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Em sessão realizada nesta quinta-feira (14), o Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (14) o projeto do Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio de 2024-2027. O PLN 28/2023 será encaminhado à sanção presidencial. 

O PPA é um plano de quatro anos que orienta a elaboração dos Orçamentos anuais da União durante a sua vigência. Ele estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para investimentos e programas de duração continuada. O texto apresentado pelo governo prevê um total de R$ 13,3 trilhões distribuídos em 88 programas nos eixos social, econômico e institucional nos quatro anos. 

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O projeto foi relatado pelo deputado Bohn Gass (PT-RS), que criou um anexo para incluir propostas de investimentos feitas pelos parlamentares que não estavam no projeto do governo, as quais dependerão da destinação de recursos de emendas nos Orçamentos anuais. 

O relator ainda decidiu incluir no plano alguns temas bastante demandados pelos parlamentares, como: proteção, resgate e recuperação de animais domésticos; produção de semicondutores; ampliação de recursos para a Embrapa; inserção da pecuária familiar dentro das políticas do governo; e a expansão do ensino superior em regiões onde não haja universidade pública federal. O PPA será avaliado anualmente. 

Bohn Gass apresentou ainda uma complementação de voto para incluir uma revisão das metas de emissão de gases de efeito estufa. O objetivo é atualizar as metas aos patamares pactuados pelo Brasil no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Clima.

A mudança foi um pedido do governo federal. O relator também acrescentou uma recomendação para que o Executivo inclua, na primeira revisão do plano, uma análise sobre as políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. 

COP 30 no Brasil 

O período de abrangência do PPA inclui a realização, no Brasil, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A COP 30 ocorrerá em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro de 2025. 

O anúncio foi oficializado durante sessão plenária da COP 28, em Dubai. Será a primeira vez que a Amazônia sediará uma COP. A notícia foi anunciada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em 11 de dezembro. 

*Da Agência Senado

O valor do fundo eleitoral para o ano que vem tem sido citado por técnicos do Orçamento como uma das justificativas para o atraso na tramitação no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Nos bastidores, há o receio de que a votação da proposta ocorra apenas em 2024, segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo governo reservou R$ 939,3 milhões para o fundo eleitoral. Parlamentares, no entanto, dizem considerar o valor inviável para bancar campanhas. Há uma trava no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) segundo a qual o montante destinado ao fundo não pode ultrapassar os R$ 4,9 bilhões liberados em 2022. Mas o Congresso articula furar esse teto.

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No PLDO também está previsto que eventual verba extra para o fundo eleitoral deve ser custeada por emendas de bancada estadual, como é feito usualmente em ano de véspera de eleição, mas essa alternativa é rechaçada pelos parlamentares. Deputados de São Paulo, maior bancada da Casa, já pressionam para que essas emendas não sejam utilizadas, de forma que não haja redução nos recursos.

Emendas

Se o prazo de apresentação de emendas da LOA fosse aberto no início de outubro, como normalmente ocorre, as bancadas poderiam apresentar um valor "cheio" para emendas, ou seja, sem abater o valor que iria para o fundo eleitoral. Posteriormente, contudo, os recursos das emendas de bancada teriam de ser reduzidos para abarcar o montante destinado ao financiamento de campanhas.

Para evitar que isso ocorra, os parlamentares estariam segurando o prazo para apresentação das emendas, segundo técnicos, o que atrasa a tramitação do PLOA. Além disso, ainda não há norma fixando as regras do fundo eleitoral, já que ele costuma ser definido pela LDO, que deve ser votada só em novembro a pedido do governo.

Até a ala mais otimista avalia que o prazo para a apreciação do Projeto de Lei Orçamentária Anual preocupa se o período de apresentação de emendas ao texto não for concluído até meados de novembro.

Comissão

O cronograma da lei orçamentária também está atrasado por causa da demora nos trabalhos da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Na semana passada, o colegiado votou projetos que abriam crédito extraordinário no Orçamento deste ano e estavam travados há meses.

Em nota, a presidente da comissão, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), disse que a demora nos trabalhos da CMO ocorreu em razão do atraso na votação do arcabouço fiscal, que passou no Congresso em agosto.

A senadora destacou que a regra para as contas públicas impacta a elaboração de todas as peças orçamentárias e, por isso, não havia como acelerar os trabalhos da comissão antes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, confirmou no período da tarde desta quinta-feira, 31, o salário mínimo de R$ 1.421,00 no próximo ano, de acordo com o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLOA) de 2024, que será enviado ao Congresso ainda nesta quinta. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.389,00.

Como adiantaram o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e o jornal O Estado de S. Paulo mais cedo, o valor representa um aumento total de 7,7% em relação ao salário mínimo de R$ 1.320 em vigor desde maio deste ano.

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Além da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimada para 2023 até novembro, a correção do piso salarial para o próximo ano considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes (2022), de 2,9%.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o projeto de lei orçamentária de 2024 (PLOA) chegará ao Congresso nesta quinta-feira, 31, às 16 horas. Na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Tebet voltou a destacar a importância de o Congresso aprovar no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) o dispositivo que pendura para o próximo ano R$ 32 bilhões, calculados a partir da previsão de inflação até o fim de 2023. "Sem despesas condicionadas, estamos falando em corte de despesas sociais", apontou Tebet. Segundo a ministra, no PLOA existe até mesmo parcela do Bolsa Família carimbada como despesa orçamentária.

Tebet pontuou que o governo não tem espaço para cortar investimentos, uma vez que enviará a peça orçamentária com pouca sobra além do piso de investimentos previsto no arcabouço fiscal. "Vem carimbado no R$ 32 bilhões, a essência da essência de políticas públicas".

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Segundo a ministra, o Orçamento está sendo revisado neste momento para ser entregue na quinta. Questionada por parlamentares sobre as despesas financeiras, a ministra não entrou no detalhe, mas afirmou que, em grandes números, o patamar está em R$ 2,7 trilhões. "Os senhores sabem os grandes números, temos despesas financeiras em algo de R$ 2,7 trilhões", disse.

Reforma administrativa

Ao falar de reforma administrativa, Tebet respondeu que o debate será feito no "momento oportuno". "Precisamos aperfeiçoar, precisamos colocar a questão do mundo digital nessa reforma administrativa (...) A verdadeira reforma é mais ampla, olhando a qualidade, e os considerados privilégios, e dentro disso fazer conversa sincera com o povo brasileiro", disse.

Os pareceres geral e de redação final ao Orçamento do Estado para o ano que vem receberam o aval do Plenário da Alepe nesta quarta (7). Os relatórios – que haviam sido aprovados pela Comissão de Finanças na semana passada – foram modificados de modo a incluir 20 emendas do deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) anulando dotações de órgãos do Poder Executivo para destinar mais R$ 76,5 milhões ao Legislativo.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023, enviado pelo Governo Estadual, estima uma receita de R$ 43,8 bilhões para Pernambuco, sendo R$ 2 bilhões para investimentos. Inicialmente, o texto previa uma reserva de R$ 742 milhões para uso do Parlamento. Com a alteração, contudo, a receita da Alepe passará a ser de R$ 818,5 milhões.

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A maior parte dos recursos redirecionados à Assembleia provém dos orçamentos da Assessoria Especial ao Governador, da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia (Facepe). Os três órgãos terão redução de R$ 14 milhões, R$ 12,5 milhões e R$ 8,5 milhões, respectivamente.

