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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) lançou uma campanha intitulada “Juntos podemos acabar com o abuso sexual nos transportes públicos” para tentar conscientizar magistrados e a sociedade sobre o impacto de crimes sexuais e a aplicação da legislação nesses casos. De acordo com o comunicado oficial em sua página, o TJSP, em parceria com outras 15 instituições, vai propor alterações em leis específicas sobre esses crimes para evitar que novos episódios, como o da empregada doméstica que sofreu abuso em um ônibus na avenida Paulista, voltem a acontecer.

Segundo o órgão, os magistrados ficam suscetíveis aos benefícios previstos em lei, que minimizam o sofrimento da vítima e deixam brechas para que o autor permaneça impune. A nota, assinada pelo presidente do TJSP, Paulo Dimas de Bellis Macaretti, afirma que “essa decisão (de não converter a prisão em flagrante em prisão preventiva), tomada estritamente dentro dos limites da independência assegurada ao juiz como forma de garantir a liberdade pública, está sujeita ao controle recursal previsto na própria lei processual”.

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O comunicado sobre a iniciativa da campanha afirma também que, nos próximos dias, serão agendados encontros entre representantes da sociedade civil e instituições públicas, para que sejam ouvidas as sugestões de mudanças em leis que abordem temas contemporâneos pertinentes.

Um professor na cidade de Medeiros Neto, no interior baiano, foi intimado nesta última quinta-feira (31), após ser acusado de estupro por uma aluna do colégio onde leciona. A jovem de 19 anos informou à polícia que o crime teria acontecido no domingo (27). Ela estuda na Escola Estadual Deolizando Rodrigues de Souza, mas não teve a identidade divulgada.

Segundo o depoimento da vítima, o crime teria sido cometido no domingo (27), quando o suspeito a abordou enquanto ela caminhava na rua. O homem teria levado a garota à força para um imóvel abandonado e teria cometido a violência. Ainda de acordo com ela, o docente já havia praticado assédio várias vezes, convidando-a para sair; convite sempre recusado pela garota. Como havia um colchão colocado no local onde o homem praticou o ato, a polícia desconfia que ele já teria planejado a ação.

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A vítima foi levada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas para realizar exames que comprovem o abuso. Conforme o delegado responsável pelo caso, Bruno Ferrari, o acusado deve ser ouvido ainda esta semana. Com o resultado dos exames e o depoimento do suspeito é que será possível avaliar o pedido de prisão. Familiares informaram que a menina não está frequentando as aulas, e a situação também tem sido acompanhada pela Secretaria Estadual de Educação.

Nesta quarta-feira (2), uma mulher foi presa na cidade de Jeremoabo, na Bahia, acusada de permitir o estupro das duas filhas menores, de 12 e 13 anos. Bernadete Alves de Menezes promovia festas em sua própria residência, com a intenção de facilitar os abusos cometidos. Dois homens também estão envolvidos no caso, Adriano Santos Nascimento, namorado da acusada, e Benival Santos Ferreira, primo dele.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Cívil, Bernadete fazia festas com bebidas alcoólicas e deixava as duas filhas à mercê dos homens que frequentavam o local. Até o momento, a informação é que apenas Adriano e Benival cometiam os abusos.

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A mãe das garotas era conivente com a violência. De acordo com o delegado do caso, Ailton José de Souza, titular da delegacia de Jeremoabo, a mulher permitiu os estupros, pois tinha medo de perder o companheiro.

Em depoimento, o outro acusado, Benival, afirmou que era namorado de uma das vítimas desde que ela tinha 11 anos. Ele e Adriano serão indiciados pelo crime de estupro de vulnerável, pela Lei Maria da Penha e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A mãe das meninas também é considerada culpada pela omissão. Os três foram levados para o presídio de Paulo Afonso, município próximo. As duas garotas foram encaminhadas para o Conselho Tutelar de Jeremoabo.

Uma pesquisadora do renomado Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos EUA, criou um dispositivo chamado Intrepid que é capaz de detectar e prevenir agressões sexuais. A invenção se trata de um adesivo inteligente que pode ser colado em qualquer peça de roupa.

O adesivo é conectado ao smartphone do usuário via Bluetooth. Para usá-lo, a pessoa precisa baixar um aplicativo e inserir nele cinco contatos de confiança que serão alertados em qualquer caso de emergência.

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A invenção usa informações do meio ambiente para detectar sinais de agressão, como tentativas de remover uma roupa. Nesses casos, o dispositivo enviará uma mensagem ao usuário perguntando se o ato foi desejado ou não, e emite um alerta em caso de resposta negativa ou se for ignorado.

Segundo a desenvolvedora, Manisha Mohan, 70 pessoas testaram o adesivo, que sobrevive até a máquinas de lavar. "Em nome da segurança, muitas vezes as mulheres ouviram que precisam parar de trabalhar ou ficar em casa. Acho que em vez de pedir que elas se isolem, devemos dar mais segurança", informou.

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O chefe de Finanças do Vaticano, cardeal George Pell, se apresentou nesta terça-feira (25) a um tribunal na Austrália, onde enfrenta acusações não divulgadas de abuso sexual.

O cardeal de 76 anos se apresentou a corte para uma primeira audiência, principalmente administrativa, depois que o papa Francisco deu uma licença para que pudesse se defender.

Pell foi arcebispo de Melbourne entre 1996 e 2001 e depois se tornou arcebispo de Sidney até 2014, quando foi para o Vaticano, convocado pelo papa Francisco para administrar as finanças da Igreja Católica.

A polícia australiana acusou Pell de delitos de abuso sexual, sem dar mais detalhes sobre as acusações, explicando a necessidade de preservar a integridade do processo judicial.

O chefe das Finanças do Vaticano, Cardeal George Pell, retornou à Austrália neste domingo (segunda-feira pelo horário local) para uma audiência no final deste mês sobre acusações históricas de abuso sexual.

O cardeal de 76 anos pousou em Sydney e foi acompanhado por seguranças antes de ser levado para um carro que o aguardava, sem fazer fazer comentários.

Pell foi comparecerá a um tribunal de Melbourne em 26 de julho para uma audiência preliminar sobre várias acusações de agressão sexual supostamente cometidas décadas atrás, quando ele era um clérigo sênior na Austrália.

O ex-arcebispo de Sydney e Melbourne sempre defendeu sua inocência, negando as acusações. Os detalhes das acusações não foram divulgados, embora a polícia tenha dito que eles envolveram "autores de denúncias múltiplas".

"Estou ansioso para finalmente ter meu dia no tribunal. Eu sou inocente dessas acusações", disse Pell, considerado não oficialmente o número três na hierarquia do Vaticano, depois de ter sido acusado no final do mês passado.

"Elas (as acusações) são falsas. Toda a ideia de abuso sexual é abominável para mim", disse.

Pell recebeu uma licença do Papa Francisco, que deixou claro que o cardeal não seria forçado a se demitir do cargo no Vaticano.

O retorno à Austrália do número três do Vaticano, o cardeal George Pell, acusado nesta quinta-feira (29) de abuso sexual pela justiça de seu país, provocou uma nova tormenta na Santa Sé, várias vezes acusada de não punir com severidade este tipo de crime.

Há quatro meses, uma vítima irlandesa deixava uma comissão de especialistas contra a pedofilia, denunciando a falta "vergonhosa" de cooperação do Vaticano.

O cardeal George Pell é um dos mais próximos colaboradores do papa Francisco. Sua partida à Austrália, que o cardeal evitava há vários anos, evidencia uma nomeação imprudente do papa que se tornou uma verdadeira bomba de efeito retardado.

Golpe duro

George Pell havia sido de fato acusado em 2002 de abuso sexual por casos muito antigos. No entanto, foi inocentado e chamado a Roma em 2014 por Francisco para dirigir um projeto de reformas econômicas no Vaticano, que poderia ser questionado após estes novos desdobramentos.

"Este é um duro golpe para o papa", considera Iacopo Scaramuzzi, especialista em Vaticano na agência de notícias italiana Aska.

O australiano conservador é, paradoxalmente, uma das vozes críticas ao papa sobre questões sociais. Mas teria desempenhado um papel fundamental no conclave para eleger o argentino Jorge Bergoglio, segundo Scaramuzzi.

"Não acho que este papa não faça nada sobre pedofilia, mas ele não quer se concentrar em casos específicos. Ele quer reviver a Igreja", diz o observador.

Quanto ao caso de Pell, o soberano pontífice decidiu deixar a justiça australiana seguir seu curso, sem exigir uma renúncia. O cardeal será, no entanto, proibido de participar de eventos litúrgicos públicos.

O mandato no Vaticano de Pell está no final e o prelado australiano de 76 anos pode nunca mais voltar a Roma.

Em 2015, o ex-arcebispo de Edimburgo Keith O'Brien renunciou aos seus direitos de cardeal após ter sido alvo de queixas por "atos inapropriados" menos graves.

"Uma eventual condenação criminal do cardeal Pell por abusos sexuais seria sem precedentes", ressalta Francesco Grana, vaticanista do jornal Il Fatto Quotidiano.

Esta semana, o papa Francisco rebaixou ao estado laico Don Mauro Inzoli, um padre italiano condenado por pedofilia e apelidado de "don Mercedes" pela imprensa italiana por seu gosto pelo luxo.

Mas o soberano pontífice precisou enfrentar críticas ao se mostrar em um primeiro momento mais clemente.

Tolerância zero

O papa criou em 2014 a "Comissão pontifícia para a proteção dos menores", a fim de mudar a lei do silêncio da Igreja face aos padres pedófilos e apresentar propostas para a prevenção.

Mas esta iniciativa atraiu críticas no início de março de um de seus membros, a irlandesa Marie Collins, de 70 anos e vítima aos 13 anos de abusos sexuais por um padre.

Ao renunciar, ela queixou-se dos constantes entraves no Vaticano. Desde então, dois membros da poderosa e conservadora Congregação para a Doutrina da Fé teriam sido afastados, segundo Scaramuzzi.

O papa Francisco, que defende uma "tolerância zero", recomendou que os bispos que protegeram pedófilos renunciassem.

Mas a obrigação de denunciar à justiça civil ainda não consta no direito canônico. Fora os casos em que a lei do país se impõe, muitos episcopados não querem nem ouvir falar.

Mas a intensa cobertura midiática de casos de abusos sexuais em muitos países exige maior transparência da Igreja.

O presidente da Conferência Episcopal da França, país manchado por escândalos, ressaltou recentemente que "nada" poderia isentar a Igreja "de ajudar a justiça" na luta contra o abuso sexual.

Após diversas queixas contra George Pell, cardeal australiano e ministro do Vaticano de 76 anos apontado como responsável por casos de abuso sexual de crianças, ele será afastado das funções religiosas para se defender das acusações. Duas delas são de homens – hoje com 40 anos.

Conforme entrevista coletiva nessa quinta-feira (29), o responsável pelas finanças do Vaticano é o mais importante membro da Igreja a ser acusado oficialmente de abuso. Ele foi intimado para depor no Tribunal de Melbourne, na Austrália, no dia 18 de junho. 

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Segundo informações do jornal O Globo, na polícia, há diversas queixas em desfavor de Pell, incluisive, duas delas se tratam de homens, hoje com cerca de 40 anos, que teriam sido tocados pelo cardeal, na cidade de Ballarat. As acusações foram feitas em julho de 2016 e a data em que o crime teria acontecido foi em meados dos anos de 1978. Além dessas histórias, outro relato aponta que ele teria ficado nu em frente a duas crianças entre 8 e 10 anos em um vestiário. Apesar disso, Pell nega todas as acusações. 

O assessor de Dudu Camargo informou que irá entrar na Justiça contra Robert Oliveira por calúnia e difamação. O garoto é autor de um post no Facebook no qual acusava o apresentador de ter cometido abuso sexual e agressões contra ele. Robert se diz ex-namorado de Dudu e afirma que esteve em um relacionamento abusivo com o jornalista do SBT.

"Como o Dudu surgiu com grande repercussão, está com o nome se propagando, é óbvio que vai despertar pessoas que tenham interesse. Ele (Robert) quer se promover, pegar carona", disse o assessor Christian Gomes.

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Gomes enfatiza também que Dudu é heterossexual e que, apesar das fotos dos dois juntos e de um vídeo no qual o apresentador aparece dando um selinho no suposto ex, nunca teve nenhum tipo de relacionamento com o rapaz que publicou o texto.

"O Dudu tem essa mania de dar selinho nas pessoas para causar polêmica, mas o rapaz se aproveitou. Eu tenho várias fotos com o Dudu e nem por isso tenho um relacionamento com ele. Sou assessor, amigo próximo e te confirmo: ele não é gay", garantiu Christian. 

Pais de um dos adolescentes vítima de abusos sexuais cometidos por um padre de 37 anos, preso na sexta-feira, 9, em Joinville, no norte de Santa Catarina, afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que ele mantinha estratégias para atrair meninos pelas paróquias por onde passou, como presenteá-los com celulares.

Pelos menos cinco vítimas foram identificadas, mas a polícia acredita que o número possa aumentar até a conclusão do inquérito.

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"Ele deu celulares caros de presente para meninos da comunidade e sempre estava com dois ou três com ele no carro. Dizia que tinha medo de andar pela cidade sozinho", contou o pai de uma das vítimas.

O delegado Marcel de Oliveira, responsável pelo caso, pedirá a conversão da prisão temporária em preventiva. Segundo as investigações, o religioso teria permitido que os adolescentes que o acompanhavam bebessem álcool.

Os casos de abusos foram descobertos no final de maio pelos pais de uma das vítimas quando o sacerdote levou cinco adolescentes para dormir com ele em um retiro em Joinville. O garoto que denunciou o caso aos pais conseguiu fugir durante uma investida do padre e mandou uma mensagem de texto para a família pedindo socorro.

Comportamento

Sob a condição do anonimato para que o filho não seja identificado, pai e mãe de mais de uma das vítimas contaram que já haviam percebido comportamento atípico por parte do religioso, mas que não chegava ao ponto de imaginarem abusos sexuais.

"Certa vez ele me chamou e perguntou se eu havia notado a tendência homossexual do meu filho de 12 anos. Logo em seguida disse que meu filho tinha tentado tocar suas partes íntimas", disse a mãe. "Eu não acreditei que em uma coisa dessas. Na época, meu filho estava indo a uma psicóloga e eu falei isso para ela, que também achou estranho."

Na manhã desta quarta-feira (7) foi apresentado, pela Polícia Civil de Pernambuco, um homem condenado por estupro de vulnerável após dois casos envolvendo a filha e a enteada. Ele estaria no processo de se tornar pastor e atraía crianças sob o pretexto de participar de projetos sociais. O homem é, ainda, acusado de outro crime na Paraíba.

Em 2010, quando foi registrada a primeira denúncia contra o réu por estuprar a filha. A mãe da vítima foi quem recorreu à polícia, e precisou aguardar cinco anos até a emissão do mandado de prisão do acusado. Em 2015 ele foi condenado a treze anos de reclusão. 

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O homem, que não foi identificado, ficou foragido da polícia até a segunda-feira (5), quando foi localizado através de uma segunda denúncia. O pai biológico da enteada do criminoso, que também teve a identidade preservada, denunciou que a filha sofria abuso sexual do padrasto. Segundo o gestor da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), Darlson Macedo, a atual companheira do falso pastor e o pai da vítima não tinham conhecimento sobre o passado do indivíduo. 

A prisão foi realizada no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), onde ele participava de uma missão da igreja. Ainda que negue os crimes, o acusado reconhece a denúncia existente na Paraíba. A Polícia Civil de Pernambuco ainda não tem informações sobre o caso no Estado vizinho, mas sabe que ele viajava para a Paraíba em missões da igreja. “Ele se passava por pastor, por evangélico, e utilizava desse artifício para praticar (os crimes)”, explica Macedo, afirmando que ele usava a igreja como disfarce.

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Durante décadas, Bill Cosby foi "o papai dos Estados Unidos", venerado por milhões de pessoas por seu papel como um afável médico e pai benevolente no bem-sucedido programa "The Cosby Show".

Na segunda-feira, o ator de 79 anos, que caiu em desgraça, será julgado, após ser acusado de drogar e abusar sexualmente de uma ex-diretora de um time de basquete universitário em sua casa, na Filadélfia, há 13 anos.

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Desde então, 60 mulheres acusaram Cosby publicamente de abusos sexuais durante quatro décadas. A reputação do ator foi arruinada e sua carreira acabou.

Nas acusações, dezenas de mulheres asseguraram que o ator usou de sua fama para lhes dar sedativos e álcool, deixando-as impotentes para resistir aos seus avanços.

Mas o julgamento em Norristown, na Pensilvânia, será provavelmente o único caso apresentado contra Cosby, já que a maioria dos supostos abusos aconteceu há muitos anos e os crimes prescreveram.

No tribunal do condado de Montgomery, um júri de 12 pessoas decidirá a sua culpa ou inocência em um julgamento que deverá durar duas semanas. Se for condenado, corre o risco de passar o resto da vida atrás das grades, já que a sentença mínima é de 10 anos e uma multa de 25.000 dólares.

Sua acusadora, Andrea Constand, de 44 anos, era na época diretora de operações de basquete na Universidade de Temple, onde Cosby estudou e depois ocupou uma cadeira no conselho administrativo até a sua renúncia após os escândalos em 2014.

Constand afirma que foi à casa de Cosby no início de 2004 para discutir a sua intenção de ir para o Canadá e mudar de carreira, mas disse que o ator a drogou com pastilhas e vinho, a colocou no sofá e abusou sexualmente.

Cosby admite ter dado a pastilha, mas insiste que as relações foram consensuais. Constand, que é lésbica, chegou a um acordo com Cosby em 2006 após uma demanda civil, depois de esperar um ano para reportar o incidente.

O caso foi reaberto em 2015 pelo promotor do condado de Montgomery, Kevin Steele, que assegurou que novas evidências foram reveladas enquanto denúncias de outros supostos abusos cometidos por Cosby foram levadas ao rádio e à televisão.

O ator compareceu ao tribunal em 2015 e ficou em liberdade depois de pagar uma fiança de um milhão de dólares.

Em uma incomum entrevista no mês passado, Cosby sugeriu que o racismo pode ter tido um papel importante nas denúncias.

O juiz Steven O'Neill permitiu que apenas outra acusadora de Cosby dê um depoimento, uma derrota para a acusação, que solicitou apresentar 13 testemunhas.

A defesa tenta acabar com a credibilidade de Constand, dizendo que ela modificou sua evidência, e questionou o motivo pelo qual esperou um ano para fazer a denúncia e continuou se encontrando com Cosby depois disso.

Um professor do Colégio CPI, no bairro de Ilhotas, na Zona Sul de Teresina, foi denunciado por alunas por assédio sexual. Segundo a imprensa piauiense, pelo menos sete jovens acusam o homem, identificado como Fidelis Lima Leal, de tocar em suas partes íntimas.

Acompanhadas pelos seus pais, as meninas foram até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), nesta terça (16), para denunciar o abuso. "As alunas contam que o professor chegou a pegar em seus seios, coxas e nas suas partes íntimas. O professor fazia os toques com a mão e também com a ajuda de um apagador de lousa", relatou a advogada Larissa Martins, em entrevista ao CidadeVerde.com.

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As adolescentes assediadas têm idade entre 15 e 16 anos e são todas alunas do Ensino Médio. "Aconteceu com uma hoje, e por ela ter ido até a diretoria da escola relatar o fato, as outras tiveram coragem de fazer (a denúncia). A minha cliente também passou por essa mesma situação, aproveitando porque teve medo de contar antes. Sendo comprovado, isso se enquadra em assedio sexual", relatou Larissa Martins, advogada de uma das adolescentes, em entrevista ao GP1.

Após a denúncia, as adolescentes foram encaminhadas para serem submetidas a exames no Serviço de Atendimento à Vítimas de Violência Sexuais (Samvis). 

O LeiaJá tentou contato com o Curso de Português e Inglês (CPI) - o colégio começou como cursinho - para ouvir o posicionamento oficial da instituição de ensino. Até a publicação da matéria, o colégio não quis se posicionar sobre as acusações.

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (16), a prisão de um homem acusado de estuprar pelo menos quatros crianças, todas elas com menos de dez anos, dentro da própria casa das vítimas. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), desde dezembro de 2016. 

De acordo com o gestor do DPCA, delegado Darlson Macedo, a mãe e a avó das crianças fizeram a denúncia após descobrir os abusos do padrasto das vítimas. "Ele aproveitava os horários que não tinha ninguém em casa para estuprar as enteadas, que também eram coagiadas a não contar nada", disse Macedo.  

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Dentre as vítimas, uma criança de apenas dois anos também foi abusada sexualmente pelo homem. Segundo o delegado Darlson Macedo, há grandes possibilidades dessa criança ser filha do abusador. "A vítima mais nova é filha de uma das enteadas dele e, de acordo com os laudos médicos, ela foi estuprada pelo padrasto em 2015, o que indica que ele seja o pai da criança mais nova".  

Para não ser denunciado pelas enteadas, o homem ameaçava matar a mãe das crianças caso elas contassem algo para alguém. Essa não é a primeira vez que ele é preso. Em 2011, o homem já havia sido indiciado por abusar da própria filha pelo período de cinco anos, dos nove aos 14.  

"Não dá nem pra classificá-lo como um ser humano. Ele é um monstro. A gente ainda consegue se indignar com criminosos dessa natureza, mesmo com tantos anos de polícia", declarou o delegado à frente do caso. 

A Polícia Civil fez um apelo para que as crianças e adolescentes que estiverem sendo abusadas procurarem as autoridades ou o Conselho Tutelar. Em caso de serem muito novas, os familiares não devem ter medo da situação e prestar queixa sobre o caso.  

O delegado Darlson Macedo também alertou que as mães ou responsáveis pelas crianças que saibam da situação de abuso sexual e não denunciam também podem ser responsabilizadas. "Caso as vítimas relatem o caso para os familiares e nada seja feito, eles podem perder a guarda das crianças", explicou. 

No dia quatro de maio deste ano foi lançada a Campanha do 18 de Maio de 2017 (Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes). A iniciativa “Crianças e Adolescentes Livres de Todo Tipo de Violência Sexual” tem como finalidade a prevenção e o enfrentamento da violência sexual no estado de Pernambuco, com ênfase na autoproteção de crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual.

 

Um técnico de futebol de 46 anos foi preso por suspeitas de abuso sexual de cinco adolescentes com idades entre 12 e 13 anos no município de Cariacica-ES, na última terça-feira (11). No celular do homem, identificado como  José Luiz Teixeira Pereira, foram encontrados vídeos do abuso com uma das vítimas.

De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o suspeito, que era da Escolinha 138 Unidos do Vale, chantageava as vítimas dizendo que só seriam indicadas para um time de futebol nacional em troca de relação sexual. O caso foi descoberto após a mãe de um dos adolescentes descobrir os abusos no final de março.

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Uma das vítimas entrou na escolinha de futebol no ano passado. Como a família do adolescente tinha dificuldade financeira, o técnico convidou o adolescente para morar em sua residência. A alegação era de que, dessa forma, o jovem poderia dormir e comer melhor, aumentando o rendimento dele como atleta.

Mais quatro famílias denunciaram o suspeito. “As vítimas foram ouvidas separadamente e disseram que costumavam dormir na casa do técnico na noite antes dos jogos. Quando iam dormir, ele acariciava nas costas, nas pernas e covas e praticava sexo com eles”, contou o delegado.

José Luiz Teixeira Pereira negou as acusações. Em seu celular, foram encontrados vídeos pornográficos com uma das vítimas. De acordo com o delegado, o acusado disse que o material foi colocado em seu celular sem ele saber.

O técnico foi indiciado por cinco estupros de vulnerável e por produzir e armazenar cenas de sexo explícito envolvendo adolescentes. Ele foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Vila Velha. 

Quando a figurinista Susllem Tonani tornou pública a denúncia de assédio sexual contra José Mayer, há cerca de uma semana, a primeira famosa a se manifestar foi Letícia Sabatella. “José Mayer não se emenda, hein?”, escreveu a atriz numa rede social. Mas o que ninguém sabia era que a atriz também já havia passado pela mesma situação com o ator.

Em entrevista a Revista Veja, Sabatella disse que "senti o que ela sentiu" e que "já tinha passado por uma experiência parecida com o Zé Mayer, que foi alertado de maneira amigável". Ela também contou quando leu o relato da Su, se compadeceu imediatamente. 

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A atriz ainda fez questão de afirmar que considera José Mayer um grande artista e diz ter se comovido com o pedido de desculpa dele, divulgado na última terça-feira (4). “Precisamos do exemplo de uma pessoa capaz dessa reflexão, e o Zé pode ser esse exemplo. Não estou querendo endeusar nem demonizar ninguém. Mas podemos fazer do limão uma limonada”.

Confira o depoimento de Letícia:

“Quando li o relato da Su, que não conheço, eu me compadeci imediatamente. Senti o que ela sentiu, e sabia que ela não estava mentindo. Também já tinha passado por uma experiência parecida com o Zé Mayer, que foi alertado de maneira amigável”.

“Eu, sinceramente, me comovi com o pedido de desculpas dele. Sei o grande artista que ele é, sensível, capaz de uma transformação”.

“Precisamos do exemplo de uma pessoa capaz dessa reflexão, e o Zé pode ser esse exemplo. Não estou querendo endeusar nem demonizar ninguém. Mas podemos fazer do limão uma limonada”.

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Aos 82 anos, a atriz Lady Francisco revelou que há 50 anos atrás foi vítima de dois casos de violência sexual, e, que, um dos seus agressores foi um diretor da TV Globo. Segundo a atriz, o agressor trabalha na emissora até hoje.

A global já havia comentando sobre o abuso, mas o caso veio à tona novamente após a repercussão da denúncia de uma figurinista, que acusou o ator José Mayer de assédio. "No meu tempo a gente era estuprada e tinha que ficar quieta. Tenho muito orgulho de ver o quanto a mulher evoluiu na defesa da própria dignidade", declarou a atriz, em entrevista ao UOL.

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Lady Francisco também disse que tudo aconteceu logo quando ela chegou para trabalhar na Rede Globo. “Ele disse que queria conversar comigo sobre trabalho. Eu tinha acabado de chegar no Rio, de Minas, era bobinha, ingênua, sonhava com uma oportunidade. Acreditei nele. Nunca vou me esquecer a situação”.

Mesmo com o desabafo, a atriz preferiu não revelar o nome do agressor na época, pelo fato que ninguém ia acreditar a sua versão, mas se fosse nos dias de hoje ela denunciava sem medo. "Isso foi há muitos e muitos anos. Não disse na época, não vou dizer agora. Mas pode ficar tranquilo. Quando ele morrer, se for antes de mim, todo mundo vai saber quem é, porque eu vou estar vestida à caráter, bem ao lado do caixão. Quero ter certeza que o desgraçado está morto", ironiza a artista. 

Na entrevista, ela diz ainda que apoia a figurinista Susslem Tonani, que acusou o ator José Mayer de assediá-la. "Hoje faria a mesma coisa que ela. E pegaria um megafone pra todo mundo saber”, e continuou "Achei absurdo ele dizer que confundiu ficção e realidade. Se fosse assim, eu ia ser puta o resto da vida. O que eu mais fiz na vida foi papel de puta", desabafou.

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Um idoso de 61 anos foi preso na última quinta-feira (6) acusado de estuprar três netas, de 6, 7 e 9 anos, no município de Pontes e Lacerda, no Estado do Mato Grosso. Identificado como C.F.S., o idoso foi encaminhado à cadeia pública local.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram no dia 13 de março, após a mãe das vítimas denunciar o ex-sogro. Ela contou ser separada e que suas filhas passam o final de semana na casa de pai, que fica de frente à casa do avô das crianças. As meninas dormiam na casa do avô frequentemente.

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A polícia conta ainda que em uma das noites, a criança de seis anos estava dormindo quando sentiu alguém tirando sua calcinha e praticando sexo oral nela. Nesse momento, a menina deu um chute na pessoa, percebendo em seguida que era o seu avô.

A mãe contou à polícia que o ex-sogro praticou sexo oral com a neta por três vezes e também tentou molestar a criança de nove anos. Com base nos indícios, a Justiça deferiu prisão temporária para o acusado.

Um caso de abuso sexual cometido por integrante da família foi registrado no bairro de Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre-RS. Um homem de 31 anos foi preso nesta terça-feira (4) por abusar sexualmente de três sobrinhas.

O detido não teve a identidade revelada pela assessoria da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. As vítimas tinham entre 5 e 15 anos. 

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Segundo a delegada responsável pelas investigações, Laura Rodrigues Lopes Spuldaro, da Delegacia de Polícia para a Criança e o Adolescente Vítima (DPCAV), os abusos ocorriam deste 2008. O crime era consumado dentro da própria casa da família. 

A Polícia Civil investiga o administrador Walter Tadeu Soares de Camargo, de 61 anos, por suspeita de abuso sexual contra pelo menos oito crianças, entre 6 e 13 anos, e por guardar material pornográfico infantil. Ele está preso desde o dia 9 de março e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A investigação começou graças a um dos filhos do suspeito, que denunciou o pai na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher.

Antes de ser preso, Camargo era administrador do tradicional Edifício Martinelli, função que exerceu por cerca de 10 anos. O suspeito também era sócio do Ipê Clube, no Ibirapuera, na zona sul, onde dava aulas de basquete e tênis de mesa para crianças. Não há nas investigações registros de abusos praticados no local de trabalho e a polícia vai apurar se o suspeito praticou assédio no clube.

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O inquérito policial tramita em segredo e está no Fórum Criminal da Barra Funda com pedido de prorrogação de prazo para as investigações.

Procuradas pela reportagem, a delegada Jaqueline Valadares da Silva e a promotora Margareth França, responsáveis pelo caso, não quiseram dar entrevista. A reportagem apurou que o filho de Camargo, de 29 anos, começou a desconfiar do pai quando presenciou crianças e adolescentes frequentando o apartamento onde moram juntos, na Vila Clementino, bairro de classe média alta na zona sul. Depois de ver o pai algumas vezes acompanhado por menores, o rapaz decidiu fazer denúncia à polícia.

Com o teor das informações, a Justiça determinou busca e apreensão no apartamento. Foram localizados vários produtos eróticos. No celular de Camargo, os investigadores acharam fotos de crianças nuas em poses sensuais. Em uma delas, a imagem de Camargo, nu, aparece no reflexo do espelho tirando uma foto de uma criança sem roupa. A partir das fotos, a polícia identificou oito crianças. Seis já prestaram depoimentos acompanhadas pelos pais.

Ao ouvir os relatos, a investigação descobriu que as crianças abusadas são de uma comunidade carente localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. Camargo tem um amigo que mora no local e usava a amizade como desculpa para se aproximar das vítimas. O amigo não tem relação com os crimes.

A reportagem apurou que o suspeito fazia "amizade" apenas com os meninos dando-lhes presentes caros, como videogames de última geração e outros brinquedos. Depois que conquistava a confiança da família, ele levava as crianças para a casa dele e também em viagens para o Rio de Janeiro e para a casa de praia da família, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Os policiais apuraram que o suspeito tirava fotos pornográficas das crianças e depois as masturbava.

Sócias do Ipê Clube, que preferiram não se identificar, disseram à reportagem que viram Camargo por várias vezes acompanhado de crianças e jovens no clube. Também há relatos de que alguns meninos reclamaram para os pais que o professor costumava beijar os alunos no rosto deixando a saliva. As queixas não foram formalizadas à administração.

Em nota, o Ipê Clube informou que vai responder os questionamento quando e se for solicitado.

O advogado Rogério Pasqua, que representa o Edifício Martinelli, afirmou que Camargo está afastado do cargo e, se condenado pela Justiça por causa das acusações, será demitido. "Estamos apenas cumprindo o que determinam as leis trabalhistas". Ele não quis comentar o caso, disse apenas que a notícia da prisão e as acusações "foram uma surpresa para todos".

Em nota, o advogado Renato Cestito Brandão, que defende o administrador, informou que o caso ainda está sob investigação e deve "revestir-se sob o manto da presunção da inocência e garantias constitucionais". O defensor questiona o tratamento dispensado à Camargo que, por ter curso superior, deveria estar em um presídio especial, pois há "risco iminente de morte".

O advogado também questiona a divulgação de informações sobre o caso que, segundo ele, "coloca em xeque a própria validade e isenção da investigação policial, tendo em vista a sua natureza sigilosa". A Secretaria de Administração Penitenciária não respondeu aos questionamentos da reportagem.

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