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Valtteri Bottas deixou a Mercedes no final de 2021 após cinco anos de contribuição e cinco conquistas do Mundial de Construtores. Agora, o finlandês parte para um novo desafio na Alfa Romeo. No entanto, o piloto ainda precisa constantemente responder perguntas sobre o ex-parceiro de equipe, o britânico Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, para quem rasgou elogios.

"Estive em uma posição em que passei a conhecer Lewis muito bem como ser humano também, e não só como campeão de Fórmula 1, e entendi que ele merece totalmente tudo que conquistou", disse o finlandês em entrevista ao site GPFans. "Ele tem o talento, mas ele sabe usar isso e trabalha muito duro", completou.

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Bottas ainda comentou a forma com que Hamilton leva a vida, uma maneira pouco tradicional entre os pilotos da Fórmula 1, que preferem se manter reclusos nos momentos de lazer. O britânico, por outro lado, constantemente marca presença em desfiles de moda em Nova York e participou ativamente, em 2020, nas ruas, de manifestações antirracistas em Londres.

"Obviamente, seu estilo de vida também é diferente, de um jeito que ele pode estar em Nova York apenas um dia antes do final de semana de corrida, sei lá, fazendo outras coisas", explicou. "Mas quando ele está em seu modo de trabalho e de Fórmula 1, ele não deixa nenhuma distração para trás e está sempre trabalhando a fundo com a equipe", afirmou.

Desde 2013 na Mercedes, Hamilton já desempenha um papel forte de liderança na equipe e Bottas reconheceu ser difícil desafiar alguém que já venceu seis Mundiais de Pilotos pela escuderia. No entanto, conforme adiantado pelo chefe da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur, será justamente este o papel de Valtteri na equipe em 2022.

"Sinto que nos últimos anos ele (Hamilton) esteve mais em um papel de liderança e para mim foi difícil tentar esse papel porque ele está aqui há mais tempo e foi muito dominante na maneira como trabalha com a equipe", salientou Bottas. "E também no acerto do carro, aprendi algumas coisas, mas também em muitas outras situações", disse.

O finlandês Valtteri Bottas desbancou o holandês Max Verstappen no sprint race, neste sábado, e conquistou a pole position para o GP de São Paulo de Fórmula 1. O inglês Lewis Hamilton foi o quinto colocado, mas acabou se tornando o grande protagonista do novo formato do treino classificatório. Ele largou em último e ganhou 15 posições ao longo das 24 voltas da minicorrida, que empolgou a torcida brasileira no Autódromo de Interlagos.

Enchendo as arquibancadas, os brasileiros puderam ver o heptacampeão mundial fazer uma de suas melhores exibições da carreira. Também assistiram ao melhor sprint race da temporada. O formato também foi testado na Inglaterra e na Itália, em sessões sonolentas, com raras ultrapassagens e muitas reclamações. Em São Paulo, os pilotos foram menos cautelosos e entregaram a minicorrida mais movimentada e divertida do ano.

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Apesar da festa para Hamilton a cada ultrapassagem, o inglês vai largar somente do 10º lugar neste domingo. Ele perdeu cinco posições no grid como punição por ter trocado um dos componentes do seu motor no início do fim de semana. A situação do britânico piorou neste sábado quando os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aplicaram outra punição por uma alteração verificada na asa traseira da sua Mercedes após o treino que definiu o grid para o sprint race, na sexta.

A pole ficará com Bottas, seguido de Verstappen, que terá preciosa oportunidade para aumentar a vantagem sobre Hamilton no campeonato. O holandês lidera a temporada com 21 pontos de vantagem. O espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, vai largar em terceiro, seguido do mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, e do britânico Lando Norris, da McLaren.

O sprint race começou com Bottas ultrapassando Verstappen, que logo em seguida também perdeu posição para o espanhol Carlos Sainz Jr. Hamilton, por sua vez, ganhou quatro posições após sair em último lugar. Na sequência, o holandês recuperou o segundo posto, deixando Sainz para trás. Com mais dificuldade, o inglês apareceu no 12º lugar na quinta volta.

Na metade da prova, o heptacampeão mundial era o 11º, enquanto Verstappen figurava em segundo, a pouco mais de um segundo de Bottas. Pressionado pelas punições que sofreu neste fim de semana, o inglês impunha forte ritmo, empilhando ultrapassagens. Em duas voltas, deixou para trás os experientes Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel.

Correndo literalmente atrás do prejuízo, o inglês superou Pierre Gasly e Charles Leclerc. Em sexto lugar, somava 14 posições conquistadas em apenas 21 voltas. No giro final, ainda passou Lando Norris para confirmar o quinto lugar no sprint race. Por conta da punição, ele largará do 10º lugar no domingo.

Verstappen, por sua vez, acabou a curta prova em papel de coadjuvante, sem conseguir alcançar Bottas. O finlandês conquistou pole preciosa para o planos da Mercedes de evitar que o holandês da Red Bull amplie a vantagem no campeonato.

A corrida deste domingo tem largada marcada para as 14 horas. A previsão é de tempo bom, com sol e temperaturas mais baixas.

Confira abaixo o grid de largada para o GP de São Paulo:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 29min09s559

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s170

3º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari), a 18s723

4º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 19s787

5º - Lando Norris (ING/McLaren), a 22s558

6º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 25s056

7º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 34s158

8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 34s632

9º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 34s867

10º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 20s872*

11º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 35s869

12º - Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 36s578

13º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 41s880

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 44s037

15º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 46s150

16º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 46s760

17º - George Russell (ING/Williams), a 47s739

18º - Kimi Räikkönen (FIN/Alfa Romeo), a 50s014

19º - Mick Schumacher (ALE/Haas), a 61s680

20º - Nikita Mazepin (RUS/Haas), a 67s474s

* recebeu punição de cinco posições no grid

Com bom histórico em Sochi, o finlandês Valtteri Bottas comprovou a sua boa fase e fechou a sexta-feira como o mais rápido do dia após as duas sessões de treinos livres para o GP da Rússia, a 15.ª etapa da temporada 2021 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes virou 1min33s593 em sua volta mais rápida, realizada com pneus macios, e foi 0s044 (1min33s637) mais rápido que o inglês Lewis Hamilton, seu colega de equipe, em mais uma dobradinha da Mercedes.

Quem também se destacou nesta segunda sessão de treinos livres foi Pierre Gasly, com a AlphaTauri, que garantiu o terceiro lugar. No fim da sessão, o francês teve a asa dianteira quebrada depois de passar por uma zebra do circuito de Sochi, mas fechou o dia com o tempo de 1min33s845.

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O inglês Lando Norris também foi bem e colocou a McLaren em quarto lugar, à frente de outro destaque: o francês Esteban Ocon, quinto com a Alpine.

O holandês Max Verstappen, que vai de motor novo na Red Bull para a sequência do final de semana e largará do fim do grid no domingo, foi apenas o sexto colocado. O líder do Mundial de Pilotos finalizou a sessão à frente da Ferrari do espanhol Carlos Sainz Jr., o sétimo, enquanto que o também espanhol Fernando Alonso, com a outra Alpine, foi o oitavo. O alemão Sebastian Vettel colocou a Aston Martin em nono lugar e o monegasco Charles Leclerc, com a Ferrari, fechou a relação dos 10 primeiros.

Antes mesmo dos trabalhos para o segundo treino livre, a McLaren encontrou um problema no motor do carro do australiano Daniel Ricciardo, vencedor do GP da Itália. A equipe fez a troca, mas instalou uma unidade motriz já usada. Desta forma, não cabe punição.

O treino chegou a ser interrompido com bandeira vermelha quando o italiano Antonio Giovinazzi escapou de traseira e acertou o carro da Alfa Romeo na barreira de proteção da curva 9. Restavam, naquele momento, 24 minutos para o desfecho da atividade.

A programação para a sequência do final de semana prevê neste sábado a terceira sessão de treinos livres para 6 horas (de Brasília), enquanto o treino oficial de classificação está marcado para 9 horas. Entretanto, em razão da previsão de muita chuva, há grandes possibilidades de mudança no cronograma, com chances inclusive de a definição do grid de largada passar para domingo.

De volta após quase um mês para as férias de verão (no hemisfério norte), a Fórmula 1 voltou às pistas nesta sexta-feira (27). A principal categoria do automobilismo mundial iniciou as atividades para o GP da Bélgica, a 12.ª etapa da temporada 2021. E no primeiro treino livre, que teve um início lento por causa das condições da pista, o finlandês Valtteri Bottas terminou na frente com sua Mercedes, superando o holandês Max Verstappen, da Red Bull, enquanto que o inglês Lewis Hamilton foi apenas o 18.º colocado após ter a sua última volta rápida atrapalhada pelo canadense Nicholas Latifi, da Williams.

O circuito de Spa-Francorchamps abre a segunda metade da temporada com muita expectativa sobre o futuro da disputa pela liderança entre Hamilton, que tem oito pontos de vantagem, e Verstappen após os acontecimentos em Silverstone e na Hungria, além de outros embates importantes para o campeonato como McLaren x Ferrari pelo terceiro lugar no Mundial de Construtores.

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Na pista, Bottas foi o mais rápido no primeiro treino livre com o tempo de 1min45s199 em sua volta mais rápida com a Mercedes, usando pneus macios. Verstappen ficou um pouco atrás com 1min45s363. O francês Pierre Gasly, como tem sido em todo o campeonato, foi um dos destaques: colocou a AlphaTauri em terceiro, com 1min45s699, logo à frente das Ferrari do monegasco Charles Leclerc e do espanhol Carlos Sainz Jr., enquanto que o mexicano Sergio Pérez foi o sexto com o segundo carro da Red Bull.

A bordo do carro da Aston Martin, o alemão Sebastian Vettel foi o sétimo colocado, seguido pelo britânico Lando Norris, da McLaren. O francês Esteban Ocon, o mais recente vencedor da Fórmula 1 na Hungria, foi o nono com a Alpine, enquanto que o espanhol Fernando Alonso, de contrato renovado com a escuderia francesa até o final de 2022, fechou o Top 10.

Lewis Hamilton não teve uma boa sessão. O líder do Mundial de Pilotos acelerou no primeiro treino livre com um acerto com mais asa na sua Mercedes e não obteve grande velocidade nas retas. E mesmo quando vinha em volta rápida, foi atrapalhado e fechado pela Williams de Latifi na curva Bus Stop. Resultado: apenas 18.º para o heptacampeão mundial, com 1min48s224, só à frente das Haas do russo Nikita Mazepin e do alemão Mick Schumacher.

A Fórmula 1 volta a acelerar nesta sexta-feira, a partir de 10 horas (de Brasília), com o segundo treino livre. O treino oficial de classificação, no sábado, e a corrida, no domingo, serão no mesmo horário.

Um dia depois de completar 36 anos de idade, Lewis Hamilton elogiou Valtteri Bottas, seu companheiro na equipe Mercedes, sem evitar uma certa dose de vaidade. "Não é fácil ser meu companheiro de equipe, sabe?", disse o sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 em entrevista ao site oficial da principal categoria do automobilismo.

Perguntado sobre a larga vantagem que teve sobre o finlandês ao final da temporada do ano passado (124 pontos), Hamilton preferiu destacar o trabalho feito por Bottas nos finais de semana das corridas.

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"É preciso dar a Valtteri o devido respeito, acho que é preciso lembrar contra quem ele está lutando. Ele chega todo fim de semana com a mesma mentalidade, ele nunca reclama. Se tem alguma coisa errada com o carro, é sempre 'tenho que fazer um trabalho melhor', e não conheço nenhum piloto que faz isso. Acho que isso é algo que temos em comum: chegamos no fim de semana com uma cabeça nova e acho que mentalmente ele é um dos pilotos mais fortes", disse Hamilton, que ainda não tem contrato assinado para a disputa da atual temporada.

Em 2020, Bottas obteve duas vitórias, 11 pódios e cinco poles, um desempenho inferior ao de 2019, mas Hamilton viu evolução no finlandês. "Acho que Valtteri está a cada ano mais forte. Se você olhar os resultados dos treinos, a diferença de resultado foi menor. Foi bastante desafiador fechar as classificações. Minha consistência fez a diferença, mas estivemos muito perto se for feita uma análise de todo o fim de semana."

A temporada 2021 da Fórmula está prevista para ter início em 21 de março, na Austrália, mas a prova corre o risco de adiamento por causa da pandemia. Este ano a FIA aprovou 23 corridas, com o GP de São Paulo, em Interlagos, programado para 14 de novembro. O último GP será em Abu Dabi, em 5 de dezembro.

A Fórmula 1 está de volta à Turquia depois de nove anos. Nesta sexta-feira (13), as atividades de pista começaram com a primeira sessão de treinos livres e ela teve uma particularidade que deu dor de cabeça para os pilotos: a falta de aderência. Por se tratar de uma pista recém recapeada, todos tiveram trabalho para guiar seus carros e não perderam tempo ao saírem dos boxes assim que o cronômetro iniciou a regressiva de 90 minutos para ajudar também a melhorar as condições. O melhor deles foi Max Verstappen, da Red Bull.

Com o tempo de 1min35s077 na melhor de suas 29 voltas, o holandês até chegou a falar no rádio, ainda nos primeiros minutos do treino, que parecia que estava pilotando no gelo. Mais tarde, com um pouco mais aderência no asfalto, conseguiu a melhor marca e superou o seu companheiro de equipe, o tailandês Alexander Albon, que ficou em segundo com 1min35s318.

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No entanto, os tempos foram muito mais altos na comparação com o recorde da pista, que é de 1min24s770, estabelecido pelo colombiano Juan Pablo Montoya, com a McLaren, em 2005.

A Ferrari teve um bom desempenho nesta primeira sessão em Istambul e colocou o monegasco Charles Leclerc na terceira colocação, com o tempo de 1min35s507 e o alemão Sebastian Vettel em quinto (1min35s620). Entre eles ficou a AlphaTauri do francês Pierre Gasly, quarto com 1min35s543.

Em contrapartida, a Mercedes foi, de forma atípica, muito mal. O finlandês Valtteri Bottas, que até chegou a liderar a atividade na primeira meia hora, foi o melhor dos carros da escuderia alemã, em nono lugar (1min37s629), enquanto que o inglês Lewis Hamilton, que se queixou de equilíbrio na parte traseira do seu W11, foi apenas o 15.º com 1min40s225.

O russo Daniil Kvyat, em um treino muito positivo para a AlphaTauri, foi o sexto colocado, seguido pelo inglês Lando Norris, com a McLaren. Ele ficou à frente do italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, outra surpresa da atividade. Pouco atrás de Bottas, o francês Esteban Ocon, com a Renault, fechou a lista dos 10 primeiros.

O segundo treino livre será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira (13). No sábado (14), a sessão de classificação terá início às 9 horas. A largada do GP da Turquia está agendada para as 7h10 de domingo.

Lewis Hamilton conquistou a sua 93ª vitória na Fórmula 1 em uma corrida caótica em Ímola, com vários abandonos, acidentes e reviravoltas, e ajudou a Mercedes a assegurar o sétimo título consecutivo do Mundial de Construtores. A equipe alemã teve um domingo perfeito e fez uma nova dobradinha, com Valtteri Bottas em segundo. Daniel Ricciardo completou o pódio no GP da Emilia-Romagna, na Itália.

A Mercedes estabeleceu um novo recorde de títulos consecutivos ao ser heptacampeã. A Ferrari ainda é a maior vencedora, com 16 conquistas, mas não ganha o Mundial de Construtores desde 2008.

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Na tumultuada corrida em Ímola, que retornou ao calendário da Fórmula 1 após 14 anos, Hamilton largou mal e caiu para terceiro, atrás de Max Verstappen, mas o hexacampeão ampliou a permanência na pista antes do pit stop e abriu sobre os rivais com os pneus em bom estado.

O safety car virtual para a retirada do carro de Esteban Ocon ajudou a confirmar a liderança do britânico quando ele parou nos boxes. Depois, o piloto da Mercedes também teve sorte de campeão ao ver o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que brigava pela ponta, abandonar por conta de um pneu furado, o que obrigou outra entrada do carro de segurança na pista.

Na relargada, Hamilton administrou a vantagem sobre Bottas, fez a melhor volta da prova e confirmou a 93ª vitória na carreira e a nona em 2020. Com o domínio na temporada, o britânico pode ser campeão antecipadamente já na próxima etapa, na Turquia. Ele ostenta 282 pontos na liderança do Mundial de Pilotos, contra 197 de Bottas.

Beneficiado pela saída de Verstappen, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, resistiu às investidas do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, terminou em terceiro e garantiu o segundo pódio na temporada.

O monegasco Charles Leclerc levou a Ferrari à quinta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. A McLaren colocou seus dois pilotos entre os dez primeiros, com o espanhol Carlos Sainz Jr em sétimo e o britânico Lando Norris em oitavo. O finlandês Kimi Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi, dupla da Alfa Romeo, fecharam o top 10.

Pierre Gasly abandonou a prova na décima volta, com problemas no motor de seu carro da AlphaTauri. O francês, que usou um capacete em homenagem a Ayrton Senna, morto em um acidente em Ímola em maio de 1994, lamentou muito o abandono. Ele havia se destacado nos dois treinos no sábado, conseguiu largar em quarto, seu melhor resultado em sessões classificatórias, e tinha chances de brigar pelas primeiras posições.

Também não completaram a prova o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o britânico George Russel, da Williams, que bateu no muro com o safety car na pista.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a 15 dias, para o GP da Turquia, no circuito de Istanbul. Será a 14ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Emilia-Romagna:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h28min32s430

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s783

3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 14s320

4º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 15s141

5º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 19s111

6º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), 19s652

7º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), 20s230

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 21s131

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 22s224

10°) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 26s398

11º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 27s135

12º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 28s453

13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 29s163

14º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 32s935

15º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 57s284

Abandonaram a prova:

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

George Russel (GBR/Williams),

Lewis Hamilton se desafia a cada treino e corrida e reforça, semana após semana, que está mais do que acostumado a crescer nos momentos decisivos. Neste sábado, depois de ver Valtteri Bottas liderar as outras atividades, o hexacampeão mundial desbancou o companheiro de Mercedes na última volta da sessão classificatória e anotou o tempo de 1min16s652 para faturar a pole do GP de Portugal da Fórmula 1.

Hamilton conquistou a 97ª pole da carreira, a nona em 12 possíveis em 2020, e ampliou o seu domínio na temporada. Ele igualou recentemente o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher e agora busca superar o lendário alemão para se tornar o piloto com mais triunfos na história da Fórmula 1.

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"Eu nem consigo explicar o quão difícil foi hoje. Eu assisti ao Valtteri liderar todas as sessões enquanto eu cavava para achar mais tempo... Eu escolhi dar três voltas para tentar bater o tempo dele", explicou o britânico, que brilhou na sua última tentativa, já com o cronômetro zerado, para superar o tempo de 1min16s754 do finlandês, sendo 0s102 mais veloz.

Max Verstappen teve um bom desempenho, com a marca de 1min16s094. O holandês da Red Bull ficou a apenas 0s252 de Hamilton e vai largar em terceiro no grid. O monegasco Charles Leclerc superou as conhecidas limitações da Ferrari, fez o quarto melhor tempo (1min17s090) e fechará a segunda fila. Seu companheiro, o alemão Sebastian Vettel, não conseguiu avançar ao Q3 e ficou em 15º.

O mexicano Sergio Pérez voltou a ser o melhor piloto da Racing Point e terminou a atividade em quinto. Será a quinta vez no ano que ele vai largar entre os cinco primeiros. Logo atrás dele, na sexta posição, aparece o tailandês Alexander Albon, da Red Bull.

A McLaren colocou seus pilotos na sétima e oitava colocações, com o espanhol Carlos Sainz Jr. À frente do jovem britânico Lando Norris. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, e o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, completaram o top 10.

O circuito do Algarve, em Portimão, é desconhecido dos pilotos, já que vai fazer sua estreia na categoria. Eles tiveram dificuldades nas atividades anteriores e vários chegaram a rodar nos treinos livres.

Portugal volta a receber uma corrida de Fórmula 1 após 24 anos. A etapa será realizada excepcionalmente em 2020 devido à pandemia do coronavírus, que modificou substancialmente o calendário, forçando o cancelamento de várias corridas, e a entrada de novos autódromos. Não haverá nenhuma prova nas América, por exemplo, e o Brasil ficará sem um GP pela primeira vez em 47 anos.

A largada para o GP de Portugal, no circuito do Algarve, em Portimão, a 12ª etapa da temporada 2020 da Fórmula 1, está prevista para as 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP de Portugal:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min16s652

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min16s754

3º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min16s904

4º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min17s090

5º) Sergio Perez (MEX/Racing Point) - 1min17s223

6º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)) - 1min17s437

7º) Carlos Sainz (ESP/McLaren)- 1min17s520

8º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min17s525

9º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min17s803

10º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault - Sem tempo no Q1

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11º) Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min17s614

12º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min17s626

13º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min17s728

14º) George Russell (GBR/Williams) - 1min17s788

15°) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)- 1min17s919

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16º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min18s201

17º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) -1min18s323

18º) Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min18s364

19º) Kevin Magnussen (DIN/Haas)- 1min18s508

20º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min18s777

Com duas punições a Lewis Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, venceu o Grande Prêmio da Rússia de Fórmula 1 neste domingo (27). A segunda posição ficou com Max Verstappen, da Red Bull, e o atual líder do campeonato ficou na terceira colocação.

O hexacampeão, que lutava para igualar o recorde de 91 vitórias de Michael Schumacher na categoria, cometeu duas irregularidades que lhe custaram 10 segundos na corrida por treinar a largada em locais proibidos ainda durante a volta de instalação em Sóchi.

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Após fazer uma boa largada e ganhar a posição de Verstappen, Bottas foi beneficiado pelas punições do companheiro de equipe e liderou a corrida sem nenhuma dificuldade.

A corrida ainda foi marcada por dois acidentes logo na primeira volta, com Carlos Sainz, da McLaren, batendo sozinho na barreira de proteção e Lance Stroll, da Racing Point, colidindo após um leve toque de Charles Leclerc, da Ferrari.

As Ferraris, que não conseguiram se classificar entre os 10 carros mais rápidos do grid no sábado (26), terminaram na sexta colocação com Leclerc e na 13ª com Sebastian Vettel.

Da Ansa

Com bom aproveitamento nos treinos livres de sexta-feira (25) nesta temporada, o finlandês Valtteri Bottas confirmou mais uma vez seus números e foi o mais rápido na primeira atividade de pista para o GP da Rússia, a 10ª etapa do Mundial de Fórmula 1 em 2020. No circuito de Sochi, com pneus macios, o piloto da Mercedes registrou 1min34s923 na melhor de suas 13 voltas e não foi sequer ameaçado pelo britânico Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe.

O hexacampeão mundial, que neste final de semana pode igualar o recorde de 91 vitórias que pertence ao alemão Michael Schumacher, dedicou o treinamento da manhã desta sexta-feira a andar principalmente com pneus duros. Assim, o atual líder do campeonato terminou somente em 19.º e penúltimo colocado, 2s793 atrás do finlandês (1min37s716).

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O primeiro treino livre em Sochi foi marcado por dois acidentes. O primeiro envolveu o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que levou ao acionamento do safety car virtual próximo de 50 minutos para o fim. Ele perdeu o controle de seu carro no meio da curva e acabou batendo com a traseira, danificando consideravelmente sua asa traseira. Apesar da bandeira verde ter voltado após poucos minutos, isso levou os carros de volta aos boxes.

Próximo de uma hora na sessão, a bandeira vermelha foi acionada devido a uma pancada do canadense Nicholas Latifi, da Williams, na barreira de proteção. O treino teve de ser paralisado pelos comissários para serem feitos reparos no local do acidente e para a retirada dos detritos da pista.

Assim como Bottas, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, usou pneus macios e com o tempo de 1min35s430 superou o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que fez 1min35s577, para ficar com a segunda colocação. Em seguida, os carros da Racing Point fecharam o Top 5 com o mexicano Sergio Pérez e o canadense Lance Stroll.

O francês Esteban Ocon, com o outro carro da Renault, foi o sexto colocado, à frente da AlphaTauri do russo Daniil Kvyat. O tailandês Alexander Albon, com a Red Bull, foi o oitavo, terminando logo à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que faz neste fim de semana o seu GP de número 250 na Fórmula 1. O também francês Pierre Gasly, vencedor do GP da Itália no começo deste mês, fechou o Top 10.

O segundo treino livre será disputado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 9 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 8h10 de domingo.

Depois de liderar as primeiras atividades para o GP da Toscana, o finlandês Valtteri Bottas manteve seu domínio neste sábado e também foi o mais rápido no terceiro treino livre no circuito de Mugello, na Itália. O piloto da Mercedes cravou 1min16s530 na sua melhor volta, mas foi seguido de perto por Max Verstappen e Lewis Hamilton.

A 16 minutos do fim da atividade, Bottas colocou um novo jogo de pneus macios e cravou a melhor marca da sessão e também o melhor tempo do fim de semana por larga margem. No entanto, seus concorrentes ficaram colados nele.

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O holandês da Red Bull chegou em segundo e foi somente 0s017 mais lento (1min16s547) que o líder. O hexacampeão mundial terminou em terceiro, a apenas 0s083 (1min16s613) do seu companheiro de Mercedes, o que indica que a disputa será equilibrada na Toscana.

A Racing Point teve mais uma boa performance e colocou seus dois pilotos na quarta e sexta colocações, com o canadense Lance Stroll (1min17s112) à frente do mexicano Sérgio Peres (1min17s341). Entre eles, no quinto lugar, apareceu o francês Pierre Gasly (1min17s226), vencedor da última prova em Monza.

A Ferrari, que comemora seu milésimo GP na história da Fórmula 1 dentro de casa, em um circuito inédito, teve como melhor posição no treino o sétimo lugar do monegasco Charles Leclerc. O alemão Sebastian Vettel foi somente o 18º. A escuderia italiana vive um drama e tem acumulado desempenhos e resultados desastrosos nas últimas corridas.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, fez o oitavo melhor tempo, à frente do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri. O francês Romain Grosjean, da Haas, completou o grupo dos dez primeiros.

O terceiro treino livre transcorreu sem grandes problemas. O único registro foi o transtorno de George Russell, da Williams, que precisou voltar aos boxes bem lentamente devido a uma falha nos freios de seu carro, mas conseguiu chegar em segurança.

Os pilotos voltarão a acelerar em Mugello neste sábado com na sessão de classificação, que começará às 10 horas (horário de Brasília). A largada para o GP da Toscana será às 10h10 do domingo.

Em sua nona etapa da temporada de 2020, a Fórmula 1 chega neste final de semana a uma pista que nunca foi utilizada pela categoria. Na corrida de número 1.000 da Ferrari na história, o circuito de Mugello recebe o GP da Toscana e todos os pilotos usaram a primeira sessão de treinos livres, nesta sexta-feira (11), para conhecer o traçado e fazer simulações de prova. Como acontece na maioria das vezes, a Mercedes foi a mais rápida com o finlandês Valtteri Bottas na frente.

Com a presença de público nas arquibancadas pela primeira vez na temporada, Bottas foi o mais rápido do primeiro treino livre e marcou 1min17s879, na melhor de suas 33 voltas. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que abandonou o GP da Itália no domingo passado, foi o segundo com tempo muito próximo ao do finlandês: somente 0s048 mais lento (1min17s927).

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Na casa da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc conseguiu, ao menos nesta primeira sessão de treinos livres, dar uma alegria aos fãs da escuderia depois dos vexames na Bélgica e em Monza. A bordo da SF1000 com pintura retrô e com alusão a 1950, foi o terceiro colocado a 0s307 (1min18s186) de Bottas e à frente do líder do Mundial, o inglês Lewis Hamilton, que ficou em quarto com sua Mercedes (1min18s409).

Outro destaque foi o francês Pierre Gasly, da AlphaTauri. Em grande fase, o vencedor do GP da Itália foi o quinto mais rápido com 1min18s676. O compatriota Esteban Ocon, com a Renault, foi o sexto, à frente do russo Daniil Kvyat, também da AlphaTauri.

O britânico Lando Norris, que chegou até a liderar a sessão por alguns minutos, foi o oitavo com a McLaren, seguido pela Red Bull do tailandês Alexander Albon e a outra Renault, do australiano Daniel Ricciardo. O alemão Sebastian Vettel, de saída da Ferrari e já acertado com a Racing Point (que se chamará Aston Martin a partir de 2021) foi cerca de um segundo mais lento que Leclerc e ficou na 13.ª colocação.

Depois do GP da Itália ter recebido 250 convidados entre médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente do combate à covid-19, o GP da Toscana é a primeira da temporada a ter público. Foram colocados três mil ingressos à venda para membros dos clubes da Ferrari e os presentes foram divididos entre as três arquibancadas descobertas da pista.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Toscana está agendada para as 10h10 de domingo.

As atividades de pista do GP da Itália, a oitava etapa da temporada de 2020 da Fórmula 1, começaram nesta sexta-feira(4)  da mesma maneira das corridas anteriores. Com a dobradinha da Mercedes, que neste primeiro treino livre teve o finlandês Valtteri Bottas como o mais rápido. Com o tempo de 1min20s703 na melhor de suas 28 voltas, ele ficou pouco à frente do inglês Lewis Hamilton, que cravou 1min20s948.

Já na casa de 1min21s, com mais de meio segundo atrás do hexacampeão mundial, ficou o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min21s500. Desta vez foi melhor que seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, que ficou em quinto lugar com 1min21s641. Entre os dois, de forma surpreendente, apareceu o russo Daniil Kyviat, da AlphaTauri, com 1min21s555.

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Considerada a terceira força da Fórmula 1 neste momento, a Racing Point não andou bem nesta primeira sessão de treinos livres no circuito de Monza. O mexicano Sergio Pérez foi apenas o sétimo mais rápido, atrás do francês Pierre Gasly, outro com bom desempenho da AlphaTauri. Colega de time de Pérez, o canadense Lance Stroll foi 13.º colocado.

Na sequência, até o 10.º lugar, houve uma alternância entre carros da McLaren e da Renault. O inglês Lando Norris, da equipe inglesa, foi o oitavo, seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, do time britânico. O espanhol Carlos Sainz Jr., companheiro de Norris, fechou o Top 10.

Já a Ferrari, que venceu no ano passado na Itália com Charles Leclerc, deu mais um vexame. Agora na própria casa. O monegasco ficou somente com a 11.ª posição e o alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe e tetracampeão mundial, conseguiu a façanha de ser o 19.º e penúltimo colocado entre os dois carros da Williams e a mais de 2,2 segundos de Bottas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a sessão de classificação terá início às 10 horas. A largada do GP da Itália está agendada para as 10h10 de domingo.

O finlandês Valtteri Bottas superou o companheiro Lewis Hamilton no fim da sessão classificatória deste sábado e assegurou a pole para o GP do 70.º Aniversário da Fórmula 1. Em mais um treino dominado pela Mercedes, ele estragou a festa do hexacampeão mundial, que almejava o primeiro posto em casa, no circuito de Silverstone, na Inglaterra.

De contrato renovado com a Mercedes até o final de 2021, Bottas cravou 1min25s154 e na última volta do Q3 e foi 0s063 mais rápido que Hamilton, alcançando a sua segunda pole no ano e a 13ª da carreira. Líder do Mundial de Construtores com sobra, a escuderia alemã amplia seu domínio, já que colocou seus pilotos nas duas primeiras posições em todas as atividades neste fim de semana em Silverstone.

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"A sensação é boa. Eu amo a classificação, principalmente quando tudo vai bem. Orgulhoso de pilotar esse carro. Nossa primeira missão é largar bem e começar daí", projetou Bottas, que busca sua segunda vitória no ano. A primeira veio na corrida de abertura da temporada, na Áustria. As três seguintes foram vencidas por Hamilton.

Substituto do mexicano Sergio Pérez, diagnosticado com covid-19, o alemão Nico Hulkenberg, da Racing Point, foi a surpresa da classificação e terminou em terceiro, com o tempo de 1min26s082. Ele não largava entre os cinco primeiros desde o GP da Inglaterra de 2017 e, na ausência de Perez, correrá sua segunda prova seguida.

O holandês Max Verstappen sairá do quarto posto no grid de largada. O piloto da Red Bull, porém, é o único dos primeiros que vai largar com pneus mais duros porque fez seu melhor tempo no Q2 com este composto, enquanto seus concorrentes usaram os médios.

O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, também teve bom desempenho e terminou a atividade em quinto. Atrás dele, no sexto lugar, aparece o canadense Lance Stroll, da Racing Point, seguido pelo francês Pierre Gasly, da AlphaTauri.

Charles Leclerc, o mais bem colocado da Ferrari, surge na oitava colocação. O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, e o jovem britânico Lando Norris, da McLaren, completam o top 10. O alemão Sebastian Vettel não foi bem novamente e vai largar com a sua Ferrari apenas em 12º lugar.

A largada para o GP do 70.º Aniversário, no circuito de Silverstone, será às 10h10 do domingo. A corrida é a quinta etapa da temporada de 2020, cujo calendário sofreu várias alterações em razão da pandemia do coronavírus.

Confira o grid de largada do GP do 70.º Aniversário da Fórmula 1:

1º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min25s154

2º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min25s217

3º) Nico Hulkenberg (ALE/Racing Point) - 1min26s082

4º) Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min26s176

5º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min26s297

6º) Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min26s428

7º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min26s534

8º) Charles Leclerc (MON/Ferrari - 1min26s614

9º) Alexander Albon (TAI/Red Bull)- 1min26s669

10º) Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min26s778

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11°) Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min27s011

12º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min27s078

13º) Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min27s083

14º) Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min27s254

15º) George Russell (GBR/Williams) - 1min27s455

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16º) Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min27s882

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min28s236

18º) Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min28s430

19º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min28s433

20º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min28s493

O futuro de Sebastian Vettel parece estar mesmo longe da Fórmula 1 a partir de 2021. Depois da Ferrari decidir não renovar o seu vínculo para contratar o espanhol Carlos Sainz Jr., a Renault estar perto de anunciar o retorno do espanhol Fernando Alonso à categoria e a Red Bull não ter qualquer indicação de querer contar com sua volta, o alemão foi descartado pela Mercedes, que sinalizou a renovação com o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas.

Quem falou sobre esse assunto foi Ola Kallenius, diretor-executivo da Daimler, proprietária da Mercedes. O dirigente disse estar muito satisfeito com a dupla atual e descartou contratar Vettel. "Vamos ficar com nossos dois rapazes", disse à emissora de TV alemã Sky Sports.

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"Posso entender que este (ter Vettel) seja um pensamento muito empolgante para os fãs alemães. Mas com Lewis e Valtteri, nós já temos dois pilotos top que atuam no nível mais alto. Vimos isso com Valtteri conquistando a pole com uma volta fantástica. Ficamos com os dois pilotos que temos agora", encerrou Kallenius.

Contratado pela Mercedes depois da temporada de 2012, Hamilton já conquistou 62 poles, subiu ao pódio em 102 oportunidades e venceu 63 vezes, levantando cinco troféus de campeão mundial - o primeiro foi com a McLaren, em 2008. Já o finlandês, que chegou em 2017 para substituir o alemão Nico Rosberg, que anunciou a sua aposentadoria em 2016 após faturar o título, venceu oito vezes, com 37 pódios e 12 poles.

Após vencer a primeira corrida da temporada 2020 da Fórmula, Valtteri Bottas enumerou os feitos que realizou para cruzar a linha de chegada na Áustria em primeiro. Diante de uma corrida repleta de incidentes e abandonos, o finlandês citou o êxito que teve em segurar a pressão dos adversários e a tranquilidade no momento de tensão ampliada com as várias entradas do safety car na pista.

"Havia definitivamente muita pressão durante a corrida. Um safety car tudo bem, mas quando o último entrou eu estava tipo 'sério, de novo?'", destacou o piloto da Mercedes.

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Bottas liderou a corrida de ponta a ponta, apesar da série de reviravoltas, para obter a oitava vitória na carreira, a segunda na Áustria, onde também havia triunfado em 2017. Ele exaltou sua atuação no circuito de Spielberg e celebrou o início vitorioso.

"Houve tantas oportunidades para Lewis assumir a liderança se eu cometesse um pequeno erro e ele foi muito rápido hoje, mas consegui controlar essa pressão também. Tivemos que controlar muito o carro, não pude usar as zebras como gostaria, e em determinados momentos eu fiquei muito preocupado. Mas conseguimos chegar ao final e não há melhor maneira de começar a temporada", analisou o líder do campeonato.

PUNIÇÃO - Lewis Hamilton se mostrou conformado com a punição de 5s imposta pelos comissários da prova e que o deixou fora do pódio, no quarto lugar. Depois da corrida, o piloto inglês lamentou o toque na Red Bull do tailandês Alexander Albon, que rodou e acabou fora da prova, mas disse que foi um incidente. No GP do Brasil do ano passado, os dois já haviam protagonizado uma disputa com desfecho semelhante ao deste domingo.

A dez voltas do fim, Albon tentou ultrapassar Hamilton na parte externa da curva 4, quando houve contato entre a traseira direita de sua Red Bull e a dianteira esquerda da Mercedes de Hamilton, que seguiu na corrida e, não fosse a sanção, terminaria em segundo. O hexacampeão mundial também afirmou que não ficou desestabilizado emocionalmente com o fato de perdido três posições no grid e largado em quinto.

"É claro que não foi um ótimo final de semana para mim, e ontem foi minha culpa. "Foi um pouco estranho hoje, de repente, receber a penalidade, mas isso não me desestabilizou", ressaltou Hamilton, em alusão à perda de três posições no grid de largada.

"Obviamente, tive um bom ritmo para alcançar Valtteri e, em seguida, uma situação realmente infeliz com Alex (Albon). Não consigo acreditar que nos tocamos outar vez. Realmente pareceu um incidente de corrida. Mas, de qualquer maneira, vou aceitar qualquer penalidade que achar que mereça e seguir em frente", salientou.

Hamilton terminou fora do na Áustria pelo quarto ano consecutivo. O inglês terá uma nova chance para mudar esse cenário, uma vez que a próxima corrida, agendada para o próximo domingo (12) será de novo no circuito de Spielberg.

Com uma atuação segura, bem a seu estilo, destoando dos adversários em uma corrida caótica e com vários abandonos, o finlandês Valtteri Bottas sustentou a primeira colocação do começo ao fim e venceu o GP da Áustria, faturando a primeira vitória da temporada de 2020 da Fórmula 1. Ele mostrou tranquilidade para resistir às investidas do companheiro de Mercedes Lewis Hamilton, que foi punido e ficou fora do pódio.

Bottas conquistou a oitava vitória na carreira, a segunda no circuito Red Bull Ring de Spielberg, na Áustria. O finlandês da Mercedes fez a pole no treino classificatório e teve tranquilidade e competência para manter o primeiro lugar até o fim, finalizando a corrida em 1h30min55s739. "Lewis estava veloz hoje, mas eu consegui manter a calma. Não há melhor jeito de começar a temporada", celebrou.

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Punido com três posições no grid de largada por desacelerar em bandeiras amarelas no treino classificatório depois do protesto da Red Bull junto à FIA, Lewis Hamilton largou em quinto. O hexacampeão mundial logo recuperou a posição e correu em segundo por quase toda a corrida. No entanto, o piloto da Mercedes recebeu punição dos comissários da prova de 5s por um toque no carro do tailandês Alexander Albon no final e acabou fora do pódio, em quarto lugar, seu pior resultado na abertura de uma temporada desde 2014, quando abandonou o GP da Austrália.

Assim, a segunda colocação ficou com o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que teve uma excelente performance apesar das limitações de seu carro. O pódio foi completo pelo jovem inglês Lando Norris, da McLaren, que chegou entre os três melhores pela primeira vez na carreira e foi um dos destaques da corrida. "Estou sem palavras. Em alguns momentos, eu achei que tinha vacilado, mas eu consegui passar o Pérez e subir no pódio. Estou tão feliz e orgulhoso pelo time", disse Norris, dono da volta mais rápida da pista.

Como previsto, a cerimônia de entrega dos troféus foi bem diferente do usual. Os três pilotos se mantiveram distantes uns dos outros no pódio e usaram máscaras de proteção, obedecendo ao protocolo de prevenção à covid-19. Ao final do hino da Alemanha, em comemoração ao triunfo da Mercedes, não houve abraços e cada um comemorou com seu champagne.

Um dos favoritos a brigar pelo topo, Max Verstappen, que largou no segundo posto, beneficiado com a punição a Hamilton, teve um dia para esquecer. O seu carro da Red Bull sofreu uma pane e ele teve de abandonar a prova após 12 voltas, quando era vice-líder e mantinha a perseguição a Bottas. O holandês, que venceu na Áustria em 2018 e 2019, foi aos boxes e ainda tentou voltar à pista, mas o carro parou.

Verstappen não foi o único a não cruzar a linha de chegada. Foi uma prova à moda antiga, caótica, cheia de alternância de posições, disputas e marcada por uma série de abandonos. No final, apenas 11 pilotos completaram o percurso. Kevin Magnussen, Romain Grosjean, Kimi Raikkonen, Lance Stroll, Daniel Ricciardo, George Russell, Daniil Kvyat e Alexander Albon foram os outros a abandonar.

O espanhol Carlos Sainz, da McLaren, cruzou a linha de chegada em quinto, seguido pelo mexicano Sergio Pérez, da Racing Point. Os franceses Pierre Gasly, da AlphaTauri, e Esteban Ocon, da Renault, apareceram na sétima e oitava colocações, respectivamente, e o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, foi o nono. O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, completou o grupo dos dez melhores colocados. O tetracampeão mundial amargou seu pior início na categoria desde a temporada de 2014, quando não terminou a prova em Melbourne.

Antes da largada, a maioria dos pilotos se ajoelhou em sinal de protesto contra o racismo. O movimento foi liderado por Hamilton, o único negro na categoria e que se posiciona com frequência e veemência em favor de justiça racial. Todos usaram camisetas pretas com mensagens antirracistas.

Em razão do calendário apertado e dada a limitada opção de circuitos em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Fórmula 1 optou por realizar rodadas duplas nesta temporada. Assim, a próxima corrida será novamente na Áustria, no próximo domingo.

A categoria usou a criatividade para criar nomes para diferenciar as duas provas realizadas no mesmo país. A próxima corrida é o GP da Estíria, estado austríaco onde se localiza o autódromo, na cidade de Spielberg.

Confira a classificação do GP da Áustria:

1° - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), em 1h30min55s739

2º - Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 2s700

3º - Lando Norris (ING/McLaren), a 5s491

4º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 5s689

5º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 8s903

6º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 15s092

7º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 16s682

8º - Esteban Ocon (FRA/Renault), a 17s456

9º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 21s146

10º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 24s545

11º - Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 31s650

Abandonaram a prova:

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo)

Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri)

Alexander Albon (TAI/Red Bull)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

George Russel (ING/Williams)

Valtteri Bottas desbancou o companheiro de Mercedes Lewis Hamilton e faturou a primeira pole position da temporada da Fórmula 1. O finlandês cresceu no momento mais importante da sessão classificatória e cravou 1min02s939 para quebrar o recorde da pista e largar em primeiro no GP da Áustria, que abrirá a temporada neste domingo.

Hamilton fez um tempo 0s012 mais lento que o companheiro de equipe e fechou a atividade na segunda colocação. Bottas chegou a rodar e sair da pista na última volta do treino, mas não foi superado. Com isso, a Mercedes fez dobradinha em todos os treinos para a corrida no circuito de Spielberg.

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Bottas conquistou a 12ª pole de sua carreira, sendo a terceira na Áustria - as outras duas foram em 2018 e 2019. "Senti falta desse sentimento depois da classificação, essa tremedeira, depois de levar o carro ao limite", disse o finlandês. "Um bom resultado hoje, mas é amanhã que importa".

O melhor, fora os pilotos da escuderia alemã, foi o holandês Max Verstappen, que largará em terceiro. Mesmo assim, o piloto da Red Bull ficou longe da dupla da Mercedes, uma vez que marcou 1min03s477, distante 0s538 de Bottas. Ele venceu as últimas duas corridas na Áustria.

A grande surpresa entre os primeiros colocados foi o inglês Lando Norris. O piloto da McLaren, que já tinha tido bom desempenho nas sessões anteriores, anotou o tempo de 1min03s626 e conquistou a sua melhor posição de largada na Fórmula 1 ao ficar na quarta colocação do grid. Depois dele vêm o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, em quinto, e o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, no sexto posto.

A sessão classificatória ficou marcada pela performance ruim da Ferrari. O monegasco Charlec Leclerc largará do sétimo lugar, à frente de Sebastian Vettel, a grande decepção. O alemão nem sequer foi capaz de se classificar para o Q3 e ficou apenas em 11º lugar. Foi sua pior posição de largada desde o GP da Alemanha de 2019, quando largou em último após ter problemas no carro.

