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O cardeal australiano George Pell, ex-assessor financeiro do Papa Francisco, que passou mais de 400 dias em confinamento solitário até que suas condenações por abuso sexual infantil fossem anuladas, morreu nesta terça-feira, 11, aos 81 anos. Ele sofreu complicações cardíacas fatais após cirurgia no quadril, disse o arcebispo Peter Comensoli, seu sucessor como arcebispo de Melbourne.

Embora mais moderado do que outros cardeais conservadores da Cúria, ele nunca escondeu sua oposição às reformas de Francisco. Isso não foi impeditivo para que fosse incluído pelo pontífice no conselho de cardeais que o ajudaria no governo da Igreja, e depois o tornasse prefeito da nascente Secretaria de Economia (ministério das finanças), que traria ordem às contas pouco transparentes da Santa Sé.

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Um réquiem para Pell deve ser realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nos próximos dias. A expectativa é de que o papa participe do rito fúnebre. O corpo também deve ser levado de volta à Austrália para uma missa fúnebre e ser enterrado na cripta da Catedral de Santa Maria, em Sidney.

O arcebispo católico de Sydney, Anthony Fisher, disse que a morte foi um choque. "Caberá aos historiadores avaliar seu impacto na vida da igreja na Austrália e além, mas foi considerável e será duradouro", disse.

"Para muitas pessoas, especialmente da fé católica, este será um dia difícil", declarou o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.

A jornalista Lucie Morris-Marr, que escreveu o livro Fallen sobre o julgamento de Pell, disse no Twitter que a morte de Pell "será um gatilho terrível para muitos australianos afetados pelo abuso sexual de crianças católicas e não apenas para os envolvidos em seu julgamento".

Apesar de absolvido de acusações de abuso sexual de crianças que remetiam à 1990, Pell, junto à arquidiocese de Melbourne, enfrentava processo civil na Austrália. O caso foi apresentado pelo pai de um ex-coroinha que alegou ter sido abusado sexualmente por Pell.

O pai afirma ainda ter sofrido efeitos psicológicos em decorrência dos abusos do filho, que morreu em 2014 por overdose acidental de drogas. "Um julgamento civil provavelmente teria dado a oportunidade de interrogar Pell e realmente testar sua defesa contra essas alegações", disse Lisa Flynn, diretora jurídica da Shine Lawyers. "Ainda há uma grande quantidade de evidências para essa alegação."

Acusações de pedofilia

Pell nasceu em 8 de junho de 1941, o mais velho de três filhos de um boxeador campeão peso-pesado. A mãe Margaret Lillian era de uma família católica irlandesa. Ele cresceu na cidade regional vitoriana de Ballarat. Com 1,93 metro de altura, era chamado pelo apelido "Ranger" e foi um talentoso jogador de futebol australiano. Chegou a receber uma proposta oferecido de contrato para ser jogador profissional e jogar pelo Richmond, mas optou pelo seminário.

Ex-arcebispo de Melbourne e Sydney, tornou-se o terceiro oficial mais graduado no Vaticano depois que o Papa Francisco o convocou, em 2014, para reformar as finanças notoriamente opacas do Vaticano, como o primeiro "czar financeiro" da Santa Sé. Passou três anos como prefeito da recém-criada Secretaria de Economia, onde tentou impor padrões internacionais de orçamento, contabilidade e transparência.

Pell voltou à Austrália em 2017 em tentativa de limpar seu nome de acusações de sexo com crianças que datam do tempo como arcebispo. Um júri do Tribunal do Condado do estado de Victoria inicialmente o condenou por molestar dois coroinhas, de 13 anos, no final da década de 1990.

O cardeal cumpriu 404 dias em confinamento solitário antes que o plenário do Supremo Tribunal anulasse por unanimidade suas condenações em 2020. Durante o tempo na prisão, Pell manteve um diário documentando tudo. Nele, refletiu sobre a natureza do sofrimento, o papado de Francisco e as humilhações da prisão enquanto lutava para limpar seu nome por um crime que insistia nunca ter cometido.

Pell e seus apoiadores acreditavam que ele foi uma espécie de "bode expiatório" de todos os crimes da resposta malfeita da Igreja Católica australiana contra o abuso sexual do clero. Vítimas e críticos dizem que ele sintetizou tudo de errado na maneira com que a igreja lidou com o problema.

O cardeal teve apoio e foi defendido por Francisco. "Ele teve que ficar na Austrália por quase dois anos por essa calúnia e, então, foi considerado inocente, mas fizeram o pobre sujeito pagar caro", disse o Papa, em entrevista ao canal de televisão italiano Mediaset, neste Natal.

Embora absolvido, a reputação do ex-tesoureiro permaneceu manchada pelos escândalos. A Comissão Real da Austrália para Respostas Institucionais ao Abuso Sexual Infantil apontou que ele sabia de clérigos molestavam crianças na década de 1970, mas não tomou as medidas adequadas para lidar com isso.

Pell havia testemunhado remotamente à comissão durante quatro dias em Roma em 2016. Após seu testemunho, Pell se encontrou com sobreviventes australianos que viajaram a Roma para ouvir o testemunho dele pessoalmente. Ele reconheceu que falhou em agir sobre uma alegação de uma década atrás e prometeu trabalhar para acabar com a onda de suicídios em sua cidade natal australiana de Ballarat, onde dezenas de pessoas tiraram suas vidas como resultado do trauma. "Agora sabemos que era um dos piores lugares da Austrália (para crimes sexuais infantis)", disse Pell na época.

Depois que ele foi considerado responsável por não tomar as medidas adequadas pela Comissão Real, Pell disse que ficou surpreso com as descobertas e que elas não foram "apoiadas por evidências".

O cardeal George Pell, ex-número três do Vaticano, apresentou oficialmente nesta terça-feira (17) ao Tribunal Supremo australiano seu último recurso contra a condenação por pedofilia - anunciaram fontes judiciais em Canberra.

No mês passado, o Tribunal Supremo de Victoria, sul da Austrália, rejeitou a apelação contra a condenação de seis anos de prisão do religioso por abusos contra dois coroinhas em 1996 e 1997.

O cardeal australiano, de 78, foi arcebispo de Melbourne e Sydney nos anos 1990.

Pell, que alega inocência, é o principal nome da Igreja Católica condenado por pedofilia e está preso atualmente.

Em dezembro, ele foi considerado culpado de cinco acusações, incluindo ter forçado um garoto de 13 anos a fazer sexo oral em 1996 e de ter-se masturbado, esfregando-se em outro jovem.

Os eventos ocorreram na sacristia da Catedral de São Patrício, em Melbourne, da qual Pell foi arcebispo, e onde as duas vítimas haviam se escondido para beber o vinho da missa.

Dois meses depois, Pell colocou um dos adolescentes contra a parede e tocou seu órgão genital.

Os advogados do cardeal encaminharam 13 objeções à decisão de primeira instância, incluindo a de que era "fisicamente impossível" que os supostos atos tenham acontecido em uma catedral lotada.

Também questionaram os períodos em que as agressões sexuais teriam ocorrido, alegando ser "impossível", se considerados os deslocamentos dentro da catedral.

Também afirmaram que a pena imposta era questionável, porque se baseava no depoimento de uma única vítima sobrevivente. Uma delas morreu de overdose em 2014 sem nunca ter revelado publicamente os abusos.

O sobrevivente, agora adulto e cujo nome não pode ser divulgado por motivos legais, afirmou que os "estressantes quatro anos de batalha legal o levaram a lugares dos quais temia não conseguiu retornar".

O homem disse que a morte do amigo por overdose o motivou a quebrar o silêncio.

Em uma nota, o Vaticano afirmou que Pell tinha o direito de apresentar o recurso de apelação.

- Ascensão -

Antes da queda em desgraça, Pell viveu uma rápida ascensão. Foi nomeado arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais. Isso permitiu que votasse nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2013, Francisco o selecionou para integrar o conselho de nove cardeais (C9) responsável por ajudá-lo a reformar a Cúria.

E, em 2014, o pontífice o nomeou secretário de Economia, o que transformou o australiano no número três da Santa Sé.

Durante o julgamento, a Santa Sé aproveitou uma ordem que estabelecia o silêncio dos meios de comunicação sobre o processo para afastar Pell de suas funções, sem apresentar explicações.

Após a condenação, o australiano foi destituído do cargo de secretário de Economia do Vaticano e perdeu o posto no C9.

O Vaticano também abriu uma investigação sobre as ações do cardeal.

A Suprema Corte do estado australiano de Victoria rejeitou nesta quarta-feira (21) o recurso apresentado pelo cardeal George Pell contra sua condenação por agressão sexual de menores, mantendo assim o ex-número três do Vaticano na prisão.

Pell, ex-arcebispo de Melbourne e Sydney, de 78 anos, foi condenado a seis anos de prisão por agressões sexuais a dois coroinhas de 13 anos na Catedral de Melbourne nos anos 1990.

"Seguirá cumprindo sua condenação de seis anos de cárcere", disse a presidente do tribunal, Anne Ferguson, recusando as objeções dos advogados do ex-arcebispo.

Uma multidão formada por vítimas, militantes, advogados e jornalistas aguardava o veredicto nas proximidades da corte, onde foi formada uma longa fila para entrar no prédio, após mais de dois meses de deliberações entre os três juízes responsáveis pela análise do pedido.

Pell, presente no tribunal nesta quarta-feira, abaixou a cabeça em várias ocasiões enquanto Ferguson lia a decisão, celebrada no exterior do prédio por vítimas, militantes e advogados.

Segundo os juízes, Pell poderá solicitar a liberdade condicional dentro de três anos e oito meses, ou recorrer da decisão na Suprema Corte da Austrália.

Pell, que alega inocência, é o maior representante da Igreja Católica a ser condenado por pedofilia. Em dezembro, ele foi considerado culpado de cinco acusações, incluindo ter forçado um garoto de 13 anos a fazer sexo oral em 1996 e ter se masturbado esfregando-se em outro jovem.

Os eventos ocorreram na sacristia da Catedral de São Patrício, em Melbourne, da qual Pell foi arcebispo, onde as duas vítimas se esconderam para beber o vinho da missa. Dois meses depois, Pell colocou um dos adolescentes contra a parede e tocou seu órgão genital.

Os advogados do cardeal encaminharam 13 objeções à decisão de primeira instância, incluindo a de que era "fisicamente impossível" que os supostos atos tenham acontecido em uma catedral lotada.

Também questionaram os períodos em que as agressões sexuais teriam acontecido, alegando que eram "impossíveis" se considerados os deslocamentos dentro da catedral.

Também afirmaram que a pena imposta era questionável, porque se baseava no depoimento de um única vítima sobrevivente. Uma das vítimas de Pell morreu de overdose em 2014 sem nunca ter revelado publicamente os abusos.

O sobrevivente, agora adulto e cujo nome não pode ser divulgado por motivos legais, afirmou que os "estressantes quatro anos de batalha legal o levaram a lugares dos quais temia não conseguir retornar".

O homem disse que a morte do amigo por overdose o motivou a quebrar o silêncio.

"Depois de assistir o funeral de meu amigo de infância [...] sentia responsabilidade de dar um passo à frente", afirmou em um comunicado lido por seu advogado.

A advogada do pai da vítima falecida afirmou que ele sente "como se tivessem retirado um peso de cima".

"Sente que hoje se fez justiça. Tem uma verdadeira sensação de alívio porque George Pell está atrás das grades", afirmou à AFP a advogada, Lisa Flynn.

O Vaticano afirmou em um comunicado que Pell tinha o direito de apresentar o recurso de apelação.

"Neste momento, junto com a Igreja da Austrália, a Santa Sé reafirma a solidariedade com as vítimas de abusos sexuais e seu compromisso em perseguir, por meio das autoridades eclesiásticas competentes, os membros do clero que cometeram abusos", afirmou um porta-voz do papa Francisco, que não se referiu à investigação aberta sobre este caso pelo Vaticano no início do ano.

Os três juízes rejeitaram os argumentos sobre supostos erros de procedimento durante o julgamento de Pell.

Os advogados do cardeal têm prazo de 28 dias para decidir os próximos passos.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou que o país vai retirar de Pell a condecoração da Ordem da Austrália.

Antes da queda em desgraça, Pell viveu uma rápida ascensão. Foi nomeado arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais, o que permitiu que votasse nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2013, Francisco o selecionou para integrar o conselho de nove cardeais (C9) responsável por ajudá-lo a reformar a Cúria. E em 2014 o pontífice o nomeou secretário de Economia, o que transformou o australiano no número três da Santa Sé.

Mas durante o julgamento, a Santa Sé aproveitou uma ordem que estabelecia o silêncio dos meios de comunicação sobre o processo para afastar Pell de suas funções, sem apresentar explicações. Após a condenação, o australiano foi destituído do carto de secretário de Economia do Vaticano e perdeu o posto no C9. O Vaticano também abriu uma investigação sobre as ações do cardeal.

De padre em uma paróquia rural a tesoureiro do Vaticano: a trajetória de George Pell, um dos maior representantes da Igreja Católica na Austrália, foi despedaçada após sua condenação por pedofilia. Para os que o admiravam, o cardeal Pell, 77 anos, encarnava, com sua figura imponente e eloquência, a ortodoxia do catolicismo na Austrália.

Mas em dezembro ele foi declarado culpado de agressão sexual contra dois coroinhas na Catedral de São Patrício de Melbourne na década de 1990. Os crimes resultaram em uma condenação, anunciada nesta quarta-feira, a seis anos de prisão, sem possibilidade de liberdade condicional até 2022.

Pell, nascido em 1941, cresceu na cidade de Ballarat, onde integrou a equipe de debate em sua universidade. Foi protagonista em peças de teatro na escola e destaque no futebol australiano.

Sua mãe, uma católica fervorosa, não escondeu a felicidade quando o filho escolheu o caminho da igreja, segundo a imprensa australiana. Seu pai, um anglicano, não conseguiu entender o que levou o filho a rejeitar um contrato com uma equipe de futebol.

Prosseguiu os estudos em Roma antes de ser ordenado padre da diocese de Ballarat, em 1966.

- Ascensão e acusações -

Pell teve uma ascensão rápida até a nomeação como arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais, o que deu a possibilidade de votar nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2014, o papa argentino o convocou para dar mais transparência às finanças do Vaticano. Pell se tornou o número três da Santa Sé. "O cardeal Pell é um dos maiores eclesiásticos que a Austrália já teve", afirmou a seu respeito o ex-primeiro-ministro conservador Tony Abott.

Diante de seus fiéis e da opinião pública, o cardeal Pell sempre defendeu os valores tradicionais do catolicismo. Mas sua reputação foi abalada nos últimos anos por acusações graves. Ele negou ter acobertado abusos cometidos por padres no estado de Victoria, onde trabalhava.

Uma investigação nacional sobre a resposta institucional aos casos de abusos sexuais contra menores na Austrália entre 1950 e 2010 concluiu que 7% dos padres haviam sido acusados de atos de pedofilia, mas as denúncias não resultaram em nenhum inquérito.

A comissão de investigação real que trabalhou durante quatro anos para apurar os casos descobriu que a Igreja australiana recebeu denúncias de 4.444 supostos caso de pedofilia. Em algumas dioceses, mais de 15% dos padres eram suspeitos de abusos.

O cardeal Pell prestou diversos depoimentos à comissão sobre o caso dos padres pedófilos da diocese de Ballarat nos anos 1970 e 1980. Ele pediu desculpas em nome da Igreja, mas insistiu que não recordava das acusações de abusos.

Ele, no entanto, admitiu erros ao lidar com os padres pedófilos no estado de Victoria na década de 1970. Porém, afirmou que foi enganado pela hierarquia católica sobre o que realmente acontecia em uma época de "crimes e dissimulação".

Depois, as acusações de agressão recaíram diretamente sobre ele. Ele foi acusado e declarado culpado, em dezembro de 2018, por agressões sexuais a dois menores de idade em Melbourne, quando eles tinham 12 e 13 anos.

Aos poucos foi afastado da vida do Vaticano. A Igreja aproveitou uma ordem de sigilo para a imprensa sobre o julgamento para retirá-lo de organismos importantes sem apresentar explicações.

O australiano entrou em licença e foi afastado do grupo de cardeais que integram o gabinete do papa e sus conselheiros mais próximos. Poucas semanas depois, o Vaticano anunciou que deixaria o posto de secretário de Economia.

O chefe das Finanças do Vaticano, Cardeal George Pell, retornou à Austrália neste domingo (segunda-feira pelo horário local) para uma audiência no final deste mês sobre acusações históricas de abuso sexual.

O cardeal de 76 anos pousou em Sydney e foi acompanhado por seguranças antes de ser levado para um carro que o aguardava, sem fazer fazer comentários.

Pell foi comparecerá a um tribunal de Melbourne em 26 de julho para uma audiência preliminar sobre várias acusações de agressão sexual supostamente cometidas décadas atrás, quando ele era um clérigo sênior na Austrália.

O ex-arcebispo de Sydney e Melbourne sempre defendeu sua inocência, negando as acusações. Os detalhes das acusações não foram divulgados, embora a polícia tenha dito que eles envolveram "autores de denúncias múltiplas".

"Estou ansioso para finalmente ter meu dia no tribunal. Eu sou inocente dessas acusações", disse Pell, considerado não oficialmente o número três na hierarquia do Vaticano, depois de ter sido acusado no final do mês passado.

"Elas (as acusações) são falsas. Toda a ideia de abuso sexual é abominável para mim", disse.

Pell recebeu uma licença do Papa Francisco, que deixou claro que o cardeal não seria forçado a se demitir do cargo no Vaticano.

Após diversas queixas contra George Pell, cardeal australiano e ministro do Vaticano de 76 anos apontado como responsável por casos de abuso sexual de crianças, ele será afastado das funções religiosas para se defender das acusações. Duas delas são de homens – hoje com 40 anos.

Conforme entrevista coletiva nessa quinta-feira (29), o responsável pelas finanças do Vaticano é o mais importante membro da Igreja a ser acusado oficialmente de abuso. Ele foi intimado para depor no Tribunal de Melbourne, na Austrália, no dia 18 de junho. 

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Segundo informações do jornal O Globo, na polícia, há diversas queixas em desfavor de Pell, incluisive, duas delas se tratam de homens, hoje com cerca de 40 anos, que teriam sido tocados pelo cardeal, na cidade de Ballarat. As acusações foram feitas em julho de 2016 e a data em que o crime teria acontecido foi em meados dos anos de 1978. Além dessas histórias, outro relato aponta que ele teria ficado nu em frente a duas crianças entre 8 e 10 anos em um vestiário. Apesar disso, Pell nega todas as acusações. 

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