Tópicos | pedofilia

A polícia do Kosovo deteve um sacerdote católico acusado de abusos sexuais contra menores no Reino Unido, e seu processo de extradição está em curso, informaram neste domingo fontes policiais.

"Andrew Charles Kingston Soper foi detido na quarta-feira após uma ordem de prisão europeia emitida pela Grã-Bretanha", disse à AFP o chefe policial encarregado da cooperação internacional, Veton Elshani.

Soper estava foragido desde 2011 e acusado de ter abusado de cinco meninos, quando lecionava no St Benedict's School, um colégio católico privado do oeste de Londres.

Soper "foi detido no leste da cidade de Peć (...) após recebermos uma informação de que estava lá", disse Elshani.

Após um relatório independente britânico que detalhava 21 incidentes de abusos por parte de religiosos entre 1970 e 2010, em 2011 o St Benedict's School pediu perdão e aceitou recomendações para proteger menores destes abusos no futuro.

A Igreja francesa anunciou nesta terça-feira várias medidas para combater a pedofilia e se comprometeu a esclarecer completamente todos os casos de agressão, inclusive os antigos, após as polêmicas geradas pela gestão das denúncias pela hierarquia eclesiástica.

O presidente da Conferência Episcopal, monsenhor Georges Pontier, anunciou nesta terça-feira a criação de uma célula de atenção e disse que será estabelecida "uma comissão nacional independente", presidida por um leigo. A Igreja francesa atravessa uma crise após as denúncias de vários casos de pedofilia e as acusações contra o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, que é alvo de uma investigação judicial por não denunciar agressões sexuais.

No fim de janeiro, o sacerdote Bernard Preynat foi acusado, após reconhecer ser culpado de várias agressões sexuais cometidas entre 1986 e 1991 contra escoteiros. Várias vítimas demandaram seus líderes religiosos, entre eles o arcebispo de Lyon, acusado de não ter informado a justiça sobre os atos do sacerdote quando tomou ciência deles, entre 2007 e 2008. Barbarin afirmou em meados de março que nunca acobertou nenhum ato de pedofilia e que quando soube dos incidentes os casos já haviam prescrito.

"Na história da diocese, continuam existindo alguns casos, inclusive casos antigos, que é necessário esclarecer. Nos comprometemos a realizar este trabalho, como fizemos com os casos que chegam ao nosso conhecimento, especialmente através das vítimas", disse Pontier nesta terça-feira. A igreja colocará a disposição das vítimas "células de apoio e de escuta" e um site que permitirá que os afetados sejam contactados de forma direta.

Pontier explicou que a comissão independente será formada por antigos magistrados, médicos e psicólogos, e terá como objetivo aconselhar os bispos na hora de avaliar as situações dos padres que tenham cometido atos. A Igreja francesa reivindica os esforços que realiza para lutar contra a pedofilia, desde que em 2001 o bispo Pierre Pican foi condenado a três meses de prisão condicionais por não denunciar estupros de menores por parte de um padre de sua diocese.

No início do mês, o bispo Stanislas Lalanne declarou que a pedofilia é um mal, mas que não sabia dizer se é um pecado. Poucos dias depois se viu obrigado a pedir perdão, sob as pressões da opinião pública e a pedido da ministra francesa de Educação, Najat Vallaud-Belkacem, para que dissipasse qualquer ambiguidade a respeito.

Os responsáveis do episcopado também afirmaram que embora os casos tenham prescrito ante a justiça, "não há prescrição moral" da pedofilia, em uma instituição que deve se comportar de forma exemplar. "Agora entendemos melhor a profundidade dos ferimentos sofridos e a possibilidade de que não tenhamos administrado bem todos os casos", escreveu Pontier em uma tribuna publicada no jornal francês Le Monde.

O bispo francês Stanislas Lalanne pediu nesta quinta-feira "perdão às pessoas que pode ter ferido" ao afirmar que "não saberia dizer" se a pedofilia é um pecado, o que desencadeou uma forte polêmica na França. Lalanne, bispo de Pontoise (periferia de Paris), declarou na terça-feira (5) a uma emissora de rádio católica que a pedofilia é "um mal", mas que "não saberia dizer" se é um pecado.

"A pedofilia é um mal. Pertence ao âmbito do pecado? Isso eu não saberia dizer, é diferente para cada pessoa. Mas é um mal e a primeira coisa que precisa ser feita é proteger as vítimas ou as eventuais vítimas", declarou na terça-feira em uma transmissão consagrada ao tema "A Igreja da França diante da pedofilia".

##RECOMENDA##

Suas declarações provocaram a reação de vítimas de pedofilia de Lyon (leste), num momento em que o arcebispo desta cidade, o cardeal Philippe Barbarin, é alvo de uma investigação judicial por não denunciar agressões sexuais de um sacerdote de sua diocese.

Barbarin, de 65 anos, figura influente e midiática da Igreja na França, é arcebispo de Lyon desde 2002. As palavras de Lalanne provocaram surpresa, principalmente quando ele é o responsável pela "célula de vigilância" do episcopado francês sobre a pedofilia.

O bispo tentou retificar suas declarações em um comunicado publicado na noite de quarta-feira, mas a polêmica não cessou. A ministra francesa de Educação, Najat Vallaud-Belkacem, pediu nesta quinta-feira ao prelado que "dissipasse qualquer ambiguidade" a respeito.

Convidado novamente nesta quinta-feira à emissora RCF, rede de rádios católicas, o monsenhor Lalanne afirmou que "não há nenhuma banalização da pedofilia" em suas palavras.

"Minha primeira atenção é, principalmente, para as vítimas (...), sei a que ponto seu sofrimento é profundo e durável", disse o bispo. "Se feri um ou outro com minhas palavras que não foram compreendidas, peço perdão", disse.

"De fato, a pedofilia é, em todos os casos, um pecado objetivamente grave", disse, explicando que "o que quis dizer, sem ser compreendido, é que a questão difícil gerada em cada situação, que é em cada vez extremamente dolorosa, é o grau de consciência e, portanto, de responsabilidade de quem comete atos tão atrozes".

No jornal cristão La Croix, o sacerdote Laurent Lemoine, especialista em teologia moral, explicou que "se considera que há pecado quando há um ato moral responsável", mas, acrescentou, as sutilezas do monsenhor Lalanne "não são audíveis".

O corpo do adolescente Denilson Antônio Teixeira da Silva, de 13 anos, desaparecido desde a última quarta-feira (9), foi encontrado em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite desta quinta-feira (10). O garoto teria saído de casa com o intuito de buscar um uniforme esportivo com o professor de futebol, José Luciano Silva, de 40 anos. Após sumir, o garoto chegou a telefonar para a mãe, Vânia Maria, pedindo socorro, mas a ligação caiu.

O corpo do jovem foi achado em um riacho, nas terras do Engenho Cangacá, em São Lourenço da Mata. De acordo com informações da polícia, o professor de futebol de Denilson é o principal suspeito de ter cometido o crime.  Durante seu interrogatório, ele negou o crime, mas após a mãe do garoto ter contado sobre a ligação que ela recebeu do filho, o professor informou à delegada Carmem Lúcia, à frente do caso, onde o corpo estava. O suspeito, no entanto, negou ter matado a criança e disse que uma segunda pessoa cometeu o crime.  

##RECOMENDA##

A polícia de São Lourenço informou que não acredita na possibilidade de que ele não esteja envolvido na morte de Denilson, já que o professor também havia cumprido pena por abusar de crianças. Em sua ficha criminal, de acordo com a polícia, José Luciano foi preso em 2007, no estado de Mato Grosso, Centro-Oeste do Brasil, pelo crime de pedofilia. 

O corpo de Denilson foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. O suspeito Luciano Silva foi autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver e encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. A polícia solicitou exames da perícia, que irão determinar a causa da morte do garoto e constatar se ele sofreu violência sexual.

Protesto

Inconformadas com a morte do garoto e com o aumento da violência em São Lourenço da Mata, algumas mulheres residentes no município estão organizando um protesto para o próximo dia 20 de março na Praça do Canhão, no centro da cidade. A vendedora Yulia Deuzeman, à frente da manifestação, pede que haja justiça no caso. 

No domingo, às 9h, as mulheres prometem se reunir com cartazes e faixas. "Queremos protestas pela morte de Denilson e pela falta de segurança, principalmente, onde o corpo dele foi achado, que é um local de usuários de drogas", explicou a vendedora. 

Ela conta que o movimento não parte de parentes do adolescente, mas sim de pessoas que ficaram inconformadas com a brutalidade do caso. O grupo deverá se encontrar na praça e decidir no local se irão seguir em passeata ou se ficam no espaço.

Três professores da congregação católica Marista de Barcelona confessaram terem abusado sexualmente de seus alunos, em um dos maiores casos de pedofilia no país.

"Não sei por que razão ou motivo fiz isso", confessou a uma de suas vítimas um professor em uma gravação feita por câmera oculta e divulgada pelo jornal El Periódico de Cataluña.

Segundo o relato da vítima, não desmentido pelo suspeito da agressão, ela foi estuprada em várias ocasiões nos anos 1980, quando tinha entre 8 e 14 anos.

Os fatos ocorreram na Escola Marista Sants-Les Corts, epicentro do escândalo que explodiu no início de fevereiro, quando um ex-professor admitiu à imprensa ter abusado sexualmente de seus alunos.

A confissão desencadeou uma onda de denúncias de outras vítimas. A polícia recebeu até agora 29 denúncias contra seis professores de três escolas Maristas de Barcelona.

A congregação Marista pediu desculpas, alegando não ter conhecimento dos casos, e afirmou ter cumprido rigidamente com os protocolos de atuação, afastando, inclusive, seu subdiretor ao receber denúncias contra ele.

Jô Soares fez uma revelação um tanto perturbadora no seu programa na semana passada. Com Bruna Lombardi, 63, como convidada, o apresentador, de 77 anos, disse tê-la conhecido quando ela ainda era criança. 

“Conheci essa moça, ela tinha nove anos. Na casa do maestro Simonetti. Ela com o pai dela, que era iluminador de cinema, o [Ugo] Lombardi. E ela sentava no meu colo com nove anos. Cabelo louro, que ia até a cintura, a mãe vestia ela como se fosse uma bonequinha. Linda!”, descreveu Jô. “Eu ficava olhando e dizia: ‘nove aninhos no meu colo’. Eu tinha sonhos eróticos”, completou.

##RECOMENDA##

O comentário do humorista pareceu deixar Lombardi constrangida. “O que é isso? Não fala isso, Jô”. Tentando explicar a situação, Jô comentou que, no sonho, Bruna já teria 19 anos.

Nas redes sociais, os comentários sobre a revelação do apresentador foram de desaprovação. “Jô Soares disse que tinha sonhos eróticos com a Bruna Lombardi quando ela tinha 9 anos e sentava no colo dele. A platéia ri e aplaude. NOJO!”, comentou @LuisFelipe. 

Nas redes sociais, os comentários sobre a revelação do apresentador foram de desaprovação. “Jô Soares disse que tinha sonhos eróticos com a Bruna Lombardi quando ela tinha 9 anos e sentava no colo dele. A platéia ri e aplaude. NOJO!”, comentou @LuisFelipe. 

[@#galeria#@]

No programa de Xuxa Meneghel, nesta segunda-feira (9), a atriz Luana Piovani aderiu à campanha #PrimeiroAssédio, que ganhou grande repercussão nas redes sociais nas últimas semanas. Piovani revelou que foi assediada pela primeira vez aos sete anos de idade, e que apenas relembrou o acontecido quando viu os relatos das outras mulheres que passaram por situações semelhantes. 

“Nunca contei para ninguém, nem para o meu pai, nem para a minha mãe. E com essa campanha me dei conta de que a grande maioria das mulheres que eu conheço já sofreu algum assédio na infância e nós simplesmente não falamos sobre isso”, disse Luana Piovani. 

##RECOMENDA##

"Parece um homem", diz Xuxa sobre Gracyanne Barbosa

Xuxa alfineta Globo e 'deita e rola' em estreia na Record

Xuxa tira férias de 70 dias a partir de novembro

Xuxa também revelou que passou por uma situação de abuso em seu tempo de modelo. A loira contou que entrou em um táxi usando uma minissaia e o taxista começou a se masturbar em sua frente. “Eu não sabia o que eu fazia, seu eu pulava, se eu saía, se o cara ia me deixar sair. E quando cheguei em casa, fiquei com um pouco de receio de falar porque poderia ouvir: ‘mas você também estava de mini saia’. A gente ainda se sente culpada!”, desabafou Xuxa.

As duas loiras se posicionaram a favor de punições contra quem pratica assédios e abusos, além de que falar sobre o assunto é uma forma de mudar a mentalidade das pessoas. O cantor Daniel também estava no programa e lamentou o que aconteceu com Luana e Xuxa. Ele explicou que, como é pai de duas meninas, se preocupa com o futuro e que a solução para tais problemas é a educação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que divulgar imagens de pedofilia na internet é crime federal. Por 8 votos a 2, a Corte negou um recurso da Defensoria Pública Federal de Minas Gerais que solicitava a devolução à Justiça Estadual de um processo contra um homem acusado por divulgar imagens de jovens praticando sexo explícito. Como a decisão tem repercussão geral, ela servirá de jurisprudência para ações com o mesmo teor.

No recurso apresentado ao STF, a defensoria pública mineira argumentou que não ficou provado que as imagens, postadas em um blog na internet, tiveram divulgação internacional. "O que se verifica é que, para que a competência seja efetivamente da Justiça Federal, seria necessário que o crime tivesse repercussão no exterior. Compulsando os autos, verifica-se que não há qualquer prova de que o fato tenha de alguma maneira efetivamente repercutido na seara internacional".

##RECOMENDA##

O ministro relator do caso, Marco Aurélio Mello, acatou o pedido e foi acompanhado por Dias Toffoli. Os demais ministros seguiram o voto divergente do ministro Luis Edson Fachin.

Para Fachin, a postagem de imagens na internet cria a possibilidade de acesso em qualquer lugar do mundo. "Considerando a amplitude do acesso a internacionalidade do dano produzido ou o potencial dano, há que se concluir que é um feito para a Justiça Federal", defendeu Fachin.

A jurada do MasterChef Júnior, Paola Carosella, se posicionou em sua conta no Twitter contra a pedofilia e pediu que as pessoas denunciem crimes contra crianças. A manifestação ocorre após a polêmica envolvendo uma das participantes de 12 anos do programa da TV Bandeirantes. A menina foi alvo de assédio sexual nas redes sociais após a estreia no MasterChef Júnior.

Paola publicou a mensagem "Pedofilia é crime. Denuncie. Denuncie. Denuncie. Denuncie. Denuncie. Denuncie. Denuncie. Disque 100. Grite. Acenda a luz na cara deles". A publicação, de domingo (25), tinha mais de 600 compartilhamentos até a tarde desta segunda-feira (26). Ela também pediu denúncias contra a homofobia.

##RECOMENDA##

A menina foi bombardeada por mensagens de assédio sexual de internautas. O pai da jovem, Alexandre Schulz, declarou que "teve gente que pediu que ela mandasse foto nua". O nome da menina chegou a ficar entre os tópicos mais comentados do Twitter. Depois das mensagens sexuais, também foram criadas páginas no Facebook por anônimos, com textos "apoiando" o assédio à menina. Parte dos internautas passou a repudiar os comentários.

"Estou com vontade de vomitar na cara de vocês com essas piadas ridículas e machistas sobre pedofilia e estupro", disse um usuário da rede social. A TV Bandeirantes lamentou as mensagens de cunho sexual a participantes.

O assédio sexual infantil está muito mais latente do que se imagina. Essa percepção pode ser observada durante a transmissão do primeiro programa MasterChef Jr., na última terça-feira (20). Após publicações considerados pedófilos na internet, vários internautas também se manifestaram nas redes sociais.

No twitter, as hashtags que tiveram destaque foram #timevalentina e #primeiroassedio, chegaram a atingir o trending topics do Twitter. A #primeiroassedio reúne depoimentos de pessoas que já sofreram algum tipo de violência por assédio. Nos posts há relatos também de uma página no Facebook dos ‘Admiradores de Valetina Schulz. Confira a seguir algumas das publicações:

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Nesta quinta-feira (22), o pai de Valentina, Alexandre Schulz, em entrevista ao IG, relatou que já estava preparado para o assédio, mas não tarados. “Estávamos preparados para o assédio e as consequências possíveis, mas não imaginávamos encontrar tarados. Teve gente que pediu que ela mandasse foto nua", disse.

A emissora se posicionou quanto os comentários pedófilos. A Band, através de nota, informou que repudia e lamenta o que aconteceu, e classificou o ocorrido de extremo mau gosto. "A Band repudia e lamenta essas desagradáveis manifestações de extremo mau gosto. O foco do programa é o talento das crianças, e nem de longe, há qualquer provocação a esse tipo de estímulo."

 

 

Lance Bass, músico conhecido por ter integrado o 'N Sync, revelou no programa The Meredith Vieira Show na última quinta-feira, dia 8, que na época que a boyband estava começando, ele sofria constantes assédios de uma pessoa próxima a eles. O assunto na mesa da atração era sobre abusos sexuais e o cantor afirmou que isso não é algo que acontece apenas com mulheres:

- Isso acontece com homens também. Quando eu tinha 16, 17 anos, havia uma pessoa que trabalhava com a gente que estava inapropriadamente tocando em nós. Eu estava ciente mesmo aos 16 anos que esse cara era um pedófilo e ele estava me tocando de forma estranha, contou.

##RECOMENDA##

O cantor continuou falando que na época, entendeu o que estava acontecendo e, por isso, não se sentia uma vítima. Mas tinha noção de que aquilo era um crime:

- Quer dizer, com os meninos a gente conversava sobre isso. A gente meio que fazia piadas, mas não é algo que a gente possa fazer brincadeiras. Mas como crianças, era uma coisa estranha, mas fico feliz que nós sabíamos o que estava acontecendo e não nos sentíamos vitimizados, concluiu.

Lance negou revelar quem era a pessoa, mas de acordo com a Vanity Fair, boatos apontam que Lou Pearlman, criador do 'N Sync e dos Backstreet Boys, era inapropriado com os meninos, na época. Ele foi preso em 2008 e está cumprindo pena de 25 anos por lavagem de dinheiro, conspiração e por ter feito falsas declarações quando faliu.

Um antigo bispo britânico, pelo qual a família real intercedeu para que não fosse acusado, foi condenado nesta quarta-feira (7) a 32 anos de prisão por abuso de menores.

Peter Ball, ex-bispo de Lewes (sul da Inglaterra), se declarou culpado de negligência em cargo público e abusos sexuais contra adolescentes que aspiravam o sacerdócio, delitos cometidos há mais de 20 anos.

O acusado de 83 anos abusou de sua posição para convencer "vários indivíduos a cometer ou se submeter a atos de natureza sexual como se fosse parte de seu austero regime de devoção", repreendeu o juiz.

Ball esteve a ponto de ser culpado em 1993 por estes atos, mas algumas personalidades, incluindo um membro da família real cujo nome não foi divulgado, se manifestaram a seu favor, afirmou durante o juízo.

O ex-bispo descreveu uma vez o príncipe Charles, herdeiro ao trono, como "um fiel amigo". A Igreja anglicana da Inglaterra, da qual Ball fazia parte, pediu "desculpas sem ressalvas".

"É motivo de profunda vergonha e arrependimento que um bispo da Igreja da Inglaterra tenha sido condenado por uma série de delitos cometidos durante 15 anos contra 18 jovens", afirmou a instituição em um comunicado. "Não há desculpas", completou.

O advogado Richard Scorer, que representou várias das vítimas, disse que "é um escândalo que (Ball) tenha demorado tanto para enfrentar a justiça por seus horrendos delitos".

O papa Francisco se reuniu neste domingo na Filadélfia (leste dos EUA) com vítimas de padres pedófilos, além de educadores e membros das suas famílias, e declarou que "Deus chora" por esses crimes, no último dia de sua passagem pelos Estados Unidos.

"Deus chora. Os crimes contra menores não podem ser mantidos em segredo por mais tempo. Comprometo-me com a zelosa vigilância da Igreja para proteger os menores e prometo que os responsáveis vão responder por seus atos", declarou Francisco em uma reunião com os bispos americanos.

##RECOMENDA##

O pontífice recebeu durante meia hora em um seminário três mulheres e dois homens, "vítimas de abusos sexuais cometidos por membros do clero, educadores e membros de suas famílias", informou em um comunicado do Vaticano.

"Irmãos bispos, bom dia. Carrego gravado em meu coração essas histórias, o sofrimento e a dor dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes", afirmou o a Papa no início da reunião com os bispos, acrescentando que "aqueles que sofreram tornaram-se verdadeiros heróis da misericórdia"

Filadélfia, cidade da costa oeste americana a meio caminho entre Washington e Nova York, foi uma das regiões mais atingidas nos Estados Unidos por este escândalo na década de 1980.

"O Papa escutou os testemunhos dos visitantes e lhes dirigiu algumas palavras, antes de falar com cada um individualmente", informou o Vaticano.

Francisco já havia tratado o caso em várias ocasiões durante esta viagem, mas sempre de forma discreta.

Seu antecessor, Bento XVI, encontrou-se com vítimas da pedofilia em Boston em 2008.

Estrela humilde

O sumo sacerdote de 78 anos planeja dizer adeus aos Estados Unidos com uma missa na qual são esperadas 1,5 milhão de pessoas, que também servirá de encerramento para o VIII Encontro Mundial das Famílias Católicas.

Antes, visitará a prisão de Curran-Fromhold para conversar com uma centena de prisioneiros, uma atividade que é muitas vezes parte de suas visitas pastorais.

Esta décima viagem do primeiro papa das Américas começou em Cuba, onde pediu que o país continue no caminho da reconciliação.

Muito envolvido no restabelecimento do diálogo entre Havana e Washington, Francisco foi recebido muito calorosamente e pessoalmente pelo presidente Barack Obama no aeroporto e na Casa Branca.

Desde sua chegada a Washington, que também incluiu um discurso inédito na quinta-feira ante as duas casas do Congresso, Francisco despertou grande alegria, com multidões que o seguiram para todas as partes.

Tratado como uma estrela do rock, o Papa se manteve firme em seus princípios de humildade e proximidade com os setores mais vulneráveis, despertando a admiração de líderes de todas as classes políticas, da imprensa e até mesmo dos não-católicos.

Em Nova York, deixou uma forte mensagem na ONU contra a opressão financeira sobre o mundo em desenvolvimento e a favor da luta contra as mudanças climáticas, antes de visitar o Memorial do 11 de Setembro.

Paladino dos imigrantes

Para os milhões de imigrantes indocumentados que vivem nos Estados Unidos, Francisco tornou-se um verdadeiro paladino, defendendo-os e pedindo respeito pela sua dignidade e identidade.

Filho de italianos, exortou-os no sábado a "não desanimar" e "nunca se envergonhar" em um discurso simbólico no local da declaração de independência dos Estados Unidos em 1776.

Através de exemplos históricos como Abraham Lincoln ou Martin Luther King, ele pediu aos americanos para lembrar os valores fundadores da nação.

Muitos imigrantes latino-americanos acreditam que o Papa mudou o rumo do debate sobre a reforma da imigração nos Estados Unidos, uma das pedras angulares da campanha presidencial de 2016.

"O Papa pode interceder para ajudar os imigrantes e parar as deportações", disse à AFP Marta Dominguez, uma mexicana que vive em Norristown (32 km ao norte da Filadélfia) que esteva no Independence Hall.

Capaz de um diálogo franco, sem frases enigmáticas, também defendeu a família como a "fábrica de esperança", em um discurso improvisado para uma multidão.

Com a sabedoria popular que provoca tanta admiração entre os seus seguidores, Francisco pediu para que as famílias superem suas dificuldades com paciência e amor e nunca terminem o dia "sem se reconciliar".

O Disque-Denúncia Pernambuco está oferecendo até R$1 mil para quem denunciar casos de abuso sexual, prostituição infantil e pedofilia.  A ação faz parte da campanha "Criança tem direitos. Respeite, denuncie" e precisa da ajuda da população para coibir esse tipo de violência. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

Nos últimos três anos, foram mais de oito mil denúncias sobre crimes contra crianças e adolescentes, desde violência até prostituição infantil. Em Caruaru, no Agreste do Estado, foram registradas 552 denúncias, enquanto em 2015, até agosto, foram registradas 256 denúncias. Especificamente sobre prostituição e exploração infantil foram 36 denúncias de Caruaru, em 2014. Já em 2015 foram realizadas 14 denúncias. “Os dados mostram uma queda nas denúncias, mas não significa que os casos acabaram. Muitas vezes é que a população deixou de denunciar. Por isso estamos sempre reforçando a necessidade de prestar atenção nas crianças e denunciar os casos, para que a violência infantil seja realmente coibida”, alerta o coordenador do Disque-Denúncia Agreste, Alexandre César.

##RECOMENDA##

Quem tiver informações sobre casos pode telefonar no 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte ou para (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível repassar informações através do site da central www.disquedenunciape.com.br, que permite o envio de fotos e vídeos.

Com informações de assessoria

Uma arquidiocese americana - cujos bispos titular e auxiliar foram afastados pelo papa de suas funções por serem acusados de encobrir um sacerdote acusado de pedofilia - anunciou nesta semana que suspendeu de suas funções dois sacerdotes suspeitos de agressões sexuais contra menores.

Os dois anúncios ocorreram às vésperas da visita do papa Francisco aos Estados Unidos, que começará no próximo 22 de setembro. Francisco tem adotado severas medidas contra a pedofilia, cujas crescentes denúncias têm afetado gravemente a imagem da Igreja Católica nos último anos.

##RECOMENDA##

"O padre Joseph Gallatin foi afastado de sua função e seu caso, que implica denúncias de agressões sexuais a um menor, foi enviado a Roma", declarou em um comunicado a arquidiocese de Saint Paul e Minneapolis (norte) em um comunicado emitido na quarta-feira.

A arquidiocese explica que as denúncias contra este sacerdote começaram em 1998 e após "informações adicionais" recebidas no ano passado, decidiu-se afastá-lo de suas funções, o que implica que não poderá celebrar missas, vestir camisa clerical romana ou se apresentar como sacerdote.

A mesma arquidiocese havia anunciado no sábado que denunciou à polícia e suspendeu temporariamente outro sacerdote, Robert Fitzpatrick, por abuso contra um menor nos anos 1980.

O papa Francisco aceitou em junho a demissão dos dois bispos que lideravam esta diocese de Minnesota, o arcebispo John Clayton Nienstedt e seu vice, Lee Anthony Piché, como exigiam grupos de vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes.

A justiça americana acusou o arcebispo de ter ignorado as repetidas denúncias contra um sacerdote, Curtis Wehmeyer, atualmente na prisão após ser condenado pelo abuso de dois menores.

Em abril, outro bispo americano, Robert Finn de Kansas City (centro), teve que renunciar depois que a justiça o declarou culpado por não denunciar outro sacerdote pedófilo.

A Santa Sé anunciou em junho a criação de uma nova instância eclesiástica para sancionar os bispos culpados de negligência com os padres sob sua autoridade.

Em julho passado, a Santa Sé abriu pela primeira vez um julgamento contra um prelado (líder eclesiástico) acusado de abusos sexuais a menores, o polaco Józef Wesolowski, que foi núncio (embaixador do papa) na República Dominicana e morreu no último 28 de agosto.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta (2), a Operação Gênesis, com o objetivo de combater a distribuição de pornografia infantil. identificou usuários que utilizam redes sociais, serviços de email e de armazenamento de arquivos na internet para distribuir pornografia infantil. Cerca de 150 policiais cumprem 37 mandados de busca e apreensão em oito estados (AC, CE, MG, PE, RN, RO, SC e TO). O resultado final da operação, incluindo o número de pessoas presas em flagrante durante o cumprimento das medidas, deverá ser divulgado no final do dia. 

No Recife, a PF cumpriu quatro mandados de Busca e Apreensão, por volta de 6h da manhã. Os mandados foram cumpridos em Casa Amarela(02), Boa Vista(01) e Cordeiro(01) com o objetivo de reprimir crimes de divulgação fotos e vídeos com conteúdo pornográfico infantil através da internet e sedução de menores através das redes sociais. Foram apreendidos três HDs e um notebook, porém nenhum material pornográfico foi encontrado. Uma perícia mais detalhada será feita. Todos os suspeitos foram intimados e vão comparecer à sede da Polícia Federal onde prestarão depoimentos sobre os fatos em apuração. 

##RECOMENDA##

Nos outros estados, houveram prisões em Fortaleza (1), Mossoró(2), Araguaína/TO(1), Florianópolis(1), Natal(1) e Acre (4).

O Vaticano iniciou neste sábado (11) pela primeira vez um julgamento contra um religioso acusado de abusos sexuais contra menores de idade, o ex-núncio na República Dominicana, que não compareceu à audiência por ter sido hospitalizado, o que provocou o adiamento do processo.

O polonês Józef Wesolowski, de 66 anos, já foi condenado a perder o cargo e voltar ao estado laico, em um processo eclesiástico. Wesolowski sofre há alguns meses de um problema de saúde, que não foi divulgado. A Santa Sé informou neste sábado que ele foi internado em um centro de terapia intensiva.

"O acusado sentiu-se indisposto de forma repentina e foi levado a um hospital de Roma", afirmou o promotor Gian Piero Milano no tribunal.

Wesolowski passou mal na sexta-feira e foi internado em caráter de emergência no Vaticano, antes de ser levado para um hospital romano, onde permanece sob vigilância policial. A polícia prendeu o polonês em setembro de 2014 e depois foi condenado à prisão domiciliar. Em dezembro ele obteve o direito de maior liberdade de movimento dentro do Estado do Vaticano por motivos de saúde.

A audiência deste sábado durou apenas sete minutos, o tempo necessário para a leitura do promotor das acusações contra Wesolowski e a confirmação de sua internação. O presidente do tribunal, Giuseppe Dalla Torre, informou que o julgamento será adiado para uma data ainda a ser determinada.

Wesolowski é acusado de ter mantido relações sexuais com menores de idade quando exercia o cargo de núncio na República Dominicana, entre janeiro de 2008 e agosto de 2013, e de posse de milhares de fotografias de conteúdo pedófilo.

Este último crime passou a integrar a legislação vaticana por iniciativa do papa Francisco em 2013.

As acusações de abusos sexuais são baseadas nos depoimentos ouvidos pelas autoridades competentes de Santo Domingo, segundo o Vaticano.

O juiz, o advogado de defesa e os promotores que participam no julgamento sem precedentes são todos laicos italianos.

Linha de combate à pedofilia

Se for considerado culpado, Wesolowski pode ser condenado a seis ou sete anos de prisão, sem considerar as possíveis circunstâncias agravantes.

O julgamento é inédito na história recente do Vaticano e ilustra a nova linha de combate ao flagelo da pedofilia, apesar das críticas de associações de vítimas, que consideram que a Igreja não faz o suficiente.

A Santa Sé anunciou em junho a criação de uma nova instância eclesiástica para punir os bispos culpados de negligência - ou inclusive de cumplicidade - com os padres sob sua autoridade. Vários bispos acusados de proteger padres pedófilos foram obrigados a abandonar a batina.

Uma comissão internacional auxilia o pontífice na tentativa de encontrar uma forma de prevenir os abusos contra menores de idade. Józef Wesolowski foi ordenado padre em 1972 pelo então arcebispo de Cracóvia, o futuro papa João Paulo II, que o promoveu a bispo em 2000.

Depois de trabalhar como núncio na Bolívia e em vários países asiáticos, ele chegou à República Dominicana em 2008. Cinco anos depois foi acusado pela imprensa local de manter relações sexuais com menores.

O Vaticano o convocou em agosto de 2013, o afastou de suas funções e se negou a extraditá-lo para a Polônia. Em março, outro padre polonês, Wojciech G., foi condenado a sete anos de prisão em Varsóvia por atos de pedofilia cometidos na República Dominicana e na Polônia.

O Vaticano já abrigou um julgamento famoso em 2012, o do ex-mordomo do Papa Bento XVI, Paolo Gabriele, condenado por vazar à imprensa italiana documentos confidenciais, mas posteriormente perdoado.

O Reino Unido abriu uma investigação sobre casos de pedofilia envolvendo políticos e instituições públicas nos anos de 1980 e 1990. A investigação começou depois que a imprensa revelou o desaparecimento de 114 registos relacionados com as acusações de abuso sexual contra menores entre 1979 e 1999, informação confirmada por vários ministérios.

Segundo a imprensa, um dos registros ligava vários deputados e figuras políticas a uma rede de pedofilia. A investigação foi atrasada pelo afastamentos das duas juízas do caso, acusadas de conflito de interesses.

Elizabeth Butler-Sloss teve que renunciar porque seu irmão, Michael Havers, procurador-geral na década de 1980, foi acusado de impedir um ex-parlamentar de revelar as acusações de agressão sexual.

Para evitar novas acusações de cumplicidade, o Reino Unido nomeou em fevereiro a juíza neo-zelandesa Lowell Goddard para liderar a investigação de forma independente. "É o maior e mais ambicioso inquérito público da história da Inglaterra e do País de Gales", disse Lowell, que pediu a todas as vítimas que se apresentem.

A juíza, que reconheceu que a tarefa era "imensa", indicou que os primeiros elementos da investigação, que poderia durar anos, sugerem que "uma em cada 20 crianças na Inglaterra e no País de Gales foi vítima de violência sexual."

"Os números reais podem ser ainda piores do que as estimativas oficiais", alertou. Lowell escreveu a mais de 240 instituições - polícia, sistema de saúde público (NHS), igrejas... - para exigir que investiguem e transmitam todos os documentos que possam ser úteis.

Em março passado, a unidade britânica de assuntos internos também abriu uma investigação após várias denúncias acusando a polícia de ter acobertado as atividades de uma rede de pedofilia no qual participaram políticos e instituições públicas entre os anos 1970 e 2000.

Em dezembro, uma suposta vítima, identificada como Nick, disse à polícia que ele e várias outras crianças tinham sido agredidos sexualmente por grupos de homens em Londres e em sua periferia, incluindo em bases militares.

Também acusou deputados e outras figuras públicas de envolvimento no assassinato de três crianças com idade entre sete e 16 anos.

Uma operação da Polícia Federal prendeu 28 pessoas em vários Estados, acusadas de envolvimento em uma rede internacional de pedofilia, nesta terça-feira, 30. Nove envolvidos foram presos em flagrante por estarem em posse de arquivos contendo fotos e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes. As demais foram prisões preventivas autorizadas pela 4ª Vara da Justiça Federal de Sorocaba, interior de São Paulo. A PF de Sorocaba coordenou a operação.

Em Salto, no interior paulista, um suspeito foi preso com filmadoras e equipamentos de gravação utilizados em cenas de sexo com menores. Já em Machado (MG), um homem foi preso em flagrante por manter no computador imagens em que aparece fazendo sexo com menores de idade. Houve prisões ainda em Salvador (BA), Teresina (PI) e Curitiba (PR).

##RECOMENDA##

A Operação Moikano foi deflagrada com base em investigação iniciada em abril do ano passado, após uma busca domiciliar feita na cidade de Itu, interior de São Paulo. Um homem, que se apresentava na internet como 'Moikano', foi preso em flagrante compartilhando pornografia infantil. Com o rastreamento dos contatos, foi descoberta uma rede internacional de compartilhamento de arquivos contendo fotos e vídeos com cenas reais de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Ao todo, são alvos da investigação 50 suspeitos atuando em 13 Estados brasileiros e no Distrito Federal, e 70 em outros países. Além de compartilhar vídeos e imagens, eles trocavam informações sobre a melhor maneira de abordar crianças e adolescentes para a prática de violência sexual. Durante a investigação, agentes da PF prenderam um homem que se preparava para abusar sexualmente de uma criança de nove anos.

Cerca de 250 policiais foram mobilizados na operação. Os suspeitos vão responder criminalmente por armazenar e compartilhar arquivos contendo pornografia infanto-juvenil e, em alguns casos, por estupro de vulnerável. Os dados da investigação foram repassados a autoridades policiais de 11 países.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta terça-feira (2) a prisão preventiva do ex-prefeito de Coari (AM) Adail Pinheiro (PRP), acusado de chefiar uma quadrilha que explorava sexualmente crianças e adolescentes.

Por unanimidade, os ministros entenderam que a Justiça do Amazonas justificou corretamente a manutenção da prisão. A defesa de Pinheiro alegou ilegalidade da prisão e a incompetência do juiz que decretou a medida.

##RECOMENDA##

Adail Pinheiro é réu em pelo menos 70 processos que tramitam na Justiça do Amazonas. Os processos estão parados à espera de julgamento, suscitando a hipótese de ele ser beneficiado por juízes.

Em 2006, a Polícia Federal passou a investigá-lo devido a indícios de desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

As denúncias de pedofilia começaram a aparecer nessas investigações, em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. A apuração do caso resultou na chamada Operação Vorax, cujo relatório foi divulgado em 2008. Menos de um ano depois o ex-prefeito foi preso.

Em agosto de 2013, Pinheiro prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados.

A defesa do ex-prefeito considera mentirosas as denúncias de que comandava uma rede de prostituição infantil e de que abusou sexualmente de meninas em Coari. Ele garante jamais ter mantido qualquer tipo de relacionamento com as mulheres que o acusam. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando