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O preço da cesta básica subiu em nove das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro, em relação ao mês anterior. As altas mais expressivas foram verificadas em Recife (4,49%), Manaus (3,61%) e Fortaleza (2,54%), enquanto Florianópolis (-9,04%), Brasília (-3,66%) e Vitória (-2,29%) foram destaque de baixa no mês.

São Paulo voltou a apresentar o maior valor para a cesta básica depois de três meses sem ocupar o topo do ranking, atingindo R$ 311,55. Depois da capital paulista, Porto Alegre apresentou o segundo maior valor (R$ 305,72), seguido de Manaus (R$ 298,22). As cestas com os menores preços médios foram encontradas em Aracaju (R$ 206,03), Salvador (R$ 223,00) e João Pessoa (R$ 232,97).

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No acumulado dos dez primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2011, o preço da cesta básica apresenta variação positiva em todas as capitais analisadas, sendo as maiores altas verificadas em Fortaleza (18,54%), Manaus (16,59%), Natal (16,40%) e Recife (15,88%). Já as menores variações foram registradas, na mesma base de comparação, em Goiânia (1,79%), Vitória (6,70%) e Salvador (6,79%).

Em 12 meses, as maiores altas acumuladas foram registradas em Fortaleza (28,40%), Natal (23,25%) e Recife (21,39%). Por outro lado, as menores variações foram observadas em Goiânia (7,56%), Florianópolis (8,36%) e Salvador (8,72%).

O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.

Os itens de Alimentação foram os maiores responsáveis pela desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro, para a taxa de 0,48%. O destaque foi a carne bovina, que, ao passar de 2,93% para 1,06% no período, ajudou a inflação do grupo a desacelerar a alta de 1,04% na terceira quadrissemana para 0,67% na seguinte.

Entre os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S no último período do mês, quatro estão dentro da classe Alimentação. O tomate seguiu com preço em queda, desta vez com variação negativa de 16,40%, ante uma variação negativa de 19,14% na leitura anterior, do dia 22 de outubro. A cenoura, por sua vez, passou de uma variação negativa de 19,00% na terceira quadrissemana para -18,96% na quarta. Também foram citados pela FGV o pimentão (de -20,51% para -14,61%) e a banana-prata (de -2,01% para -2,56%). Completa a lista dos itens de maior influência de baixa a tarifa de eletricidade residencial, que passou de variação -0,15% para taxa de -0,52% no período.

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No caso dos Transportes, a única classe de despesa que apresentou aceleração de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro, de 0,24% para 0,43%, o destaque foi o item gasolina, cuja taxa passou de 0,71% para 1,42% no período. O combustível aparece no topo dos itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S na última leitura de outubro, seguido por refeições em bares e restaurantes (de 0,70% para 0,55%), aluguel residencial (de 0,66% para 0,65%), arroz (de 9,42% para 8,77%) e tarifa de telefone móvel (de 1,68% para 1,46%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,48% na quadrissemana que fecha o mês de outubro, informou na manhã desta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de 20 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (entre 0,44% e 0,53%) e abaixo da mediana encontrada, de 0,50%.

Em setembro, a taxa do IPC-S foi de 0,54% e, na terceira quadrissemana de outubro (dia 22), ficou em 0,57%. Com o resultado de outubro, o indicador acumula alta de 4,58% no ano e de 5,97% nos últimos 12 meses.

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Seis das oito classes de despesas apresentaram desaceleração de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro: Alimentação (1,04% para 0,67%), Comunicação (0,65% para 0,45%), Vestuário (0,94% para 0,78%), Habitação (0,40% para 0,36%), Despesas Diversas (0,43% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (0,27% para 0,24%).

O grupo Transportes foi o único a apresentar aceleração na taxa de inflação no período, ao passar de alta de 0,24% para avanço de 0,43%. Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação apurada na última leitura, de 0,48%.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China, medido pelo HSBC, subiu para 49,5 em outubro - seu maior nível em oito meses - em comparação com a leitura final de 47,9 em setembro.

Embora a leitura permaneça em território de contração, a expansão é o mais recente sinal de recuperação na segunda maior economia mundial e deve aumentar ainda mais a confiança nas perspectivas econômicas para o resto do ano.

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Uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade industrial do setor privado, enquanto qualquer número acima de 50 representa crescimento.

A leitura final de outubro foi superior à leitura preliminar de 49,1 anunciada em 24 de outubro. Os dados preliminares são baseados em 85% a 90% das respostas à pesquisa do HSBC.

"O PMI de outubro subiu para um recorde de oito meses. A atividade industrial da China é impulsionada principalmente pelo aumento de novas encomendas, graças à filtragem através das medidas de flexibilização anteriores, enquanto as perspectivas das exportações permanecem desafiadoras", disse Qu Hongbin, economista-chefe do HSBC para a China, em comunicado.

"Nós esperamos uma continuação da política de flexibilização para impulsionar ainda mais a demanda doméstica e contrabalançar a fraqueza externa, levando a uma recuperação gradual do crescimento nos próximos trimestres", completou o analista.

O PMI HSBC é baseado em dados compilados a partir de respostas a questionários mensais enviados a executivos de mais de 420 empresas de manufatura. As informações são da Dow Jones.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 0,5% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador saiu de 120,9 para 121,5 pontos no período. "Após aumento expressivo em setembro, o índice acomoda em patamar ainda inferior à média histórica (125,3), mas mantém a tendência de recuperação iniciada em setembro", informou a FGV, em nota oficial.

O índice de outubro registrou movimentos contrários entre os itens que o compõem - o Índice da Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Expectativas (IE-S). O primeiro recuou 3,3% ante avanço de 0,2% em setembro; enquanto o segundo cresceu 3,3% ante alta de 5,3% no mês anterior.

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O ISA-S atingiu 100,5 pontos, retornando à trajetória declinante característica de 2012. Já o IE-S superou a média histórica de 139,4 pontos ao alcançar 142,4 pontos, o que reforça a interpretação de que o setor acelerará o ritmo de atividade nos próximos meses, segundo a FGV.

A avaliação da fundação é que a sondagem demonstra "uma evolução favorável das expectativas e uma percepção sobre o momento atual declinante, sinalizando moderação do ritmo de atividade no início do quarto trimestre e aceleração nos meses seguintes."

As commodities foram as principais responsáveis pela queda de 1,24% na taxa das matérias primas brutas, dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A soja em grão registrou recuo de 6,50% neste mês após marcar alta de 4,70% em setembro, enquanto o milho em grão passou de avanço de 0,11% para recuo de 3,87% no período. O minério de ferro ampliou a queda de preços, para -5,91% em outubro ante um recuo de 3,91% na leitura anterior.

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Ainda dentro do estágio inicial de produção, café em grão (de -3,65% para 1,14%), mandioca (de 10,07% para 16,94%) e laranja (de 5,41% para 14,67%) apresentaram aceleração de preços em outubro ante setembro, mas sem força suficiente para compensar os recuos da soja, do milho e do minério de ferro. Os preços dos bens finais e intermediários apresentaram desaceleração em outubro, permanecendo, ainda, em terreno positivo.

A inflação dos bens finais (de 0,99% para 0,07%) foi influenciado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 3,34% em setembro para 0,74% no mês seguinte. Ao excluir os subgrupos alimentos in natura e combustíveis (Bens Finais ex), a FGV registrou variação de 0,35%, ante 1,17% em setembro.

Entre os bens intermediários, cuja taxa desacelerou de 0,90% em setembro para 0,41% em outubro, o destaque ficou para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,04% para 0,20% no período. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,37% em outubro, ante 0,91%, em setembro.

Os preços dos produtos agropecuários no atacado apresentaram recuo de 0,57% em outubro, depois de registrar alta de 2,77% em setembro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os preços dos produtos industriais também caíram, embora com menos força, ao passar de uma alta de 0,65% no mês passado para uma queda de 0,05% neste mês.

Os preços dos bens intermediários, por sua vez, desaceleraram a alta em outubro, para 0,41%, ante 0,90% em setembro, segundo a FGV. Os preços dos bens finais mostraram variação de +0,07%, ante +0,99%, na mesma base de comparação. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa negativa de 1,24% em outubro, ante alta de 1,95% no mês passado.

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve queda de 0,20% em outubro, após alta de 1,25% na leitura anterior. No ano até outubro, o IPA acumula alta de 8,06%; e em 12 meses, de 8,09%.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,02% em outubro, depois de apresentar avanço de 0,97% em setembro, divulgou na manhã desta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que iam de -0,07% a +0,23%, e abaixo da mediana encontrada a partir deste intervalo, de +0,11%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de outubro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve queda de 0,20% no mês, após subir 1,25% em setembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação positiva de 0,58% no fechamento deste mês, depois de registrar elevação de 0,49% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,24% em outubro, ante alta de 0,21% em setembro.

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Nos dez primeiros meses do ano, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula alta de 7,12%. Em 12 meses, de 7,52%.

O consumidor ficou ligeiramente mais pessimista neste mês. É o que revelou na manhã desta quinta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que teve queda de 0,3% em outubro ante o mês anterior, após subir 1,4% em setembro contra agosto, na série com ajuste sazonal.

O indicador, calculado em escala de 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 121,7 pontos em outubro, contra 122,1 pontos em setembro. Em seu comunicado, o Ibre/FGV informou que "a relativa estabilidade da confiança este mês decorreu da continuidade da percepção de melhora na situação atual e da diminuição do otimismo com a possibilidade de novos ganhos nos meses seguintes".

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O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 1,0% este mês após mostrar avanço de 2,2% em setembro, com ajuste sazonal. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,0% em outubro após apresentar alta de 1,8% em setembro, também com ajuste. O ICC subiu 2,1% em outubro na comparação com igual mês de 2011, sem ajuste sazonal. No mês passado, na mesma comparação, o indicador avançou 1,8% ante setembro de 2011.

O levantamento abrange amostra de cerca de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 22 de outubro.

Embora o endividamento das famílias brasileiras tenha aumentado no mês de outubro, elas estão encarando algumas linhas de financiamento como investimento, o que levou o porcentual das que se consideram muito endividadas para o menor patamar já verificado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O total de famílias endividadas subiu de 58,9% em setembro para 59,2% em outubro. No mesmo período, a fatia que se declarou muito endividada caiu de 12,0% para 11,7%. A série histórica da pesquisa teve início em janeiro de 2010.

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"Os consumidores voltaram a se endividar, voltaram a comprar bens duráveis, fazer financiamento de casa e de carro. Mas eles não se consideram muito endividados por isso", afirmou Marianne Hanson, economista da CNC.

Marianne lembrou que o perfil da dívida do brasileiro está mudando. As famílias estão se comprometendo mais com financiamentos de longo prazo, para aquisição de imóveis e automóveis, aquisição considerada por elas como investimento e não apenas dívidas.

Cartão de crédito

Em outubro, o cartão de crédito continua liderando o ranking dos principais tipos de dívida, citado por 74,2% dos entrevistados. Mas os financiamentos de carro e de casa ganharam espaço no último ano. Neste mês, o financiamento de automóvel foi citado por 13,6% dos entrevistados, contra uma fatia de 9,5% registrada no mesmo mês do ano passado. Já o financiamento de imóvel foi mencionado por 5,7% das famílias, ante um montante de 3,3% em outubro de 2011.

"O aumento no endividamento com carros foi provocado pelos incentivos do governo, como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e taxa de juros. No financiamento imobiliário também há toda uma política de incentivos, como o programa Minha Casa Minha Vida. Há um crescimento grande no mercado imobiliário, acompanhado pela queda nos juros e aumento no poder de compra das famílias", justificou Marianne.

O mercado de carros novos ainda não reagiu neste mês. Depois de cair 31,4% em setembro na comparação com agosto, as vendas seguem negativas na primeira quinzena de outubro. Em relação a igual período do mês passado, a queda é de 10,2%, com 141,7 mil unidades vendidas, incluindo caminhões e ônibus.

Só o segmento de automóveis e comerciais leves, beneficiado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vendeu 135,7 mil unidades, 10,8% menos do que na primeira quinzena de setembro.

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Já na comparação com a primeira metade de outubro de 2011, as vendas totais deste mês estão 11,9% maiores. No acumulado do ano foram vendidos até segunda-feira (15) 2,93 milhões de veículos, 4,3% a mais se comparado ao mesmo período de 2011.

Isolando-se o segmento de automóveis e comerciais leves, a alta acumulada é ainda maior, de 5,8%. Caminhões e ônibus seguem com dificuldade de vendas.

Mesmo com os números anuais mais positivos no segmento que representa 95% das vendas nacionais de veículos, algumas montadoras, como a Volkswagen, começam a cancelar trabalho extra nos finais de semana, segundo a Comissão de Fábrica. O corte do IPI, em vigor desde 22 de maio, teve impacto médio de 5% a 10% nos preços dos automóveis e está previsto para terminar no dia 31, o que pode levar a uma corrida de última hora às revendas.

Para o diretor da RC Consultores, Fabio Silveira, a queda registrada em setembro e na primeira metade de outubro era esperada em razão da corrida às compras em agosto, quando previa-se o fim do benefício, depois prorrogado. Naquele mês, as montadoras registraram venda recorde de 420 mil veículos, volume que despencou para 288,1 mil em outubro.

"É claro que o mercado não continuaria absorvendo mais de 400 mil veículos ao mês", diz Silveira, que prefere trabalhar com comparativos anuais e não de curto prazo.

O diretor da RC reconhece, contudo, que a possível volta do IPI integral a partir de novembro "poderá tirar um pilar importante da estimativa de retomada mais consistente da economia em 2013". Para ele, o fim do subsídio só faria sentido se o mercado estivesse aquecido - o que não é o caso atual, em razão das oscilações dos últimos três meses.

Mais dias úteis

O consultor da Carcon Automotive, Julian Semple, vê grandes chances de reversão da queda das vendas até o fim do mês. Ele lembra que outubro tem 22 dias úteis, três a mais que setembro. Com isso, calcula ele, mesmo que a média diária de vendas se mantenha mais baixa que no mês passado, o resultado deste mês deve ser melhor que o do anterior.

Levando-se em conta a média da primeira quinzena, de 14.175 licenciamentos ao dia, o mês fecharia com cerca de 312 mil unidades. Tradicionalmente, porém, o mercado de automóveis zero-quilômetro é mais intenso na última semana de cada mês. Além disso, as montadoras em breve devem iniciar campanhas publicitárias anunciando os últimos dias de IPI reduzido, como fizeram em agosto. Outro tradicional estímulo ao mercado será o Salão do Automóvel, de 24 a 4 de novembro, em São Paulo.

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) trabalha com projeção de crescimento de 4% em relação aos 3,633 milhões de veículos vendidos em 2011. Para a RC Consultores, o aumento deve ficar em torno de 3%, para 3,74 milhões de unidades, desde que o IPI continue reduzido pelo menos até o fim do ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,77% na segunda quadrissemana de outubro. O número representa uma aceleração em relação à primeira prévia do mês, quando apresentou 0,68%. Na comparação com a segunda parcial de setembro, a inflação mostrou forte aceleração, já que o índice naquele levantamento foi de 0,35%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou no teto das estimativas de 20 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, cujas previsões oscilavam entre 0,69% e 0,77%, com mediana projetada de 0,74%.

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O grupo Habitação apresentou aceleração. Subiu de 0,25% no primeiro levantamento de outubro para 0,41% nesta segunda pesquisa. O grupo Alimentação também seguiu em aceleração. O subíndice passou de 2,05% na primeira pesquisa deste mês para 2,12% na segunda quadrissemana de outubro - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

Transportes teve aceleração. De uma inflação de 0,25% na primeira quadrissemana de outubro, avançou para 0,32% nesta segunda parcial. Despesas Pessoais seguiu a mesma trajetória. De uma inflação de 0,31% na primeira prévia deste mês, saltou para 0,45% nesta prévia.

Já o subíndice Saúde teve desaceleração. De uma inflação de 0,37% na primeira pesquisa de outubro, recuou para 0,32% neste segundo levantamento. Ao contrário, o segmento Vestuário passou de 0,45% na primeira quadrissemana deste mês para 0,47% na segunda prévia.

Por fim, o segmento Educação ficou praticamente estável. De uma inflação de 0,04% no primeiro levantamento de outubro, passou para 0,05% nesta segunda parcial mensal - foi novamente o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na 2ª quadrissemana de outubro:

Habitação: 0,41%

Alimentação: 2,12%

Transportes: 0,32%

Despesas Pessoais: 0,45%

Saúde: 0,32%

Vestuário: 0,47%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,77%

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) elevou sua previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no fechamento de outubro, de 0,60% para 0,69%, diante do salto do indicador entre o fechamento de setembro e a primeira quadrissemana deste mês (de 0,55% para 0,68%). "Alimentação está subindo além das expectativas e dentro do grupo não tem nada mais ajudando a segurar a inflação, por isso houve uma mudança na perspectiva para o mês", justificou, há pouco, o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, acrescentando que, "em menor grau", também o grupo Despesas Pessoais colaborou para a revisão da previsão.

O grupo Alimentação acelerou a alta de 1,74% para 2,05%, surpreendendo o coordenador, que esperava 1,78%. "Esses preços ainda têm muito a ver com a alta das commodities", comentou Costa Lima, que agora espera que o grupo encerre o mês em 1,89%, ante 1,51% na semana passada.

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Quanto a Despesas Pessoais, a surpresa ficou com o desempenho de pacotes de viagens (0,06%), que voltaram a subir. "Esperávamos variação ainda negativa", disse. O grupo acelerou de 0,14% para 0,31% e deve fechar o mês em 0,63%, ante expectativa da Fipe de 0,36% na semana passada.

Por enquanto, o coordenador ainda não alterou sua estimativa de 4,80% para o IPC em 2012, mas já admite que dificilmente o indicador ficará nesta marca ao final do ano. "A previsão está bem a perigo", admitiu, destacando que em 12 meses o IPC já tem alta de 4,41%. Considerando que em outubro de 2011 o IPC ficara em 0,39%, a projeção da Fipe de 0,69% para a inflação este mês, se confirmada, colocaria a inflação em 2012 em 4,71%, ou seja, "já comeria praticamente toda a margem de folga". "Se o governo não prorrogar o IPI reduzido, em novembro certamente estaremos acima de 4,80%", observou.

A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro teve alta de 0,31%, ante uma variação de 0,59% no mesmo período de apuração do mês anterior. A taxa anunciada nesta quarta-feira ficou dentro do intervalo previsto nas estimativas do mercado financeiro apuradas pelo AE Projeções (0,15% a 1,09%) e abaixo da mediana projetada, de 0,49%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,29%, na primeira prévia de outubro. No mesmo período do mês de setembro, a taxa foi de 0,75%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais avançou de 0,57% para 0,81%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,85% para 3,13%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 0,53% para 0,72%. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,40% para 0,75%.

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O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,79%. No mês anterior, a taxa foi de 1,23%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: soja (em grão) (3,48% para -3,28%), milho (em grão) (1,62% para -3,71%) e aves (5,58% para 1,03%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: café (em grão) (-4,63% para 2,03%), mandioca (aipim) (0,73% para 11,70%) e bovinos (1,11% para 2,59%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, na primeira prévia do mês, uma alta de 0,41%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,29%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Vestuário (-0,72% para 0,05%), Comunicação (-0,02% para 0,59%), Alimentação (0,53% para 0,66%), Habitação (0,40% para 0,52%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,13% para 0,19%), Despesas Diversas (0,09% para 0,27%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,38%). Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-1,27% para 0,01%), tarifa de telefone móvel (0,06% para 1,33%), carnes bovinas (0,51% para 2,72%), empregada doméstica mensalista (0,22% para 0,96%), passagem aérea (-4,59% para 3,80%), alimentos para animais domésticos (-0,49% para 1,17%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para 0,78%), respectivamente.

Em sentido contrário à tendência do índice, apresentou recuo em sua taxa de variação o grupo Transportes, cuja taxa passou de 0,43% para 0,11%. Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item automóvel novo (1,35% para 0,31%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de outubro, taxa de 0,21%. No primeiro decêndio de setembro, a taxa foi de 0,16%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,43%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,34%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não apresentou variação no primeiro decêndio de outubro, resultado que já havia ocorrido no primeiro decêndio de setembro.

 

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acumula alta de 7,42% no ano até a primeira prévia de outubro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o IGP-M acumula alta de 7,83%. O IGP-M da primeira prévia de outubro apontou alta de 0,31%, ante elevação de 0,59% da primeira prévia de setembro.

Dentro do IGP-M da primeira prévia de outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) agrícola registrou recuo de 0,21%, enquanto o IPA de produtos industriais avançou 0,49%.

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Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 200,862 milhões na Bolsa na segunda-feira (01), primeiro pregão do mês. Naquele dia, o Ibovespa teve alta de 0,67%, aos 59.570,80 pontos e o volume negociado somou R$ 6,0 bilhões.

A cifra é resultado de compras de R$ 2,867 bilhões e vendas de R$ 2,666 bilhões no período. Com o resultado, o saldo de capital externo na Bovespa no ano está negativo em R$ 999,479 milhões.

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A pernambucana Yane Marques está se preparando para disputar o Campeonato Sul-americano de Penatatlo Moderno, entre os dias 2 e 7 de outubro, em Buenos Aires, na Argentina. A competição será a primeira que a pentatleta vai disputar, após a medalha de bronze histórica para a modalidade, conquistada nas Olimpíadas de Londres.

Yane pretende encerrar a carreira nos Jogos Olímpicos do Rio e este campeonato já integra o calendário olímpico de preparação da atleta para o ciclo de 2016. A pernambucana, de 28 anos está na segunda colocação do ranking mundial da União Internacional da modalidade (UIPM).  

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Yane obteve em Londres a pontuação geral de 5.340 pontos. A medalha de ouro ficou com a lituana Laura Asadauskaite (5.408 pontos) e a prata, com a britânica Samantha Murray (5.356). Com o resultado, ela garantiu a 17ª medalha do Brasil nas Olimpíadas, completando a participação nacional.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou a lista dos atletas que representarão o Brasil no Campeonato Mundial de Meio Maratona, que será realizado no dia 6 de outubro, na cidade de Kavarna, na Bulgária.

Sob o comando de Alexandre Minardi, técnico da equipe do Cruzeiro, foi divulgado oito nomes, entre homens e mulheres, para defender o país no Mundial. Giovani dos Santos, José Márcio Leão, Luís Fernando de Almeida Paula e Gilmar Silvestre Lopes são os quatro convocados no masculino.

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Já no feminino, Sueli Pereira da Silva, Sirlene Sousa de Pinho, Roselaine de Souza Silva e Adriana Cristina Cruz foram as convocadas. Destaque para Giovani dos Santos, medalha de bronze nos 10.000 metros nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, e José Márcio Leão, que tem o melhor tempo de 10 km de um brasileiro na temporada.

O técnico da seleção brasileira de futsal Marcos Sorato divulgou a lista de jogadores convocados para disputar o Circuito Sul-americano, que será realizado entre os dias 5, 6 e 7 de outubro, em Brasília. Os brasileiros estarão no grupo junto com Argentina, Uruguai e Chile, esta competição será a última antes da viagem da seleção para a preparação para o Mundial da FIFA.

Os jogos do Circuito Sul-americano serão realizados no ginásio do Centro de Atividades do Sesc, em Ceilândia. Os jogadores brasileiros que atuam fora do Brasil não foram convocados pelo treinador do Brasil. A estreia da seleção brasileira será contra o Uruguai, na sexta-feira, dia 05 de outubro, às 19h.

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Confira a lista de convocados para o Circuito Sul-americano:

Goleiros:

Guitta - ADC Intelli/Orlândia
Tiago - Krona/Joinville/Dalponte
Franklin – Corinthians

Fixos:

Ciço - ADC Intelli/Orlândia
Rodrigo - Carlos Barbosa
Neto - Krona/Joinville/Dalponte

Alas:

Gadeia - Copagril/Faville/Dalponte
Vinicius - ADC Intelli/Orlândia
Cabreúva - Corinthians
Jackson - Corinthians
Falcão - ADC Intelli/Orlândia

Pivôs:

Jé - ADC Intelli/Orlândia
Leandro Simi - Corinthians
Dieguinho - V&M Minas

Os economistas consultados na pesquisa semanal Focus divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira mantiveram a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai cortar os juros dos atuais 7,50% para 7,25% na reunião de outubro deste ano. Segundo a pesquisa, os juros ficam nesse patamar até março de 2013. Sobem para 7,50% em abril e são mantidos nesse porcentual nas reuniões de maio em julho, mesmas previsões do levantamento da semana passada.

As projeções a partir de agosto do próximo ano mudaram. A previsão para a Selic no oitavo mês de 2013 caiu de 7,88% para 7,75%. Para outubro, recuou de 8,13% para 8,00%. Para novembro, no sentido contrário, subiu de 8,25% para 8,50%. Para janeiro de 2014, avançou de 8,25% para 8,50%. A mediana das estimativas para a Selic no Top 5 médio prazo ficou em 7% para dezembro de 2012 e caiu de 8,88% para 8,50% para o fim de 2013.

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