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A polícia do Paquistão apresentou acusações de terrorismo contra o ex-primeiro-ministro Imran Khan, afirmaram autoridades nesta segunda-feira (22). As acusações aumentam a pressão política no país, que passa por um momento turbulento, com o ex-premiê realizando atos públicos massivos para voltar ao cargo.

As acusações vieram depois de um discurso que Khan fez no sábado (20), em Islamabad, no qual prometeu processar policiais e uma juíza e alegou que um assessor havia sido torturado após sua prisão.

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O próprio Khan não falou publicamente sobre as últimas acusações contra ele. No entanto, um tribunal em Islamabad emitiu uma chamada "fiança protetora" para Khan pelos próximos três dias, impedindo a polícia de prendê-lo pelas acusações, disse Shah Mahmood Qureshi, um líder do partido de oposição Tehreek-e-Insaf, do qual o ex-premiê faz parte.

Centenas de apoiadores do Tehreek-e-Insaf foram para o lado de fora da casa de Khan na segunda-feira em uma demonstração de apoio enquanto o ex-primeiro-ministro realizava reuniões no interior. O partido alertou que realizará comícios em todo o país se Khan for preso enquanto trabalha para tentar reprimir as acusações no tribunal.

"Vamos assumir Islamabad e minha mensagem para a polícia é... não faça mais parte desta guerra política", alertou Ali Amin Khan Gandapur, ex-ministro de Khan.

Sob o sistema legal do Paquistão, a polícia protocola o que é conhecido como um primeiro relatório de informações sobre as denúncias contra um acusado a um juiz magistrado, que permite que a investigação avance. Normalmente, a polícia prende e interroga o acusado.

O relatório contra Khan inclui depoimentos do juiz Ali Javed, que descreveu estar no comício de Islamabad no sábado e ouvir Khan criticar o inspetor-geral da polícia do Paquistão e outro juiz. Khan continuou dizendo: "Você também se prepare para isso, também tomaremos medidas contra você. Todos vocês devem estar envergonhados."

Khan pode enfrentar vários anos de prisão pelas novas acusações, que incluem ameaças a policiais e um juiz sob a lei antiterrorismo de 1997 do Paquistão, que concedeu poderes mais amplos à polícia em meio à violência sectária no país. No entanto, 25 anos depois, os críticos dizem que a lei ajuda as forças de segurança a contornar as proteções constitucionais para os réus, enquanto os governos também a usam para fins políticos.

Khan não foi detido por outras acusações menores feitas contra ele em sua recente campanha contra o governo.

O Judiciário paquistanês também tem um histórico de politização e de tomar partido nas disputas de poder entre os militares, o governo civil e políticos da oposição, de acordo com o grupo de defesa Freedom House, com sede em Washington. O atual primeiro-ministro Shahbaz Sharif provavelmente discutirá as acusações contra Khan em uma reunião do gabinete marcada para terça-feira.

Khan chegou ao poder em 2018, prometendo quebrar o padrão de governos familiares no Paquistão. Seus oponentes afirmam que ele foi eleito com a ajuda dos poderosos militares, que governaram o país durante metade de seus 75 anos de história.

Ao buscar a expulsão de Khan no início deste ano, a oposição o acusou de má gestão econômica, à medida que a inflação dispara e a rúpia paquistanesa despenca de valor. O voto de desconfiança do parlamento, que derrubou Khan em abril, foi o ápice de meses de turbulência política e uma crise constitucional que exigiu a intervenção da Suprema Corte.

Khan alegou, sem provas, que os militares paquistaneses participaram de uma conspiração dos EUA para derrubá-lo. Washington, os militares paquistaneses e o governo de Sharif negaram a alegação. Enquanto isso, Khan vem realizando uma série de comícios em massa tentando pressionar o governo.

Em seu último discurso na noite de domingo (21) em um comício na cidade de Rawalpindi, nos arredores de Islamabad, Khan disse que os chamados "neutros" estão por trás da recente repressão contra seu partido. Ele usou no passado a frase "neutros" para falar dos militares.

"Um plano foi feito para colocar nosso partido contra a parede. Garanto a você que a situação do Sri Lanka vai acontecer aqui", ameaçou Khan, referindo-se aos recentes protestos econômicos que derrubaram o governo daquele país insular.

"Agora estamos seguindo a lei e a Constituição. Mas quando um partido político se desvia desse caminho, a situação dentro do Paquistão, quem vai parar o público? São 220 milhões de pessoas".

O partido de Khan vem realizando protestos em massa, mas o governo e as forças de segurança do Paquistão temem que a popularidade da ex-estrela do críquete ainda possa atrair milhões para as ruas. Isso pode pressionar ainda mais o país com armas nucleares, enquanto luta para garantir um resgate de US$ 7 bilhões do Fundo Monetário Internacional em meio a uma crise econômica, exacerbada pelo aumento dos preços globais dos alimentos devido em parte à guerra da Rússia contra a Ucrânia.

No domingo, o grupo de defesa de acesso à internet NetBlocks disse que os serviços de internet no país bloquearam o acesso ao YouTube depois que Khan transmitiu o discurso na plataforma, apesar de uma proibição emitida pela Autoridade Reguladora de Mídia Eletrônica do Paquistão.

A polícia prendeu o assessor político de Khan, Shahbaz Gill, no início do mês, depois que ele apareceu no canal de televisão ARY TV e instou soldados e oficiais a se recusarem a obedecer "ordens ilegais" da liderança militar. Gill foi acusado de traição, que acarreta pena de morte sob o ato de sedição do Paquistão, que decorre de uma lei da era colonial britânica. A emissora de televisão também permanece fora do ar após essa transmissão.

Khan alegou que a polícia abusou de Gill enquanto estava sob custódia. A polícia diz que Gill sofre de asma e não foi abusado enquanto estava detido.

Gill recebeu alta de um hospital para comparecer a uma audiência na segunda-feira. Ele apareceu saudável em imagens de televisão quando saiu para o tribunal em meio a uma forte segurança. O tribunal então ordenou que ele fosse devolvido à custódia policial para dois dias de interrogatórios, disse a ministra da Informação, Maryam Aurangzeb. Ele provavelmente aparecerá novamente no tribunal na quinta-feira. Fonte Associated Press.

Na noite do último domingo (7), o Câmera Record exibiu uma reportagem na qual o ator Gustavo Novaes é acusado de cometer estupro de vulnerável. Em conversa com o repórter Roberto Cabrini, a modelo Ella, nome usado para preservar sua identidade, afirmou que Gustavo fez relação sexual quando a mesma estava desacordada.

"Fez sexo comigo enquanto eu estava desacordada e filmou. [...] Eu só descobri porque achei o vídeo. Demorei muito tempo para entender que isso é estupro de vulnerável e mais ainda para aceitar", explicou a vítima. Ella conheceu o artista quando trabalhava como assistente de direção em uma emissora. O crime teria ocorrido há três anos.

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Em meio à conversa, a atração exibiu o conteúdo com o suposto abuso, onde Ella aparece deitada de bruços. A pessoa registrou um boletim de ocorrência, porém, a acusação foi apenas pela gravação das imagens. 

Procurado pelo Câmera Record, Gustavo Novaes negou tudo: "A gente estava em um relacionamento casual, gostoso. Uma vez a gente estava transando, já tinha comentado de fazer um vídeo, e a gente fez um vídeo, ela acabou se importunando por causa disso".

"Como ela diz isso se a gente passou a madrugada inteira junto, tinha um relacionamento e estava transando na hora?", declarou Gustavo. Ele ressaltou na matéria que está com a consciência livre das acusações. A advogada da modelo tenta agora fazer com que a denúncia de estupro de vulnerável seja aceita pela Justiça. Gustavo Novaes já eternizou personagens em novelas da Globo como Amor de Mãe, Orgulho e Paixão e O Sétimo Guardião.

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) informou que o presidente do órgão, Clovis Bersot Munhoz, decidiu se afastar do cargo. O anúncio acontece após o relato de uma técnica de enfermagem de 26 anos que acusa o médico, de 72 anos, de fazer comentários de cunho sexual no centro cirúrgico do hospital Glória d’Or. Munhoz é cirurgião ortopédico e foi indiciado pela 9ª delegacia policial, no bairro do Catete, pelo crime de assédio sexual.

"Prezando pela lisura e pelo comprometimento com a transparência, o Cremerj informa que o conselheiro Clovis Bersot Munhoz, que atualmente ocupa o cargo de presidente do conselho, decidiu, junto à diretoria, se afastar. Isso porque será aberta uma sindicância em seu nome para apurar a denúncia sobre assédio sexual veiculada na imprensa”, destacou o conselho em nota.

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O comunicado destaca ainda que o processo será encaminhado ao Conselho Federal de Medicina (CFM), que vai designar o caso a outra regional, com o objetivo de garantir isenção e imparcialidade. "O conselho reafirma seu repúdio por qualquer tipo de assédio e trabalha junto das autoridades para coibir essa prática antiética e criminosa".

Brittney Griner se declarou culpada das acusações de posse de drogas em um tribunal russo nesta quinta-feira. Ela está detida na Rússia desde fevereiro deste ano. De acordo com autoridades do país, a pivô do Phoenix Mercury, time da WNBA, liga feminina de basquete dos EUA, foi flagrada em posse de um cigarro eletrônico carregado com óleo de haxixe, um derivado da maconha, no Aeroporto Internacional de Moscovo-Sheremetievo.

"Eu gostaria de me declarar culpada, meritíssimo. Mas não houve intenção. Eu não queria infringir a lei", disse Griner em inglês, de acordo com uma das advogadas da atleta americana. Aleksandr Boikov, outro defensor da esportista, disse que os cartuchos do cigarro eletrônico apareceram na bagagem de Griner "por descuido".

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Durante os últimos quatro meses, a jogadora aguardou pelo julgamento em detenção. A punição de Griner pode chegar a 10 anos de prisão. Em carta endereçada à Casa Branca nesta semana, Brittney Griner pediu que o governo norte-americano, através do presidente Joe Biden, a ajude a reconquistar a liberdade.

"Estou aterrorizada por poder ficar aqui para sempre. Sou consciente de que (Joe Biden) está atarefado com muitas coisas, mas, por favor, não se esqueça de mim e dos outros americanos presos. Por favor, faça tudo o que pode para me levar para casa. No dia 4 de julho, nossa família normalmente honra o serviço dos homens que lutaram pela nossa liberdade, incluindo meu pai, que é um veterano da Guerra do Vietnã. Me dói pensar como comemorar normalmente este dia, por que a liberdade significa algo completamente diferente para mim este ano", escreveu Griner em um trecho da carta.

O flagrante aconteceu no dia 17 de fevereiro, cerca de uma semana antes da invasão russa na Ucrânia. A prisão da atleta enfraquece ainda mais a relação entre os países. Além disso, Griner pode ser utilizada como "moeda de troca" para possibilitar a libertação de presos russos nos Estados Unidos. O uso recreativo de cannabis é permitido no Arizona, estado americano em que a jogadora atua.

QUEM É BRITTNEY GRINER?

A atleta de 31 anos foi campeã da WNBA em 2014 pelo Phoenix Mercury e bicampeã olímpica pelos Estados Unidos (nos Jogos do Rio-2016 e Tóquio). Brittney Griner é a mulher com mais enterradas na história da liga feminina, com 17 na temporada regular, cinco no All-Star Game e uma vez nos playoffs.

Mesmo sendo considerada uma das maiores jogadoras da história, a atleta estava no país para participar da temporada russa de basquete, pelo UMMC Ekaterinburg. É comum que jogadoras americanas participem de outras ligas durante a intertemporada da WNBA. Isso acontece, principalmente, pelos baixos salários. Enquanto estrelas do basquete masculino, como Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant, ganham cerca de US$ 40 milhões (cerca de R$ 209 milhões) por ano, o teto da liga feminina fica em torno de US$ 228 mil (R$ 1,1 milhão) por temporada.

No último sábado (11), o É de Casa virou um dos assuntos mais comentados da internet. A apresentadora Talitha Morete deu bastante o que falar ao mandar uma mulher negra servir cocada para outros convidados e colegas da atração. Nas redes sociais, Morete foi acusada de praticar racismo estrutural. Depois que a cena viralizou, a comunicadora quebrou o silêncio sobre o assunto.

Em uma postagem no Instagram, na tarde desta terça-feira (14), Talitha Morete pediu desculpas. "Antes de vir aqui, a primeira coisa que fez foi falar com a Dona Silene e pedir desculpas para ela. Eu também preciso me desculpar com todas as pessoas, com o meu público, pela minha fala. Errei e não há nada a ser dito para justificar ou minimizar esse erro, a não ser me desculpar", iniciou ela.

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"Desde sábado, eu tenho refletido sobre o ocorrido. Eu tenho refletido sobre o lugar que ocupei nesse contexto. Como ser humano, como comunicadora, quero transformar esse episódio em aprendizado e num compromisso de vigília antirracista constante. É isso que posso e devo fazer. Aproveito para agradecer ao meu colega Manoel Soares pela sensibilidade e o cuidado com a Dona Silene. É muito importante quando estamos num grupo diverso que comprova como o mundo pode ser melhor quando inclui a todos. Muito obrigada", completou.

Após fazer a postagem, Talitha recebeu o carinho de muita gente, incluindo o de Manoel Soares. O também apresentador do É de Casa escreveu: "Sei que a internet é agressiva as vezes, já fui alvo, nessas críticas tem dores quem vão além de além de você e quem vem antes de você, meu desejo é que o resultado desse episódio seja pedagógico e construtivo não só para você, mas para o Brasil. Você é minha amiga e vamos estar juntos nas telas da vida buscando sempre nossa evolução diária como pessoas e comunicadores. Beijo no coração".

A montadora alemã Volkswagen enfrenta nesta terça-feira (14) uma audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) por alegações de violações dos direitos humanos em uma fazenda durante a ditadura militar brasileira, incluindo trabalho escravo, estupros e torturas.

Os procuradores reuniram em um dossiê de 90 páginas de atrocidades cometidas por gerentes da Volkswagen e capatazes armados em uma fazenda de gado que a empresa tinha na Amazônia nas décadas de 1970 e 1980.

Na mais recente tentativa de fazer justiça pelos abusos cometidos durante a ditadura militar (1964-1985), o MPT convocou representantes da Volkswagen para responder em Brasília sobre as supostas violações, incluindo tortura e assassinatos, na Fazenda Vale do Rio Cristalino, localizada no estado do Pará.

"Houve graves e sistemáticas violações aos direitos humanos, e a Volkswagen sim é responsável", afirmou à AFP o procurador à frente do caso, Rafael Garcia.

A audiência será um contato inicial “para ver se é possível chegar a um acordo" sem a abertura de um processo criminal, explicou ele.

A Volkswagen do Brasil preferiu não comentar detalhes sobre o caso “até que tenha clareza sobre todas as alegações". Mas a empresa “reforça seu compromisso de contribuir com as investigações envolvendo direitos humanos de forma muito séria”, disse à AFP por e-mail uma porta-voz.

Em 2020, o grupo concordou em pagar 36 milhões de reais por colaborar com o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante a ditadura para identificar supostos opositores de esquerda e líderes sindicais, que depois foram presos e torturados.

Padre determinado

O acordo chamou a atenção do padre Ricardo Rezende, que passou anos colhendo evidências de abusos na fazenda da Volkswagen, depois que se mudou para o Pará em 1977 e começou a ouvir histórias horríveis de vítimas.

Rezende se questionou se a empresa também poderia ser responsabilizada por esse caso, e decidiu compartilhar seu material com os procuradores, contou ele à AFP.

"Uma tortura sofrida não repara uma dívida. O sofrimento das mulheres e mães cujos filhos foram para a fazenda e não voltaram, essa dor não tem reparação", disse o padre, agora com 70 anos.

"Mas essa seria uma reparação simbólica. Eu acho que seria necessário", acrescentou.

O depoimento de centenas de páginas de Rezende e outros documentos convenceram o MPT a formar um grupo de trabalho, que passou três anos reunindo evidências, resultando no dossiê que será agora apresentado à Volkswagen.

Nele, vítimas relatam aos investigadores que foram atraídas para a propriedade de 70.000 hectares com falsas promessas de trabalhos lucrativos. Depois, eram forçados a derrubar a mata sob condições extenuantes para a criação de gado na fazenda, que chegou a ser a maior do Pará.

Os trabalhadores eram mantidos em "servidão por dívida" ao serem forçados a comprar alimentos e suprimentos na loja da fazenda a preços exorbitantes, explicaram os procuradores.

Aqueles que tentavam fugir eram espancados, amarrados a árvores e deixados ali durante dias por guardas armados que vigiavam a força de trabalho com violência.

Em um caso, três testemunhas contaram que um pistoleiro sequestrou e estuprou a esposa de um trabalhador como punição após ele tentar escapar.

"Acho gravíssimos os abusos que houve", declarou Rezende, que estima que centenas - talvez milhares - de pessoas foram essencialmente escravizadas entre 1974 e 1986.

VW na floresta?

Mas o que uma montadora de automóveis alemã estava fazendo criando gado na Amazônia brasileira?

A história é um exemplo de como o regime militar via a Amazônia e ajuda a explicar por quê a maior floresta tropical do mundo está ameaçada hoje.

Era uma época em que o Brasil estava buscando desenvolver com urgência as áreas da floresta, que os militares viam como atrasadas, colonos eram atraídos com promessas de riqueza e o slogan "terras sem homens para homens sem terras".

O governo atraía também empresas. A Volkswagen se beneficiou de isenções de impostos e empréstimos a juros negativos ao desmatar a floresta para criar uma fazenda, sem mencionar os estreitos laços com o regime, disse Rezende.

"De um lado, o Volkswagen adorava a ditadura. De outro lado, era um negócio altamente rentável. Ela podia ter 6.000 pessoas trabalhando quase de graça", comentou.

Segundo as autoridades, práticas como essa eram comuns na região amazônica, mesmo após o fim da ditadura militar.

Conseguir responsabilizar as empresas vai depender do levantamento de provas suficientes, observou Garcia.

Uma policial militar do Rio foi presa suspeita de matar um colega policial militar, no sábado (11) em Bom Jesus do Itabapoana, norte do Estado do Rio. Segundo informações da assessoria da Polícia Militar, os dois teriam mantido um relacionamento no passado.

Conforme a PM, a policial suspeita de matar o colega prestou depoimento na 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e foi conduzida para a Unidade Prisional da corporação.

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"O local do fato foi isolado para perícia do Centro de Criminalística da Polícia Militar (CCrim)" e "as armas que estavam com cada um dos envolvidos no fato foram apreendidas", informou a PM.

A Polícia Civil informou que o caso chegou a ser registrado na 143ª Delegacia de Polícia, em Itaperuna, também no norte fluminense, mas foi encaminhado ao CCrim, "por se tratar de crime militar".

"A mulher foi presa em flagrante. Uma perícia foi realizada no local do crime e as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias dos fatos", informou a Polícia Civil.

Segundo o jornal O Globo, a policial presa, cabo da PM, chegou a informar inicialmente à equipe de policiais que atendeu a ocorrência que o crime teria sido cometido por homens encapuzados, mas o depoimento da atual namorada da vítima teria sido determinante para desmentir as primeiras alegações.

Confrontada, a suspeita teria confessado o crime.

A acusação de estupro contra Cristiano Ronaldo foi arquivada pela juíza Jennifer Dorsey, no tribunal do condado de Clark, onde fica a cidade de Las Vegas, local onde teria ocorrido o caso. A modelo americana Katheryn Mayorga pedia indenização no valor de 64 milhões de euros (R$ 314 milhões), negada pela juíza na última sexta-feira.

Segundo o canal britânico "Sky News", o caso foi arquivado por conta da advogada da suposta vítima ter utilizado documentos confidenciais. A situação se tornou pública em 2018, devido à publicação da revista alemã "Der Spiegel", mas o suposto crime teria ocorrido em junho de 2009, no hotel Palms, em Las Vegas.

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Antes mesmo de se transferir do Manchester United para o Real Madrid, Ronaldo convidou a modelo e outras amigas para entrar em sua jacuzzi. Quando estava trocando de roupa, Katheryn teria sido atacada pelo português. Segundo o relato da jovem, que no momento estava com 25 anos, Cristiano tentou realizar sexo oral, rejeitado por ela, e depois a levou para o quarto, contra a sua vontade, momento em que teria ocorrido o estupro.

O caso demorou a vir à tona por conta de um suposto acordo concretizado entre as partes. A modelo ficaria em silêncio pela quantia de 375 mil dólares (cerca de R$ 2 milhões), mas ela decidiu anular o documento assinado e pedir a indenização milionária. Segundo ela, do montante de 64 milhões de euros, 20 seriam pelo sofrimento passado, outros 20 pelos danos futuros e mais 20 por danos punitivos, além das despesas judiciais.

Na época, Cristiano Ronaldo se posicionou em suas redes sociais gravando um vídeo afirmando que as notícias eram falsas e que algumas pessoas "tentam se promover por meio de seu nome". Na internet circulam fotos de Ronaldo e Mayorga lado a lado. A modelo está com uma nova advogada, que aconselhou a reabertura do caso.

Roberto Carlos se pronunciou pela primeira vez sobre a acusação de plágio feita contra ele. Segundo informações da colunista Fabia Oliveira, a ação teve início em 16 de agosto de 2021, e foi aberta por Erli Cabral Ribeiro Antunes, que pede uma indenização por danos morais.

Segundo a compositora, a música Traumas, gravada por Roberto, seria um plágio de uma de suas obras. Erli ainda diz que ouviu a faixa pela primeira vez em julho de 1971. Essa informação foi muito valiosa para equipe de Roberto, que rebateu a ação dizendo que o processo já havia prescrito, uma vez que para reparação civil o prazo é de três anos.

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Os advogados do Rei alegam ainda que a compositora não apresentou provas suficientes para comprovar sua teoria, e não adicionou nos autos nenhum link que permitisse o acesso à canção que alega ter sido plagiada.

De acordo com a colunista, Roberto chama as acusações de "fantasiosas e fora da realidade". O texto ainda afirma que o processo é um desrespeito a carreira de Roberto e Erasmo Carlos, que estão há 50 anos na estrada e construíram uma reputação com base na ética.

Na versão contada por Erli, a música plagiada seria Aquele Amor Tão Grande, que está registrada desde o dia 3 de fevereiro de 1971. A compositora conta que gravou a música em uma fita K7 e tentou entregar a Roberto, mas apenas conseguiu deixar com um de seus músicos.

Alguns meses depois, ela ouviu a faixa Traumas, e notou que haviam várias semelhanças com a sua canção. Erli pede que a música seja retirada do Spotify e Youtube, que receber por direitos autorais e ganhar uma indenização no valor de 50 mil reais por danos morais.

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O enorme investimento de Elon Musk no Twitter teve uma nova reviravolta, nessa terça-feira (12), com uma ação alegando que o bilionário atrasou ilegalmente a divulgação de sua participação na empresa para poder comprar mais papéis a preços mais baixos. A queixa no tribunal federal de Nova York acusa Musk de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%. Em vez disso, de acordo com a denúncia, Musk não divulgou sua posição no Twitter até quase dobrar sua posição para mais de 9%.

A estratégia, alega o processo, prejudicou investidores menos ricos que venderam ações do Twitter nas quase duas semanas antes de Musk reconhecer que detém uma participação importante. O processo alega que, em 14 de março, a participação de Musk no Twitter havia atingido um limite de 5% que exigia que ele divulgasse publicamente suas participações sob a lei de valores mobiliários dos EUA até 24 de março. Musk não fez a divulgação exigida até 4 de abril.

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A revelação fez com que as ações do Twitter subissem 27%, privando os investidores que venderam ações antes da divulgação indevidamente atrasada de Musk a chance de obter ganhos significativos, de acordo com o processo. Fonte:

Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 8, a Polícia Federal (PF) afirma que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), recebeu propinas do grupo J&F. A conclusão é que o político cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Os volumes da investigação serão enviados agora ao procurador-geral da República Augusto Aras, a quem cabe decidir se apresenta denúncia contra o ministro ou arquiva o inquérito. A PF não pediu o indiciamento em razão do foro por prerrogativa de função.

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O delegado Rodrigo Borges Correia aponta que o ministro teria recebido repasses do frigorífico em troca do apoio do Progressistas à campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. Ciro Nogueira dirige o partido há quase uma década.

O ponto de partida da investigação foi a delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da J&F, e do executivo Ricardo Saud, que foi diretor de relações institucionais do grupo.

"Não há como não dar veracidade para versão apresentada pelos colaboradores", diz um trecho do relatório.

A PF concluiu que, além de R$ 40 milhões em doações eleitorais para o PP regularmente declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ciro Nogueira recebeu outros R$ 5 milhões em dinheiro vivo. Os valores teriam sido repassados através do supermercado Comercial Camargo, que fica em Teresina, no Piauí, para o irmão do político.

Além das informações levantadas pela Receita Federal, o depoimento do dono e de um funcionário do supermercado, que admitiram a entrega do dinheiro, foram fundamentais para a investigação.

O relatório final afirma que a verba não foi desembolsada do caixa da empresa. Segundo a investigação, o dinheiro saiu de uma conta controlada pela J&F, mas alimentada com recursos desviados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

FNDE

O nome do ministro também está envolvido em uma série de escândalos que atingem o governo Bolsonaro. O Estadão revelou que é ele quem comanda o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gere todos os recursos do setor. Foi o órgão que abriu uma licitação com preços inflados de ônibus, suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) diante dos indícios de superfaturamento, e também liberou dinheiro para pastores lobistas acusados por prefeitos de cobrarem propinas em troca do acesso ao Ministério da Educação.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO MINISTRO CIRO NOGUEIRA

A defesa técnica do Ministro Ciro Nogueira estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa. Até porque a narrativa das delações não se sustenta.

A defesa tem absoluta confiança que o tempo das delações sem nenhuma fundamentação já está devidamente superado pelas decisões independentes do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal.

Continuamos à disposição do Poder Judiciário com plena convicção que a verdade prevalecerá. O império das delações falsas e dirigidas não mais se sustenta.

Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Roberta Cristina Ribeiro de Castro Queiroz

Marcelo Turbay Freiria

Liliane de Carvalho Gabriel

Álvaro Guilherme de Oliveira Chaves

Ananda França de Almeida

O julgamento de João Victor Ribeiro de Oliveira, motorista responsável por provocar uma colisão no bairro da Tamarineira, no Recife, entra para o terceiro dia nesta quinta-feira (17). O júri popular iniciou na manhã da última terça (15) e está acontecendo na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no bairro de Joana Bezerra, área central do Recife. João Victor deve prestar depoimento hoje.

O acusado foi identificado como o condutor que avançou o sinal causando a 'Tragédia da Tamarineira', em novembro de 2017, como ficou conhecido o caso. No acidente, morreram Maria Emília Guimarães, de 39 anos, seu filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, de três anos, e a babá Rosiane Maria de Brito Souza, à época grávida de quatro meses. 

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Sobreviveram à tragédia a filha mais velha do casal, Marcelinha, que sofreu traumatismo craniano e faz tratamento até hoje, e o pai, o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, de 49 anos.

Assista ao júri: 

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A Justiça Federal em São Paulo absolveu o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) no processo aberto da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo suposto recebimento de R$ 2 milhões em propina da J&F.

A decisão do juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, também beneficia a irmã do tucano, Andrea Neves, o primo deles, Frederico Pacheco de Medeiros, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima.

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"A conduta típica descrita na denúncia não existiu no mundo fenomênico. Em outras palavras, está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR", diz um trecho da decisão.

Em suas alegações finais no mês passado, o Ministério Público Federal (MPF) disse 'não ter dúvidas' de que houve corrupção.

Aécio foi denunciado em 2017, quando era senador, pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, que chegou a pedir sua prisão no processo. As acusações foram apresentadas na época em que o PGR prometeu que 'enquanto houver bambu, vai ter flecha', em referência ao trabalho no final do seu mandato como chefe do Ministério Público Federal.

A decisão que recebeu a denúncia e colocou o tucano no banco dos réus foi tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2018. O processo desceu para a Justiça Federal de São Paulo depois que ele deixou o cargo de senador - o foro por prerrogativa de função se aplica apenas para crimes cometidos durante o mandato.

Uma das provas apresentadas contra o tucano é a gravação em que ele pede R$ 2 milhões a Joesley Batista, um dos donos da JBS, sob a justificativa de que precisava pagar despesas com sua defesa na Lava Jato. De acordo com a PGR, a irmã de Aécio, Andrea Neves, teria feito o primeiro contato com o empresário e o primo deles, Frederico, teria sido o intermediário do dinheiro.

Em depoimento, tanto Joesley Batista quanto Andrea Neves disseram que o pano de fundo das conversas entre eles foi a proposta de venda de um apartamento da família do político no Rio de Janeiro. O juiz concluiu que a negociação foi regular e que não há provas de que o tucano tenha prometido usar o cargo para beneficiar o grupo J&F em troca da transação.

"Cuidando-se de negócio lícito - compra e venda de apartamento - não há que falar em vantagem indevida", afirmou o magistrado. A decisão diz ainda que há um 'histórico de negócios lícitos' entre o empresário e o tucano, incluindo doações de campanha.

A denúncia afirma que Aécio teria agido para liberar créditos de ICMS do grupo JBS e para garantir a nomeação de Aldemir Bendice, por indicação de Joesley Batista, ao cargo de presidente da Vale.

"Com relação a tais fatos, repita-se, nunca houve promessa de contrapartida pelo adiantamento/empréstimo feito", rebateu o juiz.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO AÉCIO NEVES

"A farsa foi desmascarada. Depois de cinco anos de explorações e injustiças, foi demonstrada a fraude montada por membros da PGR e por delatores que colocou em xeque o estado democrático de direito no País. Em depoimento prestado à Justiça de São Paulo, o próprio delator Joesley Batista reconheceu que nunca houve qualquer irregularidade, qualquer pedido de recursos ou qualquer contrapartida na relação mantida com Aécio Neves. A justiça demorou para ser feita, mas se impôs. A lamentar o injusto sofrimento causado a tantas pessoas de bem por tanto tempo."

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALBERTO ZACHARIAS TORON, QUE DEFENDE AÉCIO

"Com a sentença absolutória desfez-se uma terrível e inominável armação para obtenção de vantagens numa delação forjada. A justiça prevaleceu!"

A Justiça francesa confirmou nesta quinta-feira (10) a acusação de Gérard Depardieu por "estupro" e "agressão sexual" cometidos contra a atriz Charlotte Arnould em agosto de 2018. O intérprete nega as acusações, disse a Procuradoria.

“A câmara de inquérito [do tribunal de recurso] considera que existem, nesta fase, indícios graves ou concordantes que justifiquem que Gérard Depardieu continue sendo investigado”, diz um comunicado do Ministério Público.

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Charlotte Arnould, nascida em 1995, o acusa de vários estupros e agressões sexuais ocorridos nos dias 7 e 13 de agosto de 2018 na casa parisiense do popular ator de 73 anos, amigo de sua família.

A Procuradoria de Paris arquivou a investigação em junho de 2019, mas a atriz conseguiu que um juiz de instrução reabrisse o caso em agosto de 2020 e em dezembro daquele ano o acusasse de “estupro” e “agressão sexual”.

"Sou inocente e não temo nada", declarou Depardieu no final de fevereiro de 2021 ao jornal italiano La Repubblica, logo após a AFP revelar sua acusação em Paris. Charlotte Arnould revelou sua identidade em meados de dezembro no Twitter. "Ele trabalha enquanto eu me dedico a sobreviver (...) Esta vida me iludiu por três anos e quero viver sem me negar", escreveu ela.

Contratado para reforçar o Corinthians na temporada 2022, o zagueiro Robson Bambu segue respondendo a uma acusação de estupro. Na última sexta-feira, o atleta foi até à 5.ª Delegacia Seccional - Leste, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, e prestou depoimento no inquérito que apura se ele estuprou uma mulher de 25 anos.

A versão do jogador para os policiais é diferente da apresentada pela vítima. O zagueiro nega qualquer abuso sexual e afirma que não tocou na mulher nem tirou a própria roupa, como ela alega.

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Apesar de o atleta negar que ele e um amigo tiveram tal comportamento dito pela vítima em questão, o inquérito ainda seguirá aberto e novas testemunhas serão ouvidas nos próximos dias, enquanto que o jogador seguirá afastado dos gramados.

O episódio ocorreu no último dia 3 de fevereiro, após Robson Bambu, um amigo e duas garotas terem se encontrado em uma casa noturna no Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo.

Em depoimento, o jogador corintiano afirmou que chegou ao local por volta de 1 hora da manhã e foi para uma mesa reservada, no palco do estabelecimento. Apesar de confirmar que pagou a conta das pessoas que consumiram vodka, energético, licor e água, nega que ele e seu amigo, além das mulheres, tenham ficado embriagados.

"O jogador Robson Alves de Barros compareceu, na sexta-feira (11), à Polícia para ser ouvido a respeito da história contada por uma mulher de 25 anos e outra de 24 anos com quem ele e seu amigo saíram na madrugada do dia 3", informou a equipe de advocacia do zagueiro.

"Em 4 horas de depoimento, acompanhado pela advogada Fernanda Tórtima, Robson esclareceu em detalhes todas as questões levantadas pela delegada. Inclusive o fato de que não teve relações com a autora do relato, mas sim com sua amiga, em um hotel da capital. E que, nesse hotel, esteve no quarto do amigo por cerca de 10 minutos apenas para acordá-lo em função de um compromisso em comum", prosseguiu a nota oficial.

"Robson se colocou à disposição das autoridades para prestar novos esclarecimentos a qualquer momento, para desmentir a história inventada a seu respeito", finalizou o comunicado.

O Corinthians afirma que vai aguardar a decisão da justiça para tomar qualquer atitude envolvendo o jogador. Vale lembrar que Robson Bambu retornou ao futebol brasileiro após passagem de um ano e meio no futebol francês, onde defendeu o Nice, e ainda não está inscrito no Campeonato Paulista.

Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, Nadine Gonçalves, mãe do jogador Neymar Jr. prestou um depoimento defendendo o filho das acusações de homofobia, incitação ao ódio, ameaça de morte e formação de quadrilha contra o ex-namorado Tiago Ramos feitas pelo ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães. Ela teria dito que o atleta jamais faria ou mandaria fazer uma maldade contra qualquer pessoa.

Ainda conforme a jornalista, Ângelo Carbone, advogado do ativista, afirmou que o depoimento de Nadine, cujo teor está em segredo de Justiça, é uma tentativa de salvar o filho da condenação do crime de homofobia.

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"Ela quer livrar o filho de pena que pode ser de dois a oito anos de prisão. A mãe, claro, amenizou os xingamentos, apelou para o nervosismo, para o ciúme de um filho com a mãe. Enfim. Temos que agora conseguir que o próprio Neymar seja ouvido. Mas, a polícia não consegue achá-lo no Brasil nem na França."

Em junho de 2020, Agripino Magalhães fez as denúncias ao Ministério Público por conta de um áudio vazado. Nele, Neymar Jr. xingava Tiago Ramos, que é bissexual, de viadinho e os amigos do jogador sugeriam que ele fosse torturado com um cabo de vassoura.

Fábia Oliveira afirma que o militante também está acusando o atleta de ser o mandante de um assalto à mão armada e cobrará um milhão de reais por danos morais.

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como 'Capitã Cloroquina' acionou o Supremo Tribunal Federal mais uma vez contra a cúpula da CPI da Covid, imputando suposta violação de sigilo funcional ao presidente do colegiado, Omar Aziz, o vice, Randolfe Rodrigues, e o relator, Renan Calheiros.

A aliada do presidente Jair Bolsonaro ainda acusa os parlamentares de violência psicológica contra a mulher, dizendo que foi vítima de 'discriminação' e 'perseguição' por defender o 'tratamento precoce' - uso de medicamentos sem comprovação científica contra a covid-19.

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A petição pela capitã cloroquina foi apresentada ao STF na última sexta-feira, 7. A vice-presidente da corte Rosa Weber, que analisa casos urgentes durante o plantão judiciário, determinou que os autos sejam encaminhados, após o fim do recesso, ao gabinete da ministra Cármen Lúcia, a relatora do processo.

Ao atribuir suposta violação de sigilo funcional aos senadores que integravam a cúpula da CPI, Pinheiro cita a divulgação de um conteúdo de seu e-mail em que sugeria a autoridades de Portugal a adoção do chamado 'tratamento precoce'.

Na petição ao Supremo, os advogados de Pinheiro buscam ainda rebater as imputações feitas a médica no relatório final da CPI da Covid. A 'capitã cloroquina' foi acusada pelos senadores dos crimes de epidemia, prevaricação e crime contra a humanidade. A aliada de Bolsonaro nega as acusações e diz que as imputações tiveram como objetivo 'desacreditá-la como médica perante a sociedade brasileira'.

COM A PALAVRA, O SENADOR RANDOLFE RODRIGUES

"É um típico caso em que a ré quer se colocar na condição de vítima. Ré é ré. Vitimas são os 20 milhões de brasileiros que foram utilizados como cobaia por ela e seus asseclas no Ministério da Saúde. Outra coisa é que pelo menos também para isso a CPI serviu. Para membros de um governo machista lembrarem que existe direitos das mulheres. eu saúdo a conversão dela para esse lado".

COM A PALAVRA, OS SENADORES

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com os senadores, sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.

As protagonistas de "Sex and the City" quebraram seu silêncio sobre as acusações de estupro contra seu colega Chris Noth, expressando apoio às mulheres que o denunciaram.

"Estamos profundamente tristes por sabermos das acusações contra Chris Noth", diz um comunicado publicado na segunda-feira (20) nas redes sociais por Sarah Jessica Parker, Kristin Davis e Cynthia Nixon.

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"Apoiamos as mulheres que falaram e compartilharam suas experiências dolorosas. Sabemos que deve ser uma coisa muito difícil de fazer e as elogiamos por isso".

Na quinta-feira, The Hollywood Reporter publicou as acusações contra Noth, de 67 anos, depois que duas mulheres anônimas, que não se conhecem, entraram em contato com o jornal com meses de diferença.

Uma delas alegou ter sido estuprada por Noth em seu apartamento de West Hollywood em 2004, depois que ela foi devolver um livro que ele tinha emprestado quando se conheceram na piscina do prédio.

Ela tinha 22 anos na época dos fatos e teve de ir para o hospital, onde precisou de suturas nos ferimentos que sofreu, contou.

A outra mulher relatou que estava em um encontro com Noth em Nova York, em 2015, quando ele a convidou para voltarem para seu apartamento, onde ele a teria agredido.

Recentemente, Noth retomou seu papel de Mr. Big no primeiro episódio de "And Just Like That ...", a sequência de "Sex and the City", no qual seu personagem morre de um ataque cardíaco após treinar em uma bicicleta ergométrica da marca Peloton.

A empresa de produtos esportivos rapidamente contratou Noth para aparecer em um anúncio satírico que enfatizava os benefícios de seu produto para a saúde.

Depois das recentes acusações, a Peloton eliminou o anúncio e as publicações relacionadas nas redes sociais.

As duas mulheres contaram ao veículo The Hollywood Reporter que o renovado reconhecimento de Noth e a sequência de "Sex and the City" foram o gatilho que as levou a apresentar seus relatos.

Ele nega as acusações, assegurando que os encontros com essas mulheres em 2004 e 2015 foram "consensuais".

"As acusações contra mim, feitas por pessoas que conheci há anos, inclusive décadas, são categoricamente falsas", disse Noth em um comunicado por escrito.

Um dia depois da publicação da matéria do The Hollywood Reporter, uma terceira mulher disse ao The Daily Beast que Noth também a agrediu em Nova York em 2010, quando ela tinha 18 anos.

Noth, que desde então foi afastado da sua agência de talentos e da série "The Equalizer", segundo informações da mídia local, também negou a terceira acusação.

Uma mulher no Alabama, nos Estados Unidos, que foi acusada de furtar uma loja da rede Walmart deverá ser indenizada em US$ 2,1 milhões, o equivalente a R$ 11,6 milhões. A cliente também acusou a rede varejista de lhe fazer ameaças. 

A decisão da Justiça foi proferida na última segunda-feira (29). Segundo os autos, a mulher, que é enfermeira, foi impedida de deixar o Walmart com as compras que já havia pagado. O fato ocorreu em 2016.

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A cliente disse ter usado o autoatendimento, mas o dispositivo travou. Funcionários não aceitaram a versão dela e a detiveram. 

O caso foi encerrado um ano depois, mas em seguida ela começou a receber cartas de um escritório de advocacia da Flórida ameaçando uma ação civil caso ela não pagasse US$ 200 como um acordo. O valor representava mais do que as compras que ela havia feito na ocasião em que foi detida. A enfermeira acusou o Walmart de instruir o escritório de advocacia a enviar as cartas. 

Segundo o jornal ABC News, a defesa da mulher alega que a loja adotou o padrão de acusar falsamente cidadãos inocentes de furto para, posteriormente, tentar cobrar dinheiro. Conforme o canal WKRG, o Walmart e outros varejistas teriam recebido milhões de dólares em um período de dois anos a partir de acordos semelhantes.

Advogados do Walmart alegam que a prática é legal no Alabama. Um porta-voz informou que a rede entrará com moções contra a decisão judicial.

Pré-candidatos do PSDB à Presidência em 2022, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e ex-senador Arthur Virgílio (AM) afirmaram em nota conjunta, nessa segunda-feira (15), que receberam uma proposta de representante do governador do Rio Grande Sul, Eduardo Leite, rival na disputa, para adiar a votação, agendada para o próximo domingo (21).

Em nota, as campanhas de Doria e Virgílio consideraram a proposta "imoral e inaceitável". Para eles, "adiar as prévias é casuísmo eleitoral". "Os candidatos Arthur Virgílio e João Doria entendem que a democracia não pode ser adiada. As prévias do PSDB devem, portanto, ocorrer dia 21 de novembro, conforme programado e amplamente divulgado em todo o País. Eleições não se adiam. Eleições se realizam", diz o texto.

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Procurado pelo Estadão, Eduardo Leite disse, por meio da assessoria, que "se alguém falou, foi sem a concordância dele". No Twitter, Leite negou que tenha feito tal proposta. "Não procede a informação de que nossa campanha tenha proposta adiar as prévias do PSDB. Não faz sentido postergarmos a decisão em um processo no qual trabalhamos com absoluta confiança vitória", disse.

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