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A regional do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) no Recife está com processo seletivo aberto para o preenchimento de quatro vagas nas áreas de comunicação social, administração e ciências de dados. As candidaturas são realizadas através do cadastro de currículo na plataforma 'Empregar Já'.

No endereço eletrônico também é possível obter informações sobre requisitos das oportunidades. Os selecionados na seletiva receberão remuneração de R$ 1.860,00, que inclui vale-transporte, alimentação e auxílio home-office para uma carga horária de seis horas diárias.

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 A empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, O Serpro, firmou parceria com a Escola Virtual.Gov (EV.G) para oferecer o curso gratuito sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). As inscrições podem ser realizadas pelo site da EV.G.  

O curso apresenta conceitos geria da LGPD, aborda os impactos da Lei em processos rotineiros pessoas e empresas e fomenta o debate sobre a proteção de dados pessoais e segurança da informação. O treinamento é dividido em quatro módulos, um total de 15 horas.  

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Os alunos da capacitação vão aprender a aperfeiçoar o conhecimento sobre privacidade e tratamento de dados, direito do titular, dados sensíveis e compartilhamento e transferência de dados. Desde dezembro de 2021, o curso já contribuiu para a formação de quase 4 mil pessoas, com mais de 24 mil inscrições.  

 

 O diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, mentiu para a Câmara dos Deputados quando afirmou, por meio de ofício, que não se encontrou com o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) para discutir uma devassa fiscal em seu perfil por um organização criminosa.

A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, da Revista Época, segundo a qual os dois se reuniram no dia 29 de setembro, em uma casa do Lago Norte, bairro nobre de Brasília, na presença das advogadas do político, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

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Gurjão negou a reunião por meio de ofício em resposta ao requerimento de informações da bancada do Novo. “Não houve reuniões com o senador Flávio Bolsonaro e nem com sua representação”, afirmou.

De acordo com a coluna, a reunião ocorreu, mais precisamente, na Quadra do Lago 2, no conjunto seis. O jornalista optou por não informar a numeração da casa.

Na conversa, Gurjão teria dito ainda que não poderia entregar nenhum dado da Receita Federal, já que a Serpro possui um contrato de confidencialidade com todos os seus clientes. Assim, caso qualquer informação fosse cedida, o acordo seria descumprido.

O aplicativo eSocial Doméstico, desenvolvido pelo Serpro em parceria com as secretarias Especiais da Receita Federal e de Previdência e Trabalho, recebeu uma atualização que simplifica a programação de férias do trabalhador, permitindo que seja feita de forma rápida e fácil, com apenas alguns toques no celular.

A nova funcionalidade permite programar férias, emitir o recibo e gerenciar as programações já feitas, tanto pela web quanto pelo próprio App. “O Sistema calcula automaticamente a folha de pagamento do mês de férias e emite a guia de arrecadação dos tributos e do FGTS (DAE)” esclarece o gerente de negócios do Serpro, Leonardo Rocha, destacando a facilidade que a atualização proporciona ao trabalhador. “Ao final, é possível imprimir o recibo de férias e fechar a folha do mês, calculada automaticamente, gerando a guia. Ou seja, desde a programação das férias até a emissão do DAE, tudo poderá ser feito usando o app no celular”, disse.

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Como fazer

Para programar as férias é necessário apenas dois passos, e todo o processo é aberto e finalizado; acompanhe:

1. Abra o aplicativo e selecione a opção Férias  no menu, e se houver mais de um trabalhador, selecione aquele para o qual as férias serão programadas;

2. Indique a quantidade de dias, o início das férias e se o trabalhador "vendeu férias". É só confirmar e pronto.

Aplicativo

O eSocial permite a integração entre diversas áreas da empresa, como RH, contabilidade, financeiro, dentre outras, tornando os processos da instituição mais transparentes tanto para o governo quanto para seus clientes e fornecedores. Pesquisa realizada pelo Ministério da Economia aponta que mais de 70% dos usuários consideram a experiência com o eSocial melhor ou muito melhor do que antes.

Os usuários do sistema contam com serviços de integração com os softwares de gestão corporativa; portais Web para acesso das empresas e do cidadão; aplicativo mobile para trazer mobilidade à gestão dos empregados; chatbot para responder ao questionamento dos empregadores domésticos; lago de dados para possibilitar o consumo dos dados do eSocial; e serviço de download para possibilitar que as empresas/empregadores recuperem as informações enviadas para o eSocial.

O aplicativo está disponível para Android e iOS  e pode ser baixado gratuitamente na Google Play Store  e na App Store

*Da assessoria 

 

Motorista de 13 Estados do Brasil e do Distrito Federal vão poder emitir por conta própria o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). O documento, que atesta que o veículo está apto a circular, foi liberado para impressão pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), por conta da suspensão de atendimentos presenciais nos Departamentos de Trânsito do país.

O novo documento eletrônico (CRLV-e), adotado em 2020, tem total validade jurídica para rodar com o veículo, assim como o CRLV Digital. A validação se dá por meio da leitura do QRCode inserido no documento e pode ser baixada também pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito.

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Para obter a versão para impressão, o proprietário do veículo deve acessar o Portal de Serviços do Denatran ou o app Carteira Digital de Trânsito (o da CNH e do CRLV digitais). O login é feito com os dados do cadastro informando o CPF e a senha. Quem estiver acessando o site pela primeira vez precisará se cadastrar seguindo o passo a passo para formalizar o perfil digital. Para veículos de Pessoa Jurídica, a obtenção do CRLV-e só está disponível no Portal do Denatran, com login por Certificado Digital. A impressão deverá ser em papel sulfite branco e formato A4, com tinta preta, em página única.

Os estados que já podem realizar a impressão são Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Quem mora em outros locais terá que esperar a liberação da opção, que deve acontecer até o dia 30 de junho. A versão virtual, que fica no app, dispensa o porte de documento em papel, exceto para transitar em outro país. Nesse caso, o condutor deverá portar obrigatoriamente a versão impressa do CRLV-e.

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 2/20 anula decreto do presidente Jair Bolsonaro que incluiu o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Decreto 10.206/20 é de janeiro deste ano. A anulação da norma é pedida pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), autor do projeto.

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O deputado argumenta que, como o Serpro é uma estatal criada por lei (5.615/70), somente outra lei aprovada pelo Congresso Nacional pode autorizar a sua privatização. “Se a instituição da empresa pública foi autorizada por lei específica, somente pelo mesmo instrumento poderá ser dissolvida ou privatizada”, disse Figueiredo.

Criado em 1964, o Serpro é uma empresa pública que desenvolve soluções em Tecnologia da Informação (TI) para o governo federal. A estatal desenvolveu, por exemplo, a declaração do Imposto de Renda via internet (ReceitaNet) e os sistemas que controlam o comércio exterior brasileiro (Siscomex) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF).

André Figueiredo também é autor do projeto (PDL 3/20) que suspende a inclusão da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) no PND. A Dataprev presta serviços de tecnologia na área social e previdenciária.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

*Da Agência Câmara Notícias 

A privatização de empresas de tecnologia e processamento de dados, como o (Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), coloca em jogo a soberania nacional. Assim avaliam os debatedores que participaram da audiência pública realizada nesta segunda-feira (14), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. O debate foi sugerido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH.

Representante da Coordenação Nacional de Campanha Salarial da Dataprev e representante da Fenadados, Maria do Perpétuo Socorro Lago lamentou que o programa de privatização anunciado pelo governo inclua empresas que dão lucro à União e realizam serviços de excelência, considerados estratégicos para o desenvolvimento do país, como a Dataprev e o Serpro.

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Para ela, a soberania nacional seria comprometida com a entrega, a multinacionais, da gestão e do desenvolvimento de sistemas que controlam dados estratégicos do país.

“Qual a garantia que a população brasileira tem de que os dados deles ou dados de políticos, ou dados para outros objetivos não vão ser usados, no caso de privatização dessas duas empresas, para atender objetivos que não são objetivos republicanos?”, questionou.

Vice-presidente da Associação Nacional dos Empregados da Dataprev, Ugo da Costa Cavalcanti disse que a empresa surgiu para aprimorar o serviço da Previdência Social, com o objetivo de integrar dados. Atualmente, a estatal processa o pagamento de mais de 35 milhões de benefícios, tendo obtido lucro líquido, em 2018, de R$ 151 milhões.

Para ele, ao privatizar empresas que tem evoluído, investido na sua modernização e que são competitivas frente à iniciativa privada, o governo assume riscos como a suspensão de serviços críticos devido à falta ou atrasos de pagamentos; o aumento de custos para o Estado; a perda de experiência e dos conhecimentos acumulados; além de comprometer a qualidade do serviço para a população.

“A Dataprev tem um balanço absolutamente saudável, gerando lucro para seus acionistas e reinvestindo 75% desse lucro em modernização do seu parque tecnológico. Porém, caso seja privatizada suas prioridades serão totalmente investidas para lógica de uma empresa privada. Onde o lucro é mais importante que a prestação do serviço público. Nesse cenário, um atraso ou interrupção desses pagamentos poderá gerar um caos”, afirmou Cavalcanti.

Para Vera Guasso, representante da Frente Nacional de Informática na defesa dos empregados do Serpro, o governo tenta implantar um projeto ultraliberal, com a venda de todo o patrimônio brasileiro, como quer o comando do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ela afirmou o que Serpro e a Dataprev induzem o crescimento do país e são responsáveis pelo controle e gestão de um banco de dados gigantesco com mais de cinco mil sistemas e que acarreta economia aos cofres públicos de R$ 6 bilhões. Ao exemplificar o uso desses sistemas no dia a dia da população e do serviço público como os sistemas de declaração do Imposto de Renda, compras públicas da União, estados e municípios, Denatran entre outros, ela considerou impossível o controle desses serviços pela iniciativa privada. “Se privatizar aos pedaços, por exemplo, de cinco em cinco anos vai ter licitação para banco de dados? Que empresa privada vai conseguir manter isso? Então, o risco de o país ficar à mercê das empresas privadas é gigantesco”.

Correios

José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares explicou que, além da presença em 100% das cidades, a estatal também tem sua atuação marcada no âmbito social como na entrega do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil, além da distribuição dos livros didáticos para todos os municípios. Na sua avaliação, ao permitir a privatização dos Correios, valores desses serviços como também os de logística serão elevados e causarão um grande impacto econômico e social para a população.

De acordo com José Rivaldo, os Correios são vítimas de uma precarização dos seus serviços, praticada pelo governo, na tentativa de justificar sua privatização. Ele defendeu que as estatais que se encontram nessas condições se unam no combate ao que chamou de “mundo de mentiras” que tem se espalhado pelos perfis nas redes sociais, e segundo ele, patrocinado pelo governo, distorcendo a verdade sobre a qualidade, eficiência e lucratividade das empresas públicas.

“A gente está sofrendo um duro ataque de precarização dos serviços. Teve agora o nosso acordo coletivo de trabalho e toda hora o general Floriano Peixoto [presidente dos Correios] ia à imprensa dizer que os trabalhadores dos Correios ganham muito, que os trabalhadores dos Correios ganham muitos benefícios, e não é verdade. A média salarial dos Correios é R$ 2.600”, disse.

Lista

Paim informou que no pacote de privatizações do governo constam 17 empresas estatais. Além de Serpro, Dataprev e Correios, também fazem parte da lista estatais a serem privatizadas a Casa da Moeda, a Lotex, a Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.), a Eletrobras, a Telebras, a Empresa Gestora de Ativos (Emgea), a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) entre outras. A ampliação da privatização para demais serviços públicos como saúde, segurança e educação é uma das preocupações do senador.

“O governo diz: 'Se puder privatiza tudo'. Mais de três milhões de pessoas já saíram dos planos de saúde e foram para o SUS [Sistema Único de Saúde]. Vão privatizar a segurança? Como vai ser? Milícia privada para quem puder pagar? Vão privatizar a educação?”, questionou Paim.

*Da Agência Senado

 

 

Anunciada no último dia 21 de agosto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio do Ministério da Economia, comandado pelo ministro Paulo Guedes, a lista de 14 empresas estatais brasileiras que vão iniciar um processo de privatização neste ano tem causado mais um motivo de polêmica e insatisfação por parte da população ao trabalho executado pelo Governo Federal.

A expectativa do projeto é arrecadar cerca de R$ 2 trilhões, mas os ânimos não estão acalmados com a possibilidade. No Recife, inclusive, profissionais têm se mobilizado de forma contrária às privatizações. Nesta quarta-feira (4), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Pernambuco (SINDPD/PE) organizou um ato na capital pernambucana.

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A mobilização tomou a Avenida Parnamirim, na Zona Norte da cidade, e fez parte de uma campanha nacional contra a privatização das empresas Serpro e Dataprev - duas das outras tantas que estão na relação de possíveis privatizações do governo. De acordo com a funcionária do Serpro e presidente do SINDDP, Sheyla Lima, 

“Há uma grande adesão pela não privatização nos atos que vêm acontecendo no Recife e em outras cidades Brasil afora. Tanto as empresas que estão na lista, quanto alguns setores da sociedade entendem a importância estratégica dessas empresas para o governo e para a população”, afirma Sheyla.

Além do Serpro e Dataprev, entre as principais empresas incluídas neste pacote de privatização, estão os Correios, Telebras, Eletrobras, Codesp, Codesa, Trensurb, CBTU, Ceagesp, Ceasaminas e Emgea. Segundo a cientista política Sofia Trajano, essas empresas mexem muito com setores do país e as privatizações podem ter consequências.

“São questões não só econômicas, mas também políticas. Os Correios, por exemplo, é a estatal que imprime o dinheiro no país. Já a Telebras fornece bens e serviços de tecnologia da informação e comunicação no Brasil. Esse debate se torna ainda mais acalorado porque a oposição acusa constantemente o governo de se desfazer desses bens a preços abaixo do esperado”, pontua Sofia.

O Serpro e a Dataprev atuam com processamento de dados e são as maiores fornecedoras de tecnologia da informação do poder público. “Essas empresas são responsáveis por informações sigilosas e elas têm importâncias estratégicas para o governo e para a população. Colocar isso na mão da iniciativa privada é um risco imenso para todos e para soberania do país. Tecnologia da informação é estratégico em qualquer lugar o mundo. Nenhum governo quer abrir mão disso, pois é do seu controle. Colocar isso com a iniciativa privada é desencadear uma série de problemas e o governo vai perder o controle disso”, explicou Sheyla Lima.

Apesar de o Governo Federal ter mostrado que o pacote de privatização é urgente, esse processo naturalmente é longo e demorado. Dificilmente será tido por encerrado ainda neste ano. Entre outros motivos, talvez o que seja principal neste sentido de tempo é o fato de que o Supremo Tribunal Federal decidiu que as privatizações de companhias estatais precisam de uma aprovação prévia do Congresso Nacional. Ou seja, a medida tem que passar por votação na Câmara dos Deputados e no Senado.

“Terá que ser enviado um projeto específico para cada Casa e, a partir desse escopo, iniciar as negociações com os parlamentares para que, individualmente, esses projetos sejam aprovados. Além disso, é preciso que os estudos técnicos sejam concluídos. Os Correios, por exemplo, não tem essa averiguação finalizada ainda”, disse a cientista política Sofia Trajano.

Sheyla Lima também ressaltou que os serviços do Serpro e Dataprev alcançam diversos setores da sociedade com programas como sistemas de CNH digital, passaporte digital, cadastro de CPF e CNPJ de pessoas físicas e jurídicas e que, em caso de privatização, vão afetar diretamente boa parte da população.

“Esses tipos de serviços são oferecidos de forma gratuita porque é de empresa pública. Provavelmente isso não vai acontecer se essas empresas forem privatizadas. Vai ser uma grande luta, sabemos disso. Porque, afinal de contas, o portfólio do governo está colocando grandes empresas para privatizar e sem se importar com a relevância dessas empresas para o país. O importante é ter dinheiro em caixa. O importante é transformar tudo em dinheiro, independente do prejuízo que vai causar à população”, lamentou  Sheyla.

Na avaliação da cientista política Sofia Trajano, cada processo de privatização precisa ser analisado de maneira individual e, assim como também foi mencionado por Sheyla, poderia poupar as empresas que, de alguma forma, atuam de forma estratégica para o país.

“É importante que o governo se pergunte o porquê de querer privatizar. Se a perspectiva do motivo for o pagamento de dívidas, como defende Paulo Guedes, não há muito sentido. Pare mais ser uma lógica ideológica e que, se for analisada olhando para outros lugares, não tem dado certo em países espalhados pelo mundo. Essa ideia de privatizar tem que ser pensada de acordo com um interesse da população”, argumentou Sofia.

Outras iniciativas de manifestações contrárias estão sendo organizadas no Recife e em outras capitais. Segundo Sheyla Lima, articulações estão sendo feitas com audiências públicas nas Assembleias Legislativas. Em Pernambuco, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) protocolou um pedido de debate na Alepe.

“Estamos aguardando a definição de uma data e aí, sim, será feito um debate no estado com a sociedade e os parlamentares. O objetivo é propagar a importância dessas empresas e reafirmar a como eles podem, dentro do Congresso Nacional e dos estados, ajudar a não privatizar. No caso de privatização, a folha de pagamento deve ser enxuta. Isso significa demissão de trabalhadores concursados. É um absurdo essa privatização porque ela, além de tudo, coloca em risco a estabilidade desses profissionais”, finalizou Sheyla.

O governo de Michel Temer exonerou, a pedido, Fernando Eurico de Paiva Garrido do cargo de diretor do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), vinculado ao Ministério da Fazenda. Para assumir a vaga de diretor, foi nomeado Antônio de Pádua Ferreira Passos. A exoneração de Garrido e a nomeação de Passos estão publicadas na edição desta quinta-feira, dia 8, do Diário Oficial da União (DOU).

O presidente em exercício, Michel Temer, e o ministro Henrique Meirelles exoneraram Marcos Mazoni da presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e outros quatro diretores da empresa pública, que é vinculada ao Ministério da Fazenda. A diretoria do Serpro é formada por sete integrantes, incluindo diretor-presidente e diretor-superintendente.

Mazoni estava no comando do órgão desde maio de 2007. Ele será substituído por Maria da Glória Guimarães dos Santos. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23.

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Os outros quatro dirigentes exonerados por Temer e Meirelles foram Alexandre Motta, que atuava como diretor-superintendente, Antônio João Perera, Wilton Mota e Robinson Margato Barbosa.

Além da nova presidente, foram nomeados três novos diretores para o Serpro: André de Cesero, Iran Porto Júnior e Isabel Freitas.

O Serpro presta serviços em Tecnologia da Informação e Comunicação para o setor público, com a oferta de programas para controle e transparência da receita e dos gastos públicos e para facilitar a relação dos cidadãos com o governo.

Entre os serviços desenvolvidos pelo Serpro, destacam-se o programa para a declaração do Imposto de Renda via Internet (ReceitaNet), a nova Carteira Nacional de Habilitação, o novo passaporte brasileiro e os sistemas de controle do comércio exterior (Siscomex).

Nomeação

O governo Michel Temer formalizou a nomeação de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo para exercer o cargo de secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. A portaria de nomeação de Hamilton está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23.

Carlos Hamilton e o restante da equipe do ministro Henrique Meirelles foram anunciados na semana passada. Segundo explicou o ministro, Hamilton, que é ex-diretor do Banco Central, assumirá o posto na Fazenda para atuar como formulador das políticas macroeconômicas que vão fundamentar as ações do governo federal.

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assinaram decreto que autoriza a União a transferir R$ 193,650 milhões para aumento do capital social do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. O decreto está publicado na edição desta segunda-feira, 5, do Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o texto, a efetivação da transferência financeira depende de liberação do Ministério da Fazenda e ocorrerá por meio de deliberação do Conselho Diretor, ouvido o Conselho Fiscal do órgão. O valor do repasse será corrigido pela taxa Selic até a efetiva capitalização.

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Está no Diário Oficial da União, neste último dia do ano (31), o edital divulgado pelo Ministério da Fazenda que prevê 22 vagas para o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). Há oportunidades para candidatos de níveis de escolaridade médio e superior que serão avaliados pelo Instituto Quadrix, banca organizadora. As inscrições começaram às 10h desta terça (31) e poderão ser feitas até 06 de fevereiro de 2014. Os interessados devem desembolsar para isso as taxas que custam R$ 50 e R$ 70, de acordo com o cargo escolhido. 

São dez vagas para nível médio/técnico, nas funções de operação de redes, programação e controle de serviços de tecnologia da informação e suporte administrativo. A remuneração é de R$ 2.515,83 em jornadas de 40 horas semanais.

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Para graduados, há 12 oportunidades para o cargo de analista, nas funções de administração de serviços de tecnologia da informação, desenvolvimento de sistemas, engenharia elétrica, gestão de pessoas, gestão empresarial, medicina do trabalho, gestão logística, perícia em cálculo judicial e suporte técnico. O subsídio é de R$ 5.597,05 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. Além dos salários, os profissionais receberão auxílio-creche, auxílio-transporte, plano de saúde, entre outros benefícios.

Os inscritos serão submetidos à prova objetiva, com previsão para ser aplicada em 23 de fevereiro. No exame, serão cobrados conhecimentos básicos e específicos. Os que forem selecionados serão lotados em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) apresentou nesta segunda-feira, 14, em Brasília, a plataforma que será disponibilizada aos órgãos do governo federal para aumentar a segurança de transferência de dados. Chamada Expresso V3, a tecnologia possui um serviço de e-mails criptografados - que protege a invasão de mensagens digitais - e deve ser implementada a partir de novembro. O objetivo é que ele abarque todos os órgãos da administração pública federal, o que inclui ministérios, autarquias e fundações.

A adoção de novas medidas de segurança ocorre na esteira de denúncias de espionagem por parte da Agência Nacional de Segurança (NSA), dos Estados Unidos. Segundo documentos vazados pelo ex-analista da agência Edward Snowden, os americanos espionaram diretamente comunicações da presidente Dilma Rousseff, da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia. O diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, afirmou esperar que a Petrobras também adote a ferramenta.

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A troca de dados do Expresso se dá dentre dos data centers do Serpro - localizados no Rio, em Brasília e em São Paulo, o que aumenta a segurança. "Temos a garantia de que o tráfego é altamente protegido", avaliou Mazoni. Ele explicou que, com a plataforma, o envio e recebimento de informações se dá dentro da rede do Serpro - que é criptografada. Quando o e-mail é enviado a uma pessoa de fora da rede, por exemplo, há a possibilidade que a própria mensagem vá criptografada.

O V3 é a atualização mais recente do Expresso, gerido pelo Serpro desde 2007. Atualmente, parte da administração federal usa a versão V2 do sistema e sua atualização está prevista para começar em novembro. De acordo com Mazoni, que deu uma coletiva de imprensa nesta tarde na sede do Serpro, atualmente 70 mil funcionários federais usam o Expresso. Com a universalização para todas as unidades do governo, conforme quer a presidente Dilma, esse número subiria para 3 milhões, calcula Mazoni.

O objetivo é que até o final do primeiro semestre de 2014 a meta de universalização seja alcançada. Atualmente, usam a ferramenta de e-mails protegidos do Serpro alguns ministérios, como o do Planejamento e o da Fazenda; o Serpro é a empresa responsável por proteger os dados de contribuintes da Receita Federal. Parte da Presidência da República também já adota o sistema Expresso - embora Mazoni tenha afirmado não ser o caso do gabinete presidencial.

Quando a presidente envia uma mensagem oficial eletrônica, os dados são criptografados. No entanto, quando Dilma encaminha um e-mail pessoal, ela usa um serviço de e-mail operado pelo Outlook, da Microsoft, que é vulnerável. O diretor-presidente do Serpro afirmou não ter ainda previsão de quanto seria necessário de investimentos em infraestrutura para universalizar o Expresso no governo federal, mas ele previu uma redução de gastos com a não renovação de licenças dos atuais serviços de e-mail.

Nesta segunda-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que um decreto vai tornar obrigatório que o governo use e-mails criptografados do Serpro. O objetivo é evitar que autoridades sejam alvo de espionagem e o decreto vai estabelecer um cronograma para que todos os órgãos implantem o sistema.

A cidade de Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR) recebe nesta terça-feira (17), um Telecentro no Núcleo Rede Cidadã da Instituição, no bairro de Bonança. A sala contará com 11 computadores doados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e será aberta ao público com o objetivo de oferecer à comunidade um espaço para realizar pesquisas e acréscimo profissional para os moradores.

Este é o quarto telecentro inaugurado fruto da parceria entre a Casa de Passagem Ana Vasconcelos e o Serpro. Os três anteriores foram instalados na Sede do Programa Passagem para a Vida da CP, na Rua do Lima, em Recife, o segundo na comunidade de Paratibe, em Paulista e o último em Peixinhos, Olinda. Além destes, está prevista a instalação de mais um telecentro, em Camaragibe, na comunidade de Tabatinga.

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Com informações da assessoria

A utilização de softwares livres, ou seja, programas de internet com códigos abertos, que podem ser copiados e modificados por qualquer pessoa, pode ser uma opção para evitar problemas de espionagem como os que foram denunciados recentemente. A avaliação é do diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni.

“O mundo do software livre é uma belíssima resposta a tudo isso que está acontecendo no mundo hoje. Se nós trabalhamos com códigos fechados, que não nos permitem saber o que estão fazendo, é muito mais propício a uma decisão desse fornecedor se vai nos espionar ou não. No mundo do software livre, a decisão passa para nós, muda de lado, passa para o mundo do usuário”, explica. Mazoni lembra que a implementação do software livre em plataformas de governos sempre teve como foco aumentar a segurança dos dados dos países.

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Para debater essas e outras questões, o Serpro promove, de 13 a 15 de agosto, a sexta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi), em Brasília. O tema deste ano é Portabilidade, Colaboração e Integração. “São temas muito atuais: estamos trabalhando com a lógica de que o mundo da tecnologia vai ter que suportar mobilidade, rede social, grandes quantidades de informações”, disse Mazoni.

O evento terá 50 oficinas e 150 palestras, com a participação de representantes de diversos países, entre agentes públicos, movimentos sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para debater tecnologias que podem ampliar o acesso à informação e agilizar a prestação de serviços públicos.

O Consegi também irá prestar uma homenagem ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. “Especialmente pela questão do respeito à individualidade e às diferenças. Associando a tecnologia à razão mais importante do ser humano que é o respeito. E colaboração só acontece com respeito”, diz Mazoni.

No ano passado, o evento reuniu cerca de 5 mil participantes e a expectativa é que esse número se amplie para até 6 mil participantes neste ano. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo site da organização. Entre as oficinas oferecidas estão edição de músicas e vídeos ou criação de aplicativos móveis e robôs com softwares livres.

Mais de 70 mil candidatos a uma das 360 vagas do concurso do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), realizarão neste domingo (5 ), as provas objetivas. Ao todo, foram registrados 70.980 inscritos. Os que concorrerão a uma das vagas de analista realizarão a avaliação na parte da manhã e os inscritos para os cargos de técnico realizarão na parte da tarde. O local das provas e a relação de candidato por vaga podem ser consultados no site do organizador Cespe/UnB.

De acordo com o documento de abertura da seleção, os salários variam de R$ 2.339,11 a R$ 5.203,90, em uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, com exceção para o cargo de médico, que deve cumprir 20 horas.

As avaliações acontecerão simultaneamente em Sergipe, Pará, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco, Acre, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, São Paulo, Piauí e Espírito Santo, além do Distrito Federal.



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, será suportada por uma ampla infraestrestrutura de TI e conectividade fornecida pela Oi. Entre os recursos disponíveis estão terminais de autoatendimento espalhados pela cidade, painéis de transmissão em tempo real para os locais que recebem a programação do evento e monitoramento reforçado da rede e do portal multimídia.

De acordo com o diretor de operação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Wilton Mota, a experiência para desenvolver e implementar esse projeto servirá como laboratório para os grandes eventos que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O Serpro é a empresa de tecnologia da informação do governo federal, responsável pela consultoria da tecnologia empregada na Rio+20.

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“Esse evento vem sendo pensado desde a infraestrutura básica até a segurança da informação, que precisa ser maior pela presença de diversos chefes de Estado e de governo. Então, é como se estivéssemos dando o primeiro passo para os próximos grandes eventos e esse é o maior ganho de toda a mobilização, que conta com a integração entre vários órgãos, como o Ministério da Defesa, das Relações Exteriores, da Polícia Federal e Receita Federal”.

Mota enfatizou que a Rio+20 contará com conexão entre o Riocentro, onde os chefes de Estado e de governo se reunirão, e cerca de 2,5 mil computadores, entre desktops e notebooks para uso das delegações internacionais, membros das Nações Unidas e do governo brasileiro.



A estrutura montada também prevê acesso sem fio à internet aos participantes da conferência, estimados em 50 mil participantes.

Para evitar incidentes graves, estão em funcionamento duas salas de comando para gerenciamento de risco. "Estamos monitorando 24 horas por dia e prontos para minimizar os impactos decorrentes de falhas, desastres ou indisponibilidades significativas".



Foram investidos na implementação do projeto R$ 3 milhões, sendo parte com verbas federais somadas a um repasse do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), informou Mota.

*Com informações da Agência Brasil

O Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) realizou ontem (15) o Workshop Demoiselle a fim de expor aos desenvolvedores pernambucanos a funcionalidade da plataforma e os benefícios que ela pode oferecer para a área de TI não só no estado, como em todo o País.

A plataforma possui o cunho colaborativo, pois é um software livre de código aberto onde os desenvolvedores podem utilizar a sua base para trabalhar seus próprios sistemas na linguagem Java. Através disso, é possível trocar ideias e adquirir novas experiências com os casos de sucesso.

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Segundo o presidente do SERPRO, Marcos Mazoni, muitos dos sistemas utilizados no governo federal utilizam a plataforma Demoiselle que inclusive disponibilizam registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial. É no Siafi que estão localizadas essas informações.

A intenção da plataforma é otimizar e desburocratizar cada vez mais os trâmites do país em qualquer setor, afinal, o Brasil precisa se estruturar cada vez mais para receber as Olimpíadas e a Copa do Mundo em 2014. “Os sistemas não são pilotos, eles já vão direto para a utilização”, explica Marcos Mazoni que mostra que a colaboração é uma grande ferramenta para o aperfeiçoamento e o alcance da qualidade dos produtos.

Além dos sistemas utilizados pelo governo, muitas instituições privadas fazem uso da plataforma, inclusive países como Paraguai e Venezuela são usuários e também colaboradores através de algumas empresas de caráter privado.

A Demoiselle Framework também é usada em convênios com universidades em ensino à distância, além do vínculo com os Correios e Caixa Econômica Federal. Também há um projeto em parceria com o Sebrae para seu uso em telecentros a fim de integrar mais pessoas em busca do aprendizado na internet. O projeto deve estar implantado em todo o Brasil até o final do ano.







O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) fará uma palestra, nesta terça-feira, no Workshop Demoiselle, no auditório da SERPRO, no bairro de Parnamirim. O tema abordado será “Horizontes Compartilhados em Desenvolvimento”, onde serão explorados o panorama da área de TI tanto no Estado quanto no País.

O evento, que iniciará às 9h30, também trará assuntos como a tecnologia de TI, que está sendo planejada para os eventos que o Brasil receberá em breve, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Ainda serão abordados, durante o encontro, assuntos como mobilidade e convergência.

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Após a tão esperada divulgação das datas para a Campus Party Recife, que acontecerá no Centro de Convenções de Pernambuco, entre os dias 26 e 30 de julho, foi infomado que a programação está em fase de fechamento. Já as infomações como data de inscrição, número de vagas e programação completa deverá sair em algumas semanas.

O evento que deve contar com o apoio do Sebrae, Vivo, Serpro e Fishy, deve receber a presença tanto de representantes dessas instituições como personalidades extrangeiras. Um dos nomes já confirmados para a edição recifense é o do cientista da NASA, Michael Comberiate, que recentemente esteve na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli-UPE) para o evento Acampamento de Robótica, em que foi trazido um robô da agência espacial para ser incrementado por alunos da instituição. O resultado deste incremento deverá ser apresentado durante a Campus Party.

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