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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou nesta terça-feira os 24 clubes participantes da Superliga Feminina e Masculina na temporada 2021-2022. A aprovação final aconteceu após a análise de toda a documentação por parte de uma comissão formada por três advogados: um indicado pela Comissão Nacional de Atletas, outro pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e outro pela própria CBV.

A comissão avaliou e aprovou os documentos comprobatórios de regularidade financeira de todos os clubes. Com o fair play financeiro em dia, todos também executaram o pagamento da taxa de inscrição dentro do prazo estabelecido e, sendo assim, estão confirmados na Superliga Feminina: Brasília Vôlei (DF), Curitiba Vôlei (PR), Dentil/Praia Clube (MG), Pinheiros (SP), Fluminense (RJ), Itambé/Minas (MG), Osasco São Cristóvão Saúde (SP), Country Club Valinhos (SP), Unilife-Maringá (PR), Barueri Volleyball Club (SP), Sesc RJ Flamengo (RJ) e Sesi Vôlei Bauru (SP).

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Na edição masculina estarão na disputa: Azulim Gabarito Uberlândia (MG), Funvic (SP), Apan Eleva Educacoin (SC), Brasília Vôlei (DF), Fiat Gerdau Minas (MG), Montes Claros América Vôlei (MG), Goiás Vôlei (GO), Sada Cruzeiro (MG), Sesi-SP, Vedacit Vôlei Guarulhos (SP), Vôlei Renata (SP) e Farma Conde Vôlei (SP).

Embora confirmados, caso algum clube desista da inscrição a CBV seguirá o regulamento, convidando, então, os clubes seguintes na classificação da Superliga B. Qualquer clube tem até o dia 10 de setembro deste ano para desistir sem ônus ou algum tipo de punição.

A Superliga Masculina terá início no dia 23 de outubro, enquanto que a Feminina, no dia 29.

Tifanny Abreu, de 36 anos, primeira atleta trans a jogar na Superliga Feminina de Vôlei, estreou em dezembro de 2017 e foi alvo de muitas críticas dentro e fora da quadra. Aos poucos, foi conquistando seu espaço e bloqueando preconceitos.

O debate ainda é quente no meio esportivo, mas a jogadora deu mais um passo importante em sua carreira: ela se tornou estrela global em uma campanha internacional de sua patrocinadora sobre inclusão e diversidade no esporte.

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Nesta entrevista ao Estadão, ela contou como tem sido essa fase em sua carreira e espera abrir as portas para outras atletas trans no futuro.

Você terminou a temporada nacional no vôlei jogando bem e agora está de férias. Está podendo relaxar um pouco?

Agora é a hora de recuperar o corpo e a mente porque a próxima temporada promete. Tomara que a pandemia já tenha passado para podermos ter o torcedor mais perto da gente. Adoro tirar foto, abraçar torcedor. Recebo tanta pedrada, e quando recebo carinho, quero retribuir.

Quando você se tornou a primeira atleta trans no vôlei nacional, você sofreu muito com a polêmica que se criou. Como está isso agora?

No início foi uma tempestade em copo d'água. Muitas pessoas pensam que era só ser trans e que poderia jogar. Mas precisa ter laudos, fazer a hormonização corporal, e sofri bastante. Depois de quatro anos, as pessoas começaram a estudar e viram que as mulheres trans não têm vantagem em cima das mulheres cis. Quem era contra hoje está a favor e do meu lado. A história do esporte mostra isso, pois teve a primeira vez de um atleta negro, a primeira mulher, a primeira trans...

Algumas jogadoras brasileiras se posicionaram contra a sua presença naquele momento. Como está isso agora?

Eu nunca tive problema com nenhuma, sempre tive um bom relacionamento. E a cada dia isso tudo melhora. A cada temporada, novas atletas aparecem no clube, me conhecem de perto e tiram dúvidas. Graças a Deus eu tenho uma aceitação maravilhosa por todas.

Muito se falava que sua presença no vôlei brasileiro atrairia dezenas de atletas trans, mas isso não ocorreu. Nem virou tendência no mundo. Como acolher pessoas trans no esporte?

Estamos trabalhando muito na inclusão social das crianças trans, precisamos amá-las. Precisa ser feliz com você mesma. O importante é estar sempre bem consigo mesma e seguir as regras. Muitos campeonatos não aceitam atletas trans por preconceito. A gente tem um crescimento de aceitação, porém para chegar ao alto nível precisa de talento que poucas vão ter. As pessoas precisam entender também que não é só ser trans, precisa ter talento.

Como tem sido para você ter se tornado uma estrela global de uma campanha da Adidas?

Costumo dizer que toda borboletinha nasce como lagarta. Quando vira borboleta, fica linda. Eu lutei, sofri muito preconceito e agora estou colhendo os frutos do trabalho. Estrelar uma campanha global é o sonho de muitas garotas. E para mim, para minha família, para o esporte e para as pessoas LGBTs é motivo de orgulho. Estampar a cara de uma mulher transexual mostra que nada é impossível, que é o mote da campanha. Muitos acharam que eu não iria conseguir, mas já estou há cinco anos nisso e consegui.

Você imaginava que depois de enfrentar todo tipo de preconceito alcançaria isso?

Sempre lutei para conseguir meus objetivos. Essa campanha mostra a realidade nossa de cada dia, a luta diária, sem medo de errar e não alcançar. O importante é que eu continue crescendo sempre.

Você que sempre lutou contra a discriminação no esporte. Como enxerga a postura de algumas marcas a favor da diversidade e da inclusão?

É um trabalho que começou muito tempo atrás e agora estamos colhendo os frutos deste trabalho. Eu lembro da época que não tinha tênis apropriado para fazer as coisas. O mesmo era usado para jogar, sair e andar por aí. Uma vez eu fui assaltada e o ladrão devolveu o tênis porque ele estava furado. Hoje essa situação mudou e eu queria agradecer muito a todas as mulheres trans que buscaram este espaço para nós hoje. E eu preciso continuar o trabalho para que outras mulheres trans cheguem também.

Quais são seus projetos para o futuro?

Toda atleta sonha em disputar uma Olimpíada. Eu estou chegando a uma certa idade, mas pretendo cuidar do meu corpo, dos meus joelhos, e nada impede que um dia eu possa representar o Brasil. Mas meu legado maior é abrir as portas para que outras meninas possam representar.

Acredita que sua imagem continuará ajudando a derrubar mais barreiras no esporte?

Acredito e luto bastante por isso. Se eu desistir, muitas outras vão acreditar que minha desistência foi por pressão e pode fazer com que outras meninas não vejam futuro nisso. Estou lutando para que todas tenham sua chance.

O Sesc Flamengo entra em quadra nesta sexta-feira (12), às 19h, para encarar o Osasco, em jogo decisivo na reta final da Superliga Feminina de Vôlei. Para o duelo, os dois times chegam em situações complicadas. Isso porque os treinadores Bernardinho, do carioca, e Luizomar de Moura, do paulista, estão afastados após terem sido diagnosticados com a Covid-19.

Contudo, mesmo longe das quadras, Bernardinho não deixou as jogadoras do Sesc Flamengo desamparadas e comandou os treinamentos da semana por chamadas de vídeo. Na quinta-feira (11), o perfil oficial da equipe carioca no Twitter divulgou a preparação do treinador para o confronto decisivo.

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Bernardinho testou positivo para o novo coronavírus no último dia 4. Desde então, o técnico está isolado em casa, no Rio de Janeiro, com leves sintomas da doença. Já a situação de Luizomar de Moura é mais delicada. O treinador teve alta da UTI na última terça, após 11 dias internado.

Vale destacar que, mesmo sem o comandante, o Sesc Flamengo venceu na última segunda-feira e se firmou nas primeiras posições da tabela de classificação da Superliga Feminina. No momento, a equipe de Bernardinho ocupa quarta colocação com 35 pontos, um a menos que o Osasco.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu por votação nesta quinta-feira, após reunião por videoconferência com os 10 clubes participantes, que a Superliga Feminina está encerrada por conta da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Ao todo, seis times e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, enquanto que dois votos pediam a permanência da competição - Flamengo e Pinheiros não opinaram sobre essa questão porque não estariam mais na disputa dos playoffs.

Com a decisão final, a temporada 2019/2020 está encerrada, sem campeão, respeitando a atual classificação. "Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada", afirmou Renato D’Avila, superintendente de Competições de Quadra da CBV.

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Assim, a temporada termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).

A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão. Após a decisão, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinos e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.

Além do encerramento, foi decidido que a temporada 2020/2021 da competição não terá ranking e que o número limite de contratações de estrangeiras aumentou para três atletas. "Em relação à decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário", declarou Renato D´Avila.

Após 17 anos, o Minas voltou a ser campeão da Superliga Feminina de Vôlei. Com uma vitória por 3 sets a 1, com parciais de 17/25, 25/23, 25/14 e 28/26, sobre o Praia Clube, no ginásio Sabiazinho, na noite desta sexta-feira, em Uberlândia, a equipe de Belo Horizonte conquistou título após dominar toda a temporada - foram apenas quatro derrotas. O tradicional time mineiro retomou o domínio do torneio feminino após quase duas décadas de espera, encerrando a decisão de melhor de três jogos em 2 a 0.

A vitória dá ao Minas seu terceiro título nacional. Antes, o time da capital mineira havia vencido nas temporadas de 1992/1993, quando a competição ainda se chamava Liga Nacional, e de 2001/2002. Campeão na temporada passada, o Praia, por outro lado, amarga seu segundo vice - também caiu na decisão em 2015/2016, para o Rio de Janeiro.

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O título coroa uma temporada quase perfeita do Minas. Com um investimento alto, montou um time que ganhou quase tudo que disputou: foi campeão da Copa Brasil, do Sul-Americano e, agora, da Superliga. Ainda ficou com o vice do Mundial de Clubes.

Um dos destaques do jogo foi a central Carol Gattaz, que teve superar fortes cãibras no terceiro set, mas retornou para marcou o último ponto do jogo. "Isso resume a força do grupo. Nosso grupo foi assim o tempo inteiro. Essa superação foi do grupo. Sempre estivemos juntas. Não estava conseguindo voltar. Não consigo expressar em palavras a emoção do título", disse Gattaz.

A equipe do Praia, que buscava o bicampeonato, sentiu falta de jogadoras importantes, como Fernanda Garay e Francine, ambas contundidas. "A equipe do Minas merecia. Foi constante na temporada inteira", disse a central Fabiana.

O Flamengo voltará a jogar na elite do vôlei na próxima temporada. Nesta quinta-feira, a equipe carioca garantiu presença na Superliga Feminina 2019/2020 ao derrotar o Maringá/AmaVôlei (PR) por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/17, no ginásio da AABB da Lagoa, no Rio, pelas semifinais da divisão de acesso, a Superliga B.

Como o Flamengo já havia vencido o primeiro confronto, fechou a série melhor de três jogos por 2 a 0, assegurando vaga na decisão e na elite do vôlei feminino. E o seu adversário na final, marcada para 13 de abril, sairá do duelo entre os paulistas Vôlei Valinhos e Bradesco Esportes, de Osasco. O time de Valinhos ganhou o primeiro duelo e será mandante no segundo, nesta sexta-feira.

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"A felicidade é muito grande, cheguei no Flamengo aos 19 anos. Tenho uma longa história aqui, foi onde aprendi a amar o voleibol. Fico muito feliz em saber que aqui ainda há espaço para sonho. Assumi esse projeto com convicção de que conseguiríamos evoluir e continuar fazendo um grande trabalho. Deixo um legado aqui para o clube", comentou Alexandre Ferrante, técnico da equipe feminina do Flamengo.

O Flamengo fez história na Superliga Feminina na temporada 2000/2001, quando foi campeão com um time que contava no seu elenco com Leila e Virna. O time agora finalista foi apresentado em julho de 2018 e precisou disputar a Superliga C para garantir a vaga na segunda divisão.

Na Superliga B, o Flamengo teve a segunda melhor campanha da primeira fase, depois passando pelo FEAC/AFC Franca, do interior paulista, nas quartas de final. Agora, então, conseguiu o acesso e vai buscar o título.

Na temporada 2019/2020 da Superliga, o Flamengo realizará o clássico Fla-Flu, pois o rival das Laranjeiras participa do torneio, tendo sido eliminado e ficado na sétima posição na atual edição do torneio.

Foi um torneio de tiro curto, apenas duas partidas em dois dia, mas muito importante para o vôlei pernambucano. Após vencer a Associação K2 (GO), na quarta (25), o Náutico-UNINASSAU/VMelko encarou a Associação Francana (SP), nesta quinta (26), pela Superliga C de vôlei feminino.

A partida aconteceu na quadra do Bloco A da UNINASSAU, no bairro das Graças, que estava lotada. Quem vencesse seria o classificado à Série B 2019 do grupo A. No primeiro set, as donas da casa começaram com tudo e abriram cinco pontos de vantagem. As paulistas responderam e chegaram a empatar, mas deu Náutico-UNINASSAU por 25 a 18.

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A torcida se inflamou, mas a partir daí a Associação Francana cresceu no jogo e conseguiu uma virada espetacular: 25 x 20 no segundo set, 25 x 17 no terceiro e 25 x 19 no quarto, fechando a partida por 3 sets a 1. Com a vitória, o time paulista subiu e disputará a Série B no ano que vem.

Na tentativa de quebrar a hegemonia do técnico Bernardinho na Superliga Feminina de vôlei, o Dentil/Praia Clube-MG enfrenta neste domingo o Sesc-RJ na primeira partida da final do torneio, embalado pela melhor campanha na competição. O time de Uberlândia (MG), comandado pelo treinador Paulo Coco, quer mostrar a sua força mesmo fora de casa, na partida que começa às 10 horas na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro.

A equipe do Rio de Janeiro é a atual pentacampeã e já venceu o Praia Clube na decisão em 2016. Por isso, as jogadoras sabem da difícil missão. "Vamos jogar a decisão contra um time com muitos títulos, atual campeão e acostumado a jogar finais. Do nosso lado chegamos fortalecidos depois de uma série semifinal muito difícil contra o Vôlei Nestlé. Acredito que serão partidas muito equilibradas e com muita emoção", afirmou Fernanda Garay.

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Do outro lado, a ponteira Gabi prefere jogar a pressão para as rivais. "Vivemos momentos difíceis nessa temporada e acredito que o Dentil/Praia Clube é o favorito. Disputei cinco finais de Superliga decididas em um único jogo. Com a final disputada em duas partidas, o cenário muda um pouco. A equipe pode jogar muito bem, vencer primeira partida e depois perder a segunda levando a decisão para o super set. Então temos que aproveitar essa oportunidade de jogar com o apoio da nossa torcida", comentou.

O segundo jogo da decisão será no domingo que vem, também às 10 horas, no ginásio Sabiázinho, em Uberlândia. Caso cada uma das equipes vença um jogo por qualquer placar, o título será decidido no "Golden Set".

A Superliga Feminina anunciou nesta terça-feira (6) a manutenção do ranking das jogadoras para a próxima temporada. Como em 2017/2018, em 2018/2019 cada uma das equipes na competição poderá contar com no máximo duas atletas de sete pontos. A principal novidade é que Tiffany foi incluída neste seleto grupo.

A definição aconteceu em reunião realizada nesta terça na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em São Paulo. Estiveram reunidos representantes dos 10 clubes da Superliga, além do presidente da Comissão de Atletas, André Heller, da bicampeã olímpica, Sheilla, como convidada, e de dirigentes da CBV.

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Nesta reunião, foi definida a entrada de Tiffany no grupo das atletas de sete pontos. Ela se junta à levantadora Dani Lins, às centrais Fabiana e Thaisa, às ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e à oposto/ponteira Tandara, enquanto a ponteira Jaqueline e a oposto Sheilla deixaram a lista.

A oposto Tiffany é a grande destaque de Bauru na temporada 2017/2018 da Superliga e se colocou entre as principais atletas da competição, na qual tem a melhor média de pontos.

Além da manutenção do ranking, a Superliga seguirá tendo o limite de duas atletas estrangeiras por time na próxima temporada. No dia 20 de março, será a vez da competição masculina ter as regras estabelecidas em nova reunião na CBV.

O Rexona-Sesc Rio segue soberano no vôlei do Brasil. Na manhã deste domingo, na Jeunesse Arena, no Rio, a equipe carioca conquistou pela quinta vez consecutiva o título da Superliga Feminina ao superar o Vôlei Nestlé Osasco por 3 sets a 2, com parciais de 25/19, 22/25, 25/22, 18/25 e 15/6.

O duelo é o maior clássico do vôlei brasileiro, tanto que esta foi a 11ª vez que as equipes se enfrentaram na decisão da Superliga. E mais uma vez as rivais fizeram um grande jogo, que terminou com vitória do Rexona-Sesc, que assim conquistou pela 12ª oportunidade o título da Superliga.

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Esse, aliás, foi o 83º duelo entre as duas equipes na história da Superliga, sendo que o Rexona-Sesc ampliou a sua vantagem no retrospecto, agora com 48 vitórias e 35 derrotas diante da equipe de Osasco. No último desses triunfos, Bernardinho escalou a sua equipe com Gabi, Juciely, Roberta, Monique, Carol, Drussyla, além da líbero Fabi.

Equipe de melhor campanha na primeira fase da Superliga, o time dirigido por Bernardinho avançou às semifinais com duas vitórias sobre o Pinheiros, mas depois teve muito trabalho para se garantir na decisão, tanto que o duelo com o Minas só foi definido na quinta partida da série. E agora a conquista foi assegurada apenas no tie-break da final, disputado em jogo único.

E o confronto decisivo foi bastante equilibrado na arena localizada na Barra da Tijuca e um dos palcos da Olimpíada no ano passado. O time do Rio de Janeiro acabou prevalecendo no primeiro set após o seu bloqueio fazer a diferença nos momentos de definição da parcial.

Mas a equipe de Osasco deu o troco no segundo set, que acabou ficando marcada pelas reclamações das jogadoras pelos erros da arbitragem. No terceiro set, apesar de todo o equilíbrio, a equipe do Rio quase sempre esteve à frente do placar e ficou novamente em vantagem no jogo ao fazer 25/22 com um bloqueio de Monique.

A partir daí, o equilíbrio sumiu da decisão da Superliga. O time de Osasco dominou a parcial, conteve a tentativa de reação das adversárias e venceu com facilidade o set, forçando a realização do tie-break. Só que aí a equipe do Rio foi avassaladora, abriu boa vantagem ainda no começo da parcial e garantiu a vitória com o placar de 15/6.

Em mais um jogo de alto nível, o Rexona-Ades virou sobre o Vôlei Nestlé, mostrou autoridade, venceu por 3 sets a 1 (21/25, 25/22, 23/15 e 25/16) no ginásio do Tijuca e igualou em 1 a 1 a série semifinal da Superliga. Com o resultado, a equipe de Bernardinho, que havia perdido por 3 a 2 em Osasco, na segunda-feira, forçou o terceiro jogo, segunda-feira que vem, novamente no Tijuca.

Apesar de Natália ter feito mais uma partida exemplar pelo time carioca, a melhor do jogo foi a levantadora Roberta, reserva do time de Bernardinho, que entrou no lugar da norte-americana Courtney Thompson para mudar o confronto a partir do terceiro set. Nas últimas duas parciais, o Rexona-Ades sobrou.

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Osasco x Rio é o maior clássico do vôlei nacional. As equipes, respectivamente patrocinadas pela Nestlé e pela Unilever, se enfrentaram em 10 das últimas 11 finais da Superliga - só não se confrontaram na decisão da temporada retrasada, que teve o Rio campeão sobre o Sesi. As cariocas, aliás, são as atuais tricampeãs.

Nesta temporada, o Vôlei Nestlé foi só quarto colocado da fase de classificação, prejudicado por um elenco mais desequilibrado que o dos rivais, e entrou no caminho do Rexona-Ades, de melhor campanha.

O duelo contou com cinco campeãs olímpicas: Thaisa, Adenízia e Dani Lins pelo Osasco, Natália e Fabi pelo Rio. Além das quatro primeiras, Camila Brait, Suelle, Ivna, Roberta, Gabi, Juciely, Monique e Carol serviram o Brasil no ano passado e brigam para ir ao Rio-2016 - a líbero Fabi já se aposentou da seleção.

Na outra semifinal, o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, venceu o primeiro jogo contra o Camponesa/Minas Tênis Clube, na segunda-feira, no Triângulo Mineiro. Neste sábado, tenta fechar a série na Arena Minas, em Belo Horizonte. A terceira partida, se necessária, será no ginásio do Praia.

O Molico/Nestlé, de Osasco, garantiu vaga para a final da Superliga Feminina de Vôlei ao superar o Sesi por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/14. Agora a equipe vai encarar no domingo, dia 26 de abril, o Rexona-Ades-RJ, que vai em busca de seu 10º título após eliminar na quinta-feira o Camponesa/Minas-MG por 3 sets a 0 - parciais de 25/17, 25/18 e 25/21. As duas equipes vão reeditar a final de 2013, em um duelo que tem marcado o vôlei brasileiro nos últimos anos.

Com grande atuação, a ponteira Gabi marcou 10 pontos e ajudou o time a chegar a mais uma final da Superliga. "Tive a oportunidade de jogar uma semifinal, o [técnico] Luizomar me conhece há 14 anos e todos estão de parabéns. Estivemos extremamente focadas e todo mundo conseguiu jogar bem. Estou feliz pra caramba", afirmou Gabi, eleita a melhor jogadora em quadra.

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Do lado derrotado, o técnico Talmo lamentou a queda de produção da equipe nos dois duelos de semifinal, mas enalteceu o trabalho das meninas. "O time de Osasco fez uma grande partida e foi consistente. Elas mereceram estar na final. Da nossa parte, conseguimos subir ao pódio e vejo coisas positivas. Infelizmente, não fomos competentes para neutralizar um time bem montado", explicou.

A bicampeã olímpica e capitã da seleção brasileira de vôlei Fabiana Claudino afirmou nesta quarta-feira (28) ter sido vítima de racismo durante um jogo da Superliga Feminina. A central do Sesi (SP) contou que foi xingada por um torcedor durante o jogo da última terça-feira contra o Minas, em Belo Horizonte. Segundo a jogadora, ela foi alvo de racismo diversas vezes durante a partida.

"Durante o jogo contra o Minas, um senhor disparava uma metralhadora de insultos racistas em minha direção. Era macaca quer banana, macaca joga banana, entre outras ofensas. Esse tipo de ignorância me atingiu especialmente, porque meus familiares estavam assistindo a partida", escreveu Fabiana em texto publicado em uma rede social.

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No texto, a jogadora agradeceu ao clube adversário, que retirou do ginásio o autor dos insultos e o levou para uma delegacia. Mineira de Santa Luzia, a jogadora começou a carreira no Minas. O Sesi perdeu por 3 sets a 1 e a central foi a maior pontuadora do jogo, com 19 pontos.

"Refleti muito sobre divulgar ou não, mas penso que falar sobre o racismo ajuda a colocar em discussão o mundo em que vivemos e queremos para nossos filhos. Eu não preciso ser respeitada por ser bicampeã olímpica ou por títulos que conquistei, isso é besteira! Eu exijo respeito por ser Fabiana Marcelino Claudino, cidadã, um ser humano", afirmou.

Fabiana disse ainda estar muito abalada pelo ocorrido. "A esse senhor, lamento profundamente que ache que as chicotadas que nossos antepassados levaram há séculos, não serviriam hoje para que nunca mais um negro se subjugue à mão pesada de qualquer outra cor de pele. Basta de ódio! Chega de intolerância!", comentou.

A colega de seleção de Fabiana, Sheilla Castro, também publicou em uma rede social mensagem de apoio à amiga. "Acho inadmissível ainda existir racismo. Minha amiga Fabiana Claudino ontem no jogo na sua terra natal, sofreu isso com um torcedor. Fiquei muito revoltada e triste. Ainda bem que o Minas Tênis Clube retirou o indivíduo e encaminhou para a delegacia!".

A Superliga teve outros dois episódios de atos preconceituosos nos últimos anos. Em 2011, Michael, do Vôlei Futuro, ouviu insultos homofóbicos da torcida do Cruzeiro. No ano seguinte, também no ginásio do Minas, uma torcedora xingou Wallace, do Cruzeiro, de "macaco".

Em um jogo emocionante no Maracanãzinho na manhã deste sábado, a Unilever fechou a primeira série semifinal da Superliga. Na vitória por 3 sets a 2 (12/21, 21/15, 21/15, 18/21 e 16/14) contra o Vôlei Amil, o time carioca garantiu presença em sua 10.ª final consecutiva.

A equipe de Bernardinho venceu o primeiro jogo, terça-feira, em Campinas, por 3 sets a 0. O time paulista, comandado por José Roberto Guimarães, sabia que precisaria ser mais consistente nos momentos decisivos para tentar levar a série para a terceira partida, em casa.

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Após um primeiro set em que venceu com tranquilidade, o Amil não conseguiu manter a consistência nas duas parciais seguintes. Zé Roberto cobrou muito sua levantadora, Claudinha. O time reagiu no quarto set, empatando a partida.

No tie-break, o duelo foi eletrizante. A Unilever chegou a ter 14 a 11, mas o time paulista salvou três match points, com Natália no saque. Mas dois erros de recepção do Amil colocaram as cariocas na final.

Agora a Unilever espera a decisão da outra série. Na sexta-feira à noite, o Sesi saiu à frente, ao surpreender o Molico/Osasco por 3 sets a 1 na casa do adversário. Rival do Rio nas últimas nove decisões da Superliga não perdia havia 28 jogos e ostentava a melhor campanha da história da competição.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta segunda-feira que a Superliga Feminina da próxima temporada terá mesmo 14 equipes. O novo time confirmado, porém, não é o Jacareí, que chegou a pleitear uma vaga. As mesmas jogadoras que faziam parte do projeto da cidade do interior paulista vão defender, na verdade, a prefeitura de Barueri.

O projeto encabeçado pela campeã olímpica Fernandinha, a oposto Renatinha, a ponteira Soninha, entre outras, pretendia montar um time em Jacareí. Mas as promessas não foram cumpridas, salários não foram pagos, e a CBV esperava até a última sexta-feira a confirmação da inscrição do time na Superliga.

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Foi aí que entrou a prefeitura de Barueri, que acolheu as atletas que jogariam por Jacareí (e que estava, portanto, desempregadas), e resolveu montar um time para a próxima Superliga.

"Ficamos muito satisfeitos com o desenrolar desta situação. As atletas buscaram este patrocínio e só nos cabe parabenizá-las por esta conquista. Nós vimos que a prefeitura está realmente disposta a tocar este projeto. Conversamos com os clubes e optamos pela substituição. Este é um projeto que Barueri já tinha interesse em realizar há algum tempo e que, agora, foi apressado e sai do papel", explicou Renato D´Ávila, superintendente da CBV.

"Esta nova equipe de voleibol é muito bem vinda, até porque faz parte do projeto da secretaria de Esporte de Barueri a criação de equipes principais e de alta performance em todas as modalidades", disse Paulo Sérgio, ex-jogador da seleção brasileira de futebol e hoje secretário de Esporte da cidade da Grande São Paulo.

Vice-campeão da Superliga, o Sollys/Osasco é o maior prejudicado pela atualização do ranking de pontos, divulgada nesta terça-feira pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Isso porque Fernanda Garay passou a ser considerada no patamar máximo, de sete pontos, assim como Jaqueline, Sheilla e Thaísa, suas companheiras de equipe. E cada clube pode ter somente três atletas deste nível. Uma terá que ser liberada para a próxima temporada.

O ranking serve para tentar dar algum equilíbrio à Superliga, que viu, domingo, a sua nona final seguida entre Rio (Unilever) e Osasco (Sollys). O time carioca, campeão da Superliga 2012/2013, tem duas atletas de sete pontos: Natália e Sarah Pavan. Isso dá brecha para a equipe tirar uma das campeãs olímpicas do rival.

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Também receberam pontuação máxima Fabiana e Tandara, do Sesi, e a cubana Herrera, do Praia Clube. Adenizia, Fabíola (Sollys), Dani Lins (Sesi), Juciely, Logam Tom (Unilever) e Walewska (Vôlei Amil) estão entre as que receberam seis pontos.

Se quiserem repatriar Mari e Paula Pequena da Turquia, os clubes já sabem que terão que somar cinco pontos ao seu plantel, que pode ter no máximo 32. Ambas saíram do Brasil porque valiam pontuação máxima e ficaram sem espaço nos clubes maiores - e mais ricos. A garota Gabi, 18 anos, revelação do Unilever, foi quem mais evolui: de um para quatro pontos.

Por outro lado, Waleskinha e Fofão foram bonificadas por conta da idade e, para continuarem jogando, agora valem apenas três e um ponto, respectivamente. No total, 119 atletas estão na lista.

Unilever (RJ) e Osasco (SP) vão se enfrentar pela nona vez consecutiva na decisão da Superliga Feminina de Vôlei. A repetição do duelo em mais uma final foi garantida neste sábado, quando a equipe carioca garantiu presença na decisão ao derrotar o Sesi (SP) por 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/21 e 25/23, em 1 hora e 39 minutos, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio. A decisão, em jogo único, será disputada no dia 7 de abril, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Com a vitória, o Unilever fechou a série melhor de três jogos com o Sesi em 2 a 0. O resultado foi o mesmo da outra semifinal, definida na noite de sexta-feira, quando o Osasco derrotou o Campinas por 3 sets a 0.

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A ponteira Amanda, do Unilever, foi eleita a melhor jogadora da partida. "Estou feliz com a nossa vitória. Não esperava ser eleita a melhor da partida. Já estou há bastante tempo no projeto da Unilever e fico feliz com mais essa final. Entrei em quadra e fiz o que a comissão técnica me pediu. A sensação é muito boa", disse.

A oposto canadense Sarah Pavan, também do Unilever acabou o jogo como maior pontuadora, com 16 acertos. "É muito emocionante tudo isso que estamos vivendo. Esse time tem uma história de vitória e é muito bom estar fazendo parte disso. Estou muito feliz", afirmou.

Apesar da eliminação, o técnico Talmo de Oliveira fez um balanço positivo da campanha do Sesi na Superliga. "Tínhamos o objetivo inicial de ficar entre as quatro melhores equipes da Superliga e alcançamos isso. Perdemos jogadoras importantes ao longo da competição como a Suelle, a Ingrid e a Michelle, que fizeram muita falta. No entanto, a Unilever está de parabéns. Hoje tivemos algumas chances, mas não conseguimos ficar equilibrados todo tempo", analisou.

O JOGO - O início da partida foi equilibrado, com o Unilever indo ao primeiro tempo técnico com uma vantagem mínima (8/7). A equipe carioca, porém, deslanchou após três erros do Sesi, abriu 15/11 e fechou o set inicial em 25/18. Porém, a parcial acabou ficando marcada por um susto com a ponteira Sassá. A jogadora do Sesi teve uma queda de pressão, foi atendida na quadra por alguns minutos e deixou a partida.

O Unilever seguiu melhor no começo do segundo set, fez 8/6, mas permitiu a virada do Sesi para 9/8. A equipe paulista foi ao segundo tempo técnico vencendo por 16/15 e chegou a abrir 20/18. Porém, o técnico Bernardinho trocou Valeskinha por Amanda e o Unilever reagiu, fechando a parcial em 25/21.

Em busca da sobrevivência, o Sesi fez 8/6 no início do terceiro set, mas levou a virada (12/11) e viu o Unilever abrir 18/14. O time paulista empatou o duelo em uma sequência de saques de Fabiana (18/18) e chegou a abrir três pontos - 22/19 -, liderado por Tandara. Só que o bloqueio do Unilever fez a diferença para que a equipe vencesse a parcial por 25/23, garantindo a classificação da equipe para mais uma decisão da Superliga contra o Osasco.

Durou poucos dias o afastamento da líbero Vere da equipe feminina de vôlei do Sesi. A jogadora, que teve uma suspeita de arritmia cardíaca observada em exames realizados na semana passada e foi afastada das quadras pelo departamento médico do clube, por precaução, já está de volta às atividades.

De acordo com o Sesi, Veridiana, de 30 anos, foi liberada pelos médicos para jogar e já se uniu às companheiras para o confronto de sexta-feira, contra o Praia Clube, em Uberlândia, na segunda partida do playoff de quartas de final da Superliga Feminina.

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Em nota, o Sesi afirma que os últimos exames não apontaram nenhuma anormalidade na atleta, resultado que permitiu aos médicos sua liberação para se juntar ao time. A líbero só se afastou da equipe em um jogo, exatamente na abertura do playoff, segunda, em São Paulo. Na ocasião, o time paulista saiu vencedor.

A fase de mata-mata da Superliga Feminina tem também o líder da primeira fase, o Unilever enfrentando o Rio Sul, enquanto o Sollys/Osasco tem pela frente o Usiminas/Minas. Por fim, o Vôlei Amil joga contra o Pinheiros.

Ingredientes não faltam para tornar Sesi-SP x Vôlei Amil Campinas, o duelo mais atraente da quarta rodada da Superliga Feminina de Vôlei. Nesta terça (04), às 18h (horário do Recife), o ginásio Vila Leopoldina, em São Paulo, recebe sete campeãs olímpicas e “reedita” a semifinal do último Campeonato Paulista.

Pelo lado do Sesi, Dani Lins, Tandara, Fabiana, Sassá e Carol Albuquerque têm na prateleira de casa a medalha dourada dos Jogos Olímpico, além do treinador Talmo, campeão como jogador nos Olimpíadas de Barcelona 92. No Vôlei Amil, as atletas Fernandinha e Walewska formam a dupla olímpica, além de carregarem a vantagem da vitória no confronto no estadual e do tricampeão olímpico José Roberto Guimarães na área técnica.

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Já nesta edição da Superliga, as campanhas estão bem equilibradas. A equipe de Campinas ocupa a quinta colocação, com seis pontos (duas vitórias e uma derrota). As adversárias estão na sexta posição, com a mesma pontuação, mas com um pior saldo de sets.

OUTROS JOGOS

Outras quatro partidas completam a quarta rodada. No ginásio do Praia Clube, em Uberlândia (MG), o Banana Boat/Praia Clube recebe o São Cristovão/São Caetano (SP), às 19h30. No mesmo horário, o São Bernardo Vôlei (SP) joga contra o Rio do Sul (SC), no ginásio Baetão, em São Bernardo (SP).

Os demais jogos acontecem às 20h. O Pinheiros (SP) enfrenta o Sollys/Nestlé (SP), no ginásio Henrique Villaboim. Já a Usiminas/Minas (MG) encara a Unilever (RJ), na Arena Vivo, em Belo Horizonte.

O Sollys/Nestlé é o campeão da temporada 2011/2012 da Superliga feminina. A equipe paulista venceu, neste sábado (14), a Unilever, no ginásio do Maracanãzinho e conquistou o pentacampeonato da competição. O time de Osasco aplicou 3 sets a 0, em 1h19 de jogo.

Lideradas pela oposto americana Destinee Hooker, maior pontuadora da partida com 20 acertos, o Sollys dominou a partida. Com um ginásio lotado, a equipe comandada por Luizomar de Moura venceu com tranquilidade o primeiro set, aplicando 25/14.

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O Unilever conseguiu melhorar na segunda etapa, tanto que abriu 4/1, mas com uma boa sequencia de saques e o bloqueio funcionando, a equipe paulista conseguiu a reação e virou o placar. Bernardinho trocou as ponteiras do time carioca, mandando Amanda para o jogo no lugar de Régis.  Mas, no final do set, as paulistas conseguiram abrir vantagem, fechando em 25/18.

Na terceira etapa, as equipes voltaram com ânimos diferentes. Mais vibrante, o Sollys faziam festa em cada ponto, enquanto as cariocas sentiam a pressão do placar adverso. O time paulista abriu três pontos, 16x13. Em disputa eletrizante, o time de Osasco conseguiu fechar em 25/23 e conquistou seu quinto título na história da Superliga.   
 
Ficha Técnica
Sollys/Nestlé – Fabíola, Hooker, Jaqueline, Tandara, Adenízia e Thaisa. Líbero – Camila Brait
Entrou – Ivna
Técnico – Luizomar de Moura

Unilever – Fernanda Venturini, Sheilla, Mari, Régis, Juciely e Valeskinha. Líbero – Fabi
Entraram – Carol, Roberta, Jú Nogueira e Amanda
Técnico – Bernardinho

Ao final do jogo, foram anunciadas as melhores jogadoras em cada fundamento além da classicação geral final da Superliga feminina.

Saque e ataque: Sheilla (Unilever)
Bloqueio: Adenízia (Sollys/Nestlé)
Defesa: Sassá (Sesi-SP)
Levantamento: Fabíola (Sollys/Nestlé)
Recepção: Camila Brait (Sollys/Nestlé)

CLASSIFICAÇÃO
1º - Sollys/Nestlé (SP)
2º - Unilever (RJ)
3º - Vôlei Futuro (SP)
4º - Usiminas/Minas (MG)
5º - Sesi-SP
6º - Banana Boat/Praia Clube (MG)
7º - Mackenzie/Cia do Terno (MG)
8º - BMG/São Bernardo (SP)
9º - Pinheiros (SP)
10º - Rio do Sul (SC)
11º - Macaé Sports (RJ)
12º - São Caetano (SP)

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