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Um pescador que vendia jacarés em uma rua no bairro de Grande Vitória, em Coari, no Amazonas, foi preso pela Polícia Militar (PM). Os animais já abatidos e mutilados estavam expostos em via pública, sem qualquer espécie de conservação.

O suspeito foi encaminhado à Delegacia Interativa de Polícia (DIP) do município, onde prestou depoimento e relatou que os répteis foram capturados quando ele pescava na região, a cerca de 363 quilômetros de Manaus.

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O homem foi indiciado por crime ambiental pela venda de animais silvestres.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da votação e da apuração das eleições suplementares às eleições de 2020 no município de Coari, Estado do Amazonas, a serem realizadas no próximo dia 5 de dezembro.

A medida atende a pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

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Uma garota de 13 anos, que ficou grávida do seu próprio pai, não resistiu ao parto e morreu após ter sido submetida a uma cesariana de emergência. O caso aconteceu em Coari, no Amazonas. Luana Ketlen engravidou depois de ter sido estuprada pelo pai Tome Faba, 36 anos. Os abusos aconteciam desde quando a vítima tinha apenas 9 anos de vida. 

O jornal Manaus Alerta aponta que os familiares não suspeitavam dos abusos e a garota não denunciava o próprio pai por medo de ser assassinada por ele. A gravidez só foi descoberta depois que a mãe notou as mudanças no corpo da filha. Ao levá-la ao médico acabou descobrindo que Luana estava no quinto mês de gestação.

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A partir daí a vítima revelou que estava sendo abusada, mas a mãe não quis acreditar na filha. Tome fugiu quando a criança falou dos abusos, mas foi capturado tempo depois. Com sete meses de gestação e sentindo fortes dores, no dia 9 de dezembro do ano passado a garota foi socorrida para o Hospital Regional de Coari, onde foi diagnosticada com anemia profunda.

Precisou passar por uma cesariana de emergência, onde os médicos descobriram que Luana estava com cirrose hepática, derrame pleural (água nos pulmões) e pressão muito baixa. Antes de ser transferida para um outro hospital a adolescente não resistiu e faleceu no dia 11 de dezembro. O bebê prematuro segue internado e está se recuperando. 

No dia 27 de dezembro, o pai da vítima apareceu no tribunal e irá responder por abuso infantil e maus tratos. Mesmo tendo acontecido no final do ano passado, o caso ainda está reverberando nas redes sociais devido tamanha atrocidade.

O Ministério Público do Amazonas deflagrou nesta quinta-feira, 26, a Operação Patrinus, em parceria com a Controladoria-Geral da União e a Polícia Civil, e prendeu temporariamente o prefeito de Coari, Adail Filho (PP) e o presidente da Câmara de Vereadores, Keitton Pinheiro (PTB). Os dois são acusados de envolvimento em esquema de fraudes em licitações que teria desviado até R$ 100 milhões entre 2017 e 2018. A operação ainda busca apurar desvios de verbas federais destinadas à educação básica.

Às margens do Solimões, com cerca de 85 mil habitantes, Coari fica a 363 quilômetros da capital Manaus.

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Adail e Keitton são primos. O prefeito se entregou ao Ministério Público no início da tarde desta quinta, 26. O vereador foi preso. Entre os alvos da operação ainda está Mayara Pinheiro, irmã do prefeito, eleita deputada estadual (PP) no Amazonas. A Promotoria e a Polícia fizeram buscas na residência da parlamentar.

A suspeita dos investigadores é que dinheiro arrecadado em licitações fraudulentas foi usado para a campanha de Mayara. Ex-vice-prefeita de Coari, ela foi eleita deputada estadual com dinheiro da propina, segundo os investigadores.

A Operação Patrinus cumpre 40 mandados de buscas domiciliares, 30 de buscas pessoais e quatro de prisões temporárias em Manaus e em Coari. A força-tarefa mobiliza 160 policiais civis, quatro promotores de Justiça e quatro auditores da Controladoria.

As investigações foram iniciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Amazonas, após delação premiada sobre "mensalinho" instalado na Câmara dos Vereadores.

Além da família de políticos, também são alvo dos mandados de buscas vereadores e secretários de Coari, e empresários.

A suspeita é que os processos licitatórios eram forjados de forma que empresas "apadrinhadas" por amigos do prefeito pudessem vencer. Assim, destaca a Controladoria, seria possível manter o esquema de superfaturamento que permitia a propina.

Prejuízos material e social

Entre os delitos foi identificada "apropriação indevida de recursos do Fundo da Educação Básica, onde os agentes públicos se locupletavam, inclusive, com viagens à Europa", afirma a Controladoria-Geral da União.

Segundo a Controladoria, além do prejuízo ao erário, o desvio praticado em Coari "tem potencial impacto" no desenvolvimento dos alunos do município, que possui 130 escolas com 12.346 alunos.

O Fundeb é uma política pública de financiamento da educação básica, capaz de promover a equalização na distribuição dos recursos vinculados a esse nível de ensino, com redução das desigualdades existentes, contribuindo para a universalização do atendimento, a valorização dos profissionais da educação e a melhoria da qualidade.

Defesa

A reportagem busca contato com o prefeito Adail Filho, o vereador Keitton Pinheiro e a deputada estadual Mayara Pinheiro. O espaço está aberto para manifestação.

Quinze vereadores da cidade de Coari, no Amazonas, estão sendo investigados pelo Ministério Público do estado pela suspeita de recebimento de propina em troca de favores ao prefeito Adail Filho (PP). O município fica a 363 quilômetros da capital Manaus.

O caso, batizado de ‘mensalinho’, aponta que os vereadores recebiam dinheiro para permitir que o prefeito aprovasse todas as suas propostas junto aos parlamentares. Os dados apresentados pelo Ministério Público dizem que cada vereador recebia cerca de R$ 10 mil por mês.

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A quantia era desviada de verbas da Prefeitura. O vereador cassado Samuel Castro admitiu que os parlamentares se reuniam para "sortear" o dinheiro todo o mês. Segundo ele, a prática era comum para que não houvesse boicote a nenhum dos políticos.

O atual presidente da Câmara de Coari, Keitton Pinheiro (PTB), nega as acusações do ‘mensalinho’.

A Justiça concedeu liberdade provisória para Maria das Graças Andrade Lopes, acusada de matar a tiros o próprio marido, o sargento da Polícia Militar Sallim de Alencar, de 48 anos. O crime aconteceu na frente de um motel em Coari, no Amazonas, no último domingo (27), após a mulher flagrar o marido com uma amante.

A decisão da liberdade provisória foi proferida em audiência de custódia, que concedeu o benefício com restrições. Entre as medidas, Maria das Graças deverá comparecer à Comarca de Coari mensalmente e está proibida de sair de cidade, segundo o Portal do Holanda. 

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Conforme o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), Maria é ré primária. A decisão judicial destaca que "não se verificam dados concretos a concluir que a liberdade do suposto autor do fato possa fragilizar a ordem pública e econômica, comprometer a garantia da aplicação da lei penal".

Para a polícia, a mulher teria confessado que tentou bater na cabeça do marido com a arma, mas não tinha a intenção de atirar. Eles discutiram antes que a mulher atirasse duas vezes. Ela disse que, assim que viu o companheiro sangrando no chão, entrou em estado de choque e seguiu para a casa da mãe, onde foi presa horas depois. 

O senador Magno Malta (PR) publicou um vídeo em seu Facebook, sobre um discurso no plenário da Casa relembrando o indulto que Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, no Amazonas, recebeu. O Tribunal de Justiça do estado concluiu que o ex-político, acusado de supostos casos de pedofilia, se enquadrava nos requisitos de “perdão presidencial”, cujas regras foram definidas pelo presidente Temer (PMDB) e foi solto. 

Magno Malta declarou que é necessário o que o Brasil todo saiba do caso. “Vou entregar uma carta ao presidente da República chamando a atenção dele porque o indulto foi concedido pela presidência para um calhorda, um criminoso, um bandido da mais alta periculosidade, um nojento chamado Adail Pinheiro, um pedófilo, abusador de criança, violentador de consciências e do emocional de uma criança”, disparou.

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O parlamentar disse que o ex-prefeito se tornou o símbolo de violação de crianças no Brasil. “Temer precisa buscar uma maneira de não fazer valer, de voltar atrás o indulto que colocou esse calhorda na rua. Que o Amazonas saiba: ele é o símbolo da desgraça da infância, esse resto de gente chamado Adail. Quem está falando sou eu que investiguei esse calhorda e fui com a CPI, em Coari, para prendê-lo e ele desapareceu. Ele estava preso e agora recebeu indulto e um dos requisitos é o bom comportamento. Quando eu fui lá, disseram que ele era perigoso e que podia até atentar contra a minha integridade física”, continuou. 

Segundo reportagem publicada pelo G1, Adail teve a extinção da pena de prisão de mais de onze anos no final de janeiro passado. Ainda de acordo com a matéria, ele cumpria a pena por exploração sexual de crianças e adolescentes, entre outros crimes, em prisão domiciliar com uso de tornozeleira. Ele estava preso desde dia o 8 de fevereiro de 2014. 

 

 

 

 

 

 

O prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), deverá se entregar neste sábado (8) à polícia. A prisão preventiva dele e de mais cinco pessoas acusadas de exploração sexual infantil foi decretada nesta sexta-feira (7) pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) Djalma Martins. Ele acatou o pedido do Ministério Público do Estado.

O processo tramita em segredo de Justiça. O prefeito é suspeito da prática de crimes sexuais contra crianças entre 9 e 11 anos naquele município e já havia sido preso nos anos de 2007 e 2009 e respondido sobre o assunto à CPI da Pedofilia na Câmara.

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Contra ele tramitam pelo menos 70 ações na Justiça do Amazonas. Apesar da gravidade de algumas das acusações, os processos estão parados à espera de julgamento. O assunto voltou à tona nesta semana, após reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo.

A lentidão nos processos chamou a atenção da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que pediu o afastamento do prefeito do cargo. Segundo ela, há várias denúncias de "coação de testemunhas" e deveria ainda ser estudado o envio do caso para a Justiça Federal. Vítimas também alegam que o poder do prefeito e de pessoas ligadas a ele contribuiriam com o atraso nos processos.

Em 2006, a Polícia Federal começou a investigar Pinheiro por indícios de desvio de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com base nas escutas telefônicas autorizadas é que surgiram as denúncias de pedofilia.

O advogado de Adail Pinheiro, Alberto Simonetti, ressaltou que não tinha conhecimento de que a prisão de seu cliente havia sido decretada. "Só irei me pronunciar quando tiver o documento em minhas mãos." Simonetti chegou a ingressar nesta sexta-feira (07) na Justiça com um "pedido de garantia da integridade de seu cliente", para garantir que o prefeito não fosse preso.

Segundo o procurador-geral do Ministério Público amazonense, Francisco Cruz, o pedido de prisão teve por base informações da força-tarefa enviada ao município de Coari no ano passado. "Tomamos essa decisão para garantir a ordem pública, evitar que novas vítimas sejam molestadas e testemunhas sejam ameaçadas. Além do prefeito de Coari, outras cinco pessoas, entre elas agentes públicos, foram denunciadas por meio dessa ação."

CPI - Na quinta-feira (6), 19 deputados estaduais assinaram o requerimento para a criação e instalação de uma CPI da Pedofilia no Estado. O procedimento será analisado na próxima semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por decisão unânime, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) condenou hoje o atual prefeito de Coari Arnaldo Mitouso a perda de mandato e a oito anos de prisão pelo assassinato do ex-prefeito da cidade, Odair Carlos Geraldo, em agosto de 1995.

Os advogados de Mitouso afirmaram que vão apelar da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com as investigações, Mitouso, que à época era presidente da Câmara de Coari, foi o autor dos dois disparos que atingiram a vítima, que morreu na hora. A reportagem procurou o prefeito para comentar sobre a sentença, mas ele não foi encontrado.

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A relatora do processo, desembargadora Encarnação Salgado, recusou a tese de legítima defesa levantada pelo advogado de defesa do réu e entendeu que Mitouso disparou duas vezes contra o ex-prefeito. Mitouso só poderá ser preso e perder o mandato quando o processo transitar em julgado.

De acordo com o TJ-AM, Mitouso chegou a declarar que "sou acusado e não nego o fato de ter atirado no momento da confusão". A arma utilizada não foi encontrada durante a investigação policial.

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