Tópicos | pedofilia

A Polícia Civil do Ceará retirou do ar uma página no Facebook que continha conteúdo pornográfico infantil e fazia apologia a crimes como estupro e violência contra idosos, mulheres e crianças. Antes de ser derrubada, a página possuía 172 mil seguidores.

Os responsáveis pelo conteúdo criminoso estão sendo investigados, assim como os adeptos da página. Ninguém foi preso até o momento.

##RECOMENDA##

As investigações foram iniciadas após o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, receber uma denúncia por rede social. No último dia 22, a Polícia Civil do Ceará derrubou o perfil de um usuário do Instagram que compartilhou dezenas de imagens com conteúdo pornográfico infantil.

A Polícia Federal (PF) abriu a terceira fase da Operação Pedomon na manhã desta quarta-feira (11) para fazer buscas contra três mães que teriam compartilhado imagens de cunho pornográfico de seus filhos e filhas com um homem que foi preso na primeira fase da investigação, em maio de 2019, com "grande volume de arquivos" contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele. Os mandados são cumpridos nas cidades de Cerquilho, São Paulo e Iguape.

Segundo a PF, a ação encerra uma apuração que identificou seis crianças vítimas de abuso sexual infantil. A investigação teve início na Ucrânia, foi enviada ao Brasil pela Interpol, e identificou registros de mais de 30 estupros, sendo que as imagens eram compartilhadas em fóruns da deepweb dedicados a abusos sexuais praticados por pais e mães.

##RECOMENDA##

A primeira fase da Pedomon prendeu um homem em Iguape, no litoral sul paulista, em maio do ano passado, partindo de uma comunicação da Interpol sobre a prisão de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país.

Na ocasião, durante cumprimento do mandado de busca e apreensão, ele tentou destruir seu laptop e celulares, mas não conseguiu. Análises do Setor Técnico-Científico da PF identificaram grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele em companhia de duas mulheres, tendo duas crianças como vítimas.

Tais mulheres eram ex-namoradas do preso e também foram detidas, durante a segunda fase da operação, deflagrada em setembro de 2019. As vítimas dos abusos foram identificadas como a filha e o filho de uma das ex-namoradas e têm 11 e 5 anos de idade atualmente.

Segundo a PF, há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso da mãe das agressoras, a Polícia identificou cerca de 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho.

Os estupros eram filmados e depois as imagens eram trocadas em fóruns da deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães.

A análise dos HD's apreendidos com o abusador preso na primeira fase da operação levou ainda à identificação de outras três mulheres que produziram imagens de cunho pornográfico de seus filhos e filhas e as enviaram para o investigado.

Os crimes de publicação de imagens de pornografia infantil e de estupro de vulnerável preveem penas de, respectivamente 3 a 6 anos de reclusão e 8 a 15 anos de prisão, indicou a Polícia Federal.

Uma revisão da lei canônica relativa aos abusos sexuais contra menores pelo clero está em andamento - anunciou o papa Francisco nesta quinta-feira (30), sem revelar as mudanças que estão por vir.

As vítimas de abuso sexual há muito exigem uma definição mais clara de agressão sexual contra menores, enquanto a lei canônica da Igreja fala de "delitos contra o sexto mandamento do decálogo".

O pontífice argentino, que recebeu nesta quinta os membros da Congregação para a Doutrina da Fé (espécie de Ministério Público do Vaticano), disse apreciar o "estudo realizado sobre a revisão das normas sobre crimes graves".

A Congregação para a Doutrina da Fé é responsável por tratar os casos de agressões sexuais cometidas pelo clero. É ela quem decide instruir eventuais processos internos na Igreja.

"Seu compromisso está na direção certa, atualizando a legislação com o objetivo de tornar os procedimentos mais eficientes (...)", comentou o papa.

"Peço que continuem firmes", acrescentou, lembrando que a Igreja deve "agir com rigor e transparência na salvaguarda da santidade dos sacramentos e da dignidade humana violada, em particular dos pequenos".

Em dezembro passado, o papa Francisco deu outro passo na luta contra os crimes de pedofilia dentro da Igreja, levantando o segredo pontifício nesses casos.

Isso significa que denúncias, testemunhos e documentos de processos internos da Igreja a respeito de agressões sexuais podem agora ser entregues à Justiça civil.

O papa também decidiu que a posse de pornografia infantil, envolvendo menores até 18 anos, seria agora considerada um crime grave, enquanto anteriormente o limite de idade era de 14 anos.

Em maio de 2019, o papa argentino Jorge Bergoglio havia alterado a lei canônica para tornar obrigatória a denúncia de qualquer suspeita de agressão sexual, ou de assédio, à hierarquia da Igreja.

Também tornou obrigatório denunciar qualquer tentativa da hierarquia católica de acobertar abusos sexuais cometidos por padres, ou outros religiosos. Até então, padres, religiosos e religiosas denunciavam os casos de acordo com sua consciência.

Francisco deu um ano a todas as dioceses do planeta para estabelecer um sistema acessível ao público para registrar denúncias de possíveis abusos sexuais, que serão examinados em 90 dias.

A Igreja não obriga seus membros, porém, a denunciarem casos às autoridades judiciais do país, exceto onde é imposto pela lei local.

Há vários anos, a Igreja católica vem sendo abalada por sucessivas revelações de escândalos de pedofilia, frequentemente encobertos por sua cúpula - sobretudo, nos Estados Unidos, no Chile e na Alemanha.

Na França, o Tribunal de Apelação de Lyon absolveu nesta quinta-feira (30) o cardeal Philippe Barbarin, que tentou silenciar os crimes sexuais cometidos por um ex-padre da diocese. As partes civis anunciaram, porém, que vão recorrer da decisão.

Em 7 de março, em primeira instância, a Justiça havia condenado o arcebispo de 69 anos a seis meses de prisão em condicional por não ter denunciado os ataques sexuais cometidos pelo ex-padre Bernard Preynat contra jovens escoteiros entre 1971 e 1991.

Em uma confissão que chocou o tribunal, um ex-padre francês julgado em Lyon (centro-leste) por pedofilia reconheceu nesta terça-feira (14) que abusou durante duas décadas de "quatro a cinco crianças" por semana, um escândalo que foi ocultado pela Igreja.

"Na época, a meu ver não cometia agressões sexuais, mas carícias, carinhos. Estava errado. Foram as acusações das vítimas que me fizeram compreender", explicou Bernard Preynat, atualmente com 74 anos.

As vítimas tiveram de esperar vários anos para que os crimes cometidos entre 1971 e 1991, quando tinham entre sete e 15 anos de idade, fossem levados à Justiça.

Bernard Preynat, então capelão dos grupos católicos de escoteiros de Sainte-Foy-Les-Lyon (perto de Lyon, centro-leste da França), era admirado pelos pais da diocese, que confiaram seus filhos aos seus cuidados na paróquia, ou durante acampamentos no exterior.

Somente em 2015, alguns ex-escoteiros quebraram o silêncio e denunciaram Preynat na Justiça por toques, beijos na boca e carícias forçadas recíprocas de natureza sexual.

Esses atos foram ocultados pela Igreja da França, o que levou à condenação do cardeal Philippe Barbarin em março de 2019 a seis meses de liberdade condicional.

Ele foi condenado por não informar os crimes à Justiça e por manter o padre na diocese até 2015, apesar de Bernard Preynat já ter confessado seus atos a seus superiores em 1991.

Barbarin, cuja renúncia foi rejeitada pelo papa, recorreu dessa sentença.

- "Inferno" -

Bernard Preynat, que foi reduzido ao estado secular durante o julgamento canônico a que foi submetido no verão passado, agora pode ser condenado a uma sentença de até dez anos de prisão.

De pé, Preynat trouxe suas memórias à tona.

"Eu sabia que esses gestos eram proibidos, que eram carícias que eu nunca deveria ter feito. Eram feitas às escondidas", admitiu. "E sim, é verdade, me proporcionavam prazer sexual", acrescentou.

Eram "quatro ou cinco crianças toda semana", disse ele. "Isso significa quase uma criança por dia", apontou a magistrada que preside as audiências.

Na segunda-feira, Preynat expressou seu arrependimento no tribunal, antes da suspensão da audiência.

Ele se declarou "culpado" pela dor causada às vítimas e expressou o desejo de que "esse julgamento fosse realizado o mais rápido possível, pois o processo começou cinco anos atrás".

A investigação revelou que este padre havia cometido seus primeiros ataques a partir dos 17 anos, quando era monitor em colônias de férias, em 1962.

O réu afirma que passou por terapia e parou de cometer abusos sexuais desde 1991.

François Devaux, uma das vítimas de Preynat e cofundador da associação Palavra Libertada, testemunhou.

"O que estou vivendo aqui, no processo, é o mais difícil desde o início do caso", desabafou.

Devaux explicou "o inferno" que fez seus pais viverem, "a violência" que o inundava, sua adolescência "muito, muito complicada".

Tentou cometer suicídio. "Antes, aparentemente, eu era um menino cheio de luz. Depois, vivi uma vida muito sombria (...) e flertei com coisas muito perigosas", destacou.

Tendo confessado suas ações, Preynat será indubitavelmente condenado e, segundo seu advogado Frédéric Doyez, tentará "estabelecer os fatos durante o julgamento", mesmo que tenham ocorrido várias décadas atrás.

"Esses são fatos que deveriam ter sido julgados há 30 anos. Saberemos por que não bateu na porta de um tribunal em vez de bater na porta de um bispado. Saberemos por que, na época, era considerado normal que não houvesse nenhuma resposta penal", declarou o advogado Doyez, que aponta - sem dizer explicitamente - a responsabilidade de alguns dos pais.

O advogado também lamentou que o processo Preynat não tenha ocorrido ao mesmo tempo que o do cardeal Barbarin.

Agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) estão nas ruas para realizar, na manhã desta quarta-feira (11), a operação Imperium de combate à pedofilia.

De acordo com a Sepol, a operação é para cumprir 80 mandados de busca e apreensão em diversos pontos do estado. A secretaria informou ainda que as investigações começaram há cerca de quatro meses e identificaram um núcleo de pedófilos que compartilhavam grande quantidade de imagens e vídeos contendo pornografia infantil.

##RECOMENDA##

A Sepol não informou os locais do estado onde o grupo atuava. Cerca de 200 policiais civis de diversas delegacias participam da operação.

Um homem, de 54 anos, foi preso em flagrante por envolvimento com pornografia infantil. Na última sexta-feira (22), a Polícia Federal (PF) realizou buscas e, além de encontrar o conteúdo sexual, apreendeu duas armas de fogo em uma residência no município de Buíque, região Agreste de Pernambuco. As investigações iniciaram após autoridades canadenses constatarem que uma conta brasileira compartilhava imagens e vídeos de crianças em um aplicativo de mensagens. 

Em posse das informações enviadas do Canadá, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos e as autoridades confirmaram que o suspeito mantinha material pornográfico envolvendo menores. Na residência, foram apreendidos dois celulares, um notebook, um revólver e 13 munições de calibre 38, uma espingarda, 11 munições de 63,5 mm, uma máquina fotográfica digital e dois cartões de memória.

##RECOMENDA##

Após a perícia preliminar dos eletroeletrônicos, o conteúdo impróprio foi detectado e o homem preso por ferir o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata do armazenamento e compartilhamento de pornografia envolvendo menores. Para tal crime, está prevista a pena de um a quatro anos de reclusão. Devido a posse do armamento, o suspeito também pode receber a pena de um a três anos, além do pagamento de multa.

"Ao analisar o aparelho celular dele, nós encontramos várias fotos e vários vídeo com pornografia infantil, incluindo homens tendo relações sexuais com crianças e adolescentes", explicou Giovani Santoro.

Durante interrogatório, ele confessou que participa de três grupos internacionais de compartilhamento de sexo explícito envolvendo apenas crianças e que as fotos em seu celular foram baixadas da internet. Em relação às armas, revelou que adquiriu em uma feira no município vizinho de Arcoverde e em Buíque, e não conseguiria identificar os vendedores.

Após a audiência de custódia, ele pagou a fiança no valor de R$ 5 mil e foi liberado. O acusado responderá ao processo em liberdade. O nome do suspeito não foi divulgado para que a população "não faça justiça com as próprias mãos", finalizou o representante da PF.

Mahmoud Baydoun, que participou da 18ª edição do "Big Brother Brasil", resolveu fazer um desabafo bastante delicado. Em um vídeo publicado nas suas redes sociais, Mahmoud revelou que sofreu abuso sexual na infância, aos seis anos, por um porteiro. No conteúdo, ele contou que tinha um sonho de subir todos os andares do prédio pelas escadas, e que acabou sendo acompanhado pelo funcionário.

"Eu queria conhecer os 20 andares do prédio de escadas. Eu não sei que sonho ridículo é esse que eu tinha. E a gente subiu e na escada ele [o porteiro] parou entre o 23º e o 24º andar, e aconteceu o que aconteceu. Ele falou pra eu não contar pra ninguém, pra eu lavar a bundinha", declarou.

##RECOMENDA##

Em seguida, Mahmoud Baydoun disse que se sentiu culpado com o que aconteceu. "Eu fiz o que ele falou, só que no outro dia eu fiquei com muita culpa, sabe, uma sensação de culpa enorme", afirmou. Após a publicação, diversos internautas parabenizaram a postura do ex-BBB ao falar sobre o assunto. "Orgulhosa de você ter falado. Pena que eu ainda não tenho coragem de contar minha história", comentou uma pessoa inscrita no canal de Mahmoud no YouTube.

"Sinto muito. Infelizmente sofri abuso aos dez anos, pelo irmão da minha madrasta. Infelizmente esse monstro ainda me assombra, mesmo tendo 27 anos hoje em dia. Hoje faço tratamento porque esse sentimento de medo voltou recentemente, e olha que anos não tinha crises. Graças a Deus, tenho uma psicóloga fantástica. Meu pai agiu como o seu, infelizmente não fez nada", escreveu um rapaz na postagem do sexólogo. 

Confira:

 A Igreja Católica da Austrália pagará 1 milhão de dólares australianos (cerca de R$2,8 milhões) a uma das vítimas do padre Gerald Ridsdale, religioso que abusou de 65 crianças ao longo de 30 anos.

A decisão foi tomada após as partes chegarem a um acordo na última sexta-feira (27) antes que o caso fosse julgado no Supremo Tribunal de Victoria, conforme revelado por Judy Curtin, advogada de defesa da vítima, identificada apenas pelas iniciais JCB.

##RECOMENDA##

O padre, que permanece na prisão depois de ter sido condenado por vários crimes de pedofilia, abusou sexualmente de JCB, na época com nove anos de idade, em setembro de 1982, na cidade de Mortlake, no estado de Victoria.

Ridsdale está detido desde 1994. Ele se declarou culpado de pelo menos cinco acusações por abuso de menores entre 1961 e 1988, enquanto era sacerdote no sul da Austrália. Além disso, segundo as investigações, foi descoberto que o religioso fazia parte de uma rede de pedofilia em Ballarat, nos anos 1970.

A vítima JCB também chegou a processar o atual bispo de Ballarat, Paul Bird, por negligência em referência aos bispos falecidos James O'Collins e Ronald Mulkearns, que eram superiores de Ridsdale no período do episódio. A Igreja Católica, por sua vez, só admitiu no início deste mês, em documentos judiciais, que teve conhecimento das acusações contra o padre pedófilo.

Esta foi a primeira vez que a autoridade expressou responsabilidade legal pelos crimes. O acordo cria um precedente crucial e pode ser exemplo para que outras pessoas violentadas por Ridsdale entre com um processo de compensação pelo crime.

No anos 1970, o padre viveu em um seminário junto com o cardeal australiano George Pell, ex-tesoureiro do Vaticano condenado a seis anos de prisão por cinco casos de pedofilia.

Nova York - A ex-juíza federal norte-americana Barbara Jones revelou nesta segunda-feira (30) que a Arquidiocese de Nova York pagou US$67 milhões a 338 vítimas de abusos sexuais em casos envolvendo religioso e outras pessoas da Igreja. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa conjunta com o arcebispo de Nova York, Timothy Cardinal Dolan, para apresentar as conclusões de uma auditoria.

Da Ansa

O documentário Leaving Neverland trouxe à tona informações alarmantes sobre Michael Jackson. Na produção, que venceu o Emmy, Wade Robson e James Safechuck acusam o Rei do Pop de pedofilia, por ter abusado sexualmente dos dois quando eram criança. Agora, em entrevista ao Metro UK, o antigo segurança de Michael, Matt Fiddes, resolveu se pronunciar sobre o assunto.

Matt, que trabalhou com o cantor por mais de dez anos, até o momento de sua morte, em 2009, negou as acusações de pedofilia contra o astro, e disse se tratar de uma besteira - assim como os rumores de que ele não tinha relações sexuais com sua ex-esposa, Lisa Marie Presley.

##RECOMENDA##

- Toda essa história de pedofilia é totalmente sem sentido. Ele teve namoradas e um casamento legítimo com Lisa Marie, era assim que ele vivia sua vida. Nós éramos as pessoas que levavam garotas para dentro de seu quarto.

Matt também falou sobre o motivo pelo qual acredita que as acusações são falsas: Robson e Safechuck afirmam que os abusos sexuais ocorreram no rancho de Michael, em Neverland. O segurança, no entanto, revela que o Rei do Pop raramente ficava no local.

- Nós tínhamos uma piada recorrente sobre ele nunca estar lá. Ele tinha que estar em Los Angeles para conduzir os negócios, é uma viagem de quase quatro horas e ele odiava ficar na estrada, então ele raramente estava lá. Ele ia apenas para fazer aparições públicas.

Matt também diz que, por estar sempre trabalhando, seria impossível que Michael tivesse mantido relações com os meninos sem que mais ninguém de sua equipe de segurança soubesse. O segurança também revelou que o cantor ficou muito abalado após ser acusado de pedofilia em 2003 - ele foi absolvido em 2005 - e que perdeu boa parte dos amigos. Tenso, hein?

Foi preso nesta quarta-feira (25), em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, um homem acusado de estuprar a própria filha, de 9 anos. Segundo a polícia, ele teria praticado o crime diversas vezes.

Ainda de acordo com a investigação, o homem é acusado de estuprar também sua cunhada com aval da companheira. A vítima relatou que não havia denunciado o crime antes porque sofreu ameaças do acusado e também da própria irmã.

##RECOMENDA##

O preso foi encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da justiça.

Um homem foi preso nesta terça-feira (24) acusado de abusar sexualmente de três crianças, sendo duas com 11 anos e uma com 10, das quais era vizinho em Porto Alegre.

##RECOMENDA##

Segundo a polícia, o suspeito de pedofilia ameaçava as vítimas com arma de fogo e ainda oferecia dinheiro para que as crianças não contassem sobre o abuso para ninguém.

Outro caso – A polícia também capturou um outro acusado de pedofilia, este com mandado de prisão definitiva, por abusado da sua enteada. Na época do crime, a vítima tinha 13 anos. O homem foi condenado a 17 anos de prisão.

Com informações da assessoria

O cardeal George Pell, ex-número três do Vaticano, apresentou oficialmente nesta terça-feira (17) ao Tribunal Supremo australiano seu último recurso contra a condenação por pedofilia - anunciaram fontes judiciais em Canberra.

No mês passado, o Tribunal Supremo de Victoria, sul da Austrália, rejeitou a apelação contra a condenação de seis anos de prisão do religioso por abusos contra dois coroinhas em 1996 e 1997.

O cardeal australiano, de 78, foi arcebispo de Melbourne e Sydney nos anos 1990.

Pell, que alega inocência, é o principal nome da Igreja Católica condenado por pedofilia e está preso atualmente.

Em dezembro, ele foi considerado culpado de cinco acusações, incluindo ter forçado um garoto de 13 anos a fazer sexo oral em 1996 e de ter-se masturbado, esfregando-se em outro jovem.

Os eventos ocorreram na sacristia da Catedral de São Patrício, em Melbourne, da qual Pell foi arcebispo, e onde as duas vítimas haviam se escondido para beber o vinho da missa.

Dois meses depois, Pell colocou um dos adolescentes contra a parede e tocou seu órgão genital.

Os advogados do cardeal encaminharam 13 objeções à decisão de primeira instância, incluindo a de que era "fisicamente impossível" que os supostos atos tenham acontecido em uma catedral lotada.

Também questionaram os períodos em que as agressões sexuais teriam ocorrido, alegando ser "impossível", se considerados os deslocamentos dentro da catedral.

Também afirmaram que a pena imposta era questionável, porque se baseava no depoimento de uma única vítima sobrevivente. Uma delas morreu de overdose em 2014 sem nunca ter revelado publicamente os abusos.

O sobrevivente, agora adulto e cujo nome não pode ser divulgado por motivos legais, afirmou que os "estressantes quatro anos de batalha legal o levaram a lugares dos quais temia não conseguiu retornar".

O homem disse que a morte do amigo por overdose o motivou a quebrar o silêncio.

Em uma nota, o Vaticano afirmou que Pell tinha o direito de apresentar o recurso de apelação.

- Ascensão -

Antes da queda em desgraça, Pell viveu uma rápida ascensão. Foi nomeado arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais. Isso permitiu que votasse nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2013, Francisco o selecionou para integrar o conselho de nove cardeais (C9) responsável por ajudá-lo a reformar a Cúria.

E, em 2014, o pontífice o nomeou secretário de Economia, o que transformou o australiano no número três da Santa Sé.

Durante o julgamento, a Santa Sé aproveitou uma ordem que estabelecia o silêncio dos meios de comunicação sobre o processo para afastar Pell de suas funções, sem apresentar explicações.

Após a condenação, o australiano foi destituído do cargo de secretário de Economia do Vaticano e perdeu o posto no C9.

O Vaticano também abriu uma investigação sobre as ações do cardeal.

Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem nesta quarta-feira (28) mandados de busca e apreensão contra 13 suspeitos de compartilhar fotos e vídeos contendo pornografia infanto-juvenil, pór meio de um grupo de WhatsApp. Os alvos são investigados por receber ou enviar esses arquivos de pedofilia por meio do aplicativo de mensagens instantâneas, de acordo com a Polícia Civil.

Investigação da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima identificou que o grupo, formado por homens e mulheres, tem ramificações inclusive fora do país.

##RECOMENDA##

Os mandados estão sendo cumpridos na capital e em municípios da região metropolitana (Itaguaí, Nova Iguaçu e São Gonçalo) e do interior (Miracema, Campos dos Goytacazes, Araruama, Silva Jardim, Barra Mansa).

Um homem de 26 anos, acusado de estupro de vulnerável e pedofilia, foi preso nessa terça-feira (20) durante uma ação da Polícia Civil na Zona Leste de São Paulo. O suspeito, que era procurado pelas autoridades desde o mês de julho, seria cunhado da mãe de uma das vítimas. De acordo com as investigações, um dos meninos sofreu abusos dos oito aos doze anos de idade.

Alertada por um desconhecido, a responsável por uma das crianças descobriu que as imagens do estupro estavam sendo divulgadas pelo acusado em uma rede social. Durante as buscas que levaram à captura do suspeito, a polícia também localizou, no celular do procurado, imagens e vídeos de pornografia infantil que envolviam outras vítimas. Questionado pelos agentes, o homem confessou ter publicado o material na Internet.

##RECOMENDA##

O caso foi registrado no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). O  criminoso deve responder por estupro de vulnerável e pedofilia.

A Suprema Corte do estado australiano de Victoria rejeitou nesta quarta-feira (21) o recurso apresentado pelo cardeal George Pell contra sua condenação por agressão sexual de menores, mantendo assim o ex-número três do Vaticano na prisão.

Pell, ex-arcebispo de Melbourne e Sydney, de 78 anos, foi condenado a seis anos de prisão por agressões sexuais a dois coroinhas de 13 anos na Catedral de Melbourne nos anos 1990.

"Seguirá cumprindo sua condenação de seis anos de cárcere", disse a presidente do tribunal, Anne Ferguson, recusando as objeções dos advogados do ex-arcebispo.

Uma multidão formada por vítimas, militantes, advogados e jornalistas aguardava o veredicto nas proximidades da corte, onde foi formada uma longa fila para entrar no prédio, após mais de dois meses de deliberações entre os três juízes responsáveis pela análise do pedido.

Pell, presente no tribunal nesta quarta-feira, abaixou a cabeça em várias ocasiões enquanto Ferguson lia a decisão, celebrada no exterior do prédio por vítimas, militantes e advogados.

Segundo os juízes, Pell poderá solicitar a liberdade condicional dentro de três anos e oito meses, ou recorrer da decisão na Suprema Corte da Austrália.

Pell, que alega inocência, é o maior representante da Igreja Católica a ser condenado por pedofilia. Em dezembro, ele foi considerado culpado de cinco acusações, incluindo ter forçado um garoto de 13 anos a fazer sexo oral em 1996 e ter se masturbado esfregando-se em outro jovem.

Os eventos ocorreram na sacristia da Catedral de São Patrício, em Melbourne, da qual Pell foi arcebispo, onde as duas vítimas se esconderam para beber o vinho da missa. Dois meses depois, Pell colocou um dos adolescentes contra a parede e tocou seu órgão genital.

Os advogados do cardeal encaminharam 13 objeções à decisão de primeira instância, incluindo a de que era "fisicamente impossível" que os supostos atos tenham acontecido em uma catedral lotada.

Também questionaram os períodos em que as agressões sexuais teriam acontecido, alegando que eram "impossíveis" se considerados os deslocamentos dentro da catedral.

Também afirmaram que a pena imposta era questionável, porque se baseava no depoimento de um única vítima sobrevivente. Uma das vítimas de Pell morreu de overdose em 2014 sem nunca ter revelado publicamente os abusos.

O sobrevivente, agora adulto e cujo nome não pode ser divulgado por motivos legais, afirmou que os "estressantes quatro anos de batalha legal o levaram a lugares dos quais temia não conseguir retornar".

O homem disse que a morte do amigo por overdose o motivou a quebrar o silêncio.

"Depois de assistir o funeral de meu amigo de infância [...] sentia responsabilidade de dar um passo à frente", afirmou em um comunicado lido por seu advogado.

A advogada do pai da vítima falecida afirmou que ele sente "como se tivessem retirado um peso de cima".

"Sente que hoje se fez justiça. Tem uma verdadeira sensação de alívio porque George Pell está atrás das grades", afirmou à AFP a advogada, Lisa Flynn.

O Vaticano afirmou em um comunicado que Pell tinha o direito de apresentar o recurso de apelação.

"Neste momento, junto com a Igreja da Austrália, a Santa Sé reafirma a solidariedade com as vítimas de abusos sexuais e seu compromisso em perseguir, por meio das autoridades eclesiásticas competentes, os membros do clero que cometeram abusos", afirmou um porta-voz do papa Francisco, que não se referiu à investigação aberta sobre este caso pelo Vaticano no início do ano.

Os três juízes rejeitaram os argumentos sobre supostos erros de procedimento durante o julgamento de Pell.

Os advogados do cardeal têm prazo de 28 dias para decidir os próximos passos.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou que o país vai retirar de Pell a condecoração da Ordem da Austrália.

Antes da queda em desgraça, Pell viveu uma rápida ascensão. Foi nomeado arcebispo de Melbourne, posteriormente de Sydney e, em 2003, entrou para o poderoso Colégio de Cardeais, o que permitiu que votasse nos conclaves que escolheram os papas Bento XVI e Francisco.

Em 2013, Francisco o selecionou para integrar o conselho de nove cardeais (C9) responsável por ajudá-lo a reformar a Cúria. E em 2014 o pontífice o nomeou secretário de Economia, o que transformou o australiano no número três da Santa Sé.

Mas durante o julgamento, a Santa Sé aproveitou uma ordem que estabelecia o silêncio dos meios de comunicação sobre o processo para afastar Pell de suas funções, sem apresentar explicações. Após a condenação, o australiano foi destituído do carto de secretário de Economia do Vaticano e perdeu o posto no C9. O Vaticano também abriu uma investigação sobre as ações do cardeal.

Na manhã da última quarta-feira (26), oito pessoas foram presas nas cidades de Mairiporã e Guarulhos, na Grande São Paulo. Seis dos detidos foram acusados por armazenar material pornográfico, e os outros dois por compartilhamento do material.

A ação faz parte da operação "Basta de Pedofilia" comandada pela Divisão de Proteção à Pessoa, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a ação reprime a exploração sexual de crianças e adolescentes na internet.

##RECOMENDA##

Durante as fases da operação o órgão, junto com a Polícia Judiciária da Delegacia de Repressão à Pedofilia, realiza "rondas virtuais" para coleta e análise de endereços na internet que são utilizados para a prática do crime.

Os crimes de armazenamento e compartilhamento estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e podem resultar em penas de até dez anos de prisão.

Conhecido pelo comercial "mãe, compra brócolis" e por ter interpretado o Paçoca na novela "Chiquititas", Rafael Miguel foi sepultado junto com os pais nesta segunda-feira (10), após os três serem assassinados por Paulo Cupertino Matias, pai da namorada do ator. Durante uma entrevista ao jornalístico "Cidade Alerta", exibido na Record TV, o irmão de Paulo, Joel Cupertino, fez uma declaração polêmica envolvendo as vítimas.

Segundo Joel, a família de Rafael participava de uma rede de pedofilia. "Eles queriam corromper a menina, prometendo que ia ser artista de televisão e gravar novela", contou o tio de Isabela Tibcherani. Joel completou dizendo que o irmão estava sentindo que a filha estava sendo influenciada de forma negativa.

##RECOMENDA##

Isabela Tibcherani, de 18 anos, usou o Facebook após o assassinato de Rafael Miguel e dos pais dele para desabafar sobre o caso. "Você foi meu pilar, minha força, mesmo enfrentando seus próprios problemas, mesmo vivendo uma luta constante. Lutamos juntos, até o final. Mas não é o fim, meu príncipe, jamais será", escreveu a jovem.

O Alabama está se preparando para tornar obrigatória a castração química antes da libertação de pessoas condenadas por pedofilia, uma medida controversa, que já está vigente em outros estados americanos.

O Parlamento de Alabama, no sul do país, aprovou uma lei que exige que todos os presos maiores de 21 anos condenados por agressão sexual a menores de 13 anos tomem medicamentos que diminuam seus níveis de testosterona, antes de saírem em liberdade.

Este tratamento, que afeta a libido, terá de continuar até que um tribunal determine que "já não é necessário". Se a pessoa interromper a medicação por conta própria, será enviada de volta para a prisão.

Os detidos devem pagar pelo tratamento, conforme o texto, que deve ser promulgado pela governadora republicana do Estado, Kay Ivey.

Seu promotor, Stephen Hurst, explicou que buscava "uma punição que corresponda à gravidade do crime".

"Isso deveria servir como um elemento dissuasivo", disse na rádio local, WIAT.

A Califórnia introduziu uma medida similar em 1996, que foi seguida por outros estados como Flórida, Geórgia, Iowa e Louisiana. Alguns estados como Texas, também oferecem aos reclusos a possibilidade de se submeterem a uma castração cirúrgica, com a retirada dos testículos.

O procedimento é objeto de controvérsia científica. Alguns questionam sua efetividade, apontando que os atos de pedofilia não acontecem somente por impulso sexual, mas também pelo contexto psicológico global.

Outros afirmam que a castração química, apesar de supostamente ser reversível, tem efeitos secundários consideráveis, especialmente na aparência.

Outros criticaram a medida de uma perspectiva legal. Alguns defensores dos direitos humanos asseguram que viola a Constituição dos Estados Unidos, que proíbe os "castigos cruéis e incomuns".

O cineasta Pedro Almodóvar revelou nesta terça-feira (7), em entrevista à revista "Vanity Fair", que sofreu tentativas de abuso sexual por "padres pedófilos" durante a infância.

De acordo com o diretor espanhol, a sua experiência no colégio católico que estudava foi "atroz", já que na instituição "havia muitos abusos".

##RECOMENDA##

"Uma experiência atroz. Fizeram de mim uma criança ignorante que passava o tempo cantando, com professores completamente inadequados para a tarefa. No colégio havia muitos abusos, especialmente entre as crianças mais novas. Eu tinha 10 anos e passava 24 horas por dia com meus colegas. No dormitório, à noite, conversávamos sobre nossas experiências, e pelo menos 20 crianças que viviam no colégio foram assediadas", contou Almodóvar.

O espanhol também revelou que sofreu tentativas de assédio, mas o cineasta "sempre conseguia escapar".

"Também tentaram comigo, mas eu sempre conseguia escapar. Havia um padre que sempre me dava a mão no pátio para beijá-la, mas nunca beijei aquela mão. Sempre fugi pelas arcadas do claustro. Quando eu estava sozinho, não andava, mas corria", disse Almodóvar.

O premiado cineasta também revelou que os rumores dos abusos ultrapassaram as paredes do colégio, mas nenhum dos religiosos foram punidos. Segundo o espanhol, os sacerdotes foram enviados a um internato para adolescentes.

Almodóvar contou que os padres ajudavam uns aos outros e na única vez que falou sobre o assunto, durante uma confissão na igreja, o padre pediu ao espanhol "entender" e "não falar com ninguém" sobre as tentativas de abuso.

"Eu não sei se o Papa está realizando uma revolução ou se ele não está fazendo nada. O que eu sei, é que ele não está fazendo o suficiente. Não apenas contra o abuso, mas também com tudo o que tem a ver com a sexualidade dos padres", criticou o diretor.

Com quase 70 anos de idade, o filme "Pain and Glory", dirigido pelo cineasta espanhol, está concorrendo para vencer o principal prêmio do Festival Internacional de Cinema de Cannes, a Palma de Ouro.

Da Ansa

A Audiência de Barcelona (noroeste da Espanha) condenou, nesta segunda-feira (29), a 21 anos e nove meses de prisão um ex-professor da congregação católica dos Irmãos Maristas por abusar sexualmente de quatro alunos menores de idade, informou o tribunal.

"A Audiência Nacional de Barcelona condena a 21 anos e 9 meses um homem acusado de 4 crimes de agressão sexual, dois deles de forma reiterada", informou o tribunal em um comunicado.

Trata-se da primeira sentença no âmbito do escândalo que eclodiu em 2016 nas escolas Maristas de Barcelona, com mais de 40 denúncias contra doze professores. O escândalo serviu para romper o silêncio que imperava até então na Espanha sobre a pedofilia na Igreja.

A Audiência de Barcelona julgou Joaquín Benítez, professor de educação física laico que trabalhou durante três décadas em um colégio da ordem católica em Barcelona.

No total, foram apresentadas 17 denúncias contra o professor por abusos cometidos entre 1980 e 2010, mas a maioria prescreveu.

Os juízes o acusaram de ter se aproveitado "de sua posição como professor de educação física e da confiança dos alunos".

O tribunal considerou verdadeiros os testemunhos das vítimas ratificando a lista dos abusos que constava na ata de acusação: toques, masturbações, felações e até relações sexuais.

A maioria dos crimes teria ocorrido em sua sala, para onde Benítez chamava as vítimas sob o pretexto de fazer uma massagem se sentissem desconforto após as aulas de educação física. Suas vítimas eram alunos com entre 14 e 15 anos.

A Audiência Nacional também impôs uma indenização de 120.000 euros que, em caso de insolvência do condenado, deverá ser paga pela companhia seguradora da escola e pela Fundação Marista, citada como parte civil.

As vítimas acusam a rede de colégios de acobertar os abusos de seus funcionários e lamentam que não esteja no banco dos réus.

Após as revelações referentes a esse caso, 43 queixas foram apresentadas contra uma dúzia de professores maristas, mas apenas Benítez e outro monitor devem responder por seus crimes, porque os demais prescreveram.

Na Espanha, o prazo de prescrição para esses crimes começa a correr quando a vítima completa 18 anos. O governo quer estendê-lo para 30 anos, embora as associações de vítimas peçam para aumentá-lo para 50.

Esta congregação católica esteve envolvida em 2017 no escândalo de abusos e suposta ocultação no Chile, com quase 150 casos abertos na Justiça, atingindo várias unidades eclesiásticas.

O caso mergulhou a Igreja do país na pior crise de sua história e forçou a renúncia de 34 bispos chilenos.

O impacto na Espanha foi menor, mas abriu a porta para uma série de revelações que levaram a Igreja espanhola a pedir desculpas em 2018 e a modificar seus protocolos de atuação para estes casos.

No entanto, a Conferência Episcopal rejeitou por enquanto investigar possíveis casos do passado, dizendo que é da responsabilidade das várias dioceses.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando