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   O governador Paulo Câmara transmite, nesta sexta-feira (11), o comando do Governo de Pernambuco para a vice-governadora, Luciana Santos. Ela responderá pela gestão estadual durante a próxima semana, enquanto o chefe do Executivo participará da 38ª Feira Internacional de Havana (Fihav), em Cuba, representando a região Nordeste. O governador reassume o cargo na próxima quinta-feira (17).   

A feira é um dos principais eventos de intercâmbio comercial do Caribe e de toda a América Latina, onde expositores, empresários e atores da economia cubana tratam de negócios e o enfrentamento de desafios relacionados a investimentos.

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Participam da comitiva do governador o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico (Adepe), Roberto Abreu e Lima e a secretária de Turismo e Lazer, Milu Megale, fortalecendo as relações comerciais dos estados com as cadeias produtivas internacionais.

Ao deixar o cargo de comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas fez um forte discurso político no qual disse que o presidente Jair Bolsonaro resgatou o Brasil das amarras ideológicas. Ele foi substituído por Edson Leal Pujol. A cerimônia de troca do comando ocorreu nesta sexta-feira (11) no Clube do Exército, em Brasília, com a presença do presidente.

Diante de Bolsonaro, Villas Bôas afirmou que o presidente "tirou o País da amarra ideológica que sequestrou o livre pensar" e "tirou o País do pensamento único e nefasto". O militar também destacou que o Exército é "democrático, apartidário e integralmente dedicado à Nação". Ao final, Villas Bôas foi aplaudido de pé e cumprimentado por Bolsonaro.

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"O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar e nublaram o discernimento e induziram a um pensamento único e nefasto como assinala o jornalista americano Walter Lippmann: 'Quando todos pensam da mesma maneira é porque ninguém está pensando'", afirmou.

O comandante, que sofre de uma doença degenerativa e está em uma cadeira de rodas, fez apenas uma saudação com agradecimentos. Com dificuldade para falar, seu discurso de ordem do dia foi lido por um mestre de cerimônia.

Apesar das críticas, Villas Bôas agradeceu à ex-presidente Dilma Rousseff e ao ex-ministro Jaques Wagner por sua nomeação. Também agradeceu ao ex-presidente Michel Temer por tê-lo mantido no cargo e pela sua postura em relação à instituição.

O comandante enalteceu três personalidades, entre elas o ministro Sérgio Moro (Justiça), a quem chamou de "protagonista da cruzada contra a corrupção". Nos quatro anos em que ficou à frente do Exército, o Brasil enfrentou o ápice da Operação Lava Jato, que revelou escândalos de corrupção envolvendo políticos e empresários. Como juiz federal, Moro foi responsável pelas ações da operação na primeira instância em Curitiba.

No início do ano, logo após assumir a Presidência, Bolsonaro agradeceu ao trabalho de Villas Bôas. "O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", discursou o presidente, durante a cerimônia de transmissão de cargo no Ministério da Defesa.

Em abril do ano passado, Villas Bôas se envolveu em uma polêmica ao fazer, na véspera do julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), um post no Twitter repudiando a "impunidade" e dizendo que o Exército estava "atento às missões institucionais".

Papel da imprensa

Em sua fala, Villas Bôas também enalteceu o papel da imprensa, que - conforme disse - de forma "vigilante" contribuiu para o aperfeiçoamento institucional do Exército.

Legado

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse, durante a passagem do comando do Exército, que a principal contribuição do general Eduardo Villas Bôas, foi "o que ele conseguiu evitar". O ministro citou a instabilidade política que marcou os quatro anos em que o general comandou a força, sem falar abertamente sobre o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e as eleições de 2018.

"A maior entrega foi o que ele conseguiu evitar", disse o ministro, durante discurso no Clube do Exército. Também general, o ministro afirmou que Villas Bôas exerceu o cargo "num tempo que guarda as marcas das instabilidades que colocaram à prova a maturidade das instituições democráticas brasileiras, incluídas as Forças Armadas".

Azevedo e Silva disse que Villas Bôas tem estilo "justo e humano" e foi uma "liderança conciliadora", tendo pautado seu período de comando pela "legalidade e estabilidade", com respeito à democracia.

Em coletiva após a cerimônia de transmissão de cargo, o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, foi reticente em relação à venda da Eletrobras, mas se mostrou otimista em relação à privatização das estatais federalizadas do setor elétrico. "A privatização da Eletrobras continua em discussão e vamos apoiar a política que se fixar", disse.

Por outro lado, de acordo com o novo presidente do banco, a venda das empresas federalizadas é assunto resolvido. "O departamento de desestatização do banco não aparecia, mas continua ativo. Privatização das empresas estaduais de energia elétrica se arrastava há 20 anos e hoje é um tema resolvido", disse.

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Levy defendeu o modelo de desestatização como saída "diante dos desafios fiscais de muitos Estados". Questionado sobre as declarações do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que é contrário à privatização da Cedae, Levy disse que a experiência em outros Estados é de que a venda das estatais ajudou a reduzir perdas e ineficiências "que se arrastavam", mas prometeu apoiar as decisões tomadas.

"Cada Estado tem que avaliar sua situação e ver as implicações jurídicas de suas decisões", afirmou. "Nosso papel é de apoiar as decisões tomadas. Somos prestadores de serviço, temos que apoiar o cliente", completou.

Transparência

Levy disse que o aumento da transparência nas operações da instituição de fomento é um compromisso com a sociedade e uma promessa do governo Jair Bolsonaro.

"Parte importante disso vai ser organizar melhor os dados", disse Levy. "Alguns dados estão disponíveis, mas de uma maneira que fica difícil para as pessoas entenderem", completou Levy.

Segundo o novo presidente do BNDES, as medidas de aumento da transparência não podem "ficar só olhando para o passado", mas devem ter foco na clareza. "Uma caixa preta é preta enquanto você não decripta o que está ali dentro", disse Levy, ressaltando que "isso tem que ser feito de maneira institucional".

Diretoria

Levy disse que os novos nomes que comporão sua diretoria serão anunciados "nos próximos dias". Levy não citou nomes, mas disse que "tem a possibilidade" de manter alguns executivos da atual diretoria.

Conforme Levy, os nomes dos futuros diretores, inclusive no caso de eventuais nomes que manterão seus cargos, serão anunciados em conjunto. As indicações, contudo, ainda dependem de aprovação da Casa Civil, disse Levy.

O primeiro dia de trabalho de Jair Bolsonaro como presidente da República começou cedo. Ele chegou ao Palácio do Planalto às 8h30 e às 9h participou da transmissão de cargo de quatro de seus ministros, todos lotados no Planalto: general Carlos Alberto Santos Cruz na Secretaria de Governo; general Augusto Heleno no Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Onyx Lorenzoni na Casa Civil; e Gustavo Bebbiano na Secretaria- Geral da Presidência.

Bolsonaro desceu a rampa que liga o terceiro andar do Planalto, onde fica seu gabinete, ao Salão Nobre, para o segundo andar, ladeado pelos ministros. Sorridente, posou para fotos assim que chegou ao palco onde ocorreu a cerimônia. O púlpito usado para discursos foi montado para o presidente, mas ele não falou. Ao final do evento, acenou para os jornalistas, sem dar declarações.

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Em seguida, Bolsonaro teve uma série de reuniões com representantes internacionais. O primeiro que recebeu foi o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo. Em seguida, se reuniu com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa e depois com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban. A última reunião do dia foi com o vice-presidente do Parlamento chinês, Ji Bingxuan. 

Por telefone, Bolsonaro conversou com o presidente da Colômbia, Iván Duque. O chefe de Estado colombiano telefonou para cumprimentar o presidente brasileiro por sua posse na terça-feira (1º). Segundo nota do Palácio do Planalto, “o presidente colombiano desejou sorte e sucesso para o novo governo e se colocou à disposição para aprofundar e incrementar as relações entre os dois países em diversas áreas”. Os dois também conversaram sobre a Venezuela e a necessidade de cooperação na busca por soluções para a crise no país.

Com várias cerimônias de posse de ministros durante o dia, Bolsonaro fez questão de comparecer à posse do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, realizada no Clube do Exército. Ao longo de oito minutos, o presidente fez o único discurso do dia e reforçou a importância das Forças Armadas e destacou que o brasileiro quer “hierarquia, respeito, ordem e progresso".

