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Uma confusão envolvendo o prefeito de São Gonçalo dos Campos, no recôncavo baiano, acabou em prisão e mobilizou dezenas de policiais militares após a apreensão de um minitrio elétrico contratado pelo gestor para celebrar o São João. Revoltado com a ação, o prefeito Tarcísio Pedreira (Solidariedade) xingou policiais e se sentou no chão para impedir a passagem de viaturas.

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Em cumprimento do decreto restritivo contra a Covid-19, a Polícia Militar (PM) já havia impedido a circulação do "Forró itinerante" no bairro Murilo Leite. O evento iria percorrer o município com atrações locais entre a terça (22) e o sábado (26).

Ao tentar ir às ruas, na manhã da quarta (23), o minitrio e o condutor - que também não apresentou carteira de habilitação - foram apreendidos.

A ação da PM teve efeito reverso e causou uma aglomeração de moradores, que tentaram impedir a prisão do motorista e acionaram o responsável pelo evento, o prefeito Tarcísio, que chegou acompanhado do vice Rafael Mendes (PSDB).

Com dezenas de agentes em um ‘cordão humano’, a confusão não foi controlada e Tarcísio estacionou a própria picape cruzada na rua, bloqueando a saída das viaturas com o motorista apreendido. Antes, um carro já havia sido guinchado por obstruir a via.

Com os ânimos exaltados pela proibição do evento e a condução do profissional contratado pela Prefeitura, ele ainda acusa os policiais de insultaram guardas municipais.

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"Se o senhor encostar na viatura, eu vou lhe prender", ameaça o comandante da ação transmitida ao vivo nas redes sociais do prefeito. Ao lado do gestor, uma moradora questiona: "para que isso? Quando a gente precisa de vocês, a gente não acha vocês".

Por diversas vezes os policiais pedem que o carro do prefeito seja retirado do local, mas Tarcísio desobedece à solicitação e se senta no chão em frente ao comboio de carros da PM. "Passa por cima de Tarcísio agora. Vão sair por onde?", rebate e em seguida chama os integrantes do efetivo de 'moleques'.

Entre empurrões e gritos de populares contra a ação, o prefeito é colocado dentro de uma viatura junto com um advogado e são conduzidos ao Complexo Policial de Feira de Santana.

Ele alegou que o "Forró itinerante' ocorreu no ano passado e que São Gonçalo dos Campos tem seus próprios decretos. Caso uma aglomeração se formasse durante o trajeto, a música do mini trio seria pausada, acrescentou.

De acordo com a Polícia Civil, Tarcísio foi autuado pelos crimes de desacato, desobediência e resistência, mas foi solto com o pagamento de fiança. O motorista foi autuado por desobediência e por dirigir sem habilitação. Ele assinou um termo circunstanciado de ocorrência e liberado com o advogado, autuado por desacato.

As normas do Governo do Estado já proibiam o evento e o próprio Ministério Público da Bahia (MPBA) havia orientado que o ‘Forró itinerante’ não fosse às ruas. A Procuradoria Geral de São Gonçalo dos Campos afirma que não recebeu nenhuma orientação formal e só soube da posição no momento da ação policial. A PM não se pronunciou sobre o caso.

Confira

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O presidente Jair Bolsonaro desejou sorte, neste sábado (19), aos policiais envolvidos na busca por Lázaro Barbosa, 32 anos, conhecido como "serial killer do DF". O presidente afirmou que o "marginal" estará, no mínimo, atrás das grades em breve. Em vídeo publicado pelo Twitter à tarde, Bolsonaro se ateve a comentar o caso, e não fez nenhuma menção à marca atingida pelo Brasil neste sábado de 500 mil mortes pela Covid-19.

"Aos policiais que estão na captura do marginal Lázaro, que tem levado o terror no entorno de Brasília: nós sabemos que esse bandido tem uma certa prática de andar na mata sem deixar vestígio, mas sabemos também que nossos policiais, além da coragem, são tenazes, não descansarão enquanto não cumprir essa missão. Boa sorte a todos vocês e tenho certeza que brevemente o Lázaro estará, no mínimo, atrás das grades. Um abraço a todos", diz o presidente no vídeo.

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O aparato montado pela Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal conta com mais de 200 homens mobilizados nas buscas de Lázaro, que já duram 11 dias. As buscas se concentram em uma área de matagal no distrito de Girassol, localizado na cidade de Cocalzinho do Goiás (GO), onde seria o último local onde o procurado foi visto. Lázaro está foragido há mais de dez dias acusado de assassinar uma família inteira no Distrito Federal e também de cometer uma série de outros crimes.

Bolsonaro já tinha comentando sobre o caso durante esta semana. Em transmissão ao vivo na quinta-feira (17), o presidente usou a situação para defender a flexibilização do porte e posse de armas de fogo no País. Bolsonaro afirmou ainda que "arma é vida" e que as pessoas não têm paz nem dentro de casa.

A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS-PE) emitiu nota defendendo as ações da polícia contra manifestantes do ato #29M no Recife nesse sábado (29). Agentes do batalhão de Choque dispararam bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha contra o grupo.

Em publicação feita no Instagram, a ACS-PE alega que algumas pessoas apedrejaram a Polícia Militar (PM) e picharam ônibus, “causando a toda população recifense, em especial, que estava naquele momento, pânico e insegurança”.

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Por outro lado, a vereadora do Recife Dani Portela (PSOL) denunciou que a manifestação acontecia de forma pacífica, com distanciamento social, uso de álcool gel e máscara, quando, em sua dispersão, foi recebida com truculência pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Ponte Duarte Coelho, área central do Recife.

A associação defendeu que os policiais envolvidos na ação “apenas cumpriam determinação do próprio Governo do Estado e recomendação do MPPE [Ministério Público de Pernambuco], os quais, através de decreto estadual proíbem qualquer tipo de manifestação, a fim de se evitar qualquer aglomeração, a partir de hoje [sábado, 29] até o próximo dia 06 de junho”.

Por fim, a ACS-PE repudiou o afastamento dos profissionais envolvidos na ação. “Tal atitude, é no mínimo, precipitada e enfraquece o exercício da defesa da ordem comum e é preciso atentar que a sociedade poderá pagar muito caro com o precedente que se abre com tal punição”.

Confira a nota da ACS-PE na íntegra:

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Milhares de policiais se reuniram, nesta quarta-feira (19), no centro de Paris para exigir punições mais severas para ataques às forças de segurança, duas semanas depois que um agente foi morto a tiros durante uma operação.

O policial Eric Masson foi morto no início deste mês durante uma operação de combate às drogas na cidade de Avignon, no sul da França.

A morte do agente, de 36 anos e pai de dois filhos, causou um profundo choque e reacendeu o debate sobre a política do presidente Emmanuel Macron na luta contra a insegurança e o crime a um ano das eleições presidenciais.

Mais de 35.000 pessoas, segundo os organizadores, responderam ao apelo lançado pelos sindicatos da polícia. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, também compareceu ao ato para mostrar o seu "apoio".

O ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti, foi alvo dos manifestantes e sindicatos, que exigem uma resposta penal mais forte contra aqueles que cometem crimes contra agentes das forças de segurança.

"O problema da polícia é a justiça!", declarou o secretário-geral do sindicato Alliance, Fabien Vanhemelryck, de um palco onde foi pendurada uma faixa preta dizendo "Pago para servir, não para morrer".

"Penas mínimas para os agressores, essa é a mensagem forte e clara que esperamos", disse Grégory Joron, do sindicato Unité SGP Police-FO.

De acordo com os líderes sindicais, muitos "policiais veem a morte de Masson durante uma intervenção banal como um símbolo da violência reiterada contra eles e exigem uma" resposta penal mais firme.

Após a morte do agente, o governo fez uma série de promessas aos sindicatos.

O primeiro-ministro Jean Castex prometeu estender para 30 anos o período de segurança para pessoas condenadas à prisão perpétua por um crime contra um policial ou gendarme.

Na prática, uma pessoa condenada à prisão perpétua pode pedir a um juiz de condenação liberdade após cumprir o período de segurança, que atualmente é de 22 anos por crimes contra as forças de ordem.

O governo apresentou nesta quarta uma emenda nesse sentido como parte de um projeto de lei que deve ser votado durante a semana.

Mas os sindicatos lamentam que a sua "exigência mais importante", "a aplicação de penas mínimas" aos agressores policiais, não tenha sido "levada em conta".

O Governo do Estado de Pernambuco voltou atrás e lançou uma nota, por volta das 11h13 desta quarta-feira (12), informando que não haverá o anúncio da convocação dos aprovados nos concursos para a segurança pública, marcado, anteriormente, para ser realizado em uma coletiva virtual, às 11h, no Palácio do Campo das Princesas.

De acordo com a assessoria do órgão, os acordos ainda estão em andamento e serão divulgados em breve. A gestão havia informado, mais cedo nesta quarta-feira, que o governador Paulo Câmara autorizaria a convocação e daria mais detalhes na coletiva.

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Seriam convocados, nesta etapa, 1.085 candidatos remanescentes aprovados nos concursos, que iriam integrar os quadros das polícias Militar, Civil, Científica e Corpo de Bombeiros. “Com a homologação da resolução da Câmara de Política de Pessoal do Estado (CPP) pelo governador, nos próximos dias, as organizadoras dos certames – IAUPE e Cebraspe – publicarão em seus sites os editais com o cronograma de matrícula”, dizia o comunicado anterior.

Um júri da Justiça Federal dos Estados Unidos indiciou nesta sexta-feira (7) os quatro policiais que participaram da abordagem que terminou com a morte de George Floyd, em maio do ano passado. Todos precisarão responder por violação dos direitos constitucionais e por não dar assistência médica.

Derek Chauvin, já condenado em abril pela Justiça Estadual de Minnesota pelo assassinato, Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao foram indiciados formalmente. Os três últimos serão julgados em Minnesota no mês de agosto por ajudar e favorecer um homicídio em segundo grau (assassinato intencional, mas não premeditado).

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Chauvin, Kueng e Thao ainda vão responder, em esfera federal, por uso de força excessiva e por terem provocado uma convulsão em Floyd durante a abordagem, pouco antes dele morrer.

Os quatro agentes se envolveram, de maneira ativa ou passiva, na morte de Floyd em uma rua de Minneapolis em 25 de maio de 2020.

Toda a ação foi filmada por diversas testemunhas e mostram que Chauvin ficou por mais de oito minutos com seu joelho no pescoço da vítima.

Os policiais haviam sido chamados porque Floyd tentou passar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros. Uma das testemunhas, que atendeu o homem na loja, disse acreditar que ele não sabia que a nota não era original e que Floyd foi cordial todo o tempo.

No entanto, a ação dos agentes contra o homem negro causou uma série de grandes protestos por todo o país e levantou o debate sobre o racismo na sociedade e, especialmente, de agentes públicos contra a população negra.

Chauvin está preso desde a condenação do júri, mas a pena total pelos três crimes a que foi condenado podem somar 75 anos de detenção.

Da Ansa

O júri do julgamento do ex-policial branco Derek Chauvin, acusado de matar o afro-americano George Floyd no ano passado, chegou a um veredicto nesta terça-feira (20), informou o tribunal de Minneapolis, norte dos Estados Unidos.

Chauvin, de 45 anos, responde a três acusações de assassinato e homicídio culposo pela morte de Floyd em 25 de maio de 2020, em um caso que motivou protestos contra a injustiça racial e a violência policial em todo o mundo.

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"Chegou-se a um veredicto e será lido em audiência pública entre as 15h30 e as 16h00 locais (17h30 e 18h00 de Brasília) nesta terça-feira", informou a corte.

O júri de 12 membros - sete mulheres e cinco homens que representam a diversidade racial de Minneapolis - deliberou a portas fechadas durante quatro horas até a tarde de segunda-feira ao final de um julgamento de três semanas, e voltou a se reunir na manhã desta terça.

Em suas instruções finais, o juiz Peter Cahill destacou a gravidade do caso, que ocorre em meio a uma maior tensão alimentada por novas mortes de pessoas negras pelas mãos de policiais brancos.

"Não devem permitir os preconceitos, a paixão, a simpatia ou que a opinião pública influenciem em sua decisão", disse Cahill. "Não devem considerar as consequências ou sanções que podem resultar do seu veredicto".

Um veredicto unânime é exigido para a condenação em qualquer uma das três acusações: homicídio de segundo grau, homicídio de terceiro grau ou homicídio culposo.

Chauvin, um veterano de 19 anos do Departamento de Polícia de Minneapolis, pode pegar no máximo 40 anos de prisão se for condenado por assassinato em segundo grau, a acusação mais grave.

À espera do pronunciamento do júri, cidades americanas se preparavam para eventuais distúrbios, e Minneapolis estava sob medidas de segurança sem precedentes.

- Provas devastadoras -

Em declarações a jornalistas, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse mais cedo que as evidências no julgamento sobre a responsabilidade de Chavin na morte de Floyd são devastadoras e pediu um veredicto "correto".

Chauvin foi filmado ajoelhado no pescoço de Floyd por mais de nove minutos, enquanto o homem de 46 anos algemado implorava "por favor, não consigo respirar".

As imagens, filmadas por pedestres testemunhas da prisão de Floyd, acusado de comprar cigarros com uma nota falsificada de 20 dólares, geraram protestos massivos dentro e fora do país contra a injustiça racial e a brutalidade policial.

Biden disse a jornalistas no Salão Oval que tinha conversado por telefone com "a família de George", que conheceu em junho passado antes do funeral de Floyd.

"Só posso imaginar a pressão e a ansiedade que sentem", disse. "São uma família boa e estão pedindo paz e tranquilidade, sem importar qual será o veredicto".

"Rezo para que o veredicto seja o correto. Acho que é devastador do meu ponto de vista. Não diria isto se o júri não estivesse isolado", disse.

- "O mundo está vendo" -

Em meio a temores de distúrbios, tropas da Guarda Nacional foram enviadas a Minneapolis e Washington, a capital do país.

Minneapolis tem sido palco de protestos noturnos desde que Daunte Wright, um jovem negro de 20 anos, foi morto a tiros em um subúrbio desta cidade de Minnesota em 11 de abril por uma policial branca.

Cerca de 400 manifestantes marcharam pela cidade na segunda-feira exigindo a condenação de Chauvin, gritando: "O mundo está assistindo, nós estamos assistindo, faça a coisa certa".

Em Washington, a Guarda Nacional disse que teria cerca de 250 soldados "para apoiar a polícia local" contra possíveis manifestações.

Os promotores, em seus argumentos finais na segunda-feira, mostraram trechos do vídeo comovente da morte de Floyd, que foi visto por milhões de pessoas em todo o mundo.

"Eles podem acreditar no que viram", disse o promotor Steve Schleicher. “Não se tratou de vigilância policial, mas de assassinato”, ele insistiu. “Nove minutos e 29 segundos de abuso de autoridade chocante”.

"O réu é culpado de todas as três acusações. E não há desculpa", afirmou.

O advogado de defesa Eric Nelson garantiu ao júri que Chauvin "não usou força ilegal de propósito".

"Isso não foi um estrangulamento", disse ele, e justificou as ações de Chauvin e dos outros policiais que mantiveram Floyd no chão.

De acordo com Nelson, a doença cardíaca de Floyd e o uso de drogas foram os fatores decisivos.

- "Justificado" ou não? -

Grande parte da fase de apresentação de evidências do julgamento girou em torno de Chauvin ter usado força razoável ou excessiva.

Especialistas médicos da promotoria disseram que Floyd morreu por falta de oxigênio por ter o joelho de Chauvin em seu pescoço e que as drogas não surtiram efeito.

A defesa chamou um policial aposentado que disse que o uso da força de Chauvin contra Floyd era "justificado".

Os policiais que testemunharam a acusação, incluindo o chefe da polícia de Minneapolis, disseram que era excessivo e desnecessário.

O veredito também afetará os três ex-colegas de Derek Chauvin - Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao - que serão julgados em agosto por "cumplicidade em assassinato".

Cinco Estados brasileiros realizaram ajustes nos planejamentos da vacinação contra o coronavírus para passarem a incluir categorias específicas, como professores e profissionais da segurança pública. Em São Paulo, o anúncio por parte do governador João Doria (PSDB) ocorreu na semana passada e a aplicação das doses nesses públicos deve começar a acontecer em abril. Pará, Amazonas, Goiás e Espírito Santo tomaram decisões similares.

Há cerca de uma semana, o Pará começou a vacinar policiais militares e civis, agentes de trânsito, militares do Corpo de Bombeiros e outros servidores ligados à segurança pública. Até o momento, em torno de oito mil doses foram aplicadas.

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Neste domingo (28), o Amazonas também iniciou a imunização desses profissionais, após decisão da Justiça. A Defensoria Pública tentou barrar a imunização das categorias, mas não obteve sucesso. Em nota, a secretaria de Segurança defendeu que só os policiais na linha de frente serão vacinados, e não os que fazem teletrabalho ou serviço administrativo.

A expectativa é distribuir cerca de 5 mil doses na primeira semana. Com 9,87% dos habitantes imunizados com ao menos a primeira dose, é o Estado onde mais vacinas já foram utilizadas em números proporcionais à população.

Em Goiás, desde a segunda-feira (29), a categoria está contemplada. O planejamento envolve trabalhadores que estão na ativa e utiliza como critério a ordem decrescente de idade. O efetivo policial goiano apresenta uma taxa de infecção quase três vezes maior que a da população geral, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública local (SSP-GO), superior a 18%.

No Sudeste, São Paulo e Espírito Santo anunciaram datas para o início da vacinação de ambas as categorias ainda na primeira quinzena de abril. Em São Paulo, a imunização de profissionais da segurança pública começará no dia 5 e a dos profissionais de educação na semana seguinte, no dia 12. No Espírito Santo, os grupos serão vacinados a partir do dia 15.

As medidas estão dentro do previsto pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), na visão do diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri. Segundo ele, apesar de orientar que as categorias profissionais sejam vacinadas somente após a imunização de idosos e pessoas com comorbidades, o Plano prevê autonomia de Estados e municípios para realizar alterações necessárias adequadas à realidade local. "Em geral, a regra básica é o que o Ministério da Saúde propõe e pequenos ajustes podem eventualmente acontecer", afirma.

O epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, critica a falta de uma coordenação efetiva na vacinação. "Lamentavelmente, o processo de vacinação tem sido assim no Brasil, confuso e sem qualquer padronização", diz ele, que vê motivação política na escolha do Amazonas.

Mobilizações em outros Estados

Ao longo da última semana, os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, destacaram a importância de incluir professores no calendário de vacinação. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que pretende incluir na próxima etapa de imunização cerca de 50 mil trabalhadores da educação.

Em Roraima, o governo estadual vem articulando medidas com o Ministério da Saúde para garantir a vacinação dos profissionais da segurança pública até o final de abril. No Piauí, no dia 31 deste mês, a pauta será tema de uma reunião entre representantes das Secretarias de Saúde Municipais e Estadual.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 24, o início da vacinação para professores e policiais. A vacinação de profissionais da segurança pública começará em 5 de abril e a dos profissionais de educação a partir do dia 12 de abril. A imunização para idosos de 69, 70 e 71 anos também foi antecipada em um dia e começa já na próxima sexta-feira, 26.

A imunização de profissionais da educação vai abranger todos os professores, da rede pública e privada. Na primeira etapa da vacinação, serão imunizados 350 mil professores, diretores de escolas, inspetores de alunos e outros profissionais que trabalham nas escolas das redes municipais, estadual e privada do Estado de São Paulo.

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A vacinação dos profissionais da educação era uma demanda da categoria para a volta às aulas. O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, defendeu a inclusão dos professores nos grupos prioritários de vacinação e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, chegou a encaminhar ofício ao Ministério da Educação pedindo que os profissionais da educação fossem colocados na fase 1 do calendário nacional de vacinação contra a covid-19.

O Plano Nacional de Imunização (PNI) orienta que a vacinação de profissionais da educação deve ocorrer após a imunização de idosos. Atualmente, o Estado de São Paulo está vacinando idosos na faixa dos 70 anos.

São Paulo é o primeiro Estado a vacinar professores, iniciativa que foi adotada por alguns países, como o Chile e a Argentina. Segundo estudo do movimento Vozes pela Educação e Fundação Lemann sobre a volta presencial no exterior, outros três países também colocaram os professores como prioritários na vacina: Reino Unido, França e Uruguai.

Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS-PE), por meio de seu Presidente Albérisson Carlos, voltou a pedir ao Governo de Pernambuco a inclusão dos Policiais e Bombeiros Militares no primeiro grupo prioritário para receber a vacina contra Covid-19.

A solicitação é constituída pela exposição que a categoria enfrenta diariamente e que a probabilidade de pegar a doença é maior, por estarem nas ruas e lidando diretamente com as pessoas.

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Em janeiro quando foi feito o primeiro pedido, dois enformes técnicos emitidos pelo Ministério da Saúde sobre o Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19, publicados em 19/01/2021 e 23/01/2021 respectivamente, indicou os profissionais de segurança pública como público alvo prioritário na campanha de vacinação, levando em consideração critérios de exposição ao vírus e por consequência a infecção.

“Reiteramos nosso pedido ao Governo do Estado para priorizar os Militares na vacinação contra a Covid-19. Os Policiais e Bombeiros Militares estão cada vez mais expostos e precisam entrar no grupo prioritário para receber a vacina. Todos os dias, nossos guerreiros e guerreiras estão nas ruas, lidando com pessoas e expostos a situações que pessoas que estão com o vírus podem facilmente transmiti-los. Os documentos do Ministério da Saúde só confirmam a importância desse pedido”, avaliou Albérisson.

Em janeiro deste ano, a ACS-PE já havia solicitado a prioridade dos Militares na vacinação, mas até o momento o Governo não priorizou os Policiais. Enxergando o cenário atual com aumento de mortes e casos em todo o Estado, os Militares voltam a fazer o apelo ao Governo para que a linha de frente no combate à criminalidade, que é essencial para população, seja também prioridade na vacinação.

*Da associação

 

Dez policiais ficaram feridos e 16 pessoas foram detidas na terça-feira (9) à noite durante confrontos paralelos a uma manifestação contra os recentes "abusos policiais" em um subúrbio de Atenas, informou a Polícia nesta quarta-feira (10).

Entre os policiais feridos, três continuam hospitalizados, segundo nota da Polícia.

Um deles sofreu graves ferimentos na cabeça, mas "sua vida não está em perigo", disse um porta-voz da Polícia à AFP.

De acordo com imagens da televisão, os manifestantes derrubaram o policial de sua motocicleta antes de espancá-lo.

Quase 5.000 pessoas protestaram na terça em Néa Smyrni, a 5 km de Atenas, contra uma intervenção policial no domingo neste distrito. De acordo com imagens que se tornaram virais, um jovem foi espancado por um policial durante um controle das medidas de confinamento, antes de ser hospitalizado e, em seguida, preso.

O jovem, que disse ter sido chutado por outros três policiais presentes no local, gritou "Está doendo", frase que virou hashtag nas redes sociais.

O principal policial envolvido, visto espancando o jovem, foi suspenso de suas funções, segundo uma fonte policial.

O incidente gerou alvoroço no país e a Justiça ordenou uma investigação.

De acordo com um fotógrafo da AFP no local, os confrontos na terça-feira à noite começaram quando cerca de 200 encapuzados caminharam em direção à delegacia de Néa Smyrni, onde atiraram pedras e coquetéis molotov.

A polícia de choque respondeu com gás lacrimogêneo e canhões de água. Cerca de dez latas de lixo foram incendiadas, obrigando os bombeiros a intervir.

Vários carros foram danificados, informou a polícia.

Dezesseis pessoas foram presas e serão apresentadas ao promotor de Atenas nesta quarta-feira.

A polícia denunciou delitos de "tentativa de homicídio", "lesões corporais graves", "violência", "perturbação da paz comum" e "incêndio criminoso".

A oposição de esquerda, jornalistas e advogados denunciaram nos últimos meses inúmeros incidentes de "repressão policial", a pretexto, segundo eles, da fiscalização do cumprimento das medidas de confinamento.

As manifestações de estudantes ou grupos de esquerda se multiplicaram em Atenas e outras cidades gregas.

Mais de 2.000 estudantes - de acordo com um jornalista da AFP -, protestaram em Atenas na tarde desta quarta-feira contra uma lei que cria uma polícia universitária, a primeira na Grécia.

"A repressão não passará", proclamava uma faixa. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o Ministro da Proteção ao Cidadão, chamando-o de "lixo" e "fascista".

A porta-voz do governo conservador, Aristotelia Peloni, acusou nesta quarta o principal partido de oposição de esquerda Syriza de "alimentar a tensão" e "mostrar irresponsabilidade ao apostar no cansaço psicológico de parte da sociedade devido às restrições" para conter a pandemia do coronavírus.

A Grécia atravessa o quinto mês consecutivo de confinamento. A pandemia matou mais de 6.800 pessoas no país, a grande maioria delas desde o início de novembro.

Sem conseguir escapar dos gatilhos de congelamento de salários contidos na PEC emergencial, 24 entidades policiais de todo o Brasil, integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) se posicionaram de forma conjunta hoje dizendo que o governo trata os profissionais da segurança pública com "desprezo". A categoria convocou para esta quarta-feira às 10h uma entrevista coletiva em Brasília e já se mobiliza para realizar protestos e aprovar indicativo de paralisação.

O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, afirma que a classe está sendo usada como "bode expiatório" e "moeda de troca" num momento de dificuldade fiscal. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro prometeu em reunião com representantes das corporações no último domingo (7) que servidores da segurança pública ficariam de fora das medidas mais duras.

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"Os policiais estão extremamente irritados com a forma como estão ocorrendo as reformas", diz Paiva. "(Bolsonaro) Usou a bandeira dos policiais na eleição, mas nas reformas eles não estão sendo levados em conta", critica.

Nesta segunda-feira, o presidente recebeu o relator da PEC, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), no Palácio do Planalto. Mais tarde, Bolsonaro disse que três dispositivos poderiam ser retirados e dar origem a uma PEC paralela. "Falei com o relator, que ele é o soberano, que ele poderia correr o risco de não aprovar se não mexesse em três artigos. Eram cinco, passamos para três buscando a negociação", afirmou na ocasião.

A negociação, que tinha apoio de deputados ligados à segurança pública, era justamente para livrar categorias como policiais civis, federais e militares do congelamento de salários, previsto como gatilho para contenção de gastos em caso de emergência fiscal. O coordenador da chamada bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL-SP), chegou a celebrar a sinalização do presidente. "Se não viesse a ordem de lá, não sei como seria. Agora, não sei como ele vai fazer", disse.

Hoje, a equipe econômica entrou em campo para tentar reverter a articulação e, até o momento, obteve sucesso. O relator apresentou parecer mantendo o mesmo texto da PEC emergencial já aprovado no Senado - ou seja, com todas as categorias sob alcance dos gatilhos. O temor era que qualquer alteração, além de fragilizar as contrapartidas que restaram após a desidratação que já ocorreu até aqui, atrasasse ainda mais a tramitação da proposta.

Segundo Paiva, a crítica feita pelos policiais é que há o risco de os salários dos servidores ficarem congelados pelos próximos 15 anos - tempo restante de duração do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação. Quando as despesas obrigatórias da União (que incluem salários e benefícios previdenciários) atingirem 95% dos gastos totais, os gatilhos são acionados automaticamente, impedindo reajustes.

"Não é questão de ser contra o congelamento na pandemia. É razoável que haja sacrifícios. Mas há risco grande de os salários ficarem congelados por 15 anos", afirma o presidente da ADPF.

A classe dos policiais reclama do tratamento dispensado pelo governo. Segundo eles, houve a mesma "quebra de promessa" ocorrida na reforma da Previdência.

Ainda no governo Michel Temer, o então diretor-geral da PF, Leandro Daiello, esteve pessoalmente na Câmara dos Deputados negociando condições mais favoráveis de aposentadoria para a classe. No governo Bolsonaro, a PF voltou a atuar junto à Câmara para tentar condições mais benevolentes. Os policiais ficaram com regras diferenciadas para se aposentar, mas menos favoráveis do que a categoria desejava.

Um vídeo no qual policiais algemam e jogam spray de pimenta em uma menina negra de nove anos em Rochester, nordeste dos Estados Unidos, provocou uma nova onda de indignação com os métodos utilizados pelas forças de segurança no país.

A polícia desta cidade do estado de Nova York justificou a ação alegando que a menina, que não teve a identidade revelada, sofria de uma grave emergência de saúde mental, com ameaças de matar a mãe e cometer suicídio.

Os agentes que foram acionados na sexta-feira algemaram a criança e, quando não conseguiram colocá-la na viatura, usaram spray de pimenta, de acordo com vídeos das câmeras posicionadas nos uniformes dos policiais, divulgados no domingo pelas forças de segurança.

Eles afirmaram que precisaram agir desta maneira para garantir a segurança da menina.

A prefeita de Rochester, a afro-americana Lovely Warren, condenou o uso da força contra as crianças e prometeu uma investigação interna sobre as práticas dos policiais da cidade.

"Tenho um filho de 10 anos. Ela é uma criança, um bebê. Como mãe, este vídeo não é algo que você queira assistir", afirmou no domingo.

Esta é a segunda vez em um ano que policiais de Rochester são acusados de atos violentos contra cidadãos negros. Em março, Daniel Prude morreu depois de entrar em coma após sua detenção com extrema violência.

A polícia colocou um capuz em sua cabeça depois que ele cuspiu nos agentes e afirmou que tinha o coronavírus.

A morte de Prude, que também sofria uma crise de saúde mental no momento da detenção, provocou uma investigação e grandes manifestações na cidade.

Policiais Militares de Palmares, cidade na Mata Sul de Pernambuco, foram flagrados agredindo jovens, que seriam menores de idade, na praça próxima à Igreja de São José. A violência foi filmada nesse sábado (26) e motivou uma denúncia da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB-PE) junto ao Ministério Público do estado (MPPE).

No registro, dois policiais gritam e dão tapas no rosto de um jovem sentado em um dos bancos da praça. O efetivo joga uma latinha de cerveja, intimida dezenas pessoas que estavam presentes e ainda é acusado de ter pego o celular de outro jovem, que tentava captar a ação violenta.

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Questionada pelo LeiaJá, a Polícia Militar (PM) conta que atendeu a solicitação feita em abaixo assinado pelos próprios moradores da área, que pediram mais policiamento para acabar com a perturbação do sossego. Após serem acionados, os agentes do 10º Batalhão deram ordem para baixar o som, mas foram respondidos com gritos e insultos na praça da Cohab 1, relata em nota.

Ainda de acordo com o comunicado, diante dos fatos registrados, um procedimento interno foi instaurado para apurar as circunstâncias da ocorrência. "O comando do Batalhão lembra, ainda, que a postura dos policiais militares durante a abordagem apresenta-se como um fato isolado, fora dos padrões de atuação de sua equipe", pontuou a PM.

O presidente da OAB-PE no município, Silvio Romero de Vasconcellos Júnior, enviou requerimento ao MPPE e cobra uma atitude contra os policiais envolvidos. "Alguns jovens/adolescentes foram espancados por policiais militares, diante de dezenas de pessoas que estavam presentes. Esta Praça é frequentada por famílias, crianças, jovens, idosos e representa a realização de um sonho antigo desta comunidade. O bairro de São José em Palmares é um dos melhores lugares para se morar, onde, inclusive, está localizada a sede do Ministério Público. Não há qualquer explicação para a prática desses atos violentos neste local ou em qualquer outro de nossa cidade", destaca parte do documento.

Apesar de tentar resolver a denúncia internamente, ele indica a necessidade de uma postura à altura a sociedade, visto que os cidadãos ficaram indignados ao presenciar as agressões. "Este fato chegou ao nosso conhecimento esta manhã e, nos causa arrepio, uma vez que se trata de uma atitude covarde e sem qualquer necessidade, praticada por agentes responsáveis pela segurança pública em nosso Estado. Toda sociedade está indignada em assistir às agressões registradas na Praça recém inaugurada pela Prefeitura", acrescentou.

Um homem foi detido por perturbação do sossego em São José do Belmonte, município do Sertão pernambucano, na noite desse sábado (26). Ele mantinha uma aglomeração com um aparelho de som em alto volume no bairro Vila Delmiro.

A Polícia Militar foi acionada e identificou uma caminhonete Hillux com um aparelho de som que perturbava o sossego na vizinhança. O veículo estava rodeado por pessoas consumindo bebida alcoólica, acrescenta os policiais.

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Diante da contravenção, o suspeito foi levado junto com o aparelho apreendido para a delegacia, onde ficou à disposição da Justiça.

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (24) o tradicional decreto de Indulto Natalino, que concede perdão judicial a pessoas que não oferecem risco à sociedade e que cumpriram parte da condenação. Pela decisão, agentes do sistema de segurança pública e militares que atuam nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) também receberão o indulto. 

A norma autoriza a concessão de indulto humanitário a pessoas que, após serem condenadas, passaram à condição de portadoras de doenças graves, como cegueira, paraplegia e tetraplegia e que não podem continuar cumprindo pena em um presídio. A norma não vale para quem cometeu crimes graves, como tráfico de drogas, pedofilia, corrupção, terrorismo, entre outros. 

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Assim como estava previsto no decreto natalino de 2019,  os agentes públicos que trabalham na proteção da sociedade também poderão receber o benefício. “Policiais federais, policiais civis, policiais militares, bombeiros, entre outros que, no exercício da função ou em decorrência dela, tenham cometido crimes culposos ou por excesso culposo – ou seja, crimes cometidos sem intenção – são contemplados neste decreto”, diz nota da subchefia para Assuntos Jurídicos da Presidência. 

A concessão do indulto não é automática e depende de autorização do Judiciário. Com base nas regras do decreto, cada apenado deverá recorrer ao juiz responsável pelo seu processo para solicitar a aplicação do benefício. 

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado pediu na terça-feira (8) ao governo paulista que inclua policiais civis como prioritários no seu plano de vacinação contra a Covid-19 - que, segundo o governador João Doria, pode começar em 25 de janeiro. Em nota, a ADPESP afirma que os policiais civis mantiveram a escala normal de trabalho ao longo da pandemia, desde março. Assim, diz Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da entidade, os agentes "estão na linha de frente da segurança e expostos ao risco de contágio. Não há motivo para não serem priorizados".

Antes deles, na sexta-feira, foi a vez dos motoristas de ônibus. A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado também enviou ofício ao governador e ao secretário de Saúde Jean Gorinchteyn, com pedido semelhante. Esse grupo soma 172 empresas de ônibus com mais de 30 mil veículos distribuídos pela capital, regiões metropolitanas e interior do Estado.

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Um dia antes, promotores do Ministério Público de São Paulo encaminharam a mesma reivindicação ao procurador-geral de Justiça, Mário Sarrubbo - que, no entanto, não garantiu que levará a ideia adiante. E nesta segunda, o pedido partiuj da Apeoesp, representando professores do ensino oficial do Estado. Pelo plano inicial do governo, professores do nível básico ao superior estariam na quarta fase da campanha, com outras áreas essenciais, como profissionais de segurança e salvamento. Os grupos somam cerca de 4 milhões de pessoas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Para comemorar seus seis anos, o pequeno admirador da Polícia Militar (PM), Matheus Rodrigues, foi surpreendido com a presença de agentes em sua festinha. O aniversário em tema policial ocorreu na noite da terça-feira (1º), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e teve até participação de um cão da PM.

A família conta que não sabe de onde surgiu a admiração da criança pelos militares, mas diz que basta o menino ver um policial que logo faz amizade. "O interessante é que ele não tem ninguém da família próximo a ele que seja policial, quando conhece alguém que se apresente como policial, torna-se amigo", relatou a mãe Vânia Lima.

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Ansioso pelo dia da comemoração, durante passeios na cidade, o menino chegava a convidar os agentes que encontrava para participar da festividade. Diante da resposta positiva dos profissionais, Vânia entrou em contato com um amigo integrante o 2º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp).

O amigo da família foi responsável por levar três policiais e uma das mascotes do batalhão para o evento. A presença dos heróis do pequeno garantiu que "a festa ficasse linda", agradece a mãe.

O policial ainda presenteou Matheus com um 'mini uniforme', confeccionado especialmente para seu aniversário. “A festa ficou muito linda com todos padronizados. Se não tivesse bolo pra ele, apenas com a volta que deram com ele na viatura como uma missão, via o brilho nos seus olhinhos”, complementou Vânia.

Nas redes sociais, o batalhão afirmou que “a alegria e satisfação do pequeno guerreiro, visível e cristalina, renovou a esperança em um mundo mais justo e fraterno”. Na publicação, a PM ainda desejou felicidade ao pequeno admirador. “Matheus, que sua vida seja repleta de paz e saúde, sempre pautada na retidão e coerência. Conte sempre com a Polícia Militar e, em especial, com o 2° BIEsp, e tenha a certeza que estaremos sempre buscando servir e proteger a população pernambucana”, acrescentou.

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Quatro policiais foram indiciados e dois deles detidos no âmbito das investigações sobre o espancamento de um produtor musical negro em Paris, um caso de violência policial em meio ao debate sobre um projeto de lei de segurança global.

O juiz de instrução acusou três dos quatro policiais de "violência voluntária por parte de pessoa depositária da autoridade público" e de "mentir em documento público", como solicitou o Ministério Público de Paris.

Os acusados são os três policiais que aparecem em um vídeo divulgado na quinta-feira (26) e que foi gravado pelas câmeras de segurança do estúdio musical: as imagens mostram os agentes espancando o produtor Michel Zecler, um ato que foi chamado de "vergonha" pelo presidente Emmanuel Macron.

O policial suspeito de lançar gás lacrimogêneo no estúdio foi indiciado por "violência voluntária" contra o produtor musical, assim como contra outros nove jovens que estavam no subsolo do estúdio.

O MP havia solicitado a detenção provisória dos três primeiros e uma medida de controle judicial para o quarto, mas o juiz decidiu pela detenção de dois e por deixar os outros sob controle judicial.

Os advogados de três deles, Anne-Laure Compoint (que defende dois policiais) e Jean-Christophe Ramadier, se recusaram a comentar a decisão do juiz após uma audiência que terminou na madrugada de segunda-feira.

A detenção dos agentes deve "evitar o risco de que façam algum tipo de acordo" entre eles ou "pressionem testemunhas", argumentou o promotor Rémy Heitz ao explicar o pedido de prisão provisória.

Os três principais acusados admitiram à polícia especial que "a agressão não tinha justificativa e que reagiram principalmente por medo", segundo o promotor. Alegaram "pânico" pelo sentimento de que estavam presos na entrada do estúdio de Zecler, que resistia, segundo eles.

Os policiais negaram "ter dirigido palavras racistas", como assegura Zecler, que declarou ter sido chamado de "negro sujo", um insulto que também foi ouvido por um dos jovens que estava no subsolo do estúdio. Os agentes também rejeitam o caráter "mentiroso da declaração".

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, prometeu na quinta-feira o afastamento dos policiais que "mancharam o uniforme da República", enquanto a "justiça apura os fatos".

O caso, que veio à tona graças à divulgação dos vídeos gravados pelas câmeras de segurança do local, parece ter dado argumentos aos opositores da lei de segurança global, cuja principal medida é limitar a possibilidade de filmar as forças de segurança.

Mais de 130.000 pessoas protestaram no sábado (28), segundo o ministério do Interior, e mais de 500.000 segundo os organizadores, contra a lei em toda a França. Em Paris foram registrados confrontos violentos com agentes de segurança.

- Controvérsia -

O balanço do ministério do Interior indica que 98 policiais foram feridos e 81 pessoas foram detidas. Em Paris. um fotógrafo independente sírio, colaborador da AFP, foi ferido no rosto.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram policiais sendo agredidos por manifestantes, um ato que o ministro Darmanin chamou de "violência inaceitável".

Em uma semana a controvérsia sobre o projeto de lei de segurança global, criticado por jornalistas e defensores da liberdade pública, ganhou força.

A evacuação brutal de um campo de migrantes em pleno centro de Paris na segunda-feira passada e a divulgação do vídeo de espancamento de Zecler provocaram indignação e elevaram o tom do debate. Os vídeos dos dois casos foram assistidos milhões de vezes nas redes sociais.

Macron pediu ao governo que apresente rapidamente propostas para "lutar de modo mais eficaz contra todas as discriminações".

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (18) a Operação Resiliência, em Brasília, com o objetivo de “desmantelar uma “organização criminosa especializada no cometimento de fraudes no auxílio emergencial”, criado pelo governo federal.

Segundo os investigadores, há indícios de que o grupo tem envolvimento com outras práticas criminosas, como tráfico de drogas e fraudes com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e com benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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Cerca de 80 policiais estão cumprindo, neste momento, 14 mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, as investigações tiveram início após a identificação de criminosos que recebiam o auxílio, criado com o objetivo de assegurar uma renda mínima para a população durante a pandemia do novo coronavírus, de forma fraudada.

Além de usar os próprios nomes, os suspeitos usavam nomes de outras pessoas para se beneficiar da fraude, dando a elas um percentual do valor recebido.

“ Até o momento, cinco pessoas foram presas em flagrante, duas pelo crime de tráfico ilícito de entorpecentes e três por posse ilegal de arma de fogo”, informou a PF em nota.

*Com informações da Polícia Federal

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