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O curso de direito foi o segundo mais procurado em instituições públicas de ensino superior, segundo dados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2019. Na edição passada do processo seletivo que oferece vagas em universidades públicas, a concorrência foi maior a 40 candidatos por vaga. 

Segundo dados publicados em 2017 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil possui 1.240 cursos de formação na área. Esse valor é superior do que a mesma graduação na China, Estados Unidos e toda Europa juntos. Os países e o continente somam 1.100 graduações em direito.

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Para ajudar os estudantes que querem conhecer os cursos do ensino superior, o Vai Cair no Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, lançou o Guia de Profissões. O quadro tem como objetivo mostrar o dia a dia e a realidade das graduações mais buscadas no Brasil.

Confira o vídeo abaixo com todos os detalhes sobre o curso de direito:

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O curso de sistema da informação oferece uma gama de oportunidades no mercado de trabalho. Um profissional da área administra fluxos de informações em redes de computadores, sejam eles empresariais ou pessoais, além de desenvolver sistemas de armazenamento e recuperação de dados. A graduação tem tempo mínimo de quatro anos e é dividida em oito períodos.

De acordo com o Censo de Educação Superior de 2017, 71.686 ingressaram no curso e 9.176 mil concluíram a graduação no mesmo ano. O levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) aponta que existem 577 cursos de administração no país. Ainda segundo o Censo, 450 faculdades e centros universitários oferecem a formação, sendo 371 desse montante em instituições privadas e 79 nas públicas.

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Segundo o coordenador do curso de sistema da informação da UNINABUCO, Arlindo Correia, a graduação prepara os estudantes para ingressarem no mercado de trabalho com o perfil de gestor. “O aluno que se forma em sistema da informação, ele sai da faculdade com o perfil de gestor. Ele pode gerenciar dados, pode gerenciar a construção de sistemas operacionais, bem como, fazer parte da gestão da tecnologia da informação”, afirmou.

Mercado de trabalho

Para a professora do curso Juliana Mafra, o momento do mercado de trabalho é favorável a estudantes que pretendem iniciar a carreira. “Na área de programação existe muita oportunidade, assim como também em teste de software. As oportunidades vêm mais de empresas grandes, que no momento estão fazendo muitas contratações via academia, que é um processo seletivo de estudantes aptos a ingressar na carreira”, pontuou.

A docente destacou que as disciplinas abordadas em sala de aula são adequadas à realidade do mercado de trabalho. De acordo com Juliana, os alunos vivenciam a prática do que é exigido nas empresas. “Houve uma grande mudança da grade curricular, com essa mudança de grade o curso se adequou muito mais ao mercado de trabalho, alinhou algumas cadeiras em relação ao que o mercado de trabalho estava pedindo e assim os estudantes podem vivenciar na prática o dia a dia do mercado de trabalho”.

Expectativa acadêmica

A estudante Liz Medeiros, de 27 anos, que está no terceiro período da graduação, afirma que escolheu o curso de sistema de informação pela vasta área de atuação e por buscar uma graduação que some no seu currículo. “Eu escolhi o curso para acrescentar ao meu currículo uma graduação a mais pudesse somar na minha vida o profissional. Eu pretendo trabalhar com Inteligência Artificial e Business Intelligence, então o curso de sistema da informação vai me dá esse auxílio que é tão necessário para minha carreira”, disse.

Ainda segundo Liz, o curso proporciona a vivência efetiva dos estudantes com a realidade do mercado de trabalho. “Os alunos que pensam em ingressar no curso de sistema da informação vão lidar com aulas dinâmicas, principalmente nos laboratórios que é onde a gente vive o curso. Também tem a questão das aulas práticas, onde nós aprendemos aquilo que o mercado de trabalho pede”, destacou.  

Gostar de estar movimento. Essa é a atitude-chave para quem quer ser um profissional da área de educação física, segundo estudantes e docentes da área. Muito além de trabalhar em academias e escolas, o educador físico tem um papel fundamental na contribuição para o bem estar das pessoas. Por meio dele, é trabalhada a saúde preventiva, com o mínimo de intervenções externas possíveis.

Segundo o Censo da Educação Superior de 2017, levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em 2017, 334.452 estudantes realizaram matrículas nos 1.318 cursos de graduação dentro do espectro da educação física. No Brasil, são eles: educação física; formação de professor de educação física; formação de professor de educação física para educação básica; formação de técnicos e treinadores esportivos; e gestão desportiva e de lazer.

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Atleta de basquete, Mariana Farias, 20 anos, decidiu fazer educação física por conta do esporte. “Escolhi por conta do movimento, por conta do esporte, por sempre gostar de estar em movimento e ser ativa”, explicou a estudante. Quando concluir a graduação, a jovem pretende seguir na área em que já está estagiando, em academias e natação infantil, como também adquirir experiência em treino funcional e gestão. “Além disso, quero a docência porque ensinar é um dos meus maiores prazeres”, revelou Mariana.

Já o personal trainer Valdir Pereira, 33, escolheu iniciar a graduação em educação física porque teve sobrepeso. “Me interessei por atividades físicas, passei por um processo em que perdi 30 quilos, então isso me despertou uma curiosidade dentro dessa área”, revelou o profissional. Já graduado, Valdir conta que seguiu para o ramo das academias por conta do mercado de trabalho favorável. “Quis experimentar o mercado e vi que tinha uma crescente muito grande. Então comecei a prestar serviços para uma academia e serviços de personal trainer”, contou.

Área acadêmica e atuação profissional

Para ser um profissional de educação física, é preciso que o estudante escolha entre as graduações de bacharelado ou licenciatura. É possível, também, fazer uma conjugada, com as duas titulações, com um acréscimo no tempo de formação. Segundo a coordenadora do curso de educação física da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Cristiane Tomazi, é importante que o profissional faça a formação nas duas vertentes. “Uma vez que um aluno consegue contemplar as duas áreas, ele tem uma formação e uma atuação de campo de mercado mais extensa para atuar”, explica.   

Dentro da graduação, o estudante de educação física vai ter aptidão para desempenhar diversas funções. Isso se deve ao fato do amplo conhecimento da saúde humana. “O aluno aprende desde ensinar a malhar [risos] até como ter uma concepção total do corpo humano. A gente consegue ter um entendimento de como é que corpo funciona. E aí vem um leque de conhecimento que a gente consegue desfrutar durante a graduação porque a gente começa a ter um entendimento no sistema nervoso central até o ato de execução de ação e reação do comportamento da gente ”, pontua a professora Cristiane Tomazi.

Diferentemente do que está no senso comum da população, o profissional de educação física tem atuação muito mais abrangente do que apenas dentro de uma academia ou ensinando alunos de escolas. “Dentro de licenciatura e bacharelado, o educador físico poderá atuar dentro de academias, escolas, clubes, spas, hotéis, laboratórios de pesquisa, a parte de performance humana, dentro da própria saúde pública”, ressalta a docente.

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Quem nunca entrou no jogo The Sims para montar sua própria casa, construindo e decorando todos os espaços? Neste momento do entretenimento também pode nascer o desejo de ser um arquiteto e urbanista. Muito além de decorar ambientes, o arquiteto é o profissional responsável por montar espaços internos e externos, pensar no conjunto do edifício ou casa, posição solar, inclinação para o vento, entre outros fatores que afetam a qualidade de vida de seus habitantes.

Segundo o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), existem 106.038 profissionais ativos no país. O levantamento ainda aponta que 58.607 vivem na região Sudeste na nação. Já a região Sul é detentora de 22.089 arquitetos. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, por sua vez, abrigam 3.665, 13.149 e 8.528, profissionais, respectivamente.

