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As forças israelenses mataram dois palestinos, em um ataque neste domingo (24) na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, em um contexto de aumento dos surtos de violência no conflito entre ambas as partes.

"Dois palestinos morreram por tiros israelenses na cabeça" em Tulkarem, disse o Ministério palestino da Saúde, identificando os mortos como Osaid Abu Ali, de 22 anos, e Abd al Rahman Abu Daghash, de 32.

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Em um comunicado, o movimento islâmico palestino Hamas disse que o "mártir Osaid Abu Ali" era um de seus combatentes.

O Exército israelense confirmou que fez atividades "antiterroristas" e que um soldado foi "moderadamente ferido por fragmentos de balas" em confrontos no acampamento de refugiados de Nur Shams, perto de Tulkarem.

A corporação relatou que suas tropas desmantelaram "um centro de comando operacional" dentro de um prédio do campo e também descobriram um grande número de artefatos explosivos.

"Durante a atividade, os suspeitos abriram fogo e lançaram dispositivos explosivos contra as forças, que responderam com disparos", acrescentou o Exército.

Ibrahim al-Nimer, residente do acampamento e representante do Clube dos Prisioneiros Palestinos, uma associação de defende dos direitos dos palestinos detidos por Israel, disse que "ambos eram civis".

"O Exército entrou no acampamento depois das 2 da manhã (…) e demoliu as ruas e algumas casas do acampamento", contou.

Um jornalista da AFP que pôde ir ao local poucas horas depois viu o teto de um edifício e muros desabados.

Três facções palestinas (Hamas, Jihad Islâmica e Frente Popular para a Libertação da Palestina) pediram o "fortalecimento da resistência, especialmente a resistência armada" contra a "crescente agressão sionista".

Em outro incidente durante a noite, o Exército prendeu "oito suspeitos procurados" na Universidade Birzeit, na Cisjordânia, alegando que o grupo "planejava realizar um ataque terrorista".

Israel ocupa a Cisjordânia desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.

Excluindo a anexada Jerusalém Oriental, o território abriga, hoje, cerca de 490 mil israelenses que vivem em assentamentos considerados ilegais, segundo o Direito Internacional.

Os palestinos, que querem criar seu próprio Estado independente, exigem a retirada de Israel de todas as terras ocupadas durante a Guerra dos Seis Dias e o desmantelamento de todas as suas colônias. O governo de coalizão de extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu favoreceu a expansão destas colônias.

Pelo menos 241 palestinos, 32 israelenses e duas pessoas de outras nacionalidades morreram desde o início do ano em atos de violência relacionados com esse conflito, segundo balanço da AFP baseado em fontes oficiais.

Estes números incluem, do lado palestino, combatentes e civis, e, do lado israelense, uma maioria de civis e três membros da minoria árabe.

- Novos surtos de violência em Gaza -

Nos últimos dias, a violência também se estendeu para a Faixa de Gaza.

Desde 13 de setembro, surtos de violência quase diários colocam manifestantes palestinos contra as forças israelenses em ambos os lados da barreira de separação entre Israel e o território palestino de Gaza, controlado pelo Hamas.

Os palestinos fizeram repetidos protestos na fronteira depois de Israel ter fechado recentemente a passagem de Erez entre Israel e a Faixa de Gaza. A decisão foi criticada por uma ONG israelense, que a considerou uma "punição coletiva", já que afeta vários milhares de trabalhadores palestinos.

No sábado, o Exército israelense lançou um ataque com drones, após protestos violentos, nos quais três palestinos foram feridos por tiros israelenses. Este ataque teve como alvo "um posto militar pertencente à organização terrorista Hamas", segundo o Exército.

Seis palestinos foram mortos, e quase 100 ficaram feridos na fronteira, desde 13 de setembro, conforme dados do Ministério da Saúde do Hamas em Gaza.

Na manhã desta quarta-feira (13), um homem, de identidade não revelada, foi preso após invadir a residência do seu ex-chefe e esfaqueá-lo, assim como também a sua esposa. O crime aconteceu no município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito ficou pelo menos dois dias rondando o endereço até conseguir invadir o imóvel. Ainda de acordo com as informações da Guarda, ele praticou os crimes por motivo de vingança, após o ex-chefe ter lhe demitido.

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As duas vítimas foram encaminhadas para uma unidade hospitalar da região e estão em estado grave de saúde. O agressor, que está preso, também ficou ferido.

 

Não houve, nesta terça-feira (5), um novo incidente com tubarão na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A informação falsa começou a circular em grupos de WhatsApp, recuperando um vídeo registrado em 10 de julho de 2021, quando um homem de 51 anos morreu após ser atacado por um tubarão, próximo à Igrejinha do bairro, ponto já conhecido pelo histórico de incidentes com animais marinhos.

A ocorrência foi descartada tanto pelo Corpo de Bombeiros, como pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No vídeo que é compartilhado nas redes sociais com a sinalização de "Encaminhada com frequência" é possível ver um grupo de pessoas cercando um homem deitado de bruços na areia, despido, já sem vida e com uma lesão gravíssima na perna direita. 

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A vítima foi da ocorrência em 2021 foi Marcelo Rocha dos Santos, de 51 anos, que estava bebendo com os amigos na faixa de areia, pouco antes do ataque. Ele entrou no mar por volta das 14h, sob tempo nublado e maré enchendo, e foi atacado em poucos segundos. No local, há posto de guarda-vidas e sinalização de perigos. 

A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE) também desmentiu a informação de ataque nesta manhã. A pasta orienta que, antes de compartilhar uma inmformação, imagem ou vídeo, o internauta se certifique que a notícia é verdadeira. A secretaria reforça que o banho de mar no trecho de 2,2 km em frente à Igrejinha de Piedade é proibido através do decreto municipal 79/2021, de Jaboatão dos Guararapes.

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O aeroporto internacional de Aleppo, no norte da Síria, foi fechado nesta segunda-feira (28) após um ataque de Israel, informou a imprensa estatal síria.

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel executou centenas de ataques aéreos em território sírio contra as forças apoiadas pelo Irã e contra o Hezbollah xiita libanês, ambos aliados de Damasco e inimigos do Estado hebreu. Também atacou posições do exército sírio.

"Às 4h30 (22h30 de Brasília, domingo), o inimigo israelense executou uma agressão aérea a partir de Latakia, no Mediterrâneo ocidental, contra o Aeroporto Internacional de Aleppo", a segunda maior cidade da Síria, informou a agência oficial de notícias SANA, que citou uma fonte militar.

O ataque provocou "danos materiais na pista, o que deixou o aeroporto fora de operação", acrescentou a agência.

Um funcionário do ministério sírio dos Transportes, Sleiman Khalil, disse à AFP que "as equipes técnicas farão os reparos ainda hoje para que o aeroporto volte a operar o mais rápido possível". Os voos previstos para Aleppo foram desviados para a capital, Damasco, e Latakia, no oeste do país.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido, os ataques de segunda-feira atingiram o aeroporto de Aleppo e depósitos de armas na base militar de Nayrab.

Procurado pela AFP, um porta-voz militar israelense se recusou a fazer comentários.

Israel, país vizinho da Síria, raramente comenta os ataques neste país, mas alega que seu objetivo é impedir que o Irã e seus aliados reforcem as posições perto de seu território.

O ministério da Defesa da Rússia anunciou nesta sexta-feira (25) que neutralizou 42 drones ucranianos perto da Crimeia, na maior tentativa recente de ataque aéreo contra a península, onde a Ucrânia reivindicou na véspera uma incursão terrestre de suas forças especiais.

O território, anexado por Moscou em 2014, é um alvo frequente das tropas ucranianas desde o início da ofensiva russa, mas nas últimas semanas Kiev intensificou os ataques.

"Nove drones foram destruídos depois que dispararam sobre o território da República da Crimeia. E 33 drones foram neutralizados por meios de guerra eletrônica e caíram sem atingir seu alvo", informou o ministério russo no Telegram.

O comunicado não cita possíveis danos ou vítimas após a tentativa de ataque, ou devido à queda dos drones abatidos.

O governador nomeado por Moscou para Sebastopol, Mikhail Razvozhayev, já havia anunciado que vários drones haviam sido destruídos "na área do cabo Quersoneso", a cerca de 10 km desta cidade que abriga a frota russa no Mar Negro.

Os serviços de emergência "não constataram danos nas infraestruturas civis", afirmou o governador. "Todas as forças e serviços estão preparados para o combate", acrescentou.

A Ucrânia não esconde a intenção de recuperar esta península no Mar Negro. Recentemente, o país aumentou a pressão na região, com ataques de drones navais e aéreos.

No final de julho, Moscou anunciou que derrubou 25 aparelhos na península. Algumas semanas antes, o balanço foi de 28 drones derrubados.

Além do ataque contra a Crimeia, a Defesa russa anunciou que interceptou um míssil ucraniano direcionado contra "alvos civis" na região de Kaluga, limítrofe com Moscou.

"Ninguém ficou ferido e não há danos nas infraestruturas", declarou o governador regional, Vladislav Shapsha.

- Operação na Crimeia -

Na quinta-feira, 24 de agosto e Dia da Independência, a Ucrânia anunciou uma operação especial na Crimeia, com forças especiais que hastearam a bandeira nacional no território.

A inteligência militar ucraniana não divulgou detalhes ad missão, mas destacou que as forças entraram pelo mar, cumpriram os objetivos estabelecidos e deixaram a região "sem baixas".

Na quarta-feira, o serviço de inteligência informou a destruição de um potente sistema russo de mísseis terra-ar, também na Crimeia.

As ações integram a contraofensiva de Kiev para tentar recuperar os territórios sob controle russo, mas que avança de maneira mais lenta que o esperado.

As autoridades ucranianas, em particular o presidente Volodimir Zelensky à frente, insistem que o país precisa de aviões de combate modernos para superar a atual situação.

Após vários apelos, a Ucrânia obteve a promessa da Dinamarca, Holanda e Noruega sobre o fornecimento de caças F-16 americanos. Os pilotos ucranianos, no entanto, precisam de treinamento para utilizar os aviões.

O Pentágono anunciou na quinta-feira que o treinamento começará em setembro nos Estados Unidos e que o processo vai demorar de cinco a oito meses, dependendo das habilidades dos militares ucranianos.

Zelensky conversou por telefone com o presidente americano Biden sobre o tema e para garantir que outros países aprovem rapidamente o envio de seus F-16 à Ucrânia assim que o treinamento for concluído, informou a Casa Branca.

- Putin fala sobre Prigozhin -

O conflito foi abalado nas últimas horas pelo acidente aéreo de quarta-feira nas proximidades de Moscou que supostamente matou o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin.

Na primeira reação do Kremlin ao acidente, o presidente Vladimir Putin elogiou na quinta-feira a "contribuição" de Prigozhin na Ucrânia e expressou "pêsames" aos parentes das vítimas da queda do avião.

O misterioso acidente que não deixou sobreviventes, apenas dois meses após a tentativa de motim do grupo Wagner contra o Estado-Maior russo, alimenta especulações de um eventual assassinato orquestrado.

Zelensky e Biden acusaram Putin.

"Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas não estou surpreso", disse Biden na quarta-feira. "Não há muita coisa que aconteça na Rússia que Putin não esteja por trás", acrescentou.

Os fãs de É o Tchan viveram uma verdadeira noite recheada de nostalgia no último sábado (19). Depois de verem Beto Jamaica, Compadre Washington, Jacaré, Sheila Mello e Scheila Carvalho se apresentarem, mais uma vez, juntos, os admiradores também conheceram um pouco mais sobre os famosos.

Em entrevista ao jornal Extra, Sheila Mello confessou que participar do concurso promovido pelo antigo Domingão do Faustão para entrar no conjunto há 25 anos mudou sua vida para sempre.

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"Naquela época, minha vida mudou, principalmente financeiramente. Sou da periferia de São Paulo, não tinha nenhum recurso financeiro. O É o Tchan me deu uma oportunidade de grande transformação. Voltar aos palcos com a banda é revisitar um lugar de honra e luz em minha vida. Hoje tenho o entendimento mais profundo do que foi o fenômeno É o Tchan. A dança cura e é um lugar de conexão".

Fazer parte de um grupo musical extremamente famoso, com certeza, trouxe muita notoriedade e fãs para Sheila, porém, ao que tudo indica, ela não soube lidar muito bem com isso. A bailarina contou que enfrentou alguns momentos de tensão:

"Meu grande mentor dentro do É o Tchan foi o Jacaré. Quando eu entrei, ele me falou que [o sucesso] poderia subir à minha cabeça. Eu fiz um acordo com ele para me avisar se eu surtasse ou estivesse sendo estrelinha. Teve uma vez que ele me sacolejou e me pegou pelo braço, numa ocasião que fiz uma coisa muito feia com um segurança. Ele me falou para eu voltar e pedir desculpas para a pessoa. Foi um momento muito importante da minha vida".

Indígenas da etnia guarani e kaiowá foi alvo de ataque de grupo armado nessa quarta-feira (16), em Dourados, no Mato Grosso do Sul. De acordo com informações divulgadas pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), indígenas relataram que o grupo entrou no tekoha Avae'te, acampamento indígena próximo à reserva de Dourados, e disparou várias vezes. Ninguém ficou ferido.

Na madrugada de terça-feira (15), conforme os indígenas, os pistoleiros incendiaram dez casas, obrigando muitos a se esconderem no mato. Em nota, o Cimi informou que os indígenas estão assustados e com medo de novos ataques.

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A organização diz que este é o primeiro ataque registrado este ano contra os guarani e kaiowá do tekoha Avae´te, porém, ações como essa são registradas desde 2018, quando foi iniciado o processo de retomada das áreas gerando conflitos.

A reserva tem uma área de 2,4 mil hectares, tamanho, segundo o Cimi, insuficiente para abrigar a população indígena local, que ultrapassa 13 mil pessoas.

Com isso, grupos indígenas montaram acampamentos próximos a reserva, como forma de reivindicar a retomada de terras tradicionais ocupadas por fazendeiros.

Em 2007, a Funai e o Ministério Público Federal assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para agilizar a demarcação das áreas reivindicadas no entorno da Terra Indígena (TI) Dourados Pegua.

A Agência Brasil entrou em contato com a Funai e aguarda retorno.

Depois de dois dias de julgamento, o acusado pelo ataque cometido em 4 de maio de 2021 em uma creche de Saudades, município localizado no oeste de Santa Catarina, foi condenado a 329 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, conforme divulgou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) na noite de quinta-feira (10). O homem já se encontrava preso preventivamente desde o dia em que cometeu o crime.

No dia da tragédia, ele golpeou e matou duas professoras e três bebês, menores de 2 anos. Outra criança, de 2 anos, também atingida, mas conseguiu sobreviver. Segundo o TJSC, o agressor foi denunciado por 19 crimes de homicídio entre consumados e tentados. O processo tramitou em segredo de justiça na comarca de Pinhalzinho.

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Julgamento e leitura da sentença

A sentença foi lida pouco depois das 20 horas pelo juiz Caio Lemgruber Taborda, que presidiu a sessão, em um momento, que segundo o TJSC, envolveu tensão e alívio entre as pessoas reunidas. O júri popular começou na quarta-feira, 9.

O réu também foi condenado ao pagamento de indenização às vítimas. Com valores fixados em R$ 500 mil para cada família de vítima falecida, R$ 400 mil para a família do bebê que foi socorrido a tempo de se recuperar e R$ 40 mil para cada uma das 14 vítimas de tentativa de homicídio", afirmou o TJSC. Cabe recurso contra a decisão.

Ao todo, foram analisados os cinco homicídios consumados e as 14 tentativas de homicídio. Conforme o tribunal, os detalhes dos crimes foram discutidos durante a votação dos quesitos. Foram 145 perguntas explicadas pelo juiz para resposta dos jurados. As opções entre ‘sim’ e ‘não’ embasaram a elaboração da sentença.

"As qualificadoras de motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas foram admitidas pelo conselho de sentença. Também foi reconhecido aumento de causa pelo fato de algumas vítimas serem menores de 14 anos de idade", afirmou o TJSC.

Durante o júri, foram ouvidas três vítimas, três testemunhas de acusação e três testemunhas de defesa. O conselho de sentença esteve composto de seis mulheres e um homem.

Sensação de alívio e justiça

Conforme o TJSC, uma das vítimas, que não teve o nome revelado, disse que a condenação não traz as crianças e colegas de volta nem apaga as memórias terríveis que carrega, mas traz sensação de segurança para o convívio dos moradores da cidade.

"A Justiça foi feita. Estou me sentindo aliviada por entender que a condenação dele servirá de exemplo para outros que consideram cometer crimes semelhantes. Precisamos observar nossas crianças e adolescentes para auxiliá-los em dificuldades emocionais e psicológicas, para um convívio social mais saudável e harmonioso", desabafou ao final do júri.

Participaram da operação 12 policiais penais do Núcleo de Operações Táticas (NOT), 17 policiais militares de Pinhalzinho e Chapecó e dois bombeiros, além de uma psicóloga e uma enfermeira cedidas pelo município de Saudades.

O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, também colaborou, assim como a Casa Militar de Santa Catarina.

Relembre o caso

Na manhã do dia 4 de maio de 2021, ele entrou em uma creche no município de Saudades, em Santa Catarina. O município fica aproximadamente 60 km de Chapecó. Com uma adaga em mãos - espécie de espada -, ele golpeou fatalmente duas professoras e três bebês. Outra criança, também com menos de dois anos, foi socorrida a tempo de se recuperar.

Conforme a polícia, na época, o autor do crime foi à creche Pró-Infância Aquarela, no centro da cidade, de bicicleta, por volta das 10 horas. Ao entrar na escola, ele começou a atacar uma professora de 30 anos que, mesmo ferida, correu para uma sala onde estavam quatro crianças e uma funcionária da escola, na tentativa de alertar sobre o perigo.

O rapaz, então, atacou as crianças que estavam na sala e a funcionária da escola. Duas meninas de menos de 2 anos e a professora morreram no local. Outra criança e a funcionária morreram no hospital. Outra criança, de 2 anos, também foi ferida, mas conseguiu sobreviver.

 

Vítimas da tragédia:

Keli Aniecevski, de 30 anos - era professora na escola. Mesmo ferida, tentou evitar que o jovem chegasse às salas onde estavam as crianças.

Mirla Renner, de 20 anos - era agente educativa. Estava com as quatro crianças em uma das salas onde o rapaz entrou.

Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses

Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses

Ana Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses

Procurada pela reportagem, a defesa do acusado não foi localizada. O espaço permanece à disposição.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o Serviço de Segurança Ucraniana (SBU, na sigla em inglês) assumiu o ataque realizado mais cedo a um petroleiro russo. Ela classificou o episódio de "ataque terrorista" e destacou que os atos "não ficarão sem resposta" e que "seus autores e perpetradores serão inevitavelmente punidos".

"Condenamos veementemente o ataque terrorista a uma embarcação civil, que ameaçou não apenas a morte de sua tripulação, mas também ameaçou uma catástrofe ambiental em grande escala", afirmou, em comunicado oficial do Ministério.

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Ainda, Zakharova destacou que, segundo dados preliminares, o ataque ao navio-tanque "Sig" fez um buraco na casa das máquinas da embarcação, que perdeu a capacidade de se mover de forma independente.

Segundo ela, não houve feridos.

Uma mulher que tentava pegar água em um riacho na província de Kalimantan Ocidental, na Indonésia, foi atacada por um crocodilo e sobreviveu depois de ficar duas horas presa na boca do animal.  

Com o pântano coberto por ervas daninhas, Falmira De Jesus, de 38 anos, não percebeu a aproximação do réptil e foi arrastada para dentro da água, segundo o Daily Mail.

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"Eu estava com dor onde o crocodilo estava me segurando. Eu não conseguia me soltar. Então comecei a sentir que estava ficando mais fraca. Eu só pensei que ia morrer, porque estava afundando na água", relatou. 

O crocodilo ficou com ela entre os dentes até a chegada de trabalhadores que estavam perto e ouviram os gritos. Eles usaram varas para afugentar o réptil e puxaram a mulher até a margem. 

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A imprensa local informou que Falmira deu entrada no Hospital Imanudin no dia 27 de julho e que a equipe médica chegou a temer alguma infecção por conta da profundidade dos ferimentos nos braços, pernas e pés. 

  “Estou no hospital e ainda posso ver o crocodilo em minha mente e senti-lo em meu corpo. Sou muito grato pelas pessoas que me ajudaram a escapar. Eles salvaram minha vida”, agradeceu. 

A Rússia acusou as forças ucranianas de dispararem ontem pelo menos três drones contra Moscou, no mais recente de uma onda de ataques dentro do país que tem irritado o presidente Vladimir Putin. Segundo o Ministério da Defesa russo, um dos drones foi abatido nos arredores da capital e outros dois atingiram edifícios comerciais após serem interceptados pelas defesas aéreas. Não houve feridos.

O ataque foi o quarto na região de Moscou neste mês e o terceiro em uma semana. Eles começaram em maio, quando um drone atingiu o prédio do Kremlin e expôs a vulnerabilidade da capital russa em meio à guerra na Ucrânia.

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O prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, declarou que os ataques forçaram o fechamento temporário do Aeroporto Internacional de Vnukovo, que serve a capital. Os voos foram redirecionados para outras cidades, e o aeroporto retomou as operações cerca de uma hora depois.

O ataque foi classificado como terrorista pelo Ministério da Defesa russo. O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, disse que eles não seriam possíveis sem a assistência militar fornecida a Kiev pelos Estados Unidos e os aliados da Otan.

A Ucrânia não reconheceu o ataque. O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, limitou-se a dizer em seu discurso noturno que a guerra está "gradualmente se voltando ao território da Rússia". Já um porta-voz da força aérea ucraniana, Iurii Ihnat, declarou que o ataque expõe ao povo russo as consequências da guerra. "Todas as pessoas que pensam que a guerra não lhes diz respeito já estão sendo afetadas", disse ontem.

FRONTEIRA

A Rússia também culpou as forças da Ucrânia por atacar áreas próximas à fronteira entre os dois países. Ontem, o governador da região de Bryansk disse que um complexo de criação de suínos foi atingido por drones ucranianos e três pessoas ficaram feridas.

Na Ucrânia, a força aérea informou que destruiu quatro drones russos acima das regiões de Kherson e Dnipropetrovsk. As informações sobre os ataques não puderam ser verificadas de forma independente.

CONTRAOFENSIVA

Em paralelo, o país continua com a contraofensiva em diversas frentes, incluindo no sul e na Crimeia, onde armazéns de munição, suprimentos e combustível, cruciais para os esforços da Rússia na guerra, são os principais alvos de ataques.

Zelenski promete retomar todas as terras que as forças russas ocuparam, incluindo a Crimeia, e seus esforços são fortalecidos pelo recebimento e implantação de armas ocidentais cada vez mais avançadas. Na atual campanha contra a Rússia, soldados recém-treinados e novas armas têm sido cruciais para o progresso no campo de batalha. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vídeo gravado no Golfo da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra um grupo de baleias orcas (Orcinus orca), também chamadas baleias assassinas, atacando um tubarão-baleia, a maior espécie conhecida de tubarão. A vítima aparentemente morre depois de ser atacada na barriga.

A filmagem foi feita em abril por James Moskito, presidente da operadora de turismo oceânico Ocean Safaris, que promove o encontro entre humanos e animais marinhos. Ele só divulgou as imagens no Youtube em 29 de junho.

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Em entrevista ao site de divulgação científica Live Science, Moskito narrou o episódio, ocorrido durante uma expedição aquática. Ele contou ter visto um tubarão-baleia de 8 metros de comprimento logo abaixo dele, a cerca de 1,8 metro de distância.

"As baleias assassinas começaram a chegar e, de repente, elas começaram a morder a parte de baixo (do tubarão)", disse Moskito ao site. "Acabou literalmente em questão de segundos", definiu o empresário.

"Elas chegaram, morderam a parte de baixo do tubarão-baleia. Parece que comeram o fígado e, então, o tubarão-baleia simplesmente caiu e desceu, sem se movimentar - presumo que estivesse morto", narrou.

Devido ao trabalho, Moskito conhece os animais que vivem na região, e identificou uma das baleias que participaram do ataque ao tubarão. Ele chama o animal de Montezuma.

"Ele é uma baleia assassina conhecida e, desta vez, estava com um grupo diferente", contou. "Ele não estava com seu grupinho de sempre. Ele foi meio que o instigador das coisas, embora o vídeo mostre uma fêmea mordendo (o tubarão-baleia), não o macho."

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Foi preso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 26, o influenciador bolsonarista Allan Frutuozo da Silva, um dos suspeitos de atacar a sede da Polícia Federal em Brasília. Ele é investigado por participar, divulgar e incentivar o ataque ao principal prédio da PF no dia 12 de dezembro, quando golpistas tentaram libertar um indígena detido naquele dia.

O episódio antecedeu os ataques extremistas aos Três Poderes no 8 de janeiro em Brasília.

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Frutuozo foi preso quando tentava embarcar em um voo para a Argentina. Ele foi isolado pelos policiais quando tentava passar pela fila de emigração. Havia um mandado de prisão preventiva expedido contra ele desde dezembro do ano passado, pela Justiça Federal do Distrito Federal.

Logo depois de ser detido, no começo da tarde, Frutuozo foi levado para uma sala da polícia e começou uma transmissão no YouTube e no Twitter para avisar que estava sendo preso. "Parece que realmente vão me recolher. Não percam a esperança no Brasil", postou ele no Twitter.

De acordo com a decisão judicial, Frutuozo é suspeito de associação criminosa e coação no curso do processo. Em vídeos da invasão da PF, ele aparece estimulando outros bolsonaristas, com gritos de "é guerra" e também fala em "guerra contra comunistas", de acordo com relatório policial.

"Há nos autos indícios de que Allan não apenas divulgou os atos delituosos, como também conhecia e colaborava com os propósitos do grupo, inclusive no que se refere ao emprego de meios violentos", diz a decisão que decretou sua prisão.

Depois de preso, Frutuozo foi levado pelos policiais para a penitenciária de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Um surfista de 20 anos foi atacado por um tubarão branco na manhã dessa segunda (24), na praia de Gnarabup, na Costa Oeste da Austrália. Mesmo ferido, ele conseguiu sair da água e pedir ajuda.

O homem saiu do mar e conseguiu caminhar até uma lanchonete próxima ao local do ataque, onde recebeu os primeiros-socorros de uma enfermeira. Em seguida, um grupo de surfistas o levou a um hospital local, de onde foi transferido para o Hospital Regional de Bunbury.

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As autoridades decidiram fechar as praias da região como medida de segurança e um representante dos Serviços de Saúde da Austrália Ocidental informou que o surfista apresenta condição estável.

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Um ataque com um drone ucraniano na Crimeia explodiu um depósito de munição, provocando evacuações na península anexada à Rússia e paralisando o tráfego ferroviário, apenas cinco dias depois que outra ação danificou uma ponte estratégica russa.

"Como resultado de um ataque de drone inimigo no distrito de Krasnogvardeyskiy, houve uma explosão em um depósito de munição", disse o líder pró-Rússia da Crimeia, Sergei Aksionov, no Telegram neste sábado (22).

O incidente levou à evacuação de pessoas que vivem em um raio de 5 quilômetros da região afetada, localizada no centro da Crimeia. O tráfego rodoviário também foi brevemente interrompido.

De acordo com Aksionov, não houve vítimas, segundo as primeiras informações.

No início de junho, a Ucrânia lançou uma contraofensiva para reconquistar os territórios tomados pela Rússia e expressou sua intenção de recuperar a Crimeia, que Moscou anexou em 2014.

Há cinco dias, um ataque atingiu a ponte da Crimeia, que já havia sido atacada por tropas ucranianas em outubro de 2022, e matou dois civis.

Em uma videoconferência no Fórum de Segurança de Aspen, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou na sexta-feira (21) que a ponte da Crimeia, que diz ter sido construída em violação ao direito internacional, deveria ser "neutralizada".

A ponte de Kerch é a única infraestrutura que liga os dois países e é utilizada para transportar equipamentos militares russos para a frente ucraniana.

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu uma "resposta" de seu exército e pediu "melhoria da segurança" na construção.

Na região de Zaporizhia, no sul da Ucrânia, um jornalista russo da agência de notícias estatal Ria Novosti foi morto em um bombardeio ucraniano no sábado, informou o Exército russo em um comunicado.

"Unidades das forças armadas ucranianas lançaram um ataque de artilharia contra um grupo de jornalistas", e "quatro repórteres ficaram feridos, com menor e maior gravidade", afirmou. O comunicador Rostislav Zhuravlev "morreu devido aos ferimentos causados pela explosão de bombas de fragmentação", acrescentou a fonte.

Segundo a agência Ria Novosti, "o ataque ocorreu perto da cidade de Pitikhatki" na região de Zaporizhzhia (sul).

Ainda neste sábado, o governador da região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, acusou Kiev de ter lançado bombas de fragmentação na cidade de Zhuravlevka na sexta-feira.

"Na região de Belgorod, 21 projéteis de artilharia e três munições de fragmentação de um lançador de foguetes múltiplo foram disparados [pelo Exército ucraniano] na vila de Zhuravlevka", disse Viacheslav Gladkov no Telegram.

A semana também foi marcada por uma escalada de ameaças entre os dois países, depois que Moscou encerrou, na segunda-feira (17), o acordo que facilitava a exportação de grãos dos portos ucranianos pelo Mar Negro.

O assunto foi pauta de uma conversa telefônica entre Zelensky e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, neste sábado.

"Identificamos com o Sr. Stoltenberg a prioridade e os estágios futuros necessários para o desbloqueio e exploração duradoura do corredor de grãos no Mar Negro", escreveu o líder ucraniano no Twitter.

O Kremlin alertou na quarta-feira que consideraria navios de carga com destino à Ucrânia como possíveis alvos militares. No dia seguinte, Kiev se posicionou de forma parecida em relação a potenciais embarcações de transporte militar.

Mísseis de cruzeiro russos, voando baixo e contornando as defesas aéreas ucranianas, destruíram edifícios de armazenamento agrícola na região de Odessa nesta sexta-feira (21) disseram autoridades ucranianas. As forças do Kremlin expandiram seus alvos após três dias de bombardeios na infraestrutura portuária do Mar Negro da região, após a retirada dos russos do acordo de grãos na segunda-feira.

Duas pessoas ficaram feridas, além de 100 toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada que ficaram destruídas, após o ataque russo a um depósito agrícola, segundo o governador da região de Odessa, Oleh Kiper. Enquanto trabalhadores tentavam conter um incêndio desencadeado por dois mísseis, outro míssil atingiu o local destruindo equipamentos agrícolas e de combate a incêndios, informou Kiper. O ataque foi de menor escala em comparação com os dos últimos dias que colocaram Odessa na mira da Rússia.

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A Rússia mirou a infraestrutura crucial de exportação de grãos da Ucrânia após prometer retaliar um ataque que danificou uma ponte crucial entre a Rússia e a Península da Crimeia, anexada a Moscou. Embora o ato de hoje tenha sido mais moderado, o avanço nos ataques manteve a população de Odessa em alerta. "O inimigo continua aterrorizando e isso está, sem dúvida, relacionado ao acordo de grãos", disse Natalia Humeniuk, porta-voz do Comando Operacional Sul do exército ucraniano.

O Instituto de Estudos da Guerra, em Washington, EUA, disse que os recentes ataques no sul da Ucrânia fazem parte de uma estratégia geral. "Os intensos ataques do exército russo contra a infraestrutura portuária e de grãos ucraniana e ameaças de escalada marítima provavelmente fazem parte do esforço do Kremlin para aproveitar a saída da Rússia da iniciativa de grãos do Mar Negro e obter extensas concessões do Ocidente", afirmou em uma avaliação na quinta-feira (20).

O Ministério da Defesa russo disse que a Marinha realizou exercícios que simulavam ação para bloquear uma seção do Mar Negro. Durante a prática, uma lancha de mísseis disparou mísseis de cruzeiro antinavio contra um alvo simulado na parte noroeste do Mar. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia anunciaram que vão tratar os navios um do outro como possíveis alvos militares em trajetos para os portos do Mar Negro. Fonte: Associated Press.M

Um homem armado abriu fogo no centro de Auckland, na Nova Zelândia, matou duas pessoas e feriu seis na manhã desta quinta-feira (20), horas antes da cerimônia de abertura da Copa do Mundo de futebol feminino no estádio Eden Park.

O atirador, de 24 anos, invadiu um canteiro de obras de um prédio com uma espingarda, o que deixou as autoridades em alerta e paralisou o centro da cidade, a maior do país.

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O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, informou que o homem morreu no local e que não existe uma ameaça a nível nacional, dando aval para a realização da cerimônia de abertura do Mundial feminino.

"A avaliação das autoridades é de que não há um risco de segurança nacional. Não há nenhuma mudança no nível de ameaça da segurança nacional da Nova Zelândia", afirmou Hipkins.

A polícia acredita que o ataque não tem relação com o torneio, nem foi motivado por questões políticas, já que o atirador tinha um histórico de violência familiar e problemas de saúde mental.

Ele estava em prisão domiciliar, mas tinha permissão para trabalhar no canteiro de obras e não tinha licença para possuir uma arma.

O comissário da polícia Andrew Coster disse que não houve "nada que sugerisse um risco mais elevado".

- Ambiente "sombrio" -

Para Auckland, o início da Copa do Mundo feminina marcaria um dia de celebração e seria uma vitrine para a cidade. Mas seus habitantes acordaram com o barulho das sirenes e dos helicópteros no céu.

Na área da obra, os trabalhadores tentaram fugir e fazer barricadas para se salvar.

O comissário Coster disse que foi "um evento impactante e traumático para aquelas pessoas que foram trabalhar e acabaram no meio de uma emergência".

Viv Beck, que estava tomando um café perto do local do tiroteio, contou à AFP que após a tragédia o ambiente é "bastante sombrio".

"Foi devastador. Deve ter sido aterrador para as pessoas envolvidas", afirmou.

Várias seleções que participam do Mundial, entre elas a dos Estados Unidos, atual campeã, estão hospedadas em Auckland.

A delegação da Noruega, derrotada no jogo de abertura pela Nova Zelândia por 1 a 0, está em um hotel a poucos metros do local do tiroteio e algumas jogadoras acordaram com o barulho dos helicópteros e outros veículos de emergência, explicou a capitã da equipe, Maren Mjelde.

"No início não sabíamos o que estava acontecendo, mas depois apareceram informações na televisão", disse a jogadora.

"Nós nos sentimos a salvo a todo momento", continuou. "Todo mundo parece tranquilo e nos preparamos normalmente para o jogo desta noite", acrescentou.

- Uma nação "de luto" -

Hipkins expressou suas condolências às famílias e aos amigos das vítimas e afirmou: "toda a nação está de luto com vocês".

Este tipo de ataque não é comum na Nova Zelândia, onde as autoridades restringiram o porte de armas depois de um massacre contra uma mesquita em Christchurch em 2019 que deixou 51 mortos e 40 feridos.

O primeiro-ministro garantiu que o Mundial, organizado em conjunto com a Austrália, vai acontecer conforme o planejado.

"O governo conversou com os organizadores da Fifa e o torneio vai continuar", afirmou.

O comissário Coster explicou que os agentes encurralaram rapidamente o atirador no poço do elevador, onde ele se escondeu.

"O agressor atirou contra a polícia, ferindo um agente. Houve troca de tiros e o agressor foi encontrado morto depois", acrescentou.

"A polícia localizou duas pessoas mortas nos andares de baixo do edifício", disse.

Além do policial, cinco civis ficaram feridos no incidente, informou Coster.

O comissário enviou uma mensagem de tranquilidade aos presentes no estádio Eden Park para o jogo de abertura do Mundial e afirmou que não há perigo.

O ex-presidente dos EUA Donald Trump disse, nessa terça-feira (18), que recebeu uma carta do Departamento de Justiça informando que ele é alvo da investigação sobre a tentativa de anular a eleição presidencial de 2020, que resultou no ataque de seus apoiadores ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

A mensagem pede que ele compareça para prestar esclarecimentos à Justiça em até quatro dias - o que ele dificilmente fará, segundo aliados. A carta significa que os investigadores reuniram evidências suficientes que ligam Trump a um crime, um indício forte de que o indiciamento está próximo.

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Trump recebeu a carta no domingo (16), mas só compartilhou detalhes ontem, incluindo uma foto do recibo da carta postada em suas redes sociais. Na legenda, ele chamou de "louco" o procurador especial, Jack Smith, que comanda as investigações.

A carta foi a segunda que Trump recebeu de Smith. A primeira, em junho, era relacionada ao inquérito sobre documentos secretos encontrados pelo FBI em sua mansão na Flórida. Dias depois que a carta se tornou pública, Trump foi indiciado com base na Lei de Espionagem.

O ex-presidente ainda enfrenta outros problemas legais. Além do caso dos documentos secretos e da tentativa de mudar o resultado da eleição de 2020, ele está apelando da condenação por abuso sexual e difamação da escritora E. Jean Caroll, aguarda julgamento por ter falsificado documentos ligados ao pagamento da atriz pornô Stormy Daniels e corre o risco de ser indiciado em uma investigação estadual sobre seu esforço para mudar o resultado da eleição na Geórgia.

Favorito

Embora esteja flertando com a cadeia, Trump ainda é favorito para vencer as primárias republicanas, que começam em janeiro - ele lidera todas as pesquisas e está à frente do presidente Joe Biden na maioria delas. Pela lei americana, não há obstáculos legais para concorrer à presidência sendo indiciado, condenado ou mesmo atrás das grades. Em 1920, o candidato socialista Eugene Debs recebeu quase 1 milhão de votos de dentro da cadeia.

O ex-presidente não detalhou o conteúdo da carta. Por isso, não se sabe quais seriam as acusações contra ele. A investigação de Smith examinou os esquemas usados por Trump para mudar o resultado da eleição de 2020, incluindo os eventos em torno da tentativa de golpe, em 6 de janeiro de 2021, quando seus apoiadores invadiram o Congresso.

O ex-presidente passou semanas após a eleição de 2020 insistindo que havia vencido e procurando maneiras de permanecer no poder, considerando se deveria usar o aparato do governo para apreender urnas. Por fim, ele encorajou uma multidão em um comício a marchar até o Capitólio durante a certificação da vitória de Biden.

"O louco Jack Smith, promotor de Joe Biden, enviou uma carta afirmando que sou um alvo da investigação do 6 de Janeiro, me dando apenas quatro dias para me apresentar à Justiça, o que quase sempre significa prisão e indiciamento", disse Trump em suas redes sociais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (18) que recebeu uma carta da Procuradoria sugerindo que ele provavelmente será indiciado criminalmente pelos distúrbios durante o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, um novo obstáculo no caminho do favorito à indicação republicana para as eleições de 2024.

"O transtornado Jack Smith, procurador do Departamento de Justiça do (presidente dos Estados Unidos) Joe Biden, enviou uma carta (...) declarando que sou um ALVO da investigação do Grande Júri sobre o 6 de janeiro", afirmou Trump em sua rede social, a Truth Social.

Ao ser procurado pela AFP, o porta-voz do procurador especial Smith preferiu não comentar o caso.

Naquele dia, milhares de apoiadores de Trump invadiram o Capitólio para tentar impedir que a vitória eleitoral do democrata Joe Biden fosse certificada.

Desde então, mais de mil pessoas foram presas e cerca de 350 delas foram acusadas de agredir policiais ou de resistir à autoridade. Alguns membros de milícias de extrema direita foram condenados por sedição.

O ex-presidente, favorito entre os republicanos para ser o candidato do partido na eleição presidencial de 2024, disse que recebeu "um prazo muito curto de quatro dias" para comparecer diante de um grande júri, "o que quase sempre significa Prisão e Indiciamento".

De acordo com o Washington Post, uma carta informando a uma pessoa que está sendo investigada não implica que ela será acusada.

"Esta caça às bruxas tem tudo a ver com interferência eleitoral e um uso completo e total da aplicação da lei como arma política", disse Trump, de 77 anos.

Trump argumentou que tem o "direito de protestar" porque está "totalmente convencido" de que o processo eleitoral "foi fraudado e roubado".

O Departamento de Justiça "emitiu efetivamente uma terceira acusação e pedido de prisão do OPONENTE POLÍTICO NÚMERO UM de Joe Biden, que está dominando amplamente a corrida pela Presidência", afirmou Trump.

"Nada semelhante aconteceu antes em nosso país", acrescentou.

Uma comissão parlamentar, dissolvida no início deste ano pela nova maioria republicana na Câmara baixa, investigou se Trump desempenhou um papel nos atos violentos daquele dia.

O painel, formado principalmente por democratas, disse que o ex-presidente havia incentivado seus apoiadores antes do ataque e "falhou em seu dever como comandante-em-chefe" durante os atos violentos.

Em seu relatório final divulgado em dezembro de 2022, a comissão concluiu que Donald Trump não deveria ocupar cargos públicos novamente após incitar seus apoiadores à insurreição.

Seus membros também recomendaram que os tribunais federais instaurassem processos criminais contra ele, principalmente por incitação à insurreição.

Nesta terça-feira, Trump não especificou as possíveis acusações contra ele nesta investigação.

- Outros casos -

Trump já foi indiciado em uma investigação federal sobre documentos confidenciais, também liderada por Jack Smith. Ele é acusado de se recusar a devolver documentos confidenciais que supostamente guardou quando deixou a Casa Branca.

Em meados de junho, ele se declarou não culpado das acusações pelas quais será julgado. Uma audiência de julgamento está marcada para terça-feira.

Os promotores do caso querem que o julgamento comece em dezembro, enquanto os advogados de Trump pedem que seja realizado após as eleições presidenciais de novembro de 2024.

Nikki Haley, adversária de Trump na disputa pela indicação republicana, denunciou nesta terça na Fox News uma "nova distração" que, à margem das primárias, está focando a atenção nos problemas legais do ex-presidente.

O líder republicano na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, acusou Biden, que tentará se reeleger em 2024, de usar o judiciário americano para "atacar seu adversário número um".

O congressista democrata Adam Schiff classificou como "patéticas" as declarações de McCarthy e afirmou ser "vergonhoso proteger um ex-presidente corrupto".

O bilionário republicano também foi indiciado pela Procuradoria do Estado de Nova York por várias acusações de fraude contábil, devido a um pagamento feito antes da eleição presidencial de 2016 para silenciar uma atriz pornô.

Por fim, uma promotora da Geórgia anunciará, antes de setembro, o resultado de sua investigação sobre a pressão que Trump teria exercido para tentar mudar o resultado das eleições presidenciais de 2020 neste estado do sul do país.

A Rússia acusou nesta segunda-feira (17) a Ucrânia de executar o ataque contra uma ponte que liga seu território à península anexada da Crimeia, uma ação que matou dois civis.

"O ataque de hoje contra a ponte da Crimeia foi executado pelo regime de Kiev", afirmou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

"Dois civis morreram,: um homem e uma mulher, que estavam em um automóvel na ponte. A filha do casal ficou ferida", afirmou o Comitê de Investigação da Rússia.

Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) declarou à AFP que as forças do país estão por trás do ataque executado com "drones navais".

"O ataque na ponte da Crimeia é uma operação especial do SBU e da Marinha", disse a fonte à AFP, especificando que "a ponte foi atacada com drones navais".

"Era difícil chegar à ponte, mas finalmente foi possível", acrescentou a fonte.

A ponte de Kerch, que liga a Rússia à Crimeia, península ucraniana que Moscou anexou em 2014, é crucial para o transporte de suprimentos para os soldados russos na Ucrânia.

Em outubro de 2022 a ponte foi atingida por um caminhão-bomba, um atentado que Moscou atribuiu à Ucrânia. Kiev negou estar por trás do ataque.

"Qualquer estrutura ilegal utilizada para entregar instrumentos russos de assassinato em massa é necessariamente efêmera", comentou no Twitter o conselheiro da presidência ucraniana, Mijhailo Podolyak, em uma aparente referência ao ataque contra a ponte.

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