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Denúncia, inovação e representatividade. Com cinco episódios, a websérie "Pretas na Pandemia" apresenta situações enfrentadas por mulheres negras da Amazônia durante a crise sanitária da covid-19. A ideia de fazer esse recorte no contexto pandêmico foi da jornalista Joyce Cursino, diretora e produtora executiva da websérie. “A pandemia da covid-19 agravou as mazelas enfrentadas pela população negra das periferias e comunidades tradicionais. Isso precisa ser denunciado para que não seja esquecido, pois essa é uma das maiores estratégias do racismo: o apagamento das nossas histórias”, afirma a cineasta.

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A obra, realizada durante a pandemia pela Negritar Filmes e Produções, seguiu todos os protocolos de segurança, com a higienização dos equipamentos, uso de máscara e testes entre equipe e elenco, gerando emprego e renda para mais de 50 pessoas, a maioria negras. “Durante a pandemia, nós ficamos paralisados. A arte como forma de protesto não é aceita, mas nesse contexto me encontrei e me identifiquei com a equipe da Negritar. Também foi um amparo, uma válvula de escape pra mim que sou mãe, vó e sustento minha família”, diz a atriz paraense Sônia Miranda. 

Representatividade não só na frente como também por trás das câmeras, já que a maioria da equipe foi composta por mulheres negras. “Escrever o 'Pretas na Pandemia' foi a realização de um sonho. Nunca me imaginei nesse circuito comercial, embora escrevesse desde a infância. Sou do interior, minha família não tem muitas condições, mas sempre se esforçou para garantir que eu pudesse estudar. Essa vitória também é deles, dos meus parceiros da Negritar e dos meus ancestrais que me dão força pra continuar”, diz Mayara Coelho, uma das roteiristas da websérie.

A produção paraense inova na região ao trazer uma obra de ficção gravada no formato vertical, mas esse nem de longe foi o maior desafio dessas jovens mulheres realizadoras que, por medidas de segurança da covid-19, tiveram que mudar o cronograma das gravações diversas vezes e ainda tiveram arquivos sequestrados por um software de extorsão, conhecido como “ransomware”. O material só foi recuperado no final do mês de outubro. 

A websérie "Pretas na Pandemia" foi contemplada no edital de audiovisual da Lei Aldir Blanc e contou com apoio cultural do Governo do Estado do Pará, Fundação Cultural do Estado do Pará, deputada estadual Marinor Brito e Namazônia.

Serviço

Lançamento Virtual da Websérie "Pretas na Pandemia". 

Data: 20.11.2021(sábado).

Hora: 18h30.

Local: IGTV do @pretaswebserie

Da assessoria da Negritar.

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O racismo está presente na sociedade brasileira, em diversos espaços, desde o período da colonização até os dias atuais. Porém, nos últimos anos, a representatividade preta ganha cada vez mais relevância. Um exemplo foi a eleição de quatro vereadoras negras para a Câmara Municipal de Belém, na última eleição, realizada dia 15 de novembro.

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A vereadora mais votada de Belém, mulher negra e LGBTQI+, Vivi Reis ressaltou  o aumento do número de vereadoras eleitas, mulheres negras, LGBTs e pessoas trans. "Isso mostra que a gente vem avançando no processo de organização, de construção e de luta, mas ainda temos muita coisa pela frente”, disse.

Ela destaca também a importância das mulheres negras em espaços políticos. “Nós, enquanto mulheres negras, temos muito a contribuir, pois somos nós que vivemos a realidade da cidade e sentimos na pele tudo isso. Por isso que o poder de decisão também precisa ser nosso”, destacou.

A recém-eleita vereadora aponta que continuará lutando pelo lugar das mulheres negras na política. “Hoje, eu sou uma das poucas que estão nesse espaço da política institucional, mas eu tenho certeza que futuramente nós seremos muitas e que nós vamos conseguir, de fato, mover as estruturas porque é a nossa força de trabalho que move o mundo e que hoje, através da nossa luta, nós vamos transformar toda essa realidade. Então vamos à luta pelas nossas vidas, pelo nosso povo. Vamos virar essa mesa do poder e mostrar que, sim, vidas negras importam e é a luta das mulheres que muda o mundo”, afirmou.

Beatriz Caminha, eleita a vereadora mais jovem de Belém, com 21 anos, falou sobre a representatividade preta na política. “Ser uma mulher negra na política não é fácil, mas é necessário porque, quando a gente entra para a política, a gente entra lutando e defendendo um primeiro direito, que é o direito mais fundamental de todos, o direito de existir, o direito de viver”, ressaltou. “Essa mensagem é a mensagem mais forte, é a mensagem também de esperança, de ver que a gente chegou em três mulheres eleitas nas eleições em Belém e que a gente pode chegar em muito mais, é fundamental, então que a gente esteja nesses espaços.”

Beatriz destaca também a relevância que a candidatura de mulheres pretas. “Se existe uma radicalização do lado de lá, do ódio, do fascismo, daqui existe também um significado que representa a nossa candidatura, que a gente não aceita mais não nos ver nos espaços de poder, que a gente não aceita mais não se ver representado nas Câmaras legislativas da nossa cidade, e é um significado que me traz muita esperança que novos dias virão para a nossa cidade, para o nosso Estado e para o nosso país”, comentou.

Carla Reis, professora de literatura, redação e ativista na luta antirracista, observou como o racismo se apresenta. "Eu olho ao redor e não vejo professoras e professores negros em sua maioria, não vejo o meu igual naquele ambiente”, afirmou. “Trabalhar em locais em que eu talvez seja a única ou uma das únicas professoras negras faz toda a diferença dentro do meu grupo social, dentro da questão de ser mulher, de ser negra e de estar em locais em que a sociedade tenta a todo custo nos tirar faz toda diferença.”

“Antes de qualquer coisa, para as pessoas pretas, a nossa cor se apresenta antes da gente abrir a boca, então por muitas vezes as pessoas estranhavam quando eu dizia que eu era professora, foi um olhar de espanto, não parecia comum, não é comum ter uma professora negra”, comentou Carla.

A professora discutiu também a questão da criação de um componente curricular específico para tratar das relações étnico-raciais. “Eu abordo, por exemplo, a questão da literatura, eu sempre gostei de ler, sempre fui apaixonada pela literatura, mas nunca me sentia representada. Porque o povo preto era sempre subalterno ou quando não era subalterno, era o vilão da história”, afirmou. “A minha monografia na faculdade fala sobre o protagonismo da mulher preta dentro da obra da Conceição Evaristo, 'Olhos D'água', que foi a primeira obra que eu li e eu me vi do início ao fim como protagonista. Eu li e vi os meus pares eu vi os ‘meus’, e fez toda diferença. Então mais do que nunca a gente precisa da criação de um componente curricular específico para tratar das questões étnicos-raciais, embora exista uma lei que diz que as escolas, as faculdades devem trabalhar isso e de forma transversal mas sabemos que isso é totalmente negligenciado.”

Carla ressalta o poder que a educação possui de mudar esse cenário. ”A educação é capaz de mudar tudo sempre, dentro da minhas aulas é muito importante que os alunos reconheçam isso. Se eu eu vou falar de literatura eu trato sempre de autores negros, embora fale de outros brancos, mas autores negros não faltam, eu sempre trato essa questão para que eles possma nos ver, para que eles possam ter a semente da reflexão que as coisas estão erradas”, relatou a professora. “Talvez se eu não fosse professora eu não pudesse fazer isso de forma tão ativa e tão abrangente. Ou seja, o total apoio à educação pode mudar tudo, até esse olhar diante dessa situação extremamente horrível que infelizmente a gente tem que viver todos os dias.”

A psicóloga e professora Bárbara Sordi também debateu sobre o mito da democracia racial no Brasil e o motivo de algumas pessoas proferirem falas ilusórias. “Uma das imagens do povo brasileiro é de fingir que somos um povo alegre amistoso e que não há conflito entre nós. Esse mito da democracia racial faz pensar que no Brasil não tem racismo. O racismo se estabeleceu de formas diferentes em vários lugares do mundo.  No Brasil ele se institucionaliza a partir do mito da democracia racial[...] é uma forma de se camuflar e invibilizar e se fazer com que o racismo continue presente”, afirmou.

A violência contra as pessoas negras tornou-se parte da normalidade do país. O último caso de grande repercussão foi o de João Alberto Freitas, assassinado por seguranças brancos do supermercado Carrefour, de Porto Alegre. Bárbara ressalta essa violência contra a população preta e explica por que ela continua tão presente. “Há uma banalização e uma naturalização da violência contra as pessoas negras, que em sua grande parte é periférica, isso é um processo histórico sociocultural que vem desde o período de colonização”, afirmou. “É importante que a gente comece falar mais para tirar da esfera da naturalização e pra implicar a sociedade nos seus feitos, que são cotidianos, porque essa violência é uma violência que foi publicizada, mas quantas dessas violências não acontecem todo dia, toda hora, perto de nós, muitas vezes cometidas por nós, dentro das nossas casas? A gente precisa começar a debater de forma política e responsabilizar (os autores desses) esses crimes.”

A psicóloga comenta também sobre a importância de pessoas brancas se posicionarem antirracistas. “A maior parte das pessoas acreditam que não precisam se posicionar nesse debate justamente por essa não implicação de não se reconhecer como um corpo político e não reconhecer o outro como um corpo político. Se eu não me reconheço eu não compreendo também os privilégios que eu tenho”, ressaltou. “A autora Grada Kilomba coloca o racismo como algo psicológico, as pessoas são socializadas pelo racismo, são objetivadas pelo racismo e ela coloca o quanto é um trabalho psíquico você conseguir fazer desconstruir o racismo em pessoas brancas, porque é um processo de negação, de projeção, que é muito difícil entrar em contato.”

Bárbara Sordi assinala que a sociedade precisa começar a questionar e a compreender história, política. "Estamos falando de pessoas, todos somos pessoas humanas, mas que infelizmente não somos iguais, porque a sociedade não nos faz iguais, nós somos afetados de formas diferentes e a gente precisa entender onde é que a gente está nessa dinâmica social, que é perversa e que ainda se estabelece hoje”, disse, sobre o ato de reconhecer seus privilégios e lutar contra eles.

Clique no ícone abaixo e ouça podcast com as entrevistadas.

Por Yasmin Seraphico e Sabrina Avelar.

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Para se livrar de macacos que atacavam sua plantação, um agricultor de Naluru, na Índia, decidiu 'transformar' seu cachorro em um tigre de bengala. Ele usou tinta de cabelo e pintou o cão com listras pretas para que o animal assumisse a função de espantalho.

Anteriormente, Srikanta Gowda havia fantasiado uma boneca de tigre, contudo, o método não foi eficaz. Segundo ele, as listras duram até um mês e o resultado tem sido satisfatório.

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Segundo o jornal Deccan Herald, o agricultor inspirou-se em outros trabalhadores que passaram a usar fotos de tigres impressas em papelão para espantar os macacos das áreas de plantio.

 Entre os dias 25 e 28 de julho, o espaço O Poste Soluções Luminosas, localizado no Centro do Recife, recebe a “PretAção – I Mostra de Mulheres Pretas”. Trata-se de uma programação teatral composta por quatro espetáculos e seis performances produzidas ou encenadas exclusivamente por mulheres negras. Com o objetivo de visibilizar esse grupo social, o evento acontece em consonância com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino- Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela ( líder quilombola no século 18), celebrado em 25 de julho.

Coordenada pelas atrizes Naná Sodré e Agrinez Melo, do grupo O Poste Soluções Luminosas, a mostra também promoverá rodas de diálogos com enfoques variados acerca do trabalho das atrizes, o empreendimento nas artes e as ações afirmativas para a negritude. Os ingressos custarão R$ 15 mais um quilo de alimento não perecível ou R$ 20. Os mantimentos arrecadados serão encaminhados para instituições que trabalham em prol do empoderamento da mulher negra e contra a violência.

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Mostra evidencia produção teatral das mulheres negras do estado. (Divulgação)

Sobre o Grupo O Poste - Soluções Luminosas

Ganhador de vários prêmios nacionais que visam as expressões culturais afro-brasileiras e participante dos principais festivais internacionais e nacionais com temática sobre as mulheres e a representatividade negra, o grupo O Poste atua há mais de 10 anos no segmento teatral e através dessa ação, concretiza mais uma mostra pioneira e importante para o segmento artístico do estado de Pernambuco, “PretAção- I Mostra de Mulheres Pretas”.

Saiba mais sobre os espetáculos e performances que compõem a mostra:

ABERTURA PRETA – União de performances e intervenções Performance de abertura da Mostra PretAção composta por Camila Mendes (NÓS), Jhanaína Gomes(MI MADRE), Yasmmyn Nejaim (POESIA) e Odailta Alves (POESIA). A RECEITA - Espetáculo "A todas as mulheres do mundo! Grita com o corpo a atriz Naná Sodré, na obra tragicômica que descreve um universo de uma mulher num processo de libertação. Num acerto de contas, a anônima confessa como passou a maior parte do tempo temperando suas ilusões com sal, alho e coentro com cebolinha... até mesmo em momentos desatinados. O espetáculo funciona como um foco de luz que revela as situações vividas no ambiente domiciliar/social de várias mulheres pelo mundo a fora!" Morte, violência, loucura e a intolerância de uma maneira peculiar são narradas nesse solo explorando diversos pontos de vista, abordando suas inexoráveis naturezas e revelando uma dramaturgia atual de Samuel Santos , antenada com as questões de uma personagem no seu processo limite. Atuação: Naná Sodré

MÃE MARIA - Performance A personagem Mãe Maria nasceu dentro do espetáculo "O Mensageiro" a partir da necessidade da atriz, dançarina e pesquisadora Aline Gomes de trazer à cena a condição feminina no período da escravidão - no início do século XX na Região Metropolitana do Recife. Se utilizando das linguagens do teatro e das danças de matriz africana, a performance traz um recorte sobre as mulheres negras que foram escravizadas no período, traz ainda a força, a fé, as dores e beleza de ser Mulher, bem como as experiências da atriz e das mulheres com as quais conviveu ao longo da vida. O texto é bem atualizado para os dias em que vivemos ao abordar as marcas deixadas pelo patriarcado nas mulheres de maneira geral. Atuação: Aline Gomes

DE CORPO – Performance De Corpo resgata a exposição das maranhas ancestrais que percorrem o corpo feminino. Dos fios que cercam de chagas nativas e genéticas a vivência da pele negra. Narra em movimentos o grito do pulso, da pausa, da prosa, da carne, da víscera, da dor e da beleza da mulher preta. Do que circula sanguineamente nas veias pulsantes desse EU-história que alimenta e compõe o mundo.” Atuação: Brunna Martins

DANDARA - Performance Inspirada na heroína Dandara que lutou ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, a atriz Érika Nery nos mostra sua força, fé e ancestralidade traduzida em arte. Atuação: Érika Nery

MI MADRE – Espetáculo Mi Madre é um projeto solo de dança - teatro, criado pela artista Jhanaina Gomes para falar sobre sua ancestralidade, sobre seu clã de mulheres que doem. Inspirada por imagens e histórias contadas durante seu período de infância, a artista remonta memórias de suas antepassadas alinhavando pontos de convergência entre sua própria história e a de suas matriarcas, tecendo uma correlação de tensão entre a presença masculina e o feminino ferido no percurso da vida dessas mulheres. Atuação: Jhanaína Gomes

KAMI** - A performance traz à tona um corpo presente e potente da mulher atual, forte, guerreira, sem medo de atravessar os caminhos e a fim de quebrar preconceitos tão enraizados nessa cultura machista. Parrhesia, palavra muito utilizada na pesquisa para construção desse trabalho, significa falar algo diante de qualquer obstáculo, mesmo que custe a própria vida, e essa é a nossa intenção. O trabalho apresentado é o canal para essa voz ecoar ainda mais. É a centelha para acender a força muitas vezes desconhecidas. É um ponto final na suposta limitação feminina para o começo de um lugar mais tolerante. É um aviso de que estamos aqui, que ninguém mais nos cala e que passamos com força. Construída a partir do estudo das técnicas utilizadas dentro do Teatro Antropológico, dos orixás Oxum e Iansã e de elementos da natureza, mostra de forma muito simples, coesa e poética, um universo em que as mulheres não são mais aquele ser frágil, franzino que foram destinadas a se tornar. Dentro da suavidade e densidade que habita em todas nós, tocamos, damos coragem, empoderamos. É isso que nos move, é essa a mudança que queremos, que gritamos e que mostramos através da arte. Abram-me todas portas, arranquem-me todas as janelas, queremos viver em liberdade! E isso, ninguém nos tira. Atuação: Camila Mendes

NADA MAIS ME DEIXARÁ CALADA – Performance Este poema retrata à mulher negra em sociedade. Durante sua jornada enfrentando o processo de aceitação e sempre se deparando com a solidão da mulher negra. Entretanto, em um momento crucial de sua vida, ela acaba descobrindo que toda sua essência foi posta em segundo plano, e depois de ser enganada, maquiada e sexualizada, ela se rebela, mostrando que não irá aguentar mais nada. E nada mais à deixará calada ou irá roubar o seu lugar de fala. Atuação: Yasmmyn Nejaim

HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM – Espetáculo Uma atriz, um baú, uma borboleta e uma conversa...é assim que se inicia Histórias Bordadas em Mim. Um convite para um chá acompanhado de tareco e pão doce, e assim vai se alinhavando as histórias reais, vividas pela atriz em diversos momentos de sua vida. Bebendo da fonte de uma pesquisa no povo griot, vai através da narrativa e numa proposta de encenação enxuta, costurando acontecimentos de sua vida real e cotidiana e incluindo o público em suas histórias. Uma pausa para um chá, uma música e um mergulho nas histórias de alegrias, amor, dor, morte, vida, negritude, empoderamento, superação e saudade... Atuação: Agrinez Melo

OMBELA - Espetáculo Ombela é uma palavra africana na língua Umbundo angolana que em português significa “chuva”. É através da sacralidade da água que o espetáculo se desvela ao público e do elemento físico, Ombela transforma-se em duas entidades que ganham corpo e voz. O espetáculo é um convite à visitação da ancestralidade africana que fundamenta-se nas forças da natureza. Atuação: Agrinez Melo e Naná Sodré.

Segue programação completa: 25/07

Quinta

18h- ABERTURA – PretAção – I Mostra de Mulheres Preta 

18:10h – Performance: “ABERTURA PRETA”

Local: Ao ar livre no entorno do Espaço O Poste

26/07 Sexta

19h - Espetáculo teatral: “A RECEITA” 

20h - Performances: “MÃE MARIA”; “DE CORPO” e “DANDARA”

20:30h - Roda de Diálogo com as participantes

Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas

27/07 Sábado

17h –Espetáculo Dança-teatro: “MI MADRE”

18h:15 - Performances: “KAMI** ” e “NADA MAIS ME DEIXARÁ CALADA!”

19 h – Espetáculo teatral : “HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM”

20 h – Roda de Diálogo com as participantes.

Local: Espaço O Poste Soluções Luminosas

28/07 Domingo

18h – Espetáculo teatral: “OMBELA” 19:10h – Roda de Diálogo com as participantes e encerramento da mostra.

SERVIÇO: PretAção – I MOSTRA DE MULHERES PRETAS

ONDE: Espaço O Poste Soluções Luminosas – Rua da Aurora, n.529

QUANDO: 25 a 28 de julho  

PREÇO DOS INGRESSOS: R$15,00 (quinze reais) + 1kg de alimento não perecível ou R$20,00 (vinte reais) sem o alimento.

Facebook: @espacooposte

Instagram: oposteoficial

 

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