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Segundo o Censo da Educação Superior de 2017, 168.369 estudantes realizaram matrículas nas 459 instituições de ensino superior que oferecem a graduação. O mesmo levantamento aponta para a oferta de 94.302 novas vagas em arquitetura naquele ano.

O curso de graduação em arquitetura e urbanismo possui, geralmente, dez períodos, realizados em torno de cinco anos. Neles, os estudantes aprendem a realizar desenhos gráficos de projetos dos mais diversos tipos de abrigos que vão de um ponto de ônibus até mesmo a uma grande residência. Entretanto, embora seja necessário desenhar, não é preciso ter esse tipo de habilidade, segundo professores.

Aluna do sétimo período de arquitetura e urbanismo da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Dayenne Gomes, 23, se apaixonou pelo curso após realizar uma qualificação em edificações. “Eu fiz esse curso para saber se eu gostava mais de engenharia civil ou arquitetura e aí eu percebi que o que eu queria mesmo era projetar, então escolhi arquitetura”, contou a jovem.

A estudante ainda salienta que seu desejo ao sair da graduação é seguir no ramo  de arquitetura social. “As pessoas acham que arquitetura é para quem tem dinheiro para pagar, e não é bem assim. Todo mundo tem direito à moradia, então todo mundo tem direito à moradia de qualidade. E é esse meu foco, trazer a arquitetura para um meio que hoje em dia não é muito acessível”, explica.

O professor Genésio Leão aponta a profissão como versátil, com muitas áreas de atuação. “O arquiteto pode trabalhar com urbanismo, no poder público; com academicismo, lecionando arquitetura; ou então trabalhar em áreas de planejamento, dentro das construtoras, fazendo observações dos projetos”, salienta o docente. Agora, novas áreas estão em vigor dentro da arquitetura, como projetos digitais, trabalho com jogos, maquetes eletrônicas, fabricação digital e impressão 3D.

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Arquitetura e urbanismo x design de interiores x engenharia civil

Com atividades comumente associadas a de um designer de interiores ou um engenheiro civil, o arquiteto possui atribuições complementares a essas funções. O professor Genésio Leão alerta para as diferenças entre cada um dos cursos de graduação. “O designer vê das paredes para dentro, já o arquiteto vê o conjunto de tudo”, explica o docente.

Entretanto, as atividades se tocam. “Nós, do curso de arquitetura e urbanismo, também estudamos os interiores. Morar em uma casa qualificada, bem ventilada, iluminada, que tenha uma correta posição em relação ao sol, por exemplo, melhora - e muito - a qualidade de vida das pessoas”, explica o professor Genésio Leão.

Já em relação ao curso de engenharia civil, Leão ressalta que o profissional está voltado para a gestão. “O engenheiro civil está voltado para conferir valores, execução, entre outras coisas. O arquiteto pode construir, está permitido dentro da resolução do Conselho [Nacional de Arquitetura e Urbanismo], mas ele está mais voltado para o projeto, enquanto o engenheiro está focado na obra”, argumenta.

O curso de ciência da computação é um dos mais concorridos na área de tecnologia computacional. Um cientista computacional é responsável pela criação de programas de informática, bem como, aplicativos, sistemas de processamento de informações e até mesmo softwares. O curso tem tempo mínimo de quatro anos, podendo ser do tipo licenciatura ou bacharelado, e habilita profissionais recém-formados a atuar em indústrias, instituto de pesquisas ou qualquer empresa que utiliza tecnologia para desenvolver suas atividades.

De acordo com o Censo de Educação Superior de 2017, 63.668 mil estudantes ingressaram no curso e 6.259 mil concluíram a graduação no mesmo ano. O levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) aponta que 376 cursos de ciências da computação são oferecidos no país. Ainda segundo o Censo, 281 faculdades e centros universitários oferecem a graduação, sendo 98 desse total em instituições privadas e 183 nas públicas.

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Segundo a coordenadora do curso de ciências da computação da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Andreia Phillip, o curso proporciona uma visão ampla e sólida da área. “O curso está disposto em quatro anos com oito períodos. A cada período, a composição das disciplinas se dá com o foco no desenvolvimento de competências, o que dá ao candidato a autonomia de participar no desenvolvimento de projetos sempre com a expectativa de estar buscando novos conhecimentos. Além disso, a graduação aborda disciplinas que permitem a perfeita atuação no mercado de trabalho com conhecimento nas áreas técnicas e de gestão”, destaca.

Mercado de Trabalho

O cientista computacional Thiago Pereira Rocha destaca que o mercado aponta uma tendência na demanda por profissionais que trabalhem no modelo home office. Segundo Rocha, esse tipo de atuação pode render uma remuneração acima da média do mercado. “É um trabalho que exige tanto quanto qualquer outro, só que a remuneração é bastante elevada. Se você conseguir produzir e manter essa produção, os salários são expressivamente acima da média”, afirma.

De acordo com Thiago, algumas áreas estão em crescimento contínuo e a demanda por profissionais em todo país aumenta significativamente. “A área de computação gráfica, que é uma área muito comum em jogos, cresceu muito nos últimos anos. Recife é um polo de profissionais especialistas nessa área, temos aqui grupos fortes a nível nacional, que trabalham com computação gráfica nesse sentido de jogos e também em centros de pesquisas, realizando inovações no ramo da tecnologia”, ressalta.

Dividir experiências dentro dos negócios da tecnologia também é uma das possibilidades para aqueles que entram no curso. O graduando Bruno Marques ainda nem se formou e já faz parte do time da PagueBem Brasil, startup residente do centro de inovação Overdrives. Confira depoimento sobre a experiência dele no curso e dentro do mercado:

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Salário

Ciência da computação é uma das áreas mais bem remuneradas do país e como o setor tecnológico não para de crescer, as oportunidades para os cientistas computacionais são bastante amplas, apresentando índices consideráveis de empregabilidade no mercado de trabalho.

Em média, um profissional recém-formado recebe um a remuneração salarial no valor aproximado de R$ 3 mil reais, atuando em uma empresa de pequeno porte.  Esse montante pode aumentar no decorrer da carreira, variando entre R$ 6 mil e R$ 9 mil.

O cientista computacional Thiago Pereira Rocha destaca que as remunerações pagas a profissionais que atuam no Nordeste do Brasil estão abaixo da média em comparação com o salário de profissionais atuantes nas demais regiões do país. “Temos alguns polos que empregam bastante aqui no Nordeste, entretanto, os salários pagos em Recife são inferiores as demais remunerações pagas em outras regiões do país. Por isso, é muito comum nós perdemos os profissionais para outros lugares do Brasil”, aponta.

Trajetória Acadêmica

Para o professor Lucas Figueiredo, o curso desenvolve o aluno em todas as áreas de atuação que um cientista computacional pode trabalhar. “Para entrar no curso o aluno deve ter uma afinidade com as disciplinas de exatas, em especial raciocínio lógico. No decorrer da graduação ele pode seguir por algumas opções, podendo desenvolver maior aptidão na área gerencial, aprendendo as metodologias dos desenvolvimentos de softwares e sendo gerente de projetos de TI", diz. Ele garante que, dentro da universidade, é possível encarar uma pluralidade de funções. "Também é possível seguir por uma área de programação, ser desenvolvedor, criar programas. Aprender como solucionar problemas computacionais é essencial para um profissional, por isso, durante o curso o aluno também tem bastante conteúdo na área de inovação. As áreas de atuação são vastas e com dedicação e aptidão, o dissente tem tudo para se tornar um bom profissional”, pontua.

