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Nota técnica elaborada pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados calcula a parcela que cada município receberá no rateio decorrente do leilão de áreas do pré-sal realizado em 6 de novembro. A União e os entes federados vão dividir R$ 35,4 bilhões.

Proposta aprovada pelo Congresso Nacional (PL 5478/19), que foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que, do total a ser arrecadado pela União, 15% deverão ser divididos pelos municípios conforme o critério do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso equivale a mais de R$ 5,3 bilhões.

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O estado do Rio de Janeiro, onde se localizam as áreas leiloadas de Búzios e Itapu, receberá R$ 1,06 bilhão. Os demais estados dividirão R$ 5,3 bilhões.

A parcela destinada a cada ente federado é menor do que o previsto inicialmente porque apenas a Petrobras participou do leilão, tendo empresas chinesas como parceiras. Outras empresas estrangeiras desistiram de disputar os lotes.

Conforme o governo, uma parte dos recursos deverá ser liberada neste ano, e o restante em 2020. As prefeituras poderão, a seu critério, destinar os recursos para investimento ou para despesas previdenciárias. Os estados deverão destinar o dinheiro primeiramente para despesas previdenciárias.

*Da Agência Câmara Notícias

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (9) o Projeto de Lei 5478/19, que define o rateio, entre estados e municípios, de parte dos recursos do leilão de petróleo do pré-sal, a ser realizado no próximo dia 6 de novembro. A matéria será enviada ao Senado.

O dinheiro a ser repartido é uma parte do chamado bônus de assinatura, que totaliza R$ 106,56 bilhões. A estimativa de extração do bloco a ser licitado é de 15 bilhões de barris de óleo equivalente.

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Do total do bônus, R$ 33,6 bilhões ficarão com a Petrobras em razão de acordo com a União para que as áreas sob seu direito de exploração possam ser licitadas. Do restante (R$ 72,9 bilhões), 15% ficarão com estados, 15% com os municípios e 3% com os estados confrontantes à plataforma continental onde ocorre a extração petrolífera. Os outros 67% ficam com a União (R$ 48,84 bilhões).

A proposta foi aprovada na forma de substitutivo do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). Segundo o relator, os governadores e os prefeitos acompanharam o debate para que se pudesse chegar a um consenso. “O fruto do entendimento possibilitou algo extremamente generoso, com regras para a aplicação sem ferir a autonomia dos entes federativos”, afirmou.

Depois da votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradeceu a todos os deputados que participaram da articulação para formatar o texto. “O acordo pactuado atendeu a todas as regiões do País e é o melhor para todos os estados brasileiros. Reafirmo que nenhum estado pretendeu reduzir recursos de outro estado”, explicou.

Cessão onerosa

A área a ser licitada foi inicialmente concedida à Petrobras, mediante pagamento, para extração de 5 bilhões de barris, mas novas sondagens descobriram que a reserva tinha mais cerca de 15 bilhões de barris. É este excedente que será licitado.

Acordo

O acordo firmado entre os partidos, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal prevê que o rateio entre os municípios seguirá os coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e que o rateio entre os estados obedecerá a dois parâmetros: 2/3 proporcionalmente aos índices de repartição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e 1/3 segundo os critérios de ressarcimento por perdas com a Lei Kandir, que impôs isenção de tributos de produtos exportados, e critérios do Auxílio Financeiro para o Fomento das Exportações (FEX).

Tipos de gastos

O projeto permite aos estados e ao Distrito Federal usarem sua parcela exclusivamente para o pagamento de despesas previdenciárias, inclusive de estatais, exceto as independentes, e para investimento.

Entretanto, para usar em investimentos, o ente federado deverá criar uma reserva financeira específica para pagar as despesas previdenciárias a vencer até o exercício financeiro do ano seguinte ao da transferência dos recursos pela União. A reserva não precisa ser com os recursos repassados.

O bônus de assinatura será pago em duas parcelas pelos vencedores do leilão. Uma neste ano e outra no próximo ano.

Já os municípios poderão usar sua parte em investimento ou para criar uma reserva para o pagamento de suas despesas previdenciárias a vencer, como no caso dos estados. Assim, não há obrigação de criar a reserva para poder usar o dinheiro em investimentos.

No caso das despesas previdenciárias, estão incluídas aquelas de contribuições para o INSS e para fundos previdenciários de servidores públicos, inclusive as incidentes sobre o 13º salário e quanto a multas por descumprimento de obrigações acessórias.

A principal mudança feita por Domingos Sávio no projeto original foi retirar a possibilidade de os recursos serem usados para pagar débitos previdenciários com o INSS parcelados nos termos da Lei 13.485/17.

*Da Agência Câmara

O presidente Michel Temer sancionou sem nenhum veto o projeto de Lei 252/2007 que regulamenta a cobrança e rateio de gorjetas. A medida, que foi publicada no Diário Oficial desta terça (14), entrará em vigor nos próximos dois meses e determina que os empregadores anotem na Carteira de Trabalho e no contracheque dos funcionários o salário contratual fixo e o percentual recebido em gorjetas referente aos últimos 12 meses. 

Caso o empregador deixe de cobrar gorjetas dos clientes depois de mais de um ano realizando a cobrança, o valor médio das gorjetas deverá ser incorporado ao salário dos garçons.

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A lei define as gorjetas não só como "os valores pagos de maneira espontânea pelos clientes, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados" e altera a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no que diz respeito ao rateio das gorjetas, que deve ser definido como uma diretriz de convenção, através de acordo coletivo ou em assembleia dos trabalhadores. 

Fiscalização 

Nos restaurantes, bares, hotéis, motéis e estabelecimentos similares em que houver mais de 60 funcionários será formada uma comissão de empregados para fiscalizar a cobrança e o rateio das gorjetas. As empresas que descumprirem os acordos de pagamento estão sujeitas a multa.

*Com informações do Portal Planalto.

Os municípios também conseguirão reforço de caixa com parte da multa obtida no processo de repatriação de dinheiro não declarado no exterior. A novidade foi anunciada nesta sexta-feira, 9, pelo presidente Michel Temer durante a viagem ao Nordeste.

"Os municípios também estão em dificuldade muito grande, e esta verba será dividida também com os municípios", afirmou Temer, segundo a página do Palácio do Planalto na internet. "Nós decidimos muito recentemente que no tocante à multa, sobre a qual havia uma dúvida, essa multa será partilhada com os governadores. E até devo registrar, acho que é o primeiro momento que falo disso, também com os municípios", disse Temer, durante a viagem ao Ceará. Segundo a página do Palácio do Planalto, o dinheiro estará no caixa de prefeituras e Estados "neste fim de ano".

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Segundo a Receita, foram regularizados aproximadamente R$ 170 bilhões que estavam no exterior e não eram declarados ao Fisco brasileiro. Com a entrada desses recursos no Brasil, o governo arrecadou R$ 46,8 bilhões com as multas. É esse valor que será dividido pela União com os governos municipais e estaduais.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, negou seguimento à ação cautelar em que o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) solicitava acesso imediato à parcela de 95% na distribuição das cotas do Fundo Partidário. A decisão de Toffoli foi divulgada nessa terça-feira (6). 

Registrado desde setembro de 2013, a recém-legenda solicitava na ação o reembolso da eleição de 2010, quando foram eleitos os deputados federais que migraram para a legenda até 30 dias após sua criação. 

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Como justificativa o PROS argumentou, entre outras alegações, que, após obter o registro estaria apto a participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e televisão. 

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), afirmou nesta terça-feira (27) no plenário da Casa que concluiu o parecer com o novo rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Walter Pinheiro é o relator do principal projeto que discute o assunto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. O petista disse que, até a manhã de quarta-feira, todos os 80 colegas dele no Senado vão receber a proposta que ele pretende ver votada em plenário já na semana que vem.

O Congresso corre contra o tempo para aprovar uma nova regra para a distribuição do fundo. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais as atuais regras de rateio de recursos do fundo e determinou ao Legislativo que aprovasse, até o final de 2012, uma nova lei complementar com as mudanças. Se não o fizer, os repasses aos Estados deverão ser suspensos. A pouco mais de um mês para o prazo final da mudança das regras, contudo, o Congresso praticamente não avançou na aprovação da matéria.

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O texto de Pinheiro prevê que, a partir de 2013, o piso na arrecadação repassada aos Estados e ao Distrito Federal permanecerá idêntico ao deste ano. O excedente da arrecadação, de acordo com o relator, será rateado até o final de 2018, um ano eleitoral, tendo como base dois critérios: a população e a renda domiciliar per capita, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse prazo estipulado, o Congresso teria um tempo de cinco anos para fechar uma nova regra para vigorar a partir de 2019.

Por sugestão do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Walter Pinheiro disse que optou por usar a renda domiciliar per capita como fator de rateio dos recursos porque o indicador calculado pelo IBGE não sofre com as "variações sazonais" como ocorre com o Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, o petista decidiu descartar o PIB no cálculo do novo repasse do FPE.

O líder do PT disse que, caso haja consenso no Senado, pretende levar o projeto para votação diretamente em plenário. Em princípio, a matéria tem que passar antes pela CAE, em que Walter Pinheiro é relator, pela Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas, segundo ele, caso os parlamentares concordem com o texto, a estratégia é abreviar o rito de tramitação com a aprovação de um requerimento de urgência para o projeto, o que o dispensaria de passar pelas três comissões antes de ser apreciada em plenário.

Absoluta prioridade

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez um apelo em plenário para que os senadores apreciem a matéria com "absoluta prioridade". Ele chegou a dizer que o projeto do novo rateio do FPE "talvez" seja a matéria mais importante em discussão no Senado neste final de ano. Sarney chegou a dizer que, caso ela não seja votada, "será um verdadeiro caos nacional". Segundo o presidente do Senado, o FPE responde atualmente por 70% das receitas do Amapá, Estado pelo qual foi eleito. Se essa verba for suspensa, alertou Sarney, "o Estado terá de parar". "Nós temos o dever de votar esta matéria", disse.

Walter Pinheiro disse que a intenção é votar o projeto com as novas regras do FPE até o dia 18 de dezembro e mandar o texto para a apreciação da Câmara dos Deputados. Mesmo diante do prazo exíguo, ele disse que, se houver consenso, pedirá a Sarney para buscar um acordo para votação da matéria também com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

As lideranças partidárias do Senado marcaram um encontro para a terça-feira (20), para discutir uma proposta de novo rateio de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Segundo o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), o senador Walter Pinheiro, que é líder do PT na Casa e relator do principal projeto de lei que trata do assunto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), deve apresentar na ocasião um esboço de projeto aos pares.

Pinheiro tem conversado nas duas últimas semanas com governadores estaduais e lideranças de partidos da base para chegar a um texto de consenso. Contudo, segundo pessoas próximas dele, o petista ainda não fechou uma proposta final para levar à votação. Ele pretende votar o projeto no plenário até o dia 28 de novembro, a tempo, portanto, de a matéria ser apreciada antes do final do ano pela Câmara dos Deputados.

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O líder do PT já defendeu publicamente a aprovação de uma proposta que mantém, a partir de 2013, o mesmo critério de rateio dos recursos do fundo usado este ano, com a correção do IPCA. Pinheiro sugere que, sobre o excedente da futura arrecadação, a verba seja distribuída proporcionalmente à população da unidade federativa e de modo inversamente proporcional ao PIB per capita. A proposta é a mesma apresentada pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, relator da comissão de notáveis designada pelo Senado para propor um novo pacto federativo.

Em discurso na quarta-feira (14) no plenário do Senado, o petista sugeriu que a nova lei do FPE contenha uma fase de transição, que vigoraria até 2016, e depois disso, passaria a valer um critério permanente. Segundo ele, o ano de 2016 marca a entrada em vigor de um novo Plano Plurianual (PPA), que estabelece as linhas mestras dos investimentos federal, estadual e municipal por um período de quatro anos. Após, então, essa transição, seria instituído um modelo de rateio permanente, também previsto na nova lei.

O Congresso corre contra o relógio para aprovar uma nova regra para o fundo. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais as atuais regras de rateio de recursos do fundo e determinou ao Legislativo que aprovasse, até o final deste ano, uma nova lei complementar com as mudanças. Se não fizer, os repasses aos Estados deverão ser suspensos. A um mês e meio do prazo final da mudança das regras, contudo, o Congresso praticamente não avançou na aprovação da matéria.

Parlamentares articulam aprovar a matéria, pelo menos, no Senado e pedir prorrogação de prazo ao Supremo. Um ministro do STF, sob a condição do anonimato, alertou nesta sexta à Agência Estado que essa tentativa pode ser frustrada, uma vez que, na sua opinião, a Corte já deu um prazo razoável para que o Congresso aprovasse uma nova legislação. Esse ministro, contudo, não quis dizer se vetaria um pedido dos parlamentares.

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.341 da Mega Sena, sorteado na noite desta quarta-feira, e o prêmio acumulou novamente. A Caixa Econômica Federal estima pagar R$ 25 milhões para o apostador que acertar os números do próximo concurso, a ser sorteado no sábado, 3.

As dezenas sorteadas hoje em Araraquara, no interior de São Paulo, são: 01 - 11 - 20 -37 - 40 - 52. No total, 90 pessoas ganharam a quina e levarão R$ 26.529,68 cada. Outros 6.566 acertaram a quadra e receberão R$ 519,48 cada um.

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