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Um dos principais nomes da história e memória da fotografia brasileira ganha uma exibição inédita na cidade que é parte emblemática de sua vida e obra. Radicado no Recife desde os 13 anos, o francês Edmond Dansot trouxe uma sensibilidade estética típica da fotografia de sua terra natal para documentar a realidade brasileira, sobretudo a nordestina, a partir do trabalho em publicações de renome e em empresas públicas.

Parte desta trajetória estará disponível na exposição No Olhar de Dansot, realizada no Museu do Estado de Pernambuco, em uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco que, desde 2013, possui um acervo de 123 mil imagens do fotógrafo, usadas para compor o projeto. A abertura da iniciativa será no próximo dia 9 e a visitação poderá ser realizada de terça a sexta, das 11h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 17h.

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A exposição foi concebida pelo produtor Marcos Silveira, que chegou a ser amigo e companheiro de trabalho de Dansot na Aliança Francesa do Recife, o descrevendo como um homem “fino, educado, simpático e muito amigável”. Após o falecimento de do fotógrafo, Silveira, enquanto diretor de cultura e comunicação da Aliança, desenvolveu o projeto Café Cultural, que começou debatendo a obra de Dansot em um evento lotado. 

“Na época desse projeto, eu já queria realizar uma exposição, mas não foi possível. Ele tinha acabado de falecer, as fotos estavam bem guardadas, mas ainda não estavam devidamente catalogadas e com fácil acesso, além de que eu também não tinha fundos necessários. Agora, consegui apoio do Governo por meio do Funcultura e pude contar com total receptividade da Fundaj para poder trabalhar com esse acervo”, afirma Silveira. 

Ele aponta que Dansot é uma figura de enorme influência na própria fotografia pernambucana, então é uma iniciativa muito importante colocar esse acervo para ter contato direto com o público. “Mostrar essas fotos é mostrar o desenvolvimento do nosso estado, mas também mostrar nossa cultura por uma visão autêntica, menos folclórica e mais realista”, complementa Silveira. 

A curadoria ficou sob responsabilidade de Renata Victor, cujo projeto de mestrado em História foi um documentário sobre a trajetória de Dansot. “Eu passei um ano mergulhada na vida e obra dele, estudando o acervo, conversando com familiares, quando veio o convite para a curadoria. A partir do acervo da Fundaj que já está digitalizado, por mais que seja apenas uma parte da coleção total, foi muito desafiador conseguir fazer essa seleção de imagens para a exposição. Criamos algumas sessões para trabalhar com diferentes aspectos do Nordeste em sua obra, como as plantações de algodão e cana, índios, jangadeiros, registros de artes plásticas”, explica Renata.

Edmond Jacques Pierre Dansot nasceu na França em 1924 e veio para o Recife aos 13 anos, com objetivo de ser missionário Marista, organização na qual lecionou por 20 anos antes de partir para Belém e entrar em contato com o fotógrafo alemão Fritz Liebmann, de quem foi aprendiz. Já como fotógrafo, trabalho em jornais como o esportivo L’Equipe, de Paris e publicações nacionais como a revista Cruzeiro e a Folha de São Paulo. Também foi fotógrafo de estado, trabalhando para governos estaduais e órgãos como  Dnocs, Chesf, Eletrobrás, Petrobrás, Incra, Sudene, Empetur, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu do Açúcar, além de estar sempre próximo e registrando movimentos artísticos. 

A entrada das obras de Dansot no acervo da Fundaj em 2013 e trouxe um enriquecimento ímpar para a extensa coleção iconográfica da instituição, em especial as que registram o Nordeste e o país na segunda metade do século 20. De acordo com Betty Lacerda, responsável pela Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira da Fundaj, há um grande ganho para toda a sociedade quando um acervo como o de Dansot esteja preservado por uma instituição pública e da mesma região onde seu trabalho foi produzido, assim como a exibição dela para o público.

“Essas parcerias com o Museu do Estado e o Governo são muito importantes para fazer essas obras circularem e as próprias instituições se apoiarem. A exposição abre essa janela de conhecimento sobre a coleção e ajuda a dar continuidade em ações para a preparação desses materiais em torná-los cada vez mais acessíveis. Esses acervos são patrimônios de toda a sociedade, então essas parcerias podem vir de todos os lugares e serem muito bem-vindas”, conclui Betty.

Da assessoria

Esta semana se comemorou o Dia Mundial dos Arquivos, data instituída durante a Assembleia Geral do Conselho Internacional dos Arquivos (CIA) em 2007, órgão criado  pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), como forma de refletir sobre a importância dos  arquivos enquanto documentos  que marcam a história da humanidade,  relembrando a importância deles para a preservação da memória.

Dentre os profissionais que se destacam quando o assunto é arquivos antigos e fotografias, estão aqueles que trabalham com restauração de imagem. Este é o caso de Daniel Herrera. Ele é designer, especialista em fotografia, e trabalha com restauração de imagens, de forma semelhante à pintura digital. “Quando recebo uma imagem para restaurar, faço um processo de escaneamento dessa imagem, que geralmente está deteriorada, ou desgastada pelo tempo, transformando-a em uma imagem digital de alta resolução”, conta.

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Todo esse processo de restauração de imagem é feito por etapas. Herrera explica que uma das ferramentas usadas para seu trabalho é o software Adobe Photoshop, no qual é possível trabalhar melhor o uso da iluminação e das cores. “Removo manchas, furos e refaço tudo que é possível para deixar a imagem o mais próximo possível da [versão] original. Assim, concluo o processo realizando uma revelação fotográfica, que é o processo químico fotográfico para que essa imagem digital se torne novamente uma fotografia revelada em papel”, detalha.

O especialista conta que a maioria das imagens pode ser restaurada, mas antes é preciso fazer uma análise para constatar quais são as partes da fotografia que podem ser recuperadas, para que assim possam ficar mais próximas ou iguais à original. “Também analiso nesta imagem que partes estão mais deterioradas, nas quais  possivelmente deverão ser empregadas as técnicas de pintura. Depende bastante do estado para me aproximar novamente do que era a original”, explica Herrera.

Ele lembra que a fotografia é parte fundamental da lembrança, da memória, e é um lugar de saudosismo fundamental da nossa história, mas muitas pessoas não dão o devido valor à preservação de fotografias antigas, por conta da era digital. Entretanto, seja qual for o tipo de registro, para Herrera, é importante celebrar e lembrar do Dia Mundial dos Arquivos, para ter em mente que os arquivos de modo geral são memórias. “ Um povo que não sabe a sua história e não conserva essa memória, infelizmente se confunde no que é a realidade do presente”,  reflete.

Como preservar fotografias analógicas e digitais?

O coordenador do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) e professor da disciplina Gerenciamento de Acervos Fotográficos, Alex Francisco, explica que uma fotografia impressa entra em processo de deterioração a partir do momento em que é revelada. “É natural que ela se decomponha com o passar dos anos. O que podemos fazer é, por exemplo, tomar medidas de conservação e preservação para que essas fotos possam durar um maior tempo”, analisa.

Como primeira dica, Francisco recomenda fazer uma análise das fotos, para verificar o estado delas. Imagens com manchas e sujidades podem passar por um processo de limpeza mecânica, feita com pincel e pó de borracha. Também é importante que as fotografias estejam embaladas em plásticos ou papel com o selo Acid Free ou o PAT (Photography Activity Test). “Outro fator importante é não manipular as fotos com as mãos nuas, sempre usar luvas, pois os resíduos dos nossos dedos ficam na imagem e causam manchas. O que parece inofensivo para nós, causa um dano maior na fotografia revelada”, orienta.

Já quando se trata de armazenamento e cuidados com fotografias digitais, Herrera conta que é possível se organizar no sistema físico do computador, catalogando as imagens em pastas separadas por ano, mês, ocasião específica e etc. "Assim, na hora de procurar uma fotografia, posso encontrá-la facilmente através do buscador dentro do sistema. Catalogar imagens é uma técnica livre, vai depender do volume e da quantidade, e cada um pode criar o seu próprio sistema de critérios para organizá-las”, afirma.

Outra alternativa, é o sistema de nuvem. “Ele é muito importante para esse backup de arquivos, pois o sistema físico pode sofrer danos que são irreversíveis. Eu já perdi fotos, por exemplo, em uma hd que simplesmente parou de funcionar”. Alguns sites que podem servir para armazenamento são: Flickr, Google Fotos e 500px. “Esses sites e sistemas de armazenamento são um mercado que cresce a cada dia, acredito que em um futuro próximo as fotografias estarão somente no armazenamento em nuvem, que realmente traz mais segurança referente a esses dados”, projeta.

 

Para vencer o tédio recorrente na quarentena, algumas pessoas estão revisitando fotos pessoais, álbuns de família e, com isso, relembrando momentos únicos. É o caso da consultora de carreira Ana Chauvet, 32 anos, que vem organizando as fotos de seu filho, Luiz. "Ver fotografias antigas é como retornar para o momento vivido e parar naquele instante", conta. "Fecho os olhos e consigo lembrar as sensações que passei. Me trouxe uma boa recordação, várias risadas e a sensação de que aproveitei e aproveito cada segundo com meu filho", complementa ela, que, para organizar as lembranças, solicitou aos familiares todas as imagens que eles tinham guardado para montar um novo álbum de família.

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 A consultora de carreira Ana Chauvet e o filho, Luiz | Foto: Arquivo Pessoal

Hoje, o filho de Ana tem 3 anos. Ao rever as fotos, ela lembra de momentos específicos, como o nascimento, a dificuldade da amamentação, a transição para a mamadeira, a primeira refeição e de quando o pequeno começou a andar, além dos familiares que não estão mais presentes. "Lembrei também das viagens, festinhas no Carnaval. São muitos momentos lindos", recorda a consultora.

Outro que resolveu recordar alguns registros é o ator e músico Fábio Viecelli, 35 anos. Ele resolveu organizar várias de suas fotos no Google Photos. "É uma experiência nostálgica. Tem me ajudado a lembrar de que existe um mundo lá fora me esperando, com um monte de gente que eu amo", comenta ele, cuja coleção tem um pouco de tudo: trabalhos, ensaios, making-of, espetáculos, além de alguns registros de pré e pós-treino de crossfit.

No meio de tantas imagens, o ator lembra com carinho da última apresentação do espetáculo "Miranda", de Vladimir Capella, que encerrou antes da pandemia. Quando não consegue lembrar onde a fotografia foi feita, Viecelli recorre aos amigos para saber mais detalhes.

 Foto do espetáculo lembrado pelo ator Fábio Viecelli | Foto: Arquivo Pessoal

Dicas para organizar fotos

Não há uma regra definitiva para organizar fotografias. Cada profissional da imagem cria seu método de organização, e isso pode variar de acordo com o que se deseja arquivar. "O mais comum que já me deparei em agências e algumas vezes utilizo é o SKU [Stock Keeping Unit]. Nele, você pode criar uma pasta com um código e colocar dentro as fotografias específicas de um evento", explica o fotógrafo e professor do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Daniel Herrera.

O critério de organização vai de acordo a necessidade de cada pessoa. Ele pode ser feito por data, ordem alfabética, estilo, entre outros. Para o meio digital, existem softwares que podem auxiliar o trabalho. "Existem ferramentas de organização, como os catálogos que podem ser gerados no Adobe Lightroom", orienta Herrera.

Uma pequena mudança na composição do creme de avelã Nutella, fabricado pela Ferrero, provocou uma enorme polêmica na Alemanha e a qual já se espalha também por outros países da Europa.

A polêmica começou na semana passada, quando uma associação de consumidores de Hamburgo publicou uma nota no Facebook dizendo que a Nutella teria aumentado a quantidade de leite em pó desnatado.

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O post viralizou nas redes sociais e chegou à França, onde consumidores passaram a relatar "diferenças" na coloração e na consistência do produto. Em fotografias publicadas na web comparando os rótulos da Nutella, é possível ver que o produto, antes, tinha 7,5% de leite em pó desnatado. Agora, há 8,7%.

Consultada pela ANSA, a italiana Ferrero admitiu que a composição do creme de avelã está com uma quantidade maior de leite em pó desnatado, mas ressaltou que o produto não sofreu alterações de qualidade ou sabor. "Podemos assegurar a todos os fãs da Nutella que a sua receita, única e deliciosa, permenece a que conhecem e amam, com os mesmos critérios de alta qualidade. Os ingredientes de avelã, cacau e açúcar são invariáveis", disse a empresa.

De acordo com a Ferrero, desde o mês de agosto, houve uma troca do soro de leite para o leite desnatado em pó de 2,1 gramas a cada 100 gr. Com isso, passa de 6,6% para 8,7% a quantia do leite em pó desnatado na receita.

"Isso garante uma melhor permanência no paladar do sabor único e inconfundível da Nutella. Produzimos Nutella com a mesma curadoria em todo o mundo. A nossa receita contém sete ingredientes simples, sem conservantes e corantes", explicou a Ferrero. A Nutella foi inventada pelo italiana Michele Ferrero em 1964.

Os ingredientes são açúcar, óleo vegetal de palma, avelã (13%), leite desnatado em pó (8,7%), cacau desengordurado (7,4%), emulsificante lecitina, aromatizante e vanilina.

Da Ansa

A Capela Sistina, obra de arte do Renascimento, revela todos os detalhes graças a um trabalho fotográfico inédito, anunciaram os museus do Vaticano. O último estudo fotográfico exaustivo de seus afrescos do século XV era de duas décadas atrás.

A equipe responsável pelo projeto editou três livros com fotografias de grande formato (43 x 61 centímetros), cujas páginas podem ser abertas a 1,20 metro. Os três livros incluem um total de 220 detalhes da abóbada de 520 m2 e do afresco do Juízo Final de Michelangelo, assim como pinturas das paredes laterais realizadas por Perugino ou Botticelli.

Os pesquisadores utilizaram uma inovadora tecnologia digital e lâmpadas de LED especiais para reproduzir uma luz diurna dentro da capela.

Os três livros de luxo, editados em 1.999 exemplares e destinados às grandes bibliotecas do planeta, reproduzem perfeitamente as cores utilizadas pelos grandes mestres da Capela Sistina, segundo a editora italiana Scripta Maneant.

"O projeto durou cinco anos", afirmou Gianni Grandi, diretor de design gráfico, ao apresentar os livros na sexta-feira na Capela Sistina. "As fotos permitem entender o trabalho de Michelangelo, como por exemplo seu uso das linhas e do pontilhismo", completou.

Para os que não têm condições de adquirir um dos livros, que custam 12.000 euros cada, sempre resta a possibilidade de visitar a famosa capela onde os cardeais escolhem os papas, um local que recebe 20.000 visitantes a cada dia.

Os mistérios e as belezas do fundo do mar do Recife e região serão revelados na próxima segunda-feira (16), na "I Mostra do Parque de Naufrágios de Pernambuco". Instalada no Piso L3 do Plaza Shopping, a exposição reúne fotos submarinas que retratam verdadeiros tesouros navais encontrados na costa do estado. A mostra ficará exposta no mall, do dia 16 a 31 de janeiro, com acesso gratuito.

O Recife hoje é considerada a capital do mergulho, com 26 dos 108 navios naufragados e catalogados no Brasil. As águas mornas e alta visibilidade dos mares da Região Metropolitana e Goiana também são um destaque para os exploradores e mergulhadortes de diversas partes do mundo.

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Com curadoria do mergulhador, Joman Barros, a “I Mostra do Parque de Naufrágios de Pernambuco” vai apresentar 24 imagens dos fotógrafos Edson Acioli, Fernando Clack, e Mario Coutinho compiladas de mergulhos realizados no litoral do Estado. 

Na exposição, os visitantes poderão apreciar imagens de diversas espécies de vida marinha, naufrágios naturais e artificiais, além de belezas naturais com perspectiva e profundidade que propicia ao visitante a sensação de estar no fundo do mar.

Entre as fotos da mostra, estão duas fotos premiadas no concurso da Associação Brasileira de Imagens Subaquáticas – AbiSub, as imagens , “Enxadas visitando o rebocador Mercurius” e a “Peixe Mero Gigante”, conquistando o primeiro e segundo lugar da premiação. 

São retratadas imagens de 14 naufrágios de Pernambuco e o público terá acesso ao vídeo sobre a exploração submarina e curiosidades sobre o tema.

Nas águas estão naufrágios históricos, alguns datados do ano 1600, como uma caravela portuguesa afundada em Suape, até embarcações imergidas com o objetivo de se tornar arrecifes naturais como Servermar, Taurus e o Walsa, naufragada no ano de 2000. Ainda entre as relíquias submersas na costa, se encontra uma corveta, navio de guerra a vela, da 2ª Guerra Mundial.  

I Mostra do Parque de Naufrágios de PE (MPNP)

Piso L3 do Plaza Shopping

Rua Doutor João Santos Filho, 255 - Casa Forte

16 à 31 de janeiro | 10h às 22h

Entrada gratuita

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A aparição da tão esperada Superlua fez parte da programação de muitos recifenses que tiveram como destino a Praia de Boa Viagem, a fim de visualizar melhor o fenômeno. 

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Apesar de tanta expectativa, ver a lua foi uma tarefa difícil. O tempo nublado impediu que o satélite pudesse ser visto; nuvens carregadas encobriram o céu do Recife. "Chegamos às 18h40 e desde então não conseguimos ver nada da lua", disse a estudante Joelle Santos, 19 anos, claramente decepcionada. 

"Estou frustrado, porque esperava ver a lua e não vamos conseguir, mas permaneceremos aqui até ela aparecer", acrescentou Artur Silva. Ainda com expectativa de olhar a Superlua, vista pela última vez em 1948, a estudante Ana Miranda frisou que também só vai embora depois que ela aparecer. 

Sem lua, resta o mar

Já que a expectativa não foi atendida, o mar foi a opção para muitos que estavam na praia, como Gabriel Dias, 19 anos. "Cheguei aqui cedo, desde às 18h e só vi uma pontinha dela. Já que tava aqui e ela não apareceu, entrei na água para tomar um banho". 

No local, muitas famílias se reuniram para esperar o momento. "Nos programamos para ver a lua que não apareceu, mas vamos ficar aqui até conseguir, porque daqui que apareça outra, eu já não estou mais nesse mundo", explicou a pesquisadora Maju Cunha. A próxima Superlua está prevista para acontecer apenas em 25 de novembro de 2034.

A partir da próxima terça-feira (11), o Museu da Cidade do Recife recebe a exposição coletiva 'Amar, (des)Armar'. Promovida pela Associação de Fotógrafos Fototech Regional Pernambuco, a mostra reúne 33 fotografias de diversos autores, que exploram as possibilidades do tema “amor”. A mostra ficará em cartaz até o dia 18 de dezembro e, após a abertura, seguirá o horário de funcionamento do Museu, das 9h às 17h.

Os fotógrafos participaram de um processo de seleção, concorrendo com, no máximo, cinco fotografias. Segundo a diretora da Fototech, Fernanda Freire, a ideia da exposição surgiu a partir das discussões acerca das manifestações de intolerância no mundo: “Com a instabilidade política do país e a crescente onda de intolerância religiosa, homoafetiva, tive a ideia de trabalhar essa temática. Então, coloquei em reunião o tema, que foi aceito pela maioria”, explicou.

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A Fototech surgiu em 1998 como um grupo de discussão na internet, aberto para convidados e indicados, sobre técnicas fotográficas. Atualmente, a associação conta com 380 associados de 13 estados e mais o Distrito Federal. 

Exposição Amar, (des)Armar

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José)

De 11 de outubro a 18 de dezembro

Acesso gratuito

(81) 3355-9540 | 3355-9558

De todas as idades e lugares do mundo, milhares de torcedores colorem o Parque Olímpico, na Barra, nesta segunda-feira (8). Animação não falta aos torcedores que vieram acompanhar partidas de basquete, tênis, natação, entre outras modalidades.

Confira, abaixo, na galeria de imagens:

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Confira o registro do Clássico das Emoções no olhar do repórter fotográfico Paulo Uchôa em mais esta Mega Galeria do LeiaJá

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A exposição “Imagens e seus Argumentos” inicia suas atividades no próximo dia 3 de março, às 19h, no antigo Casarão Toyolex. O evento reunirá pinturas, esculturas, fotografias e poesia, oriundos das produções de 15 artistas dos mais variados estilos, técnicas e trajetórias.

Com coordenação de Verônica Lima, a mostra contará com pinturas de nomes como Badida Campos, Roberto Botelho, Dayse Pontes, Murilo Santiago, Marco Monaldi, Beatriz Brenner, Rikia Amaral, Mosh e Nara Cavalcanti. Já as esculturas são assinadas por Ferreira e Alfredo Lima, enquanto as fotografias foram produzidas por Kesia Duarte e Ezequiel Sá.

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A grafitagem de Flávio Barra também terá espaço na exposição. Já as poesias ficam por conta de Djair Vasconcelos, bem como haverá a participação do professor Roberto Markenson. 

O evento terá entrada gratuita e receberá visitação até 2 de abril, a partir das 19h. O Casarão Toyolex/Delta Café fica na Avenida Rui Barbosa, 1105, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

Cuba publicou as primeiras fotografias de Fidel Castro em mais de cinco meses. As imagens mostram o ex-líder de 88 anos no que parece ser uma aninada conversa com um estudante universitário.

Mais de dez fotografias foram publicadas quase que simultaneamente nos sites dos principais meios de comunicação cubanos por volta da meia-noite de segunda-feira. Nelas, Fidel está sentado e discute acontecimentos com o líder da principal união estudantil cubana.

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Num relato escrito em primeira pessoa, o líder estudantil Randy Perdomo Garcia diz que a reunião aconteceu no dia 23 de janeiro.

As fotografias são as primeiras imagens do líder revolucionários desde que uma série de imagens foi divulgada em agosto, mostrando Fidel conversando com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Num longo artigo publicado junto com as fotos, Perdomo diz que ele e Fidel se reuniram por mais de três horas na casa do ex-líder, após um evento que celebrou o 70º aniversário do início de seus estudos na Universidade de Havana.

O líder estudantil diz que Fidel revelou que se mantém a par das notícias e que faz exercícios físicos diariamente. Ele e Perdomo discutiram uma série de tópicos, dentre eles política internacional, agricultura, astronomia e até mesmo a doação de animais para o zoológico de Cuba pelo governo da Namíbia.

Segundo o líder estudantil, os dois discutiram a libertação de três agentes de inteligência cubanos, parte dos esforços de Cuba e dos Estados Unidos para o restabelecimento de relações diplomáticas. As imagens mostram Fidel examinando um jornal que trata da libertação dos agentes.

"Eu estava pronto para ir embora, mas ele continuava a conversa sobre novas formas de combater algumas doenças, dentre elas o diabetes, com a produção de alimentos naturais; sobre as relações de Cuba com a África que vão da contribuição para a independência desses países ao fim do apartheid e da atual contribuição de médicos cubanos no combate ao ebola", escreveu Perdomo.

Fidel só de pronunciou a respeito da retomada das relações diplomáticas com os Estados Unidos quase um mês após seu anúncio, em 17 de dezembro. Suas aparições e declarações públicas se tornaram cada vez mais espaçadas desde que ele deixou suas funções como presidente, após uma doença grave em 2006. O longo silêncio sobre a questão deu início a uma onda de especulações a respeito de sua saúde e até de sua morte. Fonte: Associated Press.

O Facebook já possui ferramentas de edição de imagem em seu aplicativo. No entanto, a rede social pretende ir além. Em atualização que chegará nesta quarta-feira (17) para os usuários do iOS, será adicionado um recurso que corrige as fotos dos usuários automaticamente.

Ao postar uma foto na rede social, o Facebook mostrará ao usuário uma versão da imagem com brilho, nitidez e contraste otimizados. Haverá também a opção de ajustá-la de acordo com o gosto do internauta antes de publicar.

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A ideia é tornar o processo de edição mais simples. É fato que os usuários já podem realizar cortes e melhorar as imagens postadas na rede social. No entanto, o processo exige alguns cliques na tela.

Ao já exibir uma versão melhorada da fotografia para o usuário, a rede social minimiza etapas do processo e facilita o compartilhamento de imagens com um bom visual.

O Instagram anunciou, nesta terça-feira (16), que a nova versão do aplicativo trará novos cinco filtros de fotos. São eles o Slumber, Crema, Ludwig, Aden e Perpetua. De acordo com a rede social, eles suavizam e alteram a gama de cores sutilmente, de modo a alcançar a aparência desejada em cada imagem postada.

“Inspirados pela fotografia, pela moda, pela arte e pelo design visto na comunidade global do Instagram, lançamos cinco novos filtros que acreditamos serem os melhores até o momento”, afirma a equipe do Instagram.

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Além disso, a forma de como os filtros é exibida mudou. Quando o usuário for aplicar um filtro a sua foto, cada ícone na parte inferior exibirá uma pré-visualização desfocada da imagem com o efeito aplicado.

Agora também há a opção de gerenciamento de filtros. Desta forma, o usuário pode reorganizar a ordem dos seus filtros e ocultar os que são raramente usados.

Inicialmente, a nova versão do Instagram com os cinco filtros inéditos está disponível apenas na App Store, da Apple.

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Os fiéis e visitantes da Festa do Morro da Conceição irão encontrar uma exposição ao ar livre com imagens que retratam mais de uma década de história da festa religiosa. Batizada de Morro de Fé, a mostra traz imagens do fotógrafo Beto Figueiroa em grandes proporções que retratam 14 anos de festa. 

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As 30 fotografias que compõe a mostra, com curadoria de Mateus Sá, estarão nas fachadas e muros das casas até o dia 6 de janeiro de 2015. As imagens, coloridas e em preto e branco, impressas em grandes formatos, ocupando paredes e telhados com até 14 metros de largura.

A exposição traz fotos que destacam figuras humanas que frequentam a festa, numa analogia entre a fé e o profano. Nas imagens, romeiros, pedintes, bêbados, pagadores de promessa, ambulantes, vendedores e prostitutas, todos personagens da maior romaria urbana do Nordesta.

A exposição resultará em um livro composto por 50 fotografias após o Carnaval 2015. 

 

O Twitter começou a liberar, nesta semana, a marcação de usuários em fotos publicadas na rede social. A partir de agora, é possível identificar até dez pessoas em uma imagem, assim como já acontece no Facebook. Outro recurso anunciado pelo microblog é possibilidade de postar até quatro fotografias em um mesmo tuíte.

Através de comunicado oficial, o Twitter afirma que a marcação de pessoas “faz as conversas sobre fotos ficarem mais fáceis e divertidas”. Além disso, esta identificação não afeta a quantidade de caracteres no tuíte, ou seja, é possível marcar até dez usuários e ainda ter todos os 140 caracteres à disposição.

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O compartilhamento de até quatro fotos em um único tuíte, por sua vez, cria automaticamente uma colagem que estará pronta para ser postada. Ambos recursos estão disponíveis nas versões mobile da rede social. Para baixar o aplicativo do microblog e começar a utilizar estas opções, basta realizar o download na App Store ou Google Play

As cidades do Recife e Olinda completam, respectivamente, 477 e 479 anos nesta quarta-feira (12). Para celebrar a data será aberta, neste mesmo dia, uma exposição com fotografias do pernambucano Alcir Lacerda que retratam as duas cidades entre as décadas de 60 e 70. A mostra fica até o dia 26 de março, na quarta etapa do Shopping Recife, em Boa Viagem. A visitação é gratuita.   

Intitulada Recife e Olinda- cidades que amo, a exposição é formada por 22 fotografias, nas quais estão representados os principais pontos turísticos das cidades aniversariantes. Além das belezas dos locais, também é possível observar nas imagens as transformações ocorridas com o passar do tempo, por exemplo, as mudanças na Avenida beira-mar de Boa Viagem.

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Alcir Lacerda

Alcir nasceu em São Lourenço da Mata, mas cresceu no Recife. Ele iniciou sua carreira na fotografia em 1942, com uma câmera Rolleiflex emprestada. Com seu equipamento, o fotógrafo registrou momentos históricos do cenário pernambucano como o Golpe Militar de 1964, a desnutrição infantil da Zona da Mata e uma das maiores enchentes do Rio Capibaribe, em 1975.

Serviço

Exposição Recife e Olinda- cidades que amo

Quarta (12) a 26 de março

Quarta etapa do Shopping Recife, próximo à loja Renner (Rua Padre Carapuceiro, 777- Boa Viagem)

Gratuito

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Nesta terça-feira (11), tem início a exposição Recife [é um] Porto, do fotógrafo Gustavo Maia, na Caixa Cultura, no Bairro do Recife. A mostra, que conta com 30 imagens assinadas por Gustavo, leva ao público a paisagem portuária tão presente na capital pernambucana. A visitação começa no dia 12, aniversário de 477 anos da capital pernambucana, e o público poderá conferir a exposição gratuitamente de terça a domingo, das 12h às 20h, até o dia 11 de maio.

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As fotografias, registradas entre 1992 e 2013, narram o período de transformação do velho porto, que começou com a reforma da Praça do Marco Zero. A importância histórica, econômica e social do Porto do Recife também é apresentada através de importantes poetas pernambucanos, como Acenso Ferreira, Carlos Pena Filho, Monteiro Bento e Joaquim Cardozo. 

Além da exposição, o projeto integra a palestra A fotografia como instrumento para a história da cidade, ministrada pelo arquiteto, professor e curador José Luiz Mota Menezes. A conversa será berta ao público e realizada no dia 26 de março, às 19h30, com distribuição de entradas às 18h30. 

Serviço

Mostra Fotográfica Recife [é um] Porto

CAIXA Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

De 11 de março a 11 de maio

Gratuito

(81) 3425 1900 / 1915

Em época em que os ‘selfies’ estão na moda, um aplicativo surgiu para permitir que o usuário tire retratos do próprio dispositivo sem sequer tocar nele. O CamMe promete isso: aciona a câmera com um gesto pré-programado, a até cinco metros de distância. O aplicativo está disponível apenas para o sistema operacional iOS. 

Para tirar a foto é bem simples: é só levantar a mão e fechar o punho. Logo após este gesto, o aplicativo inicia uma contagem de até três segundos, tempo mais do que suficiente para que o usuário do aperelho fique na posição desejada. No app ainda há as opções de disparo único, e recursos como o FunShoot (o rosto é colocado em um cenário) e PhotoBoot (várias imagens em sequência). O app ainda permite compartilhamento de imagens em redes sociais e dispõe de recurso para as edições das imagens. 

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A abertura da mostra Ariano Suassuna: Arte como missão foi adiada devido a um problema no sistema elétrico da Caixa Cultural Recife, local da homenagem. A exposição, que teria início na terça (11), começa agora nesta quinta-feira (13), às 18h30. A visitação pode ser feita até o dia 23 de fevereiro, com entrada gratuita.

A exposição reúne projeto multimídia sobre o escritor paraibano Ariano Suassuna, com ciclo de filmes sobre sua obra, mostra fotográfica e o lançamento do livro Ariano Suassuna- Vida e Obra em Almanaque, de Carlos Newton Júnior. Intitulada O Decifrador, a exposição fotográfica reúne 37 fotografias assinadas por Alexandre Nóbrega, que optou por retratar imagens de Ariano em situações descontraídas do cotidiano.

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O ciclo de filmes será exibido na sala multimídia da Caixa Cultural, de 13 a 15 de fevereiro, com nove títulos entre ficção e documentário. A exibição que ocorreria nesta quarta (12) foi transferida para o dia 13, já que o local está fechado neste dia para ajustes no sistema elétrico. 

Além de escritor, Ariano Suassuna é o principal teórico do Movimento Armorial e é o grande homenageado do desfile do Galo de 2014. A mostra-homenagem Ariano Suassuna - Arte como missão também foi adiada em setembro de 2013, por causa de problemas de saúde de Suassuna.

Confira a Programação do Ciclo de filmes:

Quinta (13)

17h O santo e a porca – Direção: Maurício Farias

19h Princesa do Sertão – Direção: Deraldo Goulart

Sexta (14)

15h  O Sertão – mundo de Suassuna   - Direção: Douglas Machado

17h  Quaderna – Direção: Alexandre Montoro

Uma mulher vestida de sol - Direção: Luiz Fernando Carvalho

19h Música Armorial - Direção: Ana Paula Campos

A farsa da boa preguiça - Direção: Luiz Fernando Carvalho

Sábado (15)

15h  O Auto da Compadecida - Direção: Guel Arraes

17h  A Pedra do Reino – parte 1  - Direção: Luiz Fernando Carvalho

19h  A Pedra do Reino – parte 2    - Direção: Luiz Fernando Carvalho

Serviço

Abertura da mostra-homenagem Ariano Suassuna: Arte como missão

Até dia 23 de fevereiro

Quinta (13) | 18h30;  Terça a domingo | 10h às 19h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3425 1900

Ciclo de Filmes e Mostra fotográfica 

De 13 a 15 de fevereiro 

CAIXA Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3425 1900

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