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O jornalista e escritor francês Philippe Lançon recebeu nesta segunda-feira o prestigioso prêmio de literatura Femina por "Le lambeau", um comovente relato sobre como ele viveu o atentado ao semanário "Charlie Hebdo" e seu processo de reconstrução facial após ser ferido.

A romancista americana Alice McDermott ganhou o Femina estrangeiro por "La novena hora", uma categoria na qual estava indicado também o espanhol Javier Cercas por "El monarca de las sombras".

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Embora não esteja concorrendo ao Goncourt — a recompensa literária mais reputada da França —, "Le lambeau" (O retalho, em tradução livre) está indicado a outros prêmios relevantes como o Renaudot e, para muitos críticos, é o melhor livro do ano.

Em 7 de janeiro de 2015, Lançon sobreviveu ao massacre realizado por jihadistas que invadiram a sede da revista semanal satírica Charlie Hebdo em Paris gritando "Alá Akbar". Doze pessoas morreram, e Lançon teve a metade inferior do rosto destruída por uma bala.

Lançon conta o atentado ao longo de cerca de 60 páginas. "Girei minha língua em minha boca e senti pedaços de dentes que estavam espalhados", diz. "Depois soube que a sala de redação era uma poça de sangue mas (...), embora estivesse banhado nela, quase não a via".

O escritor relata depois seu lento e doloroso trabalho de reconstrução facial.

O livro termina em 13 de novembro, dia dos atentados jihadistas contra a sala de shows Bataclan e outros lugares públicos em Paris. Lançon estava em Nova York.

O Molico/Nestlé, de Osasco, garantiu vaga para a final da Superliga Feminina de Vôlei ao superar o Sesi por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/17 e 25/14. Agora a equipe vai encarar no domingo, dia 26 de abril, o Rexona-Ades-RJ, que vai em busca de seu 10º título após eliminar na quinta-feira o Camponesa/Minas-MG por 3 sets a 0 - parciais de 25/17, 25/18 e 25/21. As duas equipes vão reeditar a final de 2013, em um duelo que tem marcado o vôlei brasileiro nos últimos anos.

Com grande atuação, a ponteira Gabi marcou 10 pontos e ajudou o time a chegar a mais uma final da Superliga. "Tive a oportunidade de jogar uma semifinal, o [técnico] Luizomar me conhece há 14 anos e todos estão de parabéns. Estivemos extremamente focadas e todo mundo conseguiu jogar bem. Estou feliz pra caramba", afirmou Gabi, eleita a melhor jogadora em quadra.

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Do lado derrotado, o técnico Talmo lamentou a queda de produção da equipe nos dois duelos de semifinal, mas enalteceu o trabalho das meninas. "O time de Osasco fez uma grande partida e foi consistente. Elas mereceram estar na final. Da nossa parte, conseguimos subir ao pódio e vejo coisas positivas. Infelizmente, não fomos competentes para neutralizar um time bem montado", explicou.

A haitiana Yanick Lahens recebeu nesta segunda-feira o prêmio Femina pelo livro "Bain de lune" ("Banho de lua", em tradução livre), romance de violenta beleza sobre seu país, marcado pela destruição, oportunismo político, famílias devastadas mas também palavras mágicas. "Estou muito feliz. O reconhecimento faz bem e eu fico muito grata que o júri tenha entendido que, mesmo que a história se passe no Haiti, ela é universal", declarou a escritora à AFP.

Grande figura da literatura haitiana e engajada no desenvolvimento social e cultural de seu país, Yanick Lahens nasceu em Porto Príncipe em 1953. Para o prêmio Femina estrangeiro, o júri escolheu a israelense Zeruya Shalev pelo livro "Ce qui reste de nos vies" ("O que resta de nossas vidas", em tradução livre).

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O prêmio Femina, composto por um júri exclusivamente feminino, foi criado em 1905 pela revista "La Vie Heureuse" com o objetivo de valorizar as mulheres e de fazer frente a outra importante honraria literária francesa, o Goncourt - que conta apenas com jurados homens.

O Festival Internacional de Cinema Feminino – Femina, que está em sua 10ª edição, acontece no Rio de Janeiro entre os dias 2 e 14 de julho. Com a proposta de exibir filmes de vários gêneros e diversos países, a mostra recebe inscrições até o dia 05 de abril.

Para se inscrever, é importante se informar em relação ao regulamento. O resultado das obras selecionadas será divulgada no dia 6 de maio.

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Com o objetivo de incentivar a participação da mulher no mercado cinematográfico brasileiro e na cultura, o Femina foi criado para promover o surgimento de novas diretoras e a inserção da mulher no mercado audiovisual. Sendo assim, para as mostras competitivas e para a maioria das mostras não-competitivas só serão recebidos filmes dirigidos por mulheres.

Os trabalhos que forem dirigidos por homens, mas possuam temáticas ou protagonismo feminino e filmes co-dirigidos por homens e mulheres atendem respectivamente ao Projeto Masculino-Feminino e Programa Dividindo a Conta.

O Femina divide a categoria dos seus prêmios em: Prêmio Femina – Festival Internacional de Cinema Feminino da Competição Internacional; Prêmio Especial do Júri da Competição Internacional; Melhor Direção Internacional; Prêmio para Melhor Destaque Feminino Internacional; Grande Prêmio Femina – Festival Internacional de Cinema Feminino da Competição Nacional; Prêmio Especial do Júri da Competição Nacional; Melhor Direção Nacional e Prêmio para Melhor Destaque Feminino Nacional.

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