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Um tribunal de Cingapura condenou nesta quinta-feira dois jovens alemães a nove meses de prisão e a três chibatadas por pichações no metrô da cidade-Estado em novembro do ano passado.

Andreas Von Knorre, de 22 anos, e Elton Hinz, 21, foram condenados depois que foram considerados culpados de vandalismo e violação de propriedade.

Os dois pediram clemência do tribunal e afirmaram que seus atos representaram um "erro estúpido".

"A pena de prisão é de nove meses no total e três chibatadas", anunciou o juiz Liew Thiam Leng.

Os dois jovens foram condenados a quatro meses por terem entrado de maneira ilegal em um terminal do metrô de Cingapura e a cinco meses de detenção e três chibatadas por atos de vandalismo em um trem.

Os alemães fugiram de Cingapura depois das pichações, mas foram detidas na Malásia, onde pretendiam embarcar em um voo para a Austrália, antes da extradição.

Cingapura, uma importante praça financeira asiática, tem uma legislação muito severa para delinquência e crimes.

O caso de um adolescente americano, Michael Fay, que recebeu várias chibatadas em 1994 por ter danificado veículos e bens públicos teve uma grande repercussão internacional.

Em 2010, o suíço Olivier Fricker recebeu uma pena similar a dos alemães por pichações em um trem.

A punição com violência é uma prática herdada da época em que Cingapura era uma colônia da coroa britânica.

O Carnaval deixou um saldo de 612 ônibus depredados na Região Metropolitana do Recife (RMR). Apesar do valor elevado, o número foi 9,5% menor do que o do ano passado, quando 676 veículos foram danificados.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Entre os itens mais quebrados estão: vidros das janelas, alçapões de teto, vidros das portas e parabrisas – totalizando 949 avarias.

A Urbana-PE alerta que quando um ônibus é danificado, o veículo sai de circulação e volta para garagem. Até que ele seja substituído ou reparado, a população fica com um coletivo a menos, ampliando o tempo de espera pelo transporte.

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O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) divulgou na manhã desta terça-feira (3), um balanço da quantidade de ônibus depredados no último final de semana. Além dos "torcedores" dos jogos do campeonato Pernambucano - entre eles o Clássico das Multidões - os "foliões" da prévia Virgens de Verdade também fizeram estrago. Ao todo, 200 coletivos foram alvo dos vândalos em dois dias.

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No sábado (31), dia do clássico entre Sport e Santa Cruz, realizado no Arruda, foram 54 ônibus depredados. Segundo a Urbana-PE foram 114 avarias diversas, desde vidros quebrados até janelas inteiras arrancadas e amassões na lataria. 

Já no domingo (1º), o jogo entre Náutico e Salgueiro, que ocorreu na Arena Pernambuco, deixou um saldo de 23 coletivos danificados. Neste mesmo dia, a campeã da selvageria foi a prévia Virgens de Verdade, que acabou deixando marcas em 123 ônibus. 

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O sistema de metrô do Recife foi interditado neste sábado (31), às 19h, em razão de atos de vandalismo de pessoas identificadas como torcedores do Santa Cruz e Sport. Um clássico entre os dois times ocorre no Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. Os trens só voltarão a circular às 5h do domingo (1º).

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A paralisação é uma medida preventiva da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para minimizar os danos causados pelos vândalos e garantir a segurança de funcionários do sistema metropolitano.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, torcedores de ambos os times quebraram as janelas de dois trens, desceram nos trilhos do metrô e chegaram a ameaçar funcionários que trabalhavam no transporte.

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Dois ônibus de transporte coletivo de Salvador foram incendiados, na manhã desta sexta-feira, no bairro periférico de Mata Escura, nas proximidades no maior complexo prisional baiano. Segundo a polícia, um grupo de homens armados interceptou o primeiro coletivo às 7h30, na principal avenida do bairro. Os criminosos, então, mandaram todos os passageiros desembarcarem e atearam fogo ao ônibus. O segundo ataque, com o mesmo procedimento, ocorreu cerca de uma hora depois, em uma rua próxima.

Os veículos só foram retirados dos locais no início da tarde. Não houve feridos nos ataques, mas além de destruir os ônibus, as chamas danificaram fachadas e janelas de casas e estabelecimentos comerciais da região e consumiram parte da fiação elétrica que abastece o bairro. Até o fim da tarde, imóveis da região permaneciam sem fornecimento de energia - a concessionária informou que os reparos deveriam estar concluídos até a noite.

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Segundo a polícia, os ataques foram motivados pela morte, na noite de quinta-feira, de dois homens durante suposta troca de tiros entre policiais e suspeitos. Uma equipe da 48ª Companhia Independente foi deslocada ao bairro após receber a informação de que haveria um grupo de homens armados circulando na região. Os suspeitos teriam reagido a tiros à abordagem e iniciado o confronto. As duas vítimas, identificadas como Ebert Santos e Denilson Barros, fariam parte do grupo. Com eles, de acordo com a polícia, foram encontradas duas pistolas e papelotes de cocaína. Os outros envolvidos, cerca de dez, teriam conseguido fugir.

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Quando o LeiaJá questionou o porte de cassetetes de seguranças privados em uma parada de ônibus do bairro do Pina, na zona sul do Recife, uma reação parecia inesperada: as pessoas da parada aprovavam a presença desses profissionais. Segundo eles, com os seguranças lá não havia tumulto nem vandalismo.

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O posicionamento dos usuários fica mais claro quando se presencia o transtorno que eles enfrentam. No fim da manhã desta sexta-feira (1°),na parada da Avenida Antonio de Góes próxima ao prédio do JCPM, muitas pessoas que vinham da praia já se amontoavam e subiam por trás dos ônibus, que saíam bem lotados. 

Logo mais à frente, a equipe de reportagem conseguiu flagrar pelo menos três jovens que se penduravam na porta de um ônibus. Um deles tentava chutar os carros que passavam perto. Este mesmo jovem ficava praticamente fora do veículo, com exceção dos braços e uma perna e algumas vezes tocava com o pé no chão.

No mesmo veículo, um outro jovem estava sem camisa, com o rosto coberto. Um terceiro, pela janela, dava tapas nos jovens pendurados, mas com características de ser apenas outro do grupo, brincado com os demais. O ônibus seguiu para o bairro da Ilha de Joana Bezerra, no centro da cidade.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o fato de pessoas estarem penduradas ou em cima dos ônibus não configura um delito. No código de trânsito, o infrator neste tipo de caso é o motorista do veículo, por transportar pessoas em situações de risco. A recomendação é que o condutor pare o veículo e peça para as pessoas descerem do ônibus. Com os menores em maior número e mostrando certa agressividade, não é difícil entender porque os motoristas não obedecem a recomendação. 

Apesar de não se configurar um delito para a polícia, a PM destaca que geralmente essas pessoas também cometem vandalismo nos ônibus, enquadrando-se aí na depredação do patrimônio. 

Um ônibus foi depredado na Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife, no fim da tarde desta quinta-feira (20). De acordo com a Polícia Militar (PM), três homens começaram a depredar o coletivo e houve tumulto na via. Quem passava pelo local, segundo a polícia, ficou bastante assustado. 

Ainda de acordo com a PM, os passageiros que estavam dentro do ônibus ligaram para fazer a denúncia. Três pessoas foram presas na ocorrência e encaminhadas para a Central de Plantão da capital, situada no bairro de Campo Grande, onde prestam depoimento. A PM não informou o motivo do ato de vandalismo.

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A Companhia de Trânsito e Urbano (CTTU) informou que agentes foram enviados para o local e a via já está liberada para o tráfego de veículos e coletivos. Abaixo, confira ao vivo o trânsito da via:  

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O protesto de cerca de 200 pessoas - o cálculo é do 14º DP, de Pinheiros - feito na sexta-feira, 24, à noite diante do prédio da Editora Abril, em São Paulo, mereceu no sábado, 25, repúdio geral de entidades da mídia e dos dois presidenciáveis. "Foi uma manifestação de intolerância, uma lamentável tentativa de intimidação, próprias de quem não sabe conviver na democracia e num País com liberdade de imprensa", afirmou em nota a Associação Nacional dos Jornais (ANJ).

Veja antecipou em um dia sua publicação e foi às bancas na sexta-feira, 24, afirmando em reportagem de capa que tanto a presidente Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sabiam tudo" sobre a corrupção na Petrobras. Indignados, os manifestantes, integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), picharam os muros com frases como "Fora Veja" e "Veja mente" e espalharam sujeira diante da editora.

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Em outro texto, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) "repudia veementemente" os ataques e considera "grave qualquer ato de intimidação à liberdade de imprensa". A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou a Justiça Eleitoral por impedir que a Abril fizesse publicidade da nova edição da revista e destacou que "as agressões cometidas são igualmente condenáveis". A ABI acrescenta: "A História tem mostrado como manifestações de intolerância dessa natureza costumam terminar". A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) ressalta que um veículo de imprensa "tem o direito de publicar qualquer coisa" e quem não concorda "tem o direito de protestar", mas "respeitados os limites legais".

Para a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), as manifestações "são atos de vandalismo que ferem a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa". "É a palavra que sofre com estes atentados", diz o comunicado assinado pelo presidente da entidade, Frederic Kachar.

Repúdio

Em São João del-Rei, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou a condenar o episódio. "Assistimos ontem a um atentado contra a democracia e a liberdade de expressão. Essa é uma marca extremamente preocupante dos nossos adversários", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff (PT), que fazia campanha em Porto Alegre, definiu o gesto dos manifestantes como "barbárie" e lembrou que "não é assim que se faz um País civilizado", mas considerou a reportagem "um processo golpístico" e reiterou que vai processar a Veja.

Durante caminhada em São Bernardo do Campo (SP), Lula classificou a reportagem como "uma demonstração de insanidade da imprensa marrom deste País", uma atitude "de má-fé, leviana, mesquinha". E afirmou que ele e o PT também devem processar a revista. Colaboraram Antonio Pita, Pedro Venceslau, Elizabeth Lopes, Ricardo Galhardo e Carla Araújo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ofensas proferidas contra a vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), foram pichadas em alguns imóveis localizados na capital pernambucana. Como forma de protesto, a socialista divulgou um vídeo em sua página no facebook, atribuindo o vandalismo aos seus correligionários. O principal motivo alegado pela vereadora foi retaliação política, pois segundo a parlamentar, desde que externou o apoio à candidatura adversária, que tinha Armando Monteiro (PTB) como postulante ao governo do estado, passou a ser alvo de críticas.

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O primeiro episódio relatado pela vereadora foi o fato do governador eleito ter afirmado que ela iria se arrepender de ter apoiado os adversários.  “...pouco tempo depois a gente teve a notícia que tinham batizado uma cadela do comitê com o meu nome. E ontem a cidade amanheceu assim, toda pichada. É muito lamentável , é muito triste a gente vê essa situação principalmente de um grupo que se intitula portador do estandarte da nova política”, pontuou.

Segundo Marília Arraes, a atitude machista foi utilizada para desencorajá-la a atuar na vida pública. “... ter que passar por constrangimentos assim por ter discordado, divergido, por ter tido coragem de se expressar publicamente. A partir do momento que você tem uma atitude repressora, agressiva, você dar margens para que os seus liderados também hajam dessa maneira. Faltem com o respeito não só a minha pessoa, mas ao direito de divergir a opinião”, cravou a socialista.

Gestante, a vereadora finalizou ressaltando que continuará lutando para que o seu filho tenha a oportunidade de discordar sem sofrer retaliação. Na manhã da última quinta-feira (23), foram constatados treze muros com pichações ofensivas contra a prima do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Um dos locais alvo do vandalismo, foi o prédio onde mora a mãe de Marília Arraes, no bairro de Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Peças de campanha do candidato a deputado federal, Mozart Sales, sofreram com atos de vandalismo. De acordo com a assessoria de comunicação do candidato, em Surubim, aproximadamente 20 banners e placas foram atacados. Alguns muros também foram pichados com ataques ao PT. O prefeito da cidade, Túlio Vieira, prestou uma queixa na Polícia Civil e na Justiça Eleitoral. 

Algumas peças do candidato que estavam instaladas no Recife também foram danificadas com tiros de espingarda de pressão e por objetos perfurantes, no início do mês. Os materiais estavam instalados na Avenida Norte, Avenida Dezessete de Agosto e próximo ao Viaduto Capitão Temudo.  

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“Estamos fazendo uma campanha baseada no debate de ideias. É inadmissível esta intolerância e agressividade que verificamos. Estas atitudes não condizem com as últimas campanhas em Pernambuco, nunca houve nada parecido”, comentou Mozart Sales.

  

 

 

A propaganda eleitoral tem sido alvo de vândalos até em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Nesta quinta-feira (18), o deputado federal e candidato à reeleição, Wolney Queiroz (PDT), informou que teve banners rasgados no município.

A ação ocorreu com as placas de publicidade espalhadas pelas BRs 232 e 104, além de bairros de Caruaru. De acordo com a assessoria, o candidato ainda não prestou queixa à polícia ou à Justiça Eleitoral e só deverá formalizar uma denúncia caso ocorram novos casos.

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Segundo o artigo 331 do Código Eleitoral Brasileiro, o ato de danificar, alterar ou inutilizar propaganda partidária é considerado crime eleitoral. O criminoso pode pegar até seis meses de prisão ou ser obrigado a pagar até 120 dias de multa. Já o artigo 332, do mesmo código, determina que quem impedir o exercício de propaganda também pode ser preso por até seis meses ou pagar multa de 30 a 60 dias.

Na madrugada desta quarta-feira (17) um comitê da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, que tem Armando Monteiro (PTB) como candidato ao Governo de Pernambuco e João Paulo (PT) candidato ao senado, na cidade de Surubim, no agreste do estado, sofreu atos de vandalismo. Vários banners que estavam expostos dentro e fora do espaço foram danificados e o muro do imóvel pichado. Esse é o quinto ataque registrado pela coligação em menos de 30 dias.  

“Os banners e placas foram totalmente despedaçados. Ontem (16), também registramos ataques ao nosso material exposto na PE-90. Inclusive, esses atos criminosos já atingiram a região, nas cidades de Bom Jardim e João Alfredo”, conta Joana. Essas pessoas ignorantes escreveram que ‘foi o PT que matou Eduardo’. Isso é uma atitude irresponsável, que revela o caráter nefasto de quem pratica”, comentou a coordenadora de campanha da coligação no agreste, Joana Leal. 

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A Coligação Pernambuco Vai Mais Longe também registrou atos de vandalismo no comitê de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, na madrugada da terça-feira (16). No início do mês, o comitê de Abreu e Lima, também na RMR, foi incendiado e teve parte da estrutura danificada. 

O Comitê de campanha do candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, no bairro dos Aflitos, na Zona Norte do Recife, foi alvo pela segunda vez, em menos de 15 dias, de vandalismo. Três balões de Armando e João Paulo (candidato ao senado pelo PT) foram alvos de disparos na madrugada da quarta-feira (10). No final de agosto outras peças de campanha já tinham sido danificadas. A Coligação Pernambuco Vai Mais Longe notificou os dois casos à polícia. 

Um dos seguranças do local informou que um carro parou em frente ao local e disparou contra as peças. O vigilante só soube informar que o veículo era de cor prata, mas não soube dizer a marca, o modelo e a placa do mesmo. Outras peças da campanha de Armando também foram alvos de vândalos nos bairros de: Boa Viagem, Pina, Setúbal, Piedade, Candeias e Barra de Jangada. 

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A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou Palmeiras e Corinthians por causa das 258 cadeiras quebradas pela torcida palmeirense no clássico do último domingo, no Itaquerão, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para a Procuradoria, os dois clubes infringiram o artigo 213, I, e §§1º e 2º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por não impedir que os torcedores quebrassem os assentos e, por isso, podem ter de pagar multa de até R$ 100 mil e perder o mando de campo em até dez partidas.

Independentemente do resultado do julgamento no STJD, que deve ocorrer na próxima semana, o Palmeiras terá de pagar R$ 45 mil ao Corinthians. Acordo feito entre os dirigentes dos dois clubes antes do jogo determinava que o Palmeiras pagaria pelos danos causados por sua torcida. O clube do Parque São Jorge cobrou R$ 175 por cada cadeira danificada - alguns assentos foram quebrados e outros pichados com letras MV, em alusão à torcida organizada Mancha Verde. Além das cadeiras, um secador de mãos de um dos banheiros da área dos visitantes foi destruído.

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O Corinthians deve enviar nos próximos dias as imagens do circuito interno de segurança do estádio em Itaquera para a diretoria do Palmeiras, que pretende identificar os vândalos e cobrar deles o prejuízo causado aos cofres do clube. No domingo, alguns torcedores ironizaram o quebra-quebra. "Põe na conta do (Paulo) Nobre (presidente do Palmeiras)", diziam.

Até agora, dois torcedores do Palmeiras, Diego Sequia e William Santon, foram identificados porque publicaram fotos em redes sociais das cadeiras danificadas. No domingo, 2 mil palmeirenses estiveram no Itaquerão, na derrota de 2 a 0 para o rival paulista.

No dia 25 de outubro, as duas equipes voltam a se enfrentar pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro e a partida deve ser realizada no Allianz Parque - a previsão é que o novo estádio do Palmeiras seja inaugurado até o fim de setembro. Já está decidido que eventuais danos causados pela torcida do Corinthians serão pagos pela diretoria do adversário.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira (14) que a prisão de 19 pessoas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no domingo, sob a acusação de atos de vandalismo em protestos durante a Copa e desde junho do ano passado, não foi uma afronta à liberdade de livre organização e manifestações.

O ministro relatou conversa com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, na qual lhe foi dito que as prisões foram feitas com base em determinação da Justiça. "O secretário Beltrame me disse que as prisões foram com base em investigações que ocorreriam há 7 meses", disse. "Era um conjunto de pessoas que organizava atos ilícitos, fazendo referência a bombas no metrô do Rio de Janeiro. Me disse o secretário que as provas são consistentes", relatou.

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O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, negou que tenha havido violação da liberdade de organização e que as prisões foram feitas como base no "respeito às legalidades". Adams disse ainda que a Lei Geral da Copa foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde duas ações de inconstitucionalidade foram derrubadas. "Tivemos zero problema na Justiça (durante a Copa)", afirmou.

Na véspera da final da Copa no Maracanã, 19 pessoas que participaram de manifestações de rua no Rio foram presas nestes sábado, 12, sob a acusação de terem cometido atos de vandalismo. O chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, e o responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, Alessandro Thiers, falarão à imprensa em entrevista coletiva daqui a pouco para dar mais informações sobre a ação.

Entre os presos, está Elisa Quadros, conhecida como Sininho, ativista presa em Porto Alegre numa ação das polícias fluminense e gaúcha. As prisões foram com em cumprimento a mandados expedidos pela 27ª Vara Criminal.

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O grupo está na Cidade da Polícia, no Jacarezinho, espaço que abriga delegacias especializadas na sede da Copa. Com eles, segundo a polícia, foram apreendidos máscaras, explosivos e armas de fogo.

Na véspera da abertura da Copa, dia 11 de junho, dez pessoas que são presenças constantes em protestos foram convocados a depor e tiveram celulares e computadores apreendidos; entre elas, Sininho. A polícia cumpriu, então, 17 mandados de busca e apreensão. A ação também foi da DRCI e foi considerada uma forma de intimidação dos manifestantes, por causa dos protestos antiCopa que haviam sido agendados.

Para amanhã, estão marcados quatro protestos, um perto do Maracanã e três na Tijuca, bairro vizinhos ao do estádio.

Sem ingressos para o jogo entre Espanha e Chile, dezenas de chilenos arrombaram o portão 8 do estádio do Maracanã e invadiram o Centro de Mídia.  No tumulto, os vândalos quebraram paredes, televisores, vidros e alguns equipamentos jornalísticos.

Os invasores foram detidos, ainda no Centro de Mídia pelos seguranças da Fifa. Outros chilenos também conseguiram entrar no estádio invadindo a entrada dos torcedores comuns.

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As invasões no estádio do Maracanã já haviam ocorrido no jogo entre Argentina e Bósnia, na última segunda-feira (16). O jornalista Tossiro Neto da Gazeta estava no local e contou sobre o susto. "Foi amedrontador, o pessoal chegou derrubando tudo. Estou assustado agora", disse, minutos depois da invasão.

Nesta noite, a Polícia Federal enviou uma nota à imprensa, na qual informa que 85 chilenos foram detidos e terão que deixar o país em um prazo máximo de 72 horas. "A ação encontra respaldo no Estatuto do Estrangeiro. Caso não cumpram a notificação, os torcedores estrangeiros estarão sujeitos à deportação sumária pela Polícia Federal", diz o documento.

O que se apresenta como uma alternativa contra a imobilidade urbana pode resultar em transtornos e perda de tempo. O sistema de compartilhamento de bicicletas na Região Metropolitana do Recife (RMR) já faz parte do cotidiano da população, porém falhas são comumente enfrentadas por quem deseja ir pedalando para seus destinos.

O LeiaJá testou 12 estações do BikePE, na Zona Oeste e área central do Recife, e encontrou problemas em quatro, ou seja, um terço das estações. Na estação 77, na feira da Bomba Grande, no bairro do Cordeiro, a parte do leitor do cartão está danificada e, ao aproximar o Vale Eletrônico Metropolitano para liberar uma das bikes, o cartão ficou “colado” à maquina e a leitura não foi efetuada.

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Mesmo identificada como operante no site do BikePE, a estação 76, na Rua Antônio Fernandes, próxima ao Mercado do Cordeiro, também estava sem liberar as bicicletas. No bairro do Recife, na estação 5, da Avenida Cais do Apolo, o leitor do cartão apresentava a mensagem “sem comunicação”. Logo em seguida, o sistema pareceu voltar ao normal; ao aproximar o VEM do leitor, o sistema designou uma bicicleta para ser retirada, mas a bike permaneceu travada.

“Uso com frequência e o principal problema é a corrente que sempre cai. Falta manutenção”, apontou o corretor Jandeir Maia. Enquanto conversava com a equipe de reportagem, Jandeir teve problemas para conseguir retirar uma bike na estação 30, na Igreja da Soledade. “Coloquei o cartão, indicou uma bicicleta e não liberou. Fiquei tentando, tentando, aí liberou esta aqui”, disse o usuário do BikePE.

Manutenção – Diariamente, técnicos realizam trabalhos de conservação das estações de compartilhamento de bicicletas na RMR. Todos os dias, três remanejadores são designados à reposição de bikes nas estações vazias ou à retirada de algumas naquelas lotadas. O serviço é de responsabilidade da Serttel, empresa responsável pela manutenção.

Um funcionário que pediu para não ser identificado confirmou a recorrência dos problemas apresentados nas estações. “A empresa se preocupou em instalar muitas estações ao mesmo tempo e não deu a mesma importância à manutenção. Todos os dias eu recolho bicicletas com corrente caída, pneus furados, vejo estações sem funcionar”, admitiu.

O LeiaJá também flagrou bicicletas com o vidro do retrovisor quebrado e com pichações na parte frontal da cesta. De acordo com a Serttel, qualquer informação sobre equipamentos quebrados ou dificuldades no acesso às bicicletas do Bike PE devem ser reportadas pelo Call Center da empresa, através do número 4003-6056.

A reportagem tentou contato com a assessoria da Serttel, buscando as respostas sobre os erros ou demora na manutenção, mas até o momento da publicação da matéria, a empresa não se posicionou.

Com o objetivo de identificar as reais causas e coibir os atos de vandalismo e violência em Pernambuco, o governador João Lyra Neto (PSB), anunciou, nesta segunda-feira (26), a realização de um estudo de comportamento. O levantamento, que será contratado até o final desta semana, vai nortear futuras ações do Governo do Estado na área da segurança pública.

O estudo vai aprofundar a discussão sobre os motivos que levam uma pessoa sem antecedentes criminais a cometer um delito. "A repressão não deve ser a única alternativa para resolver, pois temos que entender e nos aprofundar ainda mais nessa questão. (...) Além de uma reforma política e tributária, o Brasil precisa de um novo pacto social ", disse governador, em entrevista a uma rádio local.

De acordo com João Lyra, as recentes manifestações representam um reflexo do inconformismo com a atual conjuntura brasileira. Segundo o pessebista, o Brasil tem avançado bastante nesses últimos anos, mas as conquistas ainda não satisfazem uma parcela da população. "Há uma falta de sintonia entre os governantes e a maioria do povo brasileiro", pontuou.

Uma pichação em hebraico insultando Jesus foi descoberta nesta sexta-feira nos muros de uma igreja em Beersheba, sul de Israel, a três dias da visita do Papa Francisco, anunciou o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld.

A pichação, contra a mãe de Jesus, foi fotografada para a polícia que distribuiu as imagens.

Além disso, segundo Rosenfeld, dois israelenses judeus foram detidos nesta sexta-feira em Jerusalém por terem colado cartazes "condenando o cristianismo e o Papa", e libertados sob a condição de não se aproximar do pontífice.

A polícia anunciou ter iniciado medidas de segurança contra 15 ativistas de extrema direita suspeitos de querer "causar problemas" durante a visita do Papa e fortaleceu a proteção de certos locais sagrados cristãos.

As autoridades israelenses lutam há meses contra um ressurgimento de atos de vandalismo racista e de intolerância atribuídos a extremistas judeus, que se intensificaram com a aproximação da chegada do Papa, esperado em Jerusalém domingo à noite depois de sua visita a Amã e Belém domingo de manhã.

"Não temos nenhuma informação sobre planos contra o próprio Papa, mas há planos para constranger o Estado de Israel ou perturbar a ordem pública durante esta visita sensível", disse na quinta-feira o chefe da polícia de Jerusalém, Yossi Pariente.

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