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Das 16h às 22h, alunos de níveis médio e superior da Região Metropolitana do Recife poderão participar nestas quarta(3) e quinta-feira(4) da 3ª Feira de Estágios de Pernambuco, no Clube Internacional, no bairro da Benfica, região central da capital pernambucana.

Os organizadores da feira esperam que os estudantes conheçam as oportunidades e participem do processo de seleção para estágios e programas trainee de empresas que vão expor no evento. Na programação, constam palestras, workshops e treinamentos, além de sorteios de brindes e de cursos. Os participantes poderão ainda, no próprio evento ou no site da organização, cadastrar currículos que serão encaminhados para as empresas envolvidas na iniciativa.

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A entrada é gratuita, mas a organização pede que cada visitante leve 1 kg de alimento. Toda a arrecadação será encaminhada para as vítimas da seca.

 

 

Nesta terça-feira (26), a partir das 13h, sete estudantes do curso de secretariado da Universidade Federal de Pernambuco realizam uma feira de profissões na Escola de Referência em Ensino Médio Santa Ana, em Olinda. O objetivo é oferecer subsídios e ajudar na escolha da área de atuação profissional que os alunos da escola vão precisar fazer ao prestar um vestibular.

Serão ministradas palestras sobre orientação para o mercado de trabalho, com o consultor do Sebrae, Marcos Oliveira; marketing pessoal, com a professora da UFPE, Graça Silva; e troca de experiência com a ex-aluna de secretariado, Cibelle Santiago. Ao final, eles poderão ainda ter acesso às informações nos estandes do curso de idiomas Transworld, da Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau -, e da Faculdade Joaquim Nabuco.

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Agora, as profissões de baristas, DJs, musicoterapeutas, equoterapeuta e sommelier fazem parte da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Ao todo, cerca de 59 profissões passaram a ser reconhecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A CBO é uma espécie de dicionário das profissões no Brasil. É ela quem retrata a realidade das profissões do mercado de trabalho brasileiro. A atualização e modernização do documento ocorrem para acompanhar o dinamismo das ocupações e mudanças econômicas, sociais e culturais pelas quais o país passa. Essas modificações e inclusões são elaboradas com a participação efetiva de representantes dos profissionais de cada área, em todo o país.

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Nesse guia, estão registradas cerca de 2.558 atividades. A entrada na CBO não interfere em questões trabalhistas como jornada de trabalho ou piso salarial. Ela reconhece no papel o que muitas pessoas fazem há anos, na prática. Quando é aceita, a profissão ganha um código pelo qual passa a ser identificada.

Segundo o diretor do Departamento de Emprego e Salário do MTE, Rodolfo Torelly, "os trabalhadores sentem-se amparados e valorizados ao terem acesso a um documento elaborado pelo governo que identifica e reconhece seu ofício. As inclusões das ocupações na CBO têm gerado, tanto para categorias profissionais quanto para os trabalhadores, uma maior visibilidade, um sentimento de valorização e de inclusão social”, disse.

Com informações do Portal MTE

Uma pesquisa realizada pela Page Personnel, divulgada nesta sexta-feira (8) pelo site Universia, revelou as profissões que receberam os 10 maiores ganhos salariais no ano passado. A função de administrador de banco de dados júnior aparece na primeira colocação, com um aumento de 90,3% em 2012, em comparação a 2011.

O estudo também mostrou que, os profissionais dessas áreas são muito valorizados no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que não existe uma quantidade de profissionais que supra as vagas disponíveis. Confira abaixo a lista das profissões:



Administrador de banco de dados júnior: 90,3%

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Projetista civil pleno: 75,8%

Técnico de edificações: 72.9%

Analista fiscal tributário pleno: 32.4%

Analista contábil júnior: 24.9%

Analista de crédito júnior - bancos de investimento: 24.9%

Analista de comércio exterior pleno: 24.9%

Engenheiro ambiental sênior: 22.4%

Analista de produtos pleno - varejo: 14.9%

Analista de crédito sênior -seguradora: 12.9%

Com informações do Universia

A quinta revisão da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (MPE) começará a tramitar na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19). A Frente Parlamentar Mista que trata da matéria irá protocolar na Mesa Diretora da Casa o Projeto de Lei Complementar (PLP) balizador das novas regras e atualizações do marco regulatório conhecido como Simples Nacional, que garante o tratamento tributário diferenciado para micro e pequenos empreendedores.

Entre as principais propostas estão o fim da substituição tributária; a inclusão de novas categorias; a redução de custos para abertura de cadastros; estímulo às exportações e compras governamentais; extensão dos benefícios aos produtores rurais pessoa física e agricultores familiares.

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O presidente da Frente Parlamentar das MPE, deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE), explica que a substituição tributária está no centro das discussões. “Ela vem causando muitos danos. Estamos dialogando com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e vamos dar prioridade à aprovação da proposta que impede que ela seja aplicada sobre as MPEs”, diz.

Novas categorias - As profissões e atividades propostas para enquadramento no Simples Nacional são: Medicina; Medicina Veterinária; Odontologia; Psicologia; Psicanálise; Terapia Ocupacional; Fonoaudiologia; Clínicas de Nutrição; Fisioterapia; Advocacia; Serviços de Comissaria; Despachantes; Tradução; Corretagem; Representação Comercial; Perícia; Leilão; Avaliação; Auditoria; Consultoria; Jornalismo; e Publicidade.

Histórico - O PLP apresentado foi construído a partir de diálogos e reuniões entre membros da Frente e entidades representativas do setor, como Sebrae, Comicro, Fenacon, Contag, CACB, CNI, e Confaz.  A matéria será discutida em 2013 após tramitar nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finança e Tributação; e Constituição e Justiça.

Nos dias 17 e 18 deste mês, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizará a oitava Feira de Profissões. A ação é direcionada para estudantes de escolas públicas e privadas, em que os participantes podem conhecer diferentes profissões e suas áreas de atuação, de acordo com os cursos oferecidos pela UFRPE.

A entrada da feira será gratuita e o evento ocorrerá no horário das 9h às 20h, no campo de futebol do campus sede da instituição de ensino, localizado no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Na ocasião, os estudantes visitarão estandes e aparatos interativos, cuja intenção é aproximá-los da educação superior.

“A UFRPE completa 100 anos de fundação este ano, e não se restringe mais às ciências agrárias. É uma universidade que foi ampliando a diversidade de cursos, ao longo dos anos, e hoje é referência também em formação de professores, e contempla também ciências humanas e sociais, administração, gastronomia, educação física, economia, engenharias, computação, entre outras áreas”, destaca a pró-reitora de Graduação, professora Mônica Lins, conforme informações da assessoria de comunicação da Universidade. 

As profissões das áreas exatas e técnicas estão com a demanda em alta no Brasil, segundo estudo baseado nos Censos de 2000 e 2010, realizado pelo economista Naercio Menezes Filho, do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e Universidade de São Paulo (USP).

Por outro lado, o aumento da oferta de profissionais acima da demanda do mercado fez com que os salários caíssem entre 2000 e 2010 em profissões não ligadas à área técnica, como Administração, Comunicação e Jornalismo, e Marketing e Publicidade, com quedas de respectivamente 17,8%, 14,1% e 7,4%.

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No topo da remuneração entre todas as formações universitárias em 2010, estavam profissões como Medicina, graduados em academias militares, Engenharia Civil e Odontologia, com salários mensais médios de respectivamente R$ 6.952, R$ 6.359, R$ 4.855 e R$ 4.854. "Há mais demanda na área de exatas, mas a oferta está crescendo mais rápido na área de humanas", comenta Menezes.

O detalhadíssimo trabalho leva em conta um amplo conjunto de informações sobre os 10,6 milhões de brasileiros de 18 a 60 anos que detinham diploma universitário em 2010 (e os 5,4 milhões na mesma situação em 2000). O estudo foi feito por encomenda da BRAiN Brasil, uma associação de bancos, BM&F, Federação dos Bancos Brasileiros (Febraban) e outras entidades, que tem como objetivo transformar o Brasil num polo internacional de investimentos e negócios.

A pesquisa partiu de um aparente paradoxo. Apesar de se constatar no Brasil um apagão de mão de obra qualificada, o salário real médio de quem tem o ensino médio completo caiu de R$ 1.378 em 2000 para R$ 1.317 em 2010. Da mesma forma, os diplomados no curso superior viram seu rendimento médio cair de R$ 4.317 em 2000 para R$ 4.060 em 2010. Se o ganho de quem tem o ensino médio ou grau universitário caiu, é um sinal de que a demanda por qualificação recuou - o que aparentemente contradiz a o fenômeno do apagão de mão de obra.

O estudo detalhado de mais de 40 tipos de formação universitária, porém, explica a contradição. Na verdade, há algumas profissões de grau universitário extremamente demandadas, nas quais a oferta de mão obra cresceu insuficientemente de 2000 a 2010. "São as profissões que o país está pedindo", diz Menezes Filho.

Proporção. É o caso, por exemplo, da Engenharia Civil. Havia 141,8 mil engenheiros civis no Brasil em 2000, número que cresceu para apenas 146,7 mil em 2010. Dessa forma, a proporção de engenheiros civis no total da população com diploma universitário caiu de 2,76% para 1,45% no período. A alta da demanda fica claro na evolução salarial da categoria no período, com elevação de 20,6%. Em 2010, na média, um engenheiro civil ganhava 211% a mais do que os trabalhadores apenas com ensino médio completo. Em 2010, essa vantagem subiu para 266%.

Um fenômeno muito parecido ocorreu com a Medicina, que está no topo de rendimento, e também tem a menor taxa de desemprego entre as profissões (excetuando-se os militares), de apenas 0,62% em 2010. O número de médicos cresceu pouco no Brasil entre 2000 e 2010, saindo de 207 mil para 225 mil. Com isso, sua proporção no total da população diplomada caiu de 4,04% para 2,23%. Já o salário deu um salto de 18,13%.

Algumas profissões fora da área técnica, porém, tiveram aumento de oferta com queda de salário - isto significa que o sistema universitário produziu mais profissionais desse tipo do que o País estava demandando. Em Administração, por exemplo, houve um salto de 594 mil para 1,473 milhão. A profissão passou de 11,6% do total dos diplomados para 14,6% entre 2000 e 2010. A oferta tornou-se excessiva, como fica claro pelo recuo de 17,8% na remuneração.

Em hotelaria, alimentação e turismo, o contingente diplomado quase quintuplicou, fazendo com que a remuneração caísse 22,6%, para R$ 2.585, em 2010. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 21 anos de idade e a certeza que optou por uma formação superior correta. Eduarda Santos Vieira está no sétimo período do curso de administração e afirma que se sente realizada profissionalmente. “Tinha dúvida entre alguns cursos e acabei optando por administração. Estou muito feliz com a formação e com o mercado”.

Já Roberto Luan Medeiros, 21, escolheu o mesmo curso de Eduarda. Mas, o pensamento dele é diferente, com foco na realização financeira. “Realização financeira é mais importante, mesmo que você se frustre por não estar no trabalho ideal, pois, com dinheiro, algumas coisas ficam mais fáceis. Eu escolhi administração apenas pelo lado financeiro”, diz Medeiros, que está no primeiro período do curso.

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Esse jogo de interesses influi bastante na qualidade dos trabalhos realizados por um profissional. Todavia, a grande disputa por vagas no mercado, concorrência profissional que cresce sem parar, desemprego, entre outros fatos, são alguns fatores que influenciam as pessoas a optarem por uma profissão apenas pelo contexto financeiro e não pela realização profissional.

De acordo com a psicanalista e psicóloga Sílvia Gusmão, que atua numa consultoria de carreiras profissionais, no bairro das Graças, no Recife, uma pessoa é considerada realizada profissionalmente quando a profissão que ela escolheu é desempenhada por prazer. Neste contexto, ela comenta que essas pessoas nem sempre são realizadas em termos financeiros, todavia, o bem estar encontrado no trabalho é o que os deixam saudáveis e felizes. Sobre os indivíduos que escolhem uma profissão apenas pensando em se dar bem financeiramente, esses podem passar por sérios problemas e prejudicar as pessoas que estão ao seu redor.

Perigos para quem só pensa no financeiro

“Só há perigos para essas pessoas”. É o que afirma Sílvia. Ela argumenta que quando um indivíduo escolhe uma área na qual não se identifica ela dificilmente será um bom profissional. “Ela não consegue se preparar bem para o mercado, apenas se forma pensando no dinheiro, e esquece que é preciso realizar um trabalho com prazer e que beneficie a sociedade”, diz a psicóloga. Esses profissionais, de acordo com a Sílvia, podem até adoecer, ter estresse, entre outros males.

Sílvia também destaca que há pessoas que escolhem um segmento profissional que está em alta em um determinado período, em termos de oportunidades de trabalho. “O mercado é muito volátil e pode mudar de uma hora para outra. Existem profissões que podem estar hoje com ótimas oportunidades de trabalho, e depois de um período elas diminuem a demanda. Então, é desejável que o profissional entre na área pensando em se qualificar de verdade e não somente por causa do mercado positivo de momento”, aconselha.







Sonho romântico

Sílvia Gusmão conta que existe um fator que não pode iludir os profissionais que acham que porque são bons, serão bem sucedidos na carreira. É o que ela chama de “sonho romântico”. “Existe uma crença que se você fizer o que gosta, basta ser bom que você consegue ingressar no mercado de trabalho e conseguir bons frutos. Isso é um engano”, adverte a psicóloga.

Ela explica que há áreas difíceis, repletas de concorrência, que mesmo os bons profissionais acabam sem trabalhar ou sem se realizar profissionalmente. Todavia, ela frisa que vale a pena tentar, pois “você não está fadado ao fracasso”. 

 

O mercado de trabalho está mudando de público alvo a cada dia. Essa transformação está impondo às empresas a necessidade de contratar profissionais com formações em áreas surgidas recentemente, entre elas estão funcionários ligados à informática, sustentabilidade, redes sociais, qualidade de vida e tecnologia.

Há dez anos, ainda não se escutava falar que alguém poderia exercer a função de analista de redes sociais. Mas, com a era da internet as empresas precisaram se adequar as novas mídias e incluir no quadro de funcionários esse profissional.

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Nayara Oliveira, 8° período de publicidade, exerce essa função e explica como funciona. “O analista em mídias sociais serve para divulgar as ações da empresa nas redes sociais, como twitter e facebook, aproximando o consumidor da companhia. São informações rápidas e o internauta usa aquele espaço também para reclamações, elogios e dicas”, acrescenta Nayara.

A universitária também conta sobre a facilidade dessa geração y em lidar com a informática. “Nós crescemos observando e participando do desenvolvimento da internet e isso faz com que tenhamos facilidade em nos adaptar a funções relacionadas à rede”, completa.

A função de analista em mídias sociais fez com que outra necessidade surgisse dentro da empresa, que seria o analista de inteligência de mercado. Esse profissional é encarregado, entre outras funções, de coletar e analisar as informações surgidas nas redes sociais, vindas de consumidores e marcas concorrentes.

O analista de inteligência de mercado da empresa E-life, Mateus Leão, destaca as vantagens da profissão “Uma facilidade que a gente tem, trabalhando com internet, é a flexibilidade de fazer o próprio horário e também trabalhar em casa”. Marília Pires, que também atua na profissão, acrescenta que o “home office” serve bastante nos dias chuvosos.

Armando Gonçalves faz mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em ciências da computação e trabalha como engenheiro de software da empresa. “Antigamente, os profissionais da Tecnologia da Informação (TI) eram chamados nas empresas de vez em quando. Hoje toda empresa tem esse profissional e se ele parar, a empresa também para”, comenta o profissional.

“Um fator que acontece muito nessa área é que as pessoas entram no curso de ciências da computação porque ficam mais de seis horas em redes de relacionamento, como MSN, e pensam que por isso devem fazer a graduação. Porém quando entram no curso notam que não é só aquilo, mas que o estudante precisa gostar muito de cálculos e isso implica na reprovação e desistência do aluno”, acrescenta o mestrando.

Com essa expansão de áreas, uma boa dica para os estudantes que ainda não decidiram qual carreira seguir é verificar as profissões que vão ser as mais buscadas pelo mercado futuro, associando com as matérias de estudo onde encontram mais facilidade.

Já pensou em produzir remédios que servem para as curas e prevenções de doenças? Pois é isso o que lhe reserva a profissão de farmacêutico, que está em alta no Brasil desde a criação dos remédios genéricos. Mas para exercer a profissão, os interessados devem cursar uma graduação com duração em média de cinco anos - o curso é oferecido pela maioria das faculdades pernambucanas.

A UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau) é uma das instituições que oferecem o curso. De acordo com a coordenação, a graduação forma profissionais de saúde aptos a trabalhar com a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo e da sociedade, tendo como objeto de trabalho os fármacos e os medicamentos, desde a pesquisa científica de novas substâncias químicas bioativas, passando pela industrialização de novos fármacos. Cabe ao farmacêutico as seguintes atividades: o controle e a análise físico-químicas dos alimentos; as análises clínicas e toxicológicas, a gestão de serviços de saúde, entre outras atividades correlatas.

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São diversas as áreas que os profissionais formados em farmácia irão encontrar pela frente. Os farmacêuticos podem trabalhar em indústrias farmacêuticas, indústrias de cosméticos e alimentos, laboratórios de análises clínicas e citopatológicas, drogarias e farmácias de manipulação. Além disso, ainda podem ser citados como exemplos de áreas de atuação a prática da docência do ensino superior em cursos de farmácia e em cursos de áreas afins, bem como a atuação na área de pesquisa científica de novos fármacos e no desenvolvimento tecnológico de produtos farmacêuticos.

Viviane Moura começou o curso no início deste ano de 2012. “Como o mercado de trabalho está maior na área da saúde, escolhi farmácia porque iria ter muitas oportunidades, além de sempre ter sonhado em trabalhar em uma profissão que ajudasse o próximo. Então farmácia foi a melhor opção, pela produção de remédios que ofertam aos pacientes o alívio e a cura. O curso vem me surpreendendo a cada dia, pensei que nós poderíamos, apenas, trabalhar no ambiente hospitalar, mas venho percebendo que a área abrange muito mais que isso e que vou poder atuar em indústrias e fazer pesquisas”, afirma Viviane.

De acordo com Catarine Cavalcanti, diretora do Sindicato de Farmacêuticos do Estado de Pernambuco (Sinfarpe), o grupo de profissionais no Estado é em média de 3 mil pessoas. Para quem está em dúvida se opta por farmácia ou biomedicina, Catarine Cavalcanti esclarece as diferenças entre as áreas. “Mesmo as duas profissões atuando juntos, a biomedicina é uma área nova e é específica para pesquisas de causadores de doenças, e farmácia abrange diversos campos, como os citados acima”, completa.

A Rio+20 terminou na última sexta-feira (22), mas os olhos do mundo ainda estão voltados para o futuro do planeta. E não vai ser diferente no mercado de trabalho, as profissões do futuro também se concentram nas áreas da sustentabilidade. E quem vai cuidar dessa realidade são os profissionais do meio ambiente. Em pouco tempo os técnicos em meio ambiente vão fazer parte de um mercado bastante concorrente, segundo especialistas.

Visando as oportunidades do futuro foi que Mariana Palha, estudante da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE), decidiu fazer engenharia agrícola e ambiental. “Sempre acompanhava os noticiários ligados à sustentabilidade, então decidi fazer o curso, porque eu iria ajudar ao meio ambiente e iria ter muitas oportunidades no mercado”. 

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A Coordenadora de Engenharia Ambiental da UNINASSAU, Adriane Mendes, garante que já é grande a procura desses profissionais. “Hoje em dia, as empresas são cobradas legalmente sobre práticas de gestão ambiental, e só quem pode oferecer essa gestão é o profissional formado em engenharia ambiental, que passa cinco anos no curso e sai da universidade com formação para trabalhar em todos os parâmetros químicos e físicos do meio ambiente”, acrescenta.

Para quem não sabe, a principal função desse profissional é cuidar do controle ambiental das atividades humanas, ajudando a preservar os recursos ambientais, tais como a água, o solo, o ar, a vegetação e a fauna. De modo geral, tanto no âmbito público como privado, sua atuação deve atender aos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente. Além disso, deve também atender às preocupações ambientais mais amplas, consideradas em tratados internacionais como exigências relativas ao clima da terra.

Os engenheiros ambientais podem trabalhar nas áreas de concentração de Gestão Ambiental ou Tecnologia Ambiental. Podem atuar ainda como engenheiros de projeto ou em funções técnicas e administrativas, como gerentes executivos, em empresas privadas ou instituições governamentais ou não governamentais.

Mas, não são apenas os engenheiros ambientais que estão ou irão estar em alta no mercado. São muitas as profissões ligadas ao tema do meio ambiente que estarão em alta, entre elas estão o técnico em meio ambiente, o coodernador de tratamento de água, gerente de eco-relações, urbanista, designer de produtos sustentáveis, advogado ambiental, gestor de turismo, agroecologia, educação especial, entre outros - muitas dessas não existem na prática, mas Adriane Mendes afirma que esses profissionais são o futuro do planeta. “ E para existir o futuro, eles precisam existir”, enfatiza.

Para muitas pessoas o São João remete a quadrilha junina, fogos, muita dança e comida. Mas para muitos profissionais, o mês de junho  é sinônimo de alguns cifrões e muito trabalho.

A oportunidade de ganhar um extra ou até de dobrar os lucros nessa época do ano, faz com que algumas profissões, mais requisitadas nas festas típicas, se destaquem entre as demais. Vendedora de calçados e roupas de janeiro a maio, e dona de barraquinha de fogos em junho, Luciana Estanislau seguiu os passos do pai, Seu Luciete, e há 25 anos tem seu ponto de vendas nos arredores do Estádio do Arruda, na Zona Norte do Recife.

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Luciana segue o ritmo da cidade nas épocas festivas e “quando tem festa, como carnaval, São João, Natal, eu estou aqui ou no centro da cidade vendendo artigos de época festiva”, diz a comerciante, que afirma que o trabalho começou desde o dia 11 de junho e seguirá até 1° de julho.

Mesmo Recife sendo um dos maiores polos carnavalescos do Brasil, Luciana conta que é no São João que consegue bater o recorde de vendas. “Tenho um lucro de 50% a mais em junho, mesmo sobrando alguns produtos no final da temporada, as vendas ainda superam as do carnaval”, explica. Os traques de massa, vendidos por Luciana, fazem a alegria da criançada. Mas o que seria do "anarriê e alavantu" sem as quadrilhas juninas? Grandes atrações da festa e talvez a dança mais alegre dessa época, a quadrilha é montada por profissionais que passam meses trabalhando. Da concepção do tema aos ensaios, coreógrafos, dançarinhos e produção guardam um tempinho extra durante o dia para se dedicar a quadrilha.

Perácio Gondim, dono das coreografias das quadrilhas campeãs regionais e brasileiras de 2011, confessa ser um apaixonado pela dança, que o acompanha desde seu crescimento pessoal e profissional. “Eu sempre dançava nas quadrilhas juninas, mas quando vi já estava coreografando e ganhando o concurso. Então, outros grupos começaram a me chamar para montar ensaios e me pagavam por isso e, com esse dinheiro, consegui pagar a minha faculdade”, afirma.

O pedagogo afirma que o trabalho é duro e requer muito tempo de preparação. Esse ano, Perácio decidiu se focar na pós-graduação, mas não deixou de acompanhar, um  pouco mais de longe, as quadrilhas. “Não consigo ficar totalmente distante dessa festa. A quadrilha me trouxe tudo”, explica o também arte educador.

Além da coreografia, as grandes quadrilhas ganham um charme a mais com as tradicionais fantasias de matuto e fazê-las é a função de Dona Etiene Rocha, costureira há 30 anos, é apaixonada por fabricar as roupas dos integrantes. Responsável pelo visual das quadrilhas Raio de Sol e Dona Matuta, ela esbanja alegria ao falar do trabalho duro que começou desde março e só terminará na última apresentação dos grupos. “Meu trabalho não termina nessa máquina de costura, eu acompanho as quadrilhas em todas as apresentações. Além de adorar ver a dança, fico auxiliando nas trocas de roupa e resolvendo algumas emergências que acontecem quando cai um botão”, diz.

Dona Etiene trabalha no seu ateliê com a ajuda de mais quatro costureiras que, juntas, fazem em média 220 fantasias para a época junina. O trabalho vem sempre com um grande recompensa. De acordo com ela, o lucro de junho chega a 100%, ultrapassando o do Natal, época em que o número de encomendas também é grande.

Mas Etiene afirma que nada é mais recompensador do que ver suas fantasias ganhando vida no corpo das dançarinhas. “Eu me sinto realizada todos os dias. Fico com o coração palpitando quando vejo as quadrilhas entrando com as roupas que eu fiz” conta, sorridente.

*Por Alexandra Gappo

Engana-se quem pensa que para ser designer é preciso saber desenhar. As novas graduações da área vem atraindo cada vez mais interessados por outros campos de trabalho e quebram esse mito trazendo muitas opções para quem escolhe o curso.

Seguindo o caminho da criatividade, o profissional pode criar páginas de revistas, embalagem para produtos, cartazes e até a cadeira que você está sentado. Ele é responsável por unir beleza, funcionalidade e praticidade dentro de um único trabalho. Esse formado, tem a facilidade de se encaixar em várias áreas e trabalhar lado a lado com outros profissionais como publicitários, modistas e arquitetos.

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Em Pernambuco, o curso superior na área é oferecido pela Faculdade Boa Viagem, Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (Fadire), além da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Há no estado instituições que tambem oferecem graduações mais específicas, como design gráfico ou design de interiores.

O coordenador do bacharelado em design da UFPE, André Neves, explica que é preciso ambientar o aluno dentro do campo de trabalho que ele irá escolher, por isso a instituição oferece no primeiro período quatro disciplinas básicas e a partir do segundo o estudante pode montar sua grade de cadeiras de acordo com o campo de seu interesse. Essas são divididas em seis áreas (moda, produto, gráfico, digital, estudos avançados em design e games) tendo cada uma delas, pelos menos, cinco disciplinas. Neves afirma ainda que essa metodologia também ajuda o corpo docente da universidade. “Como os alunos podem escolher as cadeiras, o professor se esforça cada vez mais para tornar aquela disciplina interessante de ser paga”.

O curso, de quatro anos de formação, está entre os dez mais concorridos no vestibular da federal e é o 2° no número de estudantes que realizam intercâmbio. Segundo o professor André Neves, essa forma de abordar uma garduação atrai os alunos e forma um profissional mais dinâmico como a estudante do 4° período do bacharelado, Eduarda Freire. Após abandonar o curso de engenharia elétrica na UPE, a universitária partiu para design, onde encontrou o que estava procurando. “O curso une duas coisas que eu adoro: a arte e engenharia”, aponta.   Ela conta que encontra disciplinas bem práticas, o que torna o aluno mais preparado para o mercado. “Todo final de período temos que apresentar um projeto, então estamos sempre pondo em prática o que aprendemos”, comenta.  De acordo com a estudante,  trabalhar na criação ou no melhoramento de um produto é a área em que irá se enveredar e explica que “design é elaborar e projetar”.

Traçando um caminho diferente da estudante, o designer gráfico Ciro Leimig, optou por uma área que atrai muitos jovens: direção de arte. O profissional, atuante no mercado desde 2007, trabalha juntamente com a publicidade. Ciro explica que Recife ainda tem uma certa resistência com o profissional de design. “É um mercado que ainda está crescendo. Em 2005 existiam apenas duas instituições com a graduação, então o mercado ainda não estava preparado para esse profissional dinâmico”.

De acordo com ele, o campo que trabalha com o visual, como cartazes e anúncios são os que possuem mais oportunidades para quem está começando agora.  Mas ele afirma também que é difícil faltar emprego em qualquer área de atuação de um designer. Então quem estiver pensando em fazer uma graduação em design deve sempre investir no novo e pensar o diferente para se destacar dentro de um polo que está a todo vapor.  

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Para quem deseja uma carreira profissional embasada nos universos do cálculo e da geografia, a engenharia cartográfica é a melhor opção. Responsáveis pela criação de mapas utilizados para compor dados de diversos sistemas sensores, incluindo sistemas orbitais, aéreos, sensores a bordo de embarcações marítimas ou fluviais e instrumentos para levantamentos terrestres, esses profissionais estão em alta no mercado. 

Mas para se tornar um engenheiro cartográfico é necessária uma formação superior de cinco anos. A graduação é oferecida no estado, apenas, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dividido em 10 períodos o curso tem seus primeiros dois anos com cadeiras semelhantes a todos os ramos da engenharia, como química, física e desenho. Em seguida os alunos recebem formação específica contando, entre outras disciplinas, com topografia, geodésia, cadastro e cartográfica.

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A função que um engenheiro cartográfico desenvolve oferece condições para os engenheiros civis trabalhar na construção de prédios, estradas, barragens, redes de água e esgoto ou de energia elétrica. Os profissionais são muito procurados por indústrias e grandes construtoras, além das prefeituras do interior que sempre precisam de projetos de loteamento. Atividades como fazer o cadastro técnico rural e urbano do município e atualização de sistemas cadastrais para a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) também fazem parte da vida de um engenheiro cartográfico.

O estudante do curso, Carlos Fabrício, decidiu fazer esse ramo da engenharia depois que viu que a profissão existia. “O curso não é muito divulgado, só escutamos falar em engenharia civil. Quando olhei em um site e vi sobre a graduação, não tive dúvidas, queria trabalhar com mapas e dados”, completa Fabrício.

A pouca divulgação do curso também implica na concorrência no vestibular da UFPE. No ano passado (2011), a concorrência do curso foi de 1,9 para uma vaga. 

Outro problema que a graduação enfrenta é a evasão dos alunos ao longo dos semestres. “Ainda estou no segundo período, semestre passado existia 30 alunos na minha sala, hoje só tem a metade. No nosso departamento as placas dos formandos também assustam, são apenas 6 ou 7 profissionais, não passa disso, mas por um lado é bom porque o mercado nos procura”, acrescenta o estudante..

As vagas de estágio e de emprego no curso são diversas, mas é aconselhável que o aluno só estagie quando tiver completado a metade do curso, devido à especificidade da graduação ser dada apenas nos três últimos anos. Graduados e com experiência profissional, os engenheiros cartográficos estão aptos a entrar no mercado com salário inicial de R$ 2,500 a 3000 reais.

 

O site CarrerCast, que trabalha com divulgação de oportunidades de empregos, realizou uma pesquisa  que avaliou 200 profissões. Os empregos avaliados foram oriundos de uma considerável variedade de indústria, níveis de capacitação e salários diferentes. A intenção do estudo foi averiguar algumas características das profissões, e entre os critérios analisados, estavam remuneração, perspectiva de contratação, estresse, demandas físicas e ambiente de trabalho.

O estudo do CarrerCast foi feito nos Estados Unidos e as informações apuradas vieram de diferentes órgãos públicos do país e de estudos científicos. Segundo a pesquisa, quanto maiores forem as pontuações, piores são os empregos e, na medida que a remuneração salarial é reduzida, a pesquisa informa que os empregos são considerados satisfatórios.

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Confira abaixo a relação e os dados da pesquisa:

Melhores empregos de 2012:

1º Engenheiro de Software
Pesquisa, desenvolve e mantém sistemas de software para fins científicos, médicos e industriais.
Remuneração anual: U$ 88,142.00
Ambiente de trabalho: 41
Estresse: 10,42
Demandas físicas: 40
Perspectiva: 25,02
Pontuação geral: 176 (1º lugar)

2º Atuário
Profissional formado em Ciências Atuárias é especialista em avaliar estatísticas e determinar probabilidades de riscos como morte, acidentes e doenças.
Remuneração anual: U$ 88,202.00
Ambiente de trabalho: 44,86
Estresse: 16,02
Demandas físicas: 45,86
Perspectiva: 27,72
Pontuação geral: 226 (2º lugar)

3º Gerente de Recursos Humanos
Responsável por todo o departamento e equipe de recursos humanos dentro da empresa. Coordena, planeja e dirige todas as atividades do departamento.
Remuneração anual: U$ 99,102.00
Ambiente de trabalho: 44
Estresse: 14,02
Demandas físicas: 41
Perspectiva: 19,52
Pontuação geral: 281 (3º lugar)

4º Higienista Dental
Auxilia o dentista nos aspectos terapêuticos e de diagnóstico no atendimento aos pacientes.
Remuneração anual: U$ 68.109,00
Ambiente de trabalho: 54,55
Estresse: 12,09
Demandas físicas: 42,55
Perspectiva: 35,79
Pontuação geral: 289 (4º lugar)

5º Planejador Financeiro
Oferece uma grande variedade de serviços relacionados ao apoio de indivíduos ou famílias na administração e planejamento de suas finanças e futuro financeiro.
Remuneração anual: U$ 104.161,00
Ambiente de trabalho: 50
Estresse: 18,61
Demandas físicas: 46
Perspectiva: 22,81
Pontuação geral: 300 (5º lugar)

Piores empregos de 2012:

1º Lenhador
Trabalha na indústria madeireira e é responsável pelo corte e transporte da madeira para ser processada em papel e outros produtos derivados.
Remuneração anual: U$ 32.114,00
Ambiente de trabalho: 80,33
Estresse: 40,14
Demandas físicas: 72,33
Perspectiva: 1,44
Pontuação geral: 1776 (1º lugar)

2º Produtor de Leite/ Criador de gado leiteiro
Envolvido nas atividades da criação de gado leiteiro Remuneração anual: U$ 33.119,00
Ambiente de trabalho: 77,66
Estresse: 26,19
Demandas físicas: 72,66
Perspectiva: -6,11
Pontuação geral: 1748 (2º lugar)

3º Soldado Militar (“Praça”)
Os deveres de um soldado podem ser muito variados, desde o trabalho na limpeza e na cozinha ao combate em linhas de frente.
Remuneração anual: U$ 36.261,00
Ambiente de trabalho: 109
Estresse: 84,61
Demandas físicas: 67
Perspectiva: 1.61
Pontuação geral: 1703 (3º lugar)

4º Trabalhador de Plataforma Petrolífera
Responsável pela manutenção da plataforma e oleodutos, tanto dentro como fora da costa.
Remuneração anual: U$ 32.132,00
Ambiente de trabalho: 79,47
Estresse: 26,32
Demandas físicas: 74,47
Perspectiva: 6,62
Pontuação geral: 1627 (4º lugar)

5º Repórter
Jornalista responsável pela cobertura de eventos para jornais, revistas e programas televisivos.
Remuneração anual: U$ 35.275,00
Ambiente de trabalho: 69,25
Estresse: 44,75
Demandas físicas: 49,25
Perspectiva: -4,75
Pontuação geral: 1594 (5º lugar)

O mercado de trabalho, na maioria das vezes, só tem espaço para pessoas qualificadas dentro das suas áreas profissionais. A alegria de muita gente é se formar em um determinado curso escolhido e exercer sua função de acordo com a formação. Mas o mercado não absorve todos e, muitos, acabam atuando longe do meio profissional escolhido. Além da grande disputa por vagas de emprego na maioria das profissões, a exigência por qualificação afeta quem não “qualifica o seu currículo”.



Alguns universitários fazem suas graduações e acabam não conseguindo experiência de trabalho dentro da área, seja pela ausência de vagas ou por motivos pessoais. Isso pode afetar o estudante após a formação, uma vez que ter experiência é fundamental para poder atuar.

A estudante de recursos humanos, Mikaela Romão, de 22 anos de idade, sofre por não atuar no meio. “Eu procuro, mas não aparece nada. Sou escrita em agências de estágios, empregos, mas não encontro vagas”, diz a estudante.

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Mikaela está no último ano do curso e teme um futuro profissional incerto. “Sem experiência vai ser muito difícil para eu conseguir algum trabalho na minha área. O meu sentimento é de decepção”, lamenta. A universitária afirma que não teve tempo ao longo da graduação para se capacitar e, atualmente, sem opções de atuação em recursos humanos, ela trabalha fora da sua função em uma rede de supermercados.

Então, o que fazer?

A pedagoga e psicóloga Sonaly Frazão, que também é coordenadora do Núcleo de Talentos da Faculdade Maurício de Nassau, diz que os alunos pensam que só a graduação é suficiente para o sucesso profissional. “Além da graduação, o aluno tem que fazer cursos na sua área. Se ele não tem condições financeiras, existem cursos grátis na internet que geram certificados”, comenta.

Mas, para aqueles que não se qualificaram, existe um problema. “Eles terão que concorrer com quem tem experiência e qualificação. Para que se tenha sucesso, se o curso ainda não terminou, você deve conciliar a graduação com os cursos”, aconselha a profissional.

O curioso é que existem algumas profissões que têm restrição de oportunidades e até quem é capacitado tem dificuldade de ingressar no meio. De acordo com Solany, uma maneira de atingir uma função dentro da área escolhida é entrar nas empresas por outros cargos. “A pessoa tem que entrar na empresa por algum lugar. Se não dá para entrar na área, tente outra porta e, dentro da empresa, com o passar do tempo, mostre que você tem capacidade de trabalhar no setor almejado”, diz a pedagoga.

Em relação à ausência de experiência, Solany frisa que existe uma solução. “O indivíduo pode não ter experiência, mas os trabalhos acadêmicos têm importância e podem atuar como 'portfolio'”, destaca.



Para os formados é mais difícil, mas há solução

“Quem já está graduado sofre mais dificuldade”, afirma Solany. Mas, caso você se forme e fique parado, pode ser mais prejudicial ainda. “O mercado não vê com bons olhos quem está muito tempo parado. Faça uma especialização no ramo. Quem não tem dinheiro para pós-graduações deve fazer cursos mais acessíveis de curta duração, e até formação técnica”, alerta.

Ainda por cima das capacitações, Sonaly comenta que é preciso dominar outras áreas, em casos de emergências por emprego. “O profissional tem que ser flexível e precisa dominar outras habilidades. Pensar apenas em uma coisa é uma visão muito limitada. Trabalhar na área é um caminho longo, que tem que ser traçado com muito trabalho”, conta.

Contatos - A profissional aconselha as pessoas a fazerem contatos com amigos de faculdade e do ambiente de trabalho. “A pessoa que você conhece, hoje, pode ser seu chefe amanhã. Quando você começa o curso, você já está no mercado. O networking emprega muito", alerta.

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A saúde começa pela boca. Essa máxima pode ser seguida por quem deseja cuidar da saúde dos dentes. Uma opção é o curso de odontologia. Cuidar, restaurar, limpar e, até mesmo, extrair alguns dentes são algumas das funções exercidas por um médico odontólogo.

O curso tem duração de cinco anos, mas segundo o professor da Faculdade Maurício de Nassau, Igor Henrique (foto), a partir do 2° período, os alunos já começam a exercer a parte prática do curso em matérias como anatomia, escultura dentária, dentística e odonto. Com a formação, os estudantes recebem o titulo de cirurgiões-dentistas, mas boa parte prefere se especializar para garantir um diferencial no currículo.

Ainda segundo o professor, após concluírem a graduação, os estudantes podem optar por fazer residência na área da saúde, com duração de dois anos ou realizar uma pós-graduação, em áreas de forte crescimento como ortodontia, que é a aplicação de aparelhos, e a estomatologia, que é o estudo de doenças da boca.

Para a coordenadora do curso de odontologia da Faculdade Mauricio de Nassau, Patrícia Leimig, o curso de odontologia é uma graduação da área de saúde que procura cuidar e conhecer tudo aquilo que envolve a cavidade bucal. Ela salienta ainda que o estudante que não tiver aptidão para área clinica pode também optar por ser um gestor administrativo. “O curso de odontologia deixa os profissionais à vontade para trabalhar por si próprio, ou trabalhar em qualquer área da saúde administrativamente”, ressaltou.

Em Pernambuco, há 9.685 cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho Regional de Odontologia (CRO-PE). De acordo com o presidente da instituição, Carlos Alberto Oliveira, 6.700 profissionais estão na ativa, exercendo a profissão.



No geral, os estudantes que optam por esse curso gostariam de estudar medicina ou têm alguma experiência na área, trabalhando com alguém da família ou, até mesmo, a lembrança de um dentista de infância. Esse é o caso de Daniele Silva, estudante do 7° período de odontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que optou por odontologia por já ter exemplos de dentistas na família. Os pais e tios já atuam na área. “Meus pais sempre me deram todo apoio para cursar odontologia, mas a escolha foi mesmo minha”, brincou.

No setor, boa parte dos profissionais formados optam por fazer concurso, para atuarem no setor público. Outros acreditam que abrir um consultório particular é a melhor opção. Esse é o caso do ortodontista Eduardo Albuquerque, que exerce a função há mais de 10 anos. Para ele, a odontologia é um comprometimento que os profissionais assumem com a saúde. “A saúde começa pela boca. Dessa forma acredito que a odontologia é cuidar do corpo todo”, ressaltou.

A estudante Polyana Rafaela (foto), aluna do 2° período de odontologia também sonha em abrir um consultório após a formação. “Já sou formada em biologia, mas odontologia sempre foi o meu desejo. Acredito que através dessa profissão posso abrir meu próprio negócio”, frisou.

O salário inicial de um dentista pode chegar a R$ 4.000 dependendo da área de atuação. Algumas dessas áreas são: clínica particular, ortodontia, estomatologia e odontogeriatria. Essa última está em constante crescimento em Pernambuco e visa cuidar da saúde bucal do idoso.

A presidente Dilma Rousseff reconheceu hoje o livre exercício das profissões de turismólogo, cabeleireiro, barbeiro, eletricista, manicure, pedicure, depilador e maquiador. Ela vetou dispositivos dos projetos de lei que exigiam a diplomação desses profissionais, sob o argumento de que a Constituição assegura o livre exercício de qualquer trabalho, cabendo a imposição somente se houver a possibilidade de algum dano à sociedade.

Um estudo anual da Computerworld, nos Estados Unidos, comprova que entre os profissionais mais requisitados pelos CIOs, em 2012, estarão aqueles com um ou mais dessas nove competências listadas abaixos:

1 - Programação e desenvolvimento de aplicações: Perto de 61% das 353 grandes empresas americanas ouvidas para o estudo procuram profissionais para o desenvolvimento de sites, a atualização de sistemas internos e o suporte às necessidades de utilizadores de dispositivos móveis.

Este crescimento não surpreende John Reed, diretor executivo de recursos humanos da Half Technology. “O desenvolvimento para interfaces Web continua a ser muito forte”, conforme as empresas tentam melhorar a experiência do usuário, explica. Espera-se que haja também um grande esforço para desenvolver tecnologias de mobilidade para melhorar o acesso dos clientes através de smartphones.

2 - Gestão de projetos: Cerca de 44% das organizações pretendem contratar pessoas com competências nessa área, durante os próximos 12 meses. Um ponto percentual acima no verificado para 2010.

Os grandes projetos precisam de gestores, mas também precisam de analistas de negócio capazes de identificar as necessidades dos usários e traduzi-las para os funcionários de TI encarregados de responder a essas necessidades e concluir projetos dentro do prazo. “A procura tem sido mais centrada em analistas de negócio do que em gestores de projetos”, diz Reed.
 
Em outras palavras, previlegiam-se aqueles capazes de concretizar os projetos em vez de quem de quem apenas os supervisiona e monitora.

3 - Help Desk e suporte técnico: Nos próximos 12 meses, cerca de 35% das empresas deverá contratar recursos humanos com habilitações neste campo (menos 8% do que o previsto para 2010). Enquanto se usarem TI no local de trabalho, haverá a necessidade de ter funcionários de apoio, sejam eles internos ou por assistência remota. O help desk e suporte técnico são pontos de entrada para os profissionais de TI e cargos nos quais podem adquirir as aptidões necessárias para as funções de análise de programação ou de sistemas.

Mas os sistemas operacionais de mobilidade “têm acrescentado uma nova dimensão ao help desk e ao suporte técnico”, diz David Foote, CEO da consultoria Foote Partners.

4 - Redes: Cerca de 35% (menos 3%), das empresas vai procurar recursos para gerir redes. Reed considera que os profissionais de TI com competências de gestão de rede continuarão a ter grande procura. Isso tem sido alimentado, em parte, com os projetos de virtualização e de cloud computing.

A maior demanda é por profissionais habilitados para gerir tecnologia VMware e Citrix. As certificações são importantes, mas não parecem estar definindo o mercado.

5 - Business Intelligence: Perto de 23% das organizações deverá procurar profissionais competentes nesta área nos próximos 12 meses. Mais 10% do que em 2010. O pequeno aumento na procura destes profissionais indica uma mudança de enfoque nas empresas: da redução de custos, para o investimento em tecnologia capaz de fornecer dados em tempo real.

6 - Data center: a procura por profissionais com habilitações para trabalhar nos centros de dados deve baixar 3%. Apenas 18% das empresas nos Estados Unidos deve procurar recursos humanos para essas funções. Tal como as redes, as operações de data centers serão afetadas pela virtualização e as estratégias de migração para cloud computing.

Além disso, as exigências de ter dados disponíveis para obter as garantias de níveis de serviços de TI enfatizam a necessidade de ter especialistas em Disaster Recovery e Business Continuity.

7 - Web 2.0: Perto de 18% das organizações pretendem contratar pessoal com aptidões para esta área nos próximos 12 meses (em 2010 eram 17%). As competências técnicas em torno das redes sociais continuam a ser procuradas. Reed espera que a tendência se mantenha em 2012. Aptidões para .Net, AJAX e PHP serão valorizadas para o back-end, assim com as competências em HTML, XML, CSS, Flash e Javascript, entre outras, serão muito procuradas para o front-end.

8 - Segurança: Apenas 17% das empresas planejam fazer contratações para responder a necessidades nesta área. Menos 15% do que o previsto para 2010. A queda pode ser surpreendente, dado ao crescimento das ameaças de segurança da informação em 2011. Mas a segurança não deixou de ser uma preocupação de nível superior para muitas organizações, especialmente entre aquelas que consideram adoptar plataformas de cloud computing.

9 - Telecomunicações: Cerca de 9% das empresas diz que vai contratar profissionais com competências neste campo nos próximos 12 meses, face a 17% nas previsões para 2010. A atualização de sistemas de comunicação, associada à implantação de VoIP, alimenta a demanda.

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