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A Ucrânia reivindicou nesta quarta-feira (4) a destruição de um sistema antiaéreo S-400 na Rússia, depois de Moscou ter anunciado que derrubou 31 drones e impediu uma tentativa de aterrissagem na península anexada da Crimeia.

Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) declarou à AFP que Kiev atacou com drones o sistema antiaéreo na região de Belgorod, cenário de diversos ataques nos últimos meses.

"O motivo das explosões noturnas na região de Belgorod é conhecido: o SBU atacou um sistema antiaéreo S-400", indicou a fonte, sob condição de anonimato.

Em setembro, o SBU já havia assumido o bombardeio de um primeiro sistema S-400 na Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

O Ministério de Defesa da Rússia anunciou, por sua vez, que abateu durante a noite 31 drones ucranianos que sobrevoavam as regiões de Belgorod, Biransk e Kursk - fronteira com a Ucrânia.

O ministério, que não informou nenhum dano ou feridos, explicou em outro comunicado que "um aparato das forças aeroespaciais russas acabou com a tentativa de um grupo de aterrissagem das forças armadas da Ucrânia de penetrar no território da Crimeia".

De acordo com a publicação, os soldados estavam a bordo de "uma lancha militar e três jet skis" em direção ao cabo Tarjankut, no noroeste da península.

A liderança da inteligência militar ucraniana reivindicou a operação.

Por outro lado, o governador da província de Bryansk, Alexander Bogomaz, acusou Kiev de usar bombas de fragmentação contra quatro distritos da sua região, algo que causou "destruição parcial" de casas e edifícios.

Os bombardeios em território russo aumentaram desde junho, quando a Ucrânia lançou a contraofensiva para recuperar os territórios ocupados por Moscou após a ofensiva de fevereiro de 2022.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que o Serviço de Segurança Ucraniana (SBU, na sigla em inglês) assumiu o ataque realizado mais cedo a um petroleiro russo. Ela classificou o episódio de "ataque terrorista" e destacou que os atos "não ficarão sem resposta" e que "seus autores e perpetradores serão inevitavelmente punidos".

"Condenamos veementemente o ataque terrorista a uma embarcação civil, que ameaçou não apenas a morte de sua tripulação, mas também ameaçou uma catástrofe ambiental em grande escala", afirmou, em comunicado oficial do Ministério.

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Ainda, Zakharova destacou que, segundo dados preliminares, o ataque ao navio-tanque "Sig" fez um buraco na casa das máquinas da embarcação, que perdeu a capacidade de se mover de forma independente.

Segundo ela, não houve feridos.

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