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O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar de Pernambuco, Albérisson Carlos, morreu na noite desta quarta-feira (16), ao ser baleado na saída da Associação, no bairro da Madalena. Ainda não se sabe o que motivou o assassinato.

Ele foi levado para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área central do Recife, que confirmou a entrada dele no local. De acordo com a assessoria do hospital, Albérisson faleceu por volta das 19h25 desta quinta. 

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Albérisson já tentou por diversas vezes ingressar na vida política, disputando ao cargo de deputado federal por Pernambuco nos anos de 2010, 2014 e 2018. Em 2020, ele chegou a disputar as eleições para vereador do Recife, recebendo apenas 2.980 votos e não ocupando cadeira na Câmara Municipal.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), Albérisson foi vítima de disparos de arma de fogo por volta das 18h30, na Rua Ricardo Salazar, na Madalena. “Foi socorrido para o Hospital da Restauração, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu na unidade de saúde”. 

“Logo após o crime, as polícias Militar, Científica e Civil deslocaram-se para o local, realizando os procedimentos de isolamento, perícias e diligências. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está responsável pelas investigações, e não haverá descanso até a elucidação do crime, assim como a responsabilização penal de seus autores. A Polícia Militar, por meio de unidades de área e especializadas, está envolvida nos trabalhos.

A SDS e suas operativas solidarizam-se com familiares, colegas de trabalho e amigos de Albérisson Carlos neste momento de dor e perda. E reforçam que todo o esforço será feito no sentido de esclarecer o homicídio e levar os responsáveis ao sistema de justiça criminal”, disse a nota. 

A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS-PE) emitiu nota defendendo as ações da polícia contra manifestantes do ato #29M no Recife nesse sábado (29). Agentes do batalhão de Choque dispararam bombas de efeito moral, spray de pimenta e balas de borracha contra o grupo.

Em publicação feita no Instagram, a ACS-PE alega que algumas pessoas apedrejaram a Polícia Militar (PM) e picharam ônibus, “causando a toda população recifense, em especial, que estava naquele momento, pânico e insegurança”.

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Por outro lado, a vereadora do Recife Dani Portela (PSOL) denunciou que a manifestação acontecia de forma pacífica, com distanciamento social, uso de álcool gel e máscara, quando, em sua dispersão, foi recebida com truculência pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, na Ponte Duarte Coelho, área central do Recife.

A associação defendeu que os policiais envolvidos na ação “apenas cumpriam determinação do próprio Governo do Estado e recomendação do MPPE [Ministério Público de Pernambuco], os quais, através de decreto estadual proíbem qualquer tipo de manifestação, a fim de se evitar qualquer aglomeração, a partir de hoje [sábado, 29] até o próximo dia 06 de junho”.

Por fim, a ACS-PE repudiou o afastamento dos profissionais envolvidos na ação. “Tal atitude, é no mínimo, precipitada e enfraquece o exercício da defesa da ordem comum e é preciso atentar que a sociedade poderá pagar muito caro com o precedente que se abre com tal punição”.

Confira a nota da ACS-PE na íntegra:

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou, através de liminar, que quem impedir os servidores da segurança pública de trabalhar será punido. A Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) se pronunciou em transmissão ao vivo no Facebook e afirma que a mobilização junto às famílias irá continuar. 

“Essa liminar é inconstitucional. O magistrado está ferindo a todos os princípios constitucionais, é um ato antidemocrático, a partir do momento em que uma mãe é multada se você é escalado para trabalhar em escalas desumanas, nós não podemos acatar”, diz o vice-presidente da entidade, Nadelson Leite. 

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Quanto à operação padrão, o presidente do Sindicato, Alberisson Carlos, define como um sucesso”. “Todos os dias estamos recebendo números que o fato de não estarmos aderindo ao PJES [Programa de Jornada Extra de Segurança] está gerando agonia no Governo”, explica.

Diante disso, Nadelson afirma que a categoria terá que reagir à liminar. “Nós temos que reagir porque está mexendo com a honra de um pai de família, de uma família inteira. Nós vamos, sim, para frente. Não vamos recuar”. 

Com a possibilidade de acontecer uma paralisação dos policiais e bombeiros militares também no estado pernambucano, o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, se reunirá na próxima segunda-feira (13) com representantes de associações da categoria para discutir sobre o assunto. No encontro, serão debatidas algumas reivindicações dos profissionais de segurança como a incorporação ao contracheque da gratificação por atividade de risco de vida.

Segundo o secretário, a reunião acontecerá de forma tranquila e aberta para o diálogo. “Estamos sempre abertos e disponíveis para conversar com as associações e, ainda, acho que elas estão fazendo o seu papel. Agora, eu quero ressaltar que nós já fechamos um acordo com a categoria que corresponde a quatro anos, principalmente sobre os reajustes dos salários. Os profissionais tiveram, nos últimos cinco anos, um aumento acima de 50% no salário”, pontuou Damázio.

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No documento, foram solicitadas mil vagas para o curso de cabo, a mesma quantidade de vagas para o curso de sargento, além da nomeação de 51 médicos para atuarem no Hospital Militar. De acordo com o secretário, essas ações já estão sendo providenciadas nos próximos meses. “Por isso, não existem motivos e nem justificativas plausíveis para que se instale uma greve dos militares de Pernambuco”, exclamou.  

Sobre a questão da gratificação por atividades de risco, a categoria exige que os militares inativos ou acidentados também tenham direito de receber o benefício. Sobre esse posicionamento, o secretário explicou que a gratificação já está incorporada ao salário e que isso foi acertado nas negociações. Ainda de acordo com Damázio, a diferença nos salários dos militares inativos para com os ativos é de apenas 10%.

Cerca de 70% dos policiais Militares de batalhões da capital e do Interior de Pernambuco estão trabalhando nas ruas com coletes vencidos. A denúncia é da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) e, segundo dirigentes da Associação, será encaminhada ainda nesta quarta-feira (25) ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

A maior preocupação do presidente da entidade, Renílson Bezerra, é se os equipamentos serão substituídos por novos até o Carnaval. “No período de carnaval a violência aumenta e como ficará a situação desses policiais nas ruas com equipamento vencido”, questiona. 

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De acordo com ele, o problema foi levado ao Comando Geral da PM há cerca de 20 dias e nenhuma providência foi tomada no sentido de substituir os equipamentos. “Este é um equipamento de proteção individual dos policiais, além do mais é um equipamento que pode garantir a vida do profissional", afirma.

Renílson diz que os coletes têm prazo de validade de até cinco anos e, portanto, o Estado tem tempo suficiente de providenciar os equipamentos para que os policiais não precisem se expor nas ruas usando um colete vencido. Segundo o presidente da ACS há policiais do Recife, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Nazaré da Mata e Petrolina atuando com o prazo de validade de segurança dos coletes já vencidos - e outros sem coletes.

Em nota, a Secretaria de Defesa Social informa que "em caráter emergencial a SDS está aderindo a uma Ata de Registro de Preços da Polícia Rodoviária Federal para aquisição de 4.630 coletes balísticos”, mas não cita prazo de entrega. Acrescenta, apenas, que "para a Rocam estão sendo disponibilizados 20 novos coletes".

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