Tópicos | Napolitano

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, convocou nesta quarta-feira Enrico Letta, subsecretário do Partido Democrata, para uma reunião no palácio presidencial, o primeiro passo para que Letta seja nomeado primeiro-ministro.

Napolitano, que foi reeleito no sábado, disse nesta semana que vai agir rápido para nomear alguém que possa conduzir um governo bipartidário, na expectativa de encerrar o impasse político que já dura dois meses e colocar o país no curso das reformas que precisam ser realizadas, dentre elas a da lei eleitoral.

##RECOMENDA##

Se Napolitano pedir a Letta que forme um novo governo, ele vai nomear seu gabinete de ministros e o novo governo deve então conquistar um voto de confiança no Parlamento, antes de iniciar seu mandato. Se o novo governo for confirmado pelo Parlamento, Letta, de 46 anos, se tornará o premiê mais novo da história da Itália. As informações são da Dow Jones. (Priscila Arone - priscila.arone@estadao.com)

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que tomou posse nesta segunda-feira (22) para um novo mandato de sete anos, disse estar disposto a convocar novas eleições em breve para tentar resolver o impasse político no país. Em um discurso emocionado, ele criticou a lentidão na reforma política no país e disse que chegou o momento de fazer "escolhas decisivas".

Napolitano afirmou que aceitou o segundo mandato devido a "circunstâncias excepcionais", mas comentou que isso não é "constitucionalmente ideal". "Isso vai testar seriamente a minha força", comentou o chefe de Estado, de 87 anos, segundo noticiado pelo jornal Corriere della Sera.

##RECOMENDA##

Durante sua fala Napolitano disse que o presidente pode escolher o primeiro-ministro, mas defendeu o papel dos partidos políticos na democracia. Ele também comentou que as propostas apresentadas por um conselho de "homens sábios" criado por ele devem ser colocadas em prática. O grupo sugeriu, entre outras coisas, reduzir o poder do Senado.

Desde fevereiro, quando foram realizadas eleições parlamentares, a Itália vive um impasse político. O Partido Democrático, de Pier Luigi Bersani, venceu a disputa pela Câmara, mas ele não chegou a um acordo com o partido Povo pela Liberdade, de Silvio Berlusconi, que conseguiu o controle do Senado.

O líder do bloco de centro-esquerda da Itália, Pier Luigi Bersani, disse que apresentará ao presidente italiano Giorgio Napolitano na quinta-feira o resultado de suas consultas sobre a formação de uma aliança para governar o país um mês depois de uma eleição inconclusiva. "Eu preciso levar (para o presidente Giorgio Napolitano) um avaliação conclusiva, com base em números e avaliações políticas", afirmou Bersani em um entrevista coletiva em Roma, acrescentando que o presidente decidirá então sobre como proceder.

Bersani, que é líder do Partido Democrático, sofreu um revés nesta quarta-feira quando o Movimento Cinco Estrelas, liderado pelo ex-comediante Beppe Grillo, rejeitou suas propostas. O movimento emergiu com uma posição influente nas negociações de coalizão.

##RECOMENDA##

Bersani venceu por uma margem estreita as eleições, mas ficou sem uma maioria no Senado. O apoio do Movimento Cinco Estrelas, que ficou com quase um quarto dos votos, daria a ele a maioria na Câmara Alta que ele precisa para governar.

Se as negociações de Bersani forem inconclusivas, o presidente poderá pedir para outra pessoa liderar os esforços para formar um governo. O presidente não pode convocar novas eleições nos termos da Constituição, visto que ele está nos últimos meses de seu mandato. Um novo presidente deve ser eleito pelo Parlamento até 15 de maio.

Os atrasos estão impedindo a Itália de avançar com as reformas prometidas para aliviar a pesada carga da dívida e evitar mais punição dos mercados financeiros.

Bersani tinha uma reunião marcada com representantes de sua coalizão de centro-esquerda ainda nesta quarta-feira. Ele descartou a possibilidade de uma aliança com o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, cujo bloco de centro-direita é a segunda maior força no Parlamento. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, disse neste domingo (24) que uma cerimônia da qual participou com o presidente alemão, Joachim Gauck, foi "provavelmente seu último ato público", numa indicação de que não pretende aceitar um novo mandato como parte de uma proposta para a formação de um novo governo nacional.

"Este é um momento em que precisamos ficar unidos", disse Napolitano, que na sexta-feira pediu ao líder do Partido Democrático, Pier Luigi Bersani, para tentar obter uma maioria parlamentar que apoie um novo governo e enfatizou a importância de um acordo formal de coalizão. O mandato de Napolitano, de sete anos, termina em maio.

##RECOMENDA##

Napolitano e Gauck participaram de uma cerimônia em homenagem à união da Europa após evento ocorrido em agosto de 1944, quando tropas nazistas retaliaram ataques de aliados, durante a Segunda Guerra Mundial, e executaram mais de 500 civis italianos. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, iniciou nesta quarta-feira uma série de reuniões com líderes políticos numa tentativa de formar um governo após o resultado inconclusivo das eleições gerais realizadas no mês passado. A votação de fevereiro deixou a coalizão de centro-esquerda sem maioria no Senado e o grupo centrista do primeiro-ministro interino, Mario Monti, sem assentos suficientes para formar uma aliança funcional.

Napolitano se reuniu com líderes da Câmara Baixa e do Senado e tem encontros marcados com partidos menores durante o restante do dia. "É absolutamente necessário dar um governo ao país", afirmou Piero Grasso, presidente do Senado, depois de uma breve reunião como chefe de Estado.

##RECOMENDA##

A reunião mais importante, no entanto, será realizada amanhã, quando Napolitano vai se encontrar com parlamentares do Movimento Cinco Estrelas. O partido de Beppe Grillo obteve um quarto dos votos nacionais e emergiu como uma surpresa das eleições, mas se opõe a uma aliança com qualquer partido tradicional.

Napolitano vai, então, se reunir com a coalizão de centro-direita de Silvio Berlusconi e com uma delegação do Partido Democrático, o vencedor formal das eleições, liderado por Pier Luigi Bersani. Até que um novo governo seja formado, Mario Monti segue atuando como primeiro-ministro interino.

O mandato de Napolitano termina no fim de maio e os parlamentares deverão incluir nas negociações a decisão sobre quem deve ser seu sucessor. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, disse hoje que não planeja convocar uma nova eleição geral numa tentativa de superar o impasse político criado pela votação concluída na última segunda-feira, que terminou sem um vencedor claro no Parlamento.

"Não estou interessado em fazer as pessoas votarem outra vez", disse Napolitano a repórteres após discursar sobre a Europa na Universidade de Berlim. "Não posso dissolver as duas casas do Parlamento e duvido que um novo presidente pensaria (nessa possibilidade)", acrescentou.

##RECOMENDA##

O mandato de Napolitano, de 87 anos, acaba na primavera italiana. Citando sua idade avançada, ele afirmou que não pretende buscar um segundo mandato.

O resultado da eleição parlamentar na Itália deu vitória à coalizão de centro-esquerda na Câmara, mas nenhum grupo da disputa conquistou maioria no Senado. Um novo governo viável exigiria maiorias em ambas as casas, visto que o Senado tem quase tanto peso quanto a Câmara na formulação de políticas.

Em entrevista ao jornal La Repubblica, o líder da aliança de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, descartou a possibilidade de formar uma grande coalizão com o grupo de centro-direita, liderado pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, e disse que tentará convencer outros partidos a apoiar seu programa no Parlamento. Napolitano preferiu não comentar a entrevista, dizendo que ainda não a havia lido. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, afirmou neste domingo que o primeiro-ministro nomeado Mario Monti enfrenta desafios extraordinários em meio à crise da dívida da Europa e precisa de amplo apoio de todas as forças políticas para ajudar o país a retomar a confiança dos investidores nos mercados internacionais.

Pronunciando-se após solicitar oficialmente a Monti que forme um governo de emergência e tire a Itália da crise, Napolitano pediu unidade política e disse que a Itália não poderia ter um "vácuo no poder" que uma eleição antecipada criaria. "Precisamos adotar medidas urgentes, começando com aquelas já acordadas com a União Europeia", afirmou o presidente. "Precisamos restaurar a confiança dos investidores e das instituições europeias."

##RECOMENDA##

Antes de começar a governar, Monti precisa nomear um gabinete e sua nova administração tem de ser aceita por maioria no parlamento. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando