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Um vídeo gravado no Golfo da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra um grupo de baleias orcas (Orcinus orca), também chamadas baleias assassinas, atacando um tubarão-baleia, a maior espécie conhecida de tubarão. A vítima aparentemente morre depois de ser atacada na barriga.

A filmagem foi feita em abril por James Moskito, presidente da operadora de turismo oceânico Ocean Safaris, que promove o encontro entre humanos e animais marinhos. Ele só divulgou as imagens no Youtube em 29 de junho.

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Em entrevista ao site de divulgação científica Live Science, Moskito narrou o episódio, ocorrido durante uma expedição aquática. Ele contou ter visto um tubarão-baleia de 8 metros de comprimento logo abaixo dele, a cerca de 1,8 metro de distância.

"As baleias assassinas começaram a chegar e, de repente, elas começaram a morder a parte de baixo (do tubarão)", disse Moskito ao site. "Acabou literalmente em questão de segundos", definiu o empresário.

"Elas chegaram, morderam a parte de baixo do tubarão-baleia. Parece que comeram o fígado e, então, o tubarão-baleia simplesmente caiu e desceu, sem se movimentar - presumo que estivesse morto", narrou.

Devido ao trabalho, Moskito conhece os animais que vivem na região, e identificou uma das baleias que participaram do ataque ao tubarão. Ele chama o animal de Montezuma.

"Ele é uma baleia assassina conhecida e, desta vez, estava com um grupo diferente", contou. "Ele não estava com seu grupinho de sempre. Ele foi meio que o instigador das coisas, embora o vídeo mostre uma fêmea mordendo (o tubarão-baleia), não o macho."

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O Miami Seaquarium, localizado no Sul da Flórida, nos Estados Unidos, divulgou uma nota na última quinta-feira (30) que a orca Lolita, animal cativo no local há 52 anos, será devolvida para o mar aberto em até dois anos. O anúncio foi feito na página oficial do aquário, que faz parte da Dolphin Company.

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Na publicação o aquário declara que “pela primeira vez, uma empresa privada com animais marinhos sob cuidado humano, e uma organização de bem-estar animal sem fins lucrativos, executaram um acordo vinculativo com um objetivo: devolver a amada Lolita ao seu lar natural.”

Foi assinado um acordo vinculativo entre o aquário e organizações da causa animal, que insistem há anos na libertação da orca. Mas ainda há outros passos para serem tomados até a soltura de Lolita, incluindo aprovação federal. O prazo dado pela empresa para que o animal seja solto na natureza é de 18 a 24 meses.

A orca foi capturada na década de 70 e levada para o aquário da Flórida quando ela tinha cerca de 5 anos de idade. Ela foi atração em apresentações por anos, até 2022, depois que o empreendimento mudou de proprietário. Segundo Eduardo Albor, presidente-executivo da Dolphin Co, “Encontrar um futuro melhor para Lolita é uma das razões que nos motivou a adquirir o Miami Seaquarium”.

O processo de mudança do habitat de Lolita dura anos. Ativistas tentam na justiça que o animal seja retirado do cativeiro com mais insistência desde 2015, quando a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica incluiu as orcas na lista de animais ameaçados de extinção.

Uma baleia orca de 30 anos morreu depois de contrair uma doença no SeaWorld Orlando, nos EUA, anunciou a administração do entretenimento na segunda-feira (28). Kayla, que nasceu em cativeiro no Texas em 1988, era uma das 20 baleias ainda alojadas nos parques aquáticos.

O SeaWorld disse que a condição de Kayla se deteriorou no último final de semana, embora especialistas em cuidados com animais e veterinários dedicassem atenção ao animal o tempo inteiro. A causa da morte só será determinada após a realização da necrópsia.

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"Embora hoje seja um dia difícil para todos nós no SeaWorld, Kayla inspirou gerações de convidados e funcionários a se preocuparem e aprenderem mais sobre essa incrível espécie", informou o parque.

O governo dos EUA estima que as orcas femininas normalmente vivem em torno de 50 anos, embora esse número possa chegar a até 80 ou 90 anos na natureza. Kayla nasceu em cativeiro em 1988 em San Antonio, antes de ser transferida para o SeaWorld Ohio, que foi fechado em 1991.

Ela acabou retornando a San Antonio, onde deu à luz um filhote chamado Halyn em 2005. Depois de rejeitar seu filhote, Kayla foi enviada para Orlando em 2006. Halyn morreu em 2008, aos dois anos de idade.

Em uma série de tweets, a associação de proteção aos animais Peta prestou uma homenagem a Kayla e criticou sua vida em cativeiro. "Kayla, uma orca presa no #SeaWorld toda a sua vida, morreu em um tanque no parque de diversões em #Orlando. Ela nunca chegou a nadar no oceano", disseram os ativistas, por meio do perfil @peta.

Após 17 angustiantes dias e mais de mil e seiscentos quilômetros percorridos, a orca J35, também chamada de Tahlequah, finalmente deixou o corpo de seu filhote morto descansar nas águas do Oceano Pacífico.

Tahlequah havia dado à luz em 24 de julho, mas seu bebê viveu por apenas algumas horas. Desolada, a fêmea começou levar o corpo inerte para a superfície e ainda carregá-lo por onde ia. Ela tentou até dar algumas mordidas leves em sua barbatana, como se estivesse tentando acordá-lo.

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Ken Balcomb, fundador do Center for Whale Research (CWR), entidade que monitora a população de orcas na região, disse à CNN que tanto a orca mãe quanto sua família sabiam exatamente o que estava acontecendo e que o processo todo era uma forma do grupo de vivenciar o luto.

Os cientistas, no entanto, estavam preocupados que J35 pudesse ficar doente por carregar o corpo do filhote, gastando energia e se alimentando mal nesse tempo.

Tahlequah e sua família são parte da comunidade de orcas residentes do sul, um grupo de animais que vive na porção nordeste do Oceano Pacífico entre a costa americana e canadense. O grupo, no entanto, está sob risco de extinção, já que a pesca predatória e o alto trânsito marítimo na área têm feito a população declinar de forma dramática.

De acordo com a última atualização feita no site da CWR, Tahlequah foi avistada neste domingo, 12, perseguindo um cardume de salmões (o principal alimento das orcas da região). Segundo os cientistas que fizeram a observação, ela estava bastante ativa, aparentando boa saúde e com um comportamento descrito como "brincalhão", o que foi considerado um bom sinal.

Uma baleia orca de luto carregou seu filhote recém-nascido por pelo menos 4 dias, em uma cena de cortar o coração, na costa de Victoria, na Colúmbia Britânica. Segundo informações do jornal Seattle Times, o animal nasceu vivo no último dia 24 de julho, mas morreu pouco tempo depois de causas desconhecidas.

O centro de pesquisa de baleias local agora está monitorando a mãe, que passou dias repetidamente carregando seu filhote morto, esforçando-se para empurrá-lo através da correnteza e fazendo mergulhos profundos para recuperá-lo toda vez que ele escorregava de sua cabeça.

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Ela também chegou a carregar o filhote morto pelos dentes, apertando uma de suas barbatanas. Durante o luto da baleia, os biólogos realizaram uma vigilância, explicando aos curiosos navegadores o que estava acontecendo e por que eles precisavam manter a distância do local. 

A baleia em questão é conhecida pelos pesquisadores como J-35. A população de orcas ameaçadas de extinção da área atingiu seu ponto mais baixo em décadas, de acordo com os pesquisadores. Os animais foram dizimados pelo tráfego de navios, toxinas no oceano e, particularmente, o desaparecimento da sua principal fonte de alimento, o salmão chinook.

Uma orca que vive em um zoológico marinho do sul da França conseguiu imitar a fala humana e aprendeu a dizer "hello" e a repetir o nome de sua cuidadora, uma descoberta que revela a capacidade de aprendizagem social destes cetáceos.

"Esperávamos imitações que foram reconhecíveis, que Wikie copiasse a tonalidade, a melodia ou inclusive o ritmo das sílabas. Mas não esperávamos uma imitação tão boa", explicou à AFP Jose Abramson, especialista da Universidade Complutense de Madri e coautor do estudo, publicado nesta quarta-feira na revista científica Proceedings of the Royal Society B.

"A anatomia vocal das orcas, em geral a dos cetáceos, é totalmente diferente da dos humanos", indicou o pesquisador. Por isso, o fato de que possam copiar o vocabulário humano, tão diferente de seu repertório, mostra a amplitude de sua capacidade de imitar.

Para medir a capacidade das orcas de copiar novos sons, Abramson e sua equipe estudaram Wikie, uma baleia que vive em cativeiro no aquário Marineland, em Antibes, no sul da França. Wikie era uma boa candidata, visto que estava treinada para o espetáculo que Marineland oferece a seus visitantes e já havia aprendido o gesto para proceder a copiar o que sua treinadora fazia.

Como parte do exercício, pediram à baleia que repetisse sons que nunca havia ouvido antes, incluindo os de outras orcas que se expressam em idiomas diferentes do seu. Depois, pediram-lhe que repetisse palavras emitidas pelos humanos. A baleia Wikie agora pode repetir várias palavras, como "hello"(olá), "bye bye" (tchau), "one two three" (um, dois três) e também "Amy", o nome de uma de suas cuidadoras.

Abramson explicou que a capacidade da orca para fazer mímicas não implica que o animal entenda o que está dizendo. O experimento foi criado de forma que não se acrescentava nenhum contexto nem significado às palavras. No entanto, o resultado do estudo é, de qualquer forma, uma prova da inteligência destes animais, já que a capacidade de imitar permite aprender lições do que seus pares fazem.

A alternativa, aprender por tentativa e erro, "pode sair muito cara (...), pode-se morrer tentando comer peixe venenoso", indicou Abramson. "Uma das coisas que impulsou a evolução da inteligência humana foi a habilidade de aprender socialmente, de imitar, de ter cultura", disse.

"Então, se você descobre que outras espécies também têm a capacidade de aprender socialmente e de ter uma aprendizagem social complexa que pode ser a imitação ou o ensino, então você espera que haja muita flexibilidade nessas espécies", acrescentou o cientista.

Apenas três meses após seu nascimento, a última orca nascida em cativeiro, Kyara, morreu no parque aquático SeaWorld, em San Antonio, no Texas. Ela foi o último exemplar do programa de reprodução do instituto. O animal estava com uma infecção e sob cuidado de veterinários.

Conforme sua cuidadora, Julie Sigman, ela estava sendo assistida durante 24 horas e era tratada pelos veterinários a fim de reverter a infecção adquirida. No entanto, ainda não se sabe qual a causa da morte do animal e esta informação só poderá ser constatada após a realização de exames.  

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Algumas informações apontam para um problema de saúde progressivo como uma pneumonia e a situação estava se agravando. Por conta disso, o filhote foi separado da sua mãe Takara, de 26 anos, porém, nenhum outro animal do parque apresentou problemas. Com a morte de Kyara, o SeaWorld passa a ter 22 orcas.

Após 60 anos, um dos maiores parques de diversões, o complexo de parques aquáticos SeaWorld  deixará de reproduzir e utilizar orcas em suas apresentações. O anúncio foi divulgado nos principais meios de comuniação digital da unidade. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (17).

O SeaWorld possui, atualmente, 23 orcas em seus três parques, sendo todos eles nos Estados Unidos. Confira o anúncio na íntegra.

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"Estamos fazendo anúncios históricos no SeaWorld, incluindo término de reprodução orca, introduzindo novos, inspiradores e naturais encontros da orca, eo lançamento de novas parcerias para proteger os oceanos e animais marinhos. Estamos criando uma nova visão para o SeaWorld, que vai nos ajudar a cumprir nossa missão que cada cliente que anda através de nossas portas serão inspirados a tomar medidas para ajudar a proteger animais selvagens e lugares selvagens.

Quando SeaWorld abriu as suas portas mais de 50 anos atrás, as orcas eram temidos e até mesmo caçado. Agora, eles estão entre os mamíferos marinhos mais queridos do planeta, graças, em parte, para os encontros inspiradores nós fornecemos a mais de 400 milhões de pessoas.

A nova visão para SeaWorld reflete as mudanças na sociedade e evolução do SeaWorld com essas mudanças, incluindo a reprodução assassino final baleia, orca novos encontros naturais inspiradoras e novas parcerias para proteger os oceanos e animais marinhos.

Enquanto essas decisões representam uma mudança em nosso negócio, eles não mudam nossos valores fundamentais e finalidade: para proteger os animais em estado selvagem e inspirar os nossos clientes a se juntar a nós nesta missão crítica."

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