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A partir de 1º de junho, Pequim proibirá uma série de comportamentos considerados "não civilizados" para melhorar a higiene em locais públicos em meio à pandemia de coronavírus, informou a prefeitura da capital chinesa.

A China, com oficialmente cerca de 82.000 casos de infecção e 4.632 mortes por Covid-19, foi o primeiro país afetado pela pandemia.

Espirrar ou tossir sem tapar o nariz ou a boca e não usar uma máscara em público em caso de doença fazem parte da nova lista de infrações na capital chinesa.

Os cidadãos também terão que "vestir-se adequadamente" em público e não poderão passear pela cidade com torso nu - uma aparente referência à prática conhecida como "biquíni de Pequim" quando, no verão, muitos homens costumam passear de barriga a mostra e camisa enrolada.

O novo regulamento também prevê demarcações para manter o distanciamento social em locais públicos.

Pequim, com seus mais de 20 milhões de habitantes, já pune uma série de comportamentos "não civilizados", como cuspir em público, jogar lixo na rua, passear com cães sem coleira ou fumar em locais onde é proibido.

Mas, na prática, as proibições nem sempre são respeitadas e alguns hábitos não desapareceram completamente.

As últimas regras - adotadas na sexta-feira - pedem à polícia que denuncie violações graves, pois podem afetar o "crédito social" de uma pessoa.

Nos últimos anos, a China começou a introduzir diferentes sistemas de "crédito social" que atribuem pontos a cidadãos "bons", mas podem impedir que cidadãos "ruins" entrem em um trem, avião ou até reservem um hotel.

O metrô de Pequim anunciou em maio do ano passado que havia começado a remover pontos de passageiros que comiam dentro das estações.

Um supermercado do Condado de Luzerne, na Pensilvânia, Estados Unidos, sofreu um prejuízo avaliado em R$ 175 mil após uma cliente tossir propositalmente em diversos produtos da loja. Na última quarta-feira (25), todos os alimentos frescos das seções de orgânicos, padaria e frigorífico precisaram ser descartados e as prateleiras higienizadas.

O proprietário do supermercado Gerrity's, Joe Fasula, tomou as medidas necessárias por precaução, mas acredita que a mulher tentava se aproveitar da situação para fazer uma pegadinha. "Estou revoltado com a perda de comida. Sempre é uma pena desperdiçar comida, mas, nestes momentos em que tantas pessoas estão preocupadas com a segurança do nosso suprimento de comida, é ainda mais perturbador", criticou à emissora KDKA.

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As prateleiras foram reabastecidas e as seções retomadas às 2h dessa quinta-feira (26). A cliente passou pelo teste da covid-19, mas não teve a identidade revelada, nem o resultado do exame. As autoridades analisam se ela será indiciada.

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O Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos, foi submetido a um check-up em um hospital de Nova Délhi após sentir dores no peito, mas se encontra estável, informou um auxiliar do monge octogenário.

Ngodup Tsering, representante do Dalai Lama nos Estados Unidos, disse à AFP que o líder chegou a Nova Délhi na primeira hora de terça-feira (9) para uma visita a um médico especialista no hospital Max, depois de ter tido uma "tosse leve".

"O médico disse que não há razões para preocupação. Não é nada sério", disse Tsering, sem confirmar se o Dalai Lama vai continuar o tratamento no mesmo hospital", afirmou. "Ele fará repouso de alguns dias", comentou.

O superintendente da Polícia de Kangra, Santosh Patial, disse ao jornal The Indian Express que o Dalai Lama, que vive em Dharamshala, embarcou em um voo regular na manhã de terça-feira rumo a Nova Délhi e que não foi transportado de urgência. "Não há motivos para pânico", disse.

Embora seja um orador extraordinariamente popular até hoje, o Dalai Lama reduziu drasticamente seus compromissos internacionais e não se encontra com nenhum líder global desde 2016.

Ao mesmo tempo, diversos governos admitem reticências ao convidar o Dalai Lama por medo de gerar tensões com o governo chinês.

Um homem de 36 anos expeliu parte dos brônquios ao tossir muito forte. De acordo com a publicação da revista "New England Medical Journal of Medicine", o caso aconteceu quando o homem estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do centro médico do campus de São Francisco da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Ele tinha sido encaminhado ao local após apresentar problemas problemas cardíacos.

Após uma semana internado tratando os problemas no coração, o homem apresentou uma tosse muito forte e expeliu espontaneamente a árvore brônquica direita. Ainda de acordo com a publicação da revista, o paciente tinha marca-passo e foi submetido a respiração artificial, mas, uma semana após o caso, ele morreu de complicações da insuficiência cardíaca.

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Febre, tosse por mais de duas semanas, produção de catarro e muito cansaço. Os sintomas podem ser confundidos com uma gripe forte ou uma virose. O diagnóstico da tuberculose, doença que atinge os pulmões, pode ser descoberto com um simples radiograma e exame de escarro. Atualmente, pode ser curada em quase 100% dos casos. Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença teve uma redução de 21%, mas os números ainda são altos. 

A tuberculose atinge, em sua maioria, a população com sistema imunológico baixo. A arquiteta Mirella Dantas, de 23 anos, faz parte da estatística. “Senti uma dor muito forte nas costas, com muitas pontadas e febre. Quando o médico me examinou, percebeu que eu estava com muita água no pulmão direito. Foi feita uma punção de emergência, onde foram retirados 700 mililitros do líquido, que foi encaminhada para análise e confirmou a doença pleural”, relatou a jovem.

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Além disso, há outros fatores ainda mais iminentes à contaminação, que são a pobreza e má distribuição de renda. O fato ocorre devido ás más condições de saúde da população em determinados locais. A estatística em que a arquiteta faz parte inclui mais 70 mil novos casos. De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, a redução de pessoas com a tuberculose também foi perceptível em relação aos óbitos. A taxa de mortalidade de 2013 foi de 2,3 mortes por 100 mil habitantes, 23% menor que a taxa de três óbitos por 100 mil habitantes registrada em 2012.

De acordo com o pneumologista Joaquim Cunha, responsável pelo setor de tuberculose infantil do Hospital Otávio de Freitas – unidade hospitalar referência em Pernambuco – a doença ganglionar, mais comum em crianças, não é transmissível. “Esse tipo de tuberculose extrapulmonar não é capaz de transmitir a bactéria para outras pessoas, pois não há risco de contágio. Por mês, atendemos 50 crianças aqui no Otávio”, relatou. Diferentemente da ganglionar, a tuberculose pulmonar pode ser pega através dos sintomas mais comuns da doença.

Tratamento

O tratamento é baseado na medicação por seis meses. “Nos primeiros meses, são quatro tipos de remédios diferentes. Depois, os antibióticos são trocados, geralmente dadas uma única vez ao dia, por ser muito forte”, afirmou Cunha.

"Comecei a tomar os medicamentos e as reações são terríveis. O que eu mais senti foi enjoo, insônia e urticária - lesões de pele com vergões vermelhos e inchaço. Mas depois, o organismo se acostuma e a pessoa não sente tanto", afirmou Mirella Dantas. 

Cerca de seis milhões de novos casos são notificados no mundo anualmente, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

Há vários grupos de pessoas que tem um risco maior de desenvolver a doença. Dentre elas estão os idosos, alcoólatras, quem possui problema de insuficiência renal crônica, além de doentes com neoplasias ou quimioterapia, portadores de HIV e transplantados. O diagnóstico precoce ainda deve ser a melhor forma de tratar a doença. Caso os sintomas como tosse e febre persistam, o recomendável é procurar um médico. "Quanto mais cedo, melhor para que a doença seja curada logo. Não pode deixar que a doença se agrave para procurar um médico. Quanto antes, melhor", finaliza o pneumologista, Joaquim Cunha.

Imagem: campanha do Governo Federal

Mesmo que a orientação do Ministério da Saúde no combate à tuberculose seja a atenção para tosse prolongada por mais de três semanas, o mesmo sintoma, ao alcançar duas semanas, já deve ser acompanhado de perto. A orientação é do pneumologista e consultor da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Ricardo Martins.

Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que, no caso da tuberculose, a tosse prolongada acompanhada ou não de catarro deve ser associada a fatores como febre, calafrios, suor intenso e perda de peso e de apetite. “Isso suscita a necessidade de procurar imediatamente o posto de saúde”.

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Na última segunda-feira (26), o governo lançou a campanha nacional de enfrentamento à tuberculose, com o tema Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. Quanto antes você tratar, mais fácil de curar. Procure uma unidade de saúde.

Para o pneumologista, o foco no combate à doença deve ser a busca por novos casos, na tentativa de interromper a cadeia de transmissão, além de investir em novas estratégias capazes de garantir que o paciente não abandone o tratamento.

“É uma doença que precisa ser vigiada e o tratamento também é assim. A ideia é fazer consultas mensalmente, dependendo do estado da pessoa. Algumas vezes, é preciso fazer visitas mais encurtadas, mas o tratamento é feito em casa, não há dificuldade alguma”.

Segundo Martins, um dos fatores que levam à desistência do tratamento é a súbita melhora dos sintomas. “Esse é um bacilo de crescimento muito lento. Para garantir que o tratamento foi eficaz, é preciso persistir por seis meses”.

Ele lembrou que o índice de cura para a doença é superior a 90%, desde que o tratamento seja levado até o fim. Quando o paciente desiste antes que os seis meses sejam concluídos e precisa reiniciar o tratamento, a taxa de cura da tuberculose cai para 75%.

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