Para o estudante Ivan Diniz, de 25 anos, que está no quinto período da graduação, o curso mistura a teoria com prática. Diniz afirma que a busca por novas soluções tecnológicas é uma atividade cotidiana na vida de um discente de ciências da computação. “O curso é muito bem estruturado, você realmente aprende a ser um cientista e desenvolver algo que não existe. Essas são os principais desafios durante a vida acadêmica e acredito que posteriormente com o mercado de trabalho também. Durante a graduação, o aluno vai desenvolver soluções tecnológicas e lidar com novos ramos da tecnologia, por isso é preciso ter muita paciência, gostar de ler sobre o assunto por que você precisa conhecer uma gama de tecnologia. É preciso ler e colocar a mão na prática, não adianta apenas ler e não fazer nada, tem que arriscar a criar”, diz.

 

Medicina é uma das graduações mais procuradas e concorridas da área de saúde. Um médico é responsável pela saúde humana, prevenindo, diagnosticando e tratando diversas doenças. O bacharelado em medicina tem tempo mínimo de seis anos e habilita profissionais recém-formados para atuar em hospitais, unidades básicas de saúde, clínicas e até mesmo atendimento domiciliar. 

De acordo com o Censo de Educação Superior de 2017, 150.581 mil estudantes ingressaram no curso e 17.204 mil concluíram a graduação no mesmo ano. O levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) aponta que 298 cursos de medicina são oferecidos no país. Ainda segundo o Censo, 244 faculdades e centro-universitários oferecem a graduação, 91 desse total em instituições privadas e 153 nas públicas. 

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Dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) apontam que o número de médicos no Brasil aumentou 665,8% em menos de cinco décadas. De acordo com a Demografia Médica de 2018, 452,8 mil médicos atuam no país. 

Para a coordenadora adjunta do curso de medicina na UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Geovanna Cabral, o estudante de medicina deve estar sempre buscando conhecimento sobre as patologias humanas, bem como, as diversas formas de tratamento empregadas em cada caso. “Com a graduação de medicina, o estudante fica preparado tanto na parte acadêmica quanto na parte profissional. É importante que o discente foque tanto na base científica quanto na parte prática. Assim, o aluno vai se desenvolver naquela área que pretende atuar. Para ser um bom médico é necessário estar atualizado do que acontece na área de saúde, bem como, novos tratamentos para doenças e outras especificidades”, pontua. 

Mercado de Trabalho 

A realidade do mercado de trabalho para área de medicina contém diversos desafios. Renúncia e dedicação são algumas das principais tarefas necessárias a todos os profissionais de saúde. De acordo com o médico Cláudio Lacerda, os profissionais recém-formados que estão prestes a ingressar no mercado de trabalho devem ter em mente a responsabilidade que é tratar da saúde dos pacientes e entender a rotina da profissão como um exercício diário de sacrifícios. 

“A medicina é uma carreira diferente das outras, você lida com a saúde das pessoas e isso é uma coisa muito séria. Então é preciso que os médicos sejam muito bem formados, também é preciso que eles tenham sensibilidade social, espirito de solidariedade humana e sejam pessoas muito dedicadas e conscientes da necessidade do exercício da cidadania no sentido da solidariedade humana. Isso faz com que a carreira implique sacrifícios no cotidiano, sacrifícios no dia a dia”, destaca. 

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Ainda segundo Lacerda, o cenário mercadológico para médicos no Brasil é bastante promissor e a procura pelos serviços de saúde deve aumentar no decorrer dos anos. “O mercado de trabalho para médicos no Brasil sempre foi muito promissor. Sempre existiu uma carência de médicos tanto no setor público quanto no setor privado. Todos nós sabemos que não existe médico desempregado no Brasil e eu acho que essa realidade não vai se modificar porque ao passar do tempo aumenta a longevidade, aumenta o acesso aos cuidados com a saúde da população, aumenta a especialização no exercício da medicina, e consequentemente, todos esses fatos convergem no sentido de que os números de médicos necessários para atender a população sejam cada vez maiores”, afirma. 

Salário 

Medicina é uma das áreas mais bem remuneradas do Brasil, além de apresentar índices consideráveis de empregabilidade. No período de 10 anos, o piso salarial dos médicos quase dobrou. 

Dados divulgados pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) apontam que o piso salarial para a uma jornada de trabalho de 20 horas semanais em 2009 era de R$ 8.239. Atualmente, o valor é equivalente a R$ 14.134,58. Segundo a entidade, os valores são reajustados anualmente com o intuito de orientar as diretrizes salariais da categoria para negociações contratuais. Confira a evolução nos valores salariais dos médicos de 2008 até hoje

Para o presidente da Fenam, Jorge Barros, os reajustes realizados nos salários dos profissionais remuneram com dignidade os médicos do país. “O piso da Fenam é calculado a partir da lei 3.999/61, nessa data o Congresso legislou por um piso nacional dos médicos e carga de trabalho. Em 1961, o piso estava calculado em três salários mínimos. A partir de 1988, com a nova constituição, esse valor passou a ser atualizado. Não dá mais para pensar em ter um médico ganhando R$ 3 mil, tendo condições de trabalho precárias. Hoje nós temos um piso salarial por uma jornada de 20 horas de trabalho que remunera com dignidade o profissional médico”, pontuou. 

Trajetória acadêmica 

O estudante Ricardo Andrade, de 30 anos, que está no quarto período da graduação, afirma que o curso de medicina requer dedicação exclusiva aos estudos. “O aluno que pensa em fazer medicina tem que ter bastante foco e determinação. Antes de entrar na faculdade, é preciso que o estudante mantenha uma rotina de estudos. Essa rotina de estudos requer noites de sono perdidas e finais de semana renunciados para que ele tenha êxito na sua formação e também se dedique nos seus horários livres em estar aprendendo na prática em hospitais, clínicas e tantas outras experiencias quer possam somar no seu currículo”, diz.  

Ricardo destaca que a escolha pelo curso vem da aptidão nos trabalhos de saúde do corpo humano. “O curso de medicina sempre foi um sonho para mim. A graduação traz uma possibilidade de atuação do profissional no auxílio da completude da saúde e do bem-estar das pessoas. Então, a medicina me possibilita isso, você trazer a sua capacitação, tanto técnica como científica, para ajudar e humanizar o processo de saúde das pessoas”, conclui.  

 

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou nesta segunda-feira (10) o novo Guia de Profissões online. A novidade, disponível no site da assessoria de comunicação e imprensa da instituição de ensino, A Unesp Agência de Notícias (UnAN), já tem em vista o vestibular deste ano. 

O estudante terá a oportunidade de conhecer as 34 unidades da Unesp distribuídas em 24 cidades do estado. Além disso, informações importantes para ajudar os vestibulandos na escolha profissional estão disponíveis, atualizando-os sobre intercâmbios, mercado de trabalho e características das três áreas do conhecimento (ciências biológicas, ciências exatas e humanidades). 

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Após concluir o Ensino Médio, a maioria dos estudantes se veem obrigados a escolher que carreira desejam seguir. Muitos dos jovens deixam a escola sem saber qual curso desejam estudar. Com o objetivo de ajudar esses alunos, o Grupo Ser Educacional criou o "Guia das Profissões". 

No site, os jovens podem obter mais informações sobre as áreas de Ciências Exatas, Humanas e de Saúde, além dos cursos tecnológicos. No guia, também estão disponíveis as principais funções ocupadas e atividades, o conteúdo programático e a duração do curso. 

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Vale afirmar de antes de mais nada que criatividade não é tudo dentro da Publicidade. Quem escolhe essa profissão se surpreende com o leque de oportunidades e campos oferecidos. O profissional tem o objetivo de trabalhar com a divulgação de produtos, serviços e marcas na forma de anúncios, ações promocionais e serviços de marketing. Dentro desse quadro, os graduados podem desenvolver atividades de criação de campanhas em mídias como televisão, internet e meios impressos.

Os cursos oferecidos aqui em Pernambuco buscam preencher todos os campos da área que esse profissional pode atuar, atraindo cada vez mais jovens. O coordenador e professor da graduação da Faculdade Mauricio de Nassau, Diego Rocha, explica que é importante o aluno encontrar na instituição uma boa estrutura para desenvolver as atividades das disciplinas, pois se trata de um curso totalmente prático. “É preciso oferecer um excelente parque de laboratórios de rádio, televisão e fotografia, além de um quadro de professores atuantes no mercado e uma gama de opções entre as empresas parceiras para estágios e inserções profissionais, isso é fundamental para o aluno”, explica o docente.

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Diego frisa ainda que esse campo é privilegiado, já que “um profissional pode atuar na área de criação, redação, direção de arte, planejamento estratégico, planejamento de mídia, atendimento e prospecção de clientes, planejamento de ações de marketing e pesquisas de mercado.” A criatividade não é uma característica obrigatória para o estudante. “Ela é um mito da publicidade, pois o perfil do planejamento é tão importante quanto no que diz respeito à construção das ações e diagnóstico do mercado e da situação do cliente”, afirma.

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Com tantas opções, alguns alunos se perdem na hora de escolher uma área, como é o caso de Ana Cláudia Carvalho, estudante do 8° período de Publicidade da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ela afirma que ao escolher a graduação, tinha certeza que comunicação social era o seu perfil e se surpreendeu com a gama de opções. “Por não ser tão criativa, achei que não teria lugar para mim no mercado, mas hoje eu vejo que a publicidade é uma profissão que qualquer um pode atuar”, afirma, explicando que atualmente não é necessário diploma de graduação para trabalhar na área.

Ana Claúdia ingressou na agência experimental da instituição, a AÊ!. “Foi fundamental, para mim, estagiar aqui, porque me deu mais confiança e aprendi muito, já que estava sendo monitorada por um professor meu. Então a hora de cometer erros era essa”, conta. A estudante acabou se identificando com o atendimento ao cliente e revela que não é uma tarefa fácil. “Tem que ter muito jogo de cintura. Muitas vezes você precisa sentir o desejo do cliente. Essa é a nossa tarefa.”

Recife é hoje a maior e mais desenvolvida praça de publicidade do Norte e Nordeste, dinâmica e em constante expansão, absorvendo os mais diferentes perfis de profissionais. Mas é preciso estar sempre atualizado. A redatora da agência ZYB Comunicação, Clarice Freire, conta que o mercado é muito competitivo e exigente. “Existe muita gente boa entrando no mercado, então se você possui um diferencial desde o início e, claro, tem talento, vai existir sempre um espaço em qualquer lugar.”

A tecnologia também está sempre presente nessa área e os cursos de especialização em programas de edição, vídeo e foto se tornam um “q” a mais no currículo, mas não substituem a experiência de mercado. Clarice explica a importância de estar sempre atualizado já que “ter interesse em todas as áreas possíveis o torna um publicitário mais completo. Mas também é preciso se aprofundar em uma delas, ver qual te agrada e depois que escolher, mergulhar nela e se especializar sempre mais.”

O esforço é um trampolim para o sucesso e as instituições de ensino podem abrir muitas portas no mercado. A estudante Ana Claúdia aconselha não ter preconceito com oportunidades que a casa oferece. “Acho muito válido estagiar na universidade e é importante que o aluno corra atrás do estágio. Mostrar interesse é um grande diferencial”, garante.  

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Com o aquecimento da economia, as construções estão em alta no estado de Pernambuco, o que permite que o mercado de trabalho esteja muito propício para profissionais da área de engenharia. Dentro de uma construção muitos profissionais estão envolvidos, e um deles é o arquiteto.

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O profissional de arquitetura vai atuar desde a planta, como na indicação dos melhores materiais para ser utilizado, análise do imóvel, disposição dos objetos, ventilação, iluminação, como também o acompanhamento de obras, atividade que pode ser feita ao lado do engenheiro.

Dentro da arquitetura existem muitas áreas de atuação, o que faz da profissão uma atividade muito diversificada e com oportunidades diversas. Um profissional formado em arquitetura pode trabalhar no setor industrial realizando o planejamento de projetos para instalação industrial. Outra opção é cursar arquitetura de interiores, organizando ambientes, definindo materiais de acabamento, distribuição de móveis, iluminação.

O paisagismo e ambiente também pode ser o trabalho do arquiteto que vai atuar cuidando de jardins, praças e planejamento de locais abertos, além de muitas outras opções de atuação.

Quem escolhe a área de arquitetura vai trabalhar com disciplinas de ciências humanas e de exatas, como matemática, história da arte, resistência de materiais e computação gráfica. De acordo com a vice-coordenadora do curso de arquitetura da UNINASSAU, Marília Matoso, o curso é dividido em momentos práticos e teóricos, e exige que esse futuro profissional seja bastante criativo. “Tem que gostar de desenhar, se identificar com trabalhos manuais, formas geométricas”, comentou a coordenadora.

O curso tem duração de cinco anos e prepara o estudante diretamente para o que o mercado de trabalho está requisitando. “Durante o curso, além das aulas práticas, os estudantes vão ter que realizar estágio obrigatório”, acrescentou a coordenadora da UNINASSAU.

A estudante de arquitetura Divania Miranda, 22 anos, ainda está no primeiro período do curso, que embora ainda seja muito teórico, já propicia aos estudantes momentos práticos. “Fazemos desenhos e vamos fazer maquetes”, comentou a jovem.

Também no primeiro período de arquitetura, José Augusto da Silva, 20 anos, sabe da quantidade de oportunidades que o mercado de trabalho oferece na área de arquitetura e já escolheu em qual setor deseja atuar. “Sempre achei muito interessante arquitetura, quero trabalhar na projeção de projetos e criação de plantas”, declarou o estudante.

Em Pernambuco, com a construção de Suape e a grande quantidade de reformas urbanística e prediais faz do mercado muito propício para esse profissional. Com a Copa do Mundo de 2014, e os Jogos Olímpicos em 2016 mantém aquecido o mercado imobiliário e aumentam a procura por arquitetos, em especial nas cidades-sede da Copa, fatores que contribuem para a profissão esteja em alta nos próximos anos e com muitas oportunidades de emprego.

 

Pernambuco está atualmente vivendo um momento de grande desenvolvimento. Em Suape a concentração de indústrias e empresas demandam de profissionais de diferentes áreas. Uma delas é o engenheiro químico, profissional que trabalha no desenvolvimento de processos industriais.

Na indústria, esse profissional vai poder atuar criando técnicas de extração de matérias-primas, utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose, construção e a montagem de fábricas, usinas, entre outras oportunidades de atuação.

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A engenheira química Fabiane Monteiro, possui uma experiência de 10 anos no mercado. Ela é formada na Universidade Católica de Pernambuco, e desde o primeiro período da faculdade procurou se relacionar com profissionais da sua área. “É importante o contato com pessoas que trabalham na área. As oportunidades que apareceram, surgiram muito de indicação de locais que estagiei e trabalhei anteriormente’, comenta Fabiane.

A engenheira trabalha como gerente de produção na Closure Systems International (CSI), empresa que desenvolve a produção de linha de tampas “mini”. “Faz oito meses que estou na empresa e sempre tenho certeza que escolhi o curso certo para fazer”, declara. Para quem está começando no mercado de trabalho, a engenheira orienta que a capacitação é muito importante. “Hoje o mercado oferece muitas oportunidades, mas é preciso ter um inglês, espanhol, uma pós-graduação como diferencial”, orientou a profissional.

Para o coordenador do curso de engenharia química da UNICAP, Wagner Eustáquio, a engenharia química é uma profissão muito promissora dentro de Pernambuco “Além de Suape, as oportunidades em Goiana, indústrias como a Fiat, o polo farmoquímico vão demandar de muitos profissionais no setor”, declarou.

Ainda de acordo com Eustáquio, a demanda por profissionais só tendem a aumentar, não só no setor industrial, como também no setor ambiental, de alimentos, medicamento. “Acredito que em dois anos, com o desenvolvimento total de Suape, haverá uma explosão no setor”, acrescentou.

Na graduação, disciplinas como física, química e matemática acompanham os estudantes durante todo o curso que tem duração de 5 anos. Durante as aulas, as visitas aos laboratórios são frequentes.

Além do setor industrial, o engenheiro químico pode trabalhar em empresas públicas ou privadas, órgãos de assessoria, institutos de pesquisa, universidades e também como profissional autônomo, tanto como empresário, como prestando assistência, assessoria e consultoria a empresas.

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Cuidar da voz está entre as principais atividades do fonoaudiólogo, profissional de saúde que atua nos cuidados com a saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia, habilitação e reabilitação, e aperfeiçoamento de funções como linguagem oral e escrita, da fluência, da articulação da fala, entre outras atividades.

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O profissional que escolhe atuar na fonoaudiologia vai ter oportunidade de trabalhar em diversas áreas como unidades de saúde, ambulatórios, hospitais, escolas, empresas, asilos, casas de saúde. 

De acordo com a coordenadora do curso de fonoaudiologia da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Maria da Conceição Silveira, o curso permite que o profissional atue em diferentes setores, e destaca que o mercado de trabalho está precisando de profissionais.”O mercado está muito bom para quem escolhe a área de fonoaudiologia. Está tendo uma demanda muito alta, mas faltam profissionais”, comentou a coordenadora.

Em Pernambuco, o mercado de trabalho está com grandes oportunidades. “Com os parques industriais, Hemobrás, Suape e as empresas que estão chegando existe a necessidade de profissionais do setor”, acrescentou Maria da Conceição.

A estudante Euline Barbosa, 24 anos, é formada em letras, mas optou realizar o curso de fonoaudiologia e atualmente já está no 4° período na UNICAP. “Quando fiz o curso de letras estagiei na área e observei a necessidade que as escolas têm desse profissional, então estou fazendo o curso e estou bastante entusiasmada”, comentou a jovem.

Sobre o mercado de trabalho a estudante enxerga grandes oportunidades. “Ainda não estagiei na área, mas não por não ter oportunidade. Já recebi propostas de estágio”, declarou. 

Após a formação, o profissional vai poder trabalhar nas especialidades da Fonoaudiologia que são basicamente a audiologia, que vai cuidar dos aspectos ligados a audição. Outro setor que o profissional trabalha é a linguagem, que vai observar aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita.

Outra especialidade é a motricidade, na qual o profissional vai realizar atividades que cuidem da respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação. Outro campo da Fonoaudiologia é a saúde coletiva, que vai voltar a atenção à saúde, na prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos .

A voz também é uma especialidade dessa área. Na voz o fonoaudiólogo vai trabalhar na prevenção e tratando os problemas relacionados. O curso tem duração de 4 anos e trabalha tanto a parte teórica como a prática. No momento prático, os estudantes vão usar laboratórios, realizar atendimentos com supervisão de professores. Já na faculdade o aluno vai vivencia o dia a dia da profissão para que saia apto para atuar no mercado de trabalho.

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O corpo humano é cheio de articulações que ajudam a nos movimentar. Entretanto, há pessoas que sofrem alguns problemas que prejudicam esses movimentos, seja por causa de acidentes ou doenças de nascença.

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A área profissional que ajuda na reabilitação dos movimentos humanos é a fisioterapia. Através de três linhas de atuação, que são a prevenção, reabilitação e manutenção, o fisioterapeuta, em um trabalho multidisciplinar com outros profissionais de saúde, ajuda na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. No contexto da prevenção, esses profissionais trabalham com o objetivo de evitar enfermidades relativas ao movimento do corpo e aos músculos, por meio de aulas laborais ou a prevenção esportiva, por exemplo. Na reabilitação, são tratados os pacientes após as lesões de uma forma imediata. No processo de manutenção, há orientações do pós-tratamento, em que o paciente pode receber tratamento domiciliar. Todavia, os fisioterapeutas não prescrevem medicações, uma vez que este procedimento deve ser feito somente pelos médicos.

De uma forma geral, o segmento de fisioterapia se divide nas áreas hospitalar, clínica, atendimentos em domicílio e Programa da Saúde Familiar (PSF). No tratamento hospitalar são feitos procedimentos imediatos e intensivos, geralmente de pessoas que sofreram algum acidente recentemente.

Segundo a coordenadora do curso de fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) no Recife, Dayanna Ximenes (foto), “a área clínica é para as pessoas que saem do alto risco e precisam de reabilitação, ou que têm sequelas dos acidentes ou problemas congênitos”. O atendimento domiciliar é para aquele paciente que não reúne condições de sair de casa e precisam de atendimento em sua residência. Já o PSF é um programa do Governo Federal realizado em postos saúde localizados em bairros e comunidades, prestando atendimentos para as pessoas dessas regiões.

Além dessas áreas, a fisioterapia possui diversas especialidades, tais como traumaortopedia, direcionada para quem sofre acidentes, a neuro, que atende que nasce ou adquire alguma doença (como o Acidente Vascular Cerebral, o "AVC") entre outras. “Também há as áreas de saúde da mulher, com tratamentos como a oncologia, cujo foco é o câncer de mama, uma vez que após a retirada do seio, o braço da paciente fica muito inchado e é preciso tratar, entre outras demandas”, complementa Dayanna.

De acordo com a coordenadora, até a respiração é sinônimo de tratamento. “Qualquer movimento do corpo humano pode ser tratado pela fisioterapia”, conta a educadora.

O curso

“A graduação é generalista e deixa o aluno apto em várias áreas. No entanto, para ele ter destaque, é preciso fazer uma especialização”, explica Dayanna, sobre a formação que tem duração de cinco anos. Segundo a coordenadora, quem tiver interesse em entrar no curso precisa “ser paciente e gostar de trabalhar com gente, além de ser criativo”. Ela também frisa que é preciso ter familiaridade com a área de saúde e até física, no contexto em que se estuda os movimentos do corpo humano.

O curso é dividido em três fases: básico, em que os alunos aprendem as disciplinas básicas da área de saúde; ciclo pré-profissional, em que os estudantes aprendem todas as técnicas, mas ainda não têm contato com pacientes; e a profissionalizante, que ocorre a partir do quinto período do curso, em que os alunos já começam a trabalhar com os pacientes.

A estudante do nono período da graduação, Amanda Montalvão, de 30 anos, conta que escolheu a fisioterapia não por acaso. “Eu sempre gostei de fisioterapia. É muito gratificante ajudar o próximo e ver a melhora dos pacientes”, comenta. Danielle Silva (foto à direita), 26, que também está no nono ano da graduação, diz que ficou surpreendida com algumas técnicas aprendidas no curso. “Jamais imaginei que, usando as mãos da forma correta e com muita boa vontade, eu poderia melhorar a qualidade de vida de tantas pessoas”, declara.

O mercado

De acordo com Dayanna Ximenes, o piso salarial dos fisioterapeutas é de R$ 1.200, por seis horas de trabalho. Para quem tem especialização e dependendo do local de trabalho, a remuneração salarial pode chegar a R$ 4 mil ou mais.

Diogo Moares, 48, é paciente portador do mal de Alzheimer e recebe o tratamento de fisioterapia para que a sua qualidade de vida melhore. “É um complemento do meu tratamento e retarda os efeitos da doença”, opina.

 

Trabalhar para atender as necessidades, satisfação e desejos dos consumidores são atividades que fazem parte dos profissionais da área de marketing. Embora muito confundido com a atividade publicitária, o profissional da área atua em outro segmento, responsável pela criação de toda a estratégia que acompanha do desenvolvimento à comercialização de um produto ou serviço, enquanto a publicidade vai transformar o serviço em ideias.

Nesse setor a capacidade de inovação, planejamento e organização são diferenciais. Para a coordenadora do curso de marketing do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Adriana Cavalcanti, o profissional vai trabalhar para atender as demandas de consumo do mercado. “Quem trabalha nessa área tem que entender as necessidades do mercado e criar ações para atender as perspectivas que esse mercado precisa”, declarou a coordenadora.

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Hoje, o mercado se encontra em bastante crescimento, e como em qualquer área, garantir uma oportunidade exige capacitação e preparação. O profissional que escolhe trabalhar com marketing possui muitas opções de atuação dentro do mercado de trabalho. Uma delas é atuar dentro de empresas públicas ou privadas, produzir comunicação e propaganda, fazer gerência de produtos e serviços, assistência e direção dentro de empresas ou até ser empreendedor do próprio negócio.

Na UNINASSAU, o curso de graduação em marketing conta com um diferencial. Dentro da sua matriz curricular os estudantes tem a oportunidade de realizar a disciplina de marketing de eventos, que permite a estudantes conhecer esse universo com grandes opções de atuação.

A estudante Anne Martins, de 22 anos, está cursando o 4º período do curso e, para ela, o perfil atende suas expectativas e oferece muitas oportunidades no mercado de trabalho. “Sempre quis trabalhar com produção de eventos e no marketing tenho essa possibilidade. Atualmente já estou estagiando na faculdade no setor de produções de eventos. Meu trabalho é organizar congressos, entrar em contatato com os palestrantes”, comentou a estudante.

Ainda de acordo com Adriana Cavalcanti, em Pernambuco, o perfil desse profissional ainda é pouco compreendido, mas a tendência do mercado caminha para uma absorção cada vez maior desses profissionais e grandes oportunidades de atuação no mercado de trabalho.

Alimentação é uma necessidade extremamente importante para a sobrevivência dos seres humanos. Algumas comidas podem garantir a saúde de um indivíduo, assim como uma má alimentação pode causar doenças. Por esses e outros motivos, existe a profissão de nutricionista. A área estuda os alimentos e a relação que eles têm com o bem estar e a saúde da sociedade como um todo.

O segmento possui vários espaços de atuação, e obviamente que o foco principal de trabalho é a alimentação. Dentre as áreas de atuação está a alimentação coletiva. São os serviços terceirizados, geralmente encontrados em restaurantes, bufets, cozinhas de empresas, entre outros locais que contam com a atuação de nutricionistas, que ajudam a formar um cardápio de acordo com a necessidade e público alvo das instituições.

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Existem também os nutricionistas da autogestão. Esses não prestam serviços terceirizados e são donos dos próprios negócios Todavia, um dos setores mais conhecidos da área é a nutrição clínica. São os profissionais que trabalham em hospitais e clínicas médicas, criando dietas de acordo com a necessidade dos pacientes. É possível identificar se a pessoa é obesa, se está desnutrida, ou qualquer outro problema que tem relação com a alimentação.

Para o tratamento dessas doenças, o profissional é responsável por programar algumas atividades, como as conhecidas dietas. “Quem está doente deve ser submetido a uma dietaterapia, que também é chamada de terapia nutricional”, explica a nutricionista e professora universitária Marcella de Arruda Moreira. “Deve haver uma mudança de estilo de vida do paciente, principalmente no que diz respeito a alimentação”, completa a nutricionista.

Na sala de aula

A graduação de nutrição possui duração de quatro anos, e após o período, os formados devem uma especialização, o que soma mais dois anos. A área de saúde tem mais “peso” na graduação, com destaque para as disciplinas de química e biologia. A matemática também é cobrada, uma vez que em inúmeros momentos de trabalho os nutricionistas precisam calcular as dietas.

Segundo Aline Gomes, de 29 anos, que está no oitavo período do curso de nutrição da UNINASSAU, no Recife, a escolha da graduação foi feita através de uma pesquisa. “Eu não tinha familiaridade com a área, mas gostava muito de saúde. Por isso fiz uma pesquisa e percebi que a nutrição era o que de fato eu poderia gostar”, conta Aline.

Atualmente, Aline está estagiando no setor de produção de alimentos. Porém, essa ainda não é a área da sua especialização. Ela ainda pretende atuar na área de nutrição clínica, na intenção de identificar se esse pode ser seu setor definitivo de atuação.

O mercado

De acordo com Marcella de Arruda, além das áreas citadas anteriormente, há um segmento que está se destacando bastante. Trata-se da nutrição esportiva, em que o profissional atua em academias, clubes esportivos ou similares. O nutricionista cuida da alimentação dos atletas, conforme as necessidades clínicas de cada um.

Segundo o Sindicato dos Nutricionistas de Pernambuco (Sinepe), o salário mínimo da categoria, de até oito horas diárias de trabalho, é de R$ 1.618,43. Entretanto, um profissional com especializações pode ganhar remunerações maiores, dependendo do cargo desempenhado. Mais detalhes informativos sobre a categoria podem ser vistos na página virtual do sindicato.

Apesar de muito novo, o mercado de moda no Brasil ganha cada vez mais notoriedade. Considerado um dos dez maiores produtores têxteis do mundo, o país vem se destacando nesse setor e necessitando de profissionais que estejam capacitados para atuar no mercado.

De acordo com a coordenadora do curso de graduação de tecnologia em design de moda, da UNINASSAU, Luciana Florêncio, existem muitas oportunidades para quem deseja atuar no setor, o que faltam são profissionais qualificados. ”Em Recife há uma carência de pessoas que estejam preparadas para atender ao que o mercado precisa”, afirmou.

Quem deseja trabalhar com moda deve estar sempre antenado para perceber o consumo do público. No curso, o estudante vai aprender além das técnicas básicas de confecção, corte, costura e acabamento de roupas e acessórios, o conhecimento para entender como gerar o consumo no mercado.

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O mundo da moda é responsável por gerar tendências, além de ter forte influência sobre a economia. Dentro desse mundo cheio de opções de atuação, o profissional dessa área pode realizar atividades como desenvolver produtos e serviços para os diversos segmentos do mercado. Existe também espaçop para atuar em pesquisas de tendências de moda e consumo, trabalhar como consultor de imagem pessoal, desenvolver projetos de empreendedorismo e identidade de marcas, além de promover desfiles.

Na UNINASSAU, o curso de tecnologia em design de moda, tem duração de 2 anos e prepara os estudantes diretamente para o mercado de trabalho. Para Sueli Medeiros, que se formou no final de 2011, o curso abriu novas oportunidades e ampliou o seu conhecimento. Ela, que já possuía um atelier de costura de vestidos de noivas e festas, aprendeu novas técnicas para aplicar no seu negócio.

“O mercado exige que a gente tenha um diferencial e o curso  permitiu ampliar meus conhecimentos”, afirma Sueli, que ainda no 2° período, foi a única estudante de Pernambuco a ser selecionada no concurso Brasil Fashion designer.







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Complexo Portuário de Suape e o Porto do Recife. Esses são alguns dos locais que têm a atuação de inúmeros empreendimentos, principalmente exportadores e importadores. Em Suape, por exemplo, existem mais de 100 empresas em operação, com responsabilidade de geração de mais de 25 mil empregos diretos, além de outras 50 em implantação, de acordo com o site oficial do complexo.

Indústrias de produtos químicos, metal-mecânica, naval e logística são exemplos de serviços. Também se destaca o segmento da construção civil, somando um investimento de R$ 40 bilhões.

Essas informações não são apenas ilustrativas. Elas também servem para destacar um novo segmento profissional que está sendo bastante requisitado nos portos, que o de gestão portuária. A profissão é voltada para gerir empresas e atividades marítimas. O gestor pode atuar em terminais portuários, empresas ligadas à portos, principalmente exportados e importadoras, além de agenciamento marítimo.



De acordo com o coordenador do curso de gestão portuária da Faculdade Joaquim Nabuco, Unidade de Paulista, Ernandes Rodrigues, esse profissional também pode trabalhar por ferrovias e rodovias. Isso ocorre porque os carregamentos que chegam dos navios precisam ser transportados e distribuídos pelas regiões dos estados. Dentro desse contexto, os gestores portuários ajudam no processo de logística dos transportes.

O curso

A graduação possui duração de dois anos. Ernandes Rodrigues conta que as pessoas que pretendem ingressar no curso precisam ter algumas características. “Para fazer gestão portuária é interessante que o aluno goste de números, porque o curso trabalha bastante com cálculos”, explica.

Além do foco principal, que é a gestão de portos e empresas marítimas, os alunos passam por diversas áreas, como a própria administração e a economia. Direito marítimo e portuário, meio ambiente e gestão portuária, comércio exterior e legislação aduaneira, operações portuárias e sistema de transporte e armazenamento, são algumas das disciplinas do curso.

Mercado promissor

O coordenador destaca que a sociedade precisa identificar este forte desenvolvimento portuário pelo qual Pernambuco está passando. A qualificação em gestão portuária, segundo Rodrigues, deve ser trabalhada no próprio Estado, uma vez que, por falta de mão de obra qualificada, profissionais de outras regiões estão sendo contratados para suprir a demanda de serviços.

“As pessoas precisam se preparar para o que já existe e o que vem pela frente”, frisa coordenador, destacando a fábrica da Fiat que está sendo instalada no município de Goiana, e, paralelamente a ela, várias empresas serão instaladas em Pernambuco, aumentando a quantidade de atividades portuárias.

De acordo com Rodrigues, a remuneração salarial de um jovem gestor portuário, saindo da formação, é de aproximadamente R$ 1.200. O valor pode chegar a até R$ 5 mil, se o profissional tiver uma pós-graduação, entre outras qualificações.

Como todo gestor, que atua na administração portuária também se depara com problemas em meio ao trabalho. “É importante que o gestor seja uma pessoa que busque resolver problemas. Na gestão portuária também existem problemas, como uma carga que não chegou a seu destino. Por isso, o profissional precisa ter habilidade para achar soluções”, aconselha Rodrigues.

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O trabalho de um médico, independente da sua especialidade, é essencial para a manutenção da saúde das pessoas, bem como para a cura de doenças. No processo de identificação de uma enfermidade, o profissional de medicina, avaliando os sintomas do paciente, tem uma noção básica do que pode ser aquela doença. Todavia, ele precisa transformar uma hipótese em um diagnóstico clínico. Para que esse diagnóstico seja identificado, quem exerce um papel fundamental é o biomédico.

O profissional de biomedicina utiliza a ciência médica e laboratorial em prol da saúde pública e ambiental. São ideias biológicas ligadas à saúde. Grande parte da atuação do biomédico é feita em laboratórios, sejam eles de análises clínicas, em centro de pesquisas, entre outros espaços.

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Em um trabalho conjunto com os médicos, os biomédicos ajudam na identificação de doenças, estudam bactérias que podem ser boas ou ruins para o ser humano, pesquisa soluções para problemas ambientais, entre outras ações. Apesar de ajudar no processo de análise médica, o biomédico não pode descrever um laudo, porque essa é uma função exclusiva dos médicos.

Formação

Com duração de quatro anos, o curso de biomedicina cada vez mais apresenta nichos de atuação para quem consegue concluir a formação. No decorrer da graduação, o universitário conhece inúmeras vertentes de atuação. Análises clínicas, microbiologia, imaginologia, citopatologia, estética, acupuntura, ciência forense são algumas das áreas que podem ser seguidas após a formação.

Recentemente, uma especialização que vem ganhando destaque é a reprodução assistida. Nessa área, o biomédico ajuda pessoas que querem ter filhos e não conseguem, em que pesquisam probabilidades de fertilidade, por exemplo.
O coordenador do curso de biomedicina da UNINASSAU, Eduardo Maciel, explica que um indivíduo que almeja fazer a graduação precisa ter algumas características e habilidades. “Primeiro ele tem que ser muito curioso. A biomedicina gera questionamento e os alunos precisam ter um perfil pesquisador”, diz o coordenador. De acordo com Maciel, é importante que os universitários tenham afinidade com biologia, química e física de uma maneira geral.

Para o coordenador, o início do curso é mais difícil para os alunos. “É quando eles se deparam com a universidade e percebem que é muito diferente da escola. É nesse período que eles começar a ver as disciplinas básicas, como química, e muitos não têm uma boa base do ensino médio. Porém, com dedicação, é possível passar dessa fase com tranquilidade”, comenta.

Segundo Maciel, o quarto período da formação marca o início das disciplinas específicas. Disciplinas de laboratório, bioquímica clínica, hematologia, gestão laboratorial e microbiologia são algumas áreas trabalhadas como específicas.

A estudante do sexto período do curso na UNINASSAU, Jéssica Rodrigues da Silva, já no ensino fundamental tinha interesse em cursar direito. Entretanto, após ter algumas aulas de laboratório na escola onde estudava, ela tomou interesse por pesquisas. No ensino médio ela participou de um curso na área biomédica, e a partir daí, sua decisão foi tomada. “Foi amor à primeira vista. Gostei muito da experiência e resolvi fazer de vez o curso”, conta Jéssica.

Atualmente a universitária estagia na área de microbiologia e já deslumbra seu futuro. “Quero me especializar nessa área. É um trabalho em que eu me divirto e que gera empolgação”, afirma a jovem aos risos.

Atuação no mercado

De acordo com Eduardo Maciel, há diversas áreas de atuação para quem se torna um biomédico. O formado pode seguir a carreira de docência, atuar em centros de pesquisas em universidades, além dos laboratórios de pesquisas.

Ele salienta que existe uma grande rotatividade de profissionais na área, e por isso, para se destacar é necessária uma especialização. “Cursar uma pós-graduação é muito importante. É preciso se atualizar e se especializar. O mercado exige mão de obra qualificada”, orienta o coordenador.

Ainda segundo Maciel, a remuneração salarial do biomédico pode variar a depender da área de atuação. “Existe uma base que chega a R$ 1.200 para profissionais de laboratório de análise e sem especialização. Biomédicos com pós-graduação têm salários que chegam a R$ 7 mil”, comenta.

A biomédica Rosilma de Oliveira, desde o ano de 2002 resolveu seguir a área acadêmica. “A biomedicina foi a minha porta de entrada para a academia. Minha grande experiência não é com análises clínicas, e sim com o meio acadêmico”, conta.

Microbiologia é sua área de atuação e hoje ela já possui mestrado. “Estou fazendo também um doutorado em ciências biológicas. Existem muitas oportunidades na biomedicina, com inúmeras áreas de atuação”, afirma Rosilma.

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A expansão do mercado empresarial no Brasil ofereceu aos contabilistas e contadores uma grande oferta de empregos no setor. Garantida pela Lei Comercial, cada empresa deve ter, no mínimo, um profissional da área que irá atuar no registro, controle e fornecimentos de informações para os usuários da empresa, que podem ser administradores, acionistas, sócios, governo, banco e demais interessados.

Para ser um contador, é preciso ser formado no curso de ciências contábeis, que faz parte da grade de serviços oferecidos pela maioria das instituições de ensino superior do País. A coordenadora do curso na UNINASSAU, Alessandra Brasiliano, explica que não é necessário ser "bom" em matemática para ser um contador. "Na empresa, esse profissional tem como principal objetivo o patrimônio das entidades, que compreende o conjunto de seus bens, direitos e obrigações, e isso significa que ele não deve pensar que para cursar contábeis é preciso dominar apenas a matemática. Durante o curso ele vai perceber que essa disciplina é básica, mas não é a mais importante de todas", afirma.

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De acordo com a coordenação do curso, durante o período em que o aluno estiver na instituição (gerlamente os quatro anos de uma garduação comum, com oito períodos) ele irá conhecer as disciplinas de direito empresarial e legislação societária, contabilidade empresarial, entre outras. As cadeiras irão formar os alunos para produzirem dados, transformá-los em informações e preparar relatórios para a tomada de decisões no local de trabalho.

A área de atuação é bastante ampla dentro das empresas, sejam elas privadas ou públicas. Nas privadas, pode-se seguir as funções de Contador Geral, Contador de Custos, Auditor Interno, Analista Financeiro. Já nos órgãos públicos, o profissional poderá ser Contador Público, Agente Fiscal de Rendas do Município, Estado e União, como Auditor do Tribunal de Contas; além de ter a liberdade de abrir o próprio negócio ou seguir carreira acadêmica.

Os estudantes Michael Douglas e Josiane Aparecida estão no primeiro período do curso. "Nunca fui fã de matemática, mesmo assim, decidi seguir contábeis pelas oportunidades no mercado de trabalho. Acho que não adianta fazer um curso e ficar desempregado", conta Josiane. "Já eu fiz o curso técnico em administração e, na época, uma das cadeiras era contabilidade, acabei tomando gosto pela disciplina e decidi entrar na graduação", acrescenta Michael.

Quem estiver interessado na carreira também tem a opção de procurar um curso médio/técnico e receber a titulação de técnico em contabilidade ou contabilista. Já quem faz o ensino superior e deseja receber a titulação de Contador, deve fazer o Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade.

 

A grande procura pelos cursos de engenharia nos últimos anos revelou a necessidade de formar profissionais capacitados e o mercado promissor que eles encontrariam pela frente. Com a grande demanda de estudantes foram surgindo, além da engenharia civil, outros segmentos da mesma natureza exata, como os cursos de engenharia química, de produção e cartográfica.

Mas os estudantes agora podem contar com a graduação de engenharia de alimentos, que pode ser considerada como uma ‘novidade’ em Pernambuco e é oferecida, de forma pioneira, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Centro Universitário UNINASSAU e pela Faculdade Boa Viagem (FBV) - nenhuma das instituições chegou a formar a primeira turma do Estado.

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Sobre o curso, o coordenador de engenharia de alimentos da FBV explica que a oferta do curso faz parte de uma grande pesquisa de mercado. “O que nós percebemos é que em Pernambuco estão chegando muitas empresas alimentícias, que contratam pessoas de fora para trabalhar porque não encontram aqui e nós precisamos qualificar pessoas para preencherem essas vagas. Essa é a nossa proposta”, afirmou o coordenador.

O curso é oferecido na instituição por um período de cinco anos. Entre as cadeiras principais estão bromatologia, análise sensorial e tecnologia de alimentos. Mas Ronaldo alerta que “para fazer o curso é necessário gostar muito das disciplinas de química e biologia”.

A engenharia de alimentos é um curso extraído da engenharia química, que foca apenas no setor alimentício. Os profissionais trabalham com industrialização de alimentos, desde a produção, fabricação, conservação, armazenamento, transporte e comercialização dos produtos.

No quesito opções de trabalho, o coordenador do curso conta que são muitas as opções que os engenheiros de alimentos encontram pela frente. “Os profissionais podem trabalhar em empresas alimentícias, cachaçarias, frigoríficos, laboratórios de análise e controle de alimentos e indústrias de embalagens. Além de seguir carreira acadêmica”, opinou.

Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), o engenheiro de alimentos, assim como qualquer profissional dessa classe, por determinação de uma lei estadual, deve receber por seis horas trabalhadas ao dia seis salários mínimos e por oito horas trabalhadas por dia, oito salários mínimos e meio.

O estudante Marcos Araújo, 22, ingressou agora no curso da FBV, está no 1° período, mas do setor de alimentos ele é um velho conhecido. “Eu já trabalho em uma empresa alimentícia, sou inspetor de qualidade na Vitarella e vi no curso uma ótima oportunidade de qualificação para casar com a minha experiência no mercado. Como é a Vitarella que está me ofertando a bolsa de estudos, eu percebo que é um investimento que vai me fazer crescer dentro do próprio local de trabalho”, conta Marcos.

Ronaldo Campos também acrescenta que o estudante formado no curso não vai achar concorrência ao procurar um emprego. “Como não temos ainda profissionais formados, quando os estudantes saírem da faculdade para buscar um emprego não irão encontrar competições no ramo, mas sim muitas oportunidades de escolher qual a empresa que mais se encaixa com seu perfil e trabalhar esses planos futuros”, comenta.

O coordenador também conta que a ausência desses profissionais causam a falta de informação sobre alimentos para a população. "Nós vamos no supermercado comprar óleo de cozinha e a maioria da população não percebe que todos os óleos são de uma mesma indústria e o que mudam são apenas os rótulos e preços. Essa falta de esclarecimento é o reflexo dos poucos engenheiros de alimentos que temos no cenário brasileiro, por isso é preciso investir na categoria", alerta.

Nutrição x Engenharia de Alimentos x Engenharia de Produção

"As pessoas confudem muito o curso de engenharia de alimentos com nutrição e engenharia de produção, para isso não acontecer é bom deixar claro que nutrição trabalha com estudos sobre a propriedade dos alimentos e a interação deles com o ser humano. Já o engenheiro de produção pode trabalhar em qualquer ramo da engenharia, sendo o dever dele olhar um processo e saber otimizá-lo", esclarece Ronaldo.

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