“A situação que o Brasil chegou é uma prova inconteste de que o povo, em sua grande maioria, quer hierarquia, quer respeito, quer ordem e quer progresso. Nós queremos o bem para o Brasil. Mas, do que defender a Pátria, o que nós queremos é fazer essa Pátria grande, e só faremos se tivermos do nosso lado equipe onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária, que lamentavelmente, como ocorreu nos últimos 20 anos, levou à ineficácia do Estado e nossa triste corrupção”, disse Bolsonaro.

Após a cerimônia, pouco antes das 18h, Bolsonaro foi direto para a residência oficial da Granja do Torto, onde está morando.

Residência oficial

Bolsonaro será o primeiro presidente a ocupar o Palácio da Alvorada em quase dois anos. O ex-presidente Michel Temer chegou a passar uma semana na residência oficial. No entanto, decidiu retornar com a família ao Palácio do Jaburu, onde morava desde 2011. De acordo com assessores presidenciais, Temer não se adaptou ao palácio, de grandes proporções.

A mudança da família Bolsonaro para o Alvorada ainda não ocorreu e, segundo a Presidência da República, não há data oficial. A previsão é que a residência oficial da Granja do Torto, local utilizado durante o período de transição de governo, também seja mantida pelo presidente. 

Num discurso duro em defesa do apoio da classe política às reformas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a Previdência brasileira é hoje uma "fábrica de desigualdades". "Quem legisla e julga tem as maiores aposentadorias e a população, as menores", disse Guedes, que foi muito aplaudido nesse momento do seu discurso de transmissão de cargo.

Para ele, o governo do "capitão" Bolsonaro é o caminho da reabilitação da classe política. Guedes reforçou que a classe política tem que assumir o papel das escolhas do Orçamento.

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"A classe política é criticada por ter muitos privilégios e poucas atribuições", disse. Na sua avaliação, o resultado das eleições deu o recado aos políticos de que eles não estão conseguindo ajudar o País", afirmou.

O novo ministro destacou que a reforma é principal prioridade do governo e que, se for aprovada, serão 10 anos de crescimento sustentável pela frente. "É o primeiro e maior desafio a ser enfrentado", disse.

"Vamos ter que fazer uma reforma. Quem Faz? Nós, a opinião pública que votou pedindo mudanças, o Legislativo, o Judiciário e a opinião pública mobilizada", afirmou.

O ministro advertiu, porém, que, se o governo não for bem-sucedido na aprovação da reforma da Previdência, será necessário aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para desvincular e desindexar todas as receitas e despesas do Orçamento.

"Se for bem-sucedida (a reforma), em dois e três meses, teremos 10 anos de crescimento sustentável pela frente. Se não formos, temos sugestões também", avisou Guedes. Ele citou as "generosas aposentadorias" e salários elevados.

No discurso, o ministro fez questão de destacar que o presidente Bolsonaro e a sua equipe têm absoluto compromisso com as instituições democráticas. Para Guedes, a aprovação da PEC da desvinculação reabilitaria a classe política, que tem que sair e lidar com o País. "Eles têm que fazer as escolhas", disse. "Será que a classe política é madura suficiente para assumir o comando", afirmou.

Guedes confirmou que o novo governo já tem preparada uma medida infraconstitucional para combater fraudes e privilégios na Previdência Social. Ele não detalhou o teor do texto, mas afirmou que ela "pode ser interessante" e ter impacto de R$ 17 bilhões a R$ 30 bilhões ao ano "só na base de identificação de fraudes".

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, uma dessas medidas é a implementação de uma carência para que o segurado do INSS receba o auxílio-reclusão, pago a famílias de detentos. A ideia é estipular uma exigência de 12 contribuições mensais para que se faça jus ao benefício. Hoje não existe essa carência.

Outra medida é permitir que o INSS peça o ressarcimento de valores de benefícios depositados indevidamente - por exemplo, em favor de pessoa já falecida. O presidente Michel Temer chegou a editar uma Medida Provisória com o mesmo teor, mas o texto perdeu eficácia porque o Congresso não apreciou a tempo. O novo governo também quer recriar um bônus para os peritos do INSS continuarem na força-tarefa para fazer um pente-fino nos benefícios previdenciários e assistenciais. A avaliação na equipe é de que é preciso ampliar as revisões nos benefícios, hoje concentradas no auxílio-doença concedidos há mais de dois anos.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Leopoldo Raposo, assume nesta quarta-feira (6) o comando do Governo de Pernambuco. O desembargador fica no cargo até o próximo (10), quando o governador Paulo Câmara (PSB) voltará de uma viagem oficial para a Espanha. A transmissão do cargo ocorreu nesta terça-feira (5), durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas, área Central do Recife. 

Na linha sucessória, o presidente do TJPE é o quarto a ser designado para o exercício do mandato na ausência do gestor estadual. O vice-governador Raul Henry (PMDB) também está no exterior e o presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), deputado Guilherme Uchoa, encontrar-se fora do estado. 

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“Pernambuco estará em boas mãos. É o Poder Executivo e o Judiciário atuando de maneira ainda mais integrada. Nesses dias que estarei em missão, o desembargador Leopoldo Raposo terá apoio de toda a equipe 24 horas. Equipe que tenho uma satisfação enorme por ser muito determinada, profissional e com vontade de ajudar Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara.

O chefe do Executivo estadual explicou como será a missão oficial de quatro dias na Espanha. "Nessa missão na Espanha, vamos fechar, junto a uma companhia aérea internacional, dois voos Recife-Madri, que terão frequências semanais. Ao mesmo tempo, vamos divulgar o turismo de Pernambuco, que é uma ação que gera emprego e renda e é muito importante para o nosso Estado", pontuou.

Leopoldo Raposo, por sua vez, destacou como será seu trabalho à frente do Executivo no período. “A nossa missão durante esses dias é manter a regularidade institucional do Estado. Naquilo que for necessário, estarei pronto para desenvolver e dar continuidade ao trabalho competente que vem sendo desenvolvido pelo governador Paulo Câmara”, frisou.

Nesta quarta, o único evento público do governador em exercício é uma visita ao Justiça Libertadora, às 14h, para acompanhar o andamento das aulas do projeto. Ação de inclusão social promovida pelo TJPE em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), a atividade é realizada no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Recife, onde 165 estudantes da Comunidade do Coque passaram a ter aulas de inglês e informática.

Aprovado para assumir a presidência da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), Ettore Labanca (PSB) deixa o comando da Prefeitura de São Lourenço da Mata na próxima segunda-feira (17). A renúncia acontece dois dias depois do previsto inicialmente. Na ocasião, o socialista transmite o cargo Executivo para o vice-prefeito Gino Albanez (PSB)

O nome do ainda prefeito foi aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe) na última quarta-feira (12). Indicado pelo governador Paulo Câmara (PSB), Labanca teve o nome rejeitado apenas pelo deputado Edilson Silva (PSOL). Um dia antes, o socialista foi sabatinado pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Casa e prometeu que iria reorganizar a Arpe. 

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Entre as prioridades para o início da gestão, o prefeito disse que pretende organizar o corpo técnico do órgão, nomear o Conselho Consultivo e os concursados.  

A transmissão do cargo vai acontecer na Câmara dos Vereadores da cidade, às 19h. A posse de Labanca na Arpe deve acontecer até a próxima quinta-feira (20).  

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), ficará a frente da gestão municipal durante os próximos dias. Isto porque o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), aproveitou os feriados da Semana Santa para viajar com a esposa, Cristina Mello. 

A transmissão de cargo aconteceu nesta terça-feira (31), no Aeroporto dos Guararapes, enquanto o socialista aguardava para embarcar com a primeira-dama. Luciano Siqueira comandará o Executivo Municipal até a próxima segunda-feira (6). 

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Desde janeiro de 2013, quando assumiram a gestão, esta é a quarta vez que Siqueira ocupa a vaga de titular. A primeira foi em novembro do ano passado, ocasião em que o prefeito esteve na Polônia participando da Conferência das Partes (COP-19), evento da ONU sobre mudanças climáticas. 

Já a segunda foi em janeiro deste ano também por conta de um período de descanso que o socialista tirou com a família. A última foi em outubro do ano passado, quando Geraldo viajou para Roma com a família. 

Nesta quarta-feira (7), será realizada a solenidade de transmissão de cargo para o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. O evento será no auditório do Banco Central, em Brasília, a partir das 15h30.

Como tem ocorrido nas solenidades das demais pastas, o ex-ministro deverá fazer um balanço dos resultados enquanto esteve à frente do ministério. Em seguida, Armando fará um discurso enfocando as expectativas para os próximos anos e as prioridades da pasta neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

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Após o anúncio do nome de Armando para o ministério, o pernambucano disse que os principais objetivos dele serão aumentar a produtividade das empresas e reduzir os custos sistêmicos da economia. Para ele, isso é essencial para derrubar os entraves que emperram a competitividade do país. “Esse aperfeiçoamento institucional é fundamental para que possamos ser capazes de nos expor e competir numa economia mundial cada vez mais integrada”, frisou.

Entre as autoridades convidadas, está o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que já confirmou que não estará presente. O vice-governador, Raul Henry, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, deverão representar o Estado.

Perfil

Armando Monteiro nasceu em Recife, em 1952. Administrador de empresas e advogado, ele até então exercia mandato no Senado, para o qual foi eleito até 2018. O ministro também já ocupou o cargo de deputado federal por três vezes.

Monteiro é bem influente na área, já que comandou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), dirigiu o conselho de administração do Sebrae, foi presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, diretor regional do Senai e do Sesi e presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Pernambuco.

Empossado nesta segunda-feira, 5, como ministro das Cidades, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) vai indicar aliados e ex-secretários de sua gestão paulistana para comandar órgãos sob responsabilidade da pasta, à exceção da área responsável por uma das vitrines do governo Dilma Rousseff, Minha Casa Minha Vida. A Secretaria Nacional de Habitação seguirá a cargo de Inês Magalhães, que controla um programa cujo orçamento anual supera o de 30 dos 39 ministérios do governo.

Ligada ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e à ex-titular do Planejamento Miriam Belchior, Inês Magalhães é originária da primeira equipe da pasta, criada em 2003 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comandada na época pelo ex-governador gaúcho Olívio Dutra (PT). Para ter o comando total sobre um de seus programas preferidos, Dilma deve colocar Miriam Belchior no comando da Caixa Econômica Federal, agente operador do Minha Casa. O banco hoje é presidido pelo também petista Jorge Hereda.

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Desde 2005, o Ministério das Cidades passou a ter um integrante do PP no comando. Kassab conseguiu assumir a pasta com o início do segundo mandato de Dilma. O antecessor, Gilberto Occhi (PP), foi deslocado para o Ministério da Integração Nacional. Além do PSD, PT e PMDB disputavam a pasta.

Na cerimônia de transmissão de cargo, Kassab afirmou que apoiar o governo é "divergir construtivamente" e que o PSD vai "participar ativamente" da terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos em logística, energia, infraestrutura e parcerias privadas. O partido foi criado em 2011, principalmente com quadros saídos do oposicionista DEM.

Até o fim do mandato, Dilma prometeu entregar 3 milhões de novas moradias via Minha Casa. "Num cenário de rearranjos na economia e contenção de despesas, tudo isso significa empregos, salário e renda para os trabalhadores", discursou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (7), o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto assume nova pasta. A transmissão de cargo será realizada no auditório do Banco Central, em Brasília. O Ato será realizado às 15h e a expectativa é que lideranças de vários setores do Brasil estejam presentes, como ministros, governadores, embaixadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e lideranças sindicais.

“A agenda do ministério é uma agenda de crescimento e de desenvolvimento. O Ministério do Desenvolvimento joga no ataque, é ponta de lança, não joga na defesa”, afirma o novo ministro, que já assumiu o cargo no dia 1º. “A exportação é uma oportunidade para a economia, é uma janela, porque se nós vamos ter menor crescimento no Brasil, nós temos que ser sócios do crescimento dos países que têm maior potencial neste momento. E como é que fazemos isto? Exportando para eles. Então eu acho que nós precisamos ter um olhar sobre estes mercados”, defende Armando, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Entre os principais desafios do novo ministro, estão: aumentar a competitividade da economia brasileira, estimulando a modernização e o fortalecimento da indústria, e ampliar as oportunidades de exportação dos produtos nacionais. Quem se despede do cargo é o ex-ministro Mauro Borges. Durante a cerimônia, haverá discurso de Armando e do antecessor da pasta.   

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O palco para a transmissão do cargo governador Eduardo Campos (PSB) para o vice João Lyra Neto (PSB) já está pronto. A cerimônia será realizada na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas no fim da tarde desta sexta-feira (4). As ruas ao redor da praça estão interditadas e os motoristas que faziam o trajeto para acessar a Rua da Aurora devem seguir por outras rotas. 

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O ato de posse começa na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), às 15h30, em uma reunião extraordinária. E a transmissão do cargo vai iniciar logo em seguida, às 17h. Estima-se que cerca de cinco mil pessoas acompanhem o evento na Praça da República.

Campos deixa o governo em obediência ao prazo de desincompatibilização, exigido pela Lei Eleitoral, para disputar a presidência da República. A carta de renúncia foi encaminhada a Alepe no fim da tarde dessa quinta (3) e publicada no Diário Oficial desta sexta, juntamente com as exonerações de todos os secretários de estado. 

Como rito de despedida, Eduardo Campos cumpriu uma maratona de inaugurações durante o último dia no comando do Executivo Estadual. Na manhã desta sexta, o presidenciável participou de uma missa em Ação de Graças pelos sete anos e três meses de governo. Emocionado, com as homenagens, Campos agradeceu a confiança do povo pernambucano e afirmou que o desafio agora é a presidência

O vice-prefeito de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, José Dercílio (PTC), assumiu o comando da cidade até o dia 9 de fevereiro. A transmissão do cargo foi feita no fim de semana.

De acordo com informações da assessoria, o prefeito Roberto Asfora (PSDB) fará uma viagem ao exterior, local não informado, para acompanhar “a primeira-dama e secretária de Cultura, Mônica Asfora, em consultas e exames que serão realizados fora do país”.

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O Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado, Justiça Eleitoral e a Câmara de Vereadores foram apenas comunicados através de ofício uma vez que a ausência de Asfora não ultrapassará “os 15 dias permitidos sem autorização, como consta na Lei Orgânica do Município”.

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Na cerimônia de transmissão de cargo, que aconteceu no estacionamento da prefeitura do Recife, o ex-prefeito João da Costa (PT) contou que irá contribuir com o governo de Geraldo Julio (PSB), pois as mudanças implementadas nos 12 anos da gestão do PT serão aperfeiçoadas. Segundo o petista, a prefeitura do Recife não vai lhe trazer saudade, pois estará ocupado com outros assuntos.

“Consolidamos uma política pública na cidade do Recife e se for solicitado darei minha contribuição, vou torcer que Geraldo melhore cada vez mais a cidade e sei que o seu esforço não é de fazer balanço, mas de olhar para frente. De certa forma eu não fico aliviado do cargo de prefeito, mas da carga de trabalho e das tensões”, comentou o agora ex-prefeito. 

No seu discurso de despedida João da Costa chegou a se emocionar ao falar dos problemas de saúde que passou durante o tempo em que geriu o município do Recife. “Passei por um transplante de rins e foi a minha mulher e meu filho que me ajudaram e vencer esse desafio”, desabafou João da Costa. Ele foi eleito prefeito do Recife em 2008, mas a executiva nacional do PT preteriu sua candidatura a reeleição ao indicar o senador Humberto Costa para a disputa.

Já o novo gestor municipal, Geraldo Julio (PSB) participou da transmissão de cargo e sancionou dos três projetos encaminhado pelo ex-prefeito e aprovados no plenário da Câmara dos Vereadores. “Agradeço a colaboração do prefeito João da Costa nesse período de transição de governo”, comentou.

A campanha eleitoral também foi tema do discurso de Geraldo. “Vivemos um tempo de pouca esperança com a política e vemos nascer um sentimento de esperança, uma grande expectativa de todas as classes sociais, na vontade de participar e de construir um novo Recife”, contou.

O socialista também falou sobre a captação de recursos para a execução de projetos junto ao governo federal. “Já garantimos com nossa bancada no Congresso Nacional, R$ 140 milhões para a excussão de nos projetos de governo na área de saúde, além de R$ 10 milhões junto ao Ministério do Trabalho, para projetos ligados a copa do mundo e a capacitação do trabalhadores”, pontou Geraldo.

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