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Com intuito de orientar pais e filhos sobre ataques de pedofilia, a Polícia Federal de Pernambuco criou a iniciativa de promover palestras sobre o tema em instituições de ensino da rede pública e particular do Estado. Nesta terça-feira (5), a partir das 9h30, um debate será realizado no Colégio Vera Cruz, localizado na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, no Recife.

Durante a ação, os participantes receberão dicas de como se prevenir de pedófilos na internet e como evitar tais ataques. Os pais dos alunos também serão orientados a vigiar o uso dos filhos em computadores. 

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Além de escolas, a PF também disponibiliza a orientação em igrejas, clubes, empresas e associações. Quem quiser contratar o serviço deve ligar para o número (81) 2137 – 4076. As palestras são gratuitas. 

Com informações da assessoria

 

A polícia britânica prendeu 660 supostos pedófilos, entre os quais médicos, professores, assistentes sociais e chefes de escoteiros, dentro de uma megaoperação lançada há seis meses, informou nesta quarta-feira (16) a Agência Nacional contra o Crime (NCA).

As detenções permitiram salvar 400 crianças e levaram a indiciamentos por delitos que vão desde a posse de imagens obscenas a agressões sexuais graves, segundo o órgão policial. Mais de 40 unidades policiais participaram na operação, que foi realizada na Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte.

A Grã-Bretanha se vê confrontada com uma sucessão de denúncias de pedofilia desde que, em 2012, se soube que o popular e já falecido apresentado da BBC Jimmy Savile era um predador sexual que conseguiu agir durante décadas com total impunidade.

O governo abriu recentemente uma investigação sobre uma suposta rede de parlamentares pedófilos. A NCA informou que nenhum legislador ou membro do governo figura entre os detidos na operação anunciada nesta quarta.

O papa Francisco disse que estatísticas críveis indicam que cerca de 2% dos clérigos da Igreja Católica são pedófilos, algo insustentável e que Francisco prometeu combater com a severidade necessária. Em uma conversa com o fundador do jornal diário italiano La Repubblica, Eugenio Scalfari, publicada neste domingo, o papa define o abuso sexual de menores como uma "lepra", a qual a igreja deve erradicar.

"Muitos de meus auxiliares que combatem (a pedofilia) comigo garantem que dados críveis avaliam que a pedofilia dentro da igreja atinge o patamar de 2%", disse o papa segundo a reportagem. Muitos na igreja "sabem e ficam calados. Eles punem, mas não revelam o motivo", acrescentou.

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Na segunda-feira, Francisco encontrou-se com vítimas de abuso sexual por clérigos pela primeira vez desde que se tornou papa, pedindo pelo perdão e que os líderes da igreja assumam a responsabilidade pela proteção dos menores.

O porta-voz do Vaticano desmentiu neste domingo (13) supostas declarações do Papa Francisco a um jornal italiano, nas quais considera que 2% do clero católico pode estar integrado por agressores sexuais e promete encontrar "soluções" para o celibato dos padres.

Em uma entrevista publicada no jornal italiano La Repubblica, Francisco reitera a condenação aos abusos sexuais de menores de idade e promete lutar contra o crime com "a severidade necessária". "Segundo números contrastantes, o percentual de pedófilos na Igreja está em 2%. Estes 2% incluem padres e até bispos e cardeais", afirmou o pontífice.

Ao ser questionado se algum dia o casamento dos padres católicos será autorizado, Francisco destacou que o celibato dos sacerdotes foi instituído apenas no século X e que alguns sacerdotes podem casar em algumas igrejas do leste da Europa que estão sob a tutela do Vaticano.

"Definitivamente, existe um problema, mas não é um problema importante. Isto precisa de tempo, mas há soluções e eu as encontrarei", disse o pontífice, sem entrar em detalhes.

Mas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou neste domingo que as declarações no jornal sobre a existência de cardeais pedófilos e a possível reforma do celibato dos padres não correspondem ao que o pontífice realmente quis dizer. "Isto não é, de nenhuma maneira, uma entrevista no sentido normal da palavra", disse, antes de acusar o jornal de "manipular leitores ingênuos".

Lombardi não explicou quais foram as verdadeiras declarações do pontífice na entrevista, a terceira de uma série com o fundador do jornal La Repubblica, Eugenio Scalfari, de 90 anos, um jornalista famoso e intelectual ateu.

O papa Francisco recebeu pela primeira vez no Vaticano seis vítimas de padres pedófilos, anunciou nesta segunda-feira (7) a assessoria de comunicação da Santa Sé. O pontífice recebeu dois britânicos, dois alemães e dois irlandeses que sofreram abusos sexuais de religiosos.

O encontro aconteceu na residência privada de Francisco no Vaticano, a Casa Santa Marta, onde ele mora desde sua eleição como pontífice em março de 2013. A reunião foi anunciada pelo próprio Francisco no dia 26 de maio, durante o voo que o transportou para Roma após uma viagem ao Oriente Médio.

As vítimas assistiram à missa que o bispo de Roma preside na capela de sua residência e depois aconteceu o encontro privado. Os nomes das pessoas presentes não serão divulgados, segundo o Vaticano.

Francisco se comprometeu desde o início a lutar contra a pedofilia e criou uma comissão para a proteção da infância, que tem entre seus integrantes uma vítima, a irlandesa Mary Collins.

Apesar dos gestos, as associações de vítimas consideram que a Igreja não está fazendo todo o possível para impedir que padres abusem sexualmente de menores de idade em todo o mundo.

Um grupo de ativistas mexicanos enviou na quinta-feira uma carta ao papa Francisco na qual pede "decisões estruturais" para acabar com os "padres abusadores". As vítimas pedem que as boas intenções manifestadas pelo papa virem normas específicas, explicou José Barba, ex-membro dos Legionários de Cristo, de 75 anos.

Barba foi vítima de Marcial Maciel, o falecido fundador da poderosa congregação, protagonista do maior escândalo de pedofilia da instituição, que recebeu durante décadas a proteção de João Paulo II.

O papa Francisco receberá na próxima segunda-feira (7), pela primeira vez no Vaticano, seis vítimas de padres pedófilos, todos europeus, informaram fontes religiosas nesta quinta-feira (3). O Papa se reunirá em sua residência privada, a Casa Santa Marta, com dois britânicos, dois alemães e dois irlandeses, que sofreram abusos sexuais por parte de religiosos. As vítimas assistirão à missa matutina que o papa argentino oficializa na capela de sua residência, e depois se reunirão em particular com ele.

Os nomes das pessoas não serão divulgados à imprensa. O papa Francisco prometeu acabar com os abusos na Igreja Católica e reiterou, como seus antecessores, que haveria tolerância zero.

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No ano passado, as leis do Vaticano foram intensificadas castigando com até 12 anos de prisão os atos sexuais com crianças, a prostituição e a pornografia infantil. No último dia 27, o ex-núncio apostólico (embaixador do Papa) na República Dominicana, o polonês Jozef Wesolowski, foi obrigado a largar a batina depois de ser acusado de pedofilia.

Esta foi a primeira vez que o Vaticano expulsou do sacerdócio um de seus embaixadores julgado por pedofilia em virtude das emendas no código penal da Santa Sé implementadas no ano passado. As autoridades vaticanas informaram no início do ano, em uma reunião com a ONU, que os fiscais do Código de Direito Canônico haviam tratado de 3.420 casos de abusos sexuais com menores na última década.

Desses julgamentos, 848 padres foram obrigados a largar a batina e os 2.572 restantes simplesmente tiveram de optar por "uma vida de oração e penitência" em um mosteiro.

Autoridades no estado de San Luis Potosí, no México, informaram que foi preso um padre católico acusado de abusar sexualmente de um menor. A prisão, que ocorreu na sexta-feira, é a segunda de um padre sob a mesma acusação esta semana na região.

A polícia local informou que o padre Guillermo Gil Torres foi preso depois de um depoimento da avó da vítima, um menino. De acordo com a familiar, o abuso do menor começou em novembro, quando o padre convidou a vítima para ver algumas fotografias e começou a tocá-lo entre as pernas.

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Gil Torres era padre na igreja Santa Rosa de Lima, na capital do estado, também chamada San Luis Potosí.

Ainda esta semana, um juiz no mesmo estado ordenou a prisão do padre Eduardo Cordova, também acusado de abusar sexualmente de menores. Córdova havia servido recentemente como representante legal da arquidiocese. Ele é considerado fugitivo. Fonte: Associated Press.

A ONU admite que a Santa Sé não infringe a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura (CAT), mas critica o Vaticano por não ter tornado obrigatória as denúncias à polícia de crimes de pedofilia, além de pedir que o país se esforce mais para a sua prevenção.

Em um relatório publicado nesta sexta-feira, o Comitê da ONU contra a Tortura pede para que as acusações contra religiosos devem ser transmitidas às autoridades civis para que sejam investigadas e, eventualmente, julgadas.

Em uma primeira reação em Roma, o Vaticano declarou ter tomado nota dessas observações e assegurou que elas "serão consideradas com seriedade".

Pouco antes, em um comunicado, a Santa Sé comemorou o fato de o Comitê "ter apreciado o diálogo aberto e construtivo" e "a boa fé de seus esforços".

"O Comitê não considera que a Santa Sé infringe a Convenção contra a Tortura" nos casos de crimes de pedofilia cometidos pelo clero, ressaltou o Vaticano.

"O Comitê também reconheceu que a Santa Sé, as dioceses e as ordens religiosas assumiram grandes esforços para prevenir os abusos sexuais contra menores de idade" e elogiou o "engajamento do Papa" Francisco, acrescentou, citando também o pagamento de indenizações às vítimas por "muitas dioceses católicas e ordens religiosas".

Contudo, segundo as observações finais do relatório do Comitê, fica claro as divergências com o Vaticano, que afirma que sua competência está limitada unicamente ao território do Estado do Vaticano e não inclui os religiosos de outros países.

"O Comitê lembra que a obrigação do Estado-membro no quadro da Convenção inclui todos os oficiais deste Estado ou toda pessoa que trabalha a título oficial. Essas obrigações também dizem respeito às ações e falhas dessas pessoas em todos os locais e ao efetivo exercício de um controle sobre as pessoas e territórios", ressalta o Comitê, que destaca que essas obrigações também envolvem "as pessoas em operações no exterior".

Para o Vaticano, "as observações do Comitê procuram dar a impressão de que todos os padres em atividade no mundo estão, indiretamente, legalmente ligados ao Vaticano como a um soberano".

Ao apresentar seu primeiro relatório ao Comitê da ONU contra a Tortura, o Vaticano cumpriu uma das obrigações dos signatárias da Convenção contra a tortura de 1984. A Santa Sé assinou esta convenção em 2002.

Mas o Comitê solicita ainda que o Vaticano suspenda de suas funções todo o religioso alvo de acusações enquanto a Congregação para a Doutrina da Fé realiza uma investigação, e não transfira essas pessoas para evitar uma investigação ou punição.

O Comitê também pede uma investigação rápida e imparcial sobre o arcebispo Josef Wesolowski, de nacionalidade polonesa, ex-núncio apostólico na República Dominicana, para que se necessário ele seja julgado ou extraditado para ser julgado pelas autoridades civis de um outro Estado-membro.

Ele é alvo de acusações de abuso sexual contra menores e uma investigação está em curso, segundo a Santa Sé.

Por fim, o Comitê reconhece a criação em dezembro pelo Papa Francisco da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, para aconselhar e analisar os compromissos do Papa sobre esta questão.

Um padrasto que assumiu na internet abusar da enteada de 9 anos de idade foi um dos episódios chocantes revelados na Operação Proteja Brasil, desencadeada em 14 Estados pela Polícia Federal nesta quarta-feira (21). O balanço até 18h indicava seis pedófilos presos: dois no Rio Grande do Sul, e outros em Goiás, Paraná, Pernambuco e Minas Gerais. A ação é uma tentativa de repressão ao turismo sexual e à pedofilia durante a Copa do Mundo.

Em Goiânia, a PF prendeu um homem de 30 anos de idade, no Setor Pedro Ludovico, que possuía um computador recheado de imagens de crianças nuas. Não se sabe se o preso fez as imagens ou se as salvou para enviar a outros pedófilos. Por enquanto ele é investigado por porte de pornografia infantil. A operação visava cumprir 40 mandados de busca e apreensão, mas havia a determinação de prender em flagrante quem fosse encontrado com imagens de crianças e adolescentes em situação de pornografia e abuso sexual.

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O possível padrasto flagrado foi um dos que teve mensagens interceptadas por organizações não-governamentais de proteção de crianças e adolescentes, e pela polícia, classificadas como prováveis abusos, assédios e tentativas de sedução. O padrasto diz que tem 29 anos de idade e conversa com outro homem, contando vantagem ao afirmar que namora uma criança, a própria enteada de 9 anos.

Outra conversa flagrada é a de um homem que se passa por atriz mirim, de 10 anos de idade, e tenta convencer uma menina a tirar toda a roupa diante da câmera do computador enquanto conversa com ele, como um teste para "se desinibir".

A investigação durou seis meses e contou com a interceptação de mensagens criptografadas trocadas entre alguns dos investigados, sinalizando para a existência de uma rede. A operação envolveu 200 agentes e ocorreu simultaneamente em Goiás, São Paulo, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

Em Pernambuco e mais 13 estados, a Polícia Federal realiza, nesta quarta-feira (21), a operação Proteja Brasil contra a pedofilia e a divulgação de pornografia infantil. Desde a manhã de hoje estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em várias cidades. No Recife, Olinda, Paulista e Carpina foram seis mandados cumpridos e uma pessoa presa em flagrante. A operação visa combater os crimes de difusão de imagens com conteúdo pornográfico pela internet e dar mais proteção a crianças e adolescentes contra todos os tipos de violência sexual.

Dos seis mandados de busca, no estado, foram apreendidos discos rígidos, dois notebooks, diversos pen drives e mídias de cd´s. Quatro pessoas foram levadas até a sede da Polícia Federal para prestaram depoimentos, um deles, do Recife, foi preso em flagrante depois que policiais encontraram imagens de nudez de uma menor armazenada no computador pessoal. Ele vai pagar uma fiança de 1000 reais e responder pelo crime em liberdade. Os outros três foram liberados. Os materiais apreendidos passarão por perícia técnica para avaliação do conteúdo. Se for detectado algum vídeo, foto ou material pornográfico envolvendo criança e adolescente, os responsáveis poderão ser indiciados pela prática de diversos crimes.

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As últimas três operações da PF para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes prenderam 100 pessoas acusadas de cometer esse tipo de crime. De janeiro de 2013 até o dia de hoje, 1.441 inquéritos foram instaurados para investigar crimes de pornografia infantil.

Operação Proteja Brasil - Foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão em 14 estados (Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Tocantins), com cerca de 200 policiais federais atuando em todo o Brasil. A ação está sendo coordenada pela Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (Urcop) e faz parte de uma série de ações com cunho preventivo e repressivo com o objetivo de conter os crimes de abuso e violência sexual infanto juvenil no Brasil, principalmente, no período da Copa do Mundo.

Crime - As penas para quem adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente podem chegar a reclusão de um a quatro anos e multa. 

 

 

 

A comissão de especialistas antipedofilia criada pelo papa Francisco declarou neste sábado (3) que o bem-estar da criança é “prioritário” nas decisões da Igreja. Em comunicado, os oito integrantes da comissão destacaram a importância da educação universal do clero para maior conscientização do problema.

"Adotamos o princípio de que o bem-estar da criança ou de um adulto vulnerável é prioritário" quando uma decisão tiver de ser tomada, declarou a comissão, que tem entre seus membros o cardeal de Boston, Sean O'Malley, e Marie Collins, uma irlandesa vítima de pedofilia praticada por um padre quando era jovem e que se tornou um ícone na luta contra esse abuso.

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Esta foi a primeira reunião da comissão do Vaticano, criada em março, e nela foram observadas com preocupação a "ignorância e a negação" que ainda existe em algumas partes do mundo sobre o tema.

Em entrevista após a reunião de três dias, o cardeal americano ressaltou a vontade da comissão de desenvolver "procedimentos claros" para garantir que os responsáveis, em todos os níveis, "respondam pelos seus atos".

Marie Collins  disse que tem uma percepção muito positiva do trabalho, inclusive sobre a responsabilização dos autores dos crimes. "Temos uma ideia muito clara de onde queremos ir".A comissão será ampliada para incluir pessoas de outras regiões e de outros setores, com os estatutos que serão propostos ao papa. O'Malley lembrou que a comissão não cobrará o "acompanhamento de casos individuais", mas deve permanecer "independente e autônoma" e apresentar propostas concretas para promover a consciência de “todas as trágicas consequências do abuso sexual". 

Um professor de informática foi preso em Pesqueira (PE), por pedofilia, nessa quarta-feira (30), pela Polícia Federal. A ação aconteceu após denúncia da mãe de uma aluna de nove anos. Denominada de Operação Fake Friend, a investigação analisou diálogos entre a criança e perfis falsos na rede social Facebook.

De acordo com informações da polícia, o homem de 29 anos trabalhava em uma escola particular da cidade e mantinha vários perfis falsos na rede social, passando-se por meninas que, supostamente, estudavam na escola onde dava aulas de informática. O professor agia como amigo das garotas e as coagia para que tirassem a roupa na frente da webcam, mostrando as partes íntimas e orientado as crianças para que acessassem páginas de conteúdo pornográfico.

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Foram expedidos três mandados de busca e apreensão pela 28ª Vara Criminal da Justiça Federal-Arcoverde/PE, para combater crimes de pornografia infantil, e, na casa do educador, e na escola onde trabalhava, foram apreendidos quatro discos rígidos, um notebook, um pen drive, diversas mídias de cd´s, além de um telefone celular.

A polícia informou ainda que peritos criminais federais conseguiram detectar vídeos e imagens com conteúdo pornográfico infantil. Os vídeos continham sexo de adulto com crianças e de menores nuas em poses com conotação pornográfica.

O professor pode pegar de um a quatro anos de prisão pelos crimes, sendo estipulada uma fiança no valor de 35 salários mínimos, cerca de R$ 25.340. O homem não identificado para garantir a sua segurança, alegou que não pode pagar o valor estipulado e foi encaminhado ao Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru (PE), onde ficará a disposição da Justiça Federal.

O diretor dos últimos filmes da franquia "X-Men", Bryan Singer, foi denunciado na quarta-feira por supostamente ter abusado sexualmente de um menor em 1999, segundo um comunicado do advogado do denunciante enviado nesta quinta-feira à AFP.

Michael Egan afirma que Singer se aproveitou de sua posição na indústria cinematográfica para abusar dele, o que provocou "traumas emocionais e psicológicos catastróficos", de acordo com a nota emitida por Jeff Herman, especialista em casos de abuso sexual.

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Pouco tempo depois de ter se mudado para Los Angeles para tentar uma carreira no cinema, quando tinha 17 anos, Egan conheceu Singer em uma festa, onde também estava Mark Collins-Rector, na época presidente do conselho de diretores da Digital Entertainment Network (DEN).

Segundo a denúncia, os três entraram nus em uma jacuzzi, onde Collins-Rector "acariciou as genitais" do jovem, e Singer serviu a ele uma bebida alcoólica. O diretor prometeu a Egan um papel em seu próximo filme.

Singer teria masturbado Egan e feito sexo oral nele. Depois, pediu que ele fizesse o mesmo, mas o jovem se negou. Mesmo assim, Singer obrigou o menor a entrar na jacuzzi e a satisfazer seu pedido. Depois, tirou Egan da piscina, "onde o sodomizou". Entre as drogas que Egan assegura que o cineasta o fez consumir está a cocaína.

A denúncia foi apresentada na Corte do Distrito de Havaí na quarta-feira. Bryan Singer dirigiu quatro filmes da franquia "X-Men", incluindo o último, "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido", que estreia mundialmente em 22 de maio.

O Papa Francisco pediu perdão nesta sexta-feira, em nome da Igreja, pela primeira vez desde a sua eleição, ano passado, pelos abusos cometidos por padres pedófilos.

"Sinto-me na obrigação de assumir todo o mal cometido por alguns padres, um pequeno número em relação a todos os padres, e de pedir pessoalmente perdão pelo dano que causaram ao abusar sexualmente de crianças", declarou o pontífice ao receber representantes do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE) no Vaticano.

Seu antecessor, Bento XVI, havia pedido pessoalmente perdão pelos abusos, mas esta é a primeira vez que Francisco faz o pedido, apesar de ter denunciado o crime em diversas oportunidades. "A Igreja é consciente deste mal. Não queremos recuar no que diz respeito a este problema e às sanções que devem ser adotadas". "Penso que devem ser muito fortes! Não se brinca com as crianças", completou o papa.

Francisco se comprometeu desde sua chegada ao Vaticano a lutar contra a pedofilia e formou uma comissão para a proteção da infância, da qual faz parte uma vítima desse crime, Mary Collins.

Bento XVI também pediu perdão em junho de 2013 em nome da Igreja pelo escândalo dos abusos que abalou a Igreja e marcou seu pontificado.

Em janeiro, o Vaticano foi duramente criticado pelo Comitê dos Direitos da Infância das Nações Unidas por ter protegido alguns sacerdotes culpados e por não obrigar os episcopados a denunciar sistematicamente os abusos.

Várias associações de vítimas acusam, além disso, o papa Francisco por não fazer o suficiente para lutar contra a pedofilia, em particular sua defesa da Igreja na gestão do problema.

Em um contexto de intenso debate na Europa sobre a chamada "teoria do gênero" e a educação sexual dos menores, o Papa também denunciou nesta sexta-feira em seu discurso a "manipulação educativa".

"Quero manifestar minha rejeição a qualquer tipo de experimentação educativa com as crianças", afirmou o Papa aos membros do BICE. "Não se pode experimentar com crianças e jovens", afirmou.

"Os horrores da manipulação educativa que vivemos nas grandes ditaduras genocidas do século XX não desapareceram. Ainda existem na atualidade, com nomes e propostas distintas que, sob o pretexto da modernidade, obrigam as crianças e os jovens a ir pelo caminho do 'pensamento único'", denunciou Francisco.

O Papa argentino pediu a todas as pessoas envolvidas na defesa dos direitos humanos que lutem contra o desafio "das culturas contemporâneas e a mentalidade difundida pela mídia".

Aborto, crime abominável

O papa Francisco também citou o Vaticano II para enfatizar que este Concílio (1962-1965) classificou o "aborto e o infanticídio de crimes abomináveis".

Ele disse ainda que "todo o direito civil deve apoiar-se no reconhecimento do direito à vida". "É importante reiterar a máxima oposição a qualquer ataque direto à vida, especialmente inocente e sem defesa: o bebê no ventre materno é inocente por excelência", afirmou Francisco, desta vez ao receber outra delegação, a do Movimento Católico para a Vida, um grupo italiano.

"Recordemos as palavras do Concílio: a vida, uma vez concebida, deve ser protegida (...). O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis", declarou Jorge Mario Bergoglio, citando a constituição adotada pelo Concílio, a "Gaudium and spes" ("Prazer e esperança").

A suposta tolerância do papa Francisco sobre temas como o aborto e o casamento gay parece cada vez mais uma interpretação equivocada de alguns setores católicos.

A ambiguidade resultou em tensões e pedidos de esclarecimento na Igreja, provavelmente levando Francisco a se pronunciar com palavras mais claras.

O papa Francisco pediu perdão nesta sexta-feira em nome da Igreja, pela primeira vez desde sua eleição ano passado, pelos abusos cometidos por padres pedófilos.

"Sinto-me na obrigação de assumir todo o mal cometido por alguns padres, um pequeno número em relação a todos os padres, e de pedir pessoalmente perdão pelo dano que causaram ao abusar sexualmente de crianças", declarou o pontífice ao receber representantes do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE) no Vaticano.

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Seu antecessor, Bento XVI, havia pedido pessoalmente perdão pelos abusos, mas esta é a primeira vez que Francisco faz o pedido, apesar de ter denunciado o crime em diversas oportunidades.

"A Igreja é consciente deste mal. Não queremos recuar no que diz respeito a este problema e às sanções que devem ser adotadas".

"Penso que devem ser muito fortes! Não se brinca com as crianças", completou o papa.

Na próxima terça-feira (11), é comemorado o Dia Mundial da Internet Segura. Para marcar a data, a Polícia Federal em Pernambuco promoverá palestras gratuitas em duas instituições de ensino da rede pública visando orientar pais e filhos em como se proteger de ataques de pedófilos e outros crimes utilizando na web. As escolas que receberão a ação são a Escola Modelo Manoel Davi Vieira da Costa, às 10h, e Reginaldo Loreto, às 15h. Ambas estão localizadas em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho.

Durante as palestras, os pais serão orientados por especialistas da Polícia Federal em como podem identificar possíveis sinais de ataques de pedófilos através do comportamento da criança. Além disso, os presentes vão aprender noções de vigilância no acesso à internet e os pequenos receberão informações de segurança ao utilizar páginas de relacionamento, bem como as estratégias utilizadas por pedófilos para atraí-los.

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Entre as orientações direcionadas aos pais está deixar o computador em um local comum e visível da casa, não permitir altas horas de exposição na internet, explicar o motivo da proibição de alguma página especifica e vetar informação em demasia e o acesso de desconhecidos a fotografias e outros dados pessoais dos pequenos. Além disso, o órgão orienta que os pais tomem conhecimento básico de como navegar na web.

Pedófilos - Segundo a Polícia Federal (PF), o Brasil possui o 4º lugar no consumo de pedofilia no mundo. Não existe um perfil definido para se reconhecer um pedófilo, porém dentre as possíveis causas que levam uma pessoa á prática estão à sexualidade reprimida e o desvio de personalidade de origem psicológica.

Contudo, suas estratégias para atrair crianças e adolescentes pela internet pode ser facilmente detectadas, já que suas vítimas geralmente possuem entre 2 e 16 anos e foram abusadas sexualmente ou tiveram suas imagens distribuídas na internet para consumo da rede criminosa que se estende pelo mundo.

A PF investiga tais casos através de iniciativa própria ou de denúncias feitas através do seu site e, sendo comprovada a existência do crime, é instaurado inquérito policial e daí para frente passa-se a investigar os possíveis suspeitos com o objetivo de encontrar provas que o identifique para realização de sua prisão.

Além disso, outros números também poderão ser acionados para fazer denúncias. São eles o nº 100, 3421-9595, além do 190 da Polícia Militar. O sigilo da informação e o anonimato são garantidos, ressalta o órgão.

O prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), deverá se entregar neste sábado (8) à polícia. A prisão preventiva dele e de mais cinco pessoas acusadas de exploração sexual infantil foi decretada nesta sexta-feira (7) pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) Djalma Martins. Ele acatou o pedido do Ministério Público do Estado.

O processo tramita em segredo de Justiça. O prefeito é suspeito da prática de crimes sexuais contra crianças entre 9 e 11 anos naquele município e já havia sido preso nos anos de 2007 e 2009 e respondido sobre o assunto à CPI da Pedofilia na Câmara.

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Contra ele tramitam pelo menos 70 ações na Justiça do Amazonas. Apesar da gravidade de algumas das acusações, os processos estão parados à espera de julgamento. O assunto voltou à tona nesta semana, após reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo.

A lentidão nos processos chamou a atenção da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que pediu o afastamento do prefeito do cargo. Segundo ela, há várias denúncias de "coação de testemunhas" e deveria ainda ser estudado o envio do caso para a Justiça Federal. Vítimas também alegam que o poder do prefeito e de pessoas ligadas a ele contribuiriam com o atraso nos processos.

Em 2006, a Polícia Federal começou a investigar Pinheiro por indícios de desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com base nas escutas telefônicas autorizadas é que surgiram as denúncias de pedofilia.

O advogado de Adail Pinheiro, Alberto Simonetti, ressaltou que não tinha conhecimento de que a prisão de seu cliente havia sido decretada. "Só irei me pronunciar quando tiver o documento em minhas mãos." Simonetti chegou a ingressar nesta sexta-feira (07) na Justiça com um "pedido de garantia da integridade de seu cliente", para garantir que o prefeito não fosse preso.

Segundo o procurador-geral do Ministério Público amazonense, Francisco Cruz, o pedido de prisão teve por base informações da força-tarefa enviada ao município de Coari no ano passado. "Tomamos essa decisão para garantir a ordem pública, evitar que novas vítimas sejam molestadas e testemunhas sejam ameaçadas. Além do prefeito de Coari, outras cinco pessoas, entre elas agentes públicos, foram denunciadas por meio dessa ação."

CPI - Na quinta-feira (6), 19 deputados estaduais assinaram o requerimento para a criação e instalação de uma CPI da Pedofilia no Estado. O procedimento será analisado na próxima semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Vaticano tem que afastar de seus cargos todos aqueles que abusaram sexualmente de crianças, e denunciá-los à polícia, afirmou nesta quarta-feira (5) o Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança. Nas conclusões de um relatório, o comitê pede à Santa Sé para "afastar de imediato de suas funções todos os autores conhecidos e suspeitos de abusos sexuais de crianças, assim como denunciá-los às autoridades competentes para que os investiguem e sejam processados".

O documento foi publicado após uma audiência celebrada no mês passado em Genebra, na qual membros do comitê, integrado por 18 especialistas em direitos humanos de todo o mundo, interrogaram uma delegação do Vaticano sobre sua política de luta contra a pedofilia. No relatório, há a informação de que a Igreja Católica não tem feito o suficiente para cumprir o compromisso de erradicar a pedofilia.

O comitê da ONU destaca "a profunda inquietação com os abusos sexuais cometidos contra crianças por integrantes de igrejas católicas que atuam sob a autoridade da Santa Sé". Também recorda que os crimes cometidos por religiosos afetam "dezenas de milhares de crianças de todo o mundo".

"O Comitê está muito preocupado de que a Santa Sé não tenha reconhecido a amplitude dos crimes cometidos, não tenha adotado as medidas apropriadas para enfrentar os casos de pedofilia e para proteger as crianças e tenha adotado políticas e práticas que propiciaram o prosseguimento dos abusos e a impunidade dos autores", completa o texto.

O documento critica em particular a política de transferir de paróquia os padres pedófilos, uma prática que considera como uma tentativa de acobertar os crimes e evitar que sejam julgados pelas autoridades civis. "A prática da mobilidade dos criminosos, que tem permitido a muitos sacerdotes permanecer em contato com crianças e seguir abusando delas, continua expondo crianças de muitos países a um alto risco de sofrer abusos sexuais", afirma o relatório.

O Vaticano viola a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança ao não fazer o suficiente para erradicar os casos de pedofilia na Igreja, afirmou nesta quarta-feira (5) a presidente do comitê competente da ONU.

"A resposta é sim, até agora tem violado a Convenção, porque não tem feito tudo o que deveriam para acabar com este problema", disse Kirsten Sandberg, presidente do Comitê da ONU dos Direitos da Criança.

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O Vaticano indicou neste sábado (18) que tinha expulsado do sacerdócio cerca de 400 religiosos durante o pontificado de Bento XVI, após um aumento das denúncias por abusos sexuales contra crianças. "Em 2012, foram por volta de 100, enquanto em 2011 foram cerca de 300", declarou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

Para a Rede de Sobreviventes de Pessoas Abusadas por Padres (SNAP por sua sigla em inglês), "o Papa tem que começar a expulsar do sacerdócio os eclesiásticos que acobertam crimes sexuais, não só aqueles que os cometem. Enquanto isso não acontecer, as coisas não mudarão muito", acrescentou em um comunicado.

Na quinta-feira (16), o Comitê da ONU para os Direitos das Crianças pediu à Igreja Católica que atue fortemente contra os abusos sexuais dos quais menores de idade são vítimas, em um enorme escândalo em relação ao qual o papa Francisco, que substituiu Bento XVI este ano, expressou sua "vergonha".

Pela primeira vez, os representantes do Vaticano responderam a perguntas relacionadas aos abusos cometidos contra menores de idade por religiosos católicos formuladas pelos especialistas desse comitê, que vai divulgar suas conclusões no dia 5 de fevereiro.

Durante mais de uma década, a Igreja Católica foi sacudida por uma avalanche de escândalos de abusos sexuais cometidos por religiosos contra crianças, que começou na Irlanda e se estendeu para Alemanha, Estados Unidos e vários países latino-americanos, como Brasil e México.

Os abusos foram acobertados pelos superiores dos acusados, que, em muitos casos, os transferiram para outras paróquias, em vez de denunciá-los à polícia. Em 2005, Bento XVI havia prometido afastar todos os que acobertassem abusos sexuais dentro da Igreja, mas não conseguiu.

Em dezembro, a Santa Sé se negou a responder a um questionário enviado em julho pelo comitê da ONU, sobre cerca de 4.000 investigações eclesiásticas atualmente analisadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, que não revela seus trabalhos.

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