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O grupo militante islâmico Al-Shabaab anunciou que realizou ataques suicidas contra uma base de mantenedores de paz na capital da Somália, Mogadiscio, que mataram pelo menos 12 pessoas. Trata-se do mais recente de uma série de ataques neste ano do grupo, que é contrário ao governo central em Mogadiscio e à presença na Somália de tropas de mantenedores de paz da Organização das Nações Unidas e da União Africana que apoiam a luta contra os insurgentes.

Nesta terça-feira (26), dois veículos explodiram em um posto de controle perto da entrada da grande base de Halane, onde vivem mantenedores de paz e também o aeroporto da capital somali. Um porta-voz da missão da União Africana na Somália, o coronel Joe Kibet, disse que provavelmente vários dos mortos eram civis. Segundo ele, nenhum soldado da União Africana foi morto. A ONU condenou o ataque e também disse que nenhum dos mortos era pessoal da entidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Ao menos 14 pessoas morreram neste sábado quando homens armados do grupo extremista islâmico al-Shabaab invadiram um hotel na capital da Somália, Mogadiscio, e fizeram alguns hóspedes de reféns, após forças de segurança invadirem depois de mais de quatro horas de negociações, afirmaram autoridades de polícia

"Nós finalmente terminamos o cerco. Os últimos militantes restantes foram mortos no piso superior," disse o capitão de polícia Mohamed Hussein depois que as forças de segurança perseguiram os homens armados que tinham recuado para os andares superiores do hotel Nasa-Hablod, criado postos de vigia em cima do telhado e lançando granadas. A polícia disse que pelo menos quatro homens armados estavam envolvidos no ataque.

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"Temos até agora confirmada a morte de 14 pessoas. Alguns deles morreram nos hospitais", disse o capitão. Entre as pessoas que foram mortas, estão mulheres que estavam vendendo khat, uma folha estimulante popular entre os homens somalis, fora do hotel, disse ele.

Hussein disse que as forças de segurança mataram dois dos atiradores. A polícia e os trabalhadores médicos disseram que outras nove pessoas ficaram feridas no ataque. As forças de segurança resgataram a maioria dos reféns, mas não ficou claro se algum dos reféns havia morrido.

Segundo a polícia, o ataque começou quando um suicida detonou um veículo carregado de explosivos na entrada do hotel, arrancando seu portão. Homens armados abriram caminho para dentro e uma testemunha disse que eles começaram a atirar aleatoriamente contra os hóspedes do hotel.

Com base na Somália, o al-Shabaab, que é ligado com a Al-Qaeda, tem travado uma insurgência mortal em grandes partes da Somália e, muitas vezes, emprega ataques suicidas com carros-bomba para penetrar alvos fortemente fortificados em Mogadiscio e em outros lugares.

O último ataque ocorreu durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, durante o qual extremistas frequentemente intensificam ataques neste país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um produtor da rádio estatal somaliana Radio Mogadishu disse que uma jornalista foi morta por um atirador na capital do país, Mogadiscio. Segundo Mustafa Hussein, Sagal Salad Osman, produtora da estação de rádio, foi baleada nas proximidades de uma universidade no Oeste da cidade neste domingo (5), e morreu em um hospital.

Ataques contra jornalistas são comuns no país devastado pela guerra e grupos de direito da imprensa dizem que tanto os extremistas islâmicos como o governo tem a mídia como mira. Osman é a primeira jornalista morta na Somália este ano.

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No ano passado, três jornalistas foram assassinados, incluindo Hinia Haji Mohamed, que trabalhava para a TV estatal e era viúva de um jornalista também assassinado. O grupo extremista al-Shabab assumiu a responsabilidade pela morte de Hinia. Fonte: Associated Press.

Forças de segurança da Somália puseram fim a um cerco que durou toda a madrugada de quarta para quinta-feira (2), matando todos os três extremistas que haviam invadido um hotel na capital do país. Ao menos 15 pessoas foram mortas, inclusive dois membros do parlamento, disseram autoridades locais.

O assalto começou quando um veículo recheado de explosivos detonou do lado de fora do Ambassador Hotel, no início da noite de ontem, e três militantes entraram no edifício, afirmaram agentes da missão militar da União Africana no país. A União Africana está ajudando o frágil governo local contra a insurgência do grupo extremista islâmico Al-Shabab, que reivindicou a autoria dos ataques.

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Um dos militantes foi morto logo na entrada do hotel, enquanto outros dois adentraram o edifício atirando nos residentes. No final do cerco, novo corpos foram removidos do hotel.

Outras seis pessoas feridas, de um total de 40, também morreram, disse Ahmed Mohamed, um enfermeiro do hospital de Madina. O presidente da comissão para Somália da União Africana, Francisco Madeira, condenou o ataque, afirmando que ele tinha como alvo ministros e políticos do governo, além de cidadãos inocentes.

Os ataques acontecem na véspera do mês muçulmano do Ramadã, no qual extremistas costumam elevar a quantidade de ataques no país. Fonte: Associated Press.

Um suicida em um carro-bomba atacou a entrada da sede da polícia de trânsito da capital da Somália, Mogadiscio, nesta segunda-feira. O atentado deixou quatro pessoas mortas e outras nove feridas, segundo uma graduada fonte policial, Mohamed Hassan.

A autoridade policial disse que dois policiais estavam entre os mortos. Dois extremistas armados que tentaram invadir a sede da polícia de trânsito no distrito de Abdiaziz, na capital somali, foram mortos a tiros.

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Os rebeldes extremistas islâmicos do grupo al-Shabaab reivindicaram a autoria do ataque, que acabou com um período mais calmo na cidade. Apesar de ter sido expulso das maiores cidades da Somália, o al-Shabaab, que tem laços com a rede extremista Al-Qaeda, continua a realizar ataques pontuais pelo país, num esquema de guerrilha. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um carro-bomba explodiu nesta segunda-feira (11) na parte de fora de um restaurante lotado de clientes na hora do almoço, na capital da Somália, Mogadiscio, e matou pelo menos cinco pessoas, segundo testemunhas.

O restaurante, localizado no distrito de Hamarweyne da capital, fica próximo da sede do governo municipal e em uma região comercial movimentada. Uma testemunha, Mohammed Mahdi, disse ter visto pelo menos cinco pessoas cobertas de sangue na área.

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O grupo Al-Shabab, que tem vínculos com a Al-Qaeda, tem realizado uma campanha de ataques contra funcionários do governo e tropas internacionais, bem como hotéis e restaurantes na capital.

O vizinho Quênia, que tem enviado tropas para lutar contra o Estado Islâmico na Somália, também tem sido alvo de vários ataques dos extremistas do al-Shabab. Fonte: Associated Press.

Extremistas islâmicos na Somália afirmaram que mataram dezenas de soldados do Quênia, em um ataque contra uma base da União Africana no sudoeste somali. Um porta-voz militar do grupo Al-Shabab, Abdiaziz Abu Mudan, disse na rádio do grupo na internet que pelo menos 63 soldados foram mortos no ataque, que começou no início desta sexta-feira (15).

Um militar queniano chegou a afirmar em comunicado que os rebeldes haviam atacado soldados do governo da Somália que estavam perto da base da União Africana mantida por contingente queniano. O comunicado também dizia que os quenianos estavam ajudando os somalis a lançar um contra-ataque contra os rebeldes e que os confrontos na área continuam. Mais tarde, o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, confirmou a morte de soldados quenianos, sem confirmar o número de baixas.

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Dezenas de membros do al-Shabaab realizaram o ataque na cidade de El-Ade, que fica perto da fronteira com o Quênia. A ação começou com um carro-bomba suicida e se seguiu a disparos de tiros, enquanto militantes invadiam a base.

Apesar de ter sido expulso das cidades somalis, o al-Shabaab continua a lançar ataques mortíferos no país. O grupo, que tem vínculos com a Al-Qaeda, também realizou muitos ataques mortíferos dentro do Quênia. Fonte: Associated Press.

A Somália cortou nesta quinta-feira laços diplomáticos com o Irã e determinou que todos os diplomatas iranianos e o pessoal da embaixada deve deixar o país dentro de 72 horas. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores somali disse que a decisão foi tomada "após cuidadosa consideração e em resposta à contínua interferência do Irã em assuntos internos da Somália".

O comunicado não citava a atual tensão entre Irã e Arábia Saudita nem especificava a suposta interferência. O Ministério das Relações Exteriores acusou o regime iraniano de tentar desestabilizar a região do Chifre da África e disse que convocou seu embaixador interino no Irã.

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Com isso, a Somália se une a Arábia Saudita, Sudão e Bahrein, que cortaram seus vínculos diplomáticos nos últimos dias com o Irã. Outros países decidiram rebaixar a relação bilateral.

A Arábia Saudita cortou relações com Teerã no domingo, após grandes grupos de manifestantes atacarem duas representações diplomáticas sauditas no Irã. Os ataques ocorreram após Riad executar um importante clérigo oposicionista xiita, no fim de semana. O Irã é um país de maioria xiita e é visto como um guardião dessa corrente religiosa no mundo muçulmano. Fonte: Associated Press.

A filial da Al Qaeda no oeste da África lançou um vídeo para recrutar negros americanos e muçulmanos, que inclui um clipe do candidato presidencial Donald Trump defendendo que muçulmanos sejam proibidos de entrar nos Estados Unidos.

O vídeo de 51 minutos produzido pelo grupo militante al-Shabab, baseado na Somália, diz que há racismo institucionalizado e segregação religiosa nos EUA, e que o fundamentalismo é a maneira de combater isso.

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No clipe de Trump, ele defende a paralisação "total e completa da entrada de muçulmanos nos Estados Unidos". O vídeo, que segundo o grupo de monitoramento SITE Intel, que foi lançado pela extremistas na sexta-feira, apresenta vários americanos que morreram lutando pelo islamismo radical na Somália, e encoraja jovens norte-americanos a seguir o exemplo dos que morreram. O Al-Shabab combate o atual governo somali, que é apoiado por tropas da União Africana. Fonte: Associated Press

Cinco extremistas islâmicos da Somália atacaram um dos principais hotéis da capital do país na madrugada deste sábado, deixando ao menos seis pessoas mortas e 10 feridos antes que os autores do ataque fossem mortos por forças de segurança.

O exército somali e forças da União Africana atuaram para conter o ataque, cuja autoria foi assumida pelo grupo extremista al-Shabab. Todos os autores do atentado foram mortos, disse o comandante da polícia Ali Ahmed. Segundo ele, os homens estavam disfarçados e atacaram o hotel Sahafi enquanto alguns seguranças estavam dormindo.

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Um carro bomba explodiu no portão do hotel e homens entraram atirando. Uma segunda explosão ainda ocorreu do lado de fora e suspeita-se que ela tenha sido produzida por um carro estacionado ao lado do prédio. Fonte: Associated Press.

O governo brasileiro condenou o ataque que deixou pelo menos seis pessoas mortas nesta segunda-feira (20) na Somália. Uma bomba explodiu um carro e causou a morte de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o ministério das Relações Exteriores, os servidores somalis e estrangeiros pertenciam ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e dedicavam suas vidas à melhoria da situação das crianças e famílias somalis.

“Ao reafirmar seu firme repúdio a todos os atos terroristas, quaisquer que sejam suas motivações, o governo brasileiro transmite suas condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas, e reitera seu apoio aos esforços do governo somali e das Nações Unidas em prol da paz, do desenvolvimento e da consolidação das instituições naquele país”, diz ainda o Itamaraty, por meio de nota.

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De acordo com informações da Agência Lusa, a polícia local acredita que um explosivo tenha sido colocado no carro perto do gabinete das Nações Unidas. Abdulahi Mohamed, da polícia de Puntland, região autônoma que tem Garowe como capital, esclareceu que “a base da ONU não foi atingida”

Um ataque à um escritório do governo da Somália, na capital Mogadiscio, deixou oito pessoas mortas nesta terça-feira (14), informou a polícia local.

Após a explosão de um carro-bomba no portão de um complexo de prédios do governo, que abriu a entrada do local, homens armados tomaram o escritório do Ministério do Ensino Superior e começaram a atirar, informou o capitão da polícia, Mohamed Hussein.

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A invasão no complexo de prédios, que também é o local de outros ministérios do governo, é o último de uma série de ataques possivelmente levados à cabo por extremistas do grupo al-Shabab.

Forças de segurança restauraram a segurança do local e ambulâncias levaram as vítimas para hospitais. Fonte: Associated Press.

O Quênia realizou ataques aéreos contra militantes do al-Shabab na Somália, após o grupo extremista matar 148 pessoas em uma universidade queniana na semana passada, de acordo com um representante militar.

Os caças atingiram posições do al-Shabab no domingo à noite e no começo desta segunda-feira, afirmou o coronel David Obonyo. A ofensiva militar aérea foi feita na região de Gedo. "Isso faz parte das operações contínuas, não é só uma resposta" ao atentado em Garissa, afirmou.

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O Al-Shabab, que tem base na Somália, assumiu responsabilidade pelo ataque feito na cidade queniana de Garissa. Quatro homens armados morreram na ocasião. O grupo militante disse que atacou alunos de Garissa como uma represália pelo envio de tropas quenianas para a Somália. Fonte: Associated Press.

O Pentágono confirmou hoje a morte de Adan Garar, um dos líderes do grupo extremista Al-Shabaab, que atua na Somália.

De acordo com o Departamento de Defesa, Garar foi morto em um ataque conduzido por drones, em 12 de março. Ele era suspeito de ajudar a planejar o ataque de 2013 a um shopping no Quênia.

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"Garar era uma ameaça à região e à comunidade internacional", disse a entidade em comunicado, que acrescenta que a morte do militante é um golpe pesado à milícia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Somália informou neste sábado que 25 pessoas morreram e 40 ficaram feridas no ataque suicida ocorrido ontem em um hotel na capital, Mogadiscio. Uma pessoa jogou um veículo cheio de explosivos contra o portão do Hotel Central de Mogadiscio, e outro suicida entrou no local e detonou os explosivos que levava junto ao corpo.

Entre os mortos estão o deputado Omar Ali Nor e o vice-prefeito de Mogadiscio, Mohamed Áden. O vice-primeiro-ministro Mohamed Omar Arte foi levado para o hospital e estava entre os vários funcionários de alto escalão do governo presentes no hotel no momento do ataque.

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O Al-Shabab, grupo insurgente islâmico que atua no país, assumiu a autoria do ataque, segundo a rádio do grupo, a Andulus.

O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, condenou o ataque afirmando que a ação não vai prejudicar os esforços do governo para restaurar a paz no país, que se recupera de décadas de guerras. "Devemos continuar a guerra contra o terrorismo. Este ataque deixa claro que os terroristas não têm qualquer respeito pela religião pacífica do Islã ao matar muçulmanos inocentes", disse ele em comunicado emitido após o ataque.

Este é o segundo ataque a um hotel em Mogadiscio em menos de um mês. Em 22 de janeiro, três somalis foram mortos quando um suicida explodiu um carro-bomba no portão de um hotel que abrigava integrantes da comitiva do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visitaria o país dias depois. Um funcionário da inteligência somali disse que a delegação turca, com cerca de 70 integrantes, estava no hotel no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido.

Apesar de grandes retrocessos em 2014, o Al-Shabab continua a travar violentos combates contra o governo somali e é uma ameaça na Somália e na região do leste africano. O grupo tem realizado muitas ofensivas em território somali e em países vizinhos, cujos Exércitos integram as tropas da União Africana que fazem a segurança do fraco governo da Somália, que tem apoio da Organização das Nações Unidas.

O Al-Shabab controlou a maior parte de Mogadiscio entre os anos 2007 e 2011, mas foi expulso da capital somali e de outras cidades do país pelas forças da União Africana. Fonte: Associated Press.

Pelo menos duas pessoas foram mortas após um ataque suicida num hotel de Mogadiscio, capital da Somália, nesta sexta-feira. O vice-primeiro-ministro está entre os feridos da ação, que aconteceu perto do palácio presidencial.

Uma pessoa jogou um veículo cheio de explosivos contra o portão do hotel e outro suicida entrou no local e detonou os explosivos que levava junto ao corpo, informou à Associated Press o capitão Mohammed Hussein.

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O Al-Shabab, grupo insurgente islâmico que atua no país, assumiu a autoria do ataque, segundo a rádio do grupo, a Andulus.

Dois corpos ensanguentados estavam do lado de fora do hotel, localizado no centro de Mogadiscio, enquanto soldados isolavam a área e disparavam para o ar para dispersar as pessoas que se aproximavam.

O vice-primeiro-ministro Mohamed Omar Arte foi levado para o hospital e estava entre os vários funcionários de alto escalão do governo presentes no hotel no momento do ataque, disse Hussein.

"Eles não se importam com a vida, com os humanos e muçulmanos", disse uma idosa soluçando ao lado do corpo de um homem, do lado de fora do hotel.

Este é o segundo ataque a um hotel em Mogadiscio em menos de um mês. Em 22 de janeiro, três somalis foram mortos quando um suicida explodiu um carro-bomba no portão de um hotel que abrigava integrantes da comitiva do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visitaria o país dias depois. Um funcionário da inteligência somali disse que a delegação turca, com cerca de 70 integrantes, estava no hotel no momento do ataque, mas ninguém ficou ferido.

Apesar de grandes retrocessos em 2014, o Al-Shabab continua a travar violentos combates contra o governo somali e é uma ameaça na Somália e na região do leste africano. O grupo tem realizado muitas ofensivas em território somali e em países vizinhos, cujos Exércitos integram as tropas da União Africana que fazem a segurança do fraco governo da Somália, que tem apoio da Organização das Nações Unidas.

O Al-Shabab controlou a maior parte de Mogadiscio entre os anos 2007 e 2011, mas foi expulso da capital somali e de outras cidades do país pelas forças da União Africana. Fonte: Associated Press.

O presidente do Parlamento da Somália, Mohamed Osman Jawari, disse neste sábado (6) que os legisladores votaram a favor de depôr o primeiro-ministro do país, Abdiweli Ahmed. Foram 153 votos favoráveis pela saída e 80 contrários, após diversas rodadas tumultuadas nas quais os apoiadores de Ahmed tentaram interromper a sessão.

O presidente da Somália, Hassan Mohamoud, havia se desentendido com o premiê e queria sua saída. Agora o presidente tem 30 dias para nomear um novo chefe de governo. Os EUA e a ONU têm alertado que o impasse político na Somália pode colocar em risco a recente melhora na segurança, em meio ao combate contra o grupo terrorista Al-Shabab. Fonte: Associated Press.

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O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Somália disse nesta segunda-feira (3) que os congressistas do país precisam parar de comprar votos. Tais alegações rodeiam o governo da Somália por anos, mas é incomum para a ONU tomar a posição de denunciar a prática publicamente.

"Estou preocupado com as alegações de que membros do Congresso estão pedindo votos em troca de dinheiro", afirmou Nicholas Kay, o representante da ONU. Ele se refere especificamente à compra de votos para que os parlamentares indiquem ao governo que não têm confiança no primeiro-ministro Abdiweli Sheikh Ahmed, um rival do presidente.

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Em seu depoimento, Kay acrescentou que está preocupado com as tensões políticas entre os dois líderes. No início desta segunda-feira, o presidente divulgou uma declaração afirmando que aprecia a preocupação da comunidade internacional, mas que a ONU deve cuidar de seus próprios problemas.

"A Somália precisa obter permissão para liderar sua própria transformação", disse o presidente. "Eu peço respeito ao direito de soberania da Somália, protegido e explicado na Constituição Federal Provisória, de determinar o seu próprio futuro, um futuro a ser determinado pelo povo da Somália, nossas instituições federais e nosso Legislativo", acrescentou.

Kay disse que a ONU permanece comprometida em ajudar a Somália a formar uma nova Constituição e realizar eleições em 2016, mas que o governo atual coloca tais metas em risco. Fonte: Associated Press.

Pelo menos doze civis foram mortos nesta segunda-feira em um ataque suicida cujo alvo eram tropas da União Africana na região de Baixa Shabelle, na Somália. Foi o primeiro ataque grave dos extremistas islâmicos depois da morte do líder do grupo Al-Shabab em um ataque aéreo dos EUA na última semana, informaram autoridades locais. O ataque aconteceu perto do assentamento de Elasha Biyaha, informou o goverandor de Baixa Shabelle, Abdiqadir Mohamed.

Uma homem-bomba detonou seu carro carregado de explosivos perto de um comboio de forças da União Africana que se movia próximo a dois mini ônibus, disse o policial somali Hassan Ali. Em seguida, um segundo homem suicida bateu seu carro contra um comboio que escoltava o comandante da inteligência de Mogadiscio, Abdifatah Shaweye, que estava na área para inspecionar a cena da primeira explosão, disse Ali.

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O grupo Al-Shabab reconheceu a responsabilidade pelo ataque em um anúncio na rádio.

O governo da Somália alertou no final de semana que havia a probabilidade de ataques após a morte de Ahmed Abdi Godane, confirmada pelos EUA na sexta-feira, após ataque aéreo realizado na segunda-feira. Instituições médicas e educacionais seriam possíveis alvos, afirmou o general Khalif Ahmed Ereg, ministro de Segurança da Somália, em discurso nas redes de televisão na sexta-feira.

Disparos de morteiros atingiram um bairro de Mogadiscio no domingo, uma dia depois de o Al-Shabad anunciar que nomearia um novo líder e decidir vingar a morte de Gonade.

Al-Shabab disse em um pronunciamento no final de semana que continua ligado à Al-Qaeda, segundo o grupo de inteligência SITE, que monitora informações de grupos militantes islâmicos na internet. "Vingar a morte de estudiosos e líderes é uma obrigação que está sobre nosso ombros e à qual nunca iremos renunciar ou esquecer, não importa quanto tempo isso leve", afirmou o pronunciamento do Al-Shabab, de acordo com o SITE.

Godane, também conhecido como Mukhtar Abu Zubeyr, era um líder espiritual do Al-Shabab e os EUA haviam oferecido uma recompensa de US$ 7 milhões por informações que levassem a sua prisão.

Tropas do governo da Somália lançaram recentemente uma ofensiva militar para expulsar militantes da Al-Shabab de suas últimas bases no sul do país, incluindo a cidade costeira de Barawe, onde militares dizem que o grupo extremista planeja seus ataques na Somália. Fonte: Associated Press.

O comandante do grupo extremista somali Al-Shabab, Abu Mohammed, disse que um novo líder foi nomeado, após o assassinato de Ahmed Abdi Godane em um ataque aéreo comandado pelos EUA na última segunda-feira (1°). Segundo Abu Mohammed, os militantes decidiram por unanimidade que o seu novo líder é Abu Ahmed Omar Ubeid.

Godane e outros membros Al-Shabab foram mortos por um ataque aéreo norte-americano que abateu o carro em que eles viajavam. O ataque ocorreu a 170 quilômetros ao sul de Mogadiscio, onde o Al-Shabab treina seus combatentes.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, confirmou sexta-feira que Godane foi morto pelo ataque aéreo. O Departamento de Estado dos EUA declarou o Al-Shabab uma organização terrorista em fevereiro de 2008. Fonte: Associated Press

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