Para tornar possível esse remanejamento, já que as emendas de Feitosa sofreram rejeição no colegiado temático, um requerimento com a assinatura de 21 parlamentares foi apresentado em Plenário. O apoio de, no mínimo, um terço dos deputados é exigido pelo Regimento Interno da Casa para que proposições do tipo sejam reconsideradas. Dessa forma, a Subemenda Supressiva nº 2 ao PLOA pôde anular os efeitos da Subemenda Supressiva nº 1 da Comissão de Finanças.

Para o deputado João Paulo (PT), que presidiu a Reunião Plenária desta manhã, a proposta de Feitosa “corrige distorções encontradas no orçamento”. “Sendo o Plenário soberano, destacamos, portanto, que tem competência para promover nova análise do projeto”, acrescentou. Além do PLOA 2023, os membros da Alepe acataram a redação final do parecer da Comissão de Finanças relativo à revisão do Plano Plurianual (PPA) 2020-2023.

RETROCESSO

“País tem 33 milhões passando fome, 14 mil obras paradas, meio ambiente em risco, inflação e 9 milhões de desempregados”, listou João Paulo.  Após a apreciação da subemenda ao Orçamento, ainda na Ordem do Dia, o deputado Tony Gel (PSB) questionou alguns aspectos do processo de votação, como o fato de não ter conseguido debater a proposição.

“Não se trata de votar a favor ou contra, mas de poder aprofundar a discussão”, argumentou. No tempo reservado à Comunicação de Lideranças, entretanto, o parlamentar fez questão de reconhecer “a legitimidade na condução das votações pela Mesa Diretora”: “Respeito a defesa feita por Feitosa e a decisão de todos os demais colegas”.

Governo Bolsonaro Durante o tempo destinado à Comunicação de Lideranças, também discursaram os deputados João Paulo e Coronel Alberto Feitosa. Eles divergiram sobre o legado que o Governo Jair Bolsonaro deixará para a gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Citando dados da equipe de transição, o petista afirmou que o Brasil “ficou pior em todas as áreas”. Ele considerou “absurdos” os cortes feitos no Orçamento de 2023 em setores como prevenção de desastres naturais, transporte escolar, construção de creches, programas habitacionais e assistência social. “Estamos diante de um legado de destruição criminosa que tem a população brasileira como principal alvo”, afirmou.  João Paulo ainda fez um balanço da atual gestão.

“O País ficou sem recursos para investimento. Tem 33 milhões de pessoas passando fome, 14 mil obras paralisadas, meio ambiente em risco, inflação, mais de 9 milhões de desempregados, quase 700 mil mortos pela pandemia, caos na educação e na saúde, programas sociais sucateados e um retrocesso institucional sem precedentes”, listou.

O aumento no comércio de armas e a disseminação de fake news também foram condenados. “Incentivados pelo espírito belicoso e fora da lei do chamado mito, os seguidores do bolsonarismo chegaram a praticar ações terroristas e bloqueios de rodovias após a derrota eleitoral”, acrescentou.

RESULTADO

Feitosa defendeu medidas para reduzir preço de combustíveis e afirmou que Ministério Público não encontrou indício de corrupção no atual governo. Foto: Evane Manço  Já Feitosa elogiou Bolsonaro por obter 58 milhões de votos após “enfrentar um sistema envolvendo grande parte da mídia, o crime organizado e a Justiça”. Ele criticou as decisões do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, de suspender as redes sociais de deputados federais bolsonaristas como Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP), assim como as do deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). 

“Jamais um Executivo respeitou tanto a Constituição como nos últimos quatro anos. Nunca houve do presidente Bolsonaro qualquer ação no sentido de calar ou cercear alguém. Outro poder, lamentavelmente, aplicou a ‘lei da mordaça’ contra mais de dez parlamentares”, argumentou.

O deputado do PL destacou, por fim, o aumento do valor médio do Bolsa Família de R$ 190 para R$ 600 com a criação do Auxílio Brasil, o resultado favorável da balança comercial  e a menor taxa de desemprego desde 2014: 8,3%, segundo o IBGE. Defendeu as medidas adotadas para reduzir o preço dos combustíveis e afirmou que o Ministério Público não encontrou indício de corrupção contra o atual presidente. “Se Lula vier a tomar posse, será, mais tarde, julgado pelo tempo. E o tempo é senhor dos homens”, concluiu Feitosa.

*Da Alepe

A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) aprovou nesta sexta-feira (11) relatório com quatro emendas ao Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2023 (PLN 32/2022). As sugestões de despesas seguem agora para análise da Comissão Mista de Orçamento (CMO). 

Os membros da CCAI — deputados e senadores — destinaram R$ 40 milhões para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), R$ 235,3 milhões para a implantação do Projeto Forças Blindadas pelo Comando do Exército, R$ 189 milhões para a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e R$ 2 milhões para ações de caráter sigiloso pelo Comando da Aeronáutica. 

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O prazo para que parlamentares, bancadas estaduais e colegiados permanentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional apresentem emendas ao Projeto de Lei Orçamentária termina na próxima segunda-feira (14). 

*Da Agência Senado

O secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, disse que o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2022 reserva R$ 3,9 bilhões para a vacinação contra a covid-19.

No início do mês, o secretário do Orçamento Federal, Ariosto Culau, chegou a dizer que, se não fosse aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que parcela o pagamento de dividas judiciais (precatório), poderia faltar dinheiro para a compra de vacina em 2022.

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Em coletiva para apresentar o PLOA de 2022, Culau disse que o crescimento significativo de precatórios sinaliza para o que pode ocorrer nos próximos anos. "Temos margem reduzida para investimentos, mas buscamos preservar os em andamento", afirmou.

Em 2020 e 2021, os gastos para o combate à pandemia foram autorizados por meio de crédito extraordinário, que fica de fora do cálculo do teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

O governo prevê o salário mínimo em R$ 1.169 no próximo ano, de acordo com o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLOA) de 2022, divulgado nesta terça-feira, 31. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.147.

A correção do salário mínimo prevista no PLOA 2022 considera apenas a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2021.

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Ou seja, mais uma vez os trabalhadores, aposentados e pensionistas que recebem o mínimo não terão ganho real nos salários.

A estimativa da equipe econômica para alta da massa salarial nominal é de 8,94% em 2022.

O aumento no volume de recursos para propaganda institucional previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2020 do Estado foi alvo de críticas da deputada Priscila Krause (DEM), na Reunião Plenária desta terça-feira (5). Conforme a proposta, a ação “Divulgação Governamental em Todos os Meios de Comunicação” passaria de cerca de R$ 68 milhões em 2019 para mais de R$ 90 milhões em 2020, o que representa um incremento de 33%.

“Em um ano em que as prefeituras têm limitação nos gastos com publicidade, o governador Paulo Câmara manda um orçamento recorde para a propaganda estadual. Não é preciso ser muito perspicaz ou inteligente para entender o significado dessa medida”, declarou a parlamentar.

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A democrata comparou o crescimento desses gastos com o orçamento para programas como o Mãe Coruja, que, segundo ela, teve redução de 83%. “Como o Governo pode falar de proteção às mulheres quando diminui os recursos para esse programa, de R$ 4,8 milhões para R$ 794 mil? Temos aumento de R$ 30 milhões em propaganda, enquanto o Mãe Coruja perde mais de R$ 3 milhões”, observou.

Priscila anunciou que enviará uma emenda ao PLOA 2020 a fim de recuperar o orçamento do Programa Mãe Coruja, retirando verbas destinadas à publicidade institucional. “Vamos fazer esse debate aqui na Alepe não só na discussão do Orçamento, este ano, mas também na execução que ocorrerá no ano que vem”, frisou. “Os pernambucanos pagam os impostos mais altos do Nordeste, e estamos alertando cotidianamente que o Governo precisa utilizar melhor esses recursos que são pagos por todos nós”, ressaltou a deputada do DEM.

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*Da Alepe

 

O salário mínimo proposto pelo governo federal para o ano que vem é de R$ 1.039. O valor consta no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2020, que foi enviado hoje (30) para análise do Congresso Nacional, juntamente com o texto do projeto de lei que institui o Plano Plurianual (PPA) da União para o período de 2020 a 2023.

O valor previsto agora está abaixo da última projeção, anunciada em abril, que indicou um salário mínimo de R$ 1.040. A revisão para baixo está relacionada à  correção do valor do salário mínimo de 2020 ser corrigido pela inflação desse ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou queda nos últimos meses (de 4,19% para 4,09%).

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Cada aumento de R$ 1 no mínimo terá impacto de cerca de R$ 298,2 milhões no Orçamento de 2020. A maior parte desse efeito vem dos benefícios da Previdência Social de um salário mínimo.

Mesmo com a ligeria redução, o salário mínimo do ano que vem vai ultrapassar a faixa R$ 1 mil pela primeira vez na história. O reajuste representa uma alta de um pouco mais de 4% em relação ao valor atual (R$ 998).

 

Diante da recessão da economia e do ambiente político adverso, o governo do presidente Michel Temer decidiu afastar de vez a possibilidade de aumento de tributos neste momento. Ao apresentar o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017, a equipe econômica listou uma série de medidas como concessões, cortes de despesas e ampliação de receitas na esteira da retomada da atividade, que serão perseguidas para garantir o cumprimento da meta no ano que vem, de um déficit de R$ 139 bilhões.

Além de impopulares, aumentos de impostos poderiam comprometer o processo de retomada da economia, que já percorreu seis trimestres de recessão. Mas eram possibilidades sobre a mesa, diante da necessidade do governo em encontrar R$ 55,4 bilhões para assegurar a meta de 2017, conforme anunciado em julho.

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O Congresso tem até o fim do ano para votar a PLOA, o que dá ao governo tempo para avaliar a necessidade de recorrer ao "plano C", como vinha sendo classificado o aumento de tributos para elevar as receitas. "No futuro, se necessário, será discutido", disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, sem fechar as portas para a solução.

Para tentar evitar isso, a equipe econômica traçou um plano que inclui arrecadar R$ 18,4 bilhões a mais em receitas com concessões e permissões, totalizando agora R$ 24 bilhões com essas receitas no ano que vem.

A revisão da previsão de crescimento do PIB no ano que vem, de 1,2% para 1,6%, ainda vai incrementar as receitas administradas em R$ 26 bilhões, segundo estimativas apresentadas na quarta-feira, 31. Embora a projeção de avanço da economia esteja acima do que é previsto pelo mercado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os cálculos de analistas já estão convergindo para números mais altos. "É um orçamento realista e conservador, que leva em conta as melhoras que estão ocorrendo na economia brasileira", afirmou Meirelles. De acordo com o ministro, se houver frustração de receitas por qualquer razão, o governo vai editar um decreto de contingenciamento de despesas. Se houver surpresa positiva na arrecadação, isso vai se traduzir em melhora no déficit primário ou menor quantidade de restos a pagar.

O governo ainda prevê arrecadar R$ 5,7 bilhões a mais com venda de ativos do fundo soberano e dividendos de estatais. Ainda assim, precisou fazer um corte adicional de R$ 5,3 bilhões nas despesas para assegurar o cumprimento da meta.

 

Teto

Apesar de o teto de gastos ainda não ter sido aprovado pelo Congresso, a equipe econômica já adotou o mecanismo - que limita o avanço das despesas à inflação - na confecção da peça orçamentária do ano que vem. Sem crescimento real dos gastos, as despesas primárias do governo central corresponderão a 19,3% do PIB no ano que vem, queda de 0,54 ponto porcentual em relação a 2016. "Não estamos usando todo o espaço de gastos que seria permitido", frisou o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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