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A artista israelense Sigalit Landau entra nas águas quentes e salgadas do Mar Morto para inspecionar suas últimas criações, objetos do cotidiano cobertos de cristais de sal que brilham ao sol da manhã.

O ponto mais baixo do mundo também é o ateliê de Landau, onde objetos, desde um vestido de bailarina até a armação de metal de um abajur, ficam ali imersos por semanas até serem magicamente transformados em esculturas por camadas de sal.

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"Essas águas são como um laboratório", diz a artista à AFP, procurando um rolo de arame farpado incrustado de sal, com as pontas arredondadas pela cobertura deixada pela água rica em minerais aquecida pelo sol escaldante.

"O que você está vendo", mostra com espanto, "são as pontas, que são ameaçadoras e afiadas, mas agora estão cobertas e um pouco entupidas, parecendo escamosas."

O Mar Morto, um destino turístico popular ladeado por falésias, oferece surpresas constantes pela forma como muda os objetos, diz Landau: "Você se torna muito humilde. O que o mar quer, ele consegue".

Landau pendura os objetos em molduras no lago salgado. Mais tarde, ela os remove. Alguns ficam tão pesados com o sal grudado neles que devem ser carregados por quatro pessoas.

Landau, cujo fascínio pelo Mar Morto começou com a videoarte décadas atrás, diz que testemunhou o "desastre causado pelo homem" que ameaça o lago, localizado entre Israel e a Cisjordânia ocupada de um lado e a Jordânia do outro.

Israel e Jordânia desviaram as águas do rio Jordão que alimentam o lago, enquanto exploram seus minerais.

O nível da água caiu cerca de um metro por ano nas últimas décadas, e o Mar Morto perdeu um terço de sua superfície desde 1960.

Landau teme que desapareça, a menos que as políticas governamentais mudem.

"Está desaparecendo e não deveria", afirma. "É importante, bonito e uma maravilha."

Dezenas de esculturas de Landau do Mar Morto, bem como antigas e novas instalações de videoarte, estarão em exibição em outubro no Museu de Israel em Jerusalém.

Uma réplica de uma escultura de Edgar Degas e um bronze de Pablo Picasso bateram recordes na quinta-feira em um leilão da Christie's em Nueva York.

A escultura "Cabeça de mulher (Fernande)" de Picasso foi a escultura em bronze mais cara do artista já vendida em um leilão, por 48,48 milhões de dólares.

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A cópia de "Pequena dançarina de 14 anos" foi vendida por 41,6 milhões de dólares, o maior preço em um leilão para uma obra de Degas.

A obra original de Degas (1834-1917) está em exibição na National Gallery of Art de Washington.

A escultura é um bronze com pátina marrom que representa com realismo e detalha uma jovem bailarina em seu vestido de musselina, com uma fita no cabelo.

A cópia leiloada é uma das réplicas feitas 10 anos após a morte do impressionista francês por Adrien-Aurélien Hébrard.

O recorde anterior para uma obra de Degas era 22,5 milhões de euros, registrado em 2015, por outra versão da pequena dançarina.

A escultura integrava a coleção de Anne Bass, empresária americana falecida em 2020 e mecenas de grandes museus dos Estados Unidos e do balé de Nova York. Ela também foi casada com o bilionário e herdeiro de um império de petróleo no Texas, Sid Bass.

Todas as obras foram expostas durante sua vida em seu luxuoso apartamento na 5ª Avenida em Manhattan: entre elas, duas pinturas do expressionista americano Marc Rothko (1903-1970), incluindo "Untitled (Shades of red)" que foi vendida por 66,8 milhões de dólares; e três pinturas de Claude Monet (1840-1926). Seu "Parlamento, Pôr do Sol", um óleo sobre tela escuro mas luminoso, foi vendido por US$ 75,96 milhões.

Na segunda-feira, Pablo Picasso (1881-1973) perdeu i título de obra mais cara do século XX em um leilão: "As Mulheres de Argel (versão 0)", vendido por 179,4 milhões de dólares em 2015, foi superado por um retrato de Marilyn Monroe feito por Andy Warhol, "Shot Sage Blue Marilyn", que foi vendido por US$ 195 milhões.

As cenas eróticas são tão explícitas que fazem o visitante corar na ambiciosa exposição sobre arte e erotismo na antiga cidade romana de Pompeia, no sul da Itália, repleta de esculturas e pinturas de seios, nádegas e falos.

Das estátuas nuas que adornavam os jardins às pinturas eróticas que decoravam as paredes dos quartos, os habitantes da cidade, soterrada pela erupção do Vesúvio no ano 79, viviam em um cenário que desperta admiração e curiosidade entre os arqueólogos e visitantes do famoso Parque Arqueológico perto de Nápoles.

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Sob o lema "Arte e sensualidade nas residências de Pompeia", o diretor do sítio arqueológico, o alemão Gabriel Zuchtriegel, reuniu cerca de 70 objetos, esculturas e afrescos de residências particulares, termas, espaços públicos ou tavernas de vinte séculos atrás.

"Nas primeiras escavações, realizadas no século XVIII, Pompeia revelou-se uma cidade onde reinavam a sensualidade e o erotismo, que era um tema onipresente", explicou o especialista à AFP diante das estátuas de magníficos centauros - criaturas míticas, metade homem e metade cavalo.

"Desde que começaram as descobertas, esse tema gerou vergonha e perplexidade, mas também curiosidade", comentou, depois de lembrar que o então rei de Nápoles, que financiava as escavações, mandou "guardar a sete chaves, em lugar secreto, os objetos mais obscenos, como eram chamados então".

Esse lugar secreto ainda existe e está no Museu Arqueológico de Nápoles.

- Cultura mais aberta -

Um homem com um enorme pênis ereto surpreende o visitante que entra na exposição. É a estátua do deus Príapo, que curiosamente não tinha nenhuma conotação erótica para os romanos, pois simbolizava fertilidade e prosperidade.

Costumava ser colocado no átrio, ou seja, na entrada das residências romanas, como sinal de bom augúrio.

"Ela recebe os visitantes da exposição e de alguma forma os avisa que nem sempre representa eros, mesmo que a imaginação moderna atribua esse significado a ele", diz Tiziana Rocco, funcionária do parque de Pompeia.

As reações constrangedoras e sorrisos velados de alguns turistas diante do falo anômalo mostram que o assunto ainda é tabu para alguns.

"Acho que a cultura americana é muito pudica com o corpo humano", comenta um turista de Seattle (noroeste dos EUA).

"Adoro saber que a cultura antiga era mais aberta e disposta a mostrar e glorificar o corpo humano", reconhece, enquanto percorre de bermuda e óculos escuros os cômodos de uma casa pompeiana.

Em frente às pinturas que adornam as paredes de um "cubulum", o equivalente a um quarto, as paredes são decoradas com um ciclo de imagens eróticas explícitas, incluindo a de um homem e uma mulher fazendo amor.

É possível que seja uma referência à abundante literatura erótica que floresceu na época, dizem os especialistas.

Uma série de lamparinas a óleo decoradas revelam decorações travessas e servem para explicar às crianças um argumento tão complexo quanto o da sensualidade.

"O assunto pode parecer difícil, mas está em toda parte em Pompeia, por isso deve ser explicado às crianças de uma forma ou de outra", afirma Gabriel Zuchtriegel, que criou um guia ilustrado para a ocasião.

Acompanhado de belas ilustrações coloridas, o guia fala sobre Narciso (um caçador de grande beleza que se apaixonou pela própria imagem), de Dionísio (deus da videira, do vinho e seus excessos), de Hermafrodita (fruto do amor dos deuses Hermes e Afrodite, com órgãos sexuais masculino e feminino).

"Uma forma divertida de conhecer as diferentes figuras dos mitos gregos presentes em Pompeia", resume.

O Vaticano acusou nesta terça-feira (22) redes sociais católicas ultraconservadoras de fomentar o ódio. A acusação foi feita depois que militantes roubaram estátuas que representavam a Mãe Terra e as lançaram ao Rio Tibre, em Roma, na segunda-feira (21). O ato ocorre na última semana do Sínodo da Amazônia, em que se debate o futuro da Igreja na região. As estátuas roubadas e descartadas eram exibidas com outros artefatos amazônicos em uma igreja perto do Vaticano.

"Em nome da tradição e da doutrina, uma efígie da maternidade e da santidade da vida foi jogada fora com desprezo", disse Andrea Tornielli, diretor editorial do Vaticano. Tornielli disse que o incidente foi "um gesto violento e intolerante" e os ladrões "passaram do ódio nas redes sociais para a ação". Ele disse ser chocante que um site católico conservador tenha dado como manchete do roubo "A Justiça está feita". As esculturas de madeira representavam uma mulher nua, grávida.

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Mesmo antes de o sínodo começar, redes sociais católicas conservadoras atacaram seu documento de trabalho por considerá-lo herético, particularmente por sugerir que homens casados idosos possam ser ordenados como padres para rezar missas na vasta região isolada.

Mais tarde, eles expressaram revolta com o uso de uma estátua amazônica de uma mulher grávida em uma cerimônia de abertura. A mídia ultraconservadora disse que a imagem é parte da adoração de Pachamama (Mãe Terra) e, portanto, é um símbolo pagão. Já o Vaticano disse se tratar de um símbolo de vida indígena tradicional.

Um vídeo do incidente foi publicado na internet e ganhou destaque em sites da mídia católica conservadora e no Twitter. Um deles iniciou uma petição para remover a estátua e divulgou um comunicado dos ladrões, dizendo que agiram porque as pessoas de fé estão "sendo atacadas por membros de nossa própria Igreja". "Não aceitamos isso! Não ficamos mais em silêncio! Começamos a agir agora!", dizia o comunicado divulgado no site.

O prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, Paolo Ruffini, classificou o roubo e o descarte das estátuas como uma "bravata" que não facilita o "espírito de diálogo".

Reação

A Rede Eclesial Pan-Amazônica, um grupo de bispos católicos e de organizações da Amazônia presentes em Roma, pediu respeito à diversidade. "Nos últimos dias, fomos vítimas de atos de violência que refletiram intolerância religiosa, racismo, humilhação contra povos indígenas acima de tudo", disse a entidade. (Com agências internacionais).

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Na noite desta segunda-feira (11), foi realizado o leilão que marca o encerramento da 11ª CowParade. A exposição ao ar livre contou com 57 vacas pintadas espalhadas pelas ruas do Recife, todas pintadas inspiradas na cultura regional e por artistas locais e alunos de escolas municipais. Destas, 48 esculturas foram arrematadas.

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No total, foram dados 506 lances, online e presenciais. A arrecadação da CowParade em Pernambuco, que foi a primeira edição no Nordeste, foi de R$ 400 mil. O valor será doado para instituições de caridade, sendo elas o GAC, a Casa do Amor e o Movimento Pró-Criança.

A CowParade surgiu com o artista suíço Pascal Knapp, que criou diversas esculturas em formato de vaca com a intenção de provocar o riso. Dois anos depois, os direitos autorais foram comprados pelo americano Jerry Elbaum responsável por fundar a CowParade Holding Inc. Desde então, mais de 5 mil esculturas de vacas foram criadas e expostas em todos os continentes, tendo passado por nove cidades brasileiras. 

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A partir desta sexta-feira (27), as 53 vacas pintadas especialmente para o CowParade serão expostas pela cidade do Recife. Essa edição da mostra marca os 11 anos da marca no Brasil, e a primeira vez no Nordeste. Para decorar as esculturas foram escolhidos pintores, escultores, grafiteiros, artesãos, arquitetos, designers e também amadores. Entre os principais nomes que contribuíram estão J. Borges, Derlon, Tereza Costa Rêgo, Dantas Suassuna, Roberto Ploeg e Raoni Assis, que inaugurou o projeto na capital pernambucana com uma pintura ao vivo no Marco Zero. Confira algumas das peças:

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Além das 53 esculturas, outras cinco serão produzidas por meio de ações sociais em escolas públicas. Nelas, será possível encontrar homenagens à cultura pernambucana, como referências a Naná Vasconcelos e Chico Science, ao Homem da Meia Noite, ao maracatu, frevo, caboclos de lança, xilogravuras, cana de açúcar, cordel e até mesmo o bolo de rolo.

Ao final da exibição, as vacas serão leiloadas e o lucro obtido com elas destinado a instituições beneficentes, segundo a organização. O leilão será realizado durante a exposição, que termina no dia 26 de novembro, e os lances poderão ser feitos online antes do leilão presencial, agendado para o dia 7 de dezembro. O valor mínimo para cada escultura será de R$ 6 mil.

Os turistas que visitam a Praia de Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, costumam ficar encantados com as belezas naturais e gastronomia rica do lugar. Mas, além disso, muitos encontram um ambiente hospitaleiro e simpático com pequenos 'mimos' dentro de seus quartos de pousada. Pelo menos é o que acontece com os que são atendidos pela camareira pernambucana Jaciana.

Foi assim com Fernanda Dias. Ela tirou férias da editora na qual trabalha em São Paulo, e veio com a mãe aproveitar os dias de descanso no litoral nordestino. O que a turista não esperava era que sua camareira seria também uma artista, que transforma simples toalhas em diferentes animais: "Nos primeiros dias encontramos uns peixinhos até bem elaborados, mas ok. Aí começaram a aparecer esses super elaborados com os óculos que eu acabava deixando no quarto mesmo", contou Fernanda. Ela achou "fofo" o trabalho de Jaciana e fez questão de cumprimentá-la: "Acho que ela ficou feliz com o elogio e caprichou muito nos outros bichos".

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A turista também fez questão de compartilhar na internet o trabalho da camareira e a publicação acabou repercutindo chegando a ter mais de duas mil curtidas cada. Nos comentários, os internautas pareciam admirados com o talento de Jaci, como é chamada: "Vou para essa pousada só pra encontrar essa moça maravilhosa"; "Isso é que é ter amor pelo trabalho"; e "Arte em todo lugar", foram as reações das pessoas.

A artista

Olhos espertos e sorriso aberto, é assim que Jaciana Francisca da Silva trabalha, todos os dias, na arrumação dos apartamentos da Pousada Arandu, em Porto de Galinhas. Mas a camareira de 31 anos, oito na função, não se limita em arrumar os cômodos, ela sempre reserva uma surpresa para os hóspedes com as esculturas que cria usando toalhas.

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Cachorros, peixes, lagostas, barcos e até vestidos de noiva (com lençóis). Jaciana descobriu o dom de esculpir as mais diversas formas nos tecidos. Ela aprendeu os primeiros desenhos com uma amiga, em um trabalho anterior, e gostou tanto da arte que foi desenvolvendo sua habilidade e produzindo novas figuras."Eu vou criando. Cada desenho que eu faço, primeiramente agradeço a Deus porque é Ele quem dá o dom", diz. Para suas criações, ela aproveita até alguns objetos que encontra nos quartos como óculos, chapéu e até biquíni, o que deixa tudo mais divertido. Quem vê as peças fica com pena de desmanchá-las e, às vezes, é preciso colocar toalhas extras nos apartamentos para manter as obras intactas.

Os hóspedes se surpreendem e adoram as surpresas de Jaci: "Tem gente que gosta, me dá gorjeta. Ganho muito, viu? E quero ganhar mais", brinca. Os desenhos que ela cria já viraram um atrativo a mais na pousada e, ao saírem para os passeios na praia, os visitantes ficam na expectativa pelo que vão encontrar na volta: "Eles gostam que eu faça surpresa. Uns dizem: 'já entrei no quarto querendo ver o que você fez". E os encontros com as esculturas acabam rendendo histórias. Uma das hóspedes chegou até a se emocionar ao ver um cachorrinho de toalhas que lhe lembrou do pet que a esperava em casa.

Quem também aprova o trabalho de Jaci é o proprietário da pousada, Endrigo Toffano, que até estimula a arte da funcionária viabilizando materiais como 'olhinhos' e narizes de plástico para colocar nos bonecos. "Ela tem esse dom, então tem que mostrar. A arte dela cativa os hóspedes", diz. Ele reconhece o empenho da camareira que se dispõe a encantar os visitantes com suas criações de maneira espontânea e complementa: "Além de artista ela é uma ótima funcionária".

Futuro

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Jaci compartilha com suas colegas de trabalho o seu talento e as ensina a fazer os desenhos nas toalhas: "As duas meninas que trabalham aqui comigo já sabem fazer, eu ensinei a elas. Se tiver uma oportunidade de algum lugar me chamar, também, para ensinar, eu vou". Jaciana fala sempre com o sorriso largo e a disponibilidade de quem trabalha com amor pelo que faz: "Eu faço com carinho, aí dá certo".

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O programa da TV LeiaJá, que sempre traz uma dica do que fazer no período mais ensolarado do ano, mostra mais uma ideia imperdível. Em mais uma edição, o Dicas traz todos os ângulos de um dos espaços mais marcantes para os apaixonados por arte e cultura, no Estado de Pernambuco.

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Saiba detalhes sobre o acervo fixo do Instituto e conheça a recém-chegada exposição “Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos”, além de outras informações, conferindo o programa completo no vídeo abaixo.

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A exposição “Imagens e seus Argumentos” inicia suas atividades no próximo dia 3 de março, às 19h, no antigo Casarão Toyolex. O evento reunirá pinturas, esculturas, fotografias e poesia, oriundos das produções de 15 artistas dos mais variados estilos, técnicas e trajetórias.

Com coordenação de Verônica Lima, a mostra contará com pinturas de nomes como Badida Campos, Roberto Botelho, Dayse Pontes, Murilo Santiago, Marco Monaldi, Beatriz Brenner, Rikia Amaral, Mosh e Nara Cavalcanti. Já as esculturas são assinadas por Ferreira e Alfredo Lima, enquanto as fotografias foram produzidas por Kesia Duarte e Ezequiel Sá.

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A grafitagem de Flávio Barra também terá espaço na exposição. Já as poesias ficam por conta de Djair Vasconcelos, bem como haverá a participação do professor Roberto Markenson. 

O evento terá entrada gratuita e receberá visitação até 2 de abril, a partir das 19h. O Casarão Toyolex/Delta Café fica na Avenida Rui Barbosa, 1105, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

Vários monumentos, esculturas, bustos, murais, painéis em cerâmica, pinturas e azulejos, muitos datados do Século XVII, estão espalhados pela capital pernambucana. Recentemente, foi lançado o projeto de mapear todas essas artes, em um único material, e torná-las patrimônio artístico, histórico e cultural visível. O trabalho é dividido em dois mapeamentos distintos: escultura e mural. O livreto ‘Recife Arte Pública: Escultura’ apresenta mais de 100 pontos de localização.

Para a catalogação, a equipe visitou 32 bairros da Região Metropolitana do Recife, o que resultou na soma de mais de 200 esculturas públicas. “A arte pública testemunha o crescimento urbano, e deve ser vista sob esse caráter documental, um verdadeiro acervo público disponível a toda sociedade”, explica a coordenadora de pesquisa, Lúcia Padilha.

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Nas ruas, em parques, praças e prédios, a arte pública do Recife conta a sua história através das peças, que incluem obras de artistas como Cícero Dias, Abelardo da Hora, Francisco Brennand, Lula Cardoso Ayres e Corbiniano Lins. O registro das obras em mural é de autoria do fotógrafo Breno Laprovitera e compõem o site ‘Recife Arte Pública: murais’. As fotos das esculturas foram realizadas por Nando Chiappetta e integram o livreto ‘Recife Arte Pública: Escultura’, que será distribuído, gratuitamente, em pontos culturais da cidade.

Lançamento do projeto 'Recife Arte Pública'

Recife Arte Pública 

Abertura da exposição de fotografias de arte pública da cidade do Recife

Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 - Parnamirim, Recife)

O goleiro Rogério Ceni, que completará 25 anos de São Paulo nesta segunda-feira, foi homenageado antes da partida contra o Internacional, neste sábado, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Rogério Ceni, 42 anos, recebeu duas esculturas e uma delas é daquela que talvez tenha sido a sua defesa mais importante pelo clube tricolor: a cobrança de falta do meia Gerrard, do Liverpool, na final do Mundial de Clubes da Fifa de 2005, no Japão. O São Paulo se consagrou campeão do mundo vencendo o time inglês por 1 a 0, com gol de Mineiro, e graças às defesas de Ceni.

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A festa só não foi maior porque o Morumbi não recebeu grande público na noite deste sábado. Mas o torcedores que foram ao estádio receberam bandeiras com a foto do ídolo e a frase #m1to25, que também apareceu na camisa dos jogadores. "É uma pena só não estar em campo, mas é uma data especial", disse o goleiro, que se recupera de um edema na coxa direita.

Nesta segunda-feira, Rogério Ceni comemora 25 anos dos seus primeiros passos no São Paulo, ainda nas categorias de base. A estreia pelo profissional foi em 1993, quando ele tinha 20 anos. "Não me lembro do primeiro dia, faz muito tempo, mas o São Paulo mudou minha vida, me deu todo o aprendizado. O São Paulo é tudo para mim, como meus filhos, minha família. É parte inesquecível na minha vida". O goleiro tem contrato com o São Paulo até dezembro deste ano, quando deve se aposentar.

A Exposição Ângelo Venosa, que trouxe ao Recife 35 esculturas do escultor paulistano, chega ao fim neste domingo (30). Nestes últimos dias a visitação pode ser feita na quinta e sexta, das 12h às 18h, e sábado e domingo das 13h às 17h no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães - MAMAM.

Ângelo Venosa surgiu no cenário artístico nacional na década de 1980 e logo tornou-se um expoente de sua geração. Sua trajetória perpassa por um intenso circuito nacional e internacional tendo exposto sua arte em lugares como a Bienal de Veneza, Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul e também na Pinacoteca de São Paulo e praia de Copacabana.

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A mostra esteve em cartaz no Recife por dois meses. A capital pernambucana marca o encerramento do roteiro itinerante do Circuito de Exposições Petrobras, que já levou o projeto para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Serviço

Encerramento da exposição Ângelo Venosa

Quinta (27) e Sexta (28)| 12h às 18h

Sábado (29) e Domingo (30)| 13h às 17h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista)

Gratuito

(81) 3355 6870

Em 2013, a exposição 'Milagre da Terra, dos Peixes e do Fogo', do artista pernambucano, Francisco Brennand, brindou os visitantes do Sesc Interlagos, em São Paulo, com várias peças de seu acervo - numa das maiores exposições já realizadas fora de seu ateliê-oficina. Agora, o Sesc adquire, em definitivo, duas obras expostas na ocasião - Pássaro Rocca e, a série, Bules.

A primeira se trata de um tronco sinuoso de vértebras encimado por uma cabeç de abutre e pode ser encontrada no lado externo da entrada da sede social da unidade Interlagos. Já a série Bules encontra-se no interior do prédio. Ambas ficam expostas permanentemente para todos os visitantes do Sesc, localizado na Zona Sul de capital paulista. Outras obras de Brennand já fazem parte do acervo permanente nas unidades Pinheiros e Sorocaba. 

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Reconhecimento

Recentemente, o Instituto Ricardo Brennand, localizado no bairro da Várzea, no Recife, foi escolhido como um dos melhores museus do mundo, em votação popular feita pelo site de viagem Trip Advisor. O museu ficou em 17º lugar no ranking ficando, inclusive, acima do Louvre, um dos mais conhecidos do mundo.  

 

Mais de 100 escultores pernambucanos, de diferentes municípios de Estado, foram entrevistados pelo Território das Mãos. O projeto, com incentivo do Funcultura, mapeou através de entrevistas, revisão bibliográfica e registro fotográfico a produção escultórica atual de Pernambuco. A pesquisa se transformou em 2 mil mapas impressos em formato de folder, que serão distribuídos gratuitamente em escolas e pontos de cultura dos municípios pesquisados, incentivando a aproximação e disseminação da cultura local.

Ao longo de dez meses, o Território das Mãos percorreu as quatro macrorregiões do Estado de Pernambuco - região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão – passando pelos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão e Igarassu, Goiana e Tracunhaém, Caruaru, Belo Jardim, Garanhuns, Jupi e Buíque e Petrolina. Nessas 12 cidades, escultores como Mestre Nuca, Maria Amélia, José Bezerra, Severino Vitalino, Manuel Eudócio, Joel Galdino, Mestre Nado e Maria de Ana das Carrancas foram entrevistados

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Os exemplares do projeto já estão disponíveis no Centro de Artesanato de Pernambuco e no Mama. Na próxima semana, os mapas poderão ser encontrados no Paço do Frevo, Cais do sertão e centro cultural correios, MEPE, Secretaria de Turismo de Olinda. Uma série de fotos e textos sobre o processo do mapeamento podem ser conferidos no blog do Território das Mãos, e os vídeos com as entrevistas no canal do Youtube do projeto.

O Paço Alfândega recebe mais uma vez, a tradicional feira de antiguidades Precioso Mascate. Diferente das outras edições, no mês de novembro, a feira acontece no segundo domingo (10), reunindo colecionadores e amantes da arte na Praça Central do Centro de Compras, localizada no shopping Paço Alfândega.  

A feira vai expor mais de 500 peças entre elas vasos, porcelanas, lustres, arte sacra, esculturas, pratarias e outros artigos de valor histórico e artístico de séculos passados, principalmente do século XIX, provenientes de diversos lugares do mundo.

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O acesso é gratuito e funciona das 12h às 21h. As pessoas que forem ao evento vão poder conferir peças de 34 renomados expositores do Recife, Natal (RN) e João Pessoa (PB), entre eles: Thereza Brennand, Marilene Moreira, Liliana Figueiredo, Rose Spinelli, Fernando Vila Chan, Carlos Benevides, Fernando Cascão, Rosana Lemos e Evelin Carvalho, Vera Costa e Rosa Spinelli.

Serviço

Precioso Mascate

Domingo (10) | 12h às 21h

Praça Central do Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

12h às 21h

Gratuito

A ArtePlural Galeria recebe, nesta terça (20), as exposições simultâneas dos artistas Gabriel Cavalcanti de Petribú e Edson Menezes. Ambos com base nas escolas italianas de Florença, os pernambucanos exibem esculturas e pinturas passando pela litografia e a arte figurativa, até o dia 30 de setembro. No térreo, o público pode conferir as pinturas e esculturas de Gabriel Cavalcanti de Petribú, em sua primeira mostra individual em Pernambuco. Já no 1º andar, Edson Menezes revela suas pinturas e desenhos, tendo como tema central imagens de homens e mulheres.

Com a mostra inédita Florença/Recife: pintura pura, Gabriel Cavalcanti residiu durante cinco anos em Florença e, mesmo estudando o desenho no estilo da linha, acabou enveredando para o mundo abstrato. “Mostrei dois quadros relacionados ao abstracionismo, que realizei em 2012, para o curador, Raul Córdula, e ele propôs desenvolver obras nesta linha de trabalho. A partir disso, entrei de cabeça no abstracionismo. Com caráter de transparência, iniciei a evolução dos meus trabalhos com texturas diferentes que dão vibrações de luz, profundidade e sensações”, contou o artista.

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Explorando técnicas variadas como óleo sobre tela, litografia, acrílico, carvão e até mesmo giz de cera, Gabriel chegou a usar até areia na preparação das tintas para dar mais cor, ficar mais pesada. Além das pinturas, Cavalcanti também apresenta esculturas esculpidas em mármore carrara e pedras calcárias, com contrates e texturas diferentes.

Sob a curadoria do marchand Laurindo Pontes, a exposição de Edson Menezes tem como mote a espera. Intitulada Entre 20 e 30 estudos sobre a espera, a mostra explora o universo das pinturas a óleo e dos desenhos de técnicas mistas com grafite, carvão e mistura com óleo. Inéditas, as obras recebem a influência da arte clássica, mas brinca também com o contemporâneo, como o próprio artista define, “é contemporanizar um olhar clássico”.

Serviço

Exposições Florença/Recife: pintura pura, de Gabriel Cavalcanti e Entre 20 e 30 estudos sobre a espera, de Edson Menezes

De 21 de agosto a 30 de setembro 

De terça a sexta l 13h às 19h

Sábados e domingos l 16h às 20h

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife)

(81) 3424 4431

Gratuito

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Em comemoração aos seus oito anos de inauguração, a Arte Plural Galeria (APG) recebe a exposição Paraísos do artista plástico José Barbosa nesta sexta (10) – que segue até o dia 30 de junho. A mostra exibe uma retrospectiva dos seus 45 anos de carreira, reunindo pinturas, esculturas, entalhes e objetos. Entre as temáticas das obras de José, a cidade de Olinda – onde nasceu e foi criado – aparece muito forte, com suas paisagens, manifestações culturais, religiosidade e sensualidade. 

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“Eu nasci ao lado do Homem da Meia-Noite. Não tinha como ser diferente”, ressaltou José Barbosa retratando a sua inspiração em Olinda nas 30 obras que compõem a exposição. A mostra, que tem como curador Raul Córdula, reúne pinturas, trabalhadas com acrílico sobre tela, esculturas, desenvolvidas com madeiras brasileiras, e a montagem de pequenas caixas com formas variadas.

Além disso, é possível visualizar a presença das flores, pássaros, personagens do Carnaval de Olinda e a figura da mulher – personagem bastante presente nos quadros de José. “Eu gosto de mostrar a beleza, principalmente, das mulheres”, complementou o artista.  

José Barbosa, que é filho de marceneiro e restaurador, iniciou seu trabalho aos 12 anos entalhando móveis populares feitos pelo seu pai. Além da vivência em Olinda, entre 1970 e 1977, o artista residiu na Europa onde fez várias exposições, como Manheim Gallery e Evaston Gallery, em Londres; Anne Friebe Gellerie, Colônia; Biblioteca Nacional de Paris; Galerie Debret da Embaixada Brasileira em Paris; Musée d’Art Moderne de Paris; Gelerie LÓeil de Boeuf, Paris. 

Já no Brasil, nos anos 60, José Barbosa morou no Rio de Janeiro e participou de várias versões do salão nacional de Artes Plásticas e expôs na Petite Galerie e na Galeria Irlandini. Após retornar da Europa, aportou na Galeria Sérgio Milliet, da Funarte; na Galeria Tina Zappoli, de Porto Alegre; na Galeria Jacques Ardies, de São Paulo, entre outras.

Serviço

Exposição Paraísos– José Barbosa

De 10 de maio a 30 de junho

De terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife)

Gratuito

(081) 3424 4431

O Caixa Cultural inaugura sua primeira mostra de artes plásticas de 2013 com a exposição Vlavianos – espaço, arte, aço, do escultor grego radicado no Brasil Nicolas Vlavianos. Além das esculturas em aço e metal, a mostra traz desenhos, estudos, esboços e catálogos antigos do artista. A exposição tem início no dia 13 de março e segue até o dia 5 de maio de 2013. A curadoria do evento é assinada por Sergio Pizoli.

Iniciada na Grécia e ampliada para Paris, EUA e Brasil, mais especificamente São Paulo, o acervo da exposição foi construído ao longo da carreira do artista. Em São Paulo, Vlavianos ganhou projeção ao realizar dezenas de exposições individuais e coletivas, além de assinar conhecidas obras para espaços públicos, como Árvores (1976), localizada na Fundação Armando Álvares Penteado, Nuvem sobre a Cidade (1978), na praça da Sé e Progresso (1993), no Largo do Arouche.

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Vlavianos – espaço, arte, representa a reunião dos elementos definidores do estilo do artista. Também merece destaque o valor ambiental do trabalho, que retira do planeta peças como rebites, parafusos e latão e através de recortes, dobras e soldas agregam outro conceito de beleza. No dia 11, às 19h, o artista participa de um bate-papo no local, com estudantes de museologia, artes plásticas, artes visuais e o público interessado no seu processo criativo e na técnica de uso de materiais pesados para esculpir.

Serviço

Espaço, arte, aço

13 de março a 5 de maio de 2013 | Terça a domingo, das 12 às 20h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

Gratuita

(81) 3425 1906

Cantor, compositor e pianista, o músico Zé Manoel realiza concerto neste domingo (3) no jardim das esculturas do Instituto Ricardo Brennand, localizado no Bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. O petrolinense, que fez a abertura da sexta edição do Porto Musical este ano, compõe e canta músicas tipicamente brasileiras com influências do jazz, do samba, do chorinho e da valsa brasileira. A apresentação aconetece às 15h30.

Zé Manoel, que iniciou seus trabalhos musicais em 2004 em festivais de música, lançou, em 2012, no Teatro de Santal Isabel, seu primeiro disco e, desde então, vem sendo premiado e elogiado pela crítica musical brasileira. Além disso, o seriado Louco Por Elas, da TV Globo, recentemente tocou um trecho da sua canção Valsa da Ilusão no episódio em que o personagem Bento entra no quarto de Theodora, vivida pela atriz Laura Barreto, pela janela para pedi-la em namoro. 

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Serviço

Show Zé Manoel 

Domingo (03), às 15h30

Instituto Ricardo Brennad (Alameda Antônio Brennand, Várzea)

R$ 15 | R$ 5 (meia)

(81) 2121 0352

A Casa das Artes Visuais (CAV)  terá uma exposição, na próxima sexta-feira (11), com pinturas, desenhos, esculturas e vídeos produzidos pelas crianças da Turma Vermelha, que estão passando as férias com arte-educadores.

Os produtos artísticos que serão exibidos são frutos das produções que os pequenos desenvolvem durante, esta semana, tais como oficinas de desenho, pintura, escultura, body art, stop motion e colagem. O evento terá início às 17h, com entrada gratuita, e as visitas poderão ser feitas até o dia 13, deste mês.

A CAV fica no endereço da Avenida Esperança, 1143, no bairro Manaíra, na cidade de João Pessoa. Quem quiser outras informações sobre a exposição pode entrar em contato com o e-mail cav@casadasartesvisuais.com.br ou pelo telefone (83) 3031-0885.



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