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Os contribuintes em débito com a prefeitura de São Paulo têm até o dia 31 de outubro para aderir ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que permite o pagamento das dívidas com descontos significativos nos juros e na multa.

O PPI prevê a redução de 85% do valor dos juros de mora e de 75% da multa, na hipótese de pagamento em parcela única. No caso de pagamento parcelado a redução é de 60% do valor dos juros de mora e de 50% da multa. Quanto aos débitos não tributários, o pagamento em parcela única garante 85% de redução do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e 60% no caso de pagamento parcelado. Os valores mínimos estabelecidos para cada parcela são de R$ 50 para pessoas físicas e R$ 300 para pessoas jurídicas.

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Os contribuintes interessados em participar do PPI devem acessar o site: www.prefeitura.sp.gov.br/ppi e selecionar os débitos a serem quitados. O pagamento poderá ser realizado em parcela única ou em até 120 parcelas mensais, corrigidas pela taxa básica de juros (Selic).

Superada a votação na Câmara da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, o governo prepara uma nova lista de concessões em infraestrutura para ser anunciada no fim deste mês. A estratégia do Planalto é aproveitar o período após essa votação e antes da chegada de uma eventual nova denúncia para mostrar resultados no campo econômico e com isso fortalecer a atual administração.

A nova lista inclui 18 empreendimentos na área portuária e, possivelmente, uma nova leva de aeroportos para entregar à administração privada. Entre eles, Viracopos, Cuiabá e Santos Dumont.

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Boa parte desses novos empreendimentos, como é o caso dos aeroportos, só deve ir a mercado no ano que vem. Mas haverá uma reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), no fim do mês, para formalizar a lista. Serão incluídas a terceira rodada de blocos de exploração de petróleo no pré-sal, com a qual o governo espera arrecadar pelo menos R$ 4,4 bilhões, e a usina de Jaguara, que será leiloada com outras três e pode render uma outorga mínima de R$ 11,05 bilhões. Ambos já estão com os leilões marcados, o primeiro em 27 de outubro e o segundo em 22 de setembro.

O aeroporto de Cuiabá deverá ser leiloado num "pacote" no qual estão também os aeroportos de Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e Barra do Garças, todos em Mato Grosso. Juntos, eles mobilizarão investimentos de mais de R$ 2 bilhões.

Ainda está em discussão se Santos Dumont será leiloado sozinho ou com outros aeroportos regionais próximos. Também está em aberto a formação do pacote de leilões do Nordeste. Uma proposta inicial coloca Recife, Maceió e outros da região num mesmo lote.

O governo pretende conceder também o aeroporto de Congonhas (SP), como informou na semana passada o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Porém, dificilmente ele estará na próxima rodada. A avaliação é que sua transferência para a iniciativa privada nesse momento enfraqueceria a Infraero, estatal que hoje o administra.

Viracopos, devolvido ao governo pela concessionária na semana passada, entrará na próxima rodada e será oferecido ao mercado sem a participação de 49% da Infraero. Há, porém, muitas dúvidas nesse processo, que ainda não está regulamentado. Não se sabe como, por exemplo, a antiga concessionária será indenizada pelos investimentos realizados. Tampouco estão claras as responsabilidades do novo concessionário.

É possível que a nova lista inclua também a concessão do trecho da rodovia BR-153 em Goiás e Tocantins. O atual contrato será cassado nos próximos dias, tornando-se o primeiro caso de caducidade (cancelamento) de concessão federal. A medida foi proposta pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e já recebeu sinal verde do Ministério dos Transportes. O Planalto ainda trabalha na medida, mas a cassação já é uma decisão tomada.

Portos

Em portos, o governo espera anunciar a concessão de 13 terminais novos. Os outros cinco projetos no forno são prorrogações de contratos já existentes, em troca de investimentos. A ideia é que todo esse pacote ajude a movimentar a economia. No caso de alguns ativos, como aeroportos, hidrelétricas, áreas de exploração de petróleo e venda de empresas, ainda haverá o recolhimento de taxas ao Tesouro Nacional. Só com Santos Dumont, que deve ir a mercado no ano que vem, a expectativa é de reforçar o caixa em no mínimo R$ 2 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo dá os retoques finais em uma nova lista de aeroportos a serem oferecidos em concessão. O secretário de Aviação Civil, Dario Lopes, informou nesta terça-feira (16) que a lista deverá ser concluída até o final do mês.

"O programa de concessões não vai parar", afirmou ele, ao final de uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados que discutiu o fechamento de uma ponte próxima ao aeroporto de Guarulhos.

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Sem entrar em detalhes, Lopes disse que está em fase final uma proposta de um novo modelo de concessão, com alternativas mais amplas a serem oferecidas às concessionárias. Ele não revelou se a nova leva se limitará a aeroportos de capitais ou se contemplará também os aeroportos regionais.

A decisão da Infraero de fazer licitações de áreas e serviços nos aeroportos recém-leiloados ou que estão nos planos do governo para conceder à iniciativa privada causou mal-estar com o Ministério dos Transportes. Preocupado com o programa de concessão e descontente com as decisões da estatal, que não consultou o ministério em relação às licitações, o governo decidiu rever algumas decisões.

Segundo fontes do governo, as licitações de áreas comerciais nos aeroportos concedidos devem ser suspensas e as concessões de terminais de carga serão canceladas. Nessa lista, estão áreas de armazenamento nos aeroportos de Goiânia (GO) e Curitiba (PR). Nesta terça-feira, 4, a Infraero publicou em sua página na internet o adiamento da licitação de uma área para exploração comercial e armazenamento de cargas nacionais e internacionais no Aeroporto de Recife - terminal que está na lista do governo para um futuro leilão de concessão.

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A postura da Infraero em relação às licitações tem sido questionada na área jurídica do ministério, onde há uma representação contra a empresa, já que o entendimento é de que essa é uma competência da União, e não da estatal. Os desentendimentos entre o ministério e a Infraero refletem, na verdade, segundo fontes, uma disputa política entre alas distintas do Partido da República (PR), responsável pelas indicações na pasta.

Prazos

Em relação aos aeroportos concedidos em março - Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) -, as licitações feitas recentemente ou programadas pela Infraero incluem áreas destinadas a escritório de importação e exportação de cargas no Aeroporto de Porto Alegre; hangar e locadora de veículos em Florianópolis; e postos de abastecimento de aeronaves em Fortaleza, além de serviços variados, como restaurantes, lojas de roupas e de artesanato.

Os prazos de licitações variam conforme o negócio, mas há contratos de 5 anos e 10 anos, como o caso do hangar de Florianópolis e dos escritórios de Porto Alegre. Para um integrante do governo, a estatal não deveria fazer esse tipo de licitação neste momento, já que os aeroportos serão transferidos em breve para a iniciativa privada, que pode ter outros planos para áreas e serviços prestados. "A Infraero faz as licitações e depois o novo operador é que fica com o mico na mão", disse uma fonte do governo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao assinar o contrato, as vencedoras terão de assumir todos os contratos firmados pela Infraero, incluindo aqueles licitados após o leilão. "A concessionária poderá assumir os contratos e mantê-los nas condições que tiverem sido firmados, ou rescindi-los, nas condições estabelecidas no contrato", destacou a agência, em nota.

Procurado, o Ministério dos Transportes afirmou que avalia com a estatal todos os contratos relacionados aos aeroportos concedidos. "A Infraero está fazendo um levantamento dos contratos firmados em cada um dos quatro terminais."

Apesar disso, a Infraero afirmou em nota que "as licitações foram realizadas nos termos previstos pela lei, para os aeroportos que administra, e em concordância ao processo de reestruturação e sustentabilidade da empresa". Afirmou ainda que não há registro de órgão de governo contrário ao procedimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que os aeroportos de Goiânia, Recife e Vitória deverão fazer parte de uma nova oferta para a concessão de dez novos terminais da Infraero para a iniciativa privada. A oferta ainda está em estudo e deve ocorrer apenas em 2018. O ministro também confirmou que os aeroportos de Congonhas em São Paulo, Santos Dumont no Rio de Janeiro, Curitiba e Manaus continuarão sob o guarda-chuva da Infraero.

Ao deixar evento organizado pelo Council of the Americas, Dyogo Oliveira disse que o governo estuda "uma extensa lista" de aeroportos para uma nova oferta de terminais à iniciativa privada. Entre os nomes em estudo, o ministro mencionou que os aeroportos de Goiânia, Recife e Vitória poderão ser concedidos à iniciativa privada - a exemplo da bem sucedida concessão dos terminais de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza realizada recentemente.

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Dyogo Oliveira também confirmou informação antecipada pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) de que a Infraero continuará responsável por Congonhas, Santos Dumont, Curitiba e Manaus. Segundo o ministro, ainda está em estudo qual será o plano de negócios dessa "Nova Infraero" e o governo trabalha com a possibilidade de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) dessa nova companhia ou uma operação de fusão e aquisição (M&A).

O modelo do negócio será decidido após contratação de assessoria financeira para esse plano e avaliação do valor dessa empresa.

Pelo menos três grupos apresentaram proposta para participar do leilão de concessão dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, que ocorre quinta-feira (16), na BM&FBovespa. Na disputa, que representará investimentos da ordem de R$ 6 bilhões, estão grandes nomes internacionais, como a francesa Vinci Airport e a alemã Fraport. Os grupos nacionais, como Pátria, Vinci Partners e CCR, desistiram do certame.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou com fontes do governo que, no total, foram apresentadas oito propostas. Um dos aeroportos recebeu três propostas; outros dois receberam duas propostas cada; e um aeroporto recebeu apenas uma proposta. Isso significa que todos os aeroportos receberam lances das empresas.

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As propostas foram entregues entre às 9 e 16 horas desta segunda-feira (13) na sede da Bolsa, no centro da capital paulista. A maior surpresa veio do fundo de investimento Pátria, que havia se unido com a alemã AviAlliance. Até então, o consórcio era visto como um dos concorrentes mais fortes do leilão.

O grupo chegou à Bolsa no início da tarde com, pelo menos, meia dúzia de pacotes e caixas e permaneceu na recepção até por volta de 15h30. Em seguida, todos se credenciaram no balcão dedicado aos candidatos ao leilão e subiram com todo o material. Depois disso, saíram pelas portas dos fundos da Bolsa. No início da noite, uma nota oficial do Pátria informava que a empresa não havia apresentado proposta para nenhum dos quatro aeroportos.

Outra que desistiu da disputa foi a CCR, que no último leilão arrematou o Aeroporto de Confins. Segundo o diretor de novos negócios da empresa, Leonardo Vianna, até sexta-feira o grupo avaliava a possibilidade de participar ou não do leilão. "Com a nossa experiência em Confins, avaliamos que os valores de capex (investimentos) estavam subavaliados", explicou o executivo.

Ele acrescentou ainda que a defasagem nos estudos de demanda atrapalharam a participação da empresa. Com a crise econômica, a movimentação de passageiros nos aeroportos teve uma queda representativa, que prejudicou no cálculo de uma proposta, completou Vianna. "Também há uma dificuldade de financiamento, já que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai financiar um porcentual menor da concessão."

Para completar a lista de desistentes, a brasileira Vinci Partners rompeu a parceria com a suíça Zurich Airport e ficou de fora da disputa. As espanholas Aena e OHL também não vão participar do leilão, apesar de terem estudado os quatro aeroportos. Um terceiro grupo que entregou proposta pelos aeroportos não foi identificado. A suspeita é que seja a Corporación América, sócia da Inframérica, que administra os aeroportos de Brasília e Natal, ou a Zurich, sozinha.

No governo, o baixo número de propostas já era esperado. Mas havia expectativa de que pudessem aparecer mais grupos para disputar o leilão. Segundo uma fonte em Brasília, o número de propostas reflete bem o cenário, com alguns ativos bons e outros nem tanto. Isso, combinado a uma série de questões que ainda continuam pendentes de uma solução no setor, como o Aeroporto do Galeão e vários reequilíbrios que não foram resolvidos. "É um aumento do risco pela gestão ineficiente", diz uma fonte do governo.

Vexame

Entre os especialistas que acompanharam todo o processo de licitação, a presença de apenas três grupos representa "o primeiro vexame" do governo Temer na área de infraestrutura. "Três é muito pouco. O ágio deve ser mínimo, se houver", afirmou um advogado que trabalhou com operadores.

O leilão vai reforçar o caixa do Tesouro, já que uma parte da outorga terá de ser paga à vista (25% do preço mínimo mais ágio). No mínimo, o governo federal, que vive grave crise fiscal, pode arrecadar cerca de R$ 750 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal define nesta terça-feira (7) os novos projetos que serão concedidos à iniciativa privada pelos próximos anos nas áreas de infraestrutura. No comando do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o presidente Michel Temer vai coordenar a reunião que discutirá as novas prioridades do chamado Programa Crescer.

Após o encontro, cerca de 40 leilões serão divulgados para a concessão ou venda à iniciativa privada, a exemplo do que foi anunciado em setembro do ano passado, durante a primeira reunião do conselho.

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A expectativa é de que sejam lançados projetos nas áreas de energia, saneamento, rodovias e ferrovias. Em 2016, o governo divulgou a lista das concessões de quatro aeroportos e de outros 30 projetos que já fazem parte do PPI, dos quais a maioria deve ser licitada este ano.

À frente do programa, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, também participa da reunião.

 

*Colaborou Sabrina Craide

Os editais de concessão dos quatro aeroportos que o governo pretende conceder - Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre - serão publicados ainda este mês, confirmou nesta quarta-feira (9) o secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Tarcísio Freitas, durante a abertura da 25ª assembleia da Airport Council International - Latin America and Caribean (ACI-LAC).

As concessões em infraestrutura são um dos três pilares da estratégia do governo para a recuperação da economia, explicou ele.

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Os outros dois são a recuperação fiscal e o setor externo. Ele fará logo mais uma exposição sobre as concessões e a PPI. Também está programada uma palestra do ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa.

Concessionárias de rodovias que não tenham realizado ao menos 80% dos investimentos previstos serão barradas da regra que permitirá a renovação antecipada de seus contratos em troca de novos investimentos. Esse dispositivo consta de uma das versões da Medida Provisória (MP) das concessões, em elaboração no governo.

O texto, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, prevê também a possibilidade de renovar antes do fim do prazo as concessões de ferrovias. Mas, para isso, o preço será alto: as concessionárias terão de abrir mão da exclusividade que hoje exercem no transporte de cargas existentes no raio de ação de sua malha.

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O texto da MP ainda deverá passar por ajustes. Na semana passada, a secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) abriu um canal de diálogo com o setor privado e deverá receber sugestões.

No caso das rodovias, já existem negociações em curso para permitir que as atuais concessionárias façam investimentos que não estavam previstos no contrato, mas que se mostraram necessários com o tempo. O governo tem interesse em autorizar essas obras, porque elas gerariam investimentos e empregos mais rapidamente do que novas concessões, que só começarão a ser leiloadas no final de fevereiro de 2017.

Resistência

Mas as propostas encontraram resistência no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público. Entre outras razões, porque algumas das concessionárias não realizaram nem os investimentos já previstos no contrato original.

Por isso, o governo quer estabelecer um critério para barrar as inadimplentes, exigindo o cumprimento de, pelo menos, 80% do plano de investimentos do contrato. A renovação só será autorizada se ficar comprovado, por estudos, que essa opção é mais vantajosa para o governo

A maior parte da MP regulamenta a possibilidade de concessionários em dificuldades - como, por exemplo, as construtoras investigadas ou punidas na Operação Lava Jato - encerrarem amigavelmente seus contratos. Pelo texto, o governo receberá os negócios de volta e tentará leiloá-los novamente por duas vezes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 0,2% em agosto ante julho, segundo dados publicados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do PPI.

Na comparação anual, o PPI do bloco teve queda de 2,1% em agosto, em linha com a projeção do mercado.

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O núcleo do PPI, que exclui os preços de energia, ficou estável em agosto ante julho, mas recuou 0,6% na comparação anual, informou a Eurostat. Fonte: Dow Jones Newswires.

Grande parte das receitas com concessões em 2017 virá de leilões das áreas de energia elétrica, petróleo e transportes rodoviário e ferroviário. Segundo dados complementares ao projeto de Lei Orçamentária Anual do ano que vem encaminhadas pela equipe econômica ao Congresso, R$ 5,307 bilhões devem vir de novos leilões na área de petróleo; R$ 10 bilhões de hidrelétricas; R$ 3 bilhões de licitações de rodovias e ferrovias, e R$ 921 milhões de aeroportos. Ao todo, o governo espera arrecadar R$ 24 bilhões, cifra que reforçará o caixa do governo em momento de crise fiscal. Para fechar a conta, há R$ 4,7 bilhões referentes a parcelas de concessões já vigentes.

Os valores são considerados razoáveis por Cláudio Frischtak, sócio da Inter.B Consultoria, à exceção do estimado com transporte terrestre. "Acho muito difícil esse valor se realizar," Segundo ele, as receitas com novas rodovias devem ser baixas diante da elevada necessidade de investimentos por parte dos concessionários. No caso das ferrovias, só alguns trechos devem despertar interesse e, mesmo assim, com valores inferiores ao previsto.

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Os ativos da área de petróleo estão entre os de maior potencial. Os recursos devem vir sobretudo da 2ª rodada de licitações de áreas do pré-sal, que incluirá áreas próximas a grandes descobertas já realizadas e que deverão ser unitizadas, e da 14ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás natural (sob regime de concessão), cujas áreas ainda não foram anunciadas.

Já no caso das hidrelétricas, os recursos são considerados certeiros e consideram três das maiores usinas da Cemig: São Simão, Miranda e Volta Grande, que juntas somam 2.498 MW de potência. Essas outorgas não haviam sido prorrogadas nos termos da Lei 12.783/2013 (antiga MP 579). Na semana passada, durante o anúncio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, lançou estimativas de que o montante chegaria a R$ 11 bilhões.

A equipe econômica conta ainda com R$ 921 milhões de aeroportos em 2017, valor equivalente a 25% do total das outorgas dos quatro terminais: Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu 0,1% em agosto ante julho, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas do país, a Destatis. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta mensal de 0,1%.

Na comparação anual, o PPI alemão teve queda de 1,6% em agosto, um pouco maior que o declínio de 1,5% projetado pelo mercado.

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Excluindo-se os custos de energia, que podem mostrar volatilidade, o PPI da Alemanha ficou estável em agosto ante julho, mas recuou 0,3% na comparação anual, informou a Destatis.

Como ocorreu em meses anteriores, os preços de energia mantiveram forte influência no PPI alemão, com queda de 5,5% no confronto anual de agosto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, atribuiu a "diferenças políticas" as acusações feitas contra ele pelo ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada no domingo (18). "Ele está vivendo uma situação extremamente difícil", disse em Nova York, após apresentar o programa de concessões do governo a investidores americanos.

Cunha acusou Moreira de envolvimento em irregularidades nas operações de financiamento do Porto Maravilha, no Rio. Segundo ele, quando as investigações avançarem, "será muito difícil" a permanência do secretário no governo Temer. Moreira negou as acusações e ressaltou que o próprio deputado reconheceu que não tinha provas contra ele.

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"São afirmativas de natureza política e aquelas feitas na própria matéria do Estado são afirmativas de natureza geral e ele próprio reconhece que são afirmativas de natureza geral", afirmou Moreira. Segundo o secretário, as acusações não vão desviá-lo da promoção do programa de concessões.

Avião

Segunda-feira (19) de manhã, Cunha foi hostilizado em voo do Rio para São Paulo, conforme revelou o site da coluna Direto da Fonte. Uma passageira filmou o deputado cassado entrando no avião, se acomodando e sem reagir ao ouvi-la dizer "Senhor Eduardo Cunha, muito obrigada por roubar o Brasil inteiro (…). Espero que o senhor apodreça na cadeia". O protesto foi acompanhado de aplausos dos que estavam nos assentos próximos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo quer "limpar" o estoque de concessões problemáticas leiloadas na gestão de Dilma Rousseff. Mas deverá enfrentar a resistência das empresas que, mesmo com dificuldades em cumprir seus contratos, não estão dispostas a utilizar a "saída amigável" dos empreendimentos proposta pelo governo. Os dois lados falam em diálogo, mas admitem que é elevado o risco de que o governo tenha de enfrentar ações na Justiça.

Em sua maior parte, os empreendimentos leiloados no governo Dilma avançaram. Rodovias e aeroportos realizaram um bom conjunto de investimentos - uma grande parte com financiamentos de caráter emergencial liberados pelo BNDES, os empréstimos-ponte. Mas esse dinheiro acabou. Pior: as concessionárias agora precisam pagar ao banco. Há um estoque estimado de R$ 4 bilhões em financiamentos desse tipo a receber.

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Isso não seria problema, dizem as concessionárias, se o BNDES tivesse liberado o financiamento de longo prazo prometido à época dos leilões. Mas, em boa parte dos projetos, esse dinheiro não saiu. Seja porque as concessionárias são as construtoras que viraram alvo de investigação da Lava Jato, seja porque os cálculos que fizeram para dar suas ofertas no leilão não consideraram a recessão que se abateu sobre o País. Sem dinheiro, as concessionárias não poderão investir o que prometeram.

"Há um conjunto de fatores que leva à inexequibilidade do contrato", disse o secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Tarcísio Freitas, citando a Lava Jato, a crise e os lances "irresponsáveis" de algumas concessionárias nos leilões. "Isso acaba caminhando para a caducidade." Ou seja, à rescisão do contrato, mas não sem antes uma batalha judicial.

Para evitar esse caminho, o governo tentará que concessionários que não estão bem deixem amigavelmente seus negócios, devidamente indenizados. E estes seriam novamente leiloados. Mas as concessionárias não estão inclinadas a abrir mão e apostam em negociações para reequilibrá-los. Essa possibilidade existe na lei. Porém, para o governo, não é suficiente para torná-las viáveis.

Candidatas

A concessão da rodovia BR 153, que liga Anápolis (GO) a Aliança do Tocantins (TO), é apontada como "candidatíssima" a ser devolvida ao governo, segundo se avalia no mercado. Arrematada em maio de 2014 pelo grupo Galvão, ela evoluiu pouco, porque não obteve sequer o empréstimo-ponte do BNDES. Relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres de junho atesta que, com exceção de uma operação tapa-buraco, as obras estavam paralisadas. Procurado, o grupo Galvão não se manifestou.

Em outros casos, as dificuldades não são tão evidentes. Freitas já afirmou publicamente que, na sua opinião, o Rio Galeão seria um exemplo típico de concessão que deve passar por nova licitação, pela impossibilidade de as contas fecharem.

A outorga do Galeão, cuja concessão foi arrematada por um consórcio formado por Odebrecht, Changi (de Cingapura) e Infraero, foi de R$ 19 bilhões. A cifra, disse Freitas, é próxima daquela paga pelo concessionário do aeroporto de Guarulhos. "Mas o movimento em Guarulhos é quase o dobro", frisou.

A empresa, porém, não tem intenção de sair do negócio. Ela informou que entrará com pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, no qual se compromete a pagar os R$ 19 bilhões, mas de outra forma. Em vez de recolher parcelas de R$ 900 milhões ao ano, como previsto, propõe pagar menos nos primeiros anos, quando há mais investimentos, e mais nos anos seguintes.

A empresa alega que seu fluxo de caixa foi afetado pela retração econômica e pela falta de liberação do financiamento de longo prazo do BNDES. Porém, a empresa informou por nota que está "confiante que será possível chegar a um entendimento para dar o necessário reequilíbrio ao contrato, a fim de garantir sua continuidade de forma sustentável permitindo, assim, a constante melhoria e crescimento do aeroporto."

O presidente Michel Temer fez nesta terça-feira (13) um rápido discurso de abertura da primeira reunião do Conselho do Programa de Parceiras de Investimentos (PPI) e disse que, após o encontro desta terça, ele e os ministros do colegiado começarão a produzir os atos normativos necessários para as concessões que o governo quer realizar. O chamado "Projeto Crescer" trará privatizações de aeroportos, portos, ferrovias, rodovias, áreas de exploração de petróleo e distribuidoras de energia.

"O que vamos anunciar dependerá de atos normativos, como medidas provisórias, decretos e resoluções. Na medida em que haja consenso, vamos produzindo esses atos", disse Temer.

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Segundo ele, o norte que orienta o programa de concessões é a geração de emprego, por meio dos investimentos que serão feitos pela iniciativa privada. "O PPI visa ao crescimento do País", afirmou.

O presidente fez um breve resumo da história dos projetos de infraestrutura no País. Ele lembrou da estrutura centralizada da administração pública no passado, com a subsequente descentralização com a criação de autarquias e por fim com a desestatização de ativos antes geridos pelo Estado.

"O poder público não pode fazer tudo, mas deve sempre atuar como agente indutor do crescimento e do emprego", disse Temer. "Fizemos estudos com uma abertura extraordinária para a iniciativa privada. É preciso dar execução a esse dispositivo constitucional", completou.

Após a fala do presidente, o secretário-executivo do Conselho do PPI, Wellington Moreira Franco, agradeceu a missão de coordenar e supervisionar o que chamou de tarefa de destravar o processo de melhoria na infraestrutura brasileira. Em seguida, a transmissão dos discursos foi interrompida. Os ministros darão entrevista coletiva de imprensa para detalhar o programa de concessões após a reunião.

Após visita inesperada ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quinta-feira, 8, que o governo está fazendo um esforço para votar ainda nesta tarde no plenário do Senado as duas primeiras medidas provisórias editadas pelo, à época, presidente interino, Michel Temer.

As MPs 726, que instituiu a reforma administrativa com a redução do número de ministérios, e a 727, que criou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para agilizar concessões públicas, perdem a validade nesta quinta-feira se não forem votadas. As duas medidas foram as primeiras que Temer assinou no dia 12 de maio - quando a então presidente Dilma Rousseff foi afastada temporariamente para responder ao processo de impeachment.

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"Estamos fazendo um esforço, esforço aí de mobilização para votar, acho que vai dar certo", disse Oliveira, em rápida entrevista na saída do gabinete da 2ª Vice-Presidência do Senado, ocupada por Jucá. A ida do ministro ao Senado não constava da agenda oficial do Planejamento.

Ao lado do senador, que chegou a ocupar o Ministério do Planejamento, Oliveira disse que "sempre existe um plano B", caso as medidas provisórias não sejam aprovadas hoje e percam a validade. Questionado qual seria, o titular despistou: "A gente não anuncia".

Mas o próprio Jucá, que o acompanhava até o elevador, respondeu à questão: "O plano A é aprovar", disse. "E o B?", perguntaram os repórteres: "Não tem B não, vamos aprovar", garantiu o senador.

Mesmo após o feriado de 7 de setembro e em meio às eleições municipais, o governo tenta mobilizar a base para garantir quorum a fim de votar as MPs. Jucá tem dito que terá votos para votar as medidas, mesmo com a eventual obstrução de senadores da oposição - liderados pelo PT - que pretendem impor a primeira derrota no Congresso do presidente efetivo após a conclusão do processo de impeachment de Dilma. Mesmo presentes, oposicionistas não devem registrar presença para evitar que haja número para apreciar as matérias.

Outra dúvida desta quinta-feira é se o Senado vai votar o requerimento para levar o projeto que reajusta o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que tem colocado em lados opostos parcelas do PSDB e do PMDB. Esse pedido poderá ir à votação após a apreciação das MPs.

A primeira reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que vai autorizar lista de concessões e privatizações do governo, terá cinco empreendimentos em portos, segundo informou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Serão dois terminais de combustíveis em Santarém (PA) e um terminal para movimentação de trigo no porto do Rio de Janeiro, além das renovações de duas concessões: terminal de fertilizantes de Paranaguá (PR) e terminal de contêineres de Salvador.

O terminal de trigo tem preço mínimo fixado em R$ 63 milhões e contrato de 25 anos. Em estudos desde 2014, a concessão foi formulada para atender a uma companhia trading que foi desalojada para obras do Porto Maravilha. As áreas em Santarém tiveram investimentos estimados inicialmente em R$ 13 milhões.

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Esses são, segundo a pasta, os empreendimentos novos para os quais há sinais de interesse do setor privado. Em março passado, o governo cancelou um leilão de áreas em portos no Pará justamente porque havia risco de não aparecerem concorrentes para elas.

"Estamos analisando caso a caso para verificar quais os ajustes que precisam ser feitos em cada um desses estudos, de modo a viabilizarmos esses investimentos da melhor forma possível", informou o ministério. "Esses ajustes podem se referir à simples atualização de determinados dados e/ou projeções de demanda, ou a mudanças mais estruturantes no desenho que havia sido proposto inicialmente."

Aeroportos

De todos os modais em infraestrutura, os projetos que estão mais maduros para irem a leilão são os quatro aeroportos: de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. O governo está confiante quanto ao interesse do setor privado, sobretudo de investidores estrangeiros, no negócio.

Para tanto, já está certo que os editais serão traduzidos para o inglês e que o prazo entre a publicação das regras e a realização do leilão será aumentado de 45 para 100 dias. O valor mínimo de outorga dos quatro aeroportos, somados, foi fixado em R$ 4 bilhões.

Para tornar os aeroportos mais atraentes, o governo alterou o fluxo de pagamentos da taxa de outorga. O objetivo é permitir que, no início do contrato, o concessionário concentre recursos financeiros nas obras de expansão. "Fizemos esse arranjo para não poluir a vida da concessão", explicou Quintella.

Assim, o vencedor do leilão entregará 25% do valor da outorga mínima à vista. Além disso, ele deverá recolher nesse primeiro pagamento tudo o que ofereceu acima do preço mínimo fixado para dar o lance vencedor.

Depois do pagamento à vista, ele passará os cinco primeiros anos do contrato sem pagar taxa de outorga. Entre o sexto e o décimo anos, recolherá valores que subirão gradualmente. A partir do décimo primeiro ano, a parcela ficará fixa até o fim do contrato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 30, o texto-base da Medida Provisória 727/2016, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A proposta foi aprovada em votação simbólica, ou seja, sem contagem nominal de votos. Agora, falta votar os 13 destaques à matéria.

Primeira MP do governo do presidente em exercício Michel Temer, a medida tem como objetivo destravar as concessões no País. O governo defende que o novo formato vai corrigir distorções do modelo usado até então pela equipe da presidente afastada, Dilma Rousseff.

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O PPI é vinculado à presidência da República e tem à frente Wellington Moreira Franco como secretário-executivo. Sua missão será supervisionar todas as operações em que o Estado fará parcerias com a iniciativa privada para gerar investimentos em infraestrutura.

A secretaria-executiva do PPI será o braço operacional do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, criado na mesma medida provisória. Esse conselho terá o próprio Temer como presidente.

Logo no início dos trabalhos, os parlamentares rejeitaram um requerimento do PT para retirada da MP de pauta. A oposição ainda apresentou outros requerimentos para protelar a votação.

As iniciativas levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a alertar os parlamentares sobre as consequências, uma vez que a ordem do dia ainda inclui a votação de outras duas pautas importantes para o governo: a renegociação da dívida dos Estados e o projeto de lei do Senado que modifica as regras do pré-sal.

"Se não acabar hoje (a sessão), ela vai acabar amanhã até cinco horas da tarde. Só estou avisando", disse Maia.

Líder do PT na Câmara, o deputado Afonso Florence (PT-BA) afirmou ser contra a medida. "Essa medida cria o convite qualificado, que é a legalização da corrupção, do direcionamento de licitação", disse o petista. "Além disso, entrega à iniciativa privada as decisões e (cria) interferência de projetos que devem ser feitos no País", emendou o líder.

Outros deputados da oposição ressaltaram que o PPI "atropela" Estados e prefeituras ao "convocá-los" a privatizar ativos. Parlamentares governistas ressaltaram que a medida amplia as parcerias público-privadas (PPPs), cujo sucesso foi ressaltado pelos integrantes da base aliada.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos recuou em julho, registrando a maior queda mensal desde setembro de 2015, ao recuar 0,4% na comparação com junho, feitos os ajustes sazonais, informou o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 0,1% no período.

O núcleo do PPI, que exclui alimentos e energia a fim de reduzir a volatilidade do indicador, caiu 0,3% entre junho e julho, também contrariando a expectativa de aumento de 0,2%.

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Os preços de bens recuaram 0,4%, pressionado pela queda dos preços dos alimentos e energia. Os preços dos serviços recuaram 0,3%, liderados por um declínio de 6% nas margens de vestuário e acessórios de varejo.

Na comparação anual, o PPI recuou 0,2%. Os preços excluindo-se alimentos e energia tiveram avanço anual de 0,7%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 30, publica decreto que dispõe sobre as atribuições e composição do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Segundo o texto, o conselho é órgão de assessoramento imediato ao presidente da República no estabelecimento e acompanhamento do PPI, instituído pelo governo do presidente em exercício Temer para cuidar das concessões de infraestrutura e que é coordenado pelo peemedebista Moreira Franco, secretário executivo do programa.

De acordo com o decreto, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) é órgão de apoio ao conselho do PPI e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gestor do Fundo Nacional de Desestatização.

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O conselho do PPI será presidido pelo presidente da República e integrado pelo secretário executivo da Secretaria Executiva do PPI, que também atuará como secretário executivo do conselho do PPI; pelos ministros da Casa Civil, Fazenda, Transportes, Planejamento e Meio Ambiente; e pelo presidente do BNDES.

Porrogação

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), prorrogou por sessenta dias a vigência de três Medidas Provisórias editadas em maio, segundo atos publicados no DOU.

Foram prorrogadas a MP 725, que faz alterações no Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e no Warrant Agropecuário (WA), entre outros itens; a MP 726, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios; e a MP 727, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

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