Tópicos | Parque Olímpico

A Justiça Federal determinou a interdição de instalações olímpicas do Rio de Janeiro, até que sejam fornecidos o laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros e o habite-se da prefeitura. A decisão é do juiz Eugenio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Entre as instalações interditadas estão o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, que foi o principal polo esportivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e que ainda recebe eventos culturais e esportivos.

##RECOMENDA##

O MPF defende que as instalações não podem ser usadas em razão da ausência de licenças que atestam requisito de segurança dos locais.

A prefeitura do Rio de Janeiro recorrerá da decisão da Justiça. Já o Corpo de Bombeiros informou que ainda não foi notificado da decisão, mas que mantém a postura de acatar quaisquer decisões da Justiça.

Segundo os bombeiros, os equipamentos estão com a documentação válida. “Trata-se do Documento de Autorização Temporária de Funcionamento (DATF) -  previsto no Decreto 45.970/17 - que permite a utilização dos espaços, além de regular lotação e demais exigências previstas na legislação de segurança contra incêndio e pânico”, diz a nota do Corpo de Bombeiros.

O Parque Olímpico da Barra (RJ) ganhou uma nova instalação. A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) entregou a quadra de areia do espaço que vai receber as partidas do Mundial Militar de Vôlei de Praia.

O evento é aberto ao público e será gratuito. Entre os competidores há medalhistas olímpicos como Bruno, Alison e Ágatha, além das duplas Evandro e André e Larissa e Talita. Ao todo, atletas de 20 países disputam medalhas na competição.

##RECOMENDA##

A nova estrutura tem 1,6 mil metros quadrados e permite a prática de outros esportes de praia, como futevôlei, futebol de areia, beach tennis e rúgbi de areia.

Nos Jogos Olímpicos do ano passado, 13 das 19 medalhas da delegação brasileira foram conquistadas por atletas militares.

Neste fim de semana, esporte e inclusão jogam no mesmo time. o Parque Olímpico da Barra (RJ) vai sediar o VI Campeonato Brasileiro de Futebol em Cadeira de Rodas. A modalidade pode entrar para a categoria paralímpica em 2024.

A competição reforça o uso do legado olímpico, já que o Parque foi construído para os Jogos do ano passado. As equipes são mistas, compostas por homens e mulheres, cerca de cem atletas devem competir neste sábado (28) e domingo (29). 

##RECOMENDA##

O espaço oferece uma estrutura moderna para a competição. “Ter a chance de realizar o campeonato num lugar que entrou para a história do Rio e é referência no esporte é algo enriquecedor para qualquer atleta”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC), Marcos Antônio Santos.

Modalidade

Os times são compostos por oito jogadores que disputam pontos em dois tempos de 20 minutos. Os atletas usam uma bola ligeiramente maior que uma bola de futebol, tocada entre os jogares com as cadeiras motorizadas.

Marcado para novembro e com a participação prevista de quase 2 mil atletas em oito modalidades, a primeira edição dos Jogos Universitários será sediada no Parque Olímpico da Barra (RJ), legado dos Jogos Olímpicos. 

De acordo com um dos organizadores dos Jogos, Lucas Romano, a realização das competições em um dos legados olímpicos é uma forma de prestigiar os atletas universitários.

##RECOMENDA##

"Trazer esse evento para o Parque Olímpico é uma maneira de premiar esses estudantes que são atletas sérios e que treinam em estruturas profissionais, com apoio de fisioterapeutas e treinadores, e em busca da elevação do nível esportivo", afirmou.

Atletas de 18 a 30 anos de faculdades da região Sudeste participarão de partidas de basquete, futsal, vôlei de quadra, handebol, futebol de campo, judô, jiu-jitsu e tênis de mesa.

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) ainda firmou acordos com a rede hoteleira próxima ao local de competições para assegurar melhores condições de hospedagem às delegações.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse neste sábado (8) que o plano de execução do legado olímpico está dentro do cronograma. Ele participou de um evento no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, com demonstrações de judô, jiu-jítsu, taekwondo, muay thai e caratê, atividades serão oferecidas no local a crianças e adolescentes pelos próximos dois anos.

“A partir de hoje, teremos atividades no Parque Olímpico. Começou dentro do prazo. Nossa programação era para até em um ano haver a mudança para o modo de legado dos Jogos. Estamos começando a implantar a parte social, com nove meses [após a Rio 2016], o que está dentro do planejado, daquilo que sempre afirmamos, de até um ano para esta transformação”, disse o ministro.

##RECOMENDA##

Sobre pedido feito esta semana, pelo Ministério Público Federal (MPF), de multa diária de R$ 10 mil, desde o início da Rio 2016, a ele, ao governador Luiz Fernando Pezão, e ao ex-prefeito Eduardo Paes, pela não apresentação do plano de legados antes da Olimpíada, Picciani disse que a medida é indevida.

“Esse é um tema que está a cargo do Poder Judiciário, temos total confiança no julgamento que será feito pelo juiz responsável. Nós entregamos no prazo o plano de legado. Entendemos que o pedido feito pelo Ministério Público é indevido”, disse o ministro.

Picciani destacou que os investimentos o governo federal nos atletas olímpicos estão sendo mantidos, visando o próximo ciclo de formação.

“Estamos mantendo os principais programas de investimento no atleta, que são o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, em que se destinam recursos diretamente aos atletas em sua preparação. Nós próximos dias, vamos conseguir dimensionar, dentro dos recursos que temos, o quanto teremos em apoio às confederações. Temos a Lei Agnelo Piva em funcionamento, repassando recursos das loterias ao Comitê Olímpico e Paralímpico. E temos diversas empresas estatais que patrocinam as nossas modalidades. O governo federal tem feito sua parte na preparação do próximo ciclo olímpico e no caminho que temos até lá.”

Autarquia federal responsável pela gestão da estrutura da Olimpíada de 2016, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo) apresentou nesta quarta-feira (14) um plano para o uso das arenas do Parque Olímpico do Rio de Janeiro. 

Pela proposta, as arenas Carioca 1 e 2, a de Tênis e o Velódromo devem ser ocupadas com competições esportivas de alto rendimento e também devem sediar eventos culturais e sociais. A Aglo também indicou que o espaço pode oferecer serviços de órgãos como Detran, Correios, bancos, restaurante e lojas de equipamentos esportivos.

##RECOMENDA##

O planejamento vai ao encontro do Plano Nacional do Esporte, que descreve que cabe ao governo federal manter e organizar os centros olímpicos, além de integrá-los à Rede Nacional de Treinamento, para incentivar o esporte de rendimento.

Ao todo, o governo federal investiu R$ 2 milhões na construção dos equipamentos. A AGLO tem previsão de ser extinta em 30 de junho de 2019 e o orçamento para a manutenção dos equipamentos para 2017 é R$ 45 milhões.

O mais importante centro de excelência do ciclismo de pista do Brasil está novamente de portas abertas para competições. Quase nove meses após as últimas disputas de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o Velódromo do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o Rio Bike Fest, um evento completo, que traz sprints em diversas categorias, uma feira de produtos ciclísticos, apresentações de BMX freestyle e ainda uma confraternização com milhares de ciclistas amadores, em forma de um passeio ciclístico de 20km.

A competição ficará por conta do Campeonato Estadual de Pista, organizado pela Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ). Os atletas treinam nesta sexta-feira (26.05) e pedalam para valer a partir das 8h de sábado e de domingo (27 e 28.05). Os destaques da lista de inscritos são Gideoni Monteiro (medalhista pan-americano em Toronto-2015 e único brasileiro a disputar provas do ciclismo de pista nas Olimpíadas de 2016, depois de uma ausência de 24 anos do Brasil nas pistas olímpicas) e Lauro Chaman (medalhista de prata na prova de estrada C4-5 e de bronze no contrarrelógio de estrada C5 dos Jogos Paralímpicos Rio 2016; na pista, chegou em quarto lugar na perseguição individual 4000m C5). Além de contar pontos para o ranking estadual, a competição pontua no ranking nacional de pista.

##RECOMENDA##

Embora a competição oficial só ocorra a partir deste sábado, desde o início do mês, ciclistas federados já vêm treinando no Velódromo Olímpico. O equipamento está sob gestão da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que cedeu o espaço à FECIERJ. Os treinos são realizados às terças, quintas e sábados. O local conta com socorristas de plantão nos horários dos treinos, estacionamento, seguranças, banheiros e sala para guardar bicicletas. Para participar, é preciso frequentar uma clínica de ciclismo de pista ministrada pela federação. Mais informações podem ser obtidas no site www.fecierj.org.br

Foi na pista do Velódromo do Rio que 35 recordes olímpicos, paralímpicos e mundiais foram quebrados em agosto e setembro de 2016. Nos Jogos Olímpicos, o público acompanhou de perto o combate centímetro a centímetro dos maiores atletas da modalidade e a consagração dos britânicos Jason Kenny, Bradley Wiggins, Callum Skinner e Laura Trott, da alemã Kristina Vogel, da holandesa Elis Ligtlee e do italiano Elia Viviani.

Legado Olímpico

O Velódromo está sob responsabilidade da AGLO, criada para implementar o Plano de Legado dos Jogos Rio 2016 e gerir também as Arenas Cariocas 1 e 2 e o Centro Olímpico de Tênis. A pista de 250 metros do Velódromo é feita de pinho siberiano e foi desenhada pelo especialista alemão Ralph Schürmann. As placas e tesouras de madeira que dão suporte ao piso foram importadas da Alemanha. Foram utilizados cerca de 55 quilômetros de madeira e 94 treliças, além de 1,2 tonelada de pregos. O tipo de pinho utilizado é menos suscetível à umidade e ao calor, o que torna a pista mais durável.

Há uma semana, o Parque Olímpico recebeu a etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, com ouros brasileiros tanto no feminino quanto no masculino nas quadras montadas no Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro, o local também havia sediado um evento de vôlei de praia.

Os clubes de formação de atletas olímpicos podem enviar até a próxima sexta-feira (12) propostas para o uso do Parque Olímpico.

As sugestões serão entregues à Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo). A iniciativa faz parte de acordo de cooperação entre o Ministério do Esporte e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

##RECOMENDA##

“A participação dos clubes neste processo de discussão do legado é fundamental, já que 84% dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Rio 2016 são oriundos deles. Por isso, lançamos este canal para ouvir o segmento”, comentou Jair Alfredo Pereira, presidente do CBC.

A ação é chamada de Banco de Ideias. Ela pretende fomentar o desenvolvimento do esporte educacional e de rendimento nas instalações, para integrar os equipamentos na Rede Nacional de Treinamento. As propostas podem ser enviadas para o e-mail bancodeideias@cbcclubes.org.br.

Apesar dos sinais de abandono do Parque Olímpico meses depois da realização dos Jogos do Rio, o Ministério do Esporte começa a se articular para ativar as arenas olímpicas que estão sob a sua gestão - Velódromo, Arenas Cariocas 1 e 2 e Centro Olímpico de Tênis. Em fevereiro, o órgão firmou um acordo de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), e agora trabalha para transformar os projetos em ações.

O primeiro passo do plano de trabalho, que tem como objetivo elaborar um estudo visando à adequação e utilização do Parque Olímpico, foi a realização de visitas técnicas às instalações. "Todas as visitas referentes aos acordos de cooperação foram realizadas. Atualmente, o ME está buscando reunir-se com o Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro e o Comitê Brasileiro de Clubes para informar as características gerais dessa ocupação, quais as condições de cada arena, quais as modalidades poderiam absorver, qual a forma de ocupação e a contrapartida disso", explicou o Ministério do Esporte.

##RECOMENDA##

Em 7 de março, o Velódromo recebeu representantes do CPB e da Confederação Brasileira de Ciclismo. Foi a primeira visita técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro, que alegou que futuros encontros seriam agendados posteriormente pela nova diretoria - Mizael Conrado assumiu a presidência, cargo que era ocupado por Andrew Parsons desde 2009.

"A Confederação Brasileira de Tênis fez uma ótima avaliação e está se preparando para ocupar o Centro Olímpico nos próximos meses. As Arenas 1 e 2 são multimodais, portanto, houve visitas técnicas de diversas entidades", explicou o Ministério do Esporte, que complementou que o Parque Olímpico vem recebendo visitas diárias de diversos órgãos, como Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), por exemplo.

Em representação ao Comitê Brasileiro de Clubes, o superintendente técnico Lars Grael e o vice-presidente Paulo Maciel estiveram nas instalações dias antes da assinatura do acordo de cooperação. "O CBC tem como objetivo social o incentivo, a promoção, o planejamento e o aprimoramento das atividades de formação de atletas olímpicos e paralímpicos. Diante desta função, as grandes arenas esportivas não são amplamente utilizadas, sendo mais adotadas pelos atletas profissionais de alto rendimento", justificou Grael.

O comitê, contudo, assegurou seu apoio à iniciativa para a utilização do legado olímpico e prometeu "oferecer a disponibilidade das arenas do Parque Olímpico da Barra à sua rede de clubes esportivos formadores de atletas filiados e vinculados." A entidade lançou um "banco de ideias" para ouvir as sugestões do segmento de forma que a estrutura possa ser aproveitada pelos clubes para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos. As propostas serão apresentadas durante o Congresso Brasileiro de Clubes, entre 28 de abril e 1º de maio.

Já o COB se limitou a dizer que as entidades "estão colaborando com o Ministério do Esporte na elaboração do estudo voltado para a adequação e melhor destinação das instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra. O objetivo é fomentar o desenvolvimento do esporte de alto rendimento e do esporte educacional naquelas instalações".

Um calendário esportivo começa a ganhar forma e dois eventos - em parceria com a Confederação Brasileira de Vôlei a Confederação Brasileira de Ciclismo - já estão confirmados. Entre os dias 18 e 21 de maio, o Centro Olímpico de Tênis receberá uma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, e o Velódromo será palco, de 26 a 28 do mesmo mês, do Bike Weekend.

No documento assinado entre o ministério e as entidades em 5 de fevereiro, o plano de trabalho prevê a elaboração do calendário para competições, treinamentos e intercâmbios nacionais e internacionais em até 90 dias. "A Confederação Brasileira de Ciclismo está atualmente em tratativa para trazer o Mundial Paralímpico e o Mundial de Elite para o Parque Olímpico da Barra. Já realizaram a submissão da documentação necessária ao acordo e estamos realizando as tratativas técnicas de como realizar o evento em 2018", informa o Ministério do Esporte, que acrescenta o interesse da CBC em sediar o Campeonato Mundial Júnior, em agosto.

Com parte do legado olímpico sob sua responsabilidade, o Ministério do Esporte também enviou representantes ao exterior em busca de modelos a serem seguidos. No Diário Oficial da União, em 31 de março, foi publicado que Pedro Paulo Sotomayor - nomeado diretor-executivo da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) - e o consultor jurídico Tamoio Athayde Marcondes iriam para a Europa de 3 a 13 de abril para participar do "UK Sports", em Londres, e de reuniões para adquirir informações sobre o modelo de gestão do Parque Olímpico inglês e do centro de treinamento de esporte de base, além de irem ao "JS Jurisport Madrid", na cidade espanhola.

Dentro do prazo de um ano, o acordo de cooperação sinaliza a entrega de um relatório conjunto final contendo a proposta de adequação e utilização do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. O balanço final dos Jogos Olímpicos, que deveria ter sido apresentado pelo Comitê Rio-2016 no fim de março, ainda não foi divulgado.

A manutenção do Parque Olímpico da Barra da Tijuca poderá custar R$ 2,25 bilhões aos cofres públicos até o ano 2066. Acordo de transferência assinado entre a prefeitura do Rio e o Governo Federal em dezembro do ano passado prevê que o Ministério do Esporte administre o local pelos próximos 25 anos, prorrogável por igual período, totalizando cinco décadas.

O custo de manutenção do parque é variável e dependerá da utilização do espaço, mas, para este ano, o ministério já reservou R$ 45 milhões do seu orçamento somente para a gestão do espaço. Se a média for mantida, nos próximos 50 anos o custo total será de R$ 2,25 bilhões, sem levar em consideração a correção monetária.

##RECOMENDA##

Por meio da Lei de Acesso à Informação, o jornal O Estado de S. Paulo obteve cópia do termo de cessão de uso do Parque Olímpico. Caberá ao Ministério do Esporte administrar as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. O acordo foi assinado em 23 de dezembro do ano passado, pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

O documento estabelece que até o dia 5 de março a responsabilidade pela manutenção do espaço é da prefeitura do Rio. Uma equipe de transição, no entanto, atuará em conjunto com o ministério até 31 de julho.

O planejamento, no entanto, era de que a iniciativa privada cuidasse e bancasse o parque. Só que esse plano não deu certo. Apenas uma empresa demonstrou interesse, mas as garantias financeiras foram rejeitadas. A solução encontrada, então, foi entregar a gestão para a União.

O documento prevê que, além da manutenção dessas áreas, o ministério construa um estacionamento e um alojamento no local e providencie a implantação de cercas e equipamentos de segurança. Não há descrição dos gastos para essas obras. A segurança dos espaços públicos do parque será feita pela Guarda Municipal do Rio.

Uma das cláusulas do contrato determina que caberá ao ministério viabilizar a instalação de eletrocentros para fornecer energia elétrica para o sistema de ar-condicionado das Arenas Cariocas 1, 2 e 3, sendo que a cota referente à Arena Carioca 3 será bancada pela prefeitura. O acordo diz ainda que o ministério tem de tratar o Parque Olímpico "com o mesmo cuidado como se fosse seu, mantendo-o limpo e em bom estado".

Qualquer obra interna ou externa nas instalações do espaço só pode ser realizada com o consentimento prévio da prefeitura, que exige que, após o fim do acordo de cessão, o ministério devolva o Parque Olímpico "no estado em que recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal, do tempo ou obsoletismo".

A desmontagem da Arena do Futuro (palco dos jogos de handebol nos Jogos Olímpicos) e do Centro Aquático é de responsabilidade da prefeitura.

Desde o fim da Paralimpíada, em setembro do ano passado, o parque sediou apenas dois eventos esportivos até agora. No início do mês, o Ministério do Esporte assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes para estudar maneiras de utilizar as instalações esportivas do espaço. A previsão é de que o relatório conjunto final, com a proposta adequação e utilização do parque fique pronto daqui um ano.

O ministério pretende repassar a gestão do Centro Olímpico de Tênis para a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), mas com parte dos custos bancada pela União. As conversas ainda estão em fase inicial, mas a confederação tem planos de fazer mudanças no local e construir quadras de saibro. Hoje, o espaço conta apenas com quadras de piso rápido.

Manter em funcionamento o Parque Olímpico da Barra custará pelo menos R$ 45 milhões à União apenas este ano. Esse é o valor reservado pelo Ministério do Esporte para gerir a principal instalação erguida para os Jogos do Rio. Nesse domingo (5), o parque sediou um evento esportivo apenas pela segunda vez desde o fim da Paralimpíada, em setembro do ano passado.

A União assumiu a administração da área em dezembro, em acordo firmado pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, então em fim de mandato, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ambos do PMDB. O valor da operação não foi informado na ocasião, tendo sido definido apenas na semana passada. Ainda assim, poderá mudar.

##RECOMENDA##

"O custo é variável e dependerá do grau de utilização que o Parque Olímpico terá em 2017", informou a pasta ao jornal O Estado de S. Paulo. "O ministério do Esporte está avocando R$ 45 milhões para apoiar treinamentos e eventos esportivos no Parque Olímpico da Barra", continuou.

O planejamento desde antes da construção do parque era outro. A intenção inicial da Prefeitura do Rio era que o local fosse concedido para exploração da iniciativa privada. O plano surgiu ainda em 2011, quando a atual presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques, assumiu o comando da Empresa Olímpica Municipal - ela deixaria o posto em 2014.

Encerrados os Jogos do Rio, a Prefeitura adiou três vezes o lançamento do edital para exploração do parque. A concorrência apresentada era de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 25 anos. O município esperava ter de bancar, como contrapartida, R$ 13 milhões por ano, na hipótese mais otimista. Na pior, o desembolso seria de R$ 22,5 milhões.

O plano, contudo, não deu certo. Em dezembro, o governo municipal apontou que apenas uma empresa havia demonstrado interesse em gerir a área, mas as garantias financeiras apresentadas foram rejeitadas. O processo todo acabou cancelado. Sem solução, o governo federal - responsável por aportar R$ 1,2 bilhão na construção do parque - assumiu diretamente a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Velódromo e do Centro Olímpico de Tênis.

INSTALAÇÕES - Ao mesmo tempo em que assumiu os custos do parque, o Ministério do Esporte está tratando de dar uma destinação prática às instalações. Fechado desde o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro, o local já se deteriora pela falta de manutenção.

Neste domingo, o Centro de Tênis sediou um evento amistoso de vôlei de praia, modalidade que nem sequer foi disputada no Parque Olímpico durante a Olimpíada. Futuramente, é possível que essa arena abrigue o Rio Open, competição que desde sua primeira edição, em 2014, é disputada em instalações provisórias montadas no Jockey Club, na zona sul da cidade. A mudança, no entanto, depende de mudanças no piso - atualmente o torneio é disputado no saibro, e o Centro de Tênis é de quadra rápida.

Ainda neste ano, o Parque Olímpico deverá ser explorado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A entidade está finalizando parceria para uso das instalações com o ministério. O acordo também deverá ser estendido ao Comitê Paralímpico Brasileiro e Comitê Brasileiro de Clubes.

[@#galeria#@]

Em cada canto do Parque Olímpico, o azul e branco característicos. Num sábado (13) marcado por vitórias marcantes para a Argentina, na  Rio 2016, torcida 'hermana' dá show de apoio aos atletas e, apesar da rivalidade, ganham simpatia dos seus tradicionais rivais esportivos, os brasileiros.

##RECOMENDA##

Após um show de Nocioni e uma vitória dramática contra o Brasil, a seleção masculina de basquete foi um dos principais motivos para tanta alegria. "Tem sido os dias mais felizes da minha vida. (Hoje) Foi um dia de muita alegria, chorei de alegria", afirmou Nicolas Feit, de Buenos Aires. A caráter, o torcedor ainda demonstrou seu apoio ao tenista Juan Martin Del Potro, que está na final do tênis.  

Para Juan Manoel, a sensação deste sábado nas quadras foi "inexplicável". "Tanto no basquete, como no tênis, tudo incrível, indescritível. Agora é tentar comprar ingresso para a final no tênis e também queremos ver Argentinha e Espanha". 

 

Os ânimos esquentaram neste sábado (13), na entrada do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Com alguns esportes disputando a final, os ingressos esgotaram-se em poucas horas. E quem deixou para última hora, teve que enfrentar uma fila enorme para tentar conseguir algum ingresso para alguma das poucas modalidades que ainda restavam.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Com o grande volume de pessoas e informações desencontradas, o resultado foi uma discussão entre dois homens que estavam em uma das filas para retirar o ingresso. A confusão teve início quando um alegou que o outro estava furando a fila.

Eles começaram a discutir e um deles começou a gritar palavras de baixo calão. As pessoas na fila reagiram reprovando a atitude do brigão. O rapaz só baixou a voz quando um policial à paisana se apresentou e pediu para ele se controlar.

Em seguida chegou a Polícia Militar, que está fazendo a segurança do evento, e resolveu a situação.

Em uma viela íngreme do morro da Providência, no centro do Rio, vinte crianças e adolescentes conversam enquanto esperam o micro-ônibus da polícia militar que os levará ao Parque Olímpico para assistir a uma partida de basquete, algo inédito para eles. "Comportem-se bem durante a viagem!", afirma Christian Ribeiro, de 36 anos, um dos policiais encarregados de tomar conta do grupo.

Este homem, policial militar desde 1998, também é um de seus professores de jiu-jitsu. Realiza os treinamentos no âmbito dos projetos sociais das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), as delegacias de polícia instaladas em várias favelas do Rio desde 2008 para tomar seu controle dos traficantes de drogas, antes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Nos últimos tempos, no entanto, os traficantes retomaram o domínio de algumas favelas pacificadas pela polícia, onde os serviços públicos demoram a chegar. Isso provoca confrontos armados constantes entre bandidos e policiais.

Os moradores das favelas sempre desconfiaram da polícia, muitas vezes violenta e corrupta, com diversos casos de torturas e homicídios de habitantes relatados. Estes projetos sociais têm por objetivo ganhar a confiança da população e deixar para trás esta "lógica do inimigo".

"Ensino jiu-jitsu às crianças desde 2010. É uma grande satisfação vê-las evoluir de 10 a 16 anos pelo bom caminho (sem cair no mundo das drogas). Quando chegam, são muito agressivas. Transmitimos a elas os valores do esporte, da ética", afirmou Ribeiro à AFP.

"Ensinamos a elas, acima de tudo, a ser cidadãs", ressaltou outro policial, Thiago Diorgenes, de 30 anos. Um de seus alunos foi campeão mundial em 2015 nos Estados Unidos, contou.

Pneu furado

Os policiais não estão uniformizados nem armados como ocorre quando estão em serviço, e vestem calça jeans e camiseta. Finalmente chega a hora de sair da Providência, a primeira favela do Rio, até o Parque Olímpico, 40 km a oeste, pelas faixas de uso exclusivo para os veículos credenciados para os Jogos.

Mas apenas 10 minutos depois o pneu do primeiro micro-ônibus fura. Uma parada forçada na UPP mais próxima. Depois que o problema é resolvido, o comboio volta a partir com as sirenes ligadas para retornar o mais rápido possível à via expressa, enquanto as crianças cantam a plenos pulmões.

Suelen do Desterro tem 19 anos e diz à AFP que é faixa roxa de jiu-jitsu. Começou a treinar aos 14 anos. "Agora dou aulas aos mais novos. Recebo um salário da prefeitura. Aprendi a disciplina, a respeitar os horários, os compromissos", diz com orgulho. Explica que "é um esporte que demanda mais técnica que força".

"Para mim o jiu-jitsu mudou tudo", conta Patrick Sanches, de 13 anos. "Meu comportamento mudou, me sinto mais seguro, também sou um aluno melhor. Meus pais querem que eu faça judô agora. Pensam que posso chegar a me apresentar nos próximos Jogos Olímpicos".

"É meu sonho"

"Chegamos!", grita um menino ao ver os aros olímpicos diante do Parque, após mais de uma hora de viagem. Ainda serão necessários vários minutos para encontrar o portão de entrada correto, passar pelos detectores de metais e chegar à Arena Carioca 1, onde Austrália e China se enfrentam no basquete.

Pela porta ao lado passa um grupo de crianças da favela Cidade de Deus, famosa após o filme de mesmo nome de Fernando Meirelles e agora porque uma de suas moradoras, a judoca Rafaela Silva, ganhou a medalha de ouro na categoria 57 quilos. Cercadas de policiais, as crianças gritam sorrindo "UPP, UPP, UPP!".

Finalmente entram no parque, onde se localizam as imensas instalações esportivas. "Isso é para os ricos!", exclama Juliana Medina, de 12 anos, maravilhada. "Este é meu sonho!", acrescenta enquanto se senta em seu lugar.

Atualmente há 38 UPPs em 264 favelas, onde vivem mais de um milhão e meio de pessoas. Os 142 projetos sociais gratuitos da polícia militar beneficiam 6.081 crianças, e envolvem 112 policiais. Nas arquibancadas se encontra o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.

"Conseguimos 2.500 ingressos para que as crianças dos projetos das UPPs venham durante os Jogos Olímpicos", afirmou à AFP. "É um projeto que envolve duas comunidades - policiais e moradores das favelas - que antes não podiam coabitar. Mas ainda há muito trabalho a ser feito", acrescentou.

Depois de um dia inteiro assistindo às diversas provas e andando pela (imensa) Cidade Olímpica, é natural que comece a bater aquela fome. Aqui, o público não tem muita escolha a não ser ceder aos valores exorbitantes da área de alimentação.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Você pagaria, por exemplo, R$ 10 por um refrigerante de 600 ml? E R$ 13 por um cachorro-quente ridiculamente pequeno e com nada além do pão seco com uma salsicha? Talvez você ache um absurdo esses valores, mas saiba que são preços assim que o público desembolsa para se alimentar no Parque Olímpico.

[@#video#@]

No local é permitida a entrada de comidas embaladas, mas não se pode acessar o local com bebida de nenhuma espécie. Caso a sede aperte, será necessário desembolsar no mínimo R$ 8 por uma garrafinha de água de 500 ml. Para que pretende passar o dia inteiro por aqui, terá duas opções: levar uma cesta de piquenique ou desembolsar os valores cobrados.

Como se pagar caro pela pouca comida não fosse transtorno suficiente, o pagamento só pode ser feito de duas maneiras: com dinheiro ou apenas no cartão com a bandeira do patrocinador do evento. Portanto, quem estiver pensando em consumir por aqui, é bom providenciar o cartão específico ou sacar o valor.

[@#galeria#@]

Mesmo com os mais de R$ 2 bilhões investidos para construção do Complexo Olímpico, na Barra da Tijuca, a estrutura do espaço mostra irregularidades. Nesta quarta-feira (10), bastou chover com um pouco mais de intensidade para os problemas virem à tona: diversos pontos de alagamentos eram visíveis ao longo do local.

##RECOMENDA##

As poças começavam logo na entrada, após as catracas. Torcedores tentavam desviar das pequenas ''piscinas'' formadas no chão. Nos espaços de lazer e alimentação, lá estavam também os pontos alagados. No início da noite, funcionárias da limpeza varriam as poças, no intuito de melhorar a situação.

Num dia marcado pelo frio e pela chuva, o público precisou se aquecer e também lidar com a frustração: provas de algumas modalidades, como tênis, foram canceladas e os torcedores serão reembolsados pelo Comitê Olímpico. 

Casaco, cachecol e capa de chuva foram as peças que fizeram parte do figurino de quem veio ao Parque Olímpico, nesta quarta-feira (10).

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Com a chuva fina e o vento frio, o jeito foi se agasalhar bem para não perder as partidas dos diversos jogos que estão sendo realizados no local. Apesar das condições climáticas, a maioria das provas no Complexo Olímpico ocorreram normalmente, com exceção das partidas de tênis, que foram canceladas por serem executadas em quadras descobertas.

A falta de áreas cobertas foi um problema para quem tentou se amparar da chuva. Com isso, o público precisou se espremer nos pequenos espaços interativos, oferecidos pelos patrocinadores do evento.

Provocações, xingamentos e agressões físicas. A tradicional rivalidade entre torcedores brasileiros e argentinos tem ganhado contornos de hostilidade nestas Olimpíadas. O Portal LeiaJá conversou com alguns hermanos, após o jogo com o tenista argentino Juan Martín Del Potro, no Parque Olímpico, onde dois torcedores chegaram a trocar socos e pontapés.

Os amigos Elio Pinchila e Juanca Zanira lamentam a reincidência destes tipos de agressões. “Estávamos ontem na partida de futebol entre Argentina e Argélia e nos atiraram copos, além dos tradicionais xingamentos, como maricón”, disse Juanca. Para ele, o comportamento de alguns torcedores brasileiros não combina com o espírito olímpico.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

O casal Paolo e Patricia Verino também se queixaram da falta de respeito dos ‘brazucas’. “Muito hostil. Se eu venho com a bandeira da Argentina, eu venho torcer pela Argentina, não contra os outros. Isso já aconteceu algumas vezes aqui no Rio. Não gostamos”, afirmou Patricia, em concordância com o companheiro.

Há, porém, aqueles que veem com naturalidade a rivalidade exacerbada. “É normal, é uma rivalidade divertida e até engraçada. Os torcedores argentinos são muito barulhentos, assim como os brasileiros”, disse Matías Suárez. 

[@#galeria#@]

Após eliminar Novak Djokovic, número um do tênis mundial, em partida emocionante, o argentino Juan Martin Del Potro mostrou, nesta segunda-feira (8), que é um dos favoritos para conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio. O campeão do US Open de 2009 derrotou o português Joao Sousa, com parciais 6x3, 1x6, 6x3.

##RECOMENDA##

Numa quadra central marcada pela rivalidade entre torcidas brasileira e argentina, Del Potro conseguiu anular um agressivo Joao Sousa, que jogou um segundo set impecável, após um primeiro set equilibrado, decidido nos detalhes e na experiência do argentino.

O clima das arquibancadas foi ainda mais efervescente no terceiro e decisivo set, quando as pancadas de direita do argentino se sobressaíram. Em quase duas horas de partida, Delpo triunfou e agora enfrenta o japonês Taro Daniel pela terceira rodada no tênis olímpico. 

Rogerinho dá adeus às Olimpíadas

Ainda nesta segunda, no Centro Olímpico de Tênis, um dos tenistas brasileiros em competição foi derrotado, na quadra 1. Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, não conseguiu fazer frente ao francês Gael Monfils e perdeu a partida, parciais 6x2 e 6x4. 

De todas as idades e lugares do mundo, milhares de torcedores colorem o Parque Olímpico, na Barra, nesta segunda-feira (8). Animação não falta aos torcedores que vieram acompanhar partidas de basquete, tênis, natação, entre outras modalidades.

Confira, abaixo, na galeria de imagens:

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando