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Cerca de 1,1 mil policiais civis de 24 Estados brasileiros e do Distrito Federal estão nas ruas nesta sexta-feira (20) em uma megaoperação contra a pedofilia. A operação Luz na Infância é resultado de uma investigação de seis meses coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, em parceria com secretarias de segurança regionais e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Dezenas de pessoas já foram presas em flagrante enquanto os agentes cumprem centenas de mandados de busca e apreensão de materiais com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, dará mais detalhes sobre a ação em uma entrevista coletiva no Rio de Janeiro, no final da manhã.

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Em São Paulo, computadores, celulares, câmeras, discos rígidos e outros equipamentos chegam desde o início do dia à sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro da capital. Ao menos cinco homens presos em flagrante chegaram ao local em viaturas. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou sete prisões, enquanto o órgão de Goiás confirmou três. Um balanço da operação deve ser divulgado no final do dia.

Luz na Infância

Conforme o Ministério da Justiça, o nome sugere o teor bárbaro e nefasto dos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. "A internet facilita esse tipo de conduta criminosa e, via de regra, os criminosos agem nas sombras e guetos da rede mundial de computadores. Luz na Infância significa propiciar às vítimas o resgate da dignidade, bem como tirar esses criminosos da escuridão para que sejam julgados à luz da Justiça", segundo nota divulgada.

Integração

A Secretaria Nacional de Segurança Pública também destaca que a ação desta sexta resulta de uma força-tarefa entre a Diretoria de Inteligência do órgão e setores especializados em todo o País - como delegacias de repressão a crimes contra crianças e adolescentes e crimes cibernéticos, que vêm aprimorando o trabalho integrado.

A Polícia Civil de São Paulo deu início a uma operação contra a pedofilia na internet na manhã desta sexta-feira (20). Mandados de busca e apreensão de computadores e outros equipamentos são cumpridos na capital, Região Metropolitana e interior.

Durante as buscas, os policiais já prenderam pessoas em flagrante pela posse de material pornográfico evolvendo crianças. Os presos foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da capital, desde o início do dia.

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A operação acontece também em outros Estados do País e é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Um idoso de 67 anos está sendo acusado por uma família de se masturbar debaixo d´água na frente de duas meninas. O senhor também teria convidado uma das crianças para entrar em um quarto, mas ela não teria aceitado. O caso aconteceu em São Paulo, em uma chácara alugada para o feriadão, nas proximidades da rodoviária para Ribeirão Corrente, justamente no Dia das Crianças, comemorado na última quinta (12).

A mãe e tia de uma das meninas, que preferiu não se identificar, contou que entre os convidados estavam parentes distantes e pessoas desconhecidas, entre elas o homem suspeito do assédio. “Meu cunhado, que é pai da outra criança percebeu que ele estava mexendo nos órgãos genitais. Esse senhor estava sentado na porta da piscina, na escadinha da piscina, mexendo nos órgãos genitais”, relatou a sapateira, em entrevista ao G1.

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A mãe da garota disse que a sua filha não conseguiu dormir na noite de ontem e que teve que dar um chá de camomila para ela. 

A sapateira também contou o exato momento no qual o suspeito teria tentado puxar conversa com a sua sobrinha. "Foi para lado dela, na porta que tinha do lado do quarto do vô da minha sobrinha, parou do lado e falou assim: você está querendo ir ao banheiro? O banheiro não é aí não, o banheiro é aqui. Só que onde ele estava mostrando não era banheiro, era quarto também. Ela falou: não, eu vou entrar aqui no quarto com a minha vó e meu vô, eu quero pegar minhas coisas. E ele falou: não, vem aqui. Nisso, a gente escutou. Ele nem tinha percebido que a gente estava atrás”, expôs. 

O aposentado, que chegou a ser levado à Cadeia Pública de Franca e solto após audiência de custódia, negou todas as acusações à polícia. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher e ele vai responder o processo em liberdade por “tentativa de lascívia mediante presença de criança ou adolescente”. 

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o ex-diretor de uma escola de Ceilândia, cidade satélite de Brasília, suspeito de estuprar crianças e adolescentes. De acordo com a polícia, os abusos foram filmados e compartilhados pela internet. As investigações indicam que neste ano foram pelo menos 11 vítimas.

As suspeitas surgiram em 2015, quando o ex-diretor foi preso por receptação de veículo roubado. O celular apreendido com ele trazia fotos de crianças e adolescentes. Em maio deste ano, a Justiça autorizou nova busca em sua casa. Diante do material encontrado, ele foi preso em flagrante. Foram encontrados HDs e vídeos com imagens sexuais. Com as investigações, foram identificados abusos cometidos desde a década de 1990.

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O delegado do 24º Distrito Policial, Ricardo Viana, informou que nove crianças cooptadas foram identificadas. Há ainda vítimas que não foram localizadas. Policiais chegaram a duas das vítimas, dois adultos com idade de 30 e 31 anos.

Depois de passar pela direção da escola na década de 1990, o acusado manteve uma empresa de panfletagem e era líder espiritual. De acordo com o delegado, este é o maior arquivo já apreendido no Distrito Federal com imagens de pedofilia em uma única ação.

Há indícios de que imagens eram repassadas para outras pessoas do Distrito Federal e de outras regiões do País. A suspeita é de que o acusado cooptava as vítimas por meio de pagamento de pequenas quantias em dinheiro. Em alguns casos, as fotos eram feitas em troca de lanches.

Um pastor de igreja, de 41 anos, foi preso em flagrante na última segunda-feira (25), no bairro Pinheirinho, suspeito de assediar um garoto de 13 anos. A prisão aconteceu no momento em que haveria um encontro entre o suspeito e a vítima.

A equipe investigava o suspeito há aproximadamente duas semanas, quando a família da vítima, integrante da igreja em que o homem pregava, denunciou o caso. Os policiais passaram a monitorar as conversas entre o pastor e a criança, por meio de um aplicativo de mensagens de celular.

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Segundo o delegado-titular da unidade, Rinaldo Ivanike, todas as conversas eram de teor sexual, induzindo o garoto a enviar fotos de suas partes íntimas, bem como tentando convencê-lo a encontrar com ele para que pudessem trocar carícias. “O homem chegou a enviar fotos nu e frisava o tempo inteiro que eram amigos, estava apenas tentando lhe ensinar as coisas e que tudo poderia ficar apenas entre eles. Prevenindo que o garoto contasse algo para alguém”, disse.

Ivanike ressalta que as investigações irão prosseguir, pois há suspeitas de que o pastor tenha feito outras vítimas. “Em uma das conversas, na ânsia de naturalizar o fato, o homem acabou contando ao garoto que já se relacionou sexualmente com outra criança de seu círculo”, afirmou o delegado.

Na delegacia, o suspeito alegou que fez isso para testar a criança e depois contaria para seus familiares. O homem já tem passagem policial por lesão corporal e foi autuado em flagrante por aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso.

Da assessoria da PCPR

Um caseiro, de 52 anos, foi preso na última quarta (20) suspeito de estuprar o neto, de apenas 4, em Goianésia, região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o crime foi cometido durante um almoço em família na fazenda onde o homem trabalha e vive com a mulher, na zona rural da cidade. O avô nega as acusações.

Segundo a delegada Poliana Bergamo, responsável pelo caso, a criança foi quem contou do abuso para o pai, já em casa, quando tomava banho. "Ele falou que o vovô havia ‘brincado’ com ele e que não queria mais visitá-lo", contou a delegada.

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De acordo com as investigações, a família foi almoçar na fazenda no último dia 3 e em um dado momento, o menino e o avô se afastaram. Já em casam durante o banho, o menino afirmou ao pai que estava com dores na região íntima. 

Imediatamente, o casal foi com a criança até a delegacia para denunciar o caso. A criança foi submetida ao exame de corpo de delito, que confirmou as lesões. A partir disso, a delegada pediu a prisão do caseiro, que foi deferida pela Justiça.

A delegada explicou ainda que o pai do garoto começou a conviver frequentemente com o caseiro há cerca de cinco anos, pois cresceu sem sua companhia. “O pai e o avô não fizeram DNA, mas se consideram pai e filho”, completou a delegada.

Da Assessoria de Imprensa da Polícia Civil

A 5ª Vara Federal de Santos, no litoral de São Paulo, condenou um homem a 57 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra os seus dois filhos. O réu também responderá por produzir, transmitir, divulgar e publicar na internet fotos e vídeos com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, inclusive imagens e vídeos dos filhos, e por armazenar esses dados em seu computador e em outros dispositivos.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), em junho de 2015 policiais cumpriram mandado de busca a apreensão na casa do acusado, em Santos, e encontraram uma grande quantidade de arquivos de pedofilia armazenados em dois computadores. Durante a diligência, também foi constatado que o réu compartilhava esse conteúdo na web.

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Ao analisar o material apreendido, a Polícia Federal descobriu conversas mantidas por meio do programa “Skype” em que o réu relata ter abusado sexualmente dos dois filhos, na época com 10 anos e 1 ano e meio de idade, aproximadamente. Em algumas ocasiões, ele teria inclusive exposto e gravado o filho mais velho com a webcam para que outros homens vissem as partes íntimas da criança em um chat, além de ter tirado e compartilhado fotos e produzido vídeos aproveitando-se de sua condição de pai.

Com base nessas informações, foi expedido um novo mandado de busca e apreensão e decretada a prisão preventiva do réu. Outros materiais com conteúdo pedófilo, envolvendo até os próprios filhos, foram encontrados em discos rígidos, pen drives, tablets e aparelhos celulares. Ao ser ouvido pela Polícia Federal, o filho mais velho confirmou os abusos que ele e sua irmã haviam sofrido em casa, e que ocorriam quando a mãe estava no trabalho. A relação de parentesco para a prática dos crimes resultou em aumento da pena imposta.

A defesa requereu a instauração de incidente de insanidade mental do acusado. Contudo, o laudo psiquiátrico o considerou imputável para os delitos descritos na denúncia, ou seja, ele não possui qualquer distúrbio psíquico ou emocional, dependência de álcool ou drogas, nem qualquer outro transtorno suficiente para alterar seu senso de julgamento e discernimento, tendo a capacidade de entender que tais fatos são ilícitos.

“Assim, comprovada a imputabilidade do acusado, torna-se incabível a decretação de absolvição imprópria, com a aplicação de medida de segurança, conforme pleiteado pela defesa”, afirma o juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho, que classificou como “repulsivas e abjetas” as imagens compartilhadas e produzidas pelo condenado.

“As ações foram perpetradas com o fim de satisfazer sua lascívia, e por certo acarretarão sérios comprometimento e prejuízos à formação dos seus filhos. (...) Diante desse quadro, e ponderando a inexistência de qualquer prova a embasar a versão apresentada pelo acusado, bem como nas razões finais ofertadas por seu ilustre defensor, forçosa a conclusão no sentido de se encontrar comprovada de forma suficiente a autoria e a materialidade”, aponta a sentença. O processo tramita sob sigilo.

Do site da JFSP

Dois polêmicos deputados federais, Marco Feliciano (PSC) e Jean Wyllys (PSOL), trocaram farpas, na Câmara dos Deputados, ao tocar no tema da exposição cancelada no Santander Cultural de Porto Alegre intitulada de Queermuseu – Cartogradias da Diferença na Arte Brasileira. Os contra a exposição, afirmam que havia apologia à pedofilia e zoofilia. O episódio aconteceu na sessão dessa terça (12). 

Tudo começou quando Feliciano falou sobre a exposição tocando na arte que estava escrito “criança viada” e “criança transviada”. “Além de sexo a três, sexo com animais e as crianças foram levadas para lá. O Santander deve ser, neste momento, punido com muito rigor”, criticou. 

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Feliciano chegou a ironizar ao toca no nome de Jean Wylls, que defendeu a exposição e repudiou o cancelamento da mesma. “Eu parabenizo o deputado Jean Wyllys, que tem muita coragem de defender aqui a sua posição, mas é difícil defender o indefensável. Isso foi canalhice e cara de pau”. 

Jean não deixou por menos e se alterou bastante quando Feliciano levantou fotos das artes atrás dele. Ele chegou a jogar uma no chão e defendeu. Outros parlamentares também se exaltaram.  “Volto a dizer: bando de ignorante, bando de hipócritas”, disparou o psolista. 

Confira o vídeo compartilhado no Facebook de Feliciano: 

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A exposição Queermuseu, que estava em cartaz no Santander Cultural, em Porto Alegre, e que foi cancelada após uma negativa repercussão no qual muitos consideraram que a exposição fazia referência a pedofilia e apologia à zoofilia. No entanto, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) repudiou o cancelamento da mesma. 

O deputado chegou a fazer uma comparação polêmica com o crucifixo exposto na Câmara dos Deputados. “Se tivéssemos que falar em apologia, nós teríamos que tirar o crucifixo daí porque é uma apologia à tortura, afinal de contas o crucifixo é um instrumento de tortura. Jesus morreu torturado. Estaríamos, então, fazendo apologia à tortura a colocar o crucifixo ali. As pessoas precisam ser mais inteligentes".

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“Quero repudiar a postura do Santander Cultural ao cancelar uma exposição com artistas plásticos. Alguns contemporâneos, outros já consagrados. Uma exposição de artes plásticas sobre a diversidade cultural na América Latina. É lamentável que o Santander Cultural tenha feito isso a partir de pressão de grupelhos fascistas, que estavam na exposição intimidando as pessoas, constrangendo as pessoas com vídeos e acusando as pessoas de pedofilia e apologia à zoofilia. Eu queria lembrar às pessoas que aquilo são quadros, um trabalho de artes plásticas”, disse durante pronunciamento na Câmara. 

Jean Wyllys não poupou críticas declarando que também repudiava a “burrice” e a falta de sensibilidade artística. “E de incoerência de pessoas que querem censurar, em pleno século 21, expressões artísticas. O Ministério Público se posicionou dizendo que não há apologia de nenhum tipo naquela exposição. Aquele quadro é tanto apologia à zoofilia quanto imagens de crime em uma telenovela, de um assassinato, ou de um telejornal. É uma apologia ao homicídio. O último atentado às artes dessa forma aconteceu durante o nazismo, durante exposição Arte Degenerada, quando os nazistas fizeram exatamente o que esses grupelhos fizeram agora em Porto Alegre”.

Durante seu discurso, Wyllys foi vaiado. Isso não o intimidou e disparou contra os outros parlamentares. “O que está acontecendo aqui é que um bando de vendilhões do tempo, de hipócritas e investigados pela justiça querendo utilizar esse caso para abafar os seus próprios crimes. Essa gente não tem moral para falar de artistas deste país. Volto a dizer: bando de ignorantes, bando de hipócritas e bando de corruptos”, disparou. 

Nesta quarta (13), a vereadora do Recife Michele Collins (PP) se declarou indignada com a exposição. "Foi promovida a pornografia, zoofilia, pedofilia e escárnio a símbolos religiosos. Também ocorreu racismo, já que eles colocaram a imagem de uma santa simulando a Virgem Maria abraçada com um macaco, representando o menino Jesus”, criticou. 

 

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A família de uma criança de 8 anos constatou que ela sofria abuso há cerca de 6 meses ,após um exame médico detectar que ela tinha HPV. O fato ocorreu na cidade de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. O suspeito do crime foi preso nesta terça-feira (12).

Segundo a polícia, a criança reclamava de dores e coceiras e foi levada pela mãe até o posto de saúde da cidade. Quando chegou lá, os médicos descobriram que a menina estava sendo estuprada e acionaram a polícia.

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O delegado da cidade, Felipe Cano, que  tomou o depoimento da menina com a ajuda de psicólogos, constatou os abusos. O suspeito é amigo dos pais e costumava frequentar a casa da família. Segundo informações coletadas pelo delegado, a criança contou que o homem ameaçava matar os pais dela.

O suspeito foi preso preventivamente com base na compatibilidade com os fatos.

"Em princípio ele negou os fatos, mas apresentou diversas contradições em seu depoimento. Isso, somado à consistência das informações da menina, da família e dos exames, nos leva a crer que os fatos aconteceram", acredita o delegado.

 

Por Beatriz Gouvêa

Um britânico de 102 anos, que recebeu uma pena suspensa nesta segunda-feira (11) por abusar sexualmente de uma criança em 1970, deve ser a pessoa mais velha condenada por um crime no Reino Unido, segundo informaram promotores locais.

Identificado por Douglas Hammersley, o idoso admitiu três acusações de agressão sexual. No entanto, se não cometer nenhum crime durante dois anos, a pena de prisão não será executada.

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Além disso, ele terá que pagar uma multa de 25 mil libras esterlinas. De acordo com a promotoria, os casos aconteceram próximo a Buckinghamshire, ao oeste de Londres. Na época, a vítima tinha entre 5 e 8 anos de idade.

"Nós fomos capazes de processar Hammersley graças a apresentação da vítima, embora as infrações tenham sido cometidas há mais de quatro décadas", disse a promotora Jennie Laskar-Hall.

A vítima decidiu ir à polícia após ver uma notícia sobre o aniversário de 100 anos do homem. " Ela carregou essa cruz do abuso por anos e anos. Ela esperou muito tempo por justiça, e eu espero que ela tenha conseguido", afirmou o juiz Francis Sheridan. No ano passado, um homem de 101 anos foi condenado a 13 anos de reclusão por uma série de abusos sexuais contra duas irmãs e o irmão delas. Na ocasião, as autoridades disseram que ele era o homem mais velho a ser considerado culpado por um um crime.

Um homem de 34 anos foi preso suspeito de estuprar oito crianças. O caso aconteceu em Cariré, na região norte do Ceará. Ele foi autuado, entre outros crimes, por estupro de vulnerável e levado para a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), em Fortaleza.

De acordo com a delegada Ivana Timbó, a polícia recebeu, no início deste mês, informações de que o suspeito teria abusado sexualmente de oito crianças. A polícia identificou três delas, com idades entre 9 e 12 anos, que confirmaram as denúncias.

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De acordo com a Polícia Civil do Ceará, o homem trabalhava em uma funerária. Ele era vizinho das crianças e se aproveitava da proximidade para cometer os crimes. Segundo Ivana, os abusos aconteciam no horário do almoço.

Ainda segundo a delegada, o acusado, que não tem antecedentes criminais, negou ter abusado das crianças. A Polícia Civil não divulgou o nome do suspeito.

Uma lei que cria um banco de dados de condenados por pedofilia foi sancionada nesta terça-feira, 1º, em Mato Grosso do Sul e entra em vigor nos próximos 30 dias. A legislação tornou possível que qualquer cidadão tenha acesso à identificação e à foto dos condenados à exploração sexual de crianças e adolescentes.

O cadastro poderá ser disponibilizado no site da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O texto foi sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e publicado no Diário Oficial desta terça. De autoria do deputado Coronel David (PSC), o projeto de lei foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado há duas semanas.

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O cadastro terá dados pessoais completos, com foto e características físicas, grau de parentesco ou relação com a vítima, além de idade do cadastrado e da vítima, circunstâncias e local em que o crime foi praticado, endereço atualizado do cadastrado e histórico de crimes.

Terão acesso integral ao cadastro as Polícias Civil e Militar, conselhos tutelares, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário e autoridades. A decisão ficará a critério da secretaria.

Concursos

Em São Paulo, um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) estabelece a criação do mesmo banco de dados. No Estado, a proposta vai além: prevê a proibição de participação em concursos nas áreas da saúde e educação.

De autoria do deputado Gil Lancaster (DEM), o projeto determina que o banco de dados reúna informações dos condenados. A justificativa é de que o cadastro vai "racionalizar e agilitar a atuação das autoridades e a facilitar a troca de informações com outros países".

Segundo o deputado, "é francamente perceptível a sofisticação e a agilidade que os pedófilos passaram a ter, atuando, também, além das fronteiras nacionais e fazendo até uso de avançados recursos tecnológicos no seu arsenal de instrumentos". Para o parlamentar, "os poderes estatais não se podem deixar ultrapassar pelo crime".

O deputado destaca ainda, na justificativa, que no Ministério da Justiça já opera a Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização (Infoseg), "não havendo custos para que, nessa rede, haja a necessária adaptação, visando à inclusão dos pedófilos".

O projeto de lei é de outubro de 2016 e está sob avaliação de comissões da Assembleia. No último andamento, de abril, foi distribuído ao deputado Coronel Telhada (PSDB).

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (25), a segunda fase da Operação Glasnost – em russo significa transparência -, com o intuito de combater a pornografia infantil na internet e exploração sexual de menores. Ao todo, foram cumpridos mandados de prisões em 51 municípios de 14 estados. 

De acordo com a PF, participam da operação 350 Policiais Federais, com o objetivo de cumprir 72 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e dois de condução coercitiva, em 51 municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.

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Ainda, conforme a PF, a investigação visa monitorar um site russo que funciona como um “ponto de encontro” de pedófilos por todo o mundo. Durante esse processo foram identificadas pessoas que compartilhavam pornografia infantil na internet, abusadores e produtores de pornografia infantil. Nesse processo foram identificadas crianças vítimas de abuso. Algumas dessas pessoas tinham um acervo de fotos e vídeos de menores, inclusive bebês com poucos meses de idade sendo abusadas por adultos. 

A Operação

Foi deflagrada em novembro de 2013 e, na ocasião, foram cumpridos 80 mandados de busca e prisão e 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Abusadores sexuais foram identificados, bem como resgatadas vítimas, com idades entre cinco e nove anos. Ao todo, foram identificadas pessoas em oito municípios brasileiros.

Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam na manhã de hoje (13) um funcionário da Fundação Casa sob a acusação de pedofilia. A prisão faz parte da ação que investiga suspeitos de distribuir material pornográfico de menores na internet. De acordo com a PF, as imagens serão periciadas para verificar se houve abuso sexual dos adolescentes e crianças que ficam sob custódia do Estado na unidade em que ele trabalha.

A operação tem o nome de Proteção Integral e teve início em maio. Um dos investigados monitorados fez o download de quase 100 mil arquivos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes. O nome do homem preso não foi divulgado, mas ele faz parte do quadro administrativo da Fundação Casa em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo.

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Operação Horus

Ontem, a PF cumpriu outros dois mandados de prisão na cidade de Osasco. Um homem de 21 anos, estudante de contabilidade, foi preso por compartilhar imagens de abuso sexual, praticado por ele mesmo, contra uma criança de 11 anos que também é sua irmã adotiva. A filha do acusado, de apenas dois anos de idade, aparece em algumas imagens.

Os envolvidos podem pegar pena de até dez anos, somados os crimes cometidos.

Um adolescente de 17 anos, suspeito de participar de uma rede de pedofilia, foi apreendido na manhã desta terça-feira (30), no bairro de São Gonçalo, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO) cumpriu um mandado de Busca e Apreensão na residência do menor de forma colaborativa com a Operação 241, deflagrada pelo Gaeco do Ministério Público de Goiás (MPGO).

De acordo com informações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), investigação inicialmente foi realizada no estado do Centro-Oeste do país para apurar os crimes de prostituição infantil e pedofilia. Nesta terça, foram apreendidos celulares e mídias digitais do menor de 17 anos. 

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Uma das vítimas tem 9 anos de idade, e supostamente o jovem de 17 anos estaria mandando imagens da criança para uma rede de pedofilia. O adolescente aceitou ir à sede das Promotorias de Justiça de Petrolina, junto com a mãe, para prestar mais esclarecimentos à equipe do Gaeco de Pernambuco. 

De acordo com a equipe do MPPE, ele já foi liberado e o material apreendido será encaminhado ao Gaeco do Ministério Público de Goiás para a continuação das investigações.

Uma medida radical partiu da ministra dos negócios estrangeiros da Austrália, Julie Bishop. Ela propõe que os pedófilos condenados percam seus passaportes a fim de impedir que eles viajem para fora em direção a países onde crianças se encontrem em estado de vulnerabilidade, a exemplo do sudeste asiático. 

Isso significa barrar aproximadamente 20 mil pedófilos presentes na base de dados nacional. A medida que visa proteger esses menores será submetida ao parlamento em breve, porém sem data divulgada.

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O discurso da ministra aponta dados da saída dessas pessoas do país no último ano. Ela afirma que quase 800 deles deixaram a Austrália e quase metade teve como destino os países do sudeste asiático. Além disso, muitos deles sequer reportaram à polícia seu deslocamento.

Vista como uma “estreia mundial” e “sem precedentes no mundo”, a medida é apontada pelo ministro da Justiça australiano, Michael Keenan, como sendo uma atitude forte e decisiva para impedir o abuso de crianças vulneráveis. 

Um brasileiro de 40 anos, que não teve o nome revelado, será julgado a partir do dia 22 de junho por dezenas de casos de pedofilia na Itália, informou a Arma dei Carabinieri neste sábado (13).

O homem, que foi preso em 8 de dezembro do ano passado, aguardava o julgamento em Reggio Emilia e era investigado por uma série de denúncias pela Procuradoria de Bolonha em uma ação batizada de "Perda da Inocência".

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O modo de atuação do homem, que sempre se vestia de mulher nos crimes, era atrair as crianças de 10 a 13 anos jogando notas de dinheiro pela janela de seu apartamento na hora da saída da escola.

Usando uma identidade de mulher falsa, ele atraia os meninos e cometia uma série de abusos, além do sexual, que iam desde a exposição das crianças à material pornográfico até a gravação e distribuição de vídeos dos crimes sexuais nas redes sociais. O homem havia pedido o status de refugiado político porque dizia ser discriminado sexualmente no Brasil.

De acordo com a nota emitida pelos policiais, o advogado do brasileiro pediu o chamado "rito abreviado" do processo, onde abre mão de apresentar as testemunhas de defesa, e pode ter até um terço da pena de condenação descontada.

Em Pernambuco, a Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de prisão preventiva por pedofilia no Ibura e em Cabrobó, na quarta-feira (12). A identidade dos dois criminosos não foi divulgada, contudo sabe-se que um deles, de 35 anos, trabalhava como almoxarife e outro, de 28, como vendedor autônomo de roupas. 

O almoxarife, que morava no Ibura, admitiu o armazenamento de fotos e vídeos de pornografia infantil, mas negou o compartilhamento e produção de conteúdo. As imagens foram encontradas em seu computador e ele foi autuado em flagrante. O outro sujeito, morador de Cabrobó, negou estar envolvido com os crimes. Na sua casa não foram encontradas evidências ou arquivos em seu computador, entretanto a polícia informou que ele possuia um mandado de prisão preventiva. 

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A Operação Acervo Proibido foi deflagrada pela PF em dez estados do país e no Distrito Federal. No Brasil já foram identificados 20 locais como possíveis fontes de compartilhamento de arquivos que contém abuso sexual de crianças e adolescentes.

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Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Federal de Pernambuco (PF-PE) prendeu em flagrante no Recife dois advogados que disponibilizavam fotos e vídeos de pornografia infantil. As identidades dos criminosos, que moravam nos bairros da Encruzilhada e Ponto de Parada, na capital do Estado, não foram divulgadas. 

Segundo informações da PF, as investigações começaram em março de 2016, com base no suposto compartilhamento de pornografia envolvendo crianças e adolescentes na internet. A pena por armazenar conteúdo de pedofilia é de um a quatro anos; por disponibilizar, de três a seis anos de reclusão.  

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O crime é afiançável. Neste caso, a fiança arbitrada foi de 10 salários mínimos para cada um. Mas a PF ainda não confirmou se houve pagamento.

A operação Curumim foi deflagrada na manhã de hoje, com o propósito de combater a pedofilia. Só em 2017, já foram realizadas quatro operações e quatro suspeitos foram presos em flagrante. 

 

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