Tópicos | ataque

Um ataque com faca em um jardim de infância deixou seis mortos e um ferido nesta segunda-feira (10) em Lianjiang, sul da China, anunciaram as autoridades locais.

Entre as sete vítimas estão "um professor, dois pais e três estudantes", afirmou uma porta-voz do governo municipal, que confirmou a detenção de um suspeito.

##RECOMENDA##

As autoridades não divulgaram as identidades e as idades das vítimas.

O suspeito detido tem 25 anos, informou a polícia local em um comunicado, que identifica o agressor como apenas como Wu.

"O incidente foi um esfaqueamento, um ataque intencional", declarou uma fonte da polícia de Lianjiang.

O ataque aconteceu às 7h40 locais na cidade de Lianjiang, na província de Guangdong, de acordo com a emissora estatal China News Network.

Um vídeo publicado pelo Sanxiang Metropolis Daily, jornal governamental da província vizinha de Hunan, mostra um homem alto e magro, com as mãos algemadas nas costas, empurrado por policiais para uma viatura.

Outros vídeos gravados por cidadãos comuns e que afirmavam mostrar a cena do crime foram rapidamente apagados das redes sociais chinesas, Douyin (nome local do Tiktok) e Weibo (equivalente ao Twitter).

A China proíbe a posse de armas de fogo, mas os ataques com faca aumentaram nos últimos anos em todo país.

De modo geral, os índices de violência estão em alta na China, a segunda maior economia do mundo, onde a diferença entre pobres e ricos é cada vez maior.

Os ataques recentes contra escolas levaram as autoridades a a reforçar a segurança nas proximidades dos centros de ensino.

Em agosto de 2022, um ataque com faca em um jardim de infância na província de Jiangxi (sudoeste) deixou três mortos e seis feridos.

Em abril de 2021, um homem com uma faca atacou um jardim de infância em Beiliu, sul do país e matou duas pessoas. Dezesseis pessoas ficaram feridas.

Em abril de 2018, um homem de 28 anos matou nove estudantes do Ensino Médio em um colégio na província de Shaanxi (norte). O agressor, condenado à morte e executado poucos meses depois, afirmou que agiu por vingança depois de ter sido alvo de bullying quando era aluno no mesmo local.

Em janeiro de 2017, um homem armado com uma faca de cozinha feriu 11 crianças em um jardim de infância na região autônoma de Guangxi, no sul do país.

Em maio de 2010, também com uma grande faca de cozinha, um homem de 48 anos matou sete crianças e dois adultos em uma escola do norte da China.

O ataque aconteceu após quatro agressões similares, com o uso de facas ou martelos, executadas por pessoas que afirmaram que estavam frustradas com a vida profissional ou sentimental.

Um ataque de drones dos Estados Unidos matou um líder do grupo Estado Islâmico na Síria horas depois que os mesmos drones MQ-9 Reaper foram perseguidos por jatos militares russos na parte ocidental do país, de acordo com o Departamento de Defesa.

Três Reapers voavam em busca do militante na sexta-feira, 07, disse uma autoridade de Defesa dos EUA, quando foram perseguidos por cerca de duas horas por aeronaves russas. Pouco depois, os drones atingiram e mataram Usamah Al-Muhajir, que andava de motocicleta na região de Alepo, no Noroeste da Síria, disse o oficial, que não estava autorizado a discutir publicamente o assunto e falou em condição de anonimato.

##RECOMENDA##

O oficial disse que Al-Muhajir estava no Noroeste da Síria no momento do ataque, mas que normalmente operava no Leste.

Não ficou claro ainda como os militares dos EUA confirmaram que a pessoa morta era Al-Muhajir. Nenhum outro detalhe foi fornecido.

Em um comunicado no domingo, 09, o Comando Central dos EUA disse que não há indícios de que civis tenham sido mortos no ataque. Os militares estavam avaliando relatos de que um civil pode ter sido ferido.

Sexta-feira foi o terceiro dia consecutivo em que as autoridades americanas reclamaram que caças russos na região realizaram voos de maneira insegura e "assediaram" drones americanos.

O tenente-general Alex Grynkewich, chefe do Comando Central das Forças Aéreas dos EUA, disse em comunicado que, na sexta-feira, os aviões russos "fizeram 18 passagens não profissionais que fizeram com que os MQ-9s reagissem para evitar situações inseguras".

O primeiro atrito ocorreu na manhã de quarta-feira, quando aeronaves militares russas "se envolveram em comportamento inseguro e não profissional" enquanto três drones americanos MQ-9 conduziam uma missão contra o Estado Islâmico, disseram os militares dos EUA. Na quinta-feira, os militares dos EUA disseram que os caças russos voaram de maneira "incrivelmente insegura e não profissional" contra aeronaves francesas e americanas sobre a Síria.

O coronel Michael Andrews, porta-voz do Comando Central das Forças Aéreas, disse que o incidente de quinta-feira durou quase uma hora e incluiu sobrevoos de um SU-34 e um SU-35, e que eles lançaram sinalizadores diretamente no MQ-9.

Autoridades dos EUA disseram que os drones estavam desarmados nos voos anteriores, mas carregavam armas na sexta-feira, enquanto caçavam Al-Muhajir.

"Deixamos claro que continuamos comprometidos com a derrota do Isis (EI) em toda a região", disse o general Erik Kurilla, comandante do Comando Central dos EUA, no comunicado.

O contra-almirante Oleg Gurinov, chefe do Centro de Reconciliação da Rússia para a Síria, disse na semana passada que os militares russos e sírios iniciaram um treinamento conjunto de seis dias que termina na segunda-feira.

Gurinov acrescentou em comentários veiculados pela mídia estatal síria que Moscou está preocupada com os voos de drones da coalizão liderada pelos Estados Unidos sobre o Norte da Síria, chamando-os de "violações sistemáticas de protocolos" destinados a evitar confrontos entre as duas forças militares.

Fonte: Associated Press

Uma criança morreu e cinco indígenas ficaram feridos durante um ataque a tiros a uma aldeia yanomami na região de Parima, em Roraima, nessa segunda-feira (3). Um helicóptero foi enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas. 

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) não informou quem foram os responsáveis pelo ataque, mas disse que eles fugiram do local. Servidores do MPI se deslocaram para a aldeia, junto com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança. 

##RECOMENDA##

“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, informa a nota do ministério.

Pelo menos sete pessoas ficaram feridas em Tel Aviv nesta terça-feira (4) em um ataque com veículo, coincidindo com a maior incursão militar israelense em Jenin em vários anos, que deixou 10 palestinos mortos nesta cidade ocupada no norte da Cisjordânia.

A polícia israelense recebeu denúncias de "um carro que atacou vários civis" no norte de Tel Aviv e indicou que então "neutralizou o agressor".

Os médicos informaram que cinco feridos foram levados para hospitais, mas a polícia anunciou que o ataque deixou sete vítimas no total.

O incidente ocorre no segundo dia da maior incursão militar israelense em anos em Jenin, no norte da Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.

Tanto a cidade quanto seu campo de refugiados, reduto de grupos armados palestinos, foram palco de várias incursões israelenses recentes.

Os drones sobrevoaram uma cidade nesta terça-feira com lojas fechadas e ruas desertas, repletas de escombros, pedras e barricadas improvisadas, segundo um jornalista da AFP.

O exército israelense disse ter "neutralizado" um poço subterrâneo usado para armazenar explosivos.

"Os soldados localizaram e desmantelaram duas salas de operações pertencentes a organizações terroristas na área", acrescentou em um comunicado nesta terça-feira.

- "Guerra aberta contra a população" -

A operação, que acontece sob o governo mais conservador da história de Israel, utiliza veículos blindados, escavadeiras militares e drones.

O exército bombardeou um "centro de operações conjuntas" que, segundo ele, serve como ponto de comando da "Brigada Jenin", um grupo militante local.

Também atingiu um depósito de armas, um local de "observação e reconhecimento" e um esconderijo para proteger os perpetradores de supostos ataques contra alvos israelenses, afirmou.

Desde segunda-feira, "120 suspeitos palestinos" foram detidos e "cerca de 300 terroristas armados ainda estão em Jenin, a maioria deles escondidos", disse o corpo armado.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, 10 palestinos morreram e 100 ficaram feridos, 20 deles em estado grave.

O Ministério das Relações Exteriores palestino denunciou "uma guerra aberta contra a população de Jenin".

Os confrontos entre as forças israelenses e os palestinos provocaram, na noite de segunda-feira, a fuga de "cerca de 3.000" residentes do campo, onde vivem 18.000 palestinos, segundo o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Rub.

Diante de ataques de drones, os palestinos atiraram pedras contra soldados israelenses.

Também foram registrados confrontos entre soldados e homens armados em uma mesquita do campo, segundo o Exército, onde disse ter encontrado armas e explosivos.

- Reunião da Liga Árabe -

"Há bombardeios aéreos e uma invasão terrestre", disse Mahmud al-Saadi, diretor do Crescente Vermelho Palestino em Jenin, na segunda-feira.

"Várias casas e estabelecimentos foram bombardeados (...). Há fumaça saindo por todos os lados", acrescentou.

Qasem Benighader, um enfermeiro de 35 anos que trabalha no hospital, declarou: "Este é o pior ataque em cinco anos".

Segundo outro médico do hospital Ibn Sina, alguns dos feridos morreram porque não foram tratados a tempo.

"Alguns morreram e a condição de outros piorou", disse o médico Tawfeek al-Shobaki nesta terça-feira.

Em junho, sete pessoas morreram em outra intervenção do exército neste campo de refugiados.

Pouco depois, quatro israelenses foram mortos por dois palestinos perto do assentamento judeu de Eli (norte).

"Todas as opções estão sobre a mesa para atingir o inimigo", alertou a Jihad Islâmica palestina na segunda-feira.

No campo diplomático, a Liga Árabe convocou uma reunião de emergência para esta terça-feira.

A Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, países que mantêm relações diplomáticas com Israel, denunciaram a incursão.

Os Estados Unidos disseram, por sua vez, que apoiam "a segurança de Israel e seu direito de defender sua população".

Dese o início do ano, a violência relacionada ao conflito israelense-palestino matou pelo menos 187 palestinos, 25 israelenses, um ucraniano e um italiano, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais.

A premiada escritora ucraniana e pesquisadora de crimes de guerra, Victoria Amelina, de 37 anos, ficou gravemente ferida em um ataque de míssil russo a uma pizzaria no leste da Ucrânia, na noite da última terça-feira, 27.

O ataque ao Ria Lounge, um dos restaurantes mais populares de Kramatorsk, matou doze pessoas e feriu, ao menos, mais 60, de acordo com o The Guardian.

##RECOMENDA##

O estabelecimento estava cheio de civis quando foi atingido. "Não havia objetos militares que pudessem ser um alvo legal para o ataque naquele dia", disse o PEN Ucrânia e o grupo Truth Hounds em comunicado.

"O bombardeio do Kramatorsk Ria Lounge é outro crime nesta cadeia e (mais uma) evidência da maneira como os russos travam suas guerras", continuou a nota.

De acordo com a Rússia, o ataque teve como alvo os militares ucranianos e mercenários estrangeiros: "A análise da destruição e os testemunhos indicam que, muito provavelmente, as forças armadas da Rússia usaram um míssil Iskander para realizar o ataque", disse o comunicado conjunto com o PEN Ucrânia. "Este é um míssil com alta precisão, então os russos sabiam exatamente o que iria atingir".

Mais sobre Victoria Amelina

A pesquisadora deixou de escrever após a invasão russa no ano passado e se concentrou em documentar crimes de guerra e trabalhar com crianças na linha de frente ou perto dela.

Seu trabalho incluiu desenterrar o diário de Volodymyr Vakulenko, um colega escritor que foi detido ilegalmente e morto por soldados russos na cidade de Izium no início da guerra.

O diário, enterrado em seu jardim, serviu como um documento em tempo real das atrocidades russas.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apresentou, nesta quarta-feira (28) as conclusões da investigação do ataque à Escola Estadual Professora Helena Kolody, ocorrido no último dia 19. De acordo com as informações, um jovem de 18 anos, que foi preso em Gravatá, no Agreste de Pernambuco, dois dias depois do crime, é considerado o mentor intelectual do atentado, cometido por um ex-aluno de 21 anos, que atirou em dois estudantes à queima roupa. As informações são da Folha de S. Paulo.

O autor dos disparos conheceu o pernambucano em 2021, quando começaram a ter mais contato por meio de redes sociais e grupos privados na deepweb. O mentor intelectual tinha um grupo virtual onde incitava o ódio e a violência, e chegava a pagar “bônus” ao membro que cometesse algum ato de crueldade. 

##RECOMENDA##

Segundo o delegado-chefe da Polícia Civil de Londrina (PR), Fernando Amarantino Ribeiro, o crime vinha sendo planejado há cerca de um ano e meio. “Ele é considerado o autor intelectual e, junto com o atirador, foi o responsável, desde a segunda quinzena de dezembro de 2021, por planejar, arquitetar e trocar mensagens, equipamentos, para a prática deste ato", afirmou durante entrevista coletiva.

As vítimas eram um casal de namorados, Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto da Silva, de 16. O autor dos disparos foi detido ainda na escola, e encaminhado para Londrina, distante cerca de 15 quilômetros de Cambé. Ele foi encontrado morto na cela no mesmo dia em que o mentor de Gravatá foi preso.

Ataque de Cambé

No dia 19 de junho, o atirador entrou na escola alegando que queria obter seu histórico escolar. Ele atirou nos dois adolescentes, e também foi ao banheiro, onde permaneceu por cerca de quatro minutos. Do banheiro, ele publicou um manifesto online em suas redes sociais, em que falava sobre bullying e as motivações para cometer os crimes. Ao ser preso, ele vestia uma veste preta, como a usada em formaturas. Segundo o delegado à frente das investigações, o ato cometido por ele seria considerado como um rito de passagem dentro da célula da qual fazia parte.

O criminoso ainda teve ajuda de outros cúmplices. Um homem de 21 anos, preso no mesmo dia do ataque, em Rolândia, o ajudou a manter o foco, e também entregou a veste preta que ele usou na escola. Alguns dias depois, dois homens, um de 35 anos e outro de 39, foram presos suspeitos de terem vendido a arma usada no crime. A polícia apontou que eles não sabiam para qual fim seria usada a arma.

Pelo menos três pessoas morreram e 42 ficaram feridas nesta terça-feira (27) em um ataque com foguetes russos que atingiu um restaurante popular no centro de Kramatorsk, no leste de Ucrânia, disseram as autoridades.

"Os corpos de três pessoas falecidas, incluído um menor nascido em 2008, foram retirados dos escombros. Entre os feridos, há uma criança nascida em 2022", indicou o Ministério do Interior ucraniano pelo Telegram.

O serviço de Situações de Emergência de Ucrânia informou no Telegram que 42 pessoas ficaram feridas no ataque que destruiu o restaurante Ria Pizza, um estabelecimento frequentado por jornalistas e militares.

Segundo a polícia ucraniana, a Rússia disparou dois foguetes terra-ar S-300.

Um repórter da AFP viu uma grande mobilização de ambulâncias, policiais e militares, além de inúmeros moradores reunidos em frente ao restaurante bombardeado.

Um cozinheiro coberto de poeira, Roslan, de 32 anos, disse que, no momento do ataque, "havia bastante gente" no restaurante e, apontando para si mesmo, acrescentou: "Tive sorte".

Uma mulher, Natalia, contou chorando que seu irmão Nikita, de 23 anos, estava na área de preparação de pizza e que os socorristas "não conseguem retirá-lo" dos escombros.

Kramatorsk, uma cidade de 150.000 habitantes antes da guerra, é o último grande centro urbano controlado pela Ucrânia no leste do país e fica a cerca de 30 quilômetros da linha de frente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) insinuou, nesta quinta-feira (22), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ligação com uma facção criminosa, sem apresentar provas, para rebater as acusações das quais é alvo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte começou a julgar a ação que pode torná-lo inelegível por oito anos por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. O ministro da Justiça, Flávio Dino, reagiu.

"Não estou aqui atacando o TSE, longe disso. Mas a fundamentação é uma coisa inacreditável: reuniu-se com embaixadores. O outro cara, no ano passado, se reuniu com a nata do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. E vai se reunir, agora, com a nata do Foro de São Paulo também. Não há comparação entre nós", disse o ex-presidente, em Porto Alegre, sem citar o nome de Lula.

##RECOMENDA##

Bolsonaro já se referiu ao petista em outras ocasiões como "o cara". Em outubro de 2022, durante culto evangélico na Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo, na campanha eleitoral, ele citou o adversário como "aquele cara de 9 dedos".

Nesta quinta, o ex-presidente questionava a ação em julgamento na Corte Eleitoral, que trata da reunião que ele fez com cerca de 70 embaixadores, em junho de 2022. O então chefe do Executivo apresentou uma tese nunca comprovada de que o sistema eleitoral brasileiro é falho. O tribunal analisa se houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação no encontro.

Em outubro do ano passado, durante a campanha eleitoral, Lula visitou influenciadores e representantes de movimentos sociais do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Um boné que Lula utilizou no evento com as siglas "CPX" - que significa "complexo" - se transformou em "cupinxa" nas retóricas divulgadas pelos bolsonaristas. O termo não está ligado ao tráfico.

Dino contesta declaração

Em uma coletiva realizada no Ministério da Justiça, Dino confrontou as acusações de Bolsonaro, afirmando que o ex-mandatário tenta relacionar o governo do presidente Lula com organizações criminosas como estratégia de escapar de punições jurídicas.

"Nós achamos que o ex-presidente da República deve manter a serenidade, deve manter a decência possível e prestar contas à polícia e ao Poder Judiciário. Mas não tente, mais uma vez, recorrer a esse ardil baixo e vil de vincular o governo do presidente Lula ao PCC, ao Comando Vermelho e a qualquer outra quadrilha", disse Dino.

O ministro Flávio Dino também foi alvo de desinformações semelhantes por parte dos apoiadores do ex-presidente. Em março deste ano, quando o ministro estava no Complexo da Maré, também no Rio, para participar do lançamento de um boletim sobre dados de segurança, o titular da Justiça foi relacionado a teorias da conspiração de bolsonaristas que tentam relacioná-lo com o crime organizado.

Na época, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) questionou, em suas redes sociais, que Dino conseguia entrar na comunidade "com apenas dois carros e sem trocar tiros". Na postagem, o parlamentar sugeriu o envolvimento de Dino e Lula "com o crime organizado carioca".

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, apontou que dois dos envolvidos na tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro, também foram identificados como participantes da tentativa de explosão de um caminhão de combustível perto do Aeroporto JK, em Brasília, 12 dias depois.

Os dois eventos são investigados pela CPMI como antecedentes da invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro. Segundo o delegado, Alan Diego dos Santos, que está preso e Welington Macedo, que continua foragido, estão envolvidos nos dois episódios.

##RECOMENDA##

A CPMI também ouve nesta quinta-feira (22), os peritos Renato Carrijo e Valdir Pires Filho, da Polícia Civil do DF, que fizeram exames nas proximidades do aeroporto, no caminhão tanque e no carro encontrado na garagem de um prédio residencial em Brasília, pertencente a George Washington Sousa, que confessou ter participado da colocação do explosivo perto do aeroporto da capital e está preso. George será ouvido em seguida pela comissão.

Carrijo detalhou aos integrantes da comissão detalhes dos exames periciais. Segundo ele, foram encontradas substâncias que compõem explosivos normalmente utilizados em pedreiras e na construção civil. No carro de George Washington, os policiais acharam uma sacola com cinco explosivos. Durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, foram exibidos vídeos com detalhes técnicos, além da explicação de que a bomba só não explodiu por erros de montagem.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), se referiu ao episódio do dia 24 de dezembro como um evento de conteúdo terrorista com o objetivo de destruir a democracia brasileira. Ela elogiou a celeridade da investigação feita pela Polícia Civil do DF, ressaltando, no entanto, que ainda há dúvidas sobre o financiamento e sobre a participação de outras pessoas na tentativa de explosão do caminhão de combustível.

*Da Agência Câmara de Notícias

O terceiro suspeito do ataque que deixou duas vítimas em uma escola estadual do Paraná foi preso, nessa quarta (21), em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. O homem de 18 anos é apontado como possível envolvido no crime. 

A localização se deu através do trabalho conjunto entre as polícias civis do Paraná e de Pernambuco, conforme explicou a Secretaria de Segurança Pública do Paraná.  

##RECOMENDA##

"Na tarde desta quarta-feira (21) um outro homem, de 18 anos, foi preso por suspeita de ligação com o episódio ocorrido em Cambé. A captura ocorreu em Gravatá, no estado do Pernambuco, após expedição de mandado de prisão solicitado pela Polícia Civil do Paraná. O cumprimento contou com auxílio de policiais daquele estado. As investigações da PCPR sobre esse caso seguem em andamento", informou em nota. 

LeiaJá também: Lula repudia ataque a tiros em escola no Paraná

O ataque armado ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, ocorreu na segunda (19) e resultou na morte do casal Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto, 16.

O autor, um ex-aluno da instituição de 20 anos, foi preso e levado à Casa de Custódia de Londrina. Ele foi achado morto dentro da cela na noite da terça (20). Outro suspeito dividia o espaço com ele e chamou os guardas. Um menor também está apreendido. 

 O governo do Paraná informou nesta quarta-feira (21) que o autor do ataque a um colégio em Cambé, onde dois adolescentes de 16 e 17 anos foram assassinados, foi encontrado morto em uma cela.

O assassino foi achado sem vida por volta da meia-noite, em uma cela da Casa de Custódia de Londrina, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública paranaense e da Coordenação do Departamento Penitenciário de Londrina.

##RECOMENDA##

As causas da morte do atirador de 21 anos estão sendo investigadas.

O assassino estava na mesma cela que um homem suspeito de ter participado do planejamento e da compra do armamento usado no ataque ao Colégio Estadual Helena Kolody. 

Da Ansa

Morreu na madrugada desta terça-feira (20) a segunda vítima do tiroteio registrado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, depois que um ex-aluno entrou armado na instituição. A informação foi confirmada pelo Hospital Universitário de Londrina, onde o jovem estava internado. A família do estudante autorizou a doação dos órgãos. O nome da segunda vítima ainda não foi divulgado.

O ataque ocorreu na manhã dessa segunda-feira (19). Em nota, o governo do Paraná informou que o ex-aluno teria entrado na escola alegando que solicitaria o seu histórico escolar. O atirador foi detido e encaminhado para Londrina. O governador Ratinho Junior decretou luto oficial de três dias e lamentou o ocorrido. 

##RECOMENDA##

De acordo com a polícia civil, o atirador afirmou que o objetivo era atacar jovens, pois, para ele, “estaria retaliando aquele sofrimento” e mágoa que guardava do tempo em que estudou no colégio. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse que, em depoimento, o autor dos disparos confirmou não ter vínculo com as vítimas. 

O secretário informou ainda que o atirador já havia efetuado um ataque com faca em uma outra escola, no passado, e foi denunciado pelo ministério público. Na época, a polícia militar foi acionada, mas ele fugiu. 

Terceiro ataque

O tiroteio no Colégio Estadual Professora Helena Kolody é o mais recente de um total de três ataques com mortes contabilizados em escolas brasileiras este ano. Desde janeiro, pelo menos seis pessoas morreram em razão de atos violentos praticados em colégios no país. 

Denúncias

O Disque 100 recebe denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100.  O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar.  

As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Os dois alunos atingidos por disparos de arma de fogo durante o ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, eram namorados e colegas de sala. A informação foi confirmada ao Estadão por fontes oficiais do governo do Estado.

Um ex-aluno, de 21 anos, entrou armado no colégio na manhã desta segunda-feira (19) alegando que solicitaria seu histórico escolar. Ele disparou contra o casal e foi detido por um professor. Em seguida, foi encaminhado para Londrina, cidade vizinha de Cambé. A polícia investiga a motivação do crime.

##RECOMENDA##

Ex-coroinha em uma igreja da cidade, Karoline Verri Alves, de 17 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Ela participava do grupo de jovens da Paróquia Santo Antônio de Cambé, onde seus pais são coordenadores. "A jovem era atuante na Igreja", disse a paróquia.

"Neste momento de dor, a Paróquia Santo Antônio de Cambé e a Comunidade Nossa Senhora do Divino Amor transmitem os sentimentos e fazem orações pelos familiares das vítimas e à comunidade escolar psicologicamente abalada", acrescentou, em nota nas redes sociais.

Karoline cursava o 3º ano do ensino médio e era colega de sala do namorado, de 16 anos. O adolescente segue internado em "estado gravíssimo" e os médicos do Hospital Universitário de Londrina tentam estabilizar o quadro de saúde do jovem.

Conforme boletim mais recente, o paciente iniciou infusão de antibioticoterapia, profilaxia (vacina para difteria e tétano), com necessidade de associar medicamento para manutenção dos níveis de pressão arterial e transfusão de sangue, devido aos traumas. Ele respira com ajuda de aparelhos e está na sala de emergência do Pronto Socorro.

"Devido seu quadro de extrema instabilidade, está contra indicado o transporte ao bloco cirúrgico da instituição, por risco de alteração dos parâmetros vitais", afirma o boletim médico.

Ao Estadão, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, disse que as informações preliminares apontam que o autor não tinha relação com as vítimas. "É um ex-aluno, que estudou por lá em 2014", disse. Segundo ele, o agressor abandonou os estudos, sem concluir o ensino médio, no ano passado.

Foram apreendidos, junto com o agressor, uma machadinha, carregadores de revólver e a arma utilizada no crime. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além desses itens, foi encontrado um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Além disso, foi revelado que o agressor é esquizofrênico e estava em tratamento para essa condição, de acordo com informações fornecidas por sua família. No começo da noite, um outro homem, também de 21 anos, foi preso por suspeita de ajudar a organizar o ataque.

O Colégio Estadual Professora Helena Kolody tem cerca de 40 turmas e 634 alunos, segundo a Secretaria da Educação do Paraná. A escola atende turmas de ensino fundamental e médio.

Governador decretou luto de três dias

Por meio das redes sociais, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), lamentou a tragédia. "A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu", publicou.

"O professor que imobilizou esse ex-aluno passou por um treinamento recentemente, e as forças policiais chegaram em apenas três minutos ao colégio depois do acionamento, o que evitou uma tragédia ainda maior", disse ele, que decretou luto oficial de três dias no Estado.

Em abril, após atentados em escolas de São Paulo e Blumenau (SC), Ratinho Junior anunciou reforço de 5,6 mil policiais para fazerem rondas nas regiões de escolas estaduais para conter ataques nas instituições de educação.

As forças russas executaram durante a madrugada um ataque em larga escala de drones contra Kiev e outras regiões, anunciaram nesta terça-feira (20) as autoridades ucranianas, que não relataram vítimas.

"Novo ataque aéreo em larga escala na capital", afirmou a administração militar de Kiev em um comunicado divulgado no Telegram. A nota também informou que há 18 dias os russos não utilizavam drones explosivos Shahed de produção iraniana para atingir a cidade.

"Seguindo as táticas habituais para os ataques em larga escala de UAV (veículos aéreos não tripulados), os drones entraram na capital em ondas, procedentes de várias direções. O alerta aéreo durou mais de três horas", acrescentou o comunicado.

"Quase duas dezenas de dispositivos inimigos foram detectados e destruídos por nossas forças e recursos de defesa no espaço aéreo ao redor de Kiev".

"Não há informações sobre vítimas ou danos até o momento", conclui a nota.

Em Lviv, oeste do país, "infraestrutura crítica" foi atingida por drones, afirmou o chefe da administração regional Maksim Kozitski no Telegram, sem revelar mais detalhes.

Ele não relatou vítimas ou feridos no ataque.

A administração militar de Zaporizhzhia também informou um grande ataque contra alvos civis na cidade do sul do país e seus arredores.

Na região de Mykolaiv (sul), o governador Vitaliy Kim reportou a destruição de três drones Shahed.

O Estado-Maior da Ucrânia informou posteriormente que a Força Aérea derrubou 28 dos 30 drones utilizados pela Rússia durante a noite.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostrou indignado com o ataque a tiros em uma escola em Cambé, no Paraná, que resultou na morte de uma jovem, nesta segunda (19). Em publicação no Twitter, Lula prestou solidariedade aos familiares e disse que não dá mais para tolerar a violência nas escolas. 

"Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar", escreveu o mandatário.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na manhã desta segunda, um ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, entrou na unidade com a justificativa de solicitar o seu histórico escolar. Ele matou uma jovem e deixou um outro adolescente de 16 anos ferido. O autor dos disparos tem 21 anos.

Ao menos seis pessoas morreram em um ataque russo contra a cidade de Kryvyi Rih, na região central da Ucrânia, onde um míssil destruiu um prédio residencial, anunciaram as autoridades locais nesta terça-feira (13).

A Ucrânia também relatou ataques noturnos em Kharkiv (nordeste) e Kiev, que receberá nas próximas horas a visita do diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Grossi.

Em Kryvyi Rih, cidade natal do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, na região de Dnipropetrovsk (centro-leste), um "ataque em larga escala com mísseis" atingiu vários pontos da cidade, em particular um edifício residencial, afirmaram as autoridades locais.

"Infelizmente, nós temos seis mortos. As operações de resgate continuam", anunciou Oleksander Vilkul, comandante militar da cidade industrial.

A administração regional divulgou uma foto do prédio atingido, que sofreu um incêndio.

Além do edifício residencial, o governo de Dnipropetrovsk identificou mais duas áreas "civis" afetadas pelas explosões.

Em Kiev, a administração militar relatou ataques noturnos com mísseis de cruzeiro, mas destacou que "todos os alvos inimigos no espaço aéreo ao redor de Kiev foram detectados e destruídos com sucesso".

O prefeito de Kharkiv (nordeste), Igor Terekhov, anunciou um ataque de drones "contra infraestruturas civis", que atingiram um hangar e as instalações de uma empresa.

- Vilarejos liberados -

Na segunda-feira à noite, o presidente Zelensky afirmou que a contraofensiva ucraniana é "difícil, mas avança".

"Os combates são difíceis, mas estamos avançando, isso é muito importante", declarou Zelensky em seu pronunciamento diário, no qual destacou que as "perdas inimigas são exatamente do nível que precisamos".

"O tempo não é favorável - a chuva torna nosso trabalho mais difícil - mas a força de nossos soldados dá bons resultados", acrescentou.

Pouco antes, o governo ucraniano anunciou a retomada, desde o fim de semana, de sete vilarejos nas regiões sul e leste do país.

"Sete vilarejos foram libertados", anunciou a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, no Telegram. Ela calculou em 90 quilômetros quadrados a superfície de território recuperada pelos ucranianos.

O ministério da Defesa afirmou na segunda-feira que avançou de 250 a 700 metros na região leste de Bakhmut, na direção da cidade de mesmo nome, que é cenário de uma das batalhas mais violentas desde o início da guerra.

A Rússia afirmou que impediu ataques ucranianos no leste de Donetsk, perto de Velkya Novosilka e de Levadne, nas proximidades de Zaporizhzhia.

Não foi possível confirmar as reivindicações de Moscou e Kiev com fontes independentes.

- Central nuclear -

De acordo com analistas militares, a Ucrânia ainda não mobilizou a maior parte de suas forças na contraofensiva e está testando a frente de batalha com múltiplos ataques para determinar os pontos mais fracos

A contraofensiva ucraniana vai dura "várias semanas, ou até meses", declarou na segunda-feira o presidente da França, Emmanuel Macron.

"Nós desejamos que a contraofensiva seja o mais vitoriosa possível para que, em seguida, seja possível iniciar uma fase de negociação em boas condições", acrescentou.

A AIEA confirmou nas segunda-feira que seu diretor, Rafael Grossi, visitará nesta terça-feira a Ucrânia para inspecionar a central nuclear de Zaporizhzhia e analisar o impacto da destruição da barragem de Kakhovka no rio Dnieper.

Depois de passar pela capital ucraniana, Grossi se dirigirá para a central ZNPP, ocupada pelos russos, "para avaliar a situação e organizar um novo rodízio de especialistas".

Desde o início da invasão, o diretor da AIEA vem advertindo para o risco de um acidente nuclear nesta usina do sudeste da Ucrânia, a maior da Europa.

Islamitas radicais do grupo Al Shabaab atacaram, nesta sexta-feira (9), um hotel na capital somali, Mogadíscio, informaram o governo e testemunhas, que reportaram a ocorrência de explosões e tiros.

Os agressores invadiram "um hotel da praia do Lido", local frequentado pelas autoridades, diz uma nota do governo, segundo a qual "as forças de segurança salvaram muitas pessoas que estavam no prédio e a operação continua".

À noite, tiros ainda podiam ser ouvidos e várias ambulâncias estavam estacionadas ao lado do hotel, relatou um jornalista da AFP.

"Estava perto do restaurante Pearl Beach [na praia do Lido], quando houve uma forte explosão na frente do edifício. Consegui fugir, mas em seguida houve disparos e as forças de segurança correram para o local", disse à AFP Abdirahim Ali, testemunha do ataque.

Outra testemunha, Yaasin Nur, afirmou que "o restaurante estava cheio de gente, porque foi recentemente reformado".

O grupo Al Shabaab, afiliado da Al Qaeda que tenta depor o governo central somali há 15 anos, reivindicou a autoria do ataque.

Expulsos das principais cidades do país entre 2011 e 2012, o grupo permanece firmemente estabelecido nas áreas rurais.

O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, declarou "guerra total" contra o grupo e lançou uma ofensiva militar em setembro, apoiada por bombardeios dos Estados Unidos.

Mas o Al Shabaab continua realizando atentados sangrentos de retaliação, demonstrando sua capacidade de atacar centros urbanos, bem como instalações militares no país.

Em agosto de 2020, islamitas do Al Shabaab atacaram o hotel Elite, também na praia do Lido, matando dez civis e um policial. As forças de segurança levaram quatro horas para retomar o controle do estabelecimento.

Um bebê de três meses morreu após ser atacado por um cachorro da raça pitbull em Jardins Recanto das Rosas, bairro da Zona Leste de São Paulo, na tarde dessa quarta-feira (7). O caso foi acompanhado pela Polícia Militar, acionada para prestar socorro no local do incidente. De acordo com o portal R7, o menino apresentava ferimentos graves. 

A criança foi encaminhada ao Hospital Geral de Guaianazes, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O animal era de responsabilidade da família. Ainda não há informações sobre como aconteceu o ataque. À ocasião, a vítima estava sob os cuidados da avó. 

##RECOMENDA##

 

 

Pelo menos 11 pessoas morreram nesta quinta-feira (8), e 30 ficaram feridas, em um ataque a uma mesquita no norte do Afeganistão durante o funeral de um governador morto em um atentado suicida na última terça — anunciou o Ministério do Interior.

"Hoje, por volta das 11h, os inimigos do Islã detonaram explosões na mesquita de Nabawi na cidade de Faizabad (...) em um momento no qual uma grande quantidade de compatriotas participava da cerimônia em homenagem a Nisar Ahmad Ahmadi", governador da província de Badakhshan, informou a mesma fonte.

O ministério condenou a "brutalidade dos inimigos miseráveis".

"Estava do lado de fora da mesquita para receber os convidados, quando, de repente, um barulho terrível sacudiu a mesquita", disse Naseer Ahmad à AFP.

"Quando entrei na mesquita, vi cadáveres ensanguentados caídos no chão", acrescentou este homem de 37 anos.

De acordo com um jornalista da AFP, as forças de segurança do governo talibã haviam montado postos de controle em torno do local do funeral hoje pela manhã.

Após a explosão, as pessoas correram para as ruas adjacentes, as lojas fecharam as portas, e as forças de segurança isolaram a área. Em um hospital local, havia dez corpos em macas.

"A Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA, na sigla em inglês) condena fortemente este ataque, assim como uma série recente de ataques terríveis e indiscriminados que refletem o total desprezo pela vida dos civis", tuitou o organismo.

A segurança melhorou drasticamente no Afeganistão desde o retorno dos talibãs ao poder em agosto de 2021, após a retirada das tropas americanas. A presença do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) continua, no entanto, sendo uma ameaça.

O grupo EI assumiu a responsabilidade pelo atentado suicida que matou Ahmadi na terça-feira, quando um carro cheio de explosivos colidiu com o veículo em que ele viajava. O motorista de Ahmadi também morreu no ataque, e seis pessoas ficaram feridas.

Um homem armado com uma faca espalhou o terror nesta quinta-feira (8) em um parque perto do Lago Annecy, nos Alpes franceses, ferindo cinco pessoas, incluindo quatro crianças pequenas, antes de ser preso.

"Ataque absolutamente covarde esta manhã em um parque em Annecy. Várias crianças e um adulto estão entre a vida e a morte. A nação está em choque", tuitou o presidente francês Emmanuel Macron.

O agressor, de 32 anos, era de nacionalidade síria e obteve o status de refugiado em 26 de abril de 2023, portanto estava em situação regular, segundo uma fonte policial.

O ataque ocorreu por volta das 09h45 (04h45 no horário de Brasília), quando crianças de cerca de três anos estavam nos Jardins da Europa, um parque muito popular às margens do Lago Annecy.

Segundo testemunhas ouvidas pela rede BFMTV, o homem tentou fugir do parque após o ataque e agrediu um idoso antes de ser rapidamente detido pela polícia.

"Ele queria atacar todo mundo. Eu me afastei e ele atacou um avô e uma avó e esfaqueou o avô", disse Anthony Le Tallec, ex-jogador do Saint Etienne e do Liverpool, ao jornal regional Le Dauphiné libéré.

O ex-jogador de futebol, que corria às margens do lago, descreveu uma situação de "pânico total" e garantiu que o agressor, usava "uma bandana ou turbante" que tirou na sua frente.

Quatro crianças e um adulto ficaram feridos, dos quais três - o adulto e dois menores - correm risco de morte, disse uma fonte próxima ao caso, revisando em baixa um primeiro balanço de sete feridos.

A polícia isolou os arredores do parque, confirmou um jornalista da AFP. Segundo o Le Dauphiné libéré, as vítimas foram transferidas para o hospital Annecy Genevois e as testemunhas para um prédio próximo ao local do drama.

- Minuto de silêncio -

Da esquerda à extrema direita, líderes políticos condenaram o ataque e expressaram sua solidariedade às vítimas e a seus familiares. A Assembleia Nacional fez um minuto de silêncio.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, e o ministro do Interior, Gérald Darmanin, viajarão para esta cidade turística nos Alpes, de cerca de 140.000 habitantes, disseram seus escritórios à AFP.

Em um contexto de tensão política sobre uma futura reforma migratória, o líder do partido de oposição de direita Os Republicanos (LR), Éric Ciotti, que defende o endurecimento do asilo, exortou nesta quinta-feira a "tirar as consequências" do atentado "sem ingenuidade, com força e lucidez".

As autoridades ainda não determinaram se foi um ataque terrorista.

A França foi alvo de uma série de ataques jihadistas traumáticos na última década, como os perpetrados contra a revista satírica Charlie Hebdo, o Stade de France e a casa de shows Bataclan em 2015, e a cidade de Nice (sudeste) em 2016 .

Mais recentemente, a decapitação de um professor em plena luz do dia perto de sua escola nos arredores de Paris em 2020 por um refugiado checheno provocou uma onda de comoção e um debate nacional sobre a influência do islamismo radical na França.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando