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Um homem condenado à pena de morte será executado nesta quinta-feira (25) por inalação direta de nitrogênio no Alabama, sul dos Estados Unidos, na primeira vez que este método, considerado "tortura" pela ONU, é aplicado em uma pessoa.

A execução de Kenneth Eugene Smith, condenado a esta sentença em 1996 pelo homicídio de uma mulher — encomendado por seu marido —, será a primeira do ano nos EUA, onde desde 2023, 24 pessoas morreram através de injeções letais.

A governadora republicana deste estado, Kay Ibey, definiu um prazo de 30 horas, a partir das 06H00 de quinta-feira (03H00 em Brasília), para a realização da execução.

O procedimento tinha sido marcado para novembro de 2022, mas os funcionários da prisão não conseguiram colocar o acesso intravenoso para administrar a injeção letal no tempo legalmente previsto, após o detento ter permanecido "amarrado por várias horas", segundo seus advogados.

O Alabama é um dos três estados do país que permitem as execuções por inalação de nitrogênio, nas quais a morte ocorre por hipóxia, ou falta de oxigênio.

O Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) expressou, na semana passada, que estava "alarmado" com o procedimento utilizando um método "incipiente e não comprovado", declarou.

Isto "poderia constituir tortura e outros tratamentos cruéis ou degradantes, segundo o direito internacional", alertou a porta-voz Ravina Shamdasani, que pediu a suspensão da execução.

- "Traumatizado" -

Kenneth Eugene Smith, 58 anos, recorreu à Suprema Corte dos Estados Unidos, alegando que esta nova tentativa violaria seus direitos constitucionais, além de ter pedido a suspensão da mesma. Todas as suas solicitações anteriores foram rejeitadas no Alabama.

O mais alto tribunal americano, de maioria conservadora, declinou o pedido na quarta-feira, alegando que este é possivelmente "o método de execução mais humano já inventado".

Kenneth Eugene Smith apresentou seu último recurso na Suprema Corte nesta quinta-feira, que possivelmente terá o mesmo veredito.

"Ainda estou traumatizado da última vez", afirmou em uma entrevista à rádio pública NPR em dezembro, na qual confessou estar "absolutamente apavorado" com a possibilidade de passar pela mesma situação novamente.

Ele foi condenado pelo assassinato de Elizabeth Dorlene Sennett, de 45 anos, em 1988, ordenado por seu marido, Charles Sennett, um pastor profundamente endividado e infiel, para simular um roubo que deu errado.

Apesar do suicídio de Charles, a polícia seguiu a linha de homicídio que levou a dois homens. O cúmplice de Smith, John Forrest Parker, que também havia sido condenado à morte, foi executado em 2010.

Kenneth Smith foi sentenciado à pena capital anteriormente, mas o julgamento foi anulado após recurso. Em 1996, na sua segunda audiência, 11 dos 12 jurados eram a favor da prisão perpétua.

Mas no seu caso, tal como no de seu cúmplice, o juiz rejeitou os jurados e condenou-o à morte, uma possibilidade que existia então em alguns estados, mas que agora foi abolida em todo o país.

Em seu relatório anual de dezembro, o observatório especializado Centro de Informação sobre a Pena de Morte (DPIC, na sigla em inglês) destacou que a maioria dos prisioneiros executados nos Estados Unidos em 2023 "provavelmente não seria condenada à morte atualmente".

O documento tem como base as alterações na legislação e no fato de que os problemas de saúde mental e traumas dos detentos estão sendo levados em consideração atualmente.

A pena de morte foi abolida em 23 estados do país e outros seis observam uma moratória sobre a sua aplicação por decisão do governador.

Fortes tempestades, com direito a tornados, derrubaram árvores, danificaram prédios e tiraram carros de uma rodovia no sul dos Estados Unidos na quarta-feira, 14. O Serviço Nacional de Meteorologia local emitiu vários alertas de tornado, principalmente no sudeste do Alabama e no sudoeste da Geórgia, e alertou que rajadas de ventos com força de furacão superiores a 145 km/h são possíveis em regiões como Mississippi.

Algumas áreas também foram atingidas por granizo grandes, na quarta-feira. Testemunhas postaram vídeo de tornados atingindo Abbeville e Eufala, no Alabama. Na Geórgia, as autoridades do condado de Troup disseram à WSB-TV que uma pessoa foi atingida por um raio na tarde de quarta-feira, sem informar sua condição de saúde.

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Dezenas de milhares de pessoas no Alabama e na Geórgia ficaram sem energia na noite de quarta-feira em meio às tempestades, de acordo com os fornecedores de energia de cada Estado. A certa altura, as interrupções afetaram cerca de 50 mil pessoas apenas no Alabama. Os meteorologistas disseram que ameaças severas de tempestade podem persistir esta até quinta-feira, 15, com o maior risco no sul do Alabama e na Geórgia no Panhandle da Flórida, bem como em Oklahoma e partes do norte do Texas e sul do Kansas.

Felecia Bowser, meteorologista responsável pelo Serviço Nacional de Meteorologia em Tallahassee, na Flórida, disse que esse sistema de tempestades era "sem precedentes para esta época do ano". "Em junho, geralmente estamos nos preparando mais para o clima tropical", disse Bowser. "Esse tipo de precipitação agressiva e generalizada que estamos vendo hoje geralmente ocorre mais na primavera."

Duas pessoas escaparam ilesas de uma casa que foi destruída na quarta-feira quando tempestades atingiram a zona rural do sudoeste da Geórgia, disse o xerife do condado de Calhoun, Josh Hilton. Ele disse à WALB-TV que a casa em Quail County Plantation, perto da divisa do condado com o vizinho Early County, foi demolida. Um vídeo postado nas mídias sociais mostrou uma grande nuvem de funil se agitando no horizonte perto da cidade rural de Blakely, e autoridades de comunidades próximas relataram árvores derrubadas e linhas de energia quebradas.

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Connie Hobbs, presidente eleita da comissão do condado vizinho de Baker, disse que pedras de granizo do tamanho de bolas de golfe choveram em seu quintal. Alertas de tornado foram emitidos para a maior cidade do sudoeste da Geórgia, Albany, e ao redor do condado de Dougherty na tarde de quarta-feira. A porta-voz do governo do condado, Wendy Howell, disse que não houve relatos de danos ou feridos significativos. "A grande preocupação são as inundações", disse Howell.

No Alabama, o Departamento de Polícia de Eufaula disse que danos confirmados por tornados foram relatados na cidade perto da divisa do Estado da Geórgia. O prefeito de Eufaula, Jack Tibbs, disse à WSFA-TV que nenhum ferimento foi relatado imediatamente, mas a tempestade derrubou uma parede de um prédio e derrubou 30 ou 40 árvores.

O xerife Larry Rowe, do condado de Cass, no leste do Texas, disse à KYTX-TV que alguns veículos saíram de uma rodovia na tarde de quarta-feira, quando o condado estava sob alerta de tornado. Não houve relatos imediatos de feridos.

Uma mulher no Alabama, nos Estados Unidos, que foi acusada de furtar uma loja da rede Walmart deverá ser indenizada em US$ 2,1 milhões, o equivalente a R$ 11,6 milhões. A cliente também acusou a rede varejista de lhe fazer ameaças. 

A decisão da Justiça foi proferida na última segunda-feira (29). Segundo os autos, a mulher, que é enfermeira, foi impedida de deixar o Walmart com as compras que já havia pagado. O fato ocorreu em 2016.

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A cliente disse ter usado o autoatendimento, mas o dispositivo travou. Funcionários não aceitaram a versão dela e a detiveram. 

O caso foi encerrado um ano depois, mas em seguida ela começou a receber cartas de um escritório de advocacia da Flórida ameaçando uma ação civil caso ela não pagasse US$ 200 como um acordo. O valor representava mais do que as compras que ela havia feito na ocasião em que foi detida. A enfermeira acusou o Walmart de instruir o escritório de advocacia a enviar as cartas. 

Segundo o jornal ABC News, a defesa da mulher alega que a loja adotou o padrão de acusar falsamente cidadãos inocentes de furto para, posteriormente, tentar cobrar dinheiro. Conforme o canal WKRG, o Walmart e outros varejistas teriam recebido milhões de dólares em um período de dois anos a partir de acordos semelhantes.

Advogados do Walmart alegam que a prática é legal no Alabama. Um porta-voz informou que a rede entrará com moções contra a decisão judicial.

A Casa Branca se envolveu em uma nova polêmica depois que o presidente americano Donald Trump mostrou um mapa sobre a trajetória do furacão Dorian com informações errôneas.

O presidente apresentou na quarta-feira no Salão Oval da Casa Branca um mapa do Centro Nacional de Furacões (NHC), representando o caminho que o devastador ciclone deveria seguir inicialmente.

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Um detalhe chamou a atenção: uma linha foi adicionada a lápis preto para que o estado do Alabama fosse incluído no "cone" do furacão.

Questionado algumas horas depois sobre os motivos dessa surpreendente adição, o presidente respondeu: "Não sei", "não sei". Mas reafirmou que os modelos iniciais previam a possibilidade de Dorian passar pelo Alabama.

No domingo, em um tuíte, Trump erroneamente apontou que o Alabama fazia parte (junto com a Flórida, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Geórgia) dos estados que poderiam ser afetados pelo furacão.

Logo após essa mensagem presidencial, o escritório do Serviço Nacional de Meteorologia de Birmingham, no Alabama, enviou um tuíte enfatizando que o Alabama não estava no caminho de Dorian.

"Repetimos: Dorian não terá impacto no Alabama", insistiu, afirmando que o furacão passaria claramente mais a leste.

Depois que o correspondente da ABC na Casa Branca, Jonathon Karl, explicou o erro, Trump tuitou: "Uma informação falsa sobre o furacão de um repórter qualquer".

Ele também reafirmou que "sob algumas hipóteses, é correto dizer que o Alabama pode ser afetado".

Até agora, em seus boletins, o NHC não alertou sobre o perigo para o Alabama.

Uma série de tornados atingiu na segunda-feira (4) o Estado do Alabama, no sul dos Estados Unidos, deixando 23 mortos e mais de 50 feridos. O xerife Jay Jones, do Condado de Lee, um dos mais atingidos, afirmou que entre os mortos estão três crianças.

Pelo menos uma dúzia de tornados atingiu o Alabama e a Geórgia na tarde de ontem, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia. Os fortes ventos, de até 240 km/h, destruíram telhados, imóveis e arrancaram árvores.

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Nas operações de busca, foram utilizados drones equipados com detectores de calor, que poderiam ajudar na localização dos sobreviventes. Imagens mostram destroços por uma área de mais de um quilômetro. (Com agências)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem que estava armado morreu e outras duas pessoas ficaram feridas, incluindo uma menina de 12 anos, em um tiroteio durante as vendas da Black Friday na noite da quinta-feira, 22, em um shopping no Alabama, nos Estados Unidos.

Tiros foram relatados por volta das 21h30 no Riverchase Galleria, em Hoover, uma cidade perto de Birmingham, segundo autoridades.

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De acordo com a polícia, uma briga entre dois adolescentes resultou em uma troca de tiros. O que estava armado acabou sendo alvejado por policiais e morreu no local. O outro adolescente permanece em estado grave de saúde.

A polícia disse que uma menina de 12 anos também foi atingida por disparos e acabou sendo levada para o hospital por uma unidade de resgate de bombeiros. Ela foi operada, mas "não tem ferimentos com risco de vida", informou o policial Gregg Rector à CNN.

A Riverchase Galleria estava programada para permanecer aberta até a meia-noite, antes do início oficial das vendas da Black Friday de sexta-feira. O shopping permanecerá fechado até novo aviso.

Confira um vídeo do tiroteio que circula nas redes sociais:

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Com Agências Internacionais

O estado norte-americano de Alabama declarou emergência nesta terça-feira (9) para o furacão Michael, que está ganhando força e deve atingir o sul da Flórida amanhã, levando chuvas torrenciais e aumentando o nível do mar em até 3,7 metros.

Michael se formou na segunda-feira (8) na península mexicana de Yucatán, tocou a costa oeste de Cuba e causou 13 mortes pelas chuvas fortes na América Central. No começo, era considerado uma tempestade tropical, mas se transformou em furacão ainda ontem, já que seus ventos superaram os 120 km/h.

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O furacão de categoria 1 (em classificação que vai até 5 na escala Saffir-simpson) se aproxima lentamente dos EUA. A previsão é a de que Michael atinja a categoria 3 na noite desta terça-feira, chegando a 180 km/h. 

Da Ansa

Em uma expressiva derrota para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o democrata Doug Jones venceu o candidato republicano para o Senado no Alabama, o polêmico juiz Roy Moore, na noite desta terça-feira (12).

Na primeira vitória de um democrata no estado em 25 anos, Jones obteve 49,9% contra 48,4% dos votos, segundo a imprensa norte-americana. Em números, a diferença de votos ficou em mais de 20 mil.

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Apesar de Moore questionar o resultado, pedindo a recontagem dos votos, o próprio Trump reconheceu a derrota através de sua conta no Twitter. A recontagem é permitida apenas em casos em que a diferença fique em 0,5%.

"Parabéns para Doug Jones em uma difícil e dura vitória. Os votos escritos foram um grande fator, mas uma vitória é uma vitória. As pessoas do Alabama são ótimas, e os Republicanos vão ter outra chance para esse assento em um curto período de tempo. Isso nunca termina", escreveu o mandatário.

A referência aos "votos escritos" se atém ao fato de que muitos republicanos não votaram em nenhum dos dois candidatos oficiais dos partidos, mas sim, optaram por escrever um terceiro nome no pleito.

A derrota de Moore também traz outro problema para Trump no Senado: a maioria republicana chegou ao limite, com 51 em 100 representantes, o que pode causar mais problemas para o presidente aprovar projetos importantes de sua agenda.

Do lado vitorioso, Jones afirmou que o "povo do Alabama tem mais em comum do que aquilo que o divide".

"Nós mostramos que não apenas ao Alabama, mas ao país, que podemos ser unidos. O arco do universo moral é longo, mas tende para a justiça", disse ainda o democrata citando Martin Luther King Jr.

A inesperada vitória dos democratas começou a se desenhar após Moore, um polêmico juiz cristão que já foi destituído por duas vezes da Corte Suprema do Alabama, foi acusado de uma série de abusos sexuais de menores nas décadas de 1970 e 1980.

Uma das vítimas tinha apenas 12 anos na época dos fatos, que sempre foram negados pelo juiz conservador. Por conta da denúncia, o próprio Trump entrou em campo para defender o candidato, que também não era seu favorito durante as primárias no Alabama.

No entanto, por conta do histórico duvidoso do juiz de 70 anos, o reduto republicano rachou no estado, chegando a existir um pedido de renúncia por parte de líderes locais para Moore.

A votação no estado ocorreu após a indicação do então senador Jeff Sessions para o cargo de procurador-geral do governo do magnata. Agora, é possível que a derrota de Trump no Alabama seja um sinal de alerta para as eleições de novembro de 2018, que renovará parte do Senado e da Câmara dos Representantes.

Da Ansa

Foi uma espera de 84 anos, mas o norte-americano John Motes, de 101 anos, concluiu o ensino médio na última quinta-feira (25). Uma história de resistência e exemplo para miutos estudantes e futuras gerações.

Por problemas de saúde, Motes não pôde terminar os estudos na adolescência e teve que abandonar a escola. No entanto, mesmo sem diploma, ele trabalhou como engenheiro na Força Área Americana e serviu na Segunda Guerra Mundial. A iniciativa de retomar à sala de aula foi dos filhos de Motes. Eles entraram em contato com a administração do Goshen High School, no Alabama, e fizeram a matrícula do pai.

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Durante a cerimônia de formatura, Motes dispensou qualquer prioridade. Ao ser chamado para receber o diploma, ele foi aplaudido de pé por todos que estavam presentes na celebração. Mas, quem pensa que John Motes está satisfeito, encontra-se enganado. O idoso pretende ingressar na Universidade do Sul do Alabama (University of South Alabama)para estudar música. 

A cadela americana Abby foi recebida em maio de 2016 no Cavalier Rescue, abrigo de animais no estado do Alabama, nos Estados Unidos. Ela tinha obesidade mórbida quando chegou, pesando aproximadamente 22 kg. 

Os cuidadores do local colocaram o animal numa dieta restrita e hidroterapia. Com o tempo, Abby começou a emagrecer e, em Outubro, já estava com a metade do peso inicial. A cadela foi, então, adotada por uma família que se comprometeu a manter a dieta. Atualmente, ela está inteiramente saudável e irreconhecível. 

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Em publicação no Instagram, a equipe do abrigo se declarou feliz com a transformação. “Foi uma honra para nós dar a esta garota uma segunda chance na vida. (...) Estamos muito orgulhosos de você, Abby”.

Um casal de professores que trabalhavam na mesma escola no estado americano do Alabama foi detido com dois dias de diferença por praticar sexo com dois estudantes menores em incidentes não relacionados, informaram autoridades.

James Franklin Parker, de 32 anos, foi detido na tarde de quarta-feira, um dia depois de sua esposa, Charli Parker, de 30. Os dois foram acusados de fazer sexo com estudantes menores de 19 anos sendo professores, segundo registros do escritório do xerife do condado de Pickens, Alabama (sudeste dos EUA).

Embora as detenções tenham ocorrido com apenas 48 horas de diferença, "os incidentes que envolvem o marido e a mulher não estão relacionados", informou nesta quinta-feira o procurador do distrito do condado de Pickens, Chris McCool, ao jornal AL.com.

Os dois lecionavam na academia Pickens, uma instituição privada na cidade de Carrollton. Charli Parker, professora de educação física e computação, manteve um relacionamento com um estudante entre 2014 e 2016, enquanto seu marido, que lecionava matemática e educação física, fez o mesmo com uma ex-aluna em datas não divulgadas.

A academia suspendeu os dois professores, que se forem considerados culpados poderão ser condenados a até 20 anos de prisão.

Dois estados americanos, Alabama e Michigan, anunciaram que não receberão refugiados sírios, com o objetivo de evitar atentados similares aos ocorridos na sexta-feira passada em Paris.

"Depois de ter acompanhado atentamente os ataques terroristas deste fim de semana contra cidadãos inocentes em Paris, vou opor-me a qualquer tentativa de transferir refugiados sírios ao Alabama", afirmou Robert Bentley, governador deste estado do sudeste dos Estados Unidos.

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"Eu não serei cúmplice de uma política que coloca os cidadãos do Alabama em perigo", completou em um comunicado divulgado no domingo. O governador do estado de Michigan, Rick Snyder, também anunciou uma decisão similar, "levando em consideração a terrível situação em Paris".

Em um comunicado, Snyder afirma que deu instruções para suspender "os esforços que pretendiam aceitar novos refugiados, até que o Departamento de Segurança Interna conclua uma revisão completa das medidas de segurança".

"Virão dias difíceis para o povo da França e ele permanecerá em nossos pensamentos e em nossas orações", completou Snyder, cujo estado abriga uma das mais importantes comunidades procedentes do Oriente Médio.

"É importante destacar que estes ataques são executados por extremistas e não refletem a atitude pacífica da população originária do Oriente Médio", destacou o governador. De acordo com o principal jornal de Michigan, o Detroit Free Press, entre 1.800 e 2.000 refugiados foram recebidos no estado durante o ano, incluindo 200 sírios.

Vários pré-candidatos republicanos à presidência afirmaram no domingo que os Estados Unidos não devem receber refugiados sírios, pelo temor de que militantes do grupo Estado Islâmico estejam infiltrados.

Mas uma fonte da Casa Branca afirmou que o país não corre tal risco e que o número de refugiados que devem ser recebidos pelos Estados Unidos é limitado, com um processo de verificação de segurança "sólido".

"Não podemos fechar nossas portas a estas pessoas", afirmou no domingo ao canal Fox News o conselheiro nacional adjunto para questões de Segurança do presidente Barack Obama, Ben Rhodes.

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton acusou hoje os republicanos de estarem desmantelando décadas de progresso em políticas raciais. A declaração foi feita durante um evento em Hoover, no Estado norte-americano do Alabama.

Hillary criticou o governador do Alabama, Robert Bentley, por ter fechado escritórios que concedem licenças para dirigir no país em 31 condados do Estado, a maioria deles com população afrodescendente. O Estado do Alabama exige que o eleitor apresente documento com foto para votar.

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A pré-candidata aproveitou a ocasião para provocar os pré-candidatos republicanos Marco Rubio e Jeb Bush por se oporem ao regaste de disposições da lei dos direitos de voto derrubadas pela Suprema Corte do país em 2013. Ela também criticou o governador de Ohio, John Kasich, por limitar a votação antecipada no Estado.

"De qual parte da democracia esses republicanos têm tanto medo?", questionou. "Já ganhei eleições, perdi eleições, mas certamente me sinto melhor quanto mais pessoas aparecem para votar", disse.

As declarações feitas por Hillary Clinton, ainda que não tenham sido novas, ofereceram à pré-candidata uma chance de angariar votos em um importante reduto eleitoral. O Alabama é um dos vários Estados entre a Virginia e o Texas que devem votar antecipadamente no processo de nomeação dos candidatos para a campanha eleitoral de 2016. Em termos numéricos, a população afrodescendente pode responder por quase a totalidade dos votos destes Estados nas prévias eleitorais.

A antecipação da agenda nos Estados do Sul refletem a dominação republicana na região. Os líderes locais do partido querem dar a seu eleitorado, majoritariamente brancos e conservadores, maior poder de influência na escolha do candidato republicano. Essa medida, no entanto, também ampliou o número de democratas no Sul dos Estados Unidos, em grande parte eleitores negros.

Hillary não mencionou o nome de seu concorrente mais próximo, o senador do Estado de Vermont, Bernie Sanders. Apesar de ter grande força em Iowa e New Hampshire, Estados com população predominantemente branca, pesquisas sugerem que ele fica atrás de Clinton, de forma significativa, nos Estados do Sul.

"O senador Sanders é um bom homem, um homem de princípios", declarou o reverendo James Lawrence Wofford, um membro do comitê democrata do Alabama que compareceu ao comício de Hillary Clinton neste sábado. "Mas ele não tem grande apoio para falar daqui", disse. Fonte: Associated Press

Um homem negro morreu na sexta-feira (10) no Alabama depois de ser detido por agentes que utilizaram gás pimenta para neutralizá-lo, informou a polícia sobre um episódio que se soma à série de mortes de negros americanos pelas mãos da polícia. Um habitante da cidade de Tuscaloosa, Alabama, telefonou na sexta-feira para a polícia e denunciou que um homem que estava sentado na varanda de uma casa de seu bairro parecia estar armado.

Quando a polícia chegou ao lugar, o homem, identificado pela CNN como Anthony Dewayne Ware, de 35 anos, saiu correndo, segundo um comunicado da Polícia de Tuscaloosa emitido no sábado. "O suspeito fugiu em direção a uma floresta próxima. Os policiais o perseguiram e quando o prenderam ele tentou resistir à prisão", segundo o comunicado. Os policiais utilizaram então gás pimenta antes de algemá-lo.

"Quando o retiravam da floresta, o suspeito entrou em colapso. Os agentes realizaram os primeiros socorros e chamaram uma ambulância", disse a polícia. O homem faleceu na noite de sexta-feira pouco depois de chegar ao hospital. A polícia de Tuscaloosa disse que foi aberta uma investigação, que inclui especialistas alheios à Polícia para explicar como Ware morreu.

Este é o caso mais recente de um negro que morre depois de ser detido pela polícia nos Estados Unidos, onde ocorreram grandes protestos, alguns deles violentos, contra a suposta discriminação policial e o uso excessivo da força.

O governador do Alabama, Robert Bentley, ordenou a retirada de uma controversa bandeira confederada do capitólio daquele estado do sudeste dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira um site de notícias, em meio ao debate no país sobre este símbolo, que muitos consideram racista.

"É o correto", disse o republicano Bentley ao site de notícias AL.com, ao confirmar que havia ordenado a retirada da bandeira de tempos de guerra que ondeava ao lado de um monumento confederado no capitólio de Montgomery, capital do estado.

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O governador disse que sua decisão se deveu parcialmente aos fatos ocorridos na semana passada em Charleston, Carolina do Sul, onde um jovem supremacista branco, Dylann Roof, abriu fogo em uma igreja e matou nove afro-americanos.

O massacre, um dos piores da história recente dos Estados Unidos, abalou o país e reavivou a controvérsia tanto sobre a tensão racial latente quanto sobre a legislação para as armas de fogo e a presença da bandeira confederada segregacionista da época da Guerra Civil em alguns estados do sul do país.

"Enfrentamos assuntos de importância no estado em relação ao orçamento e a outros temas. Isso pode se converter em uma distração de importância. Tenho impostos a aumentar, trabalho a fazer. Por isso decidi que a bandeira fosse retirada", explicou o governador Bentley.

A bandeira foi retirada na manhã desta quarta-feira por dois funcionários sem maior protocolo, disse o AL.com.

A governadora da Carolina do Sul, a republicana Nikki Haley, convocou na segunda-feira a retirada da controversa bandeira confederada da frente do capitólio deste estado do sul.

Várias grandes companhias americanas, como Walmart, Amazon e Ebay anunciaram que retirarão da venda os produtos com o emblema confederado.

Cinquenta anos após os passos dados por aqueles que lutaram pelos direitos civis nos Estados Unidos, e que tornaram possível sua chegada à Casa Branca, o presidente americano, Barack Obama, visita neste sábado (7) a cidade de Selma, Alabama, para recrutar uma nova geração nesta luta.

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos lembrará o 50° aniversário da ousada marcha pacífica pelos direitos civis passando pela ponte Edmund Pettus, onde os manifestantes foram violentamente atacados pela polícia. A repressão brutal da passeata de 7 de março de 1965, exibida ao vivo pela televisão, comoveu a população dos Estados Unidos.

Acompanhado por sua esposa Michelle e suas filhas Sasha e Malia, Obama insistirá no fato de que os acontecimentos de meio século atrás não estão confinados em um único tempo ou lugar. No aniversário de "Selma não se trata apenas de comemorar o passado", declarou Obama na véspera da sua visita. "É sobre honrar, por meio da ação aqui e agora a imagem daqueles que ajudaram a mudar este país".

Há 50 anos, o combate tinha relação com o próprio funcionamento da democracia. Nos início dos anos 60, um grande número de obstáculos minava o caminho dos afro-americanos até o registro eleitoral: dos 15.000 habitantes de Selma, apenas 300 tinham direito a voto. A repressão da polícia, armada com cassetetes e gás lacrimogêneo, marcou a história da democracia americana.

Duas semanas mais tarde, milhares de pessoas lideradas pelo pastor Martin Luther King saíram novamente de Selma para seguir até Montgomery, a 90 km de distância, onde chegaram em um longo cortejo após vários dias de uma marcha entrou para história.

Em 6 de agosto de 1965, o presidente democrata Lyndon B. Johnson, que sucedeu John F. Kennedy, assinou a Lei de Direito ao Voto, garantindo a todos o direito ao sufrágio.

Antes da aprovação da lei, era mais fácil para estados como Alabama restringir o recenseamento eleitoral por meio de intimidação violenta e racismo burocrático. "Selma mostrou a coragem de pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias em defesa de sua convicção de que poderiam mudar o país", disse o presidente. "Selma desafia cada um de nós sobre o que podemos fazer para tornar a América melhor. Historicamente, foram jovens como vocês que ajudaram a liderar essas marchas", ressaltou.

A história do que aconteceu em Selma no "Domingo Sangrento" voltou a ganhar destaque graças ao filme indicado ao Oscar que leva o nome da cidade e que foi estrelado por David Oyelowo como Martin Luther King.

Mas este sábado é particularmente relevante para a luta atual travada pelos líderes dos direitos civis contra os escândalos provocados pela brutalidade policial contra membros da comunidade negra nos Estados Unidos.

A poucos dias da data histórica, o Departamento de Justiça divulgou um relatório que aponta o racismo cotidiano e o comportamento discriminatório da polícia em Ferguson, que fica quase 1.000 km ao norte de Selma.

"Eu não acredito que o que acontece em Ferguson seja típico", disse Obama na sexta-feira, mas "também não é um incidente isolado". Apesar do "relatório contundente" sobre o Departamento de Polícia de Ferguson, o governo não processará a polícia pelo assassinato do adolescente negro Michael Brown. Obama declarou que apoiava a decisão do Departamento de Justiça.

- 'Luta contra a pobreza' -

Se a lei assinada em 6 de agosto de 1965 pelo presidente Lyndon Johnson permitiu a aplicação com mais eficiência da 15ª emenda à Constituição americana, que proíbe negar o direito ao voto a qualquer cidadão "com base em sua raça ou cor", o debate, no entanto, não foi encerrado.

O texto, base dos direitos civis, foi parcialmente colocado em julgamento em 2013 pela Suprema Corte, que considerou que o país "não está mais dividido como em 1965", e que a lei deveria evoluir.

Os democratas acusam sistematicamente os republicanos de acenarem com a alegação de fraude eleitoral para introduzir em alguns estados dificuldades adicionais à identificação de eleitores, com o objetivo de desestimular as minorias - que votam, majoritariamente, nos democratas - a comparecer às urnas.

"Não proteger energicamente o que foi conquistado (o direito ao voto, à informação) é desrespeitar os que fizeram estes sacrifícios", assinalou o pastor Al Sharpton, defensor dos direitos civis, ao chegar à ponte Edmund, onde uma multidão aguardava Obama.

"Avançamos muito, mas é hora de protestar, mais do que celebrar", acrescentou o pastor Jesse Jackson. "Devemos proteger o direito ao voto e discutir a questão da pobreza, que é uma arma de destruição em massa", defendeu o pastor, outro ativista dos direitos civis.

Em Selma, que registra uma taxa de desemprego superior a 10%, o dobro da média nacional, e onde cerca de 40% dos lares permanecem abaixo da linha de pobreza, a luta atual também é pela igualdade de oportunidades.

"Esta região experimentou muitos períodos de recessão, as pessoas precisam ter esperança", assinalou Dane Shaw, que dirige a Arsenal Place Accelerator, organização dedicada a ajudar e criar empresas. "Selma recebeu grande atenção por seu papel na luta pelos direitos civis. Mas seus moradores atuais querem o direito ao crescimento econômico".

Para Letasha Irby, 36, que trabalha em uma fábrica de autopeças, "há outras lutas para acontecerem no Alabama". "Se eles se uniram e formaram uma frente conjunta há 50 anos, isso pode acontecer hoje", comentou a operária, que ganha 12 dólares por hora e pede prioridade à luta "por salários decentes".

"Espero que as celebrações voltem a chamar a atenção para Selma, e que, uma vez mais, haja mudanças positivas", diz.

Um homem abriu fogo na manhã deste sábado dentro de um hospital no Alabama, nos EUA, e feriu um policial e dois funcionários antes de ser morto pela polícia, informaram autoridades. O sargento Johnny Williams disse que as três vítimas não correm risco de vida.

Williams afirmou que a polícia foi chamada após o homem ser visto caminhando com uma arma dentro do Hospital St. Vincent. Quando ele foi confrontado pelos oficiais, começou a atirar e feriu um deles. Foi quando o segundo policial atirou e matou o suspeito. Detetives investigam o crime. As informações são da Associated Press.

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Pelos menos três pessoas morreram durante uma discussão em que vários disparos foram feitos em um complexo de apartamentos próximo à Universidade Auburn, no Alabama, informou a polícia neste domingo, segundo reportagem do New York Times. A discussão possivelmente foi pela disputa de uma mulher e um dos mortos pode ter sido um ex-jogador de futebol de Auburn.

O tiroteio ocorreu por volta da meia-noite de sábado no complexo de apartamentos da Universidade de Heights, onde vivem vários estudantes. O chefe de polícia da cidade de Auburn, Tommy Dawson, disse que o caso está sendo investigado, mas não deu detalhes.

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A emissora de televisão local WTMV disse que três pessoas morreram, citando informações da polícia, e a emissora WSFA disse que seus jornalistas viram apenas um corpo. A mídia local disse ainda que o complexo de apartamentos é residência de vários jogadores de futebol da Universidade de Auburn e que entre os envolvidos na discussão estavam atuais e ex-jogadores.

Auburn é a maior cidade no leste do Alabama, com mais de 50 mil residentes. A Universidade de Auburn tem cerca de 25 mil estudantes. As informações são da Dow Jones.

Sem conseguir manter o mesmo ritmo de sexta-feira, Rubens Barrichello ficou apenas com o 14º lugar no grid de largada da etapa do Alabama da Fórmula Indy. O brasileiro, da KV Racing, chegou a ser o quinto mais rápido na sexta, mas não repetiu o bom desempenho no treino classificatório deste sábado. Hélio Castroneves faturou a pole position.

Em sua segunda classificação na categoria, Barrichello marcou o tempo de 1min10s5664. Seu companheiro de equipe Tony Kanaan se saiu melhor no treino e faturou o sexto lugar no grid. O brasileiro largará atrás de Castroneves, James Hinchcliffe, Scott Dixon, Mike Conway e JR Hildebrand.

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Campeão da etapa de abertura, em St. Petersburg, Castroneves cravou a pole neste sábado com o tempo de 1min10s4768. O brasileiro venceu a prova no Alabama em 2010. "Fizemos algumas mudanças no carro em comparação à semana passada", disse Castroneves, ao justificar a boa colocação no grid.

A surpresa do treino foi o australiano Will Power, vencedor da prova em 2011. Power ficou apenas em nono lugar. "Foi um treino muito frustrante. Tivemos um grande treino na primeira sessão e estávamos prontos para buscar a pole. Será difícil [brigar pela vitória] largando em nono", lamentou o australiano.

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