Tópicos | reivindicações

Uma multidão participou neste sábado (5) em Buenos Aires da 31ª Marcha do Orgulho LGBT, com ruas e avenidas cheias e decoradas com as cores do arco-íris, em clima de celebração, mas também de reivindicações por direitos pendentes.

"Começa a XXXI Marcha do Orgulho A DÍVIDA É COM A GENTE. Lei Integral Trans - Lei Antidiscriminação - Sim à Linguagem Inclusiva. Uma Av. de Mayo lotadíssima. Caminhando até o Congresso da Nação. Felicidade imensa!!!", escreveu nas redes sociais a Federação Argentina LGBT, um dos organizadores.

A Argentina é um país avançado em termos de leis antidiscriminação, identidade de gênero, casamento entre pessoas do mesmo sexo e cotas de emprego para indivíduos trans em empresas ou entidades estatais.

A comunidade LGBT pede que as leis sejam ainda mais abrangentes contra a discriminação e que incluam uma regulamentação em favor das pessoas trans.

Desde a noite de sexta-feira, as cores do orgulho iluminavam vários edifícios emblemáticos da capital argentina, incluindo a Casa Rosada (sede do governo) e o Congresso.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) expôs uma lista de reivindicações ao Ministério da Saúde. A entidade defende a ampliação do papel do varejo farmacêutico na assistência à saúde, o que inclui a regulamentação de mais testes rápidos e vacinas na iniciativa privada.

Os pleitos da associação foram apresentados publicamente ao ministro Marcelo Queiroga, que participou do segundo dia do Abrafarma Future Trends, nesta quarta-feira, dia 14. O congresso promovido pela entidade reúne 5 mil empresários, executivos e dirigentes do setor no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).

##RECOMENDA##

"Nos últimos 12 meses até julho, registramos 1 bilhão de atendimentos. É como se cada brasileiro visitasse pelo menos cinco vezes as farmácias. Temos capacidade para ampliar em até sete ou oito vezes a capacidade de imunização no país, e de promover pelo menos 40 tipos de testes laboratoriais",

Uma das reivindicações da entidade diz respeito à Consulta Pública 911, lançada em 2020 pela Anvisa, e à RDC 44 de 2009. "Essas medidas já representaram importantes avanços ao reconhecerem os serviços prestados em farmácias como serviços de saúde. Mas é necessária uma revisão para ampliar a regulamentação de novos testes e serviços como o de telessaúde", disse o CEO da entidade, Sergio Mena Barreto.

[@#video#@]

Convocado pela Associação de Motofretistas de Pernambuco (AMAPPE), um ato por mais direitos e melhores condições de trabalho para os entregadores ocorre em frente ao Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. A categoria aderiu à paralisação nacional de entregadores por aplicativo, realizada em outros estados nesta quarta-feira (1º).

##RECOMENDA##

Os entregadores do iFood, Rappi e Uber Eats relatam uma rotina exaustiva e perigosa, com 12 horas de trabalho diário e expedientes que adentram a madrugada. Mesmo sem vínculo formal, uma das solicitações é a disponibilização de um seguro, "seja de vida, acidente ou roubo", informa a carta aberta emitida pela AMAPPE.

“A categoria quer o respeito e a consideração de todos. Vamos nos concentrar pacificamente aqui, reivindicando pelo que os aplicativos fazem conosco. Eles mentem, dizem que tem seguro, mas não tem seguro. Dizem que tem incentivo, mas não tem", afirmou o presidente da Rodrigo Lopes

Embora considerados "empreendedores autônomos", caso o profissional não trabalhe no fim de semana ou quando não acumulam pontos, são bloqueados temporariamente de realizar entregas. "Muitas vezes a entrega é feita com sucesso, mas o cliente informa ao APP que não recebeu e sem nenhum processo para investigar a veracidade das alegações", explica o documento.

[@#galeria#@]

O grupo Entregadores Antifacistas uniu-se ao ato e recomenda que o participante desligue o GPS do celular antes de ir ao protesto. Essa seria uma forma de evitar o rastreamento das empresas responsáveis e um possível bloqueio indevido no futuro. Eles também pedem aos clientes que não façam pedidos hoje.

A pauta de reivindicações ainda pede o aumento do valor das corridas e pacotes; aumento do valor mínimo por entrega; fim dos bloqueios e desligamentos indevidos; fim do sistema de pontuação; uma sede do iFood no Recife; suporte fora das corridas por telefone e e-mail para contato direto com o app; e uma reunião com a gestão pública e representantes dos aplicativos.

A Prefeitura do Recife declarou nesta quarta-feira (11), por meio de nota oficial enviada à imprensa, que foi surpreendida pela deflagração da greve dos professores municipais ligados ao Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), “por entender que a paralisação é ilegal e tendo em vista que estava aberto o canal de diálogo com a categoria”. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura do Recife em busca de esclarecimentos sobre qual seria a conduta dos professores grevistas considerada ilegal e qual lei teria sido infringida pelos profissionais da categoria. Até o momento, estamos aguardando resposta. 

##RECOMENDA##

A nota divulgada também afirma que a adesão à greve foi baixa, com apenas 4% das escolas municipais fechadas nesta quarta-feira, e que “a decisão do sindicato em pleno ambiente de negociação só prejudica os 90 mil alunos da rede municipal de ensino e seus familiares”. A última proposta da Prefeitura é a de realizar o reajuste parcelado em três percentuais de aumento gradual a partir de outubro, até que se chegue ao índice do piso em dezembro.

Entenda o caso 

A categoria dos professores municipais decidiu pela deflagração da greve na terça-feira (10) após uma assembleia geral que terminou com uma passeata pelo centro do Recife. De acordo com o Simpere, “a greve é uma resposta à negativa da Prefeitura da Cidade do Recife ao cumprimento da lei federal 11.738/2008, a Lei do Piso Salarial do Magistério Público da Educação Básica e em defesa da escola de qualidade para a população mais empobrecida”. 

Em 2020, o reajuste anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) para o salário dos professores de todo o país foi de 12,84% a partir do mês de janeiro. “Desde o final de fevereiro, o Simpere tem participado das mesas de negociações, e a PCR insiste em rebaixar o pagamento do reajuste, contrariando a lei”, afirma o sindicato. 

Além da campanha salarial para toda a tabela de profissionais, na data-base de janeiro, os professores municipais em greve têm outras reivindicações em pauta, como a realização de concurso público para suprir o déficit de aproximadamente mil profissionais na rede municipal, eleições diretas para gestores de escolas, autonomia no uso da carga horária voltada para planejamento de aulas e provas (aula atividade), abertura de nova lista para acréscimo de carga horária e ampliação e melhoria do plano de saúde do servidor municipal (Saúde Recife). 

"O Simpere é contra a proposta de reajuste da Prefeitura, visto que a receita corrente líquida de Prefeitura cresceu 7,5% em 2019, e para que a lei seja respeitada, basta ter vontade política para refazer as contas e valorizar o profissional da educação", afirmou Claudia Ribeiro, coordenadora geral do sindicato.

LeiaJá também

--> Professores da Rede Municipal do Recife decretam greve

--> Prefeitura se diz 'surpreendida' com greve dos professores

Centenas de mulheres trabalhadoras rurais realizaram, nesta quarta-feira (14), a Marcha das Margaridas em Brasília. As participantes, de diversas partes do país, reivindicam mais políticas públicas para o campo, além de ações que visem melhorar a saúde pública direcionada para o gênero. O tema da manifestação deste ano é "Margaridas na luta por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência".

A passeata saiu do Pavilhão do Parque e seguiu até o Congresso Nacional, com a participação de agricultoras familiares, ribeirinhas, quilombolas, pescadoras, extrativistas, camponesas, quebradeiras de coco, trabalhadoras urbanas e dos movimentos feministas, além de indígenas.

##RECOMENDA##

A Marcha das Margaridas acontece desde o ano de 2000 e o seu nome é em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada em 12 de agosto de 1983. Ela foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.

Diversos parlamentares de partidos como PSOL e PT também participaram da caminhada. 

Entre as presentes, também foi possível ver posturas contra discursos e medidas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

[@#video#@]

Os presidentes das nove associações e federações municipalistas da região formularam a “Carta dos Prefeitos do Nordeste”. O documento, construído a partir do encontro realizado no último dia 18 de março, em Teresina (PI), congrega as principais pautas dos gestores municipais. A carta será entregue ao presidente Jair Bolsonaro durante a Marcha em Defesa do Municípios, no próximo dia 9, em Brasília.

Subscreveram o documento, além do presidente da CNM, Glademir Aroldi, os presidentes da Amupe, José Patriota; da APPM, Jonas Moura Araújo; da AMA, Hugo Wanderley; da UPB, Eures Ribeiro Pereira; da Aprece, Francisco Alves Diniz; da Famem, Erlanio Furtado Luna Xavier; da Famup, George Pereira Coelho; da Femurn, José Leonardo Cassimiro de Araújo; e da Fames, Christiano Rogério Rego Cavalcante; além da coordenadora da CNM para o Nordeste, Rosiana Siqueira.

##RECOMENDA##

Entre as pautas está a defesa de um Novo Pacto Federativo mais justo e equilibrado, viabilizado a partir da aprovação do Projeto de Lei 78/2018, relativo à distribuição dos bônus e de royalties do petróleo entre todos os municípios brasileiros. Outra demanda é a aprovação do repasse de 1% extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de setembro de cada ano, bem como a atualização dos valores das despesas dos programas federais.

O grupo de prefeitos do Nordeste também sugere ações tendo como base uma série de eixos: acesso à água; energias renováveis; habitação popular; saneamento e resíduos sólidos; revitalização dos órgãos públicos federais regionais; salário educação; apoio parcial à reforma da Previdência; conclusão da Transposição do São Francisco e retomada das obras da Transnordestina.

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (9), em Roma, convocadas pelos principais sindicatos italianos, que pedem uma política real de crescimento e respeito por parte do governo populista.

Sindicatos organizados conseguiram levar uma multidão até a capital, graças a 12 trens especiais, 1.300 ônibus, além de balsas e voos de baixo custo.

##RECOMENDA##

Os manifestantes pedem um plano maciço de investimentos públicos e privados e reformas mais ambiciosas do que as propostas pelo governo sindical da Liga (extrema direita) e pelo Movimento das Cinco Estrelas (M5S, antissistema).

Para os sindicatos, o plano de investimentos é muito tímido, sua reforma da aposentadoria é muito limitada, e sua "renda cidadã" é considerada uma medida híbrida que não favorece a luta contra a pobreza e o desemprego.

"O governo deve mudar de direção, estamos com um pé na recessão", disse Annamaria Furlan, que dirige o sindicato CISL.

Em geral, os sindicatos italianos se consideram ignorados pelo governo populista.

"É singular que um vice-primeiro-ministro tenha tempo para se encontrar com opositores do governo de um país vizinho, mas não tenha tempo para isso com os do seu próprio país, ou seja, os sindicatos", disse Maurizio Landini, secretário-geral da CGIL, que reivindica 5,5 milhões de membros.

Landini se referia à polêmica causada pela visita de Luigi Di Maio, do M5S, aos "coletes amarelos" na França nesta semana.

Essa mobilização sindical é a mais importante desde as manifestações no final de 2014 e início de 2015 contra a reforma trabalhista do governo de Matteo Renzi (centro-esquerda).

Os funcionários dos Correios anunciaram uma greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores da empresa responsável pela correspondência no país devem parar a partir da 0h desta segunda-feira (12).

Entre as principais demandas do movimento grevista está evitar possíveis mudanças no plano de saúde dos funcionários. Há uma causa tramitando no TST sobre o assunto, e o tribunal deve decidir sobre a retiradas de pais de empregados como dependentes e o início da cobrança de uma taxa mensal nesta segunda (12). Outra reivindicação é a realização de concurso público para a contratação de novos funcionários, o que não é feito desde 2011.

##RECOMENDA##

A expectativa é de adesão nacional ao movimento. Os correios enfrentam uma longa crise e recentemente foram realizadas outras greves. Para a empresa, o movimento grevista "serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios".

Leia a nota divulgada pelos Correios:

"A greve é um direito do trabalhador. No entanto, um movimento dessa natureza, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados.

Esclarecemos à sociedade que o plano de saúde, principal pauta da paralisação anunciada para a próxima segunda-feira (12) pelos trabalhadores, foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho. 

Após diversas tentativas de acordo sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST.

A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos." 

Nesta terça-feira (19), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto realiza o Dia de Luta Por Teto e Trabalho. No Recife, os integrantes do ato protestaram em grente à sede do Ministério da Fazenda, no Bairro do Recife. 

As principais bandeiras do movimento são o direito ao trabalho e à moradia. Eles pedem atuação governamental para o oferecimento de melhores condições de vida para milhares de trabalhadores. 

##RECOMENDA##

No Recife, outra pauta será levada até a prefeitura: a ordem de despejo de moradores da comunidade Pocotó, localizada em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O MTST defenda famílias que, necessitadas, poderão ficar entregues à própria sorte caso tenham suas casas desapropriadas. 

[@#galeria#@]

Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste sábado (6) na Avenida Paulista, região central de São Paulo, durante a Marcha da Maconha. Os ativistas saíram às ruas pelo fim da guerra às drogas e em defesa da legalização.

O ato - que ocorre desde 2008 - este ano teve como lema “Quebrar correntes, plantar sementes”. O coletivo da Marcha da Maconha de São Paulo reivindicou “o direito ao plantio da maconha — e da liberdade — no lugar das correntes que seguem nos aprisionando. Nossa luta hoje é pela legalização da produção, distribuição e uso da planta no Brasil para seus mais variados fins. Mas não só! É também pelo fim de guerra às drogas em todo o globo terrestre!”, informa o coletivo em sua página numa rede social.

##RECOMENDA##

A Marcha da Maconha se organizou em blocos temáticos. A ativista do Coletivo DAR – Desentorpecendo a Razão, Gabriela Moncao, disse que os blocos visam qualificar o debate do fim da guerra às drogas. “A gente acha importante a legalização, acreditamos que todo mundo é afetado pela política proibicionista de drogas por várias formas e a marcha tenta trazer para a população os nossos argumentos pelo fim da guerra às drogas” afirmou.

O representante da Associação Cultural Cannabica de São Paulo (ACuCa), Rodrigo Martins, disse que a marcha chama a atenção para a liberdade de escolha. “Com a marcha, a gente reivindica nosso direito de usar nossos corpos da maneira que a gente quiser. Esperamos conseguir a tão almejada legalização da maconha e a descriminalização das outras drogas também”. Para ele, a marcha serve ainda desmitificar preconceitos. “A marcha é para chamar atenção também da população para o descaso que é feito com todos os tipos de usuários, mas principalmente os negros, pobres e periféricos, que são os que mais sofrem com a guerra às drogas”.

A concentração ocorreu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Por volta das 16h30, o grupo iniciou uma passeata pela Avenida Paulista, no sentido Brigadeiro, indo pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio e seguiu em direção à Praça da Sé. Durante a caminhada, o trânsito foi bloqueado ao longo do trajeto em um sentido da via.

Bloco Medicinal defende uso controlado

Na comissão de frente da Marcha estava o Bloco Medicinal, que defende o uso controlado da maconha como remédio. O abastecedor de aeronaves Gabriel Alcides Castelo de Oliveira esteve pela primeira vez na marcha. O filho dele, de 6 anos, tem microcefalia, paralisia cerebral e epilepsia e faz uso de maconha medicinal há três anos.

Ele ainda importa a substância extraída da planta para fazer o uso e luta pela liberação no Brasil. “Meu filho teve ganhos muito bons em qualidade de vida, ele começou a ir para a escola e a epilepsia está controlada devido ao uso medicinal da maconha”. Ele e a família participaram da marcha e esperam que o uso medicinal seja autorizado. "A gente espera que cada vez mais famílias e vidas sejam resgatadas através da maconha de uso medicinal, estamos aqui para espalhar a informação", acrescenta.

O projeto Respire, que trabalha em contexto de festas com pessoas que usam drogas, também esteve na marcha. O coordenador do projeto, Gabriel Pedrosa, explica que o grupo trabalha com informações e estratégias de cuidados e redução de danos no uso das drogas. “A gente entende que a maior redução de danos é a informação, a pessoa bem informada vai ter uma capacidade de tomar uma decisão com maior conhecimento”.

Sem acesso a medicamentos, exames especializados e tecnologias necessárias para o desenvolvimento de seus filhos, famílias cujos bebês nasceram com a Síndrome Congênita do Zika em Pernambuco observam as crianças desenvolverem novas complicações de saúde à medida que vão crescendo. A resposta do poder público, segundo as mães, não chegam na mesma velocidade.

As famílias estiveram em uma audiência pública feita nesta sexta-feira (10) pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco para discutir políticas públicas relacionadas à epidemia do Zika Vírus e a Síndrome Congênita do Zika. O evento é um desdobramento de um procedimento administrativo instaurado pelo MPF para apurar o aumento dos casos de microcefalia no país, especialmente em Pernambuco. Em entrevistas à Agência Brasil, elas relatam novos sintomas e reclamam da falta de apoio do Estado.

##RECOMENDA##

Um problema de saúde observado com mais frequência é a dificuldade dos bebês de engolirem alimentos – a capacidade de deglutição - . Várias relatam que, embora tenham amamentado normalmente ou com alguma dificuldade, seus filhos regrediram e não conseguem mais levar o leite até o estômago. Para nutrir as crianças é preciso instalar uma sonda por meio do nariz ou, em alguns casos, fazer uma gastrostomia para que elas recebam nutrientes com a ajuda de um sistema instalado na barriga.

Luhandra Vitória Batista da Silva, de um ano e três meses, foi diagnosticada com Disfagia grave e precisou da gastrostomia. A operação foi feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas os custos relacionados são altos, e a mãe Jusikelly Severino da Silva, 33 anos, afirma que não consegue os insumos necessários na rede pública. Na mochila do bebê ela carregava uma pasta com exames e documentos que atestavam a busca, por meses, dos recipientes e o leite especial para alimentação da menina.

Entre os papéis está uma declaração, de 9 de fevereiro, de que a farmácia do Centro de Saúde Bidu Krause solicitou, no dia 17 de novembro do ano passado, o fornecimento do leite tipo “Fortinni”, mas não houve retorno. O documento também atesta a falta de frasco e equipo para a alimentação, via sonda localizada na barriga. A assinatura é da gerente adminstrativa Maria Marilúcia do Nascimento.

Procedimentos cirúrgicos

Jusikelly faz os cálculos dos gastos com estes elementos a pedido da reportagem. “Uma lata de leite é R$ 48,50, mas são 19 que ela toma por mês. O equipo é R$ 1,90, e ela usa 30 por mês. E o frasco de alimentação é R$ 1, e são 210 no período”, enumera. A moradora do bairro de Teijipió, divisa entre Jaboatão dos Guararapes e Recife, também informa que um equipamento chamado botton, necessário em um futuro próximo para que Luahndra continue a se alimentar, custa R$ 2 mil e não é fornecido pelo SUS.

Outras mães sequer conseguem saber se as filhas precisam fazer a operação. Gleyse Kelly Cavalcante, 28 anos, é vice-presidente da União de Mães de Anjos (Uma), uma organização criada pelas próprias mulheres a partir da troca de informações em redes sociais. Hoje são mais de 400 famílias atendidas, segundo a jovem, com assistência jurídica e na busca por doações de fraldas e leite como o prescrito para a filha de Jusikelly.

Sua filha Maria Giovanna Santos, um ano e três meses, aguarda desde junho de 2016 que uma vídeo-endoscopia da deglutição (VED) seja marcada, sem sucesso. A demora nos exames especializados, segundo Gleyse, é comum. “Em novembro de 2015 ela fez uma tomografia. O resultado só saiu em março de 2016, quando já era para fazer outra, porque esses bebês precisam ser acompanhados para saber como o cérebro vem se desenvolvendo”, explica.

Medicamentos em falta

Outro problema comum entre as mães é a falta de medicamentos em farmácias públicas. A mãe de Luhandra contabiliza os remédios e seus custos na rede privada. “O Keppra, para convulsão, é R$ 90; o Losec, de refluxo, R$ 159; o Sabril, de convulsão, R$ 295, e o Domperidona é R$ 20. Eu compro todos eles”, diz. Para isso, Jusikelly conta com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um programa federal que fornece um salário-mínimo concedido à filha, além de R$ 159 do Bolsa Família. Ela e o marido estão desempregados e pagam aluguel.

O Kreppa é um medicamento que, segundo Gleyse, está entre as necessidades principais destas famílias. Muitos bebês apresentaram convulsões difíceis de serem tratadas com medicação regular destinada a pacientes nos primeiros anos de vida. O problema é que, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a substância só é fornecida para pessoas acima de 16 anos, o que impede o fornecimento gratuito para estas crianças afetadas pela Síndrome Congênita do Zika.

De acordo com a secretária-executiva de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Cristina Mota, “os medicamentos, principalmente no caso do Keppra, a dificuldade maior é que ele não era incorporado pelo Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS]. Foi feita a consulta ao Conitec e num primeiro momento houve uma negativa da incorporação, no ano passado. No último trimestre a gente reiterou a consulta, baseado nos pareces dos neuropediatras locais, que já tinham experiência clínica inclusive com o uso”, afirma. Diante da falta de resposta, segundo Cristina, o Estado decidiu adquirir o medicamento por conta própria, e espera que ao final do primeiro trimeste ele já esteva disponível.

Nota do Ministério da Saúde

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que recebeu a demanda da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco sobre o medicamento Keppra, e que o pedido foi encaminhado para avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “Cabe informar que o órgão entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco para esclarecer alguns questionamentos e, até o momento, aguarda retorno”, diz o texto.

Em relação aos exames especializados, a gestora da Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que as complicações derivadas do Zika Vírus eram desconhecidas pela comunidade científica, o que dificultaria a organização da rede de atendimento de forma prévia. “Esta necessidade gastroenterológica não é só do exame que há necessidade, mas do acompanhamento multiprofissional. Este exame é bastante especializado, a gente não dispõe na rede assistencial sob gestão direta do estado, e esta demanda surgiu com o desenvolvimento das crianças”. O governo estadual deverá contratar dois serviços de gastroenterologia pediátrica na rede conveniada ao SUS, uma na capital e outra no interior, segundo Cristina.

O botton também deve ser incluído no procedimento contratado, embora o SUS não inclua o equipamento na tabela nacional de custeio, de acordo com a secretária-executiva. “O SUS cobre o procedimento, mas o botton não está previsto”, diz. Ela defende que o Ministério da Saúde busque incorporar novas tecnologias à medida que as necessidades destes bebês apareçam. “São demandas novas que vem surgindo, precisa correr para conseguir atender e evitar sequelas. A gente vai ter que se adpatar, e precisa ser nacional. Problemas como este devem ter nos demais estados da Federação. E o usuário do SUS é um só”.

A respeito do botton para gastrostomia, o Ministério da Saúde não respondeu à informação do Estado de Pernambuco. A Agência Brasil atualizará a reportagem quando receber o posicionamento. O órgão repassou dados, na nota, sobre a rede de reabilitação para assistência às pessoas com deficiência. São 1.541 serviços, sendo 183 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que trabalham com a estimulação precoce e a reabilitação dos bebês. A rede recebe anualmente R$ 1,5 bilhão do Ministério da Saúde, “sendo R$ 688,5 milhões como incentivo para o funcionamento dos CER”.

Ocorreu na quarta-feira (25) o primeiro Encontro Sindical da Amazônia Legal. O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais nos Estados do Pará e Amapá (SINPRF-PA/AP), com apoio da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), realizou o evento pela primeira vez na região Norte. O Encontro ocorreu no Hotel Regente, localizado na avenida Governador José Malcher, em Belém.

O Encontro Sindical da Amazônia Legal teve início às 9 horas e foi concluído às 18. O principal objetivo foi discutir a regulamentação da Indenização de Fronteira, alternativa para fortalecer e incrementar o efetivo de policiais nas áreas de grande dificuldade de provimento, e fixação de agentes dos órgãos de segurança pública e fiscalização na região amazônica. Segundo os agentes, diante do cenário de fragilidade e vulnerabilidade em que se encontram, as fronteiras nacionais passaram a ser rotas dos mais variados crimes internacionais que tanto afligem a sociedade brasileira.

##RECOMENDA##

O encontro contou com a participação do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), do coordenador geral de Recursos Humanos do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DF), do presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, superintendente da PRF no Estado do Pará, além de diretores dos sindicatos da PRF localizados em mais de 15 Estados, nas regiões de Fronteira e da Amazônia Legal, bem como, dirigentes dos sindicatos da Polícia Federal, Receita Federal, Fiscais Agropecuários e Auditores Fiscais do Trabalho.


Estagiários de enfermagem da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco pretendem entrar em greve a partir desta segunda-feira (10). A decisão partiu de uma assembleia entre os 29 estudantes ligados ao órgão, realizada nesta última sexta-feira (7), no departamento de Enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE), no Recife. As reivindicações se referem ao atraso da bolsa mensal, bem como ao reajuste da remuneração, que não é alterada há treze anos.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, um estagiário - que não quis ter o nome revelado - informou que para conseguirem uma vaga de estágio na SES, todos os candidatos tiveram que passar por um concurso de grande concorrência, mas que apesar disso, os convocados recebem apenas uma bolsa no valor de R$ 250 e ajuda de passagem de até R$ 115,25, a depender da localidade que residam. Ele ressalta ainda que por várias vezes há atraso no recebimento e que os estagiários não têm reajuste salarial desde 2003, o que não aconteceu nos demais departamentos da autarquia. De acordo com o estudante entrevistado, os estagiários executam atividades como busca de doenças de notificações compulsórias, atualização de casos de microcefalia, investigação de registro de óbitos, por meio de prontuários, entre outras atividades.

##RECOMENDA##

Em setembro, o grupo havia se reunido com a Secretaria para levantar hipóteses de soluções sobre o assunto e chegaram a estabelecer acordo. Porém, há uma semana, os alunos constataram a impossibilidade devido à quebra de contrato com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), fator que também impossibilita o pagamento das bolsas.

Os estagiários prometem entregar na Secretaria um ofício com as reivindicações na próxima segunda-feira. Ao LeiaJá, a assessoria da pasta informou que a coordenação de estágio da SES está em negociação com os estagiários.

LeiaJá também

-->Estudantes já podem fazer o último teste Hora do Enem 2016

-->Google Brasil busca estagiários

Cerca de 50 estudantes voltaram a ocupar a sede da Secretaria de Estado de Educação, no Santo Cristo, região portuária do Rio. Eles reivindicam o fim do Sistema de Avaliação da Educação Externa do Rio, o Saerj, eleição direta para a direção das escolas, obras em algumas unidades e uma audiência com o governador em exercício, Francisco Dornelles. Os estudantes voltaram ao prédio nove dias depois de policiais do Batalhão de Choque terem retirado à força um grupo de alunos da rede pública que estavam acampados no local.

Nesta terça-feira, 31, a Polícia Militar proibiu os estudantes de abrirem os portões da secretaria e impediu a entrada de quentinhas (marmitex). Eles improvisaram uma corda com casacos amarrados e içaram as embalagens. Depois de negociação com a PM, a entrada de refeições foi autorizada. De acordo com a professora do Sindicato Estadual dos Profissionais do Ensino (SEPE), Marta Moraes, os professores estão do lado de fora do prédio "prestando solidariedade e cuidando para que os alunos não sofram violência".

##RECOMENDA##

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que negocia a desocupação do prédio "no âmbito criado pela Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública". "A secretaria continuará a manter o diálogo com os mesmos e com entidades representativas de ambos (alunos e professores)."

A Seeduc informou ainda que "menos de 5% das escolas estão ocupadas". "Nos últimos dias, já foram 18 unidades desocupadas no total, que já começaram a receber melhorias e reparos. Inclusive, o Colégio Estadual Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeira unidade a ser ocupada, recebeu melhorias e já está realizando atividades pedagógicas de acolhimento", diz a nota.

Contra os cortes na Universidade de São Paulo (USP), estudantes invadiram ontem o prédio do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo. Anteontem, os alunos já haviam aprovado entrar em greve em apoio aos funcionários, que também estão paralisados. Eles disseram que estudam novas ocupações.

Os alunos reivindicam que a USP adote sistema de cotas e políticas de permanência estudantil para pessoas de baixa renda. E querem a contratação de professores, praticamente paralisada há dois anos por causa da grave crise financeira enfrentada pela universidade. "A situação na Faculdade de Letras é extremamente precária. Por falta de professores, algumas disciplinas obrigatórias de graduação e pós-graduação deixaram de ser ministradas e várias aulas ficam lotadas, com até 70 alunos em sala", afirmou Gabiru Campos, de 19 anos, do 2º ano.

##RECOMENDA##

Segundo levantamento feito pelos alunos, o Departamento de Letras Modernas, por exemplo, deveria ter 84 professores e está com 76. "Desde 2014, tivemos vários docentes que se aposentaram", afirmou o aluno.

Os estudantes disseram que outras faculdades estão se organizando para novas ocupações na universidade. "A ocupação da Letras vai ser a ponta da lança para reacendermos o movimento estudantil e colocarmos o reitor (Marco Antonio Zago) contra a parede, porque não vamos aceitar mais cortes", disse Campos.

Os estudantes também disseram que vão unificar a luta das universidades estaduais paulistas com os secundaristas, que invadiram escolas e prédios públicos nos últimos 15 dias. Alguns secundaristas até foram chamados para a ocupação da Faculdade de Letras para "dividir a experiência" com os universitários. "A gente se inspira, porque eles estão na vanguarda", afirmou Campos.

Sindicato e USP

 

Anteontem, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) iniciou greve contra os cortes na universidade, reivindicando reajuste salarial de 12,8% e revogação da decisão da reitoria de tirar a sede do sindicato do câmpus.

Em nota, a USP afirmou que a greve é "preventiva", já que as negociações salariais ainda não terminaram. E disse "confiar que a maioria da comunidade universitária não vai aceitar isso passivamente". A universidade não comentou a ocupação do prédio da Faculdade de Letras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Está marcada para às 13h desta quarta-feira (27) a assembleia da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Na ocasião, a categoria deve decidir sobre a deliberação de greve por tempo indeterminado.

Após o encontro, eles seguem da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em passeata até a sede do Governo. A gestão estadual marcou para às 15h a mesa de negociação com os agentes. 

##RECOMENDA##

“Nossa expectativa é que o governo se sensibilize. Eles sabem do grande serviço que nós prestamos, e a população também sabe do nosso lado. Então a gente precisa realmente que o governo atenda as nossas reivindicações”, afirmou o presidente da associação de Cabos e Soldados, Alberisson Carlos.

Os profissionais de segurança cobram reajuste salarial de 25%. A categoria pede 18,5% de recomposição salarial e 6,5% correspondem ao aumento salarial. Os profissionais ainda solicitam melhores condições de trabalho.

A deflagração ou não da greve será definida pela categoria. Mas na última terça-feira (26), os comandantes da PM e do Corpo de Bombeiros afirmaram que não acreditam que a categoria optará pela paralisação.

Agentes, delegados, escrivães, peritos e papiloscopistas da Polícia Federal entregaram nessa quinta-feira (11) ao diretor geral da corporação, Leandro Daiello, uma extensa pauta de reivindicações em busca do "fortalecimento, autonomia e valorização da PF".

O documento é histórico, porque foi redigido conjuntamente pelas principais entidades de classe dos policiais federais. Nos anos recentes, as relações entre algumas associações e sindicatos foram marcadas por discordâncias e tensões.

##RECOMENDA##

A pauta de reivindicações, dividida em três capítulos, foi aprovada no dia 29 de janeiro, na sede da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, em Brasília. Daiello informou que encaminhará as propostas ao Ministério da Justiça, ao qual a Polícia Federal está atrelada.

Algumas das reivindicações listadas no documento:

- Os federais querem uma nova estrutura organizacional para a instituição.

- No capítulo "Em relação à autonomia da Polícia Federal", eles pedem: vedação ao contingenciamento dos recursos orçamentários destinados à PF pelos próximos cinco anos; aumento real (descontada a inflação) dos recursos para investimento da PF em 10% ao ano, pelo prazo mínimo de cinco anos.

- Sugerem a criação de Delegacias de Combate à Corrupção em todas as unidades da PF.

- Pedem a criação do Fundo Nacional de Combate à Corrupção e Crime Organizado, destinado exclusivamente à estruturação e atuação da PF contra malfeitos na administração pública.

- Também miram em uma antiga aspiração interna que causa inquietação em setores do governo: mandato de três anos, permitida uma recondução, para os cargos de diretor-geral da Polícia Federal, diretores e diretor técnico-científico da PF.

- Os outros itens da pauta se referem "à estrutura da Polícia Federal para o desempenho de suas atividades" e "aos direitos dos integrantes dos cargos policiais da PF" - aqui, destaque para pedido de "anistia aos integrantes da carreira policial federal quanto aos atos que impliquem faltas ou transgressões de natureza administrativa ou cível, julgadas ou não, em decorrência de participação direta ou indireta em movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e condições de trabalho, realizados pela categoria nos anos 2012, 2013 e 2014.

Autonomia

"A elaboração deste documento demonstra que o fortalecimento da Polícia Federal, visando sua maior autonomia, é uma preocupação comum a todos os policiais federais", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Carlos Eduardo Miguel Sobral. "A aprovação integral da pauta reivindicatória levará a Polícia Federal a um outro patamar, permitindo o aprimoramento dos serviços prestados pela instituição, principalmente no tocante ao combate à corrupção, com a criação das delegacias especializadas e o Fundo Nacional de Combate à Corrupção."

Sobral assinala que o documento "tem grande importância social também, uma vez que evidencia a preocupação dos delegados e demais policiais federais com a estruturação de Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção em todo o País, visando o enfrentamento desse mal que hoje constitui o maior problema do Brasil, na visão dos cidadãos brasileiros, de acordo com recente pesquisa do Datafolha".

As entidades solicitarão ao Ministério da Justiça uma audiência para detalhar as medidas apresentadas.

Subscrevem o documento: Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol), Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal (ANEPF), Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais (Abrapol), Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal (Ansef) e Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

A Polícia Civil de Pernambuco decretou estado de greve nesta sexta-feira (27). A decisão foi tomada após reunião em assembleia realizada na sede da categoria, em Santo Amaro. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), caso o Governo do Estado não apresente uma proposta válida, a categoria paralisará todas as operações ainda no primeiro bimestre de 2016.

Durante este período, a categoria deve realizar carreatas, visitas à delegacias, panfletagem e manifestações, com o próximo protesto marcado para a próxima terça-feira (1), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. 

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao governo em janeiro deste ano. Desde então, o Governo do Estado não se posicionou sobre os problemas apontados pela categoria, explica o líder sindical.

“Diante dessa postura intransigente, poderemos parar nossas atividades. A categoria está indignada com a falta de sensibilidade com os problemas que afligem não só os policiais, mas a população de Pernambuco”, ressalta. Além da revisão do plano de cargos e carreiras e a isonomia da gratificação do risco de vida, os policiais reivindicam convocação de 100 escrivães e 700 agentes concursados para substituir outros que se aposentam até o final do ano.

Caso a paralisação ocorra, os serviços de investigações, vistoria de veículos, atendimento de flagrantes nas delegacias, emissão da carteira de identidade e o registro de boletins de ocorrência ficarão suspensos.

Prefeitos de Pernambuco vão realizar um ato, na próxima segunda-feira (26), em defesa dos municípios. Na mobilização, que vai acontecer na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) às 10h, os gestores pretendem divulgar para população o que eles denominam de “números da crise econômica”. A ideia, de acordo com Associação Municipalista (Amupe), é divulgar as dificuldades das prefeituras em fechar as contas mensais. 

“Muitos deles não aguentam mais e já falam que vão parar. Esse ato é mais um grito de socorro diante da falta de recursos e as constantes quedas do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] que vem afetando as obrigações dos municípios para dar uma qualidade de vida digna aos seus moradores”, frisou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB).

##RECOMENDA##

Segundo Patriota, o foco principal é cobrar do Governo Federal mais atenção aos municípios. “Os prefeitos reclamam também dos programas sociais do Governo Federal que chegam para os municípios sem os recursos suficientes para dar andamento, ficando a carga onerosa para os municípios. Como ente federativo, os municípios querem igualdade na divisão tributária da União e que o país encontre logo caminhos para sair dessa crise esmagadora que afeta a todos”, enfatizou lembrando da importância do novo pacto federativo.  

Ruas do Centro do Recife foram tomadas por policiais civis na manhã desta quarta-feira (15). Conduzidos pelo sindicato da categoria, o Sinpol, os servidores fizeram duras críticas ao Governo de Pernambuco e prometeram continuar as reivindicações por melhores condições de trabalho. O LeiaJá acompanhou o ato. Confira a reportagem em vídeo:

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando