prova belga teve ainda o abandonos de Carlos Sainz Jr., Jenson Button e Pascal Wehrlein. As idas aos boxes e saídas de pista beneficiaram os pilotos brasileiros. Massa, que largou em 10º, já aparecia em 4º na segunda volta. E Nasr, que saiu em 16º, figurava em 11º.

O piloto da Williams, porém, resolveu fazer aposta arriscada ao correr para os boxes para a primeira troca de pneus logo no começo, diante do sinal de safety car virtual, em razão dos contratempos da primeira volta. Massa tirou os supermacios e colocou o pneu macio, pouco mais resistente.

O safety car virtual se tornou real quando Kevin Magnussen bateu forte na famosa curva Eau Rouge, na 7ª volta. Inicialmente, a maior parte dos pilotos foi para os boxes para aproveitar a oportunidade. Mas logo a direção de prova decidiu pela bandeira vermelha, paralisando a corrida na 10ª volta.

Os carros se enfileiraram no pit lane, nos boxes, e só voltaram à pista 15 minutos depois, ainda sob a liderança do safety car. Todo o tumulto das dez primeiras voltas em Spa beneficiaram diretamente dois pilotos do grid: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Largando das últimas posições, eles conseguiram se aproximar dos primeiros colocados após tantas reviravoltas, causadas pelas seguidas trocas de pneus dos rivais.

Quando o safety car deixou a pista, Alonso já aparecia em 4º e Hamilton, em 5º, sendo seguido por Massa. Rosberg liderava, com Ricciardo e Hülkenberg logo atrás. Alonso e Hamilton ascenderam rapidamente no pelotão porque largaram de pneus médios, os mais resistentes à disposição dos pilotos nesta etapa, e não pararam nas primeiras voltas.

Com a disputa liberada novamente, Hamilton logo superou a McLaren do espanhol e a Force India do alemão Nico Hülkenberg. E, mesmo depois de sua primeira parada, na 22ª volta, não demorou para trocar a 9ª pela 3ª posição, atrás somente de Ricciardo, da Red Bull, e Rosberg.

Nem mesmo a segunda parada nos boxes atrapalhou o crescimento do inglês na corrida. Ao trocar os pneus na 33ª volta, retornou atrás de Hülkenberg. Hamilton só precisou de uma volta para deixar o alemão novamente para trás. Daí em diante, o piloto da Mercedes se conformou com a posição, já que Ricciardo tinha dianteira de 10 segundos. Rosberg, quase passeando no traçado belga, sustentava liderança de quase 12 segundos.

Felipe Massa, por sua vez, conseguiu somar um ponto ao terminar na mesma 10ª posição em que largou. O brasileiro alternou bons e maus momentos, como a ultrapassagem sobre Vettel e a perda de posição para Sergio Pérez na metade da prova. Ele não teve ritmo suficiente para brigar com Raikkonen, Valtteri Bottas e Alonso, que disputaram a 7ª posição.

Felipe Nasr, após figurar em 11º, voltou a sofrer com a inconstância da Sauber. Para piorar, sofreu novamente punição por tirar os quatro pneus da pista, ao atacar uma das zebras do traçado. Ele já havia sido punido no sábado pelo mesmo motivo. Desta vez o erro lhe custou cinco segundos. Terminou em 17º, na última colocação.

A maior decepção do dia, contudo, coube a Max Verstappen. Maior atração da torcida belga, o piloto nascido na Bélgica mas radicado na Holanda perdera rendimento após o toque sofrido na primeira curva e não conseguiu mais se recuperar na corrida. Ele ainda levantou o público com uma boa briga com Raikkonen, e seguidos toques entre eles, mas não passou da 11ª posição, sem somar pontos, após largar em 2º.

A próxima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1 será disputada já no próximo fim de semana, na Itália. A corrida em Monza está marcada para o dia 4 de setembro.

 

Confira a classificação final do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h44min51s058

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 14s113

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 27s634

4º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 35s907

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 40s660

6º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 45s394

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 59s445

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 60s151

9º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 61s109

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 65s873

11º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 71s138

12º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 73s877

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s474s 0

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 87s097

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 93s165

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

17º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

Não terminaram a prova:

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

Jenson Button (ING/McLaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Manor)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Nascido na Bélgica, mas radicado na Holanda, o jovem Max Verstappen tem no GP da Bélgica a etapa da Fórmula 1 que pode chamar de "casa". Não por acaso cerca de 20 mil holandeses compareceram ao circuito de Spa-Francorchamps neste sábado (27) de forte calor na Bélgica para torcer pelo piloto da Red Bull.

Após garantir o segundo lugar no grid de largada, Verstappen não escondeu a empolgação em razão do apoio da torcida no país em que nasceu. "[Conquistar o segundo lugar no grid] Diante de todos os meus fãs é uma grande motivação", disse o piloto de 18 anos.

##RECOMENDA##

Verstappen protagonizou bom duelo com o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, na última sessão do treino classificatório. O rival cravou a pole position com o tempo de 1min46s744, enquanto o holandês anotou 1min46s893.

A diferença mínima empolgou ainda mais Verstappen, uma das sensações da temporada 2016 da F1. "Podemos ficar muito satisfeitos por estarmos perto do Nico numa pista com longas retas", comemorou o piloto, que voltou a quebrar recorde neste fim de semana.

Mais jovem a vencer uma corrida, ele também se tornou neste sábado o mais novo a se classificar na primeira fila da largada. "É ótimo quebrar recordes, mas eu quero quebrar outros no futuro". Disse Verstappen. Antes dele, o mais jovem a largar na fila dianteira era o mexicano Ricardo Rodriguez, que saiu do segundo posto pela Ferrari, no GP da Itália de 1961, aos 19 anos.

O alemão Nico Rosberg não escondeu o alívio com a pole position no GP da Bélgica. O piloto da Mercedes encara a corrida em Spa-Francorchamps como sua grande oportunidade de alcançar o inglês Lewis Hamilton no Mundial de Pilotos. Dependendo dos resultados, Rosberg poderá até retomar a liderança do campeonato.

Isso porque Hamilton trocou diversos componentes de sua Mercedes, o que gerou uma série de punições que causaram perdas de posições no grid. O inglês largará da penúltima colocação na prova deste domingo. Se não conseguir fazer uma corrida de recuperação, Hamilton poder ver reduzida a vantagem de 19 pontos na liderança.

##RECOMENDA##

"Alcançamos nosso objetivo. Estou feliz de conquistar a pole", disse o alemão, sem deixar de se preocupar com a corrida. Apesar da situação favorável em relação a Hamilton, Rosberg teme problemas com os pneus, diante da alta temperatura na cidade belga.

A temperatura atingiu 34 graus neste sábado em Spa. "Teremos trabalho com os pneus. Muitas coisas vão acontecer", disse, referindo-se às paradas nos boxes para troca dos compostos. O forte calor deve acelerar a degradação dos pneus ao longo da corrida.

"Simplesmente não conseguimos ser [mais] rápidos. Está quente e a pressão dos pneus da Pirelli está alta neste fim de semana. Está um mundo diferente lá fora", disse, ao reclamar do calor.

A corrida deste domingo em Spa tem largada marcada para as 9 horas da manhã (horário de Brasília).

Sem a concorrência do inglês Lewis Hamilton, que sofreu punições, o alemão Nico Rosberg não perdeu a oportunidade neste sábado de faturar a pole position do GP da Bélgica. No tradicional circuito de Spa-Francorchamps, Rosberg superou a Red Bull do holandês Max Verstappen e afastou a ameaça dos pilotos da Ferrari num dos finais de semana mais equilibrados da temporada até agora.

Verstappen, da Red Bull que fez até dobradinha em treino livre na sexta, vai largar em segundo lugar. O finlandês Kimi Raikkonen, que mais cedo liderou o terceiro e último treino livre, sairá da terceira posição. O alemão Sebastian Vettel, também da Ferrari, será o quarto no grid. E o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, vai sair do quinto posto.

##RECOMENDA##

O brasileiro Felipe Massa chegou a cravar o melhor tempo do fim de semana no Q1, mas terminou o Q3 somente na décima colocação, sua posição de largada na corrida deste domingo, a partir das 9 horas. Felipe Nasr foi o 17º, mas vai largar em 16º por causa de punição ao mexicano Esteban Gutiérrez.

Com a pole, Rosberg terá oportunidade preciosa neste domingo para reduzir a vantagem de 19 pontos de Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos ou até mesmo de superá-lo. O inglês, que vem de uma série de quatro vitórias seguidas, largará da penúltima colocação no grid em Spa.

Ele foi para a pista neste sábado somente para marcar tempo na primeira sessão. Desta forma, ganha o direito de largar do grid normalmente, e não do pit lane. Com apenas uma volta, poupa mais jogos de pneus para a corrida. O inglês fez seguidas mudanças nos componentes da unidade de potência do carro, incluindo o próprio motor, e acumulou desde sexta-feira uma punição que alcança 55 posições na largada deste domingo.

As alterações no carro haviam sido anunciadas pela Mercedes ainda na quinta. A equipe aproveitou a oportunidade para fazer o maior número de trocas possíveis no carro para acumular as punições todas somente neste GP, deixando Hamilton livre para correr com o monoposto renovado nas etapas seguintes do campeonato.

Só não sairá em último porque Fernando Alonso, punido na sexta-feira com a perda de 35 posições no grid, por conta de nova troca de motor, não conseguiu completar uma volta sequer no treino deste sábado. Um problema no McLaren obrigou o espanhol a deixar a sessão mais cedo, na primeira sessão do treino.

O Q1 da classificação também foi marcado pelo inesperado forte rendimento de Massa. Nos instantes finais da sessão, o brasileiro marcou 1min47s738, tornando-se não apenas o mais rápido do dia até então como o mais veloz de todo o fim de semana. Ele deixou para trás os pilotos da Ferrari e Rosberg.

Já Nasr teve o tempo de uma das suas voltas deletado porque passou com as quatro rodas do seu carro por fora da pista. Ele até mostrou bom rendimento ao longo do Q1, mas foi eliminado nos segundos finais. A sessão teve ainda a volta única de Hamilton e o abandono precoce de Alonso, que nem chegou a registrar tempo.

O Q2 contou com menos surpresas. Rosberg liderou, sendo seguido por Max Verstappen, da Red Bull, que vinha mostrando força em Spa desde a sexta. Massa foi apenas o sexto, sem ter sua marca superada até o fim desta sessão. Ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, sétimo mais veloz.

No Q3, Rosberg até sofreu ameaças de Verstappen, porém mostrou maior consistência desde a primeira volta. Ao cravar 1min46s744, superou Massa e cravou o melhor tempo do fim de semana. Ricciardo também se aproximou, mas foi superado pelos rivais nos segundos finais e acabou somente com a quinta colocação.

O piloto sueco Marcus Ericsson, companheiro de Nasr na Sauber, também sofreu punição neste fim de semana. Mas a perda de dez posições não altera o grid. Ele largará na frente apenas de Hamilton e Alonso, que sofreram sanções mais duras.

 

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min46s744

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min46s893

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min46s910

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min47s108

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min47s216

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min47s407

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min47s543

8º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min47s612

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min48s114

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min48s263

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min48s316

12º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min48s485

13º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min48s888

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min49s038

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min49s320

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min48s949

17º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min49s050

18º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), 1min48s598*

19º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min49s058

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min49s071*

21º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min50s033*

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo*

* pilotos sofreram punições

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando