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Com uma trajetória reconhecida na vida pública – ministro do Desenvolvimento, deputado federal e senador por Pernambuco -, Armando Monteiro Neto filia-se nesta segunda-feira (08) ao PSDB. O ato também marca a posse da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, como presidente estadual do partido.

Em virtude da pandemia da Covid-19 o encontro, que contará com a presença do presidente nacional Bruno Araújo, será reservado respeitando todos os protocolos de segurança que o momento exige.  Participam de forma remota da reunião filiados do PSDB e lideranças do grupo político de Armando Monteiro. Assim que possível, será promovido ato político mais amplo, com participação de lideranças locais e nacionais.

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Além da atividade político-partidária, Armando Monteiro também já foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e também presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sempre defendendo o setor produtivo brasileiro, os pequenos e micro empresários e a geração de emprego e renda.

Da assessoria

A morte do ex-ministro Armando Monteiro Filho causou comoção no mundo político. Dezenas de deputados federais, estaduais e prefeitos, além de senadores, prestaram homenagem a ele durante o velório, nesta quarta-feira (3), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife. Armando Filho faleceu nessa terça-feira, aos 92 anos, após complicações respiratórias.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi um dos que se solidarizou com a família. Maia chegou ao local acompanhado do deputado federal Fernando Monteiro (PP) e seguiu para cumprimentar o senador Armando Monteiro (PTB) e os demais filhos do ex-ministro da Agricultura, na década de 60, durante o governo de João Goulart.

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Também presente, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) declarou que Armando Filho "é daquelas pessoas que vai fazer falta fora e dentro da política". "Ele era muito solidário, um grande amigo", salientou o parlamentar. 

Armando era filiado ao PDT, partido pelo qual disputou o último cargo público em 1994 quando concorreu ao Senado, mas foi derrotado. Correligionário e amigo, o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), ficou emocionado ao falar do companheiro. "Fizemos uma grande amizade a partir da convivência partidária desde os tempos de Leonel Brizola. Tenho dele as melhores lembranças possíveis. Ele era um exemplo dos compromissos firmados com as classes mais populares. Deixa, principalmente neste ano, o exemplo político para as novas gerações. Fica uma lacuna", observou. 

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também destacou o exemplo de Armando Filho. "Ele sempre teve uma incansável coerência política. Tem como marca a perseverança na luta por aquilo que mais prezava, o bem estar da população", frisou.

Além desses, o ex-governador João Lyra Neto (PSDB); o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; os deputados federais Silvio Costa (Avante), Ricardo Teobaldo (Podemos), Danilo Cabral (PSB) e Jorge Federal (PTB); os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PRB) e Guilherme Uchôa (PDT); e os prefeitos de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e Paulista, Júnior Matuto (PSB) também participaram das últimas homenagens.


Morreu, na manhã desta terça-feira (2), aos 92 anos, o ex-ministro Armando Monteiro Filho. Segundo informações iniciais, o pai do senador Armando Monteiro Neto (PTB) faleceu por volta das 6h. Ele estava em casa, ao lado da família, e já aprasentava um quadro debilitado de saúde por sofrer de complicações no sistema respiratório. Ainda não há definição sobre local e horário do enterro.

Genro do ex-governador Agamenon Magalhães, Armando Monteiro Filho foi ministro da Agricultura no governo João Goulart [1961 e 1962], deputado estadual e deputado federal.  Foi candidato ao governo de Pernambuco, em 1962, sendo derrotado por Miguel Arraes e ficando no terceiro lugar.

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Durante a ditadura foi filiado ao MDB, tendo depois mudado para o PDT. A última vez que disputou um cargo público foi em 1994, quando concorreu a uma vaga no Senado, mas não obteve sucesso.


Na coluna de quarta-feira noticiei que o nome do senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) teria entrado nas especulações da mídia nacional como alternativa para presidente da República numa eventual vacância do cargo com a renúncia do presidente Temer. Em sua coluna de ontem, a jornalista Teresa Cruvinel foi mais fundo na questão. Disse que, nas conversas subterrâneas e cada vez mais ostensivas, o nome do senador e ex-ministro Armando Monteiro Neto, que é do PTB, pode fazer diferença.

 

“Isso porque, diz ela, nestas prospecções, vai ganhando força a ideia de que o nome do “indireto”, a ser chancelado por meio de um grande acordo partidário, não pode ser nem do PMDB, nem do PT e nem do PSDB. Para ser um presidente de transição e união, que conduza o barco até 2018 com uma razoável redução dos conflitos, o candidato não deveria ser parte do contencioso que levou o País à crise atual”.

“O PMDB, prossegue a jornalista, não tem nomes mesmo, mas de todo modo é o partido de Temer, que será afastado, espera-se, pelo TSE. Contra ele volta-se o ressentimento do PT e o repúdio de toda a esquerda. O PT é o partido da presidente deposta pelo golpe, a quem o PSDB, através de Aécio Neves, depois de ter perdido a eleição de 2014, fez cerrada oposição, após jurar que não a deixaria governar. Realmente, entre estes três não há nome que seja de pacificação”.

Por este critério, Tasso Jereissati estaria rifado. Em reunião com a bancada da Câmara, a primeira desde que assumiu a direção do partido, Tasso foi muito enfático ao descartar seu próprio nome. A suposição de que os tucanos estão tramando a eleição de um dos seus tem deixado os peemedebistas irritados e raivosos, ao ponto de lavarem roupa suja com tão pouca cerimônia, como fizeram na tribuna do Senado os senadores Renan Soares e Romero Jucá. Renan praticamente queimou os navios na relação com o Governo e está cada vez mais próximo dos tucanos.

Na busca de um nome que não seja tucano, peemedebista ou petista é que se chegou ao nome de Armando Monteiro Neto, a favor de quem um colega senador enumera as seguintes vantagens: Ele é do PTB, partido neutro na relação com os três grandes contendores. É empresário, ex-presidente da CNI, com largo trânsito e apoio no mundo empresarial.  Foi ministro de Dilma Rousseff, a quem foi fiel no curso do impeachment, e isso lhe rende simpatias do PT. Dialoga com Lula e com FHC.

Contra Armando Monteiro ou contra Tasso Jereissati, entretanto, pesa outra questão.  Ambos são senadores, e na Câmara tem gente dizendo que o “indireto” tem que sair da Casa. São 513 deputados e apenas 81 senadores. O detalhe é que para ser eleito o sujeito terá que ter a maioria absoluta dos votos, metade mais um, em cada casa do Congresso. Assim como ocorre na apreciação de vetos, a vitória em uma Casa nada vale se houver derrota na outra. Então, não adianta a Câmara impor o nome de um deputado. Se ele não passar pelo Senado, nada feito.

O nome da Câmara todo mundo sabe qual. É Rodrigo Maia, que segundo a Constituição, como segundo na linha sucessória atual, assumirá a Presidência quando Temer cair e convocará o pleito indireto para dentro de no máximo 30 dias. Mais tem a seu favor o bom trânsito com as correntes partidárias, inclusive na oposição. Tem contra si a citação em uma lista da Lava Jato. Um de seus aliados destaca outro aspecto: como ele já será presidente interino, se eleito, seu mandato será de continuidade. O País será poupado de uma presidência faz-de-conta por 30 dias, que não se ocupará de nada senão da eleição. Pode ser, mas será preciso saber também isso, se o interino pode concorrer.

OAB PEDE IMPEACHMENT – Ordem dos Advogados do Brasil levou à Câmara, ontem, histórica denúncia contra o presidente e pedido de encaminhamento ao Senado 'para impor a pena de perda do mandato, bem como inabilitação para exercer cargo público'. A OAB quer Michel Temer fora da vida pública por oito anos. A entidade máxima da Advocacia protocolou na Câmara denúncia contra o presidente no episódio JBS com pedido de impeachment do peemedebista. A OAB requer encaminhamento dos autos ao Senado ‘para impor ao denunciado a pena de perda do mandato, bem como inabilitação para exercer cargo público pelo prazo de oito anos’.

A degola de Costa – O deputado Silvio Costa (PTdoB) foi destituído da vice-liderança da oposição na Câmara após discordar da postura adotada pelos parlamentares hostis ao Governo durante a invasão à mesa-diretora da Casa. O líder da oposição, José Guimarães (PT), que o destituiu, sequer o informou. “Ele não teve a coragem de informar a atitude pessoalmente”, afirmou.  Costa provocou a ida do líder quando classificou de "infantil e equivocada” a postura de invadir a mesa da Câmara Federal, querendo encerrar a sessão à força. “Uma oposição responsável deveria ter ficado no plenário, obstruindo a sessão e criticando o Governo”, avaliou.

Pedido de anulação – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, ontem, que vai receber os representantes do Instituto Brasileiro do Direito de Defesa (Ibradd) na próxima semana e, somente depois, vai analisar o mandado de segurança da entidade que pede a anulação dos termos da delação premiada assinada pelos executivos da JBS. O documento foi assinado por cinco advogados e recomenda ao STF que considere o acordo como inconstitucional. Para o instituto, as condições acordadas entre delatores e a Justiça ferem a Constituição. Na peça, o Ibradd sustenta que "o conteúdo light e excepcionalmente benevolente e generoso do referido acordo de colaboração premiada, em favor dos referidos colaboradores e desfavor da coletividade brasileira, viola os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e moralidade".

TSE pode cassar – Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ouvidos reservadamente, consideram que a governabilidade do presidente Michel Temer, alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), será levada em conta no julgamento da chapa Dilma Rousseff-Temer, marcado para o dia 6 de junho na corte eleitoral. Para eles, o quadro político e econômico dará, até lá, um cenário sobre o futuro do governo. O julgamento, que pode levar à cassação da chapa e do mandato do presidente da República por abuso de poder econômico e político, é visto por partidos da base como um marco que vai definir a permanência ou não do peemedebista no Planalto. Nos bastidores, os magistrados apontam que na última semana o cenário político viveu uma série de reviravoltas. Até 6 de junho, portanto, apostam que será possível ter um panorama mais claro do que o atual.

Recorrendo contra expulsão – Líder do PSB no Senado, o senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho admitiu, ontem, pela primeira vez, que a direção do seu partido já abriu um processo de expulsão do seu filho, o ministro Fernando Filho, de Minas e Energia, por ter contrariado a orientação da executiva nacional pelo rompimento com o Governo, permanecendo no cargo. O pedido de desligamento do partido já está no Conselho de Ética, mas o ministro recorreu à instância superior, que é o diretório, convocado para ser renovado em eleição marcada para outubro. “O recurso foi acatado e ele pode ficar no partido até outubro”, afirmou.

CURTAS

DELAÇÃO – O ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, já discute os anexos da sua delação premiada com seus advogados. Isso significa que as tratativas para seu acordo estão aceleradas. Segundo o blog apurou, um fator que ajudou Palocci nas negociações nos últimos dias foi a delação da JBS. Motivo: investigadores da Lava Jato avaliam que a repercussão sobre os termos do acordo para os donos da JBS geraram desgaste para a imagem da operação.

LANÇAMENTO – Só reforçando o convite: o lançamento do meu livro Histórias de Repórter, Editora Bagaço, com prefácio do acadêmico José Paulo Cavalcanti, está marcado para a próxima segunda-feira, às 19 horas, no novo Buraco Frio da Assembleia Legislativa. Conto com a presença dos meus leitores e ouvintes do Frente a Frente. A obra traz 103 bastidores que vivi nos últimos 35 anos entre Brasília e Recife.

 

Perguntar não ofende: Diante da sangria que o País vive, seria suportável um processo de impeachment que duraria no mínimo seis meses? 

Um grupo formado por 41 senadores de diversos partidos, entre elas apenas um pernambucano – Armado Monteiro Neto (PTB) - assinou um requerimento para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que põe fim ao foro especial por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado, seja incluída na pauta de votações do plenário do Senado. 

Os parlamentares que assinaram o requerimento podem, eventualmente, retirar as assinaturas, o que poderia inviabilizar a inclusão da proposta na pauta de votações do Senado. A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em novembro do ano passado e, para ir a votação em plenário, precisa incluída na pauta pelo presidente, Eunício Oliveira (PMDB-CE), em acordo com os líderes partidários.

A proposta foi apresentada por Álvaro Dias (PV-PR) e extingue o foro privilegiado nos casos em que as autoridades – presidente da República, senadores e deputados, entre outras – cometerem os chamados crimes comuns, como, por exemplo, roubo e corrupção. O foro privilegiado prevê a essas autoridades o direito de serem processadas somente no Supremo Tribunal Federal. No caso dos governadores, por exemplo, os processos ficam a critério do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na prática, com o fim do foro privilegiado, as autoridades que hoje têm o direito de serem julgadas somente nos tribunais superiores passariam a responder a processos na primeira instância da Justiça. Segundo o relator da PEC, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o requerimento assinado pelos 41 senadores será apresentado na próxima terça (21) e, com o documento, o senador espera que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), inclua a PEC na pauta e agende as datas para a análise da medida.

Isso porque, por se tratar de uma alteração na Constituição, a proposta precisa ser aprovada pelos senadores em dois turnos de votação e receber o apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares (49 dos 81 senadores). Se a PEC passar pelo Senado, vai para a Câmara, onde também deverá ser aprovada em dois turnos e receber o apoio, nas duas votações, de pelo menos 308 deputados.

Os senadores Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) não assinaram e devem, portanto, uma explicação à sociedade. A discussão sobre o foro privilegiado ganhou força nas últimas semanas no Senado em meio ao envio, ao Supremo Tribunal Federal, da lista da Procuradoria-Geral da República (PGR) com 83 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados nas delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht no âmbito da Lava Jato.

PARTIDOS ENVOLVIDOS – O delegado da Polícia Federal (PF) Maurício Moscardi Grillo afirmou que os partidos PP e PMDB eram beneficiados com propina envolvendo o esquema ilegal de vendas de carnes. "Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era sim revertida para partido político. Caracteristicamente já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficaram claros: que é o PP e o PMDB", disse durante a coletiva de imprensa realizada em Curitiba na manhã de ontem, dia em que a Operação Carne Fraca foi deflagrada pela PF. A operação apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.

Intruso na comitiva – Entre as lideranças nordestinas que confirmaram presença na visita do ex-presidente Lula, amanhã, a Monteiro (PB), para “inaugurar” um dos trechos da Transposição, o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, não deve ser bem tratado pelos petistas. Recentemente, numa entrevista, Ciro disse que Lula não poderia ser candidato em 2018 à Presidência da República porque estava com o nome sujo na operação Lava Jato. De Brasília se especulou, ontem, a possibilidade de Ciro ser o vice de Lula. Quem administrará a incontrolável língua do cearense? 

Invasão em Monteiro – As informações que chegam de Monteiro (PB) dão conta de que a cidade sofrerá uma verdadeira invasão amanhã durante a passagem de Lula. Hotéis e pousadas estão lotadas e tem até muita gente alugando casas particulares. O evento começa por volta das 14 horas e deve se estender até o final da tarde. Só de jornalistas há um batalhão. E olha que a pré-campanha presidencial está apenas dando o seu start. 

Banho descartado – Quanto ao suposto banho que o ex-presidente tomaria no canal da Transposição, o senador Humberto Costa, líder da oposição no Senado, disse, ontem, que foi apenas um comentário em tom de brincadeira. “Lula está tão entusiasmado com as águas do Velho Chico chegando pelos canais da Transposição que brincou, em determinado momento, dizendo que estava com vontade de mergulhar no canal. Mas isso ficou descartado para não ser explorado negativamente pela mídia”, disse o líder da oposição no Senado. 

Inauguração popular – Conforme programação liberada, ontem, pelo Instituto Lula, o ex-presidente não desembarcará em Monteiro, como estava previsto, mas em Campina Grande, a 171 km. De lá, a comitiva seguirá de carro até Monteiro levando em média duas horas de viagem. Na chegada a Monteiro, ao lado da ex-presidente Dilma e de três governadores – PB, CE e PI – Lula irá direto para o canal da Transposição para um ato rápido e simbólico que o PT denominou de “Inauguração popular da Transposição: a celebração das águas”. Antes de um comício em palanque armado no centro da cidade, haverá uma carreata. 

CURTAS 

ALUNOS – Cerca de 480 alunos de Sertânia tiveram a chance de descobrir como o Projeto da Integração do Rio São Francisco está mudando a vida dos nordestinos. Situada no município, um dos beneficiados pelas águas do Eixo Leste, o local escolhido para ter palestras informativas foi a Escola Olavo Bilac. As atividades foram feitas pela equipe da Comunicação Itinerante e esclareceram dúvidas sobre o empreendimento hídrico, principalmente orientando a respeito da proibição do uso das estruturas para brincar, pescar, descartar resíduos sólidos e outros.

CONTAG – Mais de dois mil delegados do 12º Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares elegeram a nova Diretoria, Conselho Fiscal e Suplências da Contag para o período de 2017-2021. Foi eleito presidente o pernambucano Aristides Santos, atual secretário de Finanças e Administração da entidade.

Perguntar não ofende: O PT tirou da agenda o banho de Lula no canal da Transposição para ser a surpresa da visita? 

A proximidade do início da campanha eleitoral inicia um processo de afunilamento das alianças eleitorais e definição dos partidos nas cidades pernambucanas. Líder do PTB no estado, o senador Armando Monteiro afirmou, nesta terça-feira (26), que até o fim da semana a legenda deve anunciar como será o alinhamento para a disputa em municípios considerados estratégicos, como Caruaru, no Agreste, e que não terão candidatura própria. 

“Existem lá [em Caruaru] algumas alternativas e vamos ver qual será a nossa definição. Existe uma candidatura do delegado Erick Lessa que é do PR, estimulada por Douglas [Cintra] desde o primeiro momento e tem uma posição nas pesquisas muito consistente”, observou, em conversa com a imprensa, após anunciar apoio à postulação de Anderson Ferreira à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. 

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Apesar do correligionário e suplente Douglas Cintra tender mais para o nome de Lessa, Armando disse ter uma “simpatia grande” pela candidatura da deputada estadual Raquel Lyra (PSDB). “Não nego que tenho uma simpatia muito grande pela candidatura de Raquel, pelo perfil, qualificação e o que revelou na atuação parlamentar. São essas duas hipóteses, ou o delegado ou a Raquel”, acrescentou. 

Até o dia 5 de agosto, Monteiro disse que vai se dedicar a participar das convenções do PTB. Estão na lista cidades como São Bento do Una, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Paulista, Igarassu, São Lourenço da Mata, Santa Cruz do Capibaribe, Garanhuns e Ipojuca. A legenda tem 68 candidaturas a prefeito. “Temos uma chance de voltar a ter em torno de 30 prefeituras, todas estratégicas para nós”, projetou o senador.

Depois de estudos que demandaram muito tempo em meio a um cenário desanimador, o ministro do Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro Neto, apresentou, ontem, ao lado da presidente Dilma, o Plano Nacional de Exportações, voltado para estimular as vendas externas de produtos brasileiros.

O objetivo do plano é incentivar, facilitar e aumentar as exportações brasileiras. De acordo com Armando, enquanto o Brasil possui a sétima maior economia do mundo, ocupa, paradoxalmente, a 25ª posição no ranking de países exportadores. Maior aposta do ministro pernambucano, o plano começa a ter impacto nas vendas externas já no segundo semestre deste ano, segundo ele.

“Mas os resultados se farão sentir de maneira mais efetiva no próximo ano”, disse ele, para acrescentar: “Resta a evidente oportunidade de se lançar uma iniciativa consubstanciada em um plano nacional. O mercado internacional nos oferece mais oportunidades do que riscos e temos espaço para ocupar”.

Para Armando, existe um PIB equivalente a 32 Brasis além das nossas fronteiras, enquanto 97% dos consumidores do planeta estão lá fora. Segundo ele, o comércio internacional está distribuído em todas as regiões do globo. “Há oportunidades para produtos e serviços brasileiros em cada uma das regiões. O Brasil deve se integrar, especialmente às regiões com maior dinamismo”, afirmou.

Junto com o plano, o Governo anunciou o que o seguro de crédito para exportação será simplificado e que haverá redução de prazo para caracterização do sinistro. De acordo com Armando, serão ampliados os setores do seguro-performance. No caso do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), o plano prevê a ampliação, em US$ 15 bilhões, o limite para aprovação de novas operações.

O ministro disse ainda que o Governo quer reformar o PIS e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com um novo formato já em 2016, de modo a introduzir um "crédito financeiro". Segundo ele, isso vai tornar o processo de crédito "muito mais fácil", de forma que as empresas possam compensar esses valores de "forma mais automática" nos processos, sobretudo aquelas que têm "parcela expressiva" do faturamento voltado para a exportação.

Após a cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse que o País precisa exportar mais para os Estados Unidos, país classificado por ele de “grande mercado e grande parceiro econômico”, além de “ajudar” a América Latina e buscar mercados na África e na Ásia.

“Vocês viram que nós estamos na 25ª posição no comércio internacional? Isso, realmente, para nós, é um problema muito grande, uma vez que a gente está disputando mercado com países da União Europeia, da Ásia e os EUA. Nós precisamos ganhar muitos patamares”, declarou.

REPRIMIDO– Já o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, acha as ações contidas no plano são importantes em razão de o mercado interno brasileiro estar, em sua avaliação, reprimido. “Eu acho que o mais importante para alguma coisa que acabou de sair e que precisa ser analisada com detalhes é o foco dado às exportações e isso é correto, em razão do momento em que o mercado interno está reprimido”, afirmou.

Na podridão– De malas prontas para deixar a Prefeitura de São Lourenço e reforçar a coordenação política do Governo Paulo Câmara, Ettore Labanca mostrou, ontem, que chega com a língua afiada. Sobre as declarações de Lula de contestação ao Governo Dilma e ao PT, Labanca constata: “O PT e Dilma não estão no volume morto, como sugere Lula, mas no Pré-sal da podridão”.

Parcerias federais– O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ligou para o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, confirmando sua presença amanhã no Estado, para amarrar parcerias. Ele estava sendo aguardado ontem no Recife e em Caruaru, onde conheceria o “maior São João do mundo”, mas Dilma pediu para ele ficar em Brasília para prestigiar o lançamento do plano nacional de exportações.

Dilma confiante– Da presidente Dilma falando com entusiasmo sobre o plano de Armando: "Vamos fazer do comércio exterior elemento central da agenda de competitividade e de crescimento da economia. Vamos em busca desses mercados, vamos levar o Brasil para o mundo. Existe, hoje, o equivalente a 32 brasis fora do nosso País, que podemos acessar por meio de nossas exportações".

Aposta na virada– Vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados, o pernambucano Silvio Costa (PSC) revela que não há abatimento profundo na base governista por causa da pesquisa em que 65% reprovam Dilma e o seu Governo. “Tenho plena convicção que novos tempos virão e que começam desde já com a aprovação do ajuste fiscal”, afirmou, adiantando que a sociedade está convencida que a oposição sangra o Governo, mas não tem um plano para o País.

CURTAS  

TRAIÇÃO– Já o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, acha que a pesquisa Datafolha mostra claramente que não há mais salvação para o Governo Dilma. “A sociedade foi traída, aliás, apunhalada com o aumento dos preços, dos combustíveis, da energia, dos juros, enfim, de tudo que reduz seu poder de compra.

DANDO DURO- Os governadores do Nordeste voltam a se reunir dia 17 em São Luis. Entre os temas da pauta, a seca. Eles já perderam a esperança de que o Governo lance um programa para minimizar os efeitos da estiagem, tanto que recorrem a o último centavo em caixa para colocar em prática suas próprias medidas emergenciais, como fez, recentemente, Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba.

Perguntar não ofende: O que Dilma fez com Lula para deixá-lo com os nervos à flor da pele?

O governo fechou nesta quarta-feira (13) os principais pontos do Plano Nacional de Exportações (PNE), que agora depende apenas da agenda da presidente Dilma Rousseff para ser anunciado, disse ao Broadcast o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto.

O principal entrave à divulgação do plano era o tamanho do orçamento do Proex-Equalização - programa pelo qual o Tesouro Nacional cobre parte dos encargos financeiros das exportações. Monteiro queria um orçamento maior do que o atual US$ 1,5 bilhão previsto para este ano, enquanto o Ministério da Fazenda queria um corte de 40% na previsão para 2015.

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"Vamos poder ter uma margem maior para operar o sistema", afirmou o ministro, após reunião de mais de três horas com Dilma e ministros da área econômica.

Monteiro disse que foram encontradas "soluções satisfatórias" para os impasses em torno do plano. O programa prevê ainda o aperfeiçoamento de mecanismos de exportação e de tributos incidentes sobre a cadeia e estímulos para que bancos privados deem garantias aos exportadores brasileiros. "Os pilares do plano estão sendo definidos e estou otimista em relação à posição final", disse.

A expectativa era de que o plano fosse anunciado em fevereiro, mas, em ano de ajuste fiscal, o impasse orçamentário impediu a divulgação. Sem acordo entre a equipe econômica e o Ministério do Desenvolvimento, a decisão sobre o PNE ficou para a presidente Dilma Rousseff, que prometeu a empresários entregar o plano até o fim de maio. Participaram da reunião representantes do Itamaraty, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos ministérios do Planejamento e da Fazenda.

Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, entrou em campo pela aprovação das medidas de ajuste econômico e disse que o restabelecimento das condições fiscais é essencial para o País voltar a crescer. "O Brasil vive momento de ajuste e não podemos minimizar sua dimensão", afirmou.

Para ele, a Casa sabe da "importância e urgência" do ajuste fiscal. Medidas como mudanças no seguro-desemprego aguardam votação dos deputados. "Pode-se discutir calibragem das medidas, mas ninguém é contra o ajuste", completou.

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Na ocasião, Armando Monteiro também defendeu que o Brasil busque mais liberdade em negociações comerciais com outros países. “O Mercosul é casamento indissolúvel, mas não significa que não podemos discutir a relação”, brincou, ao falar sobre a competitividade da indústria brasileira. 'Não há nada no mundo que se cristalize a ponto de não podermos fazer ajustes e ter maior grau de liberdade para o Brasil ir na direção de outros acordos”, explicou.

O ministro afirmou também que o país precisa buscar a ampliação de acordos bilaterais, mas garantiu que essa estratégia não significa que o país “deprecie” as esferas multilaterais. Ele explicou que alguns temas, como a discussão sobre subsídios agrícolas, precisam ser tratados em fóruns ampliados como a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Monteiro mencionou ainda prioridades do país para um “novo ciclo de crescimento”, citando a necessidade de avanços em investimentos, produtividade e exportação. Segundo ele, o plano traçado para a ampliação de transações comerciais com outros países se baseia no financiamento às exportações, na promoção comercial da indústria nacional e no aperfeiçoamento de regimes tributários.

Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo.

 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, acredita que a lei responsável pela regulamentação da terceirização no país – que teve o texto principal aprovado na Câmara dos Deputados, nesta quarta (8) – é um avanço para a economia brasileira. Durante passagem pela Zona da Mata pernambucana, no III Fórum Empresarial do Polo Econômico de Goiana e Entorno, o político enfatizou que não foi a lei que inventou a terceirização, mas o mercado de trabalho e suas imposições. 

“É uma realidade do mundo e do Brasil. A lei me parece um avanço na medida que estabelece uma relação de segurança jurídica, que era o grande problema da terceirização, ao não dar segurança nem a empresa contratante, nem aos trabalhadores da empresa contratada. Acredito que a lei foi uma necessidade, imperativo de uma realidade presente ao mercado”, observou Monteiro Neto. 

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Ao avaliar o cenário de crise econômica do país, Armando critica quem tem visão apocalíptica e exalta a confiança. “O Brasil, durante toda sua trajetória, demonstrou extraordinária capacidade de solucionar crises esporádicas. Volto a repetir que os pessimistas, no Brasil, estão sempre condenados a perder. Estou seguro que até o final do ano reequilibraremos a economia para retomarmos firmemente o crescimento do país”, assevera o ministro. 

“Não cogito deixar o partido”, diz Armando sobre possível fusão do PTB com o DEM

Principal liderança do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) em Pernambuco, Armando Monteiro Neto comentou sobre a possível fusão da legenda com o Democratas (DEM) e não se mostrou à favor. “Não cogito deixar o partido, não teria razão de deixar. Não se sabe bem por que interesses, alguns setores da executiva nacional querem avançar neste entendimento. Não temos nada contra os quadros do DEM em Pernambuco, mas não podemos ser contraditórios. Por exemplo, somos (prol) Governo no Plano Federal, eles oposição. No Estado, somos oposição e o DEM está com o Governo. Precisa haver coerência”. 

Mesmo garantindo que não tem a intenção de deixar o PTB, Armando disse que, se na hipótese de a fusão ser concretizar, “se, no final, não restar outra alternativa, então procurarei outros caminhos coerentes com minha posição”. Ventila-se a possibilidade de Armando migrar para o Partido Democrático Trabalhista (PDT). O político não confirma a informação. 

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Com a intenção de estreitar as relações comerciais do Brasil com os Estados Unidos, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto inicia, nesta quarta-feira (11), viagem para Washington. Essa é a primeira viagem de Armando como ministro, bem como do novo Governo.

Em Washington, Monteiro irá se encontrar a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker. Logo após, o ministro se reunirá com a assessora de Relações Econômicas Internacionais do Conselho Nacional de Segurança, Caroline Atkinson. Já na quinta-feira (12), o ministro se reúne com o embaixador Michael Forman, representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR). Encerrando a viagem, Armando participa de almoço na Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber).

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A viagem tem como principal foco tratar de temas que possam ampliar o comércio entre os dois países, como questões relacionadas à facilitação de comércio e convergência regulatória que poderão representar avanços para o fluxo comercial.

O plano de exportação em elaboração pelo governo será lançado em março, disse nesta segunda-feira (9) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto. Segundo ele, as políticas se concentrarão em dois eixos: a conquista de novos mercados para os produtos brasileiros e a desburocratização das exportações.

Monteiro Neto falou com a imprensa após reunião que reinstalou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), órgão que engloba representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores, e discute políticas para a indústria. O conselho, que não tinha reuniões desde abril de 2013, passará a se reunir a cada três meses.

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Segundo o ministro, as medidas terão impacto fiscal mínimo. “Todos os participantes entendem que estamos em um momento de ajuste, que é necessário para restabelecer o equilíbrio macroeconômico do país e fortalecer a confiança dos agentes econômicos para impulsionar os investimentos”, declarou. “Ninguém reivindicou novas desonerações, porque reconhece que os ajustes [corte de gastos e aumento de tributos] provocam restrições de curto prazo”, disse.

Monteiro ressaltou que o plano nacional de exportações está sendo elaborado em parceria com o setor privado. “Este não é um plano apenas do governo. Mais de 50 setores da economia foram consultados. Agora, os trabalhadores e as centrais sindicais também serão ouvidos. Queremos terminar as consultas nas próximas semanas para recolher as contribuições e apresentar o plano em março”, declarou.

Em relação à conquista de mercados, o ministro explicou que o governo pretende fortalecer políticas comerciais com países em situação econômica favorável, como os Estados Unidos, que estão se recuperando da crise econômica iniciada em 2008, e conquistar novos mercados na Ásia e no Oriente Médio. “Queremos uma política comercial mais ativa para que o Brasil possa diversificar o destino de exportações e se associar a fluxos de comércio de regiões mais ativas economicamente”, comentou.

Sobre as medidas de desburocratização, Monteiro Neto disse que o plano nacional de exportações pretende atuar na simplificação, na facilitação de exportações e na melhoria do ambiente regulatório e tributário. “Essas ações contribuem para melhorar o ambiente de operação das empresas e ampliar as vendas externas”, acrescentou.

O ministro negou que o governo pretenda fechar os escritórios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) no exterior, e defendeu a manutenção de três programas de estímulo comercial. O primeiro dos programas é o Reintegra, que devolve aos exportadores de mercadorias industrializadas 3% do faturamento para ressarcir tributos cobrados ao longo da cadeia produtiva. “O Reintegra não é um bônus, mas uma compensação dos resíduos tributários que oneram as exportações brasileiras”, declarou.

O segundo programa defendido pelo ministro é o Programa de Financiamento à Exportação, modalidade Equalização (Proex Equalização), que financia parte dos encargos financeiros para exportadores ou importadores de bens e de serviços brasileiros. “Cada R$ 1 gasto no Proex gera R$ 20 em exportações”, destacou.

Monteiro Neto defendeu ainda a manutenção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção), a exportação e investimentos em pesquisa e inovação por meio de linhas especiais de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“O Orçamento do PSI ficou e ficará menor à medida em que aportes do Tesouro Nacional [ao BNDES] diminuírem, mas o programa é muito importante, sobretudo levando em conta que o Brasil não tem mercado de capitais estruturado para dar suporte suficiente aos investimentos privados”, concluiu o ministro.

Durante visita à fábrica da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) em Goiana, Pernambuco, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou que o Brasil deve intensificar os estímulos às exportações como uma das estratégias para retomar o crescimento econômico e garantir a geração de empregos no país.

O ministro atualmente está debruçado para concluir o Plano Nacional de Exportação, que tem como objetivo estabelecer instrumentos de inteligência e promoção comercial, financiamento, seguros e garantias, por exemplo, para “motivar efetivamente o setor produtivo a se engajar nesse processo”.

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“O Plano nos dá uma perspectiva de menor crescimento, sobretudo em 2015; todos sabem que as projeções estão indicando um crescimento baixo para a economia brasileira; e aí a saída é buscar novos mercados e nós nos associarmos às áreas que têm tido maior crescimento no mundo. E isso se faz através dos canais de exportação. Isso é muito importante para manter o emprego no Brasil. Se há uma queda na atividade econômica e a gente pode compensar isso com mais exportações, isso mantém os empregos no Brasil”, ressaltou, segundo informações da assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com o ministro, o plano deve ser concluído e lançado pelo governo nos próximos 30 dias. Após encontro com Stefan Ketter, vice-presidente mundial de Manufatura/Projeto Pernambuco da Fiat Chrysler Automobiles, e Cledorvino Belini, CEO da FCA na América Latina, o ministro garantiu que o setor automotivo vai se engajar no plano nacional de exportações, inclusive por meio da fábrica de Pernambuco, que, junto com os fornecedores instalados no local, já emprega cerca de 10 mil pessoas e terá capacidade para produzir 250 mil veículos por ano.

Nesta quarta-feira (7), o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto assume nova pasta. A transmissão de cargo será realizada no auditório do Banco Central, em Brasília. O Ato será realizado às 15h e a expectativa é que lideranças de vários setores do Brasil estejam presentes, como ministros, governadores, embaixadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e lideranças sindicais.

“A agenda do ministério é uma agenda de crescimento e de desenvolvimento. O Ministério do Desenvolvimento joga no ataque, é ponta de lança, não joga na defesa”, afirma o novo ministro, que já assumiu o cargo no dia 1º. “A exportação é uma oportunidade para a economia, é uma janela, porque se nós vamos ter menor crescimento no Brasil, nós temos que ser sócios do crescimento dos países que têm maior potencial neste momento. E como é que fazemos isto? Exportando para eles. Então eu acho que nós precisamos ter um olhar sobre estes mercados”, defende Armando, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Entre os principais desafios do novo ministro, estão: aumentar a competitividade da economia brasileira, estimulando a modernização e o fortalecimento da indústria, e ampliar as oportunidades de exportação dos produtos nacionais. Quem se despede do cargo é o ex-ministro Mauro Borges. Durante a cerimônia, haverá discurso de Armando e do antecessor da pasta.   

Com o recesso de final de ano na Câmara Federal e nas demais casas, alguns dos parlamentares já entraram em recesso e iniciaram as programações para o Natal e Ano Novo. Os políticos Armando Monteiro Neto (PTB), Mendonça Filho (DEM), Fernando Bezerra Coelho (PTB), Humberto Costa (PT) e João de Lyra Neto (PSB) falaram sobre as festividades de final de ano, avaliaram suas atuações em 2014 e prospectaram 2015.

Para o deputado federal Mendonça Filho (DEM), chega o momento de reunir a família e de concentrar as energias para 2015. “Esse é o momento de celebrar com a família. Normalmente, passo o Natal no bairro de Boa Viagem (Recife) e ano novo na Praia de Toquinho”, disse o parlamentar. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, Mendonça fez um balanço de sua atuação na Câmara. “Foi bastante positivo, consegui aprovar dois projetos e considero que tive uma presença marcante na CPI da Petrobras e no debate da LDO”, enfatizou.

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O principal opositor do governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PTB), o senador Armando Monteiro (PTB), que foi confirmado para assumir o Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comercio, segregará as festividades nos estados de Pernambuco e Brasília. De acordo com a assessoria de imprensa de Armando, o petebista passará o Natal, em Boa Viagem, na casa dos pais, e o Ano Novo será festejado em Brasília, onde vai se preparar para a posse como ministro.

O senador Humberto Costa (PT), em entrevista a equipe de reportagem do Portal LeiaJá, também revelou que passará as festas de final de ano em Pernambuco e Brasília. “O Natal estarei com a família, na casa da minha irmã em Boa Viagem. Já durante o réveillon estarei em Brasília para acompanhar a posse da presidente Dilma”, contou o petista. Humberto ainda avaliou sua atuação em 2014 e falou sobre as perspectivas para 2015. “Tive um papel importante no Senado com vários projetos, como o Mais Médicos, por exemplo. Em relação ao próximo ano, considero que será difícil”, concluiu.

O pessebista Fernando Bezerra Coelho, diplomado senador na última sexta-feira (19), passará o Natal na praia de Porto de Galinhas e a virada do ano, em Boa Viagem, com a família, conforme informações da assessoria de imprensa. Já o governador de Pernambuco, João de Lyra Neto (PSB), que encerra o seu mandato em 2014, realizará uma confraternização familiar no Recife.  

Na primeira entrevista como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) centrou suas preocupações na promoção da competitividade na economia. Disse que é o "desafio central" para avançar em uma "economia mundial cada vez mais integrada" e avaliou que a indústria tem um papel decisivo no crescimento do País.

"Temos que reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade”, observou, adiantando que a agenda da competitividade envolve várias áreas dentro do Governo e demanda intensa articulação e coordenação. “É papel primordial do Ministério do Desenvolvimento realizar essa tarefa. E colocar o tema da competitividade no centro da agenda política do país", acrescentou.

Quanto à indústria, Armando disse que "crescer pela indústria é sempre o melhor caminho, com criação de emprego, disseminação de conhecimento e geração de divisas”. A revalorização do papel da industrial, segundo ele, está sendo reconhecido em todo mundo, com definição de políticas industriais até mesmo em economias maduras.

Mesmo diante de adversidades e turbulências, a economia, na opinião do novo ministro, foi capaz de manter baixa a taxa de desemprego, garantindo crescimento da renda e do consumo no Brasil. "Mas nosso País ainda apresenta elevados custos, com sistema tributário complexo que onera investimentos e exportações", afirmou, citando ainda deficiências na capacitação de "capital humano", de infraestrutura e "excesso de procedimentos burocráticos".

Para Armando, a melhoria da competitividade na economia brasileira está em consonância com os objetivos gerais da política econômica anunciadas pelo ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

"O reequilíbrio macroeconômico é condição fundamental para fortalecimento da confiança e da retomada de um crescimento mais vigoroso", disse, acrescentando que isso permitirá aumento dos salários, fortalecimento das demandas doméstica e social.

INTERLOCUÇÃOFalando no programa Frente a Frente com exclusividade, o ministro indicado para a pasta de Desenvolvimento Econômico afirmou que a eleição é página virada e que vai procurar o governador eleito Paulo Câmara em nome dos interesses do Estado. “Não terei nenhum problema na articulação com Câmara”, disse, admitindo em seguida que pode escolher quadros do Estado para compor a sua equipe.

Fora da disputa – O senador eleito Fernando Bezerra Coelho nega que o filho Pedro esteja sendo preparado para disputar a Prefeitura de Petrolina. “Não passa do mais leviano boato. Pedro é pós-doutor em Química e construiu uma sólida carreira como cientista nos Estados Unidos, onde mora com esposa e filho”, disse, adiantando que apoiará um nome indicado pela Frente Popular.

Interlocutor políticoAtual secretário da Casa Civil da Prefeitura do Recife, o presidente estadual do PSB, Sileno Gudes, já está arrumando as gavetas para se transferir e dá expediente a partir de janeiro no Palácio do Campo das Princesas. Será o interlocutor político com a base do Governo Paulo Câmara na Assembleia Legislativa.

Mudanças atingem líder– Na entrevista que concedeu, ontem, ao Frente a Frente, o prefeito Geraldo Júlio admitiu que fará mudanças na sua equipe em decorrência da montagem do secretariado de Paulo Câmara. Ressaltou também que o líder do Governo na Câmara de Vereadores, Gilberto Alves, pode ser substituído.

Na equipe– Empresário bem-sucedido, o deputado federal José Chaves (PTB), que não disputou a reeleição, tem chances de ser aproveitado na equipe de Armando Monteiro na pasta de Desenvolvimento Econômico. Confirmado ontem, o senador trabalhista começa a se debruçar, hoje, no organograma do Ministério para definir o papel de Chaves.

CURTAS

CARGOS– Dos deputados federais petistas não reeleitos, Fernando Ferro e Pedro Eugênio não ficarão desamparados. O primeiro, que a presidente Dilma chama de “Ferrinho”, deve ocupar uma diretoria na Chesf, enquanto Eugênio pode voltar para o Banco do Nordeste.

VERGONHA– Em Camaragibe, na Região Metropolitana, no posto de saúde da comunidade de Vera Cruz não falta apenas médico, coisa rara por ali. O prefeito Jorge Alexandre (PSDB) deixa faltar até mercúrio. Os pacientes dão a viagem perdida.

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O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), parabenizou, nesta sexta-feira (4), a atitude do vice- governador João Lyra Neto (PSB) em criar a Secretaria de Microempresas para os próximos nove meses, que será comandado por ele. Com a iniciativa, Lyra Neto iguala o discurso com Monteiro, defensor assíduo dos pequenos empresários pernambucanos. 

“Não posso deixar de me congratular com o novo governador João Lyra”, afirmou o petebista. Segundo ele, a pasta estadual entra em sintonia com as políticas já adotadas pela gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). 

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“Está mais do que na hora de colocar no centro da agenda de Pernambuco e da nossa própria estratégia de desenvolvimento o importantíssimo papel das micro e pequenas empresas”, frisou.

Os elogios de Armando cessam, no entanto, quando cita a gestão de Eduardo Campos (PSB). “O Governo Eduardo Campos, em seus quase sete anos e meio, não deu a atenção adequada às micro e pequenas empresas, como eu já havia acentuado, mas antes tarde do que nunca", disparou o pré-candidato.

A nova pasta será assumida pelo economista Osíris Caldas. O secretário já atuou como consultor empresarial, presidiu a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC), secretário-executivo da Prefeitura de Caruaru (2009 a 2010) e diretor financeiro da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco (Facep), cargo que exercia desde 2013.

A pesquisa para governador do Instituto Opinião, postada hoje no meu blog, faltando praticamente um ano para as eleições, aponta a consolidação de uma candidatura: a do senador Armando Monteiro Neto (PTB).

Em qualquer dos cenários testados com os pré-candidatos mais competitivos, o trabalhista sai na frente com uma média de 30%. Com exceção do Grande Recife, Armando bate seus adversários em todas as regiões do Estado.

E na Região Metropolitana só fica atrás por um detalhe: João Paulo (PT) e Daniel Coelho (PSDB), que aparecem melhor situados, são beneficiados pelo recall, a lembrança do nome na mente do eleitor.

O primeiro, por ter governado a cidade; o segundo em razão da boa votação na disputa pela Prefeitura nas eleições passadas. À medida que a pesquisa avança pelo Interior, estes caem e Armando cresce muito.

O cenário que se apresenta para 2014 ainda é uma tremenda incógnita, porque o governador Eduardo Campos (PSB) não sinalizou para nenhum dos nomes postos e que estão hoje todos abrigados em sua aliança.

Mas em relação aos que se apresentam teoricamente como adversários, o senador trabalhista leva uma aparente vantagem: se não emplacar o apoio de Eduardo tem chances de selar uma aliança com o PT em outra ponta, o que o deixaria igualmente competitivo.

Coligar-se com a legenda petista representa na prática contar em seu palanque com a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Este cenário se configuraria se o PT não lançasse mão de uma candidatura própria, no caso a do ex-prefeito João Paulo.

Sem a mão aliada de Eduardo, Armando deve trabalhar fortemente para atrair o PT, oferecendo ao partido a vaga de vice na sua chapa ou a vaga de senador. Neste caso, o nome que reforçaria substancialmente a sua candidatura seria o de João Paulo.

Seja na vice ou na disputa para o Senado, porque neste caso o pré-candidato trabalhista preencheria a lacuna da aparente fragilidade na Região Metropolitana. João Paulo, portanto, era a mão na luva para Armando.

A ILHA SÃO FRANCISCO– Embora tenha tido nos últimos anos uma vitrine – o Ministério da Integração – Fernando Bezerra Coelho (PSB) só aparece com percentuais significativos na pesquisa do Instituto Opinião na região do São Francisco. FBC é de Petrolina e governou o município por três vezes. Se o seu nome vier a ser escolhido pelo governador, não poderá abrir mão de um vice com perfil metropolitano.

Larga ou não o osso?– O PT decide, hoje, se entrega os cargos que ocupa na gestão de Eduardo. O partido ainda está dividido, até porque de Brasília saiu uma ordem muito estranha: a do presidente Rui Falcão, para não largar o osso.

Campina no poder – Se o senador Vital do Rego (PMDB-PB) vier de fato a substituir Fernando Bezerra Coelho na pasta da Integração, a formosa Campina Grande, segunda maior cidade paraibana, passará a contar com dois ministérios, pois Aguinaldo Ribeiro (Cidades) é também campinense. Rego tem um padrinho forte: o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Sai Rufino– Se Isaltino jogar a toalha, entregando o cargo de secretário de Transportes, quem perde o mandato de deputado estadual é o suplente Sebastião Rufino (PSB) e não Isabel Cristina (PT). O critério da suplência imediata, neste caso, não é partidário, mas da coligação que dá sustentação ao Governo Eduardo na Assembleia.

O adeus de Inocêncio – As tropas republicanas de Pernambuco se reúnem, hoje, na sede do PR, na Rua Salvador, 67, no bairro do Espinheiro, a partir das 10 horas, para acompanhar o comunicado oficial do deputado Inocêncio Oliveira de que não disputará mais a reeleição. Na oportunidade, o líder apresentará o deputado estadual Sebastião Oliveira como seu sucessor para Câmara Federal.

CURTAS

ENTRA O IRMÃO– O deputado Maviael Cavalcanti (DEM) deve seguir o exemplo de Inocêncio Oliveira (PR) e anunciar que não disputará mais um novo mandato para Assembleia Legislativa. Mas o seu candidato não será Joaquim Francisco, como noticiamos. O mais cotado é o empresário José Francisco Cavalcanti, irmão de Joaquim.

O SERTANEJO MINEIRO– Zeca Cavalcanti (PTB), ex-prefeito de Arcoverde, trabalha em silêncio feito mineiro, mas já consolidou sua eleição para deputado federal. Da sua terra natal deve sair com uma votação superior a 35 mil votos. O complemento virá de parcerias que tem fechado com prefeitos no Sertão.

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CARUARU (PE) - Durante o Encontro de Vereadores do PTB, na manhã desta sexta-feira (30), em Caruaru, o senador e presidente estadual da sigla, Armando Monteiro Neto, falou da importância de Caruaru sediar o evento que reuniu lideranças do PTB de todo o Estado.

Um dos objetivos é, segundo o presidente estadual do PTB, uma das bandeiras do partido para as eleições 2014, que é a interiorização do desenvolvimento. Na ocasião, o deputado federal Sílvio Costa fez elogios ao ex-presidente Lula. “O maior governante que Pernambuco já teve foi o presidente Luís Inácio Lula da Silva. Se Pernambuco cresceu, é fruto do excelente trabalho que o governo federal fez com Lula e Dilma”. Monteiro elogiou o trabalho de Eduardo Campos como governador, mas acredita que é preciso que o Estado se desenvolva também no interior.

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“Reconheço o excelente papel do governador Eduardo Campos. Graças a seu dinamismo, ele mantém a parceria com o governo federal para o desenvolvimento do nosso Estado, mas Pernambuco ainda tem muito o que crescer e precisa se desenvolver em outras áreas. Não é justo que o desenvolvimento fique apenas para o pernambucano que vive na Região Metropolitana, enquanto um terço da renda está no Sertão do Estado. É preciso desenvolver o interior também”.

Outra razão para Caruaru estar no foco do PTB é o interesse do partido em políticos da cidade na chapa em 2014. “Estamos em contato com várias lideranças, que inclusive não estão hoje no partido, porque pretendemos formar uma chapa com a  presença de Caruaru”.

Questionado sobre um nome de Caruaru como vice-governador, ele confirmou o interesse: “Qualquer chapa majoritária em Pernambuco tem que incorporar a presença de Caruaru. Não há hoje chapa majoritária que não leve em conta o peso e a força de Caruaru, mas no momento nós não estamos tratando de chapa majoritária, estamos tratando das proporcionais: deputados estaduais e federais. Tenho certeza que nessa nossa chapa haverá um número expressivo de representações de Caruaru”, afirmou.

Socialistas que batem ponto nas Princesas se encarregaram de difundir a versão de que o encontro que o PTB realizará em Caruaru, no próximo dia 30, organizado pelo suplente de senador Douglas Cintra, será para dar o start da candidatura de Armando Monteiro Neto a governador.

Através da sua assessoria, o senador, que trabalha 24 horas de olho na disputa estadual e não esconde, garante que o evento se volta apenas para atrair novas filiações. “O PTB representa hoje uma das maiores forças políticas de Pernambuco e, por isso, tem muito que discutir internamente, sobretudo o trabalho de mobilização de suas bases, visando entrar na disputa proporcional de 2014 fortalecido”, diz a nota enviada ao blog.

Acrescenta que o PTB tem 219 vereadores em todo o Estado e eles serão fundamentais nesta reta final do prazo de filiação para quem deseja concorrer nas eleições no próximo ano. O encontro na capital do forró será no espaço do bufe Maria José Recepções, de oito da manhã até às 13 horas, quando será fechado com o discurso de Armando na presença das principais lideranças trabalhistas no Estado.

Pelo tom da nota e a preocupação do PTB com o enfoque dado ao encontro ficou claro que o senador não quer sair na frente dentro do bloco que dá sustentação ao Governo Eduardo, porque sonha e espera receber o apoio do governador para ser cabeça de chapa da aliança oficial.

Se esse cenário não se configurar, evidentemente Armando procurará o seu espaço, porque seja qual for o cenário que se apresente ele será postulante à sucessão estadual.

SHOW DE BOLA– O companheiro Sidney Rezende, parceiro deste blog no Rio de Janeiro com o seu site, deu uma aula de jornalismo, ontem, na sua palestra em encontro sobre mídia digital promovido pela Assembleia Legislativa. Simples, culto e extremamente antenado com o mundo globalizado, Rezende enfocou as ferramentas do noticiário em tempo real, destacando o crescimento dos portais e a influência que os blogs exercem hoje na sociedade.

Agressão na Câmara – A vereadora missionária Micheli Collins, da bancada do PSC na Câmara do Recife, se derramou em choro no ombro do marido, o deputado Pastor Collins, depois do choque que levou de uma agressão verbal do vereador Jayme Asfora (PMDB). “Minha arma é a palavra de Deus, mas vou encarar o Asfora”, ameaçou Collins, numa conversa, ontem, com este blogueiro.

Só faltou bater– Pastor Collins revelou que Jayme Asfora não gostou que um projeto de sua autoria não tivesse entrado ainda em pauta na Comissão de Direitos Humanos da Câmara do Recife, presidida, hoje, pela sua esposa em função da licença maternidade da vereadora Aline Mariano. “Ele partiu para cima dela destemperado. Só faltou bater”, conta Collins.

Vandalismo chega aos trens– Por volta das 18 horas de ontem, seis trens foram apedrejados por manifestantes entre as estações de Joana Bezerra e Recife atingindo dois passageiros e criando dificuldades para a vida de milhares de pessoas que voltavam para casa. A CBTU ameaça tirar os trens de circulação, caso os atos de vandalismos se repitam.

Rainha da Inglaterra – Em Vertentes, as notícias que chegam é que o ex-prefeito Romero Leal continua de fato a exercer o mandato com mão de ferro e que Allan Kardec, prefeito eleito por ele, é uma verdadeira rainha da Inglaterra. Leal tem um cargo de super-secretário e está de férias na Europa. Enquanto passeia, no gabinete do prefeito nada é resolvido.

CURTAS

BURAQUEIRA – Este blog iniciou, ontem, uma série de reportagens para mostrar a buraqueira que atormenta os recifenses. Embora as chuvas já estejam encerrando o seu ciclo, o prefeito Geraldo Júlio não tapou ainda nenhum buraco. Andar pela cidade virou uma tormenta. As principais ruas se transformaram numa verdadeira tábua de pirulito.

ELEIÇÕES 2014– Recebi, ontem, mais um convite para palestra no Recife: a Faculdade Maurício de Nassau promove em 30 de outubro um seminário sobre pesquisas eleitorais e as eleições. Outro ponto debatido passa pelas manifestações de rua e a internet na mídia política. A coordenação é do economista Maurício Romão e do cientista político Adriano Oliveira.

Perguntar não ofende: Eduardo assume que é candidato na entrevista que concede a Ratinho na próxima terça-feira?

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