Completam a relação dos dez primeiros colocados o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, que fechou a atividade em oitavo, o canadense Lance Stroll, da Racing, Point, na nona colocação, e o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, em décimo.

A largada do GP da Áustria, a primeira corrida da temporada de 2020 da Fórmula 1, cujo início foi adiado em razão da pandemia do novo coronavírus, com várias modificações no calendário, será às 10h10 deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da Áustria:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min02s939

2º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min02s951

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min03s477

4º - Lando Norris (GBR/McLaren) - 1min03s626

5º - Alexander Albon (TAI/Red Bull) - 1min03s868

6º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min03s868

7º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min03s923

8º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min03s971

9º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min04s029

10º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min04s239

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11º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min04s206

12º - Pierre Gasly (FRA/Alphatauri) - 1min04s305

13º - Daniil Kvyat (RUS/Alphatauri) - 1min04s431

14º - Esteban Ocon (FRA/Renault) - 1min04s643

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min04s691

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16º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min05s164

17º - George Russell (GBR/Williams) - 1min05s167

18º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min05s175

19º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min05s224

20º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - 1min05s757

Assim como aconteceu em 2019, a Mercedes começou o novo ano na frente na Fórmula 1. Nesta terça-feira (18), o finlandês Valtteri Bottas foi o mais rápido no primeiro teste da pré-temporada de 2020 da categoria. No circuito de Montmeló, em Barcelona, o atual vice-campeão mundial cravou a marca de 1min17s313 na melhor de suas 78 voltas. O hexacampeão Lewis Hamilton não foi à pista na sessão da manhã.

O desempenho do novo modelo W11 da Mercedes foi muito melhor que a volta mais rápida do primeiro dia de testes de pré-temporada da Fórmula 1 no ano passado, no mesmo circuito de Montmeló, feita pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, com 1min18s161.

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Quem surpreendeu foi o mexicano Sergio Pérez. O piloto da Racing Point obteve a segunda colocação na atividade, muito perto do tempo de Bottas - fez 1min17s375 na melhor de suas 58 voltas, apenas 0s062 atrás do finlandês. Ele chegou a liderar em boa parte do treino até o rival da Mercedes cravar a melhor marca.

O terceiro colocado foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que ficou a pouco menos de meio segundo de Bottas, com 1min17s787, mas foi o que mais deu voltas na sessão - 91 no total. Carlos Sainz Jr., espanhol da McLaren, foi o quarto, já na casa de 1min18s (1min18s001), pouco à frente do francês Esteban Ocon, da Renault (1min18s004).

Prestes a iniciar a sua segunda temporada na Fórmula 1, o britânico George Russell, campeão da Fórmula 2 em 2018, levou a Williams ao surpreendente sexto posto em Barcelona. O piloto cravou 1min18s168 e ficou a "apenas" 0s855 do tempo de Bottas.

Quem não participou da atividade foi Vettel, que se sentiu mal e foi substituído na Ferrari pelo monegasco Charles Leclerc. Mas o desempenho do carro italiano não foi bom e o piloto do principado de Mônaco terminou na sétima colocação com 1min18s289, quase um segundo atrás da Mercedes.

Recém-contratado como novo piloto de testes da Alfa Romeo, o polonês Robert Kubica ficou em oitavo com 1min18s386. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o russo Daniil Kvyat, da Alpha Tauri, completaram o Top 10.

Além de Hamilton, outros quatro pilotos não foram à pista na sessão da manhã desta quarta-feira em Barcelona: o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, o canadense Lance Stroll, da Racing Point, e o também canadense Nicholas Latifi, da Williams.

A Mercedes quer fazer história na Fórmula 1 na temporada de 2020. Vencedora dos últimos seis campeonatos de pilotos e construtores, a escuderia alemã quer manter a hegemonia na categoria e ainda se tornar a primeira a conquistar por sete vezes consecutivas os dois Mundiais. Assim, nesta sexta-feira (14) apresentou o modelo W11, que será novamente pilotado pelo hexacampeão britânico Lewis Hamilton e pelo finlandês Valtteri Bottas.

O carro já foi para a pista, para o tradicional "shakedown", com os dois pilotos no circuito de Silverstone, na Inglaterra. "Este ano será particularmente desafiador porque haverá equipes que focarão muito em 2020 e haverá equipes que começarão a transferir seus recursos para 2021. Conseguir esse equilíbrio certo será muito importante, mas isso não é algo fácil de se conseguir", disse Toto Wolff, o chefão da Mercedes. "Nossa meta é clara: queremos ser competitivos em 2020 e 2021. Esse é um grande desafio, mas quanto maior o desafio, mais gostamos".

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Depois da apresentação da pintura praticamente igual à do ano passado, o carro revelado nesta sexta-feira também apresenta muitas similaridades no visual, principalmente com a parte dianteira bastante estreita. Já a asa dianteira é diferente em relação ao modelo apresentado pela Ferrari na última quarta.

"Neste momento não sinto nenhuma pressão, é o momento de se divertir um pouco. É manter o foco, mas ter um pouco de diversão. Os caras trabalharam muito duro para fazer o carro. Eles trabalharam por meses e meses para terminar esse carro que estamos vendo nos boxes", disse Hamilton.

Toto Wolff comemorou os 10 anos desde que a Mercedes voltou a ter uma equipe na Fórmula 1 - na época, os pilotos eram os alemães Michael Schumacher e Nico Rosberg. "Foram 10 anos fantásticos. Há 10 anos, tomamos a decisão de não ser apenas fornecedores de motores, mas ter uma equipe própria e, com nossos parceiros, conquistamos doze campeonatos (seis de pilotos e seis de construtores, desde 2014). Ver o carro pronto é muito importante e o sucesso vem dia a dia", comentou.

Pela Mercedes, Hamilton conquistou o Mundial de Pilotos em 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019 - Rosberg levou a taça em 2016 - e busca o seu sexto título pelo time ao qual se juntou em 2013 - a primeira conquista do inglês foi em 2008, pela McLaren.

RESERVA - Nesta sexta-feira, a Mercedes anunciou o belga Stoffel Vandoorne como piloto reserva para a temporada de 2020 ao lado do mexicano Esteban Gutiérrez. Ele esteve na categoria por dois anos, em 2017 e 2018, defendendo a McLaren. Na época, teve dois sétimos lugares como melhores resultados, terminando a classificação em 16.º nos dois